quarta-feira, 31 de agosto de 2011

10 Dicas de Literatura Erótica

10 Dicas de Literatura Erótica

A literatura está repleta de erotismo. Autores discretos, safados, clássicos, contemporâneos… Literatura Erótica é sempre um presente de bom gosto, muito insinuante e atemporal. Pesquisando por aí, checando indicações ou remexendo na memória cheguei a esta pequena lista tentando mesclar autores e títulos consagrados, a nome e obras mais contemporâneas. É claro que é impossível fazer apenas uma lista, com tantas boas obras por aí, mas… Por hora ficam estas 10 dicas, mas os comentários estão abertos para mais indicações.
A Casa dos Budas Ditosos, de João Ubaldo Ribeiro
Reza a lenda que A Casa dos Budas Ditosos, participação mais que representativa da Luxúria, escrita por João Ubaldo Ribeiro para a coleção Plenos Pecados da Editora Objetiva, é a transcrição dos originais relatos de CLB, uma senhora de 68 anos, nascida na Bahia, mas moradora do RJ, que viveu o sexo pelo prazer sem nenhum tabu ou culpa, que lhes foram entregues anonimamente em fitas. Verdade ou marketing? Quem vai saber… O que sabemos é que o livro não chega a ser sensual apesar do discurso erótico, mas através de relatos descritivos das experiências sexuais da personagem (que tem entre eles, menor seduzindo um adulto, incesto, sexo com garotos de programa, o casamento com um bissexual, surubas com religiosos…) nos leva à reflexão sobre temas tabus relacionados à sexualidade. Indico a resenha de Thiago Corrêa.
A Entrega, de Toni Bentley
Relato pessoal da autora, que catalogava suas experiências anais e colecionava as camisinhas usadas, que resultou no livro. Após um casamento fracassado e um bando de relacionamentos monogâmicos e experiências sexuais insatisfatórias, com A. (lembrei da sopa de letrinhas do meu antigo blog Me and My Secret Life) a autora experimenta uma experiência quase transcedental de redescoberta do prazer sexual e uma verdadeira viagem pessoal para dentro e fora de si, desencadeadas à partir dessa relação que mescla masoquismo e submissão, sobretudo o prazer com o sexo anal. Para saber mais sobre o livro, vale ler uma excelente resenha de Leônidas Pellegrini, no Digestivo Cultural, clicando aqui e também o site oficial da autora.
A Filosofia na Alcova, de Marquês de Sade
Difícil escolher apenas um livro na vasta obra do literato Marquês de Sade, um libertino tratado como marginal (e louco) por não adequar-se à moral da época. Se é para indicar um, nada melhor que este. Imagine uma apologia à liberdade individual, levando o conceito a um ponto tão extremo, onde qualquer crime ou pecado pode ser justificável com base no prazer, e desdenhar toda e qualquer restrição social?! A Filosofia na Alcova conta a história da educação sexual da jovem Eugénie de Mistival, tendo como mestres Madame de Saint-Ange e Dolmancé. As tais “lições” eram todos os tipos de práticas sexuais, com demonstrações práticas e orgasmos filosóficos, já que todo o tempo os personagens dialogam não só sobre sexo, mas também sobre assuntos como religião, política e direito. Indico a excelente resenha de Nemo Nox, resenha de onde tirei esta descrição.
A vida sexual de Catherine M. , de Catherine Millet
Homem x Mulher. Sexo x Amor. A gente cresce sendo condicionado a acreditar nas diferenças claras que sexualmente mulheres são diferentes dos homens por um tanto de coisas, mas sobretudo que homens fazem sexo com e sem amor, enquanto mulheres só fazem sexo por amor. Catherine Millet vai na contramão dessa história e mostra que é possível sim mulheres (ela) fazer sexo por sexo e narra de maneira “extremamente honesta” suas experiências sexuais as mais variadas possíveis (homens, mulhers, travesti, surubas…), sem maiores análises ou explicações. Sexo por sexo, porque sexo é ótimo! Indico a resenha de Ana Paula Ganzaroli, basta clicar aqui e saber um pouco mais de suas impressões sobre o livro.
Crash, de J.G. Ballard
Crash é um livro estranho (estranho é o fetiche do outro, lembram?). E isso porque, em uma narrativa em primeira pessoa, o autor relata (neste livro de 1973) explicitando cenas e sensações sinestesicamente com riqueza de detalhes, a existência de fetichistas, quase uma irmandade, de homens e mulheres que tem prazer em acidentes automobilísticos. A ponto de recriar cenas de acidentes, acrescentando o detalhe sexual. Uma verdadeira distorção e interpretação, onde o falo que penetra o corpo, passa a ser o ferro distorcido que dilacera a carne. A explicação é meio simplista porque é difícil explicar este enredo erótico/psicológico que assombra e excita. A obra já teve sua versão cinematográfica, não menos estranha, com direção de David Cronenberg e James Spader como protagonista. Também vale conferir.
História do Olho, de Georges Bataille
Um erotismo visceral. Em uma narrativa cheia de sutilezas e imagens extremamente eróticas e sensuais, o livro que não trata apenas de um olho (olhar?) em questão, mas de vários, mesclando em cada texto um erotismo requintado eventualmente atropelado por palavras mais cruas (“cu”, “merda”, “porra”…). Fetichismo, sadismo, masoquismo, voyeurismo, asfixia, psicopatia… O autor nos apresenta um banquete de perversões e prazeres que incomodam e excitam. Não é à toa que o livro encontra-se sempre no Top 10 da maioria dos amantes de literatura erótica. Quem um exemplo? Basta clicar aqui e ler um trecho completamente perturbador e excitante desta obra. Para saber mais do livro, clique aqui e leia a resenha de Enzo Potel.
História de O, de Pauline Reage
Eis um clássico da literatura sadomasoquista, não conheço uma submissa que não se derreta diante da História de O. Aliás, este livro está para as submissas assim como a Vênus das Peles para os submissos. E isso porque ao longo da história O – uma fotógrafa de moda pariesiense - é Dominada, vendada, humilhada, acorrentada, marcada e ainda por cima é treinada para ser uma verdadeira escrava sexual. Para ser usada no sexo oral, vaginal, anal… Ou o que for do desejo do seu Senhor. O mais interessante da história é que quanto mais O reage contra seus infortúnios, contra a tortura a qual é submetida, quanto mais ela luta contra esta “escravidão”, mais envolvida e excitada ela fica. Descobrindo um prazer inverso, um prazer onde a verdadeira liberdade está em não ter controle sobre si. Indico a resenha de Davi Lara, que explora um pouco mais do lado psicológico do livro.
O Amante de Lady Chatterley, de D. H. Lawrence
Já comentei por aqui que O Amante de Lady Chatterley tem grande influência na minha formação como leitora safadinha porque ainda adolescente, e já apaixonada pela leitura, eu lia o que tinha ao meu alcance e como ele fazia parte do acervo do meu pai… Antes mesmo de saber o conteúdo, creio que o título me chamou atenção. Acho que um ponto a ressaltar é que o livro (e o autor) foi considerado transgressor em sua época, não só por contar a história de uma aristocrata que trai seu marido tendo um caso com o seu guarda-caças (este é o fio condutor da história), mas sobretudo por detalhar as cenas de sexo com riqueza de detalhes e lirismo. Em toda obra de Lawrence as paixões e o sexo são as forças que regem as relações, independente de idade, gênero ou condição social. Saiba mais sobre o livro e a obra do autor no site Cama na Rede, clicando aqui.
Trópico de Câncer, de Henry Miller
Mais um autor que é quase impossível indicar apenas um livro, pois toda a obra de Henry Miller é recheada de safadeza. Trópico de Câncer é seu primeiro livro e foi editado quando já tinha quase 50 anos. O autor, um putanheiro boêmio e literata, relata neste livro em um tom extremamente confessional suas aventuras sexuais com prostitutas, dando uma conotação ritualística, quase sacra ao ato sexual. O sexo relatado por Miller consegue ter uma linguagem clara, quase pornográfica, sem perder a essência de uma grande obra. O fato deste livro ter sido censurado em quase todos os países em que foi lançado, funcionou como marketing, pois aguçou a curiosidade dos leitores. Trópico de Câncer durante anos e anos foi considerado um referencial nas masturbações adolescentes, em um tempo onde não havia internet ou filme pornô. No entanto, sua obra é atemporal. Também indico o texto do Cama na Rede para saber mais sobre a obra e o autor.
100 escovadas antes de ir para a cama, de Melissa Paranello
100 Escovadas Antes de Ir Para a Cama conta a história de uma adolescente, como tantas outras, que dos 15 aos 16 anos relatou em um diário suas desventuras sociais (que adolescente não se sente negligenciado?) e descobertas sexuais (atualmente cada vez mais precoces). O livro (que estou lendo) tem forte teor erótico, explícito até. Já escrevi por aqui sobre o filme baseado no livro, e também do quanto me senti tocada pelo enredo. Talvez porque já tive um diário, talvez porque apesar de amar e respeitar minha mãe eu tenha precisado viver minhas próprias experiências, não sei… Não tenho filhos, portanto, mesmo que eu imagine, sequer tenho noção de como seria educar alguém, preparar para o mundo, para a vida, para o sexo… Indico a leitura para pais, muito mais como alerta, do que pelo teor erótico em si.
http://www.avidasecreta.com/10-dicas-de-literatura-erotica/

10 Dicas de História em Quadrinhos Erótica

10 Dicas de História em Quadrinhos Erótica
Posted on 01 julho 2010. Tags: Alan Moore, carlos zéfiro, Celestino Pes, Fetiches, Franco Saudelli, Giovanna Casotto, Guido Crepax, História em Quadrinhos, HQ Erótica, Jean Pierre Enard, Jean-Claude Forest, Kate Worley, Melinda Gebbie, milo manara, Paolo Eleuterio Serpieri, quadrinhos, Reed Waller, Roberto Baldazzini
Quem pensa que história em quadrinhos é coisa de criança, está muito enganado. Dos “catecismos” de Carlos Zéfiro, ao sci-fi de Barbarella, as HQs eróticas são brincadeira de gente grande, isso sim! Entretenimento adulto da melhor qualidade.
Minha relação com HQs eróticas não passa de contatos imediatos onde folheei tais publicações em livrarias, fuxicando o acervo de algum amigo mais apaixonado pelo gênero, ou alguma coisa que fiz download aqui mesmo na net (que não tem 1/10 do charme da publicação original, diga-se de passagem).
Dia desses estava fazendo uma pequena lista do que é essencial na literatura de HQ erótica e cheguei aos nomes abaixo. É claro que tem muito mais coisa boa por aí e, para isso, os comentários ficarão disponíveis para mais dicas. Espero que gostem.
Catecismos, de Carlos Zéfiro

Durante os anos 50 a 70, revistinhas – conhecidas como catecismos por serem vendidas, para disfarçar, dentro de publicações religiosas – retratavam o cotidiano sexual do brasileiro da época. Senão o que vivia, o que fantasiava viver. Alcides Caminha, um funcionário público que se manteve no anonimato até bem pouco tempo, sob o pseudônimo de Carlos Zéfiro funcionou como um verdadeiro professor de educação sexual para a meninada da época. Segundo o desenhista, que também era compositor, nunca lhe rendeu fama ou dinheiro, tendo até já tomado calote. Hoje em dia, as publicações são obras de colecionador. Para os que tem curiosidade em conhecer a obra de Zéfiro, é possível encontrá-las em sites como este e este e vale também ler a entrevista que o autor concedeu a Luciléa Cordovil em fevereiro de 1992, ano da sua morte.
Barbarella, de Jean-Claude Forest
A heroína de Forest é uma aventureira espacial, extremamente linda, voluntariosa e sexy, é uma versão feminina de Flash Gordon com pitadas ninfomaníacas. Considerada a precursora de heroínas que unem fcção científica à safadeza. A mocinha sai de planeta em planeta, pacificando, sendo aprisionada, sempre com um mínimo de roupa e muito sexo. Barbarella foi considerada por alguns uma musa feminista, uma mulher que se apresenta em sua totalidade, decidindo sobre seus direitos e sua sexualidade. A obra foi imortalizada no cinema pelo cineasta francês Roger Vadin e personificada na telona pela belíssima Jane Fonda em sua melhor fase. Saiba mais clicando aqui e aqui
Valentina 65-66, de Guido Crepax

“Guido Crepax fez a Itália, e depois o mundo, se apaixonar por sua Valentina, uma fotógrafa descolada que vivia fantasias fetichistas. Bissexualidade, êxtase auto-erótico, sadomasoquismo e devaneios oníricos povoados de referências à Art Nouveau, um best-seller na Itália e Europa.” Assim Marcelo Naranjo cita esta obra, referencial para qualquer HQ-maníaco apaixonado por uma doce perversão, no site Universo HQ, que influenciou outros mestres como Milo Manara e Paolo Eleuteri Serpieri. Valentina começou discretamente como coadjuvante em uma série policial na revista Linus, mas logo uma mistura complexa de erotismo, alucinações e sonhos fez de Valentina uma das personagens mais importantes da HQ erótica. Saiba mais clicando aqui.
Druuna, de Paolo Eleuteri Serpieri
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Em um futuro distante, uma musa de belas formas – Druuna, considerada por alguns uma Barbarella bem nutrida – em nome do amor, trepa com todo tipo de homens, mulheres, monstros, robôs y otras cositas mas, na tentativa de obter um medicamento que irá curar seu amado – Shastar – de uma peste que transforma pecadores em monstros e posteriomente levá-los à morte. Eita que a mocinha tem disposição, hein? Inclusive para fantasiar com Lewis, uma cabeça num vidro que através de poderes telepáticos se comunica com Druuna através dos sonhos. Saiba mais clicando aqui .
Gullivera, de Milo Manara

Baseado o livro As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift, a Gullivera de neste post aqui), golden shower apagadora de incêndio e ninfomaníacas sadomasocas. Uma verdadeira overdose de estímulos visuais safadinhos, onde a história pode até desandar de vez em quando, mas o tesão atiçado pelo traço deliciosamente sensual de Manara, não… Saiba mais sobre Gullivera clicando aqui
A Arte da Palmada, de Milo Manara e Jean Pierre Enard

Sem correr o risco de parecer repetitiva, indico mais uma vez Manara. Dessa vez, a história de uma cronista especializada em escândalos de celebridades que conhece em uma viagem de trem um homem que anota em um caderno suas aventuras sexuais. E durante o sono do moço, como boa fuxiqueira que é, começa a ler os relatos. O diferencial é que este homem narra em detalhes sua predileção por uma prática sexual relativamente incomum, as palmadas. Tanto dar quanto receber. É claro que a mocinha fica curiosa. Digamos que as experiências relatadas pelo moço expandem o horizonte sexual da mocinha deixando-a especialmente interessada… rs. Num texto bem conduzido, enxuto e levemente irônico de Jean Pierre Enard. Para saber mais sobre A arte da palmada, clique aqui
Omaha, a Stripper, de Reed Waller e Kate Worley

Este é para os fãs de Furry (ficção antropomórfica onde as personagens são animais com personalidades e características humanas). Omaha é uma gata, literalmente falando, e ganha a vida como stripper numa cidade corrompida. No começo dos anos 80, Omaha fez sucesso por seduzir o leitor pouco a pouco. Apresentada no formato novela, a cada edição da revista The Bizarre Sex, a gatinha, que a princípio era uma personagem secundária, fez tanto sucesso que migrou para revista própria. Parece que o charme da publicação era exatamente o realismo das cenas de sexo. Durante mais de dez anos foi possível observar a evolução da personagem, seu traço, do cartoon ao realista. Clique aqui para saber mais.
Chiara Rosenberg, de Roberto Baldazzini e Celestino Pes

Imaginem uma jovem judia casada com um católico, que vive uma relação sadomasoquista – FemDom – com seu amante? Imaginou? Este é o fio condutor de Chiara Rosenberg, de Roberto baldazzini e Celstino Pes. Acho que o diferencial desta personagem é que suas histórias são recheadas de romance e erotismo. Uma verdadeira ilustração da frase do meu querido Alessandro Martins, no 1° Is Internet For Porn? no Campus Party Brasil 2009: “É normal ser anormal”. As cenas de sadismo e Dominação psicológica são super sexies. Para os amantes de She-Male (travestis) aproveito para recomendar também Bayba, uma ninfomaníaca transsex que vive para agradar os homens, e Casa Howhard, a rotina apimentada de uma “república” de “bonecas”, o interessante é que nesta história, até o faxineiro é transsex. Para saber mais de Chiara Rosenberg, clique aqui e mais sobre Baldazzini clique aqui.
Lost Girls, de Alan Moore e Melinda Gebbie

Como seria a vida sexual de três heroínas do mundo mágico infantil (de ficção) do século XIX e início do século XX – Alice (a do País das Maravilhos), Wendy (de Peter Pan) e Doroty (do Mágico de Oz) depois de crescidas? Alan Moore viajou nesta idéia e escreveu Lost Girls, que com o suave traço de Melinda Gebbie, transformou-se em uma obra primorosa do erotismo em HQs. Na visão de Alan Moore, um encontro ao acaso, onde três mulheres compartilham relatos de experiências eróticas. Como disse Cláudia Motta em sua resenha, após ter ganho o livro em uma promoção aqui no A Vida Secreta, é algo “gostoso de ler, desafiante por nos fazer rever as histórias nos forçando a enxergá-las sobre um outro prisma, é altamente erótico tanto pelas ilustrações quanto pelas falas. (…) Cheio de simbolismos que a cada nova leitura descobrimos mais e mais detalhes que não havíamos percebido, para quem não leu só posso dizer que vale muito a pena nos propicia uma viagem eroticamente intelectual “ Leia a resenha completa clicando aqui.
(outra resenha bacana pode ser encontrada no site Omelete, aqui.)
La Bionda, de Franco Saudelli

Franco Saudelli é fotógrafo e quadrinista, o que me fascina em sua obra é a paixão pervertida por Dominação, pés e bondage, inserida aqui e ali com muita sensualidade. Resolvi citar La Bionda (A Loira, inspirada na atriz Kathleen Turner em seus áureos tempos), por tratar-se da obra que ele resolveu soltar a franga e mostrar plenamente sua paixão pelo fetiche. Há quem diga que a personagem foi apenas uma desculpa dele para contratar modelos para amarrar, amordaçar e desenhar as moças em situação de desespero com os pezinhos de fora. A Loira, uma ladra super sexy que usa saltos e uma pequena máscara negra, nasceu como parte integrante da revista Comic Art. O mais curioso, é que não se trata de quadrinhos especificamente eróticos. A história é repleta de ação e bom humor, a nudez, ou seminudez, é sempre fruto de situações acidentais ou cotidianas. Uma curiosidade sobre La Bionda é que Giovanna Casotto (já comentada por aqui), uma das poucas mulheres que conheço a fazer HQs eróticas, foi modelo de Saudelli e, mais tarde, sua companheira por quatro anos. Mais sobre Franco Saudelli e La Bionda cliquem aqui e aqui (texto bem completo, mas em italiano).
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B. é editora do A Vida Secreta. Uma loba em pele de cordeirinha, que acredita que a consensualidade é a base de todos os relacionamentos.
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Sexualidade (e Homossexualidade) Através dos Tempos

Sexualidade (e Homossexualidade) Através dos Tempos
Posted on 07 fevereiro 2011. Tags: Bissexual - Bissexualidade, Homossexual - Homossexualidade, LGBT, Sexualidade
Neste domingo o Diário do Grande ABC trouxe bons textos relacionados à Sexualidade. “Faz parte da Nossa História“, de Marcela Munhoz, e “Filmes e Novelas Transpiram Sexualidade“, de Ângela Correa. Indico a leitura integral de ambos (links no final do post), mas resolvi fazer uma pequena colcha de retalhos, dar também meus pitacos e comentar um pouco o que já foi muito bem abordado lá.
O Que é Sexualidade?
Sexualidade não significa apenas sexo. “Implica em dimensões variadas, sendo mais do que o genital ou para reprodução”. Refere-se a um conjunto de características psicológicas e comportamentais que define o sexo de uma pessoa, mas também envolve diferenças anatômicas, gênero (masculino e feminino), afetividade que cria laços com o outro, relação com o ambiente, produzindo identidades únicas.
Citação de Oswaldo Rodrigues Júnior, psicólogo, do Instituto Paulista de Sexualidade, no Diário do Grande ABC
E apesar de desde sempre a sexualidade humana ser um tema relevante, sempre foi também extremamente controverso. O contexto social foi preponderante no entendimento da mesma.
A Homossexualidade na História
A homossexualidade, por exemplo, cujo conceito como é hoje sequer existia, ao longo de diferentes épocas já foi tanto promovida quanto repudiada.
Na Grécia antiga, é sabido que o relacionamento homossexual entre mestres e tutelados – inclusive a pederastia - era extremamente comum. No entanto, em 1895 Oscar Wilde, autor de O Retrato de Dorian Grey, foi julgado e condenado a dois anos com trabalhos forçados por “cometer atos imorais com diversos rapazes”.
Mudam os tempos, muda a maneira de ver um mesmo tema.

Cenas do filme Alexander, com Colin Farrel, em um tempo onde a bissexualidade masculina não era questionada.
Através de representações artísticas, é possível observar que desde a antiguidade a pluralidade sexual masculina sempre foi aceita (era muito comum o relacionamento sexual e afetivo entre guerreiros, independente de suas mulheres – que na contramão lhes era negada a manifestação de prazer – e filhos que ficavam para trás.
Alexandre – o Grande, dizem, foi um exemplo bem típico deste comportamento socio-sexual. Aliás, fica a dica do filme Alexandre, de 2004, que retratou não só as conquistas e glórias do grande conquistador, mas também sua sexualidade diversificada.
Período Clássico à parte… Vale lembrar que até 1973, quando a Associação Americana de Psiquiatria a retirou da lista de transtornos, a homossexualidade (outrora chamada de homossexualismo) era considerada uma doença.
A Sexualidade e as Leis
E tão logo a sociedade se organizou, surgiram as leis, leis criadas pelos poderosos (Religião e Governo) para agradar suas necessidades.
O Código de Hamurabi, conjunto de leis criadas na Mesopotâmia, por volta de 1.700 a.C, pelo rei Hamurabi. Entre as leis, uma determinava que o casamento do homem seria com uma única mulher e que só poderia tomar uma segunda esposa se a primeira fosse estéril.
Citação de Peter Stearns, historiador Norte Americano, autor do livro História da Sexualidade, no Diário do Grande ABC
E apesar disso ter mudado aqui e ali, até os dias de hoje ainda é o poder (e nessa vale Executivo, Legislativo e também Religião) quem dita as leis do pode ou não pode do sexo. Da validação do nome de transsexuais, direito à adoção de orfãos por homossexuais, à eterna luta pela legitimação da união civil entre pessoas do mesmo sexo.
Ah, esses poderosos…
A Homossexualidade no Cinema
E o tema que ao longo dos anos sempre foi meio marginal, à partir dos anos 70 passou a ser recorrente no circuito comercial. Á princípio, com ares de drama extremamente velado em Um Dia de Cão (1975), indicado a seis Oscars e ganhador de uma por melhor roteiro original. Neste filme a motivação do assalto era conseguir dinheiro para a mudança de sexo do amante homossexual de um dos assaltantes e foi baseado em fatos reais.
Mas foi posteriormente, com ares de pastelão (A Gaiola das Loucas, 1978, inclusive com indicações ao Oscar), o que provavelmente foi um facilitador, afinal o humor sempre abre portas para os temas mais diversos que o tema ganhou o circuitão. Até então, a homossexualidade não havia sido retratada como um relacionamento natural, estável e saudável entre duas pessoas, havia sempre uma conotação de promiscuidade ou doença.
Desde então o cinema tem flertado aqui e ali com personagens homossexuais. Nota especial para o excelente As Horas (2003), baseado na obra Mrs Dalloway de Virgínia Wolf, onde a homossexualidade feminina é abordada em três histórias que se confundem, mesmo sendo contadas em diferentes épocas (anos 20, 2ª Guerra e dias atuais) e contextos sociais.
No entanto, foi em 2005, com Brokeback Mountain, do diretor Ang Lee, que o cinema revolucionou contando a história de amor de dois cowboys (entre 1963 e 1981) e abriu ao mundo o tema sem tabus. Sendo, inclusive, indicado a oito Oscars e vencedor de três.
E depois da bela e triste historia de amor de Brokeback Mountain, outras histórias foram contadas, outros aspectos sociais. É o caso de Milk (2008), que conta a história da campanha do primeiro político assumidamente gay dos Estados Unidos.
Ou do recente Minhas Mães e Meu Pai (2010), ainda em cartaz, onde um casal de lésbicas decide ter filhos através de inseminação artificial, engravidam de um mesmo doador e, anos mais tarde, seus filhos decidem conhecer o doador/pai biológico.
Ou seja, mudam os tempos, mudam os conflitos, mas o assunto nunca sai de evidência. Acredito que quanto maior o debate, maior a reflexão e as mudanças.

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Citações:
Faz parte da Nossa História – http://www.dgabc.com.br/News/5864271/faz-parte-da-nossa-historia.aspx
Filmes e Novelas Transpiram Sexualidade – http://www.dgabc.com.br/News/5864270/filmes-e-novelas-transpiram-sexualidade.aspx
Oscar Wilde – http://pt.wikipedia.org/wiki/Oscar_Wilde
Alexandre, O Grande – http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexandre,_o_Grande
Um Dia de Cão – http://pt.wikipedia.org/wiki/Um_Dia_de_C%C3%A3o
Brokeback Mountain – http://pt.wikipedia.org/wiki/Brokeback_mountain
A Gaiola das Loucas – http://pt.wikipedia.org/wiki/La_cage_aux_folles_(filme)
As Horas – http://pt.wikipedia.org/wiki/As_Horas_(filme)
Milk – http://pt.wikipedia.org/wiki/Milk
Minhas mães e meu pai – http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Kids_Are_All_Right
http://www.avidasecreta.com/sexualidade-e-homossexualidade-atraves-dos-tempos/

A Arte de Sedução das Mulheres

A Arte de Sedução das Mulheres

A arte da sedução tem se transformado com a vida moderna e rápida. As mulheres têm deixado um pouco de lado essa arte milenar por culpa da vida atribulada.
“Com a modernidade, a mulher precisou desenvolver múltiplos papéis e, por conta disto, teve que enfrentar enormes desafios”. Isso significa deixar um pouco de lado as armas da conquista e investir em outras frentes.
A trajetória feminina numa sociedade tão masculinizada e entre a aceitação no mercado de trabalho, as triplas jornadas e a necessidade incessante de aprovação, o lado sedutor foi ficando em segundo ou terceiro plano. “A mulher precisou desenvolver novas posturas, até como um mecanismo de defesa para poder viver e sobreviver neste novo espaço”.
As questões ligadas à sedução passaram a ter diferentes formas de expressão, mas não deixaram de existir. “O que aconteceu foi uma transformação necessária e cultural para que esta mulher pudesse se ‘autorizar’ a investir em outros papéis e viver diferentes sonhos ou pesadelos. Mas a sedução faz parte e sempre estará presente nas relações humanas”.
E no meio de tudo isso, a mulher sabe bem o que o homem deseja quando o assunto é sedução. A maioria tem noção de que não se trata apenas do físico e que sim, há algo mais misterioso da ordem do encantamento, dos perfumes e das roupas. É o poder feminino, quase subliminar, na hora do jogo da sedução. Muitas vezes, mesmo sem querer e na correria do dia-a-dia, elas são mais sedutoras do que imaginam.
http://www.ocontroledamente.com/2011/06/arte-de-seducao-das-mulheres.html

Mais peso reduz sucesso da fertilização

Mais peso reduz sucesso da fertilização
Mulheres com sobrepeso e obesas tiveram piores resultados nas chances de engravidar por fertilização in vitro e de ter o bebê

Reuters Health* | 31/08/2011 11:09
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Foto: Reuters
Mulher obesa: menos chances de engravidar por FIV e de ter o bebê
Quanto mais pesada a mulher, maior será a dificuldade dela para engravidar e dar à luz um bebê por meio da técnica de fertilização in vitro (FIV). De acordo com um estudo liderado por Barbara Luke, da Michigan State University, nos Estados Unidos, as chances de perder o bebê também são mais frequentes entre as grávidas com sobrepeso e obesidade, quando comparadas com mulheres de peso normal.

Leia sobre a FIV no Guia da Fertilidade

Estudos anteriores já haviam mostrado piores resultados de FIV em mulheres mais pesadas, embora eles tenham provado que o peso extra foi diretamente responsável pelos problemas reprodutivos nessas mulheres.

"Falhas nos índices de sucesso do tratamento e de gravidez com o aumento de peso cresceram significativamente especialmente entre as mulheres acima do peso", escreveram Luke e seus colegas na revista científica Fertility and Sterility.

O grupo de pesquisadores colheu dados de um sistema de comunicação que inclui mais de 90% dos tratamentos de FIV feitos nos Estados Unidos – informações sobre os 150 mil ciclos de tratamento de fertilidade feitos em 2007 e 2008 em 361 clínicas daquele país.

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Para cada ciclo, o sistema de informação incluída se o ciclo foi cancelado, se levou a uma gravidez, se a gravidez terminou em um aborto espontâneo, se terminou com um bebê natimorto, ou se a mulher deu à luz um bebê vivo.

Na maioria dos ciclos também estavam disponíveis dados sobre a altura e o peso das mulheres antes de iniciar o tratamento. Desde o início até o final do tratamento de fertilidade, as mulheres mais pesadas tiveram resultados piores.

"Sabemos que o excesso de peso e obesidade não são bons (para FIV), o problema é o quão ruim é isso e onde estão os efeitos ruins?" disse Brian Cooper, da clínica Mid-Iowa Fertility, em Clive – ele não esteve envolvido no estudo.

Cerca de 9% dos ciclos em mulheres com peso normal foram interrompidos precocemente, em comparação com 16% dos ciclos nas mais pesadas – aqueles com um índice de massa corporal superior a 50, o que equivale a uma mulher de 1,60m de altura com mais de 136kg.

Mulheres com peso normal tiveram uma chance de 43% de engravidar durante cada ciclo, utilizando os seus próprios óvulos para fertilização in vitro, em comparação com 36% das obesas. As taxas entre as mulheres com sobrepeso e as menos obesas ficaram entre essas duas percentagens.

Leia: Gravidez aos 40 é cada vez mais comum

Para as mulheres que engravidaram, a tendência continuou, com as mais gordas tendo quase o dobro de chances de perder o bebê quando comparadas a mulheres com peso normal. Para as mulheres com sobrepeso e obesidade que tentavam engravidar, mesmo uma pequena perda de peso ajuda, disse Howard McClamrock, um especialista em infertilidade da Universidade de Maryland, em Baltimore. Embora a pesquisa tenha apontado cada vez mais para uma conexão entre peso extra e piores resultados na FIV, a razão não é clara, aponta o especialista.

Uma explicação é de que excesso de gordura libere mais estrogênio, o que induz o cérebro a pensar que os ovários estão trabalhando quando eles na verdade não estão – isso faria com que o cérebro deixasse de fazer a sua parte para colocar os ovários para funcionar como deveriam, explica Cooper.

Luke e seus colegas lembraram que nos dados coletados para análise não haviam informações sobre fatores que podem afetar o sucesso da FIV, como estilo de vida ou dados sobre os parceiros dessas mulheres.

* Por Genevra Pittman

Liberdade Sexual

Liberdade Sexual

Muito se fala de liberdade sexual entre as mulheres. Sem dúvida, tivemos grandes avanços na manifestação do comportamento sexual entre o publico feminino. Mas será que realmente, após tantos anos de movimentos femininos podemos dizer que mudamos o referencial e que as mulheres estão livres para exercer sua sexualidade?

Vamos ver um pouco da história. Na Grécia Antiga Sócrates afirmava que as mulheres não eram inferiores, apenas lhes faltava um pouco de energia física e mental. Aristóteles dizia que a mulher seria um macho imperfeito, Platão questionava se as mulheres realmente possuíam alma, além de tantas outras referencias.

Na Roma antiga, as mulheres não eram consideradas cidadãs e somente podiam deixar o seu lar ao se casar. Passando da propriedade do pai para o marido. Existia em Roma três tipos de casamento: O confarreatio, festa mais eletizada, com grandes gastos; o Coemptio festa mais popular do povo e o Usus uma espécie de ficar sem compromisso até que depois de um ano de convivência junta o casal era considerado casado. Um detalhe importante: Se no Usus a mulher saísse de casa por mais de 3 dias a contagem de tempo iniciava e ela teria mais um ano para conviver junto, sem legalmente estar casada.

Na época antiga, a cultura do corpo era algo muito valorizada e homens e mulheres possuíam grande preocupação com os aspectos físicos. Obras expostas em museus que representam a época retratam muito bem isso. A ginástica era realizada na grécia antiga de forma nua e as pessoas podiam experessar mais livremente sua sexualidade. Havia na Olisbus, uma espécie de vibrador que era introduzido no canal da mulher e já se fazia uso de métodos anticonceptivos (óleo de oliva misturada com fezes de crocodilo). A prostituição era aceita.

Mas o que isso tudo tem com os tempos atuais? Se notarmos algumas semelhanças na questão do direito da mulher iremos ver que em algumas cidades, ( interior do Brasil) existe ainda muito preconceito em relação ao comportamento social da mulher, elas não podem isso, não podem aquilo e muitas donas de casa somente possuem o direito de servir ao seu marido e filhos, não possuindo vida social e autorização para viver mais livremente. Passam da mão do pai para a mão do marido, muitas vezes mais autoritário e ciumento, em algumas mulheres, devido ao preconceito religiosos, muitas devem manter seus casamentos até a morte e a família não aceita a separação do casal. Mesmo hoje eu vejo isso de forma direta em meu consultório, pacientes que são casadas e não gostam mais de suas relações e que não podem se separar do marido devido a família dela não autorizar.

O corpo físico, hoje em dia, também é uma grande procupação da mulher, que busca cirurgias e a química, em vez da ginástica (em muitos casos), para manter a forma. Não é atoa que o Brasil é recordista de cirurgia estética de seios. Em cidades mais litorâneas observa-se mais a exposição do corpo e com isso maior preocupação com o outro que está vendo, observanado e analisando o meu corpo.

Tudo bem, isso tudo é normal, acontece ao nosso redor todos os dias. Mas a grande pergunta é: será que a mulher ou o homem estão livres realmente para vivenciar sua sexualidade? Não acredito ainda nisto não, apesar de estarmos em pleno 2011, a mulher e o homem ainda permanecem enraizados em comportamentos sexuais para o outro. Aparecer bela para o outro quando na verdade não está se sentido bem, tentar passar uma imagem de uma pessoa liberal quando há grandes preconceitos em relação ao seu próprio comportamento e o do outro. Fingem orgasmos para agradar e perdem a virgindade para não perder o namorado. Seria isso liberdade?

Enquanto não se parar para discutir estes e outros tipos de comportamentos sociais e individuais; Enquanto não se estudar a sexualidade de forma ampla e democrática; Enquanto não entendermos que liberdade sexual não é apenas sair transando, mas sim poder dizer não quero, não vou, não faço, quero isso, faz assim etc. não termos o desejado, que é o prazer e o entendimento.

Liberdade sexual é responsabilidade. E como posso dizer que sou livre sexualmente quando não consigo ter orgasmos na cama, não consigo ter uma relação sexual sem medo de engravidar, porque não tomo pílula como deveria e não me cuido em relação a uma possível DST ou algo similar.

Vamos refletir mais sobre nossa sexualidade, está na hora. Somente nós podemos nos dar valor e somente a nós compete a felicidade. Não posso ter um casamento, um caso, um namoro feliz quando não me sinto feliz e livre comigo mesmo. (fonte: www.toquefeminino.com.br)

Você Participaria de um Triângulo Amoroso?

Você Participaria de um Triângulo Amoroso?

Um dos assuntos mais antigos dentro dos relacionamentos afetivos é o conhecido triangulo amoroso, e hoje você aprenderá algumas coisas que estão em oculto e que ninguém consegue desvendar.

O triângulo amoroso é uma subversão mental muito forte dentro do campo dos relacionamentos, e um indicativo muito forte de que o quociente emocional do elo de ligação entre as duas outras pontas do triangulo se encontra muito deficitário.

Toda pessoa que possui dois amores, na verdade não possui nenhum. Toda pessoa que busca se envolver emocionalmente com duas pessoas simultaneamente, na verdade não está a se envolver com nenhuma. Em suma, está a se enganar de forma muito nociva.

São duras as palavras que se seguirão, mas elas são necessárias, pois toda pessoa que se liga em um triangulo amoroso está emocional e mentalmente perturbada.

Uma das grandes motivações que leva uma pessoa a mover céus e terras para sustentar um triangulo amoroso é sendo um dos sete principais inibidores do potencial de sedução de qualquer pessoa, o MEDO DE PERDER O AMOR DE ALGUEM, porque o medo de perder o amor de alguém faz tanto homens como mulheres mutilarem a sua dignidade a tal ponto de se sujeitarem a todo tipo de condições humilhantes simplesmente para manter os parceiros ou as parceiras do seu lado.

Uma das principais causas da humanidade neste século desconhecer todas as nuances do termo felicidade, é deixarem-se consumir pelo medo, e, destarte, o medo já matou mais pessoas do que todas as guerras da história juntas e multiplicadas por 10.

Mas fica a pergunta, o que fazer se não há forças para dizer a eles ou dizer a elas que está acabado?

Detalhe, o que a pessoa tem que ter em mente é que não importa se é homem ou mulher, ninguém aceita dividir o que considera precioso, e mais dia ou menos dia a Divina Ordem Cósmica coloca as coisas no seu devido lugar, ou seja, se você não está disposto a se desfazer dos seus dois amores, o Universo arranjará alguém fiel para aquela pessoa que você mais gosta, e o seu destino estará selado para com momentos de angustia e solidão, pois não se pode brincar ou manipular o sentimento de qualquer pessoa que seja.

A lógica do amor é dois pensamentos convergidos em um só formarem uma unidade de vida, e toda vez que você insere uma terceira figura você dissolve quase que por completo o poder curativo do amor, e a tendência natural das coisas é você amar mais uma pessoa e menosprezar a outra, e detalhe, quem semeia ventos colhe tempestades.

Por fim a energia mental que é liberada de uma situação que constitui um triangulo amoroso é mais nociva que benéfica, porque toda fração de pensamento negativo de medo, duvida, angustia e ressentimento tem a tendência de trazer como um imã mais situações que venham a ampliar estas sensações, e a pessoa pode ficar imersa nas profundezas de seus ressentimentos que dificilmente conseguirá ver a luz na superfície. (fonte: www.artigos.com)