terça-feira, 30 de agosto de 2011

Casal é preso por fazer sexo oral em rua de Rolândia (PR)

30/08/2011 - 17h30
Casal é preso por fazer sexo oral em rua de Rolândia (PR)
DE SÃO PAULO

Um homem de 43 anos e uma mulher de 37 foram presos na noite de segunda-feira (29) em Rolândia (369 km de Curitiba) por praticar sexo oral em rua do bairro Vila Oliveira, vizinho à região central da cidade.

Segundo a Polícia Militar, o caso aconteceu por volta de 22h. Várias pessoas que passavam pelo local viram a cena, e a polícia foi chamada.

De acordo com a polícia, o homem e a mulher foram orientados pelos policiais a parar com a prática, mas a ordem foi ignorada. Ainda segundo a PM, o casal, que apresentava sinais de embriaguez, resistiu à prisão e ofendeu os policiais.

Segundo a PM, o casal foi levado para a delegacia e liberado em seguida. Um termo circunstanciado de ocorrência (usado em crimes de menor relevância) foi feito pelos policiais. A ação foi registrada como ato obsceno e desacato à autoridade.

Teste positivo de HIV paralisa indústria pornô nos EUA

Teste positivo de HIV paralisa indústria pornô nos EUA

O ator pornô norte-americano Derrick Burts, que foi infectado pelo HIV
A indústria pornô de Los Angeles, principal polo de produção dos Estados Unidos, interrompeu suas atividades após um artista que participou de filmes eróticos ter feito um teste de HIV que teria produzido resultado positivo. A pessoa que integrou o elenco de um filme pornô não teve seu sexo ou nome divulgados e ainda será submetida a novos testes, a fim de confirmar o diagnóstico. Mas Diana Duke, a diretora-executiva da organização Free Speech Coalition, que representa a indústria pornô, disse que a ''moratória'' na produção durará até que se saiba se o ator ou atriz está de fato infectado e se teria ou não propagado o vírus.
Caso o diagnóstico venha a ser confirmado, a entidade vai pedir que os parceiros ou parceiras sexuais da pessoa que atuou nos filmes pornôs também sejam testados. A interrupção teria contado com a aprovação dos principais executivos de produtoras pornô e afeta a multibilionária indústria.
Segundo regras acatadas pelos próprios autores de filmes pornô, os atores precisam se submeter a testes mensais de HIV, mas não há qualquer pressão pelo uso de camisinhas.
Caso anterior
Não é a primeira vez que a indústria pornô americana enfrenta uma interrupção. Em 2010, o ator Derrick Burts foi diagnosticado como portador do vírus HIV.
Desde que contraiu o vírus, Burts passou a militar pelo uso de camisinhas por parte de integrantes dos elencos de filmes pornôs, uma bandeira que também passou a ser defendida por outros ex-atores pornô e pela entidade Aids Healthcare Foundation.
A organização pretende angariar assinaturas para pedir um plebiscito sobre o uso obrigatório de camisinhas para atores de filmes pornô. Serão necessárias mais de 41 mil assinaturas para que o pedido possa ir a plebiscito nas eleições de 2012.

Garotos de programa brasileiros são maioria em saunas na Espanha, diz ONG

12/08/2011 - 13h41
Garotos de programa brasileiros são maioria em saunas na Espanha, diz ONG

Jovens brasileiros dominam o mercado de prostituição masculina na Espanha, especialmente nas saunas gays de cidades como Madri, Barcelona e Ibiza, segundo uma pesquisa de uma ONG espanhola divulgada no início deste mês.

De acordo com o relatório do Coletivo de Lésbicas, Gays, Transexuais e Bissexuais de Madri (Cogam), a prostituição masculina triplicou desde 2007, início da crise financeira que atinge o país.

Imagem da deetenção da primeira quadrilha de prostituição masculina na Espanha, em 2010
O documento afirma também que há diferenças nos esquemas de trabalho entre homens e mulheres estrangeiros que exercem a prostituição no país.

Ao contrário da maioria das mulheres, que muitas vezes são vítimas de quadrilhas de tráfico de pessoas e chegam ao país enganadas por falsas promessas de trabalho, em geral, estes homens já têm a intenção de trabalhar no setor e dispensam intermediários. Cerca de 85% deles se definem como heterossexuais.

"Constatamos um aumento significativo de brasileiros dedicando-se à prostituição na Espanha", disse à BBC Brasil um porta-voz da polícia espanhola.

"Mas como exercer a prostituição não é delito, não atuamos. A polícia só intervém quando se trata de uma quadrilha que obrigue as pessoas a se prostituir contra sua vontade. Temos inúmeros exemplos assim com mulheres brasileiras, mas com homens só uma vez, por enquanto", completou.

Em 2010, a polícia da Espanha capturou uma quadrilha que explorava a prostituição masculina e mantinha garotos de programa brasileiros em regime de cárcere privado.
Rotina de trabalho
De acordo com o Cogam, os locais de trabalho dos homens são divididos por nacionalidades - africanos (marroquinos, em sua maioria) e europeus do leste (romenos, russos e búlgaros) oferecem serviços nas ruas e os brasileiros controlam as saunas.

Nestas saunas, os homens que se prostituem pagam por dia para dormir em colchonetes ou mesas de massagens quando há poucos clientes.

"Cerca de 30% deles é menor de 20 anos. Isso nós comprovamos, mas sabemos que a maioria mente sobre idade porque os clientes querem rapazes cada vez mais jovens", disse à BBC Brasil a assistente social da Cruz Vermelha, Maria de Mar García, que investiga o setor e colaborou na elaboração do relatório.
Depressão
O relatório afirma ainda que é grande o número de casos de depressão e tendência ao suicídio entre os homens que trabalham nas saunas gays.

De acordo com especialistas, fatores como a quantidade de horas passadas em espaços sob luz quase inexistente, calor frequente e conflitos pessoais contribuem para uma síndrome que eles chamam de "bomba-relógio".

"(Eles) sentem repugnância pelo contato físico e, para poder evadir-se e manter a libido em condições de trabalho, apelam para o consumo de drogas. Quando o efeito passa, se envergonham e se maltratam emocionalmente. Dizem que suas famílias lhes repudiariam se vissem o que fazem", afirmou à BBC Brasil o psicólogo Jesus Bardo, um dos autores do documento.

Prostitutas de cidade alemã devem pagar imposto diário em caixa automático

30/08/2011 - 08h03
Prostitutas de cidade alemã devem pagar imposto diário em caixa automático
Em Berlim

Modelo de caixa eletrônico no qual as prostitutas de Bonn, na Alemanha, devem pagar a partir desta semana imposto diário noturno para trabalhar
As prostitutas que trabalham nas ruas da cidade alemã de Bonn, no oeste do país, devem pagar a partir desta semana imposto diário noturno para trabalhar.

A tarifa de €6 deve ser paga em um caixa automático das 20h15 até as 6h, semelhante a um parquímetro para automóveis, informa nesta terça-feira o jornal alemão "Bild".

Se a "profissional" não apresentar o recibo emitido pela máquina poderá ter que pagar multa de até € 100.

Com essa medida, a cidade de Bonn pretende arrecadar de prostitutas que trabalham na rua os mesmos impostos já pagos pelas que atuam em bordéis controlados e legalizados, informou um porta-voz municipal.

A iniciativa pioneira na Alemanha é baseada na chamada "lei do imposto sexual" da Prefeitura de Bonn, que entrou em vigor neste ano. Essa norma deve trazer aos cofres municipais receita suplementar de € 300 mil anuais.

Os fiscais municipais se encarregarão de verificar se as prostitutas de rua compraram o ticket no caixa automático antes de começar a oferecer seus serviços e poderão multá-las caso não apresentem recibo.

O único caixa automático para pagamento do imposto por prestação de serviços sexuais fica em Immenburgstrasse, ao lado de um sex shop e de um estacionamento público, e possui seis cabines de madeira que poderão ser ocupadas pelas prostitutas.

Hermafroditismo versus Androginia – o físico e o emocional

Hermafroditismo versus Androginia – o físico e o emocional
Oswaldo Rodrigues Jr.
psicoterapeuta sexual
Instituto Paulista de Sexualidade – www.oswrod.psc.br

Estes são assuntos que povoam a fantasia de muitas pessoas. Curiosidades sobre o que é diferente e pouco conhecido. Então é necessário saber o que são estas formas de ser e como compreender cada uma.
Hermafroditismo é uma condição biológica que implica numa mistura de genitais externos e órgãos sexuais internos.
Desde a época da Grécia Clássica, há 2500 anos, reconhece-se que alguns humanos nascem com alguma mistura entre macho e fêmea (algo que nas escrituras judaico-cristã-muçulmanas não existe, limitando a criação a dois sexos: o macho e a fêmea). O termo hermafrodita tem sido usado baseado na figura mitológica Hermafrodito, que era filho e uma mistura de Hermes (o deus grego do comércio e dos ladroes) e a deusa grega Afrodite (da beleza física e do amor).
Um hermafrodita verdadeiro é extremamente raro, isto é, nascer com todos os órgãos internos e externos de homem e de mulher.
O pseudo-hermafroditismo implica em carga genética de um sexo e genitália inadequada com os genes. O mais comum será alguma condição genital intermediária que tem recebido o nome de intersexualidade.
Existem desde causas genéticas a exposição inadequada a hormônios nas primeiras semanas de desenvolvimento do embrião.
Um exemplo de como isso pode ocorrer pode ser feito com coelhos ou bois quando se deseja que os filhotes nasçam machos, independentemente da carga genética, se injetarmos testosterona nas mães recém emprenhadas, teremos machos nascendo. Dependendo das variações individuais e possíveis condições de produções hormonais, podemos ter variações da expressão física genital dos nascituros.
Algumas doenças associadas a questões genéticas também produzem pseudo-hermafroditas, com genitália ambígua.
Para as pessoas que nascem com esta condição é a tendência em nossa cultura é ter um diagnóstico logo ao nascimento e buscar adequação genital de acordo com as melhores possibilidades para que seja o filho criado conforme o genital possível.
Nossa cultura não sabe administrar estas condições intermediárias sem reduzi-las ao binômio conhecido: macho-fêmea.
Uma pessoa que nasce com os genitais de ambos os sexo nem sempre vai poder escolher a que sexo pertencer. Esta seria uma condição muito difícil de ocorrer. Ou a modificação genital ocorre nos primeiros meses de vida, ou a pessoa é criada dentro de um padrão masculino ou feminino que na média conduzirá a decisão pela forma na qual foi criada.
- Um hermafrodita pode ser fértil?
Esta é uma pergunta e uma fantasia de muitas pessoas. Um hermafrodita não pode ser fértil. Os órgãos reprodutores não se desenvolvem adequadamente, o que impede de produzir gametas (espermatozoides e óvulos). Existiu apenas um descrição não confirmada no começo do século XX, e que parecia mais uma confusão de nomenclatura naquela época.
Uma pessoa verdadeiramente hermafrodita também não fará sexo consigo mesma, se não da mesma maneira que as outras pessoas, pela auto-erotização e masturbação.
- E a androginia?
O termo androginia se refere a uma condição na qual a expressão social e emocional não é definida a partir dos genitais e mistura o ser masculino e o ser feminino.
Claro que as variações intermediárias são muitas entre os extremos, em especial numa sociedade que não apresenta extremos tão definidos quanto já ocorreu na sociedade ocidental, a exemplo de roupas definindo o ser macho e o ser fêmea.
Uma mulher andrógina tem aparência e expressões sociais e emocionais masculinas em algum grau. No homem andrógino as expressões femininas são aparentes.
Estas pessoas são confundidas com homossexuais, mesmo que não sejam.
Androginia diz respeito às expressões sociais e emocionais e o hermafroditismo diz respeito à constituição genital física, independente das expressões emocionais e sociais (papel social).
O papel social estipulado para cada sexo em nossa cultura é definido pela família imediata na qual a pessoa nasce e por extensão pela sociedade na qual se insere. O papel social é o que caracteriza ser masculino ou feminino, então uma pessoa aprende também a ser andrógina. O aprendizado não é estático nem de modo simplista imposto ao individuo. A interação do individuo com o meio, de modo constante e diário é o que definirá o papel social mas masculino ou mais feminino, a assim também em algum grau de androginia.
Então uma pessoa hermafrodita é diferente de uma andrógina, mas pode ser andrógina da mesma forma que qualquer outro em nossa cultura.

Problemas sexuais masculinos vão muito além de disfunção erétil

Por Natasha Romanzoti em 30.08.2011 as 15:00

Segundo uma nova pesquisa, uma grande porcentagem de homens com disfunção erétil (DE) também sofre de outros problemas sexuais que não podem ser tratados com drogas.
No Brasil, 45,1% dos homens têm disfunção erétil (mínima, moderada ou completa), problema de alcançar ou manter uma ereção.
No novo estudo, os pesquisadores analisaram questionários de mais de 12.000 homens com ligeira a moderada disfunção erétil, envolvidos em ensaios clínicos para um medicamento de ereção.
Os resultados mostraram que 65% dos homens com disfunção erétil são também incapazes de ter um orgasmo, e 58% têm problemas com ejaculação.
Homens com DE grave eram mais propensos a ter problemas mais graves de ejaculação e orgasmo. No entanto, tais problemas também ocorreram em homens com disfunção erétil muito suave. Disfunção no orgasmo foi referida por 26% deste grupo, e disfunção da ejaculação por 18%.
O problema mais comum é a ejaculação precoce, mas outros problemas incluem ejaculação retardada, incapacidade de ejacular e ejaculação dolorosa. Disfunção do orgasmo é definida como ausência de orgasmo.
“Enquanto os medicamentos podem ajudar alguns homens a manter uma ereção, nossa pesquisa sugere que há outros problemas sexuais comuns que permanecem em grande parte sem solução”, disse o urologista Dario Paduch.
“Devemos expandir a definição de qualidade de vida quando se trata de desempenho sexual. Nas últimas décadas, temos nos concentrado em rigidez peniana, com ereção como sinônimo de função sexual normal. No entanto, muitos pacientes dizem que os problemas com ejaculação – como força ou volume diminuídos ou diminuição da sensação de orgasmo – são tão críticos quanto”, argumenta.
Problemas de disfunção erétil são bem conhecidos e tratados, porém, os homens provavelmente não relatam os outros problemas sexuais que têm, de modo que a porcentagem real de homens que sofrem com esses outros fatores pode ser maior. Estima-se que, dos homens com mais de 50 anos na população em geral, 30 a 40% experimentem problemas em relação ao orgasmo e ejaculação.
Mesmo que os homens conversem com os médicos sobre esses outros problemas sexuais, há muito pouco que eles podem fazer para ajudá-los.
Existem drogas para DE muito conhecidas, mas nada para as questões ejaculatórias. Condições como orgasmo e ejaculação são fisiologicamente complicadas de tratar. O Viagra, por exemplo, a primeira droga conhecida para DE, foi descoberta por acidente (foi feita originalmente para tratar pressão arterial elevada).
O próximo passo da pesquisa nesse campo é testar se terapia de reposição de testosterona poderia ajudar os homens que têm problemas sexuais além da disfunção erétil.[LiveScience]

Argentina: Hay 80.000 matrimonios no consumados en el país

Hay 80.000 matrimonios no consumados en el país
29/08/11
Conflictos sexuales. Las consultas médicas de los que no pueden tener sexo con penetración aumentaron cerca del 15% en la última década. En algunos casos el problema puede generar hasta demandas judiciales en la pareja.
PorVICTORIA DE MASI
La importancia de un trabajo sobre el vínculo en terapia

El día que se dieron ese beso largo no sabían que el suyo iba a ser un “matrimonio blanco”. Marisa y Julián se pusieron de novios durante el viaje de egresados, en Bariloche. Esa relación, adolescente, inaugural, duró siete años. Como sus creencias religiosas eran fuertes, postergaron el sexo hasta el casamiento. Y cuando menos lo esperaban, tenían la noche de bodas encima: “Tiré el ramo, nos subimos a una limousine y fuimos a un hotel de lujo. Nos habían regalado esa noche antes de que partiéramos de luna de miel. La deseábamos tanto...”, recuerda Marisa, de 36 años. Pero esa noche no hubo sexo y tampoco durante los cinco años que siguieron. Marisa y su marido llegaban al orgasmo masturbándose: no existía la penetración.
Los matrimonios no consumados, en los que no hay penetración vaginal por un tiempo prolongado después del casamiento, se dan más de lo que se piensa en el país. Según una estadística del Centro de Educación, Terapia e Investigación en Sexualidad (CETIS), unas 80 mil parejas argentinas están atravesadas por este problema sexual. El CETIS monitorea el tema desde hace 21 años y ya evaluaron 453 casos.
En el 64% de las historias, fue la mujer la que manifestó que no quería o no podía ser penetrada .
Algunos matrimonios guardan el “secreto” durante mucho tiempo y lo sufren, pero en silencio. Otros, van a consultar recién cuando desean tener hijos y se dan cuenta de que, sin penetración, es imposible. Pero también están los que terminan con la anulación del matrimonio , como sucedió hace poco más de una semana en Rosario luego de que la esposa planteara en la Justicia que su marido era impotente y que así no podrían tener hijos. En el fallo, el juez de Familia Ricardo Dutto aseguró que los estudios indican que la mujer tiene “su himen intacto” y que “goza de plena aptitud sexual, de lo que se infiere que su cónyuge padece impotencia coeundi”. Esto significa que está imposibilitado de realizar el coito aun cuando existen todos los elementos para tener una erección. Según el varón, que negó padecer una disfunción eréctil, “antes y después de casarse se masturbaban mutuamente y sí había sexo oral, pero no penetración”.
El conflicto de base es que “el matrimonio blanco” no sólo bloquea la sexualidad de la pareja sino también el acceso a la maternidad y paternidad. Eso precipita la visita al especialista.
Según Juan Carlos Kusnetzoff, médico sexólogo y director del Programa de Sexología del Hospital de Clínicas, tanto en su consultorio como en el hospital las consultas por este tema crecieron alrededor del 15% en la última década. “Es un tema difícil de tratar. Las parejas vienen con vergüenza, muy incómodos”, señala Kusnetzoff.
¿Cuál es el disparador del acuerdo de no penetración? “Hay causas individuales que en la mujer pueden definirse como vaginismo , que es la contracción involuntaria de los músculos de la vagina, y la dispareunia , que es el dolor en la penetración. En el hombre se manifiesta con la eyaculación precoz y la disfunción eréctil . En ambos pueden presentarse fobias sexuales”, responde León Gindín, sexólogo y titular del CETIS, y autor de un libro sobre el tema junto a Cristina Fridman.
Aunque el “problema” lo tenga uno de los integrantes, ambos validan el síntoma, se acoplan . Por eso el tratamiento, que en el 97% de los casos es efectivo, está apuntado a la dinámica de la pareja.
La ausencia de penetración en los momentos de intimidad de una pareja se vive como un pacto y los convierte en cómplices de una situación cuyo camino es el sufrimiento. Sin embargo, a pesar de que haya un acuerdo de no penetración, estos matrimonios tienen una sexualidad que incluye masturbación, juegos eróticos y caricias, lo que implica el goce. Silvina Valente, médica ginecóloga, sexóloga y miembro de la Sociedad Argentina de Sexualidad Humana (SASH), indica que en algunas parejas en las que no se da una relación sexual completa “es válida la práctica de sexo anal para evitar la penetración vaginal”.
“En un plano inconsciente, la mujer piensa al pene como un taladro que la va a lastimar. En el varón se presenta el temor a la ‘vagina dentada’, que le va a comer su pene. Para llegar a que un individuo experimente ese tipo de fobias sexuales hay que indagar en su educación, en la relación con su padre y su madre, en sus convicciones religiosas, que pueden ser extremas”, suma Elizabeth Rodríguez Floccari, psiquiatra y miembro de la (SASH). E insiste: “ La educación sexual en la escuela es una herramienta fundamental . La información debe ser clara, real y acorde a la edad. Hay mucho desconocimiento del propio cuerpo, sobre todo en las mujeres”.
En una sociedad altamente erotizada, en la que se valora a mujeres y varones de alto rendimiento sexual, hay lugar para preguntarse si los miembros de un matrimonio no consumado tienen relaciones por afuera de la pareja. La respuesta, coincidieron los especialistas, es no. Para Rodríguez Floccari, “es un acuerdo, un secreto compartido, y no es necesario satisfacer el impulso sexual en otros espacios”.