ONU: ECOSOC volvió a otorgar estatus consultivo a ILGA
Publicado por Diversidad fecha 20:07 en General
El Consejo Económico y Social de las Naciones Unidas (ECOSOC) otorgó el 25 de julio pasado el estatus consultivo a la Asociación Internacional de Lesbianas, Gays, Bisexuales, Trans e Intersexuales (ILGA).
La acción se tomó con 30 votos a favor (India, Italia, Japón, Letonia, Malta, México, Mongolia, Nicaragua, Noruega, Perú, República de Corea, Eslovaquia, España, Suiza, Ucrania, Reino Unido, Estados Unidos, Venezuela, Argentina, Australia, Bélgica, Canadá, Chile, Ecuador, Estonia, Finlandia, Francia, Alemania, Hungría) 13 en contra (Iraq, Morocco, Namibia, Pakistan, Qatar, Russia, Saudi Arabia, Senegal, Bangladesh, Cameroon, China, Egypt, Ghana) y 6 abstenciones (Guatemala, Mauricio, Filipinas, Ruanda, Bahamas, Costa de Marfil)
El estatus consultivo en el ECOSOC permite a las ONGs asistir a las conferencias y reuniones de la ONU, enviar declaraciones y reportes, hacer intervenciones orales, y colocar paneles en los edificios de la ONU, por lo que representa para una ONG como ILGA – con más de 750 organizaciones miembros en todos los continentes– una herramienta fundamental para trabajar por los derechos LGBT dentro del sistema de las Naciones Unidas.
ILGA fue la primera organización LGBTI en conseguir el estatus consultivo ECOSOC en 1993, pero lo perdió en los años siguientes debido a la presencia de grupos que abogaban por la abolición de leyes sobre edad de consentimiento. Luego de la expulsión y pérdida de la membresía de los grupos mencionados y de haber enmendado sus estatutos para que establezcan claramente su compromiso contra el abuso infantil, ILGA ha intentado recuperar el estatus consultivo pero ha sido bloqueada por un pequeño grupo de países que promueven la homofobia que ha podido influenciar, por mucho tiempo, los votos en el Comité de la ONU que examina las solicitudes. Entretanto, muchos miembros de ILGA – como LBL de Dinamarca, COC de los Países Bajos , FELGT de España, LSVD de Alemania, ABGLT de Brasil, IGLHRC US e ILGA Europa- pudieron obtener el estatus consultivo al lograr la recomendación negativa del Comité de ONGs sea anulada por el Consejo de ECOSOC , como ocurrió hoy en el caso de ILGA.
“Este es un día histórico para nuestra organización – dijo desde Ginebra el co-Secretario General Renato Sabbadini – y queremos agradecer a todos los miembros de la ONU que votaron en nuestro favor: India, Italia, Japón, Letonia, Malta, México, Mongolia, Nicaragua, Noruega, Perú, República de Corea, Eslovaquia, España, Suiza, Ucrania, Reino Unido, Estados Unidos, Venezuela, Argentina, Australia, Bélgica, Canadá, Chile, Ecuador, Estonia, Finlandia, Francia, Alemania, Hungría.
Agradecimientos especiales van particularmente a Bélgica (donde están nuestras oficinas) por sus denodados esfuerzos en construir un consenso favorable a nosotros, junto con los Estados Unidos y Argentina. Quisiéramos agradecer también a nuestras organizaciones miembros que en esta ocasión abogaron exitosamente a nuestro favor frente a sus gobiernos y a todos nuestros aliados por su apoyo, en particular a Arc-International en Ginebra”.
“Hoy estamos celebrando – dijo la co-Secretaria General Gloria Careaga desde la ciudad de México- pero estamos conscientes de que hay mucho trabajo por hacer en los próximos meses. Tenemos grandes expectativas por el trabajo conjunto que haremos, en los próximos años, con todos nuestros miembros, particularmente con aquellos que también tienen el estatus, y con nuestros aliados en favor del avance de los derechos LGBTI dentro de las distintas instancias de la ONU, aprovechando los desarrollos muy positivos abiertos por la resolución presentada por Sudáfrica en el Consejo de Derechos Humanos de la ONU, el pasado mes de junio”.
Pedro Paradiso Sottile, Secretario Regional de ILGA LAC (Latino América y el Caribe), dijo también desde Ginebra “Otorgar a ILGA el estatus consultivo es un acto de justicia y un motivo de orgullo para la comunidad internacional que trabaja por un mundo donde los derechos humanos sean realmente respetados sin ningún tipo de discriminación. Nuestras voces y nuestros esfuerzos deben alcanzar cada rincón del mundo para lograr que la las distintas orientaciones sexuales, identidades y expresiones de géneros sean respetadas y protegidas por todos los Estados. Creemos que el estatus ECOSOC nos ayudará en nuestros esfuerzos y activismo alrededor del mundo”
http://diversidadcenesex.blogcip.cu/2011/07/30/onu-ecosoc-volvio-a-otorgar-estatus-consultivo-a-ilga/
domingo, 31 de julho de 2011
Manual do sexo anal: saiba detalhes que você nunca teve coragem de perguntar
01/07/2011 - 07h00
Manual do sexo anal: saiba detalhes que você nunca teve coragem de perguntar
HELOÍSA NORONHA
Colaboração para o UOL
Algumas regras são fundamentais. E a primeira delas é que ambos estejam realmente com vontade
Ele é a variação predileta da maior parte dos homens. Os motivos vão desde a impressão de dominação e subjugação da parceira até o fato de a pressão em torno do pênis ser maior, já que o ânus não é elástico como a vagina, o que causa um prazer imenso –pelo menos para eles, já que o gozo feminino requer mais do que sensações físicas para acontecer. Em tempos de relações fugazes e casuais, o sexo anal ainda é rodeado de polêmica, mistério e tabu. Em parte, segundo o ginecologista Alexandre Pupo, do hospital paulistano Sírio-Libanês, porque, hoje em dia, trata-se da "nova virgindade".
"É fácil um sujeito encontrar na balada uma garota que aceite ir para a cama de cara. Mas, por mais que as mulheres estejam liberais, fazer sexo anal significa romper uma espécie de fronteira e colocar em prática um fetiche. Portanto, muitas só o concedem para um parceiro fixo ou alguém especial", explica.
A prática é cercada de preconceito e dúvidas –principalmente por parte das mulheres. Muitas desejam provar, mas têm uma série de medos... Vários homens, por sua vez, também querem tentar com as parceiras, mas não sabem direito como lidar com seus anseios e expectativas. Para tomar a decisão certa e curtir a experiência sem angústia, siga as dicas dos especialistas consultados por UOL Comportamento.
O ideal, segundo os especialistas, é não partir de cara para a penetração. O homem deve caprichar nas preliminares, com carícias pelo corpo todo da parceira, e deixá-la relaxada acariciando a região anal.
"A penetração deve ser gradual: primeiro com um dedo, depois com outro... Nas sex shops, há vibradores específicos para a prática, em forma de cone, com diâmetro crescente. São muito bons para as primeiras vezes", diz a ginecologista Carolina Ambrogini, coordenadora do Projeto Afrodite, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que tem como objetivo resgatar a sensualidade da mulher. Carícias com a língua exigem um preservativo especial para sexo oral, para evitar contaminações devido às bactérias da flora intestinal.
"Preservativo e lubrificantes são itens obrigatórios. Como o ânus não tem lubrificação, é mais suscetível a microcerações que favorecem a troca sanguínea. Isso aumenta o risco de doenças sexualmente transmissíveis, herpes e outros vírus", avisa a ginecologista Carolina Ambrogini.
Nunca use a mesma camisinha para penetrar o ânus e a vagina –o ideal é sempre tomar uma ducha após o sexo anal e depois partir para a penetração vaginal. Ou vice-versa. "Como a região anal é rica em bactérias da flora intestinal, essas medidas evitam o surgimento de sérias infecções e inflamações", diz Alexandre Pupo.
As primeiras experiências são as mais difíceis, em especial por conta da ansiedade feminina. "A dica é: quanto mais relaxada a mulher estiver, menor será o incômodo. A ansiedade é a grande responsável pela dor", ressalta a psicóloga e terapeuta sexual Cristina Romualdo, do Instituto Kaplan, de São Paulo.
Como o ânus não tem a capacidade de dilatação da vagina, é imprescindível adotar um lubrificante para facilitar a penetração. E nunca use vaselina, que pode romper o látex da camisinha", orienta Sidney Nadal, proctologista do hospital paulistano Emílio Ribas.
O médico não aconselha o uso de géis anestésicos à venda em sex shops. "Sua ação é fugaz e há comprometimento do prazer", destaca. Além disso, a mulher perde a capacidade de avaliar se está sendo machucada ou não. Sobre o temido sangramento, ele só ocorre se o pênis for introduzido com muita força.
O tópico mais espinhoso diz respeito à sujeira. E a notícia, segundo os experts, não é das melhores: toda e qualquer relação anal oferece o perigo de o pênis ficar sujo de fezes. Não é sempre que isso ocorre, é claro. "O risco é maior quando a mulher não defecou naquela dia. Muitas mulheres que praticam relatam a sensação de descontrole fecal durante a relação –e isso pode mesmo acontecer, pois a penetração estimula a contração do esfíncter, o músculo que reveste o ânus", diz o ginecologista Alexandre Pupo
A sugestão é tentar encarar o ocorrido com naturalidade. A intimidade e a sintonia entre o casal são imprescindíveis para lidar com momentos como esse. Alimentos que estimulam o intestino e laxantes podem ajudar a limpar o reto, mas os médicos garantem que nem sempre são totalmente eficazes. Os laxantes, inclusive, podem causar alterações intestinais graves.
Um hábito bastante comum entre as atrizes do cinema pornô, cujo desempenho sempre deve ser à prova de resíduos, é fazer duchinhas higiênicas ou enemas. Trata-se da introdução de um chuveirinho com água morna no ânus, provocando uma cólica intestinal, que promove uma lavagem no local. Entre os médicos, esse recurso gera polêmica. Uns aprovam, outros proíbem pelas mesmas razões do uso contínuo de laxante. "Pelo menos nas primeiras vezes, a ducha ajuda a mulher a se sentir mais segura e confortável", diz Sidney Nadal, proctologista do hospital paulistano Emílio Ribas. Porém, o médico não recomenda esse tipo de procedimento, principalmente se for frequente.
Acredite: é raro, mas é possível, sim, engravidar com sexo anal. "Isso pode acontecer se o homem ejacular no períneo feminino e o sêmen escorrer para dentro da vagina", alerta o ginecologista Alexandre Pupo.
Outro mito comum da cultura popular é o fato de o sexo anal favorecer a perda de pregas. O que acontece é que algumas mulheres podem apresentar fissuras anais –machucados que cicatrizam após um mês.
Camisinhas sem lubrificantes favorecem esse tipo de problema, por isso é fundamental o uso de lubrificante. E mais: o ânus também não aumenta por causa do sexo, a não ser que ele aconteça quase que diariamente e sem os cuidados necessários. O que ocorre é uma flacidez na região devido ao envelhecimento –para todo mundo, aliás.
A posição de quatro, tão famosa nos filmes pornôs, não é mais indicada, pelo menos para quem está começando. O reto, na verdade, não é reto, e uma penetração dessa forma pode causar dor e machucar.
Para as primeiras vezes, é aconselhável a posição de conchinha (o homem abraça a mulher por trás). Outras alternativas são a mulher deitar-se de bruços, com um travesseiro embaixo do quadril, para elevá-lo, ou sentar-se sobre o parceiro, o que permite que ela conduza a profundidade da penetração.
De acordo com a terapeuta Cristina Romualdo, as grávidas só devem aderir à prática sob aprovação médica. "A variação, em si, não machuca o feto, mas acaba estimulando toda a região genital. E o orgasmo provoca contrações que podem ser prejudiciais às gestações de risco. Em se tratando de sexo na gravidez, minha orientação é sempre conversar com o ginecologista", explica.
Se mulher tiver hemorroidas, não deve praticar. O mesmo conselho vale para os casos de fissura anal (quando a penetração muito forte provoca um machucado). A ferida demora para cicatrizar e como o ânus é um local de saída de fezes, há o risco de a sujeira provocar uma inflamação. E, sempre é bom falar, sexo anal só é bom quando os dois estão a fim. Fazer só para agradar o parceiro não está com nada.
http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2011/07/01/tudo-o-que-voce-sempre-quis-saber-sobre-sexo-anal-mas-ninguem-teve-coragem-de-contar.htm
Manual do sexo anal: saiba detalhes que você nunca teve coragem de perguntar
HELOÍSA NORONHA
Colaboração para o UOL
Algumas regras são fundamentais. E a primeira delas é que ambos estejam realmente com vontade
Ele é a variação predileta da maior parte dos homens. Os motivos vão desde a impressão de dominação e subjugação da parceira até o fato de a pressão em torno do pênis ser maior, já que o ânus não é elástico como a vagina, o que causa um prazer imenso –pelo menos para eles, já que o gozo feminino requer mais do que sensações físicas para acontecer. Em tempos de relações fugazes e casuais, o sexo anal ainda é rodeado de polêmica, mistério e tabu. Em parte, segundo o ginecologista Alexandre Pupo, do hospital paulistano Sírio-Libanês, porque, hoje em dia, trata-se da "nova virgindade".
"É fácil um sujeito encontrar na balada uma garota que aceite ir para a cama de cara. Mas, por mais que as mulheres estejam liberais, fazer sexo anal significa romper uma espécie de fronteira e colocar em prática um fetiche. Portanto, muitas só o concedem para um parceiro fixo ou alguém especial", explica.
A prática é cercada de preconceito e dúvidas –principalmente por parte das mulheres. Muitas desejam provar, mas têm uma série de medos... Vários homens, por sua vez, também querem tentar com as parceiras, mas não sabem direito como lidar com seus anseios e expectativas. Para tomar a decisão certa e curtir a experiência sem angústia, siga as dicas dos especialistas consultados por UOL Comportamento.
O ideal, segundo os especialistas, é não partir de cara para a penetração. O homem deve caprichar nas preliminares, com carícias pelo corpo todo da parceira, e deixá-la relaxada acariciando a região anal.
"A penetração deve ser gradual: primeiro com um dedo, depois com outro... Nas sex shops, há vibradores específicos para a prática, em forma de cone, com diâmetro crescente. São muito bons para as primeiras vezes", diz a ginecologista Carolina Ambrogini, coordenadora do Projeto Afrodite, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que tem como objetivo resgatar a sensualidade da mulher. Carícias com a língua exigem um preservativo especial para sexo oral, para evitar contaminações devido às bactérias da flora intestinal.
"Preservativo e lubrificantes são itens obrigatórios. Como o ânus não tem lubrificação, é mais suscetível a microcerações que favorecem a troca sanguínea. Isso aumenta o risco de doenças sexualmente transmissíveis, herpes e outros vírus", avisa a ginecologista Carolina Ambrogini.
Nunca use a mesma camisinha para penetrar o ânus e a vagina –o ideal é sempre tomar uma ducha após o sexo anal e depois partir para a penetração vaginal. Ou vice-versa. "Como a região anal é rica em bactérias da flora intestinal, essas medidas evitam o surgimento de sérias infecções e inflamações", diz Alexandre Pupo.
As primeiras experiências são as mais difíceis, em especial por conta da ansiedade feminina. "A dica é: quanto mais relaxada a mulher estiver, menor será o incômodo. A ansiedade é a grande responsável pela dor", ressalta a psicóloga e terapeuta sexual Cristina Romualdo, do Instituto Kaplan, de São Paulo.
Como o ânus não tem a capacidade de dilatação da vagina, é imprescindível adotar um lubrificante para facilitar a penetração. E nunca use vaselina, que pode romper o látex da camisinha", orienta Sidney Nadal, proctologista do hospital paulistano Emílio Ribas.
O médico não aconselha o uso de géis anestésicos à venda em sex shops. "Sua ação é fugaz e há comprometimento do prazer", destaca. Além disso, a mulher perde a capacidade de avaliar se está sendo machucada ou não. Sobre o temido sangramento, ele só ocorre se o pênis for introduzido com muita força.
O tópico mais espinhoso diz respeito à sujeira. E a notícia, segundo os experts, não é das melhores: toda e qualquer relação anal oferece o perigo de o pênis ficar sujo de fezes. Não é sempre que isso ocorre, é claro. "O risco é maior quando a mulher não defecou naquela dia. Muitas mulheres que praticam relatam a sensação de descontrole fecal durante a relação –e isso pode mesmo acontecer, pois a penetração estimula a contração do esfíncter, o músculo que reveste o ânus", diz o ginecologista Alexandre Pupo
A sugestão é tentar encarar o ocorrido com naturalidade. A intimidade e a sintonia entre o casal são imprescindíveis para lidar com momentos como esse. Alimentos que estimulam o intestino e laxantes podem ajudar a limpar o reto, mas os médicos garantem que nem sempre são totalmente eficazes. Os laxantes, inclusive, podem causar alterações intestinais graves.
Um hábito bastante comum entre as atrizes do cinema pornô, cujo desempenho sempre deve ser à prova de resíduos, é fazer duchinhas higiênicas ou enemas. Trata-se da introdução de um chuveirinho com água morna no ânus, provocando uma cólica intestinal, que promove uma lavagem no local. Entre os médicos, esse recurso gera polêmica. Uns aprovam, outros proíbem pelas mesmas razões do uso contínuo de laxante. "Pelo menos nas primeiras vezes, a ducha ajuda a mulher a se sentir mais segura e confortável", diz Sidney Nadal, proctologista do hospital paulistano Emílio Ribas. Porém, o médico não recomenda esse tipo de procedimento, principalmente se for frequente.
Acredite: é raro, mas é possível, sim, engravidar com sexo anal. "Isso pode acontecer se o homem ejacular no períneo feminino e o sêmen escorrer para dentro da vagina", alerta o ginecologista Alexandre Pupo.
Outro mito comum da cultura popular é o fato de o sexo anal favorecer a perda de pregas. O que acontece é que algumas mulheres podem apresentar fissuras anais –machucados que cicatrizam após um mês.
Camisinhas sem lubrificantes favorecem esse tipo de problema, por isso é fundamental o uso de lubrificante. E mais: o ânus também não aumenta por causa do sexo, a não ser que ele aconteça quase que diariamente e sem os cuidados necessários. O que ocorre é uma flacidez na região devido ao envelhecimento –para todo mundo, aliás.
A posição de quatro, tão famosa nos filmes pornôs, não é mais indicada, pelo menos para quem está começando. O reto, na verdade, não é reto, e uma penetração dessa forma pode causar dor e machucar.
Para as primeiras vezes, é aconselhável a posição de conchinha (o homem abraça a mulher por trás). Outras alternativas são a mulher deitar-se de bruços, com um travesseiro embaixo do quadril, para elevá-lo, ou sentar-se sobre o parceiro, o que permite que ela conduza a profundidade da penetração.
De acordo com a terapeuta Cristina Romualdo, as grávidas só devem aderir à prática sob aprovação médica. "A variação, em si, não machuca o feto, mas acaba estimulando toda a região genital. E o orgasmo provoca contrações que podem ser prejudiciais às gestações de risco. Em se tratando de sexo na gravidez, minha orientação é sempre conversar com o ginecologista", explica.
Se mulher tiver hemorroidas, não deve praticar. O mesmo conselho vale para os casos de fissura anal (quando a penetração muito forte provoca um machucado). A ferida demora para cicatrizar e como o ânus é um local de saída de fezes, há o risco de a sujeira provocar uma inflamação. E, sempre é bom falar, sexo anal só é bom quando os dois estão a fim. Fazer só para agradar o parceiro não está com nada.
http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2011/07/01/tudo-o-que-voce-sempre-quis-saber-sobre-sexo-anal-mas-ninguem-teve-coragem-de-contar.htm
Dia Mundial do Orgasmo objetiva maior educação sexual
31/07/2011 13:15
Dia Mundial do Orgasmo objetiva maior educação sexual
Aline Saraiva com Terra
O dia Mundial do Orgasmo foi criado há quatro anos na Inglaterra por rede de sex shops, e é comemorado no dia 31 de julho. Pesquisas feitas por essas lojas revelaram que 80% das mulheres inglesas não atingem o clímax em suas relações.
Segundo um estudo feito pelo Projeto de Sexualidade (ProSex) da USP (Universidade de São Paulo), em termos de insatisfação sexual, os brasileiros não ficam longe dos ingleses. O estudo constatou que 50% das brasileiras tem problemas sexuais, que vão desde a falta de desejo até dor durante a relação.
Os problemas não atingem apenas as brasileiras, os homens também têm problemas. Cerca de 12 milhões deles sofrem de alguma disfunção sexual e é certo que a insatisfação nesta área sinaliza algum problema de saúde, que contribui para conflitos do casal.
Existe um mercado que promete melhorar a vida sexual da população, que se divide em setores que vão desde a mais antiga profissão do mundo à sex shops, psicoterapias e redes de motéis até a tecnologia dos laboratórios farmacêuticos. Os homens contam com medicamentos para disfunção erétil.
Para a coordenadora do ProSex, Carmita Abdo, a sexualidade deve refletir saúde, já que uma relação sexual malsucedida pode representar problemas como depressão, ansiedade, estresse, hipertensão, diabetes, doenças cardíacas, neurológicas ou endocrinológicas.
No caso das mulheres, a falta de libido muitas vezes mascara problemas mais sérios, como a depressão. Mais de 50% dos casos de disfunção sexual feminina está associada ao quadro depressivo ou é conseqüência de efeito colateral de medicamentos.
“A proposta do Dia do Orgasmo é debater o assunto nas diversas esferas sociais. Isso inclui a instituição de educação sexual de qualidade nas escolas, mais consciência quanto ao uso de preservativos e mais esclarecimento sobre as causas da falta de desejo sexual e da disfunção erétil. Não há justificativa para a perpetuação de problemas que podem e devem ser resolvidos e o principal remédio ainda é a discussão franca e isenta de preconceitos”, finaliza Carmita
http://www.midiamax.com/noticias/763245-dia+mundial+orgasmo+objetiva+maior+educacao+sexual.html
Dia Mundial do Orgasmo objetiva maior educação sexual
Aline Saraiva com Terra
O dia Mundial do Orgasmo foi criado há quatro anos na Inglaterra por rede de sex shops, e é comemorado no dia 31 de julho. Pesquisas feitas por essas lojas revelaram que 80% das mulheres inglesas não atingem o clímax em suas relações.
Segundo um estudo feito pelo Projeto de Sexualidade (ProSex) da USP (Universidade de São Paulo), em termos de insatisfação sexual, os brasileiros não ficam longe dos ingleses. O estudo constatou que 50% das brasileiras tem problemas sexuais, que vão desde a falta de desejo até dor durante a relação.
Os problemas não atingem apenas as brasileiras, os homens também têm problemas. Cerca de 12 milhões deles sofrem de alguma disfunção sexual e é certo que a insatisfação nesta área sinaliza algum problema de saúde, que contribui para conflitos do casal.
Existe um mercado que promete melhorar a vida sexual da população, que se divide em setores que vão desde a mais antiga profissão do mundo à sex shops, psicoterapias e redes de motéis até a tecnologia dos laboratórios farmacêuticos. Os homens contam com medicamentos para disfunção erétil.
Para a coordenadora do ProSex, Carmita Abdo, a sexualidade deve refletir saúde, já que uma relação sexual malsucedida pode representar problemas como depressão, ansiedade, estresse, hipertensão, diabetes, doenças cardíacas, neurológicas ou endocrinológicas.
No caso das mulheres, a falta de libido muitas vezes mascara problemas mais sérios, como a depressão. Mais de 50% dos casos de disfunção sexual feminina está associada ao quadro depressivo ou é conseqüência de efeito colateral de medicamentos.
“A proposta do Dia do Orgasmo é debater o assunto nas diversas esferas sociais. Isso inclui a instituição de educação sexual de qualidade nas escolas, mais consciência quanto ao uso de preservativos e mais esclarecimento sobre as causas da falta de desejo sexual e da disfunção erétil. Não há justificativa para a perpetuação de problemas que podem e devem ser resolvidos e o principal remédio ainda é a discussão franca e isenta de preconceitos”, finaliza Carmita
http://www.midiamax.com/noticias/763245-dia+mundial+orgasmo+objetiva+maior+educacao+sexual.html
Una amplia mirada sobre las redes que lucran con la pedofilia
nformación General - Informe Especial
Una amplia mirada sobre las redes que lucran con la pedofilia
23/07/11 | El negocio de la pornografía infantil es uno de los más lucrativos que se conocen en la actualidad. El consumo como adicción. Las formas de operar a través de Internet para captar menores. Lo que deben hacer los padres en un apartado especial.
Algunas personas consumen pornografía como otras consumen cigarrillos o alcohol, necesitan dosis permanentes de contenidos pornográficos o bien los emplean con anterioridad a la relación sexual para lograr un nivel de estimulación adecuado. Sin embargo, lo que en un primer momento empieza como curiosidad o parte del juego sexual, puede convertirse en una adicción, donde la pornografía no pueda más estar ausente de la persona, a quien ya no le será fácil lograr un nivel normal de excitación sin requerir del uso de ésta. El término adicción ha estado comúnmente ligado al empleo de sustancias tóxicas como el tabaco, el alcohol o las drogas químicas, sin embargo, son varios los estudios en torno a las “dependencias psicológicas” que apuntan a considerar cierto tipo de situaciones con el mismo poder de adicción que las que producen las sustancias antes mencionadas. Es así como la adicción a la pornografía comprende una sintomatología muy similar a la presente en las adicciones tradicionales. Una espiral que crece De un modo muy similar a la que acontece con el consumo de las sustancias psicoactivas, la pornografía como estímulo pierde fuerza por la sobre exposición a ésta (sobredosis). Un tipo de imágenes pornográficas –las más comunes- con el tiempo pierde su carácter excitatorio y la persona (el usuario) busca entonces nuevas formas de pornografía, cada vez más explícitas, más “duras” o bien más “excéntricas” o perversas para alcanzar su objetivo de excitarse. Activar una parafilia latente Así como no todos los soldados que combaten en una guerra sufren la llamada “psicosis de guerra”, de igual forma, no todas las personas expuestas a algo van a manifestar una perturbación psicológica determinada, pero lo que sí es cierto es que cuando una persona posee una tendencia latente (dormida) hacia un tipo determinado de desviación sexual (parafilia), un evento determinado puede propiciar que dicha tendencia aflore y se materialice. Debemos recordar que, uno de los condenados por el mayor caso de pedofilia en línea declaró que jamás había tenido tendencias pedofílicas hasta que encontró contenidos de pornografía infantil en Internet. El negocio de la pornografía en Internet ha sabido explotar esta debilidad humana ofreciendo sitios especializados de acuerdo a las parafílias existentes. Tolerancia social ante hechos inaceptables En general, el carácter “obsceno” de la pornografía está dado por lo que es considerado socialmente aceptable. Lo que en el pasado era visto como decididamente obsceno hoy es considerado como algo “picante”. Desgraciadamente en esta definición social priman los intereses de los adultos sobre los de los menores de edad y algunos contenidos decididamente nocivos para los chicos, son presentados hoy como algo natural (un ejemplo claro: el desnudo en la publicidad televisiva o escrita). La pornografía como industria violenta La pornografía tiene relación con industrias como la de la prostitución, la producción y comercialización de artículos y juguetes sexuales, el turismo sexual, y la venta de sustancias controladas. La pornografía es un negocio donde impera una competencia feroz por los billones de dólares que genera anualmente en el mundo. Las personas que participan en ella están dispuestas a cualquier esfuerzo o acción (en muchos casos ilegales), con el fin de asegurarse un buen lugar en el mercado. Si una industria de estas “descubre” que hay un segmento de consumidores que prefieren contenidos con abierto carácter violento u otro que prefiere contenidos donde se hallen presentes niños, niñas y/o adolescentes, no dudarán en establecer los mecanismos para generar “obras” que satisfagan los deseos de dichos consumidores. El ciber acoso infantil Los niños se pueden ver sometidos a grooming o ciber acoso infantil. Una manera de obtener material sexual mediante amenazas y extorsión. Lamentablemente no siempre el ciber acoso infantil está contemplado en la legislación como un delito. Un vacío peligroso, pues la única manera de procesar a un adulto por este tipo de conductas es a través de la figura legal de “almacenamiento de pornografía infantil”. Esto quiere decir que si una persona no guarda el material en su computador, sino que sólo lo ve a través de la Web no se configura un delito. Tampoco lo son las mentiras para obtener la confianza de las víctimas o la manipulación para obtener material de alto contenido sexual. El ciber acoso hace referencia a la práctica realizada por un adulto, donde a través de mentiras (principalmente en cuanto a su edad), trata de entablar amistad con niños a través de los chats y, posteriormente, seducirlos y extorsionando a fin de cometer abusos sexuales u obtener material de contenido erótico. Esta práctica, común en el mundo desde el año 2005, ya ha sido regulada por varios países y ello ha permitido penalizar la visualización de material pornográfico infantil a través de Internet (aunque éste no sea almacenado); y penalizar la pornografía infantil simulada. Cada día aumenta el número de casos de grooming, debido a la mayor cantidad de conexiones a Internet que se multiplican a gran velocidad. Un estudio realizado demostró que el 44 por ciento de los menores que accede a Internet se ha sentido acosado en alguna ocasión, al menos un 30 por ciento ha entregado su número de teléfono a un extraño a través de la red y el 16 por ciento reconoce que ha dado la dirección de su casa. Y eso no es todo, el 14,5 por ciento de los pequeños reconoce que ha concertado citas por medio de Internet con un desconocido. Lo que deben hacer los padres Pero no sólo una normativa legal es necesaria para mantener a los niños a salvo. El papel de los padres es fundamental a la hora de prevenir que los menores mantengan contacto con personas extrañas. Los expertos recomiendan que el computado esté en un lugar visible dentro del hogar, para que los padres puedan vigilar qué hacen sus hijos mientras navegan por Internet. Jamás deben permitir que los pequeños “chateen” a puertas cerradas o después de las 22 horas, horario en que aumenta el número de pedófilos conectados a la red. Los padres siempre deben estar al tanto de los “contactos” de sus hijos y con quienes “chatean”. Otro consejo es evitar que los menores, al momento de crear una cuenta de correo o configurar su nick, den señales de su edad como por ejemplo combinar su nombre con el año de nacimiento. El rol de los padres a la hora de prevenir es fundamental, pues en la mayoría de los casos los niños que se ven involucrados en grooming no lo comentan con su entorno y, debido a las amenazas, muchos terminan por acceder al envío de material de alto contenido erótico o a concretar encuentros presenciales con los pedófilos
http://www.diarioelargentino.com.ar/noticias/94370/una-amplia-mirada-sobre-las-redes-que-lucran-con-la-pedofilia
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Algunas personas consumen pornografía como otras consumen cigarrillos o alcohol, necesitan dosis permanentes de contenidos pornográficos o bien los emplean con anterioridad a la relación sexual para lograr un nivel de estimulación adecuado. Sin embargo, lo que en un primer momento empieza como curiosidad o parte del juego sexual, puede convertirse en una adicción, donde la pornografía no pueda más estar ausente de la persona, a quien ya no le será fácil lograr un nivel normal de excitación sin requerir del uso de ésta. El término adicción ha estado comúnmente ligado al empleo de sustancias tóxicas como el tabaco, el alcohol o las drogas químicas, sin embargo, son varios los estudios en torno a las “dependencias psicológicas” que apuntan a considerar cierto tipo de situaciones con el mismo poder de adicción que las que producen las sustancias antes mencionadas. Es así como la adicción a la pornografía comprende una sintomatología muy similar a la presente en las adicciones tradicionales. Una espiral que crece De un modo muy similar a la que acontece con el consumo de las sustancias psicoactivas, la pornografía como estímulo pierde fuerza por la sobre exposición a ésta (sobredosis). Un tipo de imágenes pornográficas –las más comunes- con el tiempo pierde su carácter excitatorio y la persona (el usuario) busca entonces nuevas formas de pornografía, cada vez más explícitas, más “duras” o bien más “excéntricas” o perversas para alcanzar su objetivo de excitarse. Activar una parafilia latente Así como no todos los soldados que combaten en una guerra sufren la llamada “psicosis de guerra”, de igual forma, no todas las personas expuestas a algo van a manifestar una perturbación psicológica determinada, pero lo que sí es cierto es que cuando una persona posee una tendencia latente (dormida) hacia un tipo determinado de desviación sexual (parafilia), un evento determinado puede propiciar que dicha tendencia aflore y se materialice. Debemos recordar que, uno de los condenados por el mayor caso de pedofilia en línea declaró que jamás había tenido tendencias pedofílicas hasta que encontró contenidos de pornografía infantil en Internet. El negocio de la pornografía en Internet ha sabido explotar esta debilidad humana ofreciendo sitios especializados de acuerdo a las parafílias existentes. Tolerancia social ante hechos inaceptables En general, el carácter “obsceno” de la pornografía está dado por lo que es considerado socialmente aceptable. Lo que en el pasado era visto como decididamente obsceno hoy es considerado como algo “picante”. Desgraciadamente en esta definición social priman los intereses de los adultos sobre los de los menores de edad y algunos contenidos decididamente nocivos para los chicos, son presentados hoy como algo natural (un ejemplo claro: el desnudo en la publicidad televisiva o escrita). La pornografía como industria violenta La pornografía tiene relación con industrias como la de la prostitución, la producción y comercialización de artículos y juguetes sexuales, el turismo sexual, y la venta de sustancias controladas. La pornografía es un negocio donde impera una competencia feroz por los billones de dólares que genera anualmente en el mundo. Las personas que participan en ella están dispuestas a cualquier esfuerzo o acción (en muchos casos ilegales), con el fin de asegurarse un buen lugar en el mercado. Si una industria de estas “descubre” que hay un segmento de consumidores que prefieren contenidos con abierto carácter violento u otro que prefiere contenidos donde se hallen presentes niños, niñas y/o adolescentes, no dudarán en establecer los mecanismos para generar “obras” que satisfagan los deseos de dichos consumidores. El ciber acoso infantil Los niños se pueden ver sometidos a grooming o ciber acoso infantil. Una manera de obtener material sexual mediante amenazas y extorsión. Lamentablemente no siempre el ciber acoso infantil está contemplado en la legislación como un delito. Un vacío peligroso, pues la única manera de procesar a un adulto por este tipo de conductas es a través de la figura legal de “almacenamiento de pornografía infantil”. Esto quiere decir que si una persona no guarda el material en su computador, sino que sólo lo ve a través de la Web no se configura un delito. Tampoco lo son las mentiras para obtener la confianza de las víctimas o la manipulación para obtener material de alto contenido sexual. El ciber acoso hace referencia a la práctica realizada por un adulto, donde a través de mentiras (principalmente en cuanto a su edad), trata de entablar amistad con niños a través de los chats y, posteriormente, seducirlos y extorsionando a fin de cometer abusos sexuales u obtener material de contenido erótico. Esta práctica, común en el mundo desde el año 2005, ya ha sido regulada por varios países y ello ha permitido penalizar la visualización de material pornográfico infantil a través de Internet (aunque éste no sea almacenado); y penalizar la pornografía infantil simulada. Cada día aumenta el número de casos de grooming, debido a la mayor cantidad de conexiones a Internet que se multiplican a gran velocidad. Un estudio realizado demostró que el 44 por ciento de los menores que accede a Internet se ha sentido acosado en alguna ocasión, al menos un 30 por ciento ha entregado su número de teléfono a un extraño a través de la red y el 16 por ciento reconoce que ha dado la dirección de su casa. Y eso no es todo, el 14,5 por ciento de los pequeños reconoce que ha concertado citas por medio de Internet con un desconocido. Lo que deben hacer los padres Pero no sólo una normativa legal es necesaria para mantener a los niños a salvo. El papel de los padres es fundamental a la hora de prevenir que los menores mantengan contacto con personas extrañas. Los expertos recomiendan que el computado esté en un lugar visible dentro del hogar, para que los padres puedan vigilar qué hacen sus hijos mientras navegan por Internet. Jamás deben permitir que los pequeños “chateen” a puertas cerradas o después de las 22 horas, horario en que aumenta el número de pedófilos conectados a la red. Los padres siempre deben estar al tanto de los “contactos” de sus hijos y con quienes “chatean”. Otro consejo es evitar que los menores, al momento de crear una cuenta de correo o configurar su nick, den señales de su edad como por ejemplo combinar su nombre con el año de nacimiento. El rol de los padres a la hora de prevenir es fundamental, pues en la mayoría de los casos los niños que se ven involucrados en grooming no lo comentan con su entorno y, debido a las amenazas, muchos terminan por acceder al envío de material de alto contenido erótico o a concretar encuentros presenciales con los pedófilos
http://www.diarioelargentino.com.ar/noticias/94370/una-amplia-mirada-sobre-las-redes-que-lucran-con-la-pedofilia
Cuando el juego sexual te pone en riesgo legal
Cuando el juego sexual te pone en riesgo legal
miércoles, 20 de julio de 2011
Bárbara J. Figueroa Rosa / Primera Hora
En el juego erótico, para muchos, se vale todo en busca de la excitación sexual. Pero, ojo, hay conductas que podrían ir más allá del límite y desencadenar más, que placer, un trastorno, causando graves problemas, incluso legales.
Y es que esa línea divisoria entre lo que podría ser normal y anormal depende en gran medida de que el comportamiento sexual genere una violación a los derechos de otras personas.
Así lo explicó a Primera Hora el psicólogo clínico José Pando, quien mencionó como ejemplos algunos casos de parafilia, un trastorno psicosexual en el que la fase de excitación se consigue mediante métodos no usuales.
“Casi siempre en la parafilia se podrían utilizar tres elementos esenciales: la ofensa o agresión física o psicológica, involucrar a gente en desventaja como niños o ancianos, y la utilización de objetos no animados o acciones que no son típicas para fantasear como lo son algunas prendas de ropa interior, algunos objetos o hasta animales”, destacó el también terapeuta sexual.
Y es que, según Pando, el warning time se percibe cuando la necesidad de excitación va en aumento y se comienza a quebrantar o a violar “ciertas reglas del juego”.
“Un ejemplo claro es que cuando un voyerista mira una revista, una película porno para excitarse y luego llegan a la cama y hacen el amor de lo más chévere. Pero si esa persona se siente movida a ligar en la calle o a través de las ventanas de algún hogar, definitivamente, perdió el control porque se convierte en algo ilegal”, dijo.
Y es que la parafilia, según el terapeuta, “es un adorno a la sexualidad”, en el que muchas veces se llega al placer a través de una de sus vías, el masoquismo.
“Pero incluso en el sadomasoquismo, que es cuando, por ejemplo, se pega a la otra persona o se le habla malo con tal de elevar la excitación sexual, debe haber unas reglas estrictas que jamás se deben romper. Por ejemplo, no debe haber sangre o alguna de las partes puede pedir cuándo parar y se debe respetar ese deseo. Si eso no ocurre, hay una violación de derechos y ésa sería una relación en la que se manifiesta la parafilia coercitiva ”, manifestó al explicar que este tipo de parafilia es cuando se llega a una conducta sexual rara que envuelve a otras personas sin consentimiento o sin su conocimiento.
“La no coercitiva no conlleva agresión, aunque conllevar formas inusuales de excitarse, como el fetichismo, que es cuando, por ejemplo, un hombre quiere que su pareja siempre luzca tacones a la hora del sexo o él prefiere utilizar pantis en lugar de calzoncillos”, dijo.
Además, mencionó otros casos de parafilia que han resultado letales, como fue el caso de la muerte accidental por asfixia autoinfligida del actor David Carradine, conocido por la serie televisiva Kung Fu.
“En ese caso, fue un asfixiofilia y la metodología en este caso es procurar que la persona -sea ella misma o a otra- se prive del oxígeno. Y es que cuando el oxígeno falta, la sensación orgásmica aumenta. Pero es bien peligroso”, expresó. De hecho, ésta fue una de las teorías que surgió a principio de la investigación del incidente ocurrido el pasado lunes en un hotel de la capital, cuando se especuló que la muerte de un hombre pudo haber ocurrido en medio de un festín sexual en el que se amordazaron y se les privó de la respiración a dos sujetos por medio de cinta adhesiva.
“Hay que ver qué surge de la investigación del caso del hotel, pero en medio del juego erótico podrían surgir, como en el caso del actor, accidentes peligrosos”, expresó.
Pando mencionó que entre las parafilias que pudieran ser consideradas como delitos se destaca la necrofilia (violar a muertos), la pedofilia (abusar de niños) y frotterismo (tocar y rozar a una persona en lugares aglomerados, como autobuses, en contra de su voluntad).
http://www.primerahora.com/cuandoeljuegosexualteponeenriesgolegal-527581.html
miércoles, 20 de julio de 2011
Bárbara J. Figueroa Rosa / Primera Hora
En el juego erótico, para muchos, se vale todo en busca de la excitación sexual. Pero, ojo, hay conductas que podrían ir más allá del límite y desencadenar más, que placer, un trastorno, causando graves problemas, incluso legales.
Y es que esa línea divisoria entre lo que podría ser normal y anormal depende en gran medida de que el comportamiento sexual genere una violación a los derechos de otras personas.
Así lo explicó a Primera Hora el psicólogo clínico José Pando, quien mencionó como ejemplos algunos casos de parafilia, un trastorno psicosexual en el que la fase de excitación se consigue mediante métodos no usuales.
“Casi siempre en la parafilia se podrían utilizar tres elementos esenciales: la ofensa o agresión física o psicológica, involucrar a gente en desventaja como niños o ancianos, y la utilización de objetos no animados o acciones que no son típicas para fantasear como lo son algunas prendas de ropa interior, algunos objetos o hasta animales”, destacó el también terapeuta sexual.
Y es que, según Pando, el warning time se percibe cuando la necesidad de excitación va en aumento y se comienza a quebrantar o a violar “ciertas reglas del juego”.
“Un ejemplo claro es que cuando un voyerista mira una revista, una película porno para excitarse y luego llegan a la cama y hacen el amor de lo más chévere. Pero si esa persona se siente movida a ligar en la calle o a través de las ventanas de algún hogar, definitivamente, perdió el control porque se convierte en algo ilegal”, dijo.
Y es que la parafilia, según el terapeuta, “es un adorno a la sexualidad”, en el que muchas veces se llega al placer a través de una de sus vías, el masoquismo.
“Pero incluso en el sadomasoquismo, que es cuando, por ejemplo, se pega a la otra persona o se le habla malo con tal de elevar la excitación sexual, debe haber unas reglas estrictas que jamás se deben romper. Por ejemplo, no debe haber sangre o alguna de las partes puede pedir cuándo parar y se debe respetar ese deseo. Si eso no ocurre, hay una violación de derechos y ésa sería una relación en la que se manifiesta la parafilia coercitiva ”, manifestó al explicar que este tipo de parafilia es cuando se llega a una conducta sexual rara que envuelve a otras personas sin consentimiento o sin su conocimiento.
“La no coercitiva no conlleva agresión, aunque conllevar formas inusuales de excitarse, como el fetichismo, que es cuando, por ejemplo, un hombre quiere que su pareja siempre luzca tacones a la hora del sexo o él prefiere utilizar pantis en lugar de calzoncillos”, dijo.
Además, mencionó otros casos de parafilia que han resultado letales, como fue el caso de la muerte accidental por asfixia autoinfligida del actor David Carradine, conocido por la serie televisiva Kung Fu.
“En ese caso, fue un asfixiofilia y la metodología en este caso es procurar que la persona -sea ella misma o a otra- se prive del oxígeno. Y es que cuando el oxígeno falta, la sensación orgásmica aumenta. Pero es bien peligroso”, expresó. De hecho, ésta fue una de las teorías que surgió a principio de la investigación del incidente ocurrido el pasado lunes en un hotel de la capital, cuando se especuló que la muerte de un hombre pudo haber ocurrido en medio de un festín sexual en el que se amordazaron y se les privó de la respiración a dos sujetos por medio de cinta adhesiva.
“Hay que ver qué surge de la investigación del caso del hotel, pero en medio del juego erótico podrían surgir, como en el caso del actor, accidentes peligrosos”, expresó.
Pando mencionó que entre las parafilias que pudieran ser consideradas como delitos se destaca la necrofilia (violar a muertos), la pedofilia (abusar de niños) y frotterismo (tocar y rozar a una persona en lugares aglomerados, como autobuses, en contra de su voluntad).
http://www.primerahora.com/cuandoeljuegosexualteponeenriesgolegal-527581.html
Pedofilia: El terror de los padre
Pedofilia: El terror de los padres
escrito por DLA MERIDA
domingo, 31 de julio de 2011
Desde un punto de vista médico, la paidofilia o pedofilia es una parafilia que consiste en que la excitación o el placer sexual se obtienen, principalmente, a través de actividades o fantasías sexuales con niños de, generalmente, entre 8 y 12 años.[] A la persona que padece pedofilia se le denomina pedófilo, un individuo de, al menos, 18 años que se entretiene sexualmente con menores de 13 y respecto de los que mantiene una diferencia de edad de, por lo menos, cinco años.[]
La pedofilia es un rasgo multifactorial en la personalidad del que la padece, y se compone de aspectos mentales, institucionales, de actividad, de educación sexual, de violencia, de control de las pulsiones, etc. En este sentido, se suelen distinguir dos tipos de pedofilia, una primaria o esencial, muy arraigada en el sujeto, y otra secundaria (u otras), que aparecería motivada por factores circunstanciales.
Por lo demás, en determinados casos en que la relación entre el pedófilo y el menor se prolonga en el tiempo, puede haber por parte del adulto un enamoramiento real con esa persona a la que él considera como su joven pareja, sobre todo cuando esta se halla en la edad de paso entre la infancia y la pubertad.[]
Existen, a este respecto, diversas asociaciones de pedófilos que reivindican la pedofilia como una forma más de vivir la sexualidad humana y que, en consecuencia, debe ser aceptada con naturalidad por parte de la sociedad.[]
Las conductas pedófilas son muy heterogéneas, desde casos inofensivos o casi inofensivos, hasta aquellos en que alcanzan niveles que entran dentro de lo criminal. A la actividad sexual de un pedófilo con un menor de 13 años se lo conoce con el nombre de abuso sexual infantil o pederastia[] (palabra que, etimológicamente, significa lo mismo que pedofilia).
El manual diagnóstico de enfermedades en sexología, del cual soy coautor, deja ver que para que la pedofilia sea considerada como una enfermedad sexológica propiamente dicha, la persona debe tener la particularidad de que no se activa o no responde desde el punto de vista sexual sino exclusivamente con niños.
Ahora bien, la gente tiende a confundir la pedofilia con la práctica de violencia sexual a un menor, en cuyo caso la situación es más apuntando más hacia el sadismo que a la pedofilia, ya que un pedofílico generalmente le administra placer a los niños que son víctimas de su abuso, motivo por el cual, los estudiosos de este trastorno, aseguran que muchos de estos niños no presentan trauma psicológico en la adultez por la experiencia vivida en la niñez.
Cognitivamente, el pedófilo se caracteriza por no considerar inapropiada su tendencia o conducta, por lo que no suele presentar sentimientos de culpa o vergüenza; en ocasiones, incluso, apelan a la seducción del menor como causa de la misma o a que su comportamiento se puede entender como una forma de educación sexual de los menores. La personalidad del pedófilo es polimorfa.
Se pueden distinguir dos grandes tipos de pedófilos: los primarios y los secundarios o situacionales:[]
Los primarios muestran una inclinación sexual casi exclusiva por los niños y su conducta compulsiva es independiente de su situación personal. Se trata, clínicamente, de pedófilos en un sentido estricto del término que presentan unas distorsiones cognitivas específicas: consideran su conducta sexual como apropiada (no se siente culpables ni avergonzados), planifican sus acciones, pueden llegar a atribuir su conducta a un efecto de la seducción por parte del menor o pueden justificarla como un modo de educación sexual para este.
En cuanto a los secundarios o situacionales, estos se caracterizan por que su conducta viene inducida por una situación de soledad o estrés (en estos casos, la experimentación de relaciones sexuales con menores suele ser un medio de compensar la baja autestima o de liberarse de cierta hostilidad). No son estrictamente pedófilos, en tanto que su inclinación natural es hacia los adultos, con los que mantienen normalmente relaciones problemáticas (impotencia ocasional, tensión de pareja...); solo recurren excepcionalmente a los niños y lo hacen de forma compulsiva, percibiendo su conducta como anómala y sintiendo posteriormente culpa y vergüenza.
La sexología médica tiene estrategias para corregir este tipo de conductas que además de ser enfermizas, son socioculturalmente rechazadas y penadas por la ley, si te encuentras en esta situación no dudes en consultar a tu sexólogo.
http://diariodelosandes.com/content/view/162385/105888/
escrito por DLA MERIDA
domingo, 31 de julio de 2011
Desde un punto de vista médico, la paidofilia o pedofilia es una parafilia que consiste en que la excitación o el placer sexual se obtienen, principalmente, a través de actividades o fantasías sexuales con niños de, generalmente, entre 8 y 12 años.[] A la persona que padece pedofilia se le denomina pedófilo, un individuo de, al menos, 18 años que se entretiene sexualmente con menores de 13 y respecto de los que mantiene una diferencia de edad de, por lo menos, cinco años.[]
La pedofilia es un rasgo multifactorial en la personalidad del que la padece, y se compone de aspectos mentales, institucionales, de actividad, de educación sexual, de violencia, de control de las pulsiones, etc. En este sentido, se suelen distinguir dos tipos de pedofilia, una primaria o esencial, muy arraigada en el sujeto, y otra secundaria (u otras), que aparecería motivada por factores circunstanciales.
Por lo demás, en determinados casos en que la relación entre el pedófilo y el menor se prolonga en el tiempo, puede haber por parte del adulto un enamoramiento real con esa persona a la que él considera como su joven pareja, sobre todo cuando esta se halla en la edad de paso entre la infancia y la pubertad.[]
Existen, a este respecto, diversas asociaciones de pedófilos que reivindican la pedofilia como una forma más de vivir la sexualidad humana y que, en consecuencia, debe ser aceptada con naturalidad por parte de la sociedad.[]
Las conductas pedófilas son muy heterogéneas, desde casos inofensivos o casi inofensivos, hasta aquellos en que alcanzan niveles que entran dentro de lo criminal. A la actividad sexual de un pedófilo con un menor de 13 años se lo conoce con el nombre de abuso sexual infantil o pederastia[] (palabra que, etimológicamente, significa lo mismo que pedofilia).
El manual diagnóstico de enfermedades en sexología, del cual soy coautor, deja ver que para que la pedofilia sea considerada como una enfermedad sexológica propiamente dicha, la persona debe tener la particularidad de que no se activa o no responde desde el punto de vista sexual sino exclusivamente con niños.
Ahora bien, la gente tiende a confundir la pedofilia con la práctica de violencia sexual a un menor, en cuyo caso la situación es más apuntando más hacia el sadismo que a la pedofilia, ya que un pedofílico generalmente le administra placer a los niños que son víctimas de su abuso, motivo por el cual, los estudiosos de este trastorno, aseguran que muchos de estos niños no presentan trauma psicológico en la adultez por la experiencia vivida en la niñez.
Cognitivamente, el pedófilo se caracteriza por no considerar inapropiada su tendencia o conducta, por lo que no suele presentar sentimientos de culpa o vergüenza; en ocasiones, incluso, apelan a la seducción del menor como causa de la misma o a que su comportamiento se puede entender como una forma de educación sexual de los menores. La personalidad del pedófilo es polimorfa.
Se pueden distinguir dos grandes tipos de pedófilos: los primarios y los secundarios o situacionales:[]
Los primarios muestran una inclinación sexual casi exclusiva por los niños y su conducta compulsiva es independiente de su situación personal. Se trata, clínicamente, de pedófilos en un sentido estricto del término que presentan unas distorsiones cognitivas específicas: consideran su conducta sexual como apropiada (no se siente culpables ni avergonzados), planifican sus acciones, pueden llegar a atribuir su conducta a un efecto de la seducción por parte del menor o pueden justificarla como un modo de educación sexual para este.
En cuanto a los secundarios o situacionales, estos se caracterizan por que su conducta viene inducida por una situación de soledad o estrés (en estos casos, la experimentación de relaciones sexuales con menores suele ser un medio de compensar la baja autestima o de liberarse de cierta hostilidad). No son estrictamente pedófilos, en tanto que su inclinación natural es hacia los adultos, con los que mantienen normalmente relaciones problemáticas (impotencia ocasional, tensión de pareja...); solo recurren excepcionalmente a los niños y lo hacen de forma compulsiva, percibiendo su conducta como anómala y sintiendo posteriormente culpa y vergüenza.
La sexología médica tiene estrategias para corregir este tipo de conductas que además de ser enfermizas, son socioculturalmente rechazadas y penadas por la ley, si te encuentras en esta situación no dudes en consultar a tu sexólogo.
http://diariodelosandes.com/content/view/162385/105888/
A mulher e o orgasmo
A mulher e o orgasmo
Psic. Oswaldo M. Rodrigues Jr. – psicólogo (CRP 06/20610), Psicoterapeuta sexual e Diretor do Instituto Paulista de Sexualidade – www.inpasex.com.br; organizador do livro “Aprimorando a saúde sexual” (Summus Ed., 2011)
O prazer sexual não é um objetivo para o processo de socialização das mulheres neste momento histórico, embora os últimos cem anos estejam no caminho de mudar este paradigma. As mulheres ainda são socializadas objetivando a reprodução e cuidados dos filhos. A mulher é ensinada, em criança, a brincar com bonecas, reproduzindo e preparando-a para o papel reprodutivo e materno. Não veremos em nossa cultura a menina tendo atitudes e atos associados à valorização da atividade sexual, especialmente genital.
Mais da metade das mulheres chegam aos 18 anos de idade sem terem explorado as possibilidades de prazer genital, enquanto apenas 1% dos homens chegará na mesma idade sem experi6encias autoerotizantes.
As mulheres são ensinadas a aguardarem que o prazer virá pela relação sexual, aquela mesma que quando ocorre a primeira vez pode ser traumática e muito longe da promessa de prazer e orgasmo.
O mundo está em constante mudança, e mesmo assim condições mitificadas ainda se impõe e agora temos mulheres em sofrimento por não ejacularem... mas não temos homens sofrendo por não poderem amamentar os bebês... a pressão social em buscar o prazer tem seus paralelos negativos para algumas mulheres...
A busca do orgasmo aparece nos últimos 40 anos como reivindicação pela igualdade social e de cidadania e se reforça pelas diretrizes das áreas da saúde como um direito e em prol da saúde sexual.
Cada mulher precisa desenvolver um esforço pessoal para conhecer e viver o orgasmo.
O primeiro passo, de fato, é o desenvolver a capacidade em dedicar a atenção e o pensamento às questões sexuais. Esta dedicação de pensamento permite usar a fantasia, conhecer os limites éticos e morais que conduzem às emoções e aos comportamentos sexuais.
Perceber que a dedicação de pensamento à sexualidade é fundamental será um passo, mas a dedicação implica em diariamente investir nesta atividade interna.
Ao se exercitar, pensar e pensar e fantasiar, a mulher poderá reconhecer o que lhe envolve, o que lhe excita, o que lhe produz desejo e motivação, assim como o que deverá ser evitado.
O segundo passo implica em perceber e reconhecer como o corpo pode e deve receber estímulos táteis que sejam importantes para a atividade sexual.
O ato de estimular os genitais com as mãos torna-se muito importante e se pode afirmar isso ao estudarmos mulheres de sabem ter orgasmos e as que tem dificuldades em orgasmar: ter orgasmos relaciona-se a mulheres que tinham vivência anterior masturbatória.
É necessário apontar um erro de muitas mulheres: se desejam que o orgasmo ocorra com a penetração numa relação coital, será necessário que treine desta mesma forma. A maioria das mulheres que se masturbam apenas aprendem a ter orgasmos com estimulação clitoriana, e assim se acostumam e depois queixam-se de não saberem como ter orgasmos nas relações sexuais de penetração.
A falta de expressividade emocional e falta de assertividade implicam em não mostrar as emoções e não verbalizar o que sentem. A isto tem se chamado de timidez, e é um item especialmente associado a queixas de problemas sexuais.
Assim sendo, aprender a mostrar o que sente e como verbalizar de modo inequívoco é um terceiro passo necessário. Muitas mulheres consideram, erradamente, e de modo defensivo, que não devem e nem precisam dizer aos parceiros que querem ou precisam de determinados estímulos sexuais, afirmando que o sexo é natural e por isso não precisam contar aos homens o que desejam...
Aprender a dizer, com todas as palavras, sem usar formas infantilizadas, será especialmente facilitador para que os prazeres do sexo ocorram.
Desviar a atenção para questões que produzem ansiedades ou apenas desviam o foco da vivência sexual é um problema em si.
Seja por considerar e pensar que um filho pode entrar no quarto, ou bater à porta, seja por pensar e avaliar-se com a apresentação do corpo de modo diferente do que é o ideal socialmente definido, produzirá efeito oposto ao prazer buscado.
Achar que não está com o corpo adequado para ser vista nua é uma forma de desviar a atenção para um foco anti-sexual... não facilita o sexo, o prazer e impede o orgasmo.
O treino assertivo, reconhecendo os próprios limites e expressando-se nestes limites permitirá que uma mulher desenvolva a capacidade em administrar estas dificuldades. Nem sempre consieguirá fazer esse processo sozinha e precisará de auxílio psicoterápico.
Após saber o que produz prazer e satisfação, em especial por ter-se questionado e dedicado pensamento e tempo diário para o fantasiar sexo, é necessário aprender a dizer, afirmar, ser positiva, para que possa ser entendida sem erros. Dizer o que gosta e como gosta facilitará o caminho do orgasmo e do prazer geral no sexo.
Somente a mulher que realmente considerar o sexo uma atividade importante terá motivação real de vencer as vergonhas e optar pelo prazer sexual. Se a mulher não tiver esta prioridade não aprenderá como vencer as vergonhas do corpo e do falar das preferencias sexuais.
O homem também faz parte desta caminhada.
Muitos homens ainda consideram que são os responsáveis em “dar prazer” para a mulher.
O homem, na relação sexual, é co-adjuvante e assim tem uma grande importância ao poder dar um suporte para que a mulher encontre seus caminhos de prazer.
O homem deve estar atento às palavras e direcionamentos que a mulher verbalizar para que ele saiba o que fazer.
Atento ao momento, o homem precisa compreender que está naquele momento e dedicar-se ao momento. Isto o fará ser eficaz no ato sexual. Dedicar-se emocionalmente, e de modo racional atentar aos objetivos de ambos estarem juntos é papel do homem. Ele deve saber que a parceira reconhecerá no seu toque esta disponibilidade pessoal, emocional.
Um aspecto importante a ser considerado são as preliminares. E aqui participam os homens!
Precisamos saber quem é esta mulher específica que não aprecia as preliminares longas e quão longas são estas preliminares.
Um casal precisa explorar as possibilidades do próprio casal para saber o quanto precisam ou preferem de preliminares e o quanto de tempo precisam para que os conduza ao momento da penetração. Usar esta justificativa para diminuir o tempo das preliminares será um problema duplo no futuro do casal.
As preliminares exigem tempo. Os corpos exigem tempo. Os corpos exigem preliminares para se preparem, e mesmo para focar a atenção ao momento sexual, separando-se do restante do dia, do estresse do cotidiano, o que permite relaxar fisicamente para iniciar o ato sexual, focar no prazer. Um tempo inferior aos 15 minutos provavelmente exigiria maior dedicação de ambos antes do contato sexual iniciado.
Concluindo, estes são os segredos não considerados por muitas mulheres e que conduzirão aos orgasmos:
- Conhecer-se (necessidades e limites),
- Dedicar-se (em pensamento e ato)
- Experimentar sempre
- Insistir e repetir o que conhece e que dá prazer.
http://oswrod1.wordpress.com/2011/07/31/a-mulher-e-o-orgasmo/
Psic. Oswaldo M. Rodrigues Jr. – psicólogo (CRP 06/20610), Psicoterapeuta sexual e Diretor do Instituto Paulista de Sexualidade – www.inpasex.com.br; organizador do livro “Aprimorando a saúde sexual” (Summus Ed., 2011)
O prazer sexual não é um objetivo para o processo de socialização das mulheres neste momento histórico, embora os últimos cem anos estejam no caminho de mudar este paradigma. As mulheres ainda são socializadas objetivando a reprodução e cuidados dos filhos. A mulher é ensinada, em criança, a brincar com bonecas, reproduzindo e preparando-a para o papel reprodutivo e materno. Não veremos em nossa cultura a menina tendo atitudes e atos associados à valorização da atividade sexual, especialmente genital.
Mais da metade das mulheres chegam aos 18 anos de idade sem terem explorado as possibilidades de prazer genital, enquanto apenas 1% dos homens chegará na mesma idade sem experi6encias autoerotizantes.
As mulheres são ensinadas a aguardarem que o prazer virá pela relação sexual, aquela mesma que quando ocorre a primeira vez pode ser traumática e muito longe da promessa de prazer e orgasmo.
O mundo está em constante mudança, e mesmo assim condições mitificadas ainda se impõe e agora temos mulheres em sofrimento por não ejacularem... mas não temos homens sofrendo por não poderem amamentar os bebês... a pressão social em buscar o prazer tem seus paralelos negativos para algumas mulheres...
A busca do orgasmo aparece nos últimos 40 anos como reivindicação pela igualdade social e de cidadania e se reforça pelas diretrizes das áreas da saúde como um direito e em prol da saúde sexual.
Cada mulher precisa desenvolver um esforço pessoal para conhecer e viver o orgasmo.
O primeiro passo, de fato, é o desenvolver a capacidade em dedicar a atenção e o pensamento às questões sexuais. Esta dedicação de pensamento permite usar a fantasia, conhecer os limites éticos e morais que conduzem às emoções e aos comportamentos sexuais.
Perceber que a dedicação de pensamento à sexualidade é fundamental será um passo, mas a dedicação implica em diariamente investir nesta atividade interna.
Ao se exercitar, pensar e pensar e fantasiar, a mulher poderá reconhecer o que lhe envolve, o que lhe excita, o que lhe produz desejo e motivação, assim como o que deverá ser evitado.
O segundo passo implica em perceber e reconhecer como o corpo pode e deve receber estímulos táteis que sejam importantes para a atividade sexual.
O ato de estimular os genitais com as mãos torna-se muito importante e se pode afirmar isso ao estudarmos mulheres de sabem ter orgasmos e as que tem dificuldades em orgasmar: ter orgasmos relaciona-se a mulheres que tinham vivência anterior masturbatória.
É necessário apontar um erro de muitas mulheres: se desejam que o orgasmo ocorra com a penetração numa relação coital, será necessário que treine desta mesma forma. A maioria das mulheres que se masturbam apenas aprendem a ter orgasmos com estimulação clitoriana, e assim se acostumam e depois queixam-se de não saberem como ter orgasmos nas relações sexuais de penetração.
A falta de expressividade emocional e falta de assertividade implicam em não mostrar as emoções e não verbalizar o que sentem. A isto tem se chamado de timidez, e é um item especialmente associado a queixas de problemas sexuais.
Assim sendo, aprender a mostrar o que sente e como verbalizar de modo inequívoco é um terceiro passo necessário. Muitas mulheres consideram, erradamente, e de modo defensivo, que não devem e nem precisam dizer aos parceiros que querem ou precisam de determinados estímulos sexuais, afirmando que o sexo é natural e por isso não precisam contar aos homens o que desejam...
Aprender a dizer, com todas as palavras, sem usar formas infantilizadas, será especialmente facilitador para que os prazeres do sexo ocorram.
Desviar a atenção para questões que produzem ansiedades ou apenas desviam o foco da vivência sexual é um problema em si.
Seja por considerar e pensar que um filho pode entrar no quarto, ou bater à porta, seja por pensar e avaliar-se com a apresentação do corpo de modo diferente do que é o ideal socialmente definido, produzirá efeito oposto ao prazer buscado.
Achar que não está com o corpo adequado para ser vista nua é uma forma de desviar a atenção para um foco anti-sexual... não facilita o sexo, o prazer e impede o orgasmo.
O treino assertivo, reconhecendo os próprios limites e expressando-se nestes limites permitirá que uma mulher desenvolva a capacidade em administrar estas dificuldades. Nem sempre consieguirá fazer esse processo sozinha e precisará de auxílio psicoterápico.
Após saber o que produz prazer e satisfação, em especial por ter-se questionado e dedicado pensamento e tempo diário para o fantasiar sexo, é necessário aprender a dizer, afirmar, ser positiva, para que possa ser entendida sem erros. Dizer o que gosta e como gosta facilitará o caminho do orgasmo e do prazer geral no sexo.
Somente a mulher que realmente considerar o sexo uma atividade importante terá motivação real de vencer as vergonhas e optar pelo prazer sexual. Se a mulher não tiver esta prioridade não aprenderá como vencer as vergonhas do corpo e do falar das preferencias sexuais.
O homem também faz parte desta caminhada.
Muitos homens ainda consideram que são os responsáveis em “dar prazer” para a mulher.
O homem, na relação sexual, é co-adjuvante e assim tem uma grande importância ao poder dar um suporte para que a mulher encontre seus caminhos de prazer.
O homem deve estar atento às palavras e direcionamentos que a mulher verbalizar para que ele saiba o que fazer.
Atento ao momento, o homem precisa compreender que está naquele momento e dedicar-se ao momento. Isto o fará ser eficaz no ato sexual. Dedicar-se emocionalmente, e de modo racional atentar aos objetivos de ambos estarem juntos é papel do homem. Ele deve saber que a parceira reconhecerá no seu toque esta disponibilidade pessoal, emocional.
Um aspecto importante a ser considerado são as preliminares. E aqui participam os homens!
Precisamos saber quem é esta mulher específica que não aprecia as preliminares longas e quão longas são estas preliminares.
Um casal precisa explorar as possibilidades do próprio casal para saber o quanto precisam ou preferem de preliminares e o quanto de tempo precisam para que os conduza ao momento da penetração. Usar esta justificativa para diminuir o tempo das preliminares será um problema duplo no futuro do casal.
As preliminares exigem tempo. Os corpos exigem tempo. Os corpos exigem preliminares para se preparem, e mesmo para focar a atenção ao momento sexual, separando-se do restante do dia, do estresse do cotidiano, o que permite relaxar fisicamente para iniciar o ato sexual, focar no prazer. Um tempo inferior aos 15 minutos provavelmente exigiria maior dedicação de ambos antes do contato sexual iniciado.
Concluindo, estes são os segredos não considerados por muitas mulheres e que conduzirão aos orgasmos:
- Conhecer-se (necessidades e limites),
- Dedicar-se (em pensamento e ato)
- Experimentar sempre
- Insistir e repetir o que conhece e que dá prazer.
http://oswrod1.wordpress.com/2011/07/31/a-mulher-e-o-orgasmo/
No Dia do Orgasmo, especialista ensina os cinco segredos do prazer feminino
31/07/2011 - 17h08
No Dia do Orgasmo, especialista ensina os cinco segredos do prazer feminino
VLADIMIR MALUF - Da Redação
•
O autoconhecimento é fundamental para que a mulher consiga atingir o orgasmo
Os poucos e compensadores segundos do auge da transa têm uma data de comemoração: 31 de agosto é o Dia do Orgasmo. E, ainda hoje, com o sexo mais liberto, não são poucas as mulheres que não conseguem atingir esse grande momento do prazer sexual. De acordo com com o psicoterapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Jr., diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, as mulheres estão habituadas a esperar que o prazer venha apenas das relações sexuais e não tocam o próprio corpo. "O segredo do orgasmo consiste em conhecer as próprias necessidades e limites, dedicar-se em pensamento e no ato, experimentar sempre e insistir no que lhe dá prazer". Veja cinco itens que o especialista aponta para que o orgasmo aconteça:
1. Dedique-se ao sexo
Desenvolva a capacidade de dedicar a atenção e o pensamento às questões sexuais. isso permite usar a fantasia, conhecer seus limites e descobrir mais sobre o próprio comportamento sexual. "Invista diariamente nesta atividade interna. Ao se exercitar, pensar e fantasiar, a mulher poderá reconhecer o que lhe envolve, o que lhe excita, o que lhe produz desejo e motivação, assim como o que deverá ser evitado", afirma Oswaldo.
2. Explore seu corpo
Reconheça como o corpo pode e deve receber estímulos táteis que sejam importantes para a atividade sexual. A masturbação é essencial para facilitar o orgasmo depois, durante uma transa. "Se as mulheres desejam que o orgasmo ocorra com a penetração, é necessário que treinem desta mesma forma. A maioria das mulheres que se masturba aprende a ter orgasmos apenas com estimulação clitoriana e, assim, habitua-se à prática. Depois, não sabem como ter orgasmos nas relações sexuais de penetração", explica Oswaldo.
3. Combata a timidez
A mulher deve aprender a mostrar o que sente e dizer isso ao parceiro. Muitas consideram que não devem e nem precisam contar o que querem ou precisam ao homem. "Falar, com todas as palavras, sem usar formas infantilizadas, facilita que os prazeres do sexo ocorram", diz o especialista.
4. Não desvie a atenção
Pensar em questões que produzem ansiedade ou distraem é um problema. Seja por imaginar que um filho pode entrar no quarto ou ficar preocupada sua forma física, por exemplo. Aprenda a lidar com as suas inseguranças. Mas, se perceber que não consegue isso sozinha, pense se não é a hora de procurar um acompanhamento psicológico.
5. O papel do homem
O homem não pode ser considerado como o responsável por dar prazer à mulher. Ele tem o seu papel, que é importante, mas um orgasmo não depende só dele. "O parceiro deve estar atento ao que a mulher diz para que saiba o que fazer. O homem precisa compreender que precisa dedicar-se emocionalmente ao momento e saber quais são os objetivos de ambos estarem juntos. A parceira reconhecerá no seu toque a sua disponibilidade", afirma Oswaldo.
http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2011/07/31/no-dia-do-orgasmo-especialista-ensina-os-cinco-segredos-do-prazer-feminino.htm
No Dia do Orgasmo, especialista ensina os cinco segredos do prazer feminino
VLADIMIR MALUF - Da Redação
•
O autoconhecimento é fundamental para que a mulher consiga atingir o orgasmo
Os poucos e compensadores segundos do auge da transa têm uma data de comemoração: 31 de agosto é o Dia do Orgasmo. E, ainda hoje, com o sexo mais liberto, não são poucas as mulheres que não conseguem atingir esse grande momento do prazer sexual. De acordo com com o psicoterapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Jr., diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, as mulheres estão habituadas a esperar que o prazer venha apenas das relações sexuais e não tocam o próprio corpo. "O segredo do orgasmo consiste em conhecer as próprias necessidades e limites, dedicar-se em pensamento e no ato, experimentar sempre e insistir no que lhe dá prazer". Veja cinco itens que o especialista aponta para que o orgasmo aconteça:
1. Dedique-se ao sexo
Desenvolva a capacidade de dedicar a atenção e o pensamento às questões sexuais. isso permite usar a fantasia, conhecer seus limites e descobrir mais sobre o próprio comportamento sexual. "Invista diariamente nesta atividade interna. Ao se exercitar, pensar e fantasiar, a mulher poderá reconhecer o que lhe envolve, o que lhe excita, o que lhe produz desejo e motivação, assim como o que deverá ser evitado", afirma Oswaldo.
2. Explore seu corpo
Reconheça como o corpo pode e deve receber estímulos táteis que sejam importantes para a atividade sexual. A masturbação é essencial para facilitar o orgasmo depois, durante uma transa. "Se as mulheres desejam que o orgasmo ocorra com a penetração, é necessário que treinem desta mesma forma. A maioria das mulheres que se masturba aprende a ter orgasmos apenas com estimulação clitoriana e, assim, habitua-se à prática. Depois, não sabem como ter orgasmos nas relações sexuais de penetração", explica Oswaldo.
3. Combata a timidez
A mulher deve aprender a mostrar o que sente e dizer isso ao parceiro. Muitas consideram que não devem e nem precisam contar o que querem ou precisam ao homem. "Falar, com todas as palavras, sem usar formas infantilizadas, facilita que os prazeres do sexo ocorram", diz o especialista.
4. Não desvie a atenção
Pensar em questões que produzem ansiedade ou distraem é um problema. Seja por imaginar que um filho pode entrar no quarto ou ficar preocupada sua forma física, por exemplo. Aprenda a lidar com as suas inseguranças. Mas, se perceber que não consegue isso sozinha, pense se não é a hora de procurar um acompanhamento psicológico.
5. O papel do homem
O homem não pode ser considerado como o responsável por dar prazer à mulher. Ele tem o seu papel, que é importante, mas um orgasmo não depende só dele. "O parceiro deve estar atento ao que a mulher diz para que saiba o que fazer. O homem precisa compreender que precisa dedicar-se emocionalmente ao momento e saber quais são os objetivos de ambos estarem juntos. A parceira reconhecerá no seu toque a sua disponibilidade", afirma Oswaldo.
http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2011/07/31/no-dia-do-orgasmo-especialista-ensina-os-cinco-segredos-do-prazer-feminino.htm
A história do fetiche
A história do fetiche
Segundo o dicionário Larousse Cultural, a palavra de origem francesa fetiche diz de um "objeto natural ou artificial, ao qual são atribuídas propriedades mágicas ou o qual se venera como sobrenatural". Caindo pra psicanálise, esse ato de atribuir valores simbólicos a algo é o fetichismo, atitude geradora de desejo, prévia sexual. A idéia é que o culto ao fetiche pode, algumas vezes, ser mais valorizado que o que ato sexual em si.
A história do fetiche é bastante rica em detalhes por causa da evolução de conceitos e valores humanos. Existem duas vertentes que teorizam sua origem de formas distintas. Uma considera o fetiche como sendo, praticamente, inerente ao homem, na medida em que tratam a história do fetiche como sendo paralela à história do homem. Assim, como não podia deixar de ser, um dos fenômenos mais descritos são as mulheres chinesas tendo que usar sapatos pequenos para atrofiar os pés.
Mas não são todos que seguem essa teoria. Muitos filósofos e estudiosos do comportamento humano consideram o fetiche uma atitude guiada pelo desejo, surgida apenas entre os séculos 18 e 19, na Europa. Alfred Binet, pensador francês, foi o primeiro a utilizar a palavra como a entendemos hoje, em seu ensaio Le Fetichismo dans L'amour (O fetichismo no amor), em 1887.
Estágios do Fetiche
O fetichista pode ter quatro diferentes estágios de comportamento. O "Parcialismo" é considerado o primeiro passo, quando existe apenas uma certa preferência por determinado parceiro, estímulo ou atividade sexual. No segundo, temos o fetichismo um pouco mais intenso, onde a preferência já é mais evidente. Quer dizer, a relação sexual pode acontecer sem a presença do fetiche, mas é muito provável que tal fetiche acabe entrando em cena. O terceiro é o grau dos "Moderados", quando um estímulo sexual é necessário para a performance e o envolvimento sexual. Aí, já é comum o fetichista se focar de tal forma no objeto, que este passa a ser a chave do seu interesse e/ou atividade sexual. E, finalmente, o último estágio é quando temos a substituição do ato e do parceiro sexual pelo fetiche em questão.
Sexo, fetiche e moda
Roupa é, quase que por definição, a linguagem do corpo. E por isso, consiste num diálogo permanente com o mundo que nos cerca. A primeira assimilação entre o nu e o pecado é na história de Adão e Eva, quando o sexo aparece como sinônimo de pecado. Esse tabu acompanhou a humanidade, sempre valorizando a obsessão por se manter todas as possíveis e imagináveis partes do corpo escondidas. É nos idos do século 16 que a ousadia começa a entrar em cena com corpetes, chapéus, golas, sapatos. Ainda assim mantinha-se o intuito de esconder os segredos do corpo feminino - só que o enigma começava a ser instaurado. E junto com o enigma, o desejo crescia.
Fazendo uma ponte para a realidade nossa, podemos observar as proporções tomadas pelo tal enigma. Nos anos 60, tivemos seriados de televisão como Os Vingadores, no qual Diana Rigg fazia o papel de uma mulher poderosa e sensual chamada Emma Peel, que usava botas bizarras e um macacão de couro estilo catsuit (fantasia felina). Trinta anos depois Michelle Pfeiffer dá provas de perfeito entendimento com o assunto em "Batman - O Retorno".
Em termos de estilo mais propriamente dito, uma das mais importantes referências para o fetiche é Jean Paul Gaultier. Inesquecível o espartilho criado para Madonna em sua turnê "Blonde Ambition". E o estilo correntes e coleiras dos punks acabou sendo adaptado pelo visual moderninho de alguns gays clubbers.
Já no lado mais grotesco do fetichismo, o do erotismo perverso e sado-masoquista é também fetichismo chique presente no ensaio fotográfico de Helmut Newton (veja livros do gênero na Taschen).
Mas o erotismo e a sensualidade na sociedade ocidental não são somente em função de um objeto. A ausência de algo, um cheiro, um pensamento também são considerados fetiche, pois também motivam e induzem ao prazer. Por exemplo, quando perguntaram para Marylin Monroe o que ela usava para dormir e ela repondeu "duas gotas de Channel n.5". Ou ainda quando Brooke Shields em um filme publicitário marcou o erotismo quando dizia que "entre ela e seu jeans não havia nenhuma outra pecinha".
Fonte: Mood.
http://insidecosmeticos.blogspot.com/2011/07/historia-do-fetiche.html?spref=tw
Segundo o dicionário Larousse Cultural, a palavra de origem francesa fetiche diz de um "objeto natural ou artificial, ao qual são atribuídas propriedades mágicas ou o qual se venera como sobrenatural". Caindo pra psicanálise, esse ato de atribuir valores simbólicos a algo é o fetichismo, atitude geradora de desejo, prévia sexual. A idéia é que o culto ao fetiche pode, algumas vezes, ser mais valorizado que o que ato sexual em si.
A história do fetiche é bastante rica em detalhes por causa da evolução de conceitos e valores humanos. Existem duas vertentes que teorizam sua origem de formas distintas. Uma considera o fetiche como sendo, praticamente, inerente ao homem, na medida em que tratam a história do fetiche como sendo paralela à história do homem. Assim, como não podia deixar de ser, um dos fenômenos mais descritos são as mulheres chinesas tendo que usar sapatos pequenos para atrofiar os pés.
Mas não são todos que seguem essa teoria. Muitos filósofos e estudiosos do comportamento humano consideram o fetiche uma atitude guiada pelo desejo, surgida apenas entre os séculos 18 e 19, na Europa. Alfred Binet, pensador francês, foi o primeiro a utilizar a palavra como a entendemos hoje, em seu ensaio Le Fetichismo dans L'amour (O fetichismo no amor), em 1887.
Estágios do Fetiche
O fetichista pode ter quatro diferentes estágios de comportamento. O "Parcialismo" é considerado o primeiro passo, quando existe apenas uma certa preferência por determinado parceiro, estímulo ou atividade sexual. No segundo, temos o fetichismo um pouco mais intenso, onde a preferência já é mais evidente. Quer dizer, a relação sexual pode acontecer sem a presença do fetiche, mas é muito provável que tal fetiche acabe entrando em cena. O terceiro é o grau dos "Moderados", quando um estímulo sexual é necessário para a performance e o envolvimento sexual. Aí, já é comum o fetichista se focar de tal forma no objeto, que este passa a ser a chave do seu interesse e/ou atividade sexual. E, finalmente, o último estágio é quando temos a substituição do ato e do parceiro sexual pelo fetiche em questão.
Sexo, fetiche e moda
Roupa é, quase que por definição, a linguagem do corpo. E por isso, consiste num diálogo permanente com o mundo que nos cerca. A primeira assimilação entre o nu e o pecado é na história de Adão e Eva, quando o sexo aparece como sinônimo de pecado. Esse tabu acompanhou a humanidade, sempre valorizando a obsessão por se manter todas as possíveis e imagináveis partes do corpo escondidas. É nos idos do século 16 que a ousadia começa a entrar em cena com corpetes, chapéus, golas, sapatos. Ainda assim mantinha-se o intuito de esconder os segredos do corpo feminino - só que o enigma começava a ser instaurado. E junto com o enigma, o desejo crescia.
Fazendo uma ponte para a realidade nossa, podemos observar as proporções tomadas pelo tal enigma. Nos anos 60, tivemos seriados de televisão como Os Vingadores, no qual Diana Rigg fazia o papel de uma mulher poderosa e sensual chamada Emma Peel, que usava botas bizarras e um macacão de couro estilo catsuit (fantasia felina). Trinta anos depois Michelle Pfeiffer dá provas de perfeito entendimento com o assunto em "Batman - O Retorno".
Em termos de estilo mais propriamente dito, uma das mais importantes referências para o fetiche é Jean Paul Gaultier. Inesquecível o espartilho criado para Madonna em sua turnê "Blonde Ambition". E o estilo correntes e coleiras dos punks acabou sendo adaptado pelo visual moderninho de alguns gays clubbers.
Já no lado mais grotesco do fetichismo, o do erotismo perverso e sado-masoquista é também fetichismo chique presente no ensaio fotográfico de Helmut Newton (veja livros do gênero na Taschen).
Mas o erotismo e a sensualidade na sociedade ocidental não são somente em função de um objeto. A ausência de algo, um cheiro, um pensamento também são considerados fetiche, pois também motivam e induzem ao prazer. Por exemplo, quando perguntaram para Marylin Monroe o que ela usava para dormir e ela repondeu "duas gotas de Channel n.5". Ou ainda quando Brooke Shields em um filme publicitário marcou o erotismo quando dizia que "entre ela e seu jeans não havia nenhuma outra pecinha".
Fonte: Mood.
http://insidecosmeticos.blogspot.com/2011/07/historia-do-fetiche.html?spref=tw
Amor: permanente ou intermitente?
TERÇA-FEIRA, 26 DE JULHO DE 2011
Amor: permanente ou intermitente?
Com um texto de Artur da Távola, compartilho uma reflexão sobre o amor e o amar.
Qual o amor é melhor: aquele que é permanente e flui sem parar ou aquele que é feito de ódio, paixão, novo ódio, novo amor, numa atividade intermitente e incerta, mas intensa?
Qual forma de amar traz a quem ama uma quantidade maior de vivências: amar constantemente como uma fonte que flui ou amar por espasmos contraditórios, vivendo os pólos do amor, da raiva, da paixão, da rejeição, da ternura? Chamemos (só para facilitar) a primeira de "amor permanente'' e a segunda de "amor intermitente."
Não sei a resposta. Sei que as duas formas existem e variam conforme o temperamento das pessoas. Umas só sabem amar deixando correr a fonte permanente dos sentimentos; outras vivendo as intermitências e alternativas (ódio-amor, amor-ódio).
Para as primeiras (amor permanente), a interferência de sentimentos aparentemente contrários (raiva, ódio, rejeição) será sempre o fator de perturbação da vida amorosa. Para as segundas (amor intermitente), o fluir constante do sentimento de amor a tudo transformará em repetição, rotina e chatice, acabando por diminuir a intensidade: essas pessoas precisam das alternativas, das constantes ameaças de perda, para fortalecer a relação.
Uma pessoa tipo amor permanente como parceiro ou parceira de outra tipo amor intermitente, dará um resultado tétrico de sofrimento para ambos. Um, porque se chateará com a permanência e a constância amorosa do outro; este, porque não tolerará as dúvidas, vacilações e oscilações daquele.
Já duas pessoas tipo amor permanente, definido, fluente, dar-se-ão bem sempre.
Igualmente duas pessoas tipo amor intermitente passarão a vida inteira entre brigas e conciliações dentro do mesmo episódio de paixão mútua. Seja numa só relação, seja em várias os tipos permanecem. Sim, porque os tipos podem existir dentro de relações duradouras ou passageiras.
Um tipo amor permanente tanto pode ter várias uniões como uma só. Mas todas serão integrais, de amor fluente. Enquanto envolto numa relação, o tipo permanente amará sem parar, com constância. Se a relação acabar, partirá para outra, sempre de maneira permanente. O amor intermitente pode viver a vida inteira numa só relação, mas ela será entrecortada de paixão, procura, ódio, tédio, saudade, busca. Ou pode viver várias relações, inclusive paralelas, todas entrecortadas, repletas de alternativas.
http://psicokarinasimoes.blogspot.com/2011/07/amor-permanente-ou-intermitente.html
Amor: permanente ou intermitente?
Com um texto de Artur da Távola, compartilho uma reflexão sobre o amor e o amar.
Qual o amor é melhor: aquele que é permanente e flui sem parar ou aquele que é feito de ódio, paixão, novo ódio, novo amor, numa atividade intermitente e incerta, mas intensa?
Qual forma de amar traz a quem ama uma quantidade maior de vivências: amar constantemente como uma fonte que flui ou amar por espasmos contraditórios, vivendo os pólos do amor, da raiva, da paixão, da rejeição, da ternura? Chamemos (só para facilitar) a primeira de "amor permanente'' e a segunda de "amor intermitente."
Não sei a resposta. Sei que as duas formas existem e variam conforme o temperamento das pessoas. Umas só sabem amar deixando correr a fonte permanente dos sentimentos; outras vivendo as intermitências e alternativas (ódio-amor, amor-ódio).
Para as primeiras (amor permanente), a interferência de sentimentos aparentemente contrários (raiva, ódio, rejeição) será sempre o fator de perturbação da vida amorosa. Para as segundas (amor intermitente), o fluir constante do sentimento de amor a tudo transformará em repetição, rotina e chatice, acabando por diminuir a intensidade: essas pessoas precisam das alternativas, das constantes ameaças de perda, para fortalecer a relação.
Uma pessoa tipo amor permanente como parceiro ou parceira de outra tipo amor intermitente, dará um resultado tétrico de sofrimento para ambos. Um, porque se chateará com a permanência e a constância amorosa do outro; este, porque não tolerará as dúvidas, vacilações e oscilações daquele.
Já duas pessoas tipo amor permanente, definido, fluente, dar-se-ão bem sempre.
Igualmente duas pessoas tipo amor intermitente passarão a vida inteira entre brigas e conciliações dentro do mesmo episódio de paixão mútua. Seja numa só relação, seja em várias os tipos permanecem. Sim, porque os tipos podem existir dentro de relações duradouras ou passageiras.
Um tipo amor permanente tanto pode ter várias uniões como uma só. Mas todas serão integrais, de amor fluente. Enquanto envolto numa relação, o tipo permanente amará sem parar, com constância. Se a relação acabar, partirá para outra, sempre de maneira permanente. O amor intermitente pode viver a vida inteira numa só relação, mas ela será entrecortada de paixão, procura, ódio, tédio, saudade, busca. Ou pode viver várias relações, inclusive paralelas, todas entrecortadas, repletas de alternativas.
http://psicokarinasimoes.blogspot.com/2011/07/amor-permanente-ou-intermitente.html
Viva o dia mundial do Orgasmo
DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2011
Viva o dia mundial do Orgasmo
Falar em sexo é sempre polêmico e interessante. Na Tv ou nos jornais, enfim, na mídia quando participo, as perguntas nunca querem calar... E nos bastidores fica um frisson na expectativa das respostas a cada pergunta. Assim, percebemos o quanto sexo é importante nas relações e também ainda um tabu entre a comunicação interepssoal.
Hoje comemora-se o dia mundial do orgasmo. Ano passado aqui no Blog referenciei também esse dia, esclarecendo como foi criado e suas comemorações. Hoje, venho falar o quanto essa palavra soa como um monstro para alguns e para outros um céu de estrelas.
No Brasil, 10% dos homens e 30% das mulheres nunca experimentaram o orgasmo. Esta busca pelo orgasmo, o torna quase uma obsessão, passando assim, a casais procurarem ajuda nos consultórios médicos e psicológicos.
O orgasmo é um conjunto de manifestações físicas e psíquicas, então não force seu corpo a querer sentir tais eventos quando você estiver com a cabeça um pouco "desligada" ou mesmo em situação de extremo stress.
Sexo e orgasmo estão intimamente ligados a bem estar e a saúde mental. Não se cobre e ele virá. Não se auto analise e ele "baterá a sua porta". E chegará com uma sensação única, só sua, experiência que só você e o parceiro (a) poderão descrever.
Sentir orgasmo é sexualidade saudável, e isso implica em conhecer o próprio o corpo. Lembre-se: saúde mental está interligada a sexualidade plena e resolvida.
Feliz dia mundial do Orgasmo!
http://psicokarinasimoes.blogspot.com/2011/07/viva-o-dia-mundial-do-orgasmo.html?spref=fb
Viva o dia mundial do Orgasmo
Falar em sexo é sempre polêmico e interessante. Na Tv ou nos jornais, enfim, na mídia quando participo, as perguntas nunca querem calar... E nos bastidores fica um frisson na expectativa das respostas a cada pergunta. Assim, percebemos o quanto sexo é importante nas relações e também ainda um tabu entre a comunicação interepssoal.
Hoje comemora-se o dia mundial do orgasmo. Ano passado aqui no Blog referenciei também esse dia, esclarecendo como foi criado e suas comemorações. Hoje, venho falar o quanto essa palavra soa como um monstro para alguns e para outros um céu de estrelas.
No Brasil, 10% dos homens e 30% das mulheres nunca experimentaram o orgasmo. Esta busca pelo orgasmo, o torna quase uma obsessão, passando assim, a casais procurarem ajuda nos consultórios médicos e psicológicos.
O orgasmo é um conjunto de manifestações físicas e psíquicas, então não force seu corpo a querer sentir tais eventos quando você estiver com a cabeça um pouco "desligada" ou mesmo em situação de extremo stress.
Sexo e orgasmo estão intimamente ligados a bem estar e a saúde mental. Não se cobre e ele virá. Não se auto analise e ele "baterá a sua porta". E chegará com uma sensação única, só sua, experiência que só você e o parceiro (a) poderão descrever.
Sentir orgasmo é sexualidade saudável, e isso implica em conhecer o próprio o corpo. Lembre-se: saúde mental está interligada a sexualidade plena e resolvida.
Feliz dia mundial do Orgasmo!
http://psicokarinasimoes.blogspot.com/2011/07/viva-o-dia-mundial-do-orgasmo.html?spref=fb
‘Quando o assunto é sexo todo mundo mente muito’
30/07/2011 22:30
‘Quando o assunto é sexo todo mundo mente muito’
O professor da Faculdade de Medicina de Rio Preto e um dos nomes mais conceituados nas áreas da psiquiatria e sexologia da cidade, Sérgio Almeida fala como os estressantes dias de hoje afetam o corpo e a alma das pessoas
anuncie!
Agência BOM DIA
O sabatinado Sérgio Almeida e os membros do Conselho de Leitores durante entrevista no BOM DIA
Luciano Moura
Maria Elena Covre
Agência BOM DIA
Se para muitas pessoas falar sobre sexo ainda é tabu, para o psiquiatra e sexólogo Sérgio Almeida é como falar do tempo ou de um jogo de futebol. Sérgio fez medicina na UFG (Universidade Federal de Goiás), psiquiatria na Universidade Complutense de Madri e curso de sexologia na Sedes-Sapiens, orgão ligado à PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo.
Ele atende no consultório particular, dá aulas e trabalha no Departamento de Urologia da Famerp (Faculdade de Medicina e Enfermagem de Rio Preto). Sem papas na língua, rasgou o verbo ao responder às dúvidas, principalmente sobre sexo, que “rondam” as mentes dos membros do Conselho de Leitores do BOM DIA. A seguir, os principais trechos da entrevista.
Cleuza Idalgo - O senhor acha que o mundo de hoje, tão louco e conturbado, está fazendo as pessoas ficarem mais broxas?
Acho que sim. Temos que dividir problemas, pois homens e mulheres não são atingidos da mesma maneira. A sexualidade do homem sofre mais com as crises do que a da mulher, porque ele dá mais valor ao sexo. O homem é susceptível a dinheiro, perda de emprego, ansiedade no trabalho e disputa pelo poder. Esses fatores já não influenciam tanto a mulher. A parte sexual da mulher é influenciada por como ela se dá com o parceiro, ou seja, o relacionamento afetivo existente entre ambos. Por mais que as mulheres se modernizem, ainda existe essa relação de afetividade e sexo. Devido a isso, para o homem, dar um rapidinha por aí é algo normal. Muitas mulheres fazem também, mas não é normal na cabeça feminina. Graças a Deus temos remédios que deram uma aliviada.
Marco Antonio Vanzeli - Por que o número de pessoas à procura de atendimento psiquiátrico tem aumentado ?
Se compararmos hoje com 10 anos atrás, o número de procura triplicou ou até quadriplicou nos consultórios. A minha faixa dentro da psquiatria é basicamente ansiedade e depressão. Não vence tratar. A pressão sofrida pelas pessoas, principalmente as lutas por emprego, faz com que a ansiedade aumente. Muitas pessoas possuem tendência de depressão e isso vai se agravando. Novos antidepressivos vão surgindo a cada dia, devido ao número alto de vendas.
Davi Augusto Leme - O jovem está sofrendo pressão dos amigos para fazer sexo mais cedo?
Sim, mas acho que as mulheres estão começando mais cedo e os homens, não. O adolescente não pode contar que com certa idade é virgem ainda, pois vira motivo de zoação. Mesmo os que zoam não têm experiência, já que o sexo em qualquer idade é hipervalorizado, muito mais do que deveria ser. A pressão sofrida é dele mesmo. Sexo é como conversa de pescador: as pessoas mentem pra caramba, exageram demais nas histórias.
Erina Ferreira - Quanto tempo um casal de adolescentes consegue esperar para fazer sexo?
Depende. Há pessoas que fazem um pacto de casar virgens e outros que vão para cama dois dias depois de ter se conhecido. Não tem um padrão. Entretanto, sexo no primeiro dia é pouco discutido com as mulheres, porque mulher que vai para cama com um homem no primeiro dia é apontada como biscate, não? Existe ainda esse preconceito de ser intitulada de mulher fácil, ou seja, caiu o tabu da virgindade e entrou outro, o da promiscuidade.
Willian Gustavo Batista - O que determina a preferência sexual de uma pessoa: as características do seu corpo, da sua mente ou as suas experiências?
É uma questão de orientação sexual, de como a pessoa se vê e como se sente. A identidade sexual se fecha aos três anos de idade. Então, nessa idade, vai estabelecer a heterossexualidade, bissexualidade, a homossexualidade e todas as suas variações. Ela pode aflorar em qualquer época: adolescência, fase adulta ou aos 50 anos. Ninguém vira nada (no caso do homossexual). A pessoa já nasce. Como também não existe ex-gay ou ex-drogado. Existe drogado que não está se drogando e existe gay que tem um comportamento reprimido ou controlado, podendo resultar em série de doenças, inclusive.
Gilberto Scandiuzzi - O que encaminhou o senhor para essa área do comportamento sexual ?
Quando me formei em medicina, resolvi ser psiquiatra. Agora sexualidade não se aprende na faculdade de medicina. No curso de formação psiquiátrica, muito pouco. Então comecei a trabalhar e percebi que a maioria dos paciente tinha problemas sexuais e não sabia como ajudá-los. Resolvi fazer sexologia e vi ser uma área super interessante. É muito mais interessante falar de sexo do que esquizofrenia.
José Carlos Sé - Quais os tipos de tratamento para o homem sobre disfunção erétil e ejaculação precoce? E no caso das mulheres, sobre falta de desejo e falta de orgasmo?
Se algum paciente chega com queixa de disfunção erétil ou ejaculação precoce, primeiro encaminho para um urologista para saber se existe um problema orgânico, já que 60% são problemas psicólogos e o restante físico. Depois disso, faço uma avaliação baseada na masturbação. Em seguida, proponho tratamento, geralmente na base de exercícios e, se houver necessidade, medicação. Quanto às mulheres, 25% não têm orgasmo, mas existe tratamento, mesmo que não tenha 100% de sucesso. Geralmente a falta de orgasmo requer uma terapia a longo prazo. Já as que têm orgasmo devem saber que o clitóris dá prazer e não a vagina. Isso a maioria dos homens desconhece, a mulher também. Nesse caso tem de orientar posições para que o clitóris seja manipulado, como exemplo, a posição em que a mulher fica por cima do parceiro, a ajuda a ficar com as mãos livres para masturbar-se. Por isso, ela tem de saber a se masturbar para depois usar isso durante a relação. Tenho uma paciente que chega a ter 25 orgasmos por relação. São orgasmos clitorianos. Sobre a falta de desejo nas mulheres, geralmente está ligada a problemas de relacionamento.
Edilberto Imbernom - E quando a pessoa, depois de adulta [até mesmo casada], resolve sair do armário?
Como já disse, ninguém vira nada. O que deve ter acontecido é que aos 45 anos, por exemplo, a pessoa não deve ter aguentado a barra ou encontrou uma pessoa especial para sair do armário. Nesse caso, entra todo o problema da família, porque cada um pensa de um jeito. Contudo, a reação vai variar de família para família. Umas acabam até aceitando razoavelmente. Isso tem a ver com o passado, como era o relacionamento desses pais com esses filhos. A mulher vai se sentir altamente traída. Geralmente as filhas aceitam melhor. É bem complexo e ainda mais difícil quando a pessoa resolve fazer uma cirurgia de mudança de sexo.
Doraci de Oliveira - A pessoa que faz troca de sexo precisa de um apoio psicológico depois?
Sim ela precisa. Porém muitas não voltam. Aconselho que elas façam tratamentos psiquiátricos e psicológicos pelo menos por dois anos. Acho até melhor fazer com pessoas que não participaram da equipe que fez a cirurgia, para a pessoa não lembrar do passado.
Maria Elena Covre - Por que o homem se incomoda tanto com o tamanho do pênis?
Isso corre paralelo ao mito de que quanto maior o tamanho, maior é o prazer proporcionado. Nada a ver uma coisa com a outra. Muitos homens têm essa mentalidade. Para muitos, o pênis representa simbolicamente o poder. Isso mexe com a cabeça do homem demais. A média brasileira varia entre 14,5 e 16 centímetros, mas todos querem se basear em atores de filmes pornô. Todo homem olha o pênis do outro, quando tem oportunidade, mas sempre vão negar.
Maria Elena Covre - De perto, ninguém é normal, como diz Caetano?
Essa frase é perfeita. Tem até livro sobre isso. E especialmente quando se trata de sexo, todo mundo tem alguma coisinha anormal.
http://www.redebomdia.com.br/noticias/dia-a-dia/62233/professor+de+medicina+sergio+almeida+fala+com+o+bom+dia+sobre+sexo+e+psiquiatria
‘Quando o assunto é sexo todo mundo mente muito’
O professor da Faculdade de Medicina de Rio Preto e um dos nomes mais conceituados nas áreas da psiquiatria e sexologia da cidade, Sérgio Almeida fala como os estressantes dias de hoje afetam o corpo e a alma das pessoas
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Agência BOM DIA
O sabatinado Sérgio Almeida e os membros do Conselho de Leitores durante entrevista no BOM DIA
Luciano Moura
Maria Elena Covre
Agência BOM DIA
Se para muitas pessoas falar sobre sexo ainda é tabu, para o psiquiatra e sexólogo Sérgio Almeida é como falar do tempo ou de um jogo de futebol. Sérgio fez medicina na UFG (Universidade Federal de Goiás), psiquiatria na Universidade Complutense de Madri e curso de sexologia na Sedes-Sapiens, orgão ligado à PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo.
Ele atende no consultório particular, dá aulas e trabalha no Departamento de Urologia da Famerp (Faculdade de Medicina e Enfermagem de Rio Preto). Sem papas na língua, rasgou o verbo ao responder às dúvidas, principalmente sobre sexo, que “rondam” as mentes dos membros do Conselho de Leitores do BOM DIA. A seguir, os principais trechos da entrevista.
Cleuza Idalgo - O senhor acha que o mundo de hoje, tão louco e conturbado, está fazendo as pessoas ficarem mais broxas?
Acho que sim. Temos que dividir problemas, pois homens e mulheres não são atingidos da mesma maneira. A sexualidade do homem sofre mais com as crises do que a da mulher, porque ele dá mais valor ao sexo. O homem é susceptível a dinheiro, perda de emprego, ansiedade no trabalho e disputa pelo poder. Esses fatores já não influenciam tanto a mulher. A parte sexual da mulher é influenciada por como ela se dá com o parceiro, ou seja, o relacionamento afetivo existente entre ambos. Por mais que as mulheres se modernizem, ainda existe essa relação de afetividade e sexo. Devido a isso, para o homem, dar um rapidinha por aí é algo normal. Muitas mulheres fazem também, mas não é normal na cabeça feminina. Graças a Deus temos remédios que deram uma aliviada.
Marco Antonio Vanzeli - Por que o número de pessoas à procura de atendimento psiquiátrico tem aumentado ?
Se compararmos hoje com 10 anos atrás, o número de procura triplicou ou até quadriplicou nos consultórios. A minha faixa dentro da psquiatria é basicamente ansiedade e depressão. Não vence tratar. A pressão sofrida pelas pessoas, principalmente as lutas por emprego, faz com que a ansiedade aumente. Muitas pessoas possuem tendência de depressão e isso vai se agravando. Novos antidepressivos vão surgindo a cada dia, devido ao número alto de vendas.
Davi Augusto Leme - O jovem está sofrendo pressão dos amigos para fazer sexo mais cedo?
Sim, mas acho que as mulheres estão começando mais cedo e os homens, não. O adolescente não pode contar que com certa idade é virgem ainda, pois vira motivo de zoação. Mesmo os que zoam não têm experiência, já que o sexo em qualquer idade é hipervalorizado, muito mais do que deveria ser. A pressão sofrida é dele mesmo. Sexo é como conversa de pescador: as pessoas mentem pra caramba, exageram demais nas histórias.
Erina Ferreira - Quanto tempo um casal de adolescentes consegue esperar para fazer sexo?
Depende. Há pessoas que fazem um pacto de casar virgens e outros que vão para cama dois dias depois de ter se conhecido. Não tem um padrão. Entretanto, sexo no primeiro dia é pouco discutido com as mulheres, porque mulher que vai para cama com um homem no primeiro dia é apontada como biscate, não? Existe ainda esse preconceito de ser intitulada de mulher fácil, ou seja, caiu o tabu da virgindade e entrou outro, o da promiscuidade.
Willian Gustavo Batista - O que determina a preferência sexual de uma pessoa: as características do seu corpo, da sua mente ou as suas experiências?
É uma questão de orientação sexual, de como a pessoa se vê e como se sente. A identidade sexual se fecha aos três anos de idade. Então, nessa idade, vai estabelecer a heterossexualidade, bissexualidade, a homossexualidade e todas as suas variações. Ela pode aflorar em qualquer época: adolescência, fase adulta ou aos 50 anos. Ninguém vira nada (no caso do homossexual). A pessoa já nasce. Como também não existe ex-gay ou ex-drogado. Existe drogado que não está se drogando e existe gay que tem um comportamento reprimido ou controlado, podendo resultar em série de doenças, inclusive.
Gilberto Scandiuzzi - O que encaminhou o senhor para essa área do comportamento sexual ?
Quando me formei em medicina, resolvi ser psiquiatra. Agora sexualidade não se aprende na faculdade de medicina. No curso de formação psiquiátrica, muito pouco. Então comecei a trabalhar e percebi que a maioria dos paciente tinha problemas sexuais e não sabia como ajudá-los. Resolvi fazer sexologia e vi ser uma área super interessante. É muito mais interessante falar de sexo do que esquizofrenia.
José Carlos Sé - Quais os tipos de tratamento para o homem sobre disfunção erétil e ejaculação precoce? E no caso das mulheres, sobre falta de desejo e falta de orgasmo?
Se algum paciente chega com queixa de disfunção erétil ou ejaculação precoce, primeiro encaminho para um urologista para saber se existe um problema orgânico, já que 60% são problemas psicólogos e o restante físico. Depois disso, faço uma avaliação baseada na masturbação. Em seguida, proponho tratamento, geralmente na base de exercícios e, se houver necessidade, medicação. Quanto às mulheres, 25% não têm orgasmo, mas existe tratamento, mesmo que não tenha 100% de sucesso. Geralmente a falta de orgasmo requer uma terapia a longo prazo. Já as que têm orgasmo devem saber que o clitóris dá prazer e não a vagina. Isso a maioria dos homens desconhece, a mulher também. Nesse caso tem de orientar posições para que o clitóris seja manipulado, como exemplo, a posição em que a mulher fica por cima do parceiro, a ajuda a ficar com as mãos livres para masturbar-se. Por isso, ela tem de saber a se masturbar para depois usar isso durante a relação. Tenho uma paciente que chega a ter 25 orgasmos por relação. São orgasmos clitorianos. Sobre a falta de desejo nas mulheres, geralmente está ligada a problemas de relacionamento.
Edilberto Imbernom - E quando a pessoa, depois de adulta [até mesmo casada], resolve sair do armário?
Como já disse, ninguém vira nada. O que deve ter acontecido é que aos 45 anos, por exemplo, a pessoa não deve ter aguentado a barra ou encontrou uma pessoa especial para sair do armário. Nesse caso, entra todo o problema da família, porque cada um pensa de um jeito. Contudo, a reação vai variar de família para família. Umas acabam até aceitando razoavelmente. Isso tem a ver com o passado, como era o relacionamento desses pais com esses filhos. A mulher vai se sentir altamente traída. Geralmente as filhas aceitam melhor. É bem complexo e ainda mais difícil quando a pessoa resolve fazer uma cirurgia de mudança de sexo.
Doraci de Oliveira - A pessoa que faz troca de sexo precisa de um apoio psicológico depois?
Sim ela precisa. Porém muitas não voltam. Aconselho que elas façam tratamentos psiquiátricos e psicológicos pelo menos por dois anos. Acho até melhor fazer com pessoas que não participaram da equipe que fez a cirurgia, para a pessoa não lembrar do passado.
Maria Elena Covre - Por que o homem se incomoda tanto com o tamanho do pênis?
Isso corre paralelo ao mito de que quanto maior o tamanho, maior é o prazer proporcionado. Nada a ver uma coisa com a outra. Muitos homens têm essa mentalidade. Para muitos, o pênis representa simbolicamente o poder. Isso mexe com a cabeça do homem demais. A média brasileira varia entre 14,5 e 16 centímetros, mas todos querem se basear em atores de filmes pornô. Todo homem olha o pênis do outro, quando tem oportunidade, mas sempre vão negar.
Maria Elena Covre - De perto, ninguém é normal, como diz Caetano?
Essa frase é perfeita. Tem até livro sobre isso. E especialmente quando se trata de sexo, todo mundo tem alguma coisinha anormal.
http://www.redebomdia.com.br/noticias/dia-a-dia/62233/professor+de+medicina+sergio+almeida+fala+com+o+bom+dia+sobre+sexo+e+psiquiatria
sábado, 30 de julho de 2011
Disfunções Sexuais Femininas ainda são desconhecidas
Disfunções Sexuais Femininas ainda são desconhecidas
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Saúde e Bem-Estar - Psicologia
03-06-2011
O funcionamento da sexualidade
Por Erika Morbeck*
A sexualidade feminina tem sido alvo de muitos estudos nos últimos anos. No entanto, ainda pouco se conhece sobre este assunto. Embora a Sexologia tenha avançado muito nos finais do século XX e no século XXI, a sexualidade feminina tem vindo a ser estudada com mais intensidade após o lançamento do Viagra no mercado.
Em Portugal, um estudo promovido pela Sociedade Portuguesa de Andrologia referiu que a prevalência cumulativa das disfunções sexuais atinge 56 por cento das mulheres.
Uma disfunção sexual está associada a um funcionamento insatisfatório na sexualidade, para a mulher e/ou para o casal, que pode causar muito sofrimento e angustia. Trata-se de uma dificuldade a nível do ciclo da resposta sexual e/ou ao nível da dor.
O ciclo de resposta sexual foi classificado e reclassificado ao longo dos anos por investigadores. A mulher possui um ciclo de resposta sexual distinto do homem composto pela «Intimidade Emocional», a qualidade subjectiva da intimidade do casal; «Estímulo Sexual», as diferentes razões para começar uma relação sexual (e. g. ter desejo espontâneo, ser estimulada intelectualmente, estar satisfeita com a relação, ter carinho do parceiro, o parceiro ter iniciativa…); «Excitação», que, na mulher, corresponde à lubrificação; «Desejo», que corresponde à vontade de ter relações sexuais; e a «Satisfação Emocional» e física, análise subjectiva da satisfação conjugal, sexual e «Orgasmo».
As dificuldades sexuais podem ser «primárias», se existem desde do início da vida sexual, «secundárias», se surgiram num outro momento, «situacionais», se acontecem em algumas situações tais como com um parceiro ou tipo de estimulação específico, ou «generalizadas», se acontecem em todas as relações sexuais.
Na classificação das Disfunções Sexuais Femininas (DSF) acrescentamos ainda a dor, embora esta não faça parte do ciclo de resposta sexual. As DSF são classificadas da seguinte forma:
1.Perturbação do Desejo Sexual: «Desejo Sexual Hipoactivo», caracterizado por uma persistente e recorrente deficiência/ausência de fantasias e pensamentos sexuais e/ou receptividade à actividade sexual; «Desordem da Aversão Sexual», descrita como uma fobia e aversão ao contacto sexual permanente e persistente do parceiro.
2.Perturbação da Excitação Sexual: é assinalada como uma dificuldade persistente e recorrente de atingir ou manter uma adequada excitação sexual, podendo também ser expressa por uma falta de excitação subjectiva, genital (lubrificação) e/ou outras respostas somáticas.
3.Perturbação Orgásmica/Anorgasmia: é uma dificuldade persistente e/ou recorrente de atingir o orgasmo, podendo ser expressa por uma demora ou ausência da estimulação e da excitação.
Perturbação da Dor: «Dispareunia», dor persistente e recorrente associada ao coito; «vaginismo», espasmo involuntário da musculatura do terço exterior da vagina persistente e recorrente que interfere na penetração; «Dor Sexual não Coital», dor genital persistente e recorrente induzida por estimulação sexual não coital.
As causas podem ser orgânicas (problemas anatómicos, sequelas do parto, problemas hormonais, infecções, diabetes, administração de fármacos entre outras), psicossociais (psicopatologias, tipo de educação, cultura, crenças sexuais, relação conjugal, experiências de relações sexuais negativas, baixa auto-estima, saúde física e emocional, história de abuso sexual, personalidade entre outras) ou mistas. Assim sendo, o relacionamento pessoal, inter-relacional, ajustamento psicossocial, auto-estima e auto-imagem, podem influenciar o comportamento sexual e, em combinação e/ou comorbilidade, poderá levar ao aparecimento da disfunção sexual.
Na mulher, a etiologia da disfunção sexual pode igualmente estar associada às mudanças relacionadas com as fases da vida reprodutiva (puberdade, período pré-menstrual, gravidez, período pós-parto e menopausa). Estas fases apresentam problemas únicos e obstáculos potenciais na sexualidade e também são períodos em que a mulher está mais susceptível a alterações hormonais e de humor.
A DSF impede que a mulher e/ou casal viva a sexualidade de forma plena e com prazer. Na presença de DSF torna-se urgente um tratamento adequado para que a mulher possa garantir satisfação sexual e/ou conjugal, podendo assim, conseguir um nível satisfatório de qualidade de vida.
O casal deve conversar, detectar os problemas e procurar ajuda logo no início, pois o índice de sucesso do tratamento também depende do tempo da disfunção sexual. Convém ser um processo do casal e não responsabilizar apenas a mulher ou o homem. Deve-se fazer uma avaliação orgânica e psicológica e, depois, criar os objectivos da intervenção e seguir com o tratamento. Procurar sempre ajuda especializada, falar com o ginecologista e/ou urologista é muito importante, bem como procurar um terapeuta sexual, de preferência inscrito na Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica.
Toda gente tem direito a viver e ter prazer sexual. Faz parte da qualidade de vida e da saúde física e mental de todos nós.
* Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta, Terapeuta Sexual e Sexóloga
www.erikamorbeck.info
http://sexoforte.net/mulher/artigos.php?id=3220&w=disfuncoes_sexuais_femininas_ainda_sao_desconhecidas
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Saúde e Bem-Estar - Psicologia
03-06-2011
O funcionamento da sexualidade
Por Erika Morbeck*
A sexualidade feminina tem sido alvo de muitos estudos nos últimos anos. No entanto, ainda pouco se conhece sobre este assunto. Embora a Sexologia tenha avançado muito nos finais do século XX e no século XXI, a sexualidade feminina tem vindo a ser estudada com mais intensidade após o lançamento do Viagra no mercado.
Em Portugal, um estudo promovido pela Sociedade Portuguesa de Andrologia referiu que a prevalência cumulativa das disfunções sexuais atinge 56 por cento das mulheres.
Uma disfunção sexual está associada a um funcionamento insatisfatório na sexualidade, para a mulher e/ou para o casal, que pode causar muito sofrimento e angustia. Trata-se de uma dificuldade a nível do ciclo da resposta sexual e/ou ao nível da dor.
O ciclo de resposta sexual foi classificado e reclassificado ao longo dos anos por investigadores. A mulher possui um ciclo de resposta sexual distinto do homem composto pela «Intimidade Emocional», a qualidade subjectiva da intimidade do casal; «Estímulo Sexual», as diferentes razões para começar uma relação sexual (e. g. ter desejo espontâneo, ser estimulada intelectualmente, estar satisfeita com a relação, ter carinho do parceiro, o parceiro ter iniciativa…); «Excitação», que, na mulher, corresponde à lubrificação; «Desejo», que corresponde à vontade de ter relações sexuais; e a «Satisfação Emocional» e física, análise subjectiva da satisfação conjugal, sexual e «Orgasmo».
As dificuldades sexuais podem ser «primárias», se existem desde do início da vida sexual, «secundárias», se surgiram num outro momento, «situacionais», se acontecem em algumas situações tais como com um parceiro ou tipo de estimulação específico, ou «generalizadas», se acontecem em todas as relações sexuais.
Na classificação das Disfunções Sexuais Femininas (DSF) acrescentamos ainda a dor, embora esta não faça parte do ciclo de resposta sexual. As DSF são classificadas da seguinte forma:
1.Perturbação do Desejo Sexual: «Desejo Sexual Hipoactivo», caracterizado por uma persistente e recorrente deficiência/ausência de fantasias e pensamentos sexuais e/ou receptividade à actividade sexual; «Desordem da Aversão Sexual», descrita como uma fobia e aversão ao contacto sexual permanente e persistente do parceiro.
2.Perturbação da Excitação Sexual: é assinalada como uma dificuldade persistente e recorrente de atingir ou manter uma adequada excitação sexual, podendo também ser expressa por uma falta de excitação subjectiva, genital (lubrificação) e/ou outras respostas somáticas.
3.Perturbação Orgásmica/Anorgasmia: é uma dificuldade persistente e/ou recorrente de atingir o orgasmo, podendo ser expressa por uma demora ou ausência da estimulação e da excitação.
Perturbação da Dor: «Dispareunia», dor persistente e recorrente associada ao coito; «vaginismo», espasmo involuntário da musculatura do terço exterior da vagina persistente e recorrente que interfere na penetração; «Dor Sexual não Coital», dor genital persistente e recorrente induzida por estimulação sexual não coital.
As causas podem ser orgânicas (problemas anatómicos, sequelas do parto, problemas hormonais, infecções, diabetes, administração de fármacos entre outras), psicossociais (psicopatologias, tipo de educação, cultura, crenças sexuais, relação conjugal, experiências de relações sexuais negativas, baixa auto-estima, saúde física e emocional, história de abuso sexual, personalidade entre outras) ou mistas. Assim sendo, o relacionamento pessoal, inter-relacional, ajustamento psicossocial, auto-estima e auto-imagem, podem influenciar o comportamento sexual e, em combinação e/ou comorbilidade, poderá levar ao aparecimento da disfunção sexual.
Na mulher, a etiologia da disfunção sexual pode igualmente estar associada às mudanças relacionadas com as fases da vida reprodutiva (puberdade, período pré-menstrual, gravidez, período pós-parto e menopausa). Estas fases apresentam problemas únicos e obstáculos potenciais na sexualidade e também são períodos em que a mulher está mais susceptível a alterações hormonais e de humor.
A DSF impede que a mulher e/ou casal viva a sexualidade de forma plena e com prazer. Na presença de DSF torna-se urgente um tratamento adequado para que a mulher possa garantir satisfação sexual e/ou conjugal, podendo assim, conseguir um nível satisfatório de qualidade de vida.
O casal deve conversar, detectar os problemas e procurar ajuda logo no início, pois o índice de sucesso do tratamento também depende do tempo da disfunção sexual. Convém ser um processo do casal e não responsabilizar apenas a mulher ou o homem. Deve-se fazer uma avaliação orgânica e psicológica e, depois, criar os objectivos da intervenção e seguir com o tratamento. Procurar sempre ajuda especializada, falar com o ginecologista e/ou urologista é muito importante, bem como procurar um terapeuta sexual, de preferência inscrito na Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica.
Toda gente tem direito a viver e ter prazer sexual. Faz parte da qualidade de vida e da saúde física e mental de todos nós.
* Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta, Terapeuta Sexual e Sexóloga
www.erikamorbeck.info
http://sexoforte.net/mulher/artigos.php?id=3220&w=disfuncoes_sexuais_femininas_ainda_sao_desconhecidas
A Sexualidade no Ciberespaço
A Sexualidade no Ciberespaço
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Saúde e Bem-Estar - Psicologia
17-06-2011
Diferentes formas de viver
Por Erika Morbeck*
O ciberespaço tem proporcionado aos seus utilizadores o conhecer e/ou vivenciar a sexualidade de diversas formas e com diferentes tipos de atitudes e comportamentos. Autores defendem que a sexualidade no ciberespaço foi a última revolução sexual obtida pelo Homem nos últimos tempos.
Na década de 90 tiveram início vários estudos para tentar perceber qual o impacto real da Internet sobre o comportamento sexual. Desde esta época os estudos variaram entre a descrição da Internet como meio que propicia o comportamento desviante e/ou aditivo, o uso da pornografia, o incentivo ao assédio sexual, pedofilia e tráfico de mulheres e crianças. No entanto, actualmente, classificam-se diferentes tipos de utilizadores, tais como recreativos (e. g. Apropriate e Inapropriate) e problemáticos (e. g. Discovery, Predisposed ou Lifelong Sexually Compulsive Group).
Ainda na década de 90 começou-se a olhar para a interacção via Internet como sendo benéfica, relativamente à promoção de contactos sociais, desenvolvimento de competências de comunicação, redução do isolamento social, promoção de comunidades virtuais e acesso fácil a informação sobre a sexualidade.
O ciberespaço passou de revolução a uma característica cultural dos tempos actuais. «A Internet, não tendo fronteiras geográficas, é um mundo livre e de fácil acesso, com custos reduzidos, que permite a existência de todas as formas de actividade sexual», nomeadamente de actividades sexuais online (ASO).
Na Internet, os indivíduos podem fazer o seu perfil fidedigno ou optar por adoptar o nome, o género, a etnia, a personalidade que pretendem, conseguindo disfarçar ou incrementar o que são na realidade. Trata-se de um ambiente privado, de fácil acesso, seguro, sem contacto e com forte probabilidade de manter o anonimato.
Estudos demonstram que cerca de 12 por cento dos estudantes universitários homens e 10 por cento das mulheres já participaram em cibersexo. Algumas actividades sexuais online são mais visualmente orientadas (e.g. filmes e imagens de adultos) enquanto outras são mais interactivas e/ou comunicativas (e.g. chatting, fóruns de discussão). A ASO pode existir no contexto de uma relação íntima real (ex: entre namorados geograficamente separados) ou entre indivíduos desconhecidos que se encontram no ciberespaço.
São reconhecidas algumas vantagens e desvantagens da utilização do ciberespaço. Como vantagens considera-se que a Internet contribui para a informação adequada sobre a sexualidade, possibilitando uma educação sexual com mais qualidade, permite satisfazer alguns desejos sexuais sem o risco de contrair infecções sexualmente transmissíveis ou de engravidar, é fisicamente seguro para os jovens experimentarem as suas ideias sobre sexo e emoções, é também útil para pessoas doentes (SIDA) ou infectadas (incluindo HIV) ou sem parceiro/a sexual obterem gratificação sexual de uma forma segura, não pondo em risco eventuais parceiros. Permite ainda a parceiros (reais) fisicamente separados manterem a intimidade sexual, pode ser útil para fornecer conteúdos a escritores que necessitem de cenas realistas de sexo, permite o acting out de fantasias «proibidas» ou irrealistas, bem como proporcionar o encontro e/ou formação de grupos, facilitando as relações entre as populações minoritárias eróticas. Algumas desvantagens ou perigos associados às ASO são que, apesar de não envolver contacto físico, as emoções envolvidas podem causar stress conjugal, especialmente quando a experiência culmina num romance cibernético, podendo resultar em divórcio. Por outro lado, existem cada vez mais pessoas com comportamentos aditivos, o anonimato relativo pode encorajar a busca de parceiros menores de idade, pois no decurso destas «conversas» estes indivíduos enviam pornografia infantil a outros ou arranjam encontros reais com menores. Daí que a transferência do cibersexo para a vida real possa ter consequências perigosas (e.g. rapto, violação…), consumir muito tempo e disponibilidade (isolamento e negligência no trabalho e outras responsabilidades). Além disso, como na Internet não é possível efectuar uma verificação fidedigna de idades, os menores poderão, facilmente, envolver-se em situações sexuais inapropriadas.
O uso do ciberespaço é volúvel, cabendo a cada utilizador fazer uma análise do tipo de uso que dá a esta ferramenta. Tente perceber a que grupo pertence e caso considere que é um utilizador de risco tente mudar o comportamento sozinho ou com ajuda especializada.
* Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta, Terapeuta Sexual e Sexóloga
www.erikamorbeck.info
http://sexoforte.net/mulher/artigos.php?id=3287&w=a_sexualidade_no_ciberespaco
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Saúde e Bem-Estar - Psicologia
17-06-2011
Diferentes formas de viver
Por Erika Morbeck*
O ciberespaço tem proporcionado aos seus utilizadores o conhecer e/ou vivenciar a sexualidade de diversas formas e com diferentes tipos de atitudes e comportamentos. Autores defendem que a sexualidade no ciberespaço foi a última revolução sexual obtida pelo Homem nos últimos tempos.
Na década de 90 tiveram início vários estudos para tentar perceber qual o impacto real da Internet sobre o comportamento sexual. Desde esta época os estudos variaram entre a descrição da Internet como meio que propicia o comportamento desviante e/ou aditivo, o uso da pornografia, o incentivo ao assédio sexual, pedofilia e tráfico de mulheres e crianças. No entanto, actualmente, classificam-se diferentes tipos de utilizadores, tais como recreativos (e. g. Apropriate e Inapropriate) e problemáticos (e. g. Discovery, Predisposed ou Lifelong Sexually Compulsive Group).
Ainda na década de 90 começou-se a olhar para a interacção via Internet como sendo benéfica, relativamente à promoção de contactos sociais, desenvolvimento de competências de comunicação, redução do isolamento social, promoção de comunidades virtuais e acesso fácil a informação sobre a sexualidade.
O ciberespaço passou de revolução a uma característica cultural dos tempos actuais. «A Internet, não tendo fronteiras geográficas, é um mundo livre e de fácil acesso, com custos reduzidos, que permite a existência de todas as formas de actividade sexual», nomeadamente de actividades sexuais online (ASO).
Na Internet, os indivíduos podem fazer o seu perfil fidedigno ou optar por adoptar o nome, o género, a etnia, a personalidade que pretendem, conseguindo disfarçar ou incrementar o que são na realidade. Trata-se de um ambiente privado, de fácil acesso, seguro, sem contacto e com forte probabilidade de manter o anonimato.
Estudos demonstram que cerca de 12 por cento dos estudantes universitários homens e 10 por cento das mulheres já participaram em cibersexo. Algumas actividades sexuais online são mais visualmente orientadas (e.g. filmes e imagens de adultos) enquanto outras são mais interactivas e/ou comunicativas (e.g. chatting, fóruns de discussão). A ASO pode existir no contexto de uma relação íntima real (ex: entre namorados geograficamente separados) ou entre indivíduos desconhecidos que se encontram no ciberespaço.
São reconhecidas algumas vantagens e desvantagens da utilização do ciberespaço. Como vantagens considera-se que a Internet contribui para a informação adequada sobre a sexualidade, possibilitando uma educação sexual com mais qualidade, permite satisfazer alguns desejos sexuais sem o risco de contrair infecções sexualmente transmissíveis ou de engravidar, é fisicamente seguro para os jovens experimentarem as suas ideias sobre sexo e emoções, é também útil para pessoas doentes (SIDA) ou infectadas (incluindo HIV) ou sem parceiro/a sexual obterem gratificação sexual de uma forma segura, não pondo em risco eventuais parceiros. Permite ainda a parceiros (reais) fisicamente separados manterem a intimidade sexual, pode ser útil para fornecer conteúdos a escritores que necessitem de cenas realistas de sexo, permite o acting out de fantasias «proibidas» ou irrealistas, bem como proporcionar o encontro e/ou formação de grupos, facilitando as relações entre as populações minoritárias eróticas. Algumas desvantagens ou perigos associados às ASO são que, apesar de não envolver contacto físico, as emoções envolvidas podem causar stress conjugal, especialmente quando a experiência culmina num romance cibernético, podendo resultar em divórcio. Por outro lado, existem cada vez mais pessoas com comportamentos aditivos, o anonimato relativo pode encorajar a busca de parceiros menores de idade, pois no decurso destas «conversas» estes indivíduos enviam pornografia infantil a outros ou arranjam encontros reais com menores. Daí que a transferência do cibersexo para a vida real possa ter consequências perigosas (e.g. rapto, violação…), consumir muito tempo e disponibilidade (isolamento e negligência no trabalho e outras responsabilidades). Além disso, como na Internet não é possível efectuar uma verificação fidedigna de idades, os menores poderão, facilmente, envolver-se em situações sexuais inapropriadas.
O uso do ciberespaço é volúvel, cabendo a cada utilizador fazer uma análise do tipo de uso que dá a esta ferramenta. Tente perceber a que grupo pertence e caso considere que é um utilizador de risco tente mudar o comportamento sozinho ou com ajuda especializada.
* Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta, Terapeuta Sexual e Sexóloga
www.erikamorbeck.info
http://sexoforte.net/mulher/artigos.php?id=3287&w=a_sexualidade_no_ciberespaco
Fantasias Sexuais
Fantasias Sexuais
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Saúde e Bem-Estar - Psicologia
24-06-2011
Momentos de descanso sem regras nem limites
Por Erika Morbeck*
Algumas experiências sexuais só ocorrem na mente de um indivíduo, ou seja, em fantasia. Sejam elas quais forem, correspondem ao mundo subjectivo. Trata-se de uma propriedade privada, onde não há regras nem limites. As fantasias pertencem à dimensão do imaginário, ocorrendo num universo individual da mesma forma que os sonhos.
As fantasias sexuais nem sempre são lineares como uma história, com princípio, meio e fim. Por vezes, a fantasia é fragmentada ou focada em apenas uma cena específica. Geralmente as fantasias sexuais acompanham a masturbação e/ou as relações sexuais, aumentando a sensação de prazer.
Noventa e cinco por cento dos homens e das mulheres descrevem ter fantasias sexuais. No entanto, nem todas as pessoas fantasiam, umas têm a mesma fantasia repetidamente e outras possuem uma imaginação muito diversificada. Estudos referem que as pessoas que mencionam fantasiar mais possuem uma maior frequência de relações sexuais, bem como um maior grau de satisfação sexual.
Estudos demonstram que ambos os géneros, feminino e masculino, fantasiam da mesma forma, mudando apenas os conteúdos das fantasias. Os homens, geralmente, assumem um papel mais activo e/ou dominante e as mulheres um papel mais submisso e/ou romântico. Os conteúdos das fantasias podem ser variados, podendo ser estimulados por filmes, livros, fotos ou pela própria imaginação.
A fantasia não corresponde propriamente ao desejo de realizar. É comum existirem fantasias com colegas, celebridades, pessoas de uniforme, a fazer sexo em grupo, ménage a trois, com pessoas do mesmo sexo entre outras. Trata-se de fantasias e não de actuação.
Embora fantasiar seja saudável para a sexualidade e para a mente, 20 por cento das pessoas que fantasiam referem sentir culpa. Desta forma, a presença de fantasias pode ser potencialmente perturbadora, não apenas pela presença da culpa como também pela ausência de proveito no que concerne a intensificação do prazer.
Investigações demonstram que pessoas que tiveram uma educação rígida e/ou religiosa de forma bastante marcada e as que sofreram algum tipo de agressão sexual (trauma) tendem a fantasiar menos, possuindo uma percepção negativa e perturbadora em relação à fantasia sexual.
Um inquérito desenvolvido sobre este tema concluiu que pessoas que possuem fantasias sexuais sem experimentar angústia podem usufruir das fantasias sexuais como uma experiência que culmina no prazer do indivíduo e/ou do casal. Trata-se de experiências vivenciadas pela imaginação que podem estimular o desejo, a excitação, como também intensificar o orgasmo durante a masturbação e/ou durante as relações sexuais.
As fantasias ajudam em vários aspectos: na estimulação do desejo, da excitação e do orgasmo, sendo que o orgasmo pode ser precipitado e/ou intensificado devido à fantasia. Por vezes, pode ser um contributo muito elevado, chegando a ajudar na ansiedade de performance. Em suma, quando utilizada como um recurso de forma saudável, pode contribuir para o prazer físico e emocional.
* Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta, Terapeuta Sexual e Sexóloga
www.erikamorbeck.info
http://sexoforte.net/mulher/artigos.php?id=3323&w=fantasias_sexuais
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Saúde e Bem-Estar - Psicologia
24-06-2011
Momentos de descanso sem regras nem limites
Por Erika Morbeck*
Algumas experiências sexuais só ocorrem na mente de um indivíduo, ou seja, em fantasia. Sejam elas quais forem, correspondem ao mundo subjectivo. Trata-se de uma propriedade privada, onde não há regras nem limites. As fantasias pertencem à dimensão do imaginário, ocorrendo num universo individual da mesma forma que os sonhos.
As fantasias sexuais nem sempre são lineares como uma história, com princípio, meio e fim. Por vezes, a fantasia é fragmentada ou focada em apenas uma cena específica. Geralmente as fantasias sexuais acompanham a masturbação e/ou as relações sexuais, aumentando a sensação de prazer.
Noventa e cinco por cento dos homens e das mulheres descrevem ter fantasias sexuais. No entanto, nem todas as pessoas fantasiam, umas têm a mesma fantasia repetidamente e outras possuem uma imaginação muito diversificada. Estudos referem que as pessoas que mencionam fantasiar mais possuem uma maior frequência de relações sexuais, bem como um maior grau de satisfação sexual.
Estudos demonstram que ambos os géneros, feminino e masculino, fantasiam da mesma forma, mudando apenas os conteúdos das fantasias. Os homens, geralmente, assumem um papel mais activo e/ou dominante e as mulheres um papel mais submisso e/ou romântico. Os conteúdos das fantasias podem ser variados, podendo ser estimulados por filmes, livros, fotos ou pela própria imaginação.
A fantasia não corresponde propriamente ao desejo de realizar. É comum existirem fantasias com colegas, celebridades, pessoas de uniforme, a fazer sexo em grupo, ménage a trois, com pessoas do mesmo sexo entre outras. Trata-se de fantasias e não de actuação.
Embora fantasiar seja saudável para a sexualidade e para a mente, 20 por cento das pessoas que fantasiam referem sentir culpa. Desta forma, a presença de fantasias pode ser potencialmente perturbadora, não apenas pela presença da culpa como também pela ausência de proveito no que concerne a intensificação do prazer.
Investigações demonstram que pessoas que tiveram uma educação rígida e/ou religiosa de forma bastante marcada e as que sofreram algum tipo de agressão sexual (trauma) tendem a fantasiar menos, possuindo uma percepção negativa e perturbadora em relação à fantasia sexual.
Um inquérito desenvolvido sobre este tema concluiu que pessoas que possuem fantasias sexuais sem experimentar angústia podem usufruir das fantasias sexuais como uma experiência que culmina no prazer do indivíduo e/ou do casal. Trata-se de experiências vivenciadas pela imaginação que podem estimular o desejo, a excitação, como também intensificar o orgasmo durante a masturbação e/ou durante as relações sexuais.
As fantasias ajudam em vários aspectos: na estimulação do desejo, da excitação e do orgasmo, sendo que o orgasmo pode ser precipitado e/ou intensificado devido à fantasia. Por vezes, pode ser um contributo muito elevado, chegando a ajudar na ansiedade de performance. Em suma, quando utilizada como um recurso de forma saudável, pode contribuir para o prazer físico e emocional.
* Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta, Terapeuta Sexual e Sexóloga
www.erikamorbeck.info
http://sexoforte.net/mulher/artigos.php?id=3323&w=fantasias_sexuais
Violência no Namoro
Violência no Namoro
--------------------------------------------------------------------------------
Saúde e Bem-Estar - Psicologia
01-07-2011
Um gesto que tende sempre a repetir-se
Por Erika Morbeck*
A violência doméstica tem sido um assunto cada vez mais abordado e o número de mulheres que procura auxílio tem aumentado. Actualmente existem Associações de Apoio à Vítima, como a APAV, e a violência doméstica passou a ser um crime público, podendo qualquer cidadão fazer denúncia diante de episódios de violência doméstica.
A violência no namoro, por lei, também se integra na violência doméstica. No entanto, por vezes, este assunto é negligenciado. A violência não acontece apenas com adulto e/ou nos casamentos/união de facto e, na fase do namoro, pode ser precursora de um caso de violência entre casais, constituindo um factor de risco para violência marital.
Há uma tendência em descurar os sinais de agressões nas relações de namoro, pois ainda está associado a alguns mitos, tais como a violência no namoro não é uma situação comum nem séria; as adolescentes gostam dessas relações ou não continuariam com o namoro; um rapaz grita ou bate porque gosta da namorada, caso contrário não tinha ciúme; de alguma forma, o outro provocou a agressão, pois são imaturos; quando alguém conta sobre a agressão, é exagero ou mentira, é uma chamada de atenção.
Trata-se de um assunto sério, um problema social e de saúde que deve ser tratado com todo o cuidado e apoio. Estima-se que entre 20 e 30 por cento dos adolescentes já tenham vivido situações de violência em relacionamentos de namoro. Entre os jovens adultos, esta percentagem sobe para os 50 por cento.
A violência não conhece fronteiras de estratos sociais, faixas etárias, géneros, religiões, etnias e ocorre em todos os casais (heterossexuais e homossexuais). Existe violência quando, numa relação amorosa, um exerce poder e controlo sobre o outro, com o objectivo de obter o que deseja. Esta pode-se manifestar de várias formas: física: acção ou omissão que coloque em risco ou cause dano à integridade física de uma pessoa; psicológica: ameaça directa ou indirecta, humilhação, isolamento, ou qualquer outra conduta que implique prejuízo à saúde psicológica, à autodeterminação ou ao desenvolvimento pessoal e/ou; sexual: acção que obriga uma pessoa a manter contacto sexual, físico ou verbal, ou participar de outras relações sexuais com o uso da força, intimidação, manipulação, ameaça ou qualquer outro mecanismo que anule ou limite a vontade pessoal.
Geralmente existem sinais específicos que configuram a violência no namoro. Os pais, amigos e familiares devem ficar atentos a sinais como beliscões, empurrões, arranhões…, ordens ou tomadas de decisões sozinho/a, sem valorizar ou ouvir a do/a namorado/a, não valorização das opiniões do/a namorado/a, ciúme exagerado, sentimento e comportamento de posse e de controlo, humilhação (insultos, diz que nada seria sem ele/ela, etc.), culpabilização do outro pelos seus comportamentos violentos, ameaças ao ponto do outro ter medo da reacção mediante o que diz ou faz, pressão para ter relações sexuais (às vezes sem protecção ou práticas sexuais não desejadas pelo outro), pressão para consumir álcool ou outras drogas que poderão desinibir sexualmente, intimidação e não-aceitação que o outro ponha termo à relação, oferta de prendas em excesso, especialmente após um comportamento violento.
Por vezes, os episódios de violência estão associados ao consumo e/ou abuso de substâncias e psicopatologias. Regra geral, a violência não é uma constante na relação, acontece ocasionalmente, e após o episódio de violência existe a chamada fase de calma. Nesta fase o agressor procura desculpabilizar-se e desresponsabilizar-se, pedindo desculpa, oferecendo presentes e prometendo que não voltará a acontecer.
As vítimas não estão com o namorado/a por gostarem de sofrer ou ser agredido/a. Costumam achar que gostam realmente do namorado/a, acreditam que a violência vai acabar e que poderá mudá-lo/a. Por vezes, sofrem a pressão do grupo, no que se refere aquilo que os/as amigos/as pensam e por querer sentir-se aceite, sentem vergonha (de contar à família e amigas/os o que se está a passar) e medo (das represálias, perseguições, ameaças…).
Conhecer os sinais e ficar atento são bons princípios para ajudar as vítimas. Caso conheça algum caso, pode denunciar à polícia, indicar a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV – 707 2000 77) e incentivar a vítima e o agressor a procurarem apoio psicológico.
* Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta, Terapeuta Sexual e Sexóloga
www.erikamorbeck.info
http://sexoforte.net/mulher/artigos.php?id=3450&w=sexualidade_na_gravidez
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Saúde e Bem-Estar - Psicologia
01-07-2011
Um gesto que tende sempre a repetir-se
Por Erika Morbeck*
A violência doméstica tem sido um assunto cada vez mais abordado e o número de mulheres que procura auxílio tem aumentado. Actualmente existem Associações de Apoio à Vítima, como a APAV, e a violência doméstica passou a ser um crime público, podendo qualquer cidadão fazer denúncia diante de episódios de violência doméstica.
A violência no namoro, por lei, também se integra na violência doméstica. No entanto, por vezes, este assunto é negligenciado. A violência não acontece apenas com adulto e/ou nos casamentos/união de facto e, na fase do namoro, pode ser precursora de um caso de violência entre casais, constituindo um factor de risco para violência marital.
Há uma tendência em descurar os sinais de agressões nas relações de namoro, pois ainda está associado a alguns mitos, tais como a violência no namoro não é uma situação comum nem séria; as adolescentes gostam dessas relações ou não continuariam com o namoro; um rapaz grita ou bate porque gosta da namorada, caso contrário não tinha ciúme; de alguma forma, o outro provocou a agressão, pois são imaturos; quando alguém conta sobre a agressão, é exagero ou mentira, é uma chamada de atenção.
Trata-se de um assunto sério, um problema social e de saúde que deve ser tratado com todo o cuidado e apoio. Estima-se que entre 20 e 30 por cento dos adolescentes já tenham vivido situações de violência em relacionamentos de namoro. Entre os jovens adultos, esta percentagem sobe para os 50 por cento.
A violência não conhece fronteiras de estratos sociais, faixas etárias, géneros, religiões, etnias e ocorre em todos os casais (heterossexuais e homossexuais). Existe violência quando, numa relação amorosa, um exerce poder e controlo sobre o outro, com o objectivo de obter o que deseja. Esta pode-se manifestar de várias formas: física: acção ou omissão que coloque em risco ou cause dano à integridade física de uma pessoa; psicológica: ameaça directa ou indirecta, humilhação, isolamento, ou qualquer outra conduta que implique prejuízo à saúde psicológica, à autodeterminação ou ao desenvolvimento pessoal e/ou; sexual: acção que obriga uma pessoa a manter contacto sexual, físico ou verbal, ou participar de outras relações sexuais com o uso da força, intimidação, manipulação, ameaça ou qualquer outro mecanismo que anule ou limite a vontade pessoal.
Geralmente existem sinais específicos que configuram a violência no namoro. Os pais, amigos e familiares devem ficar atentos a sinais como beliscões, empurrões, arranhões…, ordens ou tomadas de decisões sozinho/a, sem valorizar ou ouvir a do/a namorado/a, não valorização das opiniões do/a namorado/a, ciúme exagerado, sentimento e comportamento de posse e de controlo, humilhação (insultos, diz que nada seria sem ele/ela, etc.), culpabilização do outro pelos seus comportamentos violentos, ameaças ao ponto do outro ter medo da reacção mediante o que diz ou faz, pressão para ter relações sexuais (às vezes sem protecção ou práticas sexuais não desejadas pelo outro), pressão para consumir álcool ou outras drogas que poderão desinibir sexualmente, intimidação e não-aceitação que o outro ponha termo à relação, oferta de prendas em excesso, especialmente após um comportamento violento.
Por vezes, os episódios de violência estão associados ao consumo e/ou abuso de substâncias e psicopatologias. Regra geral, a violência não é uma constante na relação, acontece ocasionalmente, e após o episódio de violência existe a chamada fase de calma. Nesta fase o agressor procura desculpabilizar-se e desresponsabilizar-se, pedindo desculpa, oferecendo presentes e prometendo que não voltará a acontecer.
As vítimas não estão com o namorado/a por gostarem de sofrer ou ser agredido/a. Costumam achar que gostam realmente do namorado/a, acreditam que a violência vai acabar e que poderá mudá-lo/a. Por vezes, sofrem a pressão do grupo, no que se refere aquilo que os/as amigos/as pensam e por querer sentir-se aceite, sentem vergonha (de contar à família e amigas/os o que se está a passar) e medo (das represálias, perseguições, ameaças…).
Conhecer os sinais e ficar atento são bons princípios para ajudar as vítimas. Caso conheça algum caso, pode denunciar à polícia, indicar a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV – 707 2000 77) e incentivar a vítima e o agressor a procurarem apoio psicológico.
* Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta, Terapeuta Sexual e Sexóloga
www.erikamorbeck.info
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Sexualidade na Gravidez
Sexualidade na Gravidez
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Saúde e Bem-Estar - Psicologia
22-07-2011
Aumento do físico pode diminuir prazer
Por Erika Morbeck*
A Gravidez é uma experiência única que acarreta mudanças significativas, tanto na mulher, como no homem. O processo de gravidez é considerado uma crise não patológica, na medida em que constitui uma fase de mudança do «ciclo de vida do casal». Esta nova fase requer uma adaptação da forma de estar, dos papéis, da sexualidade, do compromisso, da cumplicidade, do amor, transformando não só o conceito de família, mas também a relação.
Cada mulher tem reacções físicas e emocionais diferentes durante o processo de gravidez. Alguns factores relacionados com as alterações e reacções emocionais são os motivos que levaram a mulher a decidir engravidar, as mudanças eminentes no estilo de vida, a sua relação com os outros, os seus recursos financeiros, a sua imagem e alterações hormonais, entre outros.
Durante os trimestres da gravidez ocorrem algumas mudanças naturais a nível físico, tais como, engordar, alterações hormonais, dificuldade na mobilidade; a nível social, o impacto sobre o trabalho, a forma e disponibilidade de estar com os amigos, os pais passam a ter mais acesso à casa e interferem directamente sobre as rotinas; e ao nível psicológico com inseguranças, ansiedade, expectativas, mudanças e adaptação a novos papéis, crenças associadas à gravidez e até, em alguns casos, depressão.
Embora numa gravidez saudável não existam motivos que impeçam o processo normal de uma vida sexual gratificante, também seria incorrecto e irrealista afirmar veemente que a sexualidade do casal continua, como se nada houvesse de diferente. Não existe ausência da sexualidade, mas sim uma mudança da dinâmica sexual.
Durante o período de gestação, a relação do casal atravessa diferentes estados emocionais, que podem contribuir para a diminuição do desejo sexual, e que ocorrem por insegurança, desconforto, ausência de reciprocidade sentimental e falta de amor. Quando a mulher está absorvida com a gravidez, é natural que a sua mente fique preocupada com a sua nova identidade e que sinta alguma ansiedade em relação ao bem-estar do bebé e do parto. Estas alterações irão afectar, em maior ou menor grau, cada casal, em função da informação que possui sobre o processo de gravidez, das experiências e expectativas prévias, da personalidade e estado psicológico e do nível de stress.
Em termos físicos e emocionais, cada trimestre é diferente. No primeiro trimestre, os três primeiros meses da gestação, há um acréscimo dos níveis hormonais de estrogénio e progesterona que provocam alguns efeitos físicos, como mudanças nas mamas e nos órgãos genitais, que podem afectar a sexualidade feminina. Todas essas modificações são súbitas e evidentes, podem provocar um estado de labilidade emocional (também causada pelo medo de abortar), razão pela qual a mulher necessitará de maior atenção e demonstração de amor por parte do seu parceiro. As alterações hormonais da gravidez podem também reduzir consideravelmente o desejo sexual da mulher, sobretudo, se sentir náuseas ou vómitos, obstipação, fadiga ou sonolência. É possível observar, a nível genital, um aumento da lubrificação vaginal, que se irá manter durante toda a gravidez e que facilitará o coito; por outro lado, o intumescimento dos tecidos da região pélvica, devido ao aumento do volume sanguíneo, pode ser o responsável pelo aparecimento de irritação e desconforto vaginal na penetração. O aumento da sensibilidade mamária, que é o sintoma mais característico deste trimestre, faz com que normalmente seja desagradável a estimulação, que antes era fonte de prazer.
O segundo trimestre é, para a grande maioria das mulheres, a fase mais agradável da gravidez. Já não há medo de perder o feto, aumenta o sentimento de felicidade e há maior adaptação ao processo de mudança. O bem-estar e o aumento da congestão pélvica podem aumentar o desejo sexual da mulher. O maior afluxo de sangue conduzido para a região pélvica, provocado pelas alterações hormonais da gravidez, é responsável pelo aumento da sensação de excitação sexual, facilitando o orgasmo, sendo que algumas mulheres experimentam orgasmos múltiplos pela primeira vez. A leucorreia, comum na gravidez, aumenta a lubrificação vaginal e facilita a penetração. Por outro lado, com o aumento do volume abdominal, próprio do segundo trimestre, algumas mulheres sentem-se preocupadas com o seu aspecto físico e, portanto, com a sua capacidade de despertar o interesse sexual do parceiro, o que pode afectar a auto-estima.
No terceiro trimestre, o aumento das queixas somáticas e o aumento do volume físico podem provocar uma diminuição de prazer e do interesse sexual. A mulher começa a preocupar-se com a preparação da chegada do bebé, com o parto e com o aspecto. Nesta fase, o orgasmo pode não ser pleno, devido à resposta fisiológica da sexualidade. O sexo é incómodo, pois a barriga atrapalha algumas posições sexuais.
Embora a mulher e o casal passem por estes processos em cada trimestre, a gravidez não impede a vivência e expressão da sexualidade. Fazer sexo não prejudica o bebé em nenhuma fase da gravidez, pois ele encontra-se protegido no interior do útero, mergulhado no líquido amniótico. Em alguns casos, de facto, poderá ser aconselhada a não ter relações sexuais pelo médico quando surgem algumas complicações, como hemorragia vaginal ou ameaça de parto prematuro. A gravidez é um momento único e um processo de transição no ciclo de vida do casal e na sua vida sexual.
Desde o teste positivo a indicar Gravidez até ao parto e o pós-parto, o casal sofre um processo de mudança e adaptação inerente à nova fase que deverá ser acompanhada por informações adequadas, científicas e promotoras de adaptação dos aspectos físicos, psicológicos, sociais, sexuais e relacionais. A informação e o apoio de profissionais, da família e do parceiro são importantes na vivência de uma gravidez e de uma sexualidade feliz e satisfatória.
* Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta, Terapeuta Sexual e Sexóloga
www.erikamorbeck.info
http://sexoforte.net/mulher/artigos.php?id=3450&w=sexualidade_na_gravidez
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22-07-2011
Aumento do físico pode diminuir prazer
Por Erika Morbeck*
A Gravidez é uma experiência única que acarreta mudanças significativas, tanto na mulher, como no homem. O processo de gravidez é considerado uma crise não patológica, na medida em que constitui uma fase de mudança do «ciclo de vida do casal». Esta nova fase requer uma adaptação da forma de estar, dos papéis, da sexualidade, do compromisso, da cumplicidade, do amor, transformando não só o conceito de família, mas também a relação.
Cada mulher tem reacções físicas e emocionais diferentes durante o processo de gravidez. Alguns factores relacionados com as alterações e reacções emocionais são os motivos que levaram a mulher a decidir engravidar, as mudanças eminentes no estilo de vida, a sua relação com os outros, os seus recursos financeiros, a sua imagem e alterações hormonais, entre outros.
Durante os trimestres da gravidez ocorrem algumas mudanças naturais a nível físico, tais como, engordar, alterações hormonais, dificuldade na mobilidade; a nível social, o impacto sobre o trabalho, a forma e disponibilidade de estar com os amigos, os pais passam a ter mais acesso à casa e interferem directamente sobre as rotinas; e ao nível psicológico com inseguranças, ansiedade, expectativas, mudanças e adaptação a novos papéis, crenças associadas à gravidez e até, em alguns casos, depressão.
Embora numa gravidez saudável não existam motivos que impeçam o processo normal de uma vida sexual gratificante, também seria incorrecto e irrealista afirmar veemente que a sexualidade do casal continua, como se nada houvesse de diferente. Não existe ausência da sexualidade, mas sim uma mudança da dinâmica sexual.
Durante o período de gestação, a relação do casal atravessa diferentes estados emocionais, que podem contribuir para a diminuição do desejo sexual, e que ocorrem por insegurança, desconforto, ausência de reciprocidade sentimental e falta de amor. Quando a mulher está absorvida com a gravidez, é natural que a sua mente fique preocupada com a sua nova identidade e que sinta alguma ansiedade em relação ao bem-estar do bebé e do parto. Estas alterações irão afectar, em maior ou menor grau, cada casal, em função da informação que possui sobre o processo de gravidez, das experiências e expectativas prévias, da personalidade e estado psicológico e do nível de stress.
Em termos físicos e emocionais, cada trimestre é diferente. No primeiro trimestre, os três primeiros meses da gestação, há um acréscimo dos níveis hormonais de estrogénio e progesterona que provocam alguns efeitos físicos, como mudanças nas mamas e nos órgãos genitais, que podem afectar a sexualidade feminina. Todas essas modificações são súbitas e evidentes, podem provocar um estado de labilidade emocional (também causada pelo medo de abortar), razão pela qual a mulher necessitará de maior atenção e demonstração de amor por parte do seu parceiro. As alterações hormonais da gravidez podem também reduzir consideravelmente o desejo sexual da mulher, sobretudo, se sentir náuseas ou vómitos, obstipação, fadiga ou sonolência. É possível observar, a nível genital, um aumento da lubrificação vaginal, que se irá manter durante toda a gravidez e que facilitará o coito; por outro lado, o intumescimento dos tecidos da região pélvica, devido ao aumento do volume sanguíneo, pode ser o responsável pelo aparecimento de irritação e desconforto vaginal na penetração. O aumento da sensibilidade mamária, que é o sintoma mais característico deste trimestre, faz com que normalmente seja desagradável a estimulação, que antes era fonte de prazer.
O segundo trimestre é, para a grande maioria das mulheres, a fase mais agradável da gravidez. Já não há medo de perder o feto, aumenta o sentimento de felicidade e há maior adaptação ao processo de mudança. O bem-estar e o aumento da congestão pélvica podem aumentar o desejo sexual da mulher. O maior afluxo de sangue conduzido para a região pélvica, provocado pelas alterações hormonais da gravidez, é responsável pelo aumento da sensação de excitação sexual, facilitando o orgasmo, sendo que algumas mulheres experimentam orgasmos múltiplos pela primeira vez. A leucorreia, comum na gravidez, aumenta a lubrificação vaginal e facilita a penetração. Por outro lado, com o aumento do volume abdominal, próprio do segundo trimestre, algumas mulheres sentem-se preocupadas com o seu aspecto físico e, portanto, com a sua capacidade de despertar o interesse sexual do parceiro, o que pode afectar a auto-estima.
No terceiro trimestre, o aumento das queixas somáticas e o aumento do volume físico podem provocar uma diminuição de prazer e do interesse sexual. A mulher começa a preocupar-se com a preparação da chegada do bebé, com o parto e com o aspecto. Nesta fase, o orgasmo pode não ser pleno, devido à resposta fisiológica da sexualidade. O sexo é incómodo, pois a barriga atrapalha algumas posições sexuais.
Embora a mulher e o casal passem por estes processos em cada trimestre, a gravidez não impede a vivência e expressão da sexualidade. Fazer sexo não prejudica o bebé em nenhuma fase da gravidez, pois ele encontra-se protegido no interior do útero, mergulhado no líquido amniótico. Em alguns casos, de facto, poderá ser aconselhada a não ter relações sexuais pelo médico quando surgem algumas complicações, como hemorragia vaginal ou ameaça de parto prematuro. A gravidez é um momento único e um processo de transição no ciclo de vida do casal e na sua vida sexual.
Desde o teste positivo a indicar Gravidez até ao parto e o pós-parto, o casal sofre um processo de mudança e adaptação inerente à nova fase que deverá ser acompanhada por informações adequadas, científicas e promotoras de adaptação dos aspectos físicos, psicológicos, sociais, sexuais e relacionais. A informação e o apoio de profissionais, da família e do parceiro são importantes na vivência de uma gravidez e de uma sexualidade feliz e satisfatória.
* Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta, Terapeuta Sexual e Sexóloga
www.erikamorbeck.info
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Impotência e Fumo
Impotência e Fumo
Estudos indicam que o cigarro provoca o enrijecimento das artérias que irrigam o pênis, o que acaba por provocar a impotência.
Os homens que fumam bastante possuem mais chances de desenvolver a doença.
Além da impotência sexual, o cigarro é um dos grandes responsáveis pela má utilização de vitaminas, o que pode acarretar uma séria de doenças carenciais. O cigarro é considerado ainda um grande causador de câncer, quer seja de pulmão tanto quanto o de boca.
Estudos mostraram que as pessoas que fumam têm duas vezes mais chances de perder os dentes do que as não fumantes.
O cigarro provocaria perda óssea nos maxilares o que consequentemente prejudicaria a sustentação dos dentes no osso.
Autor: Umberto Sampaio - SRTE-RO 1059
Fonte: www.NAHORAONLINE.com
http://nahoraonline.com.br/lendo.asp?id=6932
Estudos indicam que o cigarro provoca o enrijecimento das artérias que irrigam o pênis, o que acaba por provocar a impotência.
Os homens que fumam bastante possuem mais chances de desenvolver a doença.
Além da impotência sexual, o cigarro é um dos grandes responsáveis pela má utilização de vitaminas, o que pode acarretar uma séria de doenças carenciais. O cigarro é considerado ainda um grande causador de câncer, quer seja de pulmão tanto quanto o de boca.
Estudos mostraram que as pessoas que fumam têm duas vezes mais chances de perder os dentes do que as não fumantes.
O cigarro provocaria perda óssea nos maxilares o que consequentemente prejudicaria a sustentação dos dentes no osso.
Autor: Umberto Sampaio - SRTE-RO 1059
Fonte: www.NAHORAONLINE.com
http://nahoraonline.com.br/lendo.asp?id=6932
Sexualidades Atípicas ou Parafilias
Sexualidades Atípicas ou Parafilias
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Saúde e Bem-Estar - Psicologia
29-07-2011
Parafilias são fantasias, comportamentos ou impulsos sexuais recorrentes
Por Erika Morbeck*
Actualmente a normalidade é definida pela norma estatística. Desta
forma, o critério de normalidade baseia-se na frequência de dado
comportamento sexual, dos padrões culturais e do período histórico.
Durante muitos anos as condutas sexuais raras ou invulgares foram
consideradas «anormais», «aberrações» ou desviantes. O termo científico sexualidades atípicas ou parafilia veio substituir estas terminologias baseadas em julgamentos morais.
As parafilias são marcadas por fantasias recorrentes sexualmente excitantes,
impulsos sexuais ou comportamentos sexuais que implicam, geralmente,
excitação sexual como resposta a estímulos invulgares, tais como, objectos
não humanos, sofrimento ou humilhação do próprio e do seu parceiro, crianças ou outras pessoas sob coacção.
Os parafílicos normalmente possuem impulsos persistentes e recorrentes, que variam de intensidade, são compulsivos ou de difícil controlo, tal como os adictos de drogas. Em alguns casos, isto é explicado, devido a comorbilidade entre a parafilia e a Perturbação Obsessivo-compulsiva.
Para alguns parafílicos, o comportamento, os estímulos sexuais atípicos ou as fantasias parafílicas são o único meio de conseguir satisfação sexual ou excitação erótica. Tipicamente, a pessoa com parafilia reproduz o acto parafílico em fantasias sexuais para se estimular e excitar durante a masturbação ou nas relações sexuais. Noutros casos, as preferências parafílicas ocorrem apenas episodicamente, enquanto noutras ocasiões a pessoa é capaz de funcionar sexualmente sem as fantasias ou estímulos sexuais atípicos. Sendo que, depois de algum tempo, a pessoa sente necessidade de viver a realidade de outro acto parafílico, flutuando entre
diversos tipos de parafilia.
As parafilias estão classificadas entre as predominantemente não agressivas, considerando que existe consentimento do outro, pouca ou nula agressividade, tais como vomerofilia, sinforofilia, gerontofilia, hibristofilia, autogonistofilia, infantilismo, fetichismo, travestismo, asfixia auto-erótica, manipulação uretral, sado-masoquismo, zoofilia, formicofilia, necrofilia, clismafilia, olfactofilia, misofilia, urofilia, coprofilia, vampirismo, escotofilia, narratofilia, crematistofilia e saliromania. Outras parafilias são consideradas predominantemente agressivas, quando não existe consentimento do outro, com presença de comportamento agressivo ou sentimento de agressividade pelo outro (desvios individuais patológicos), tais como, exibicionismo, telefonemas obscenos, voyerismo, frotteurismo, pedofilia e stalking.
Não é clara a percentagem de parafilias na população geral, sendo que, com
excepção do masoquismo sexual, todas as parafilias se manifestam quase
exclusivamente nos homens (20♂:1♀).
Os estudos sobre as causas da parafilia não são conclusivos. De acordo
com Abel (1995), o comportamento sexual atípico é desenvolvido em quatro
fases: quando a criança é exposta a estímulos sexuais directos (contacto
físico) ou indirectos (observar, ouvir), envolve um ensaio cognitivo do que foi experienciado com consequências imaginárias positivas ou negativas,
passagem ao acto do comportamento, experimentando as consequências
positivas e negativas e dependendo das consequências da experiência, o
comportamento será repetido e variado ou modificado sendo reforçado.
Janssen (1997) e Bancroft (1998) defendem que existem marcadores biológicos específicos, tais como, factores neurofisiológicos que diferenciam um parafílico de um comportamento sexual atípico, aceita-se a teoria de que os factores causais são biopsicossociais, comportamentos sexuais são auto reforçados pelo prazer nos pensamentos, rituais de antecipação, pela redução da ansiedade, diminuição dos sintomas depressivos e a gratificação e prazer na passagem ao acto.
Money (1989), desenvolveu um modelo teórico integrativo entre factores biológicos e psicossociais que envolve o conceito de Love Maps,
desenvolvido na infância e formuladas através de experiências sexuais
neste período, estas experiências são cravadas na memória da pessoa
(template), como também especula que os factores hormonais podem
influenciar a susceptibilidade da criança.
O comportamento atípico no que diz respeito a sexualidade deve ser
considerado uma cultura específica. Trata-se da forma como cada pessoa
vive a sua sexualidade. Desde que o mesmo respeite o outro e as
leis vigentes, não pode ser considerado um problema. Em alguns casos o
comportamento parafílico, principalmente o predominantemente agressivo
irrompe a lei, subjuga e causa sofrimento ao outro ou para si próprio. Nestes casos, convém fazer uma avaliação e consequente terapia.
* Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta, Terapeuta Sexual e Sexóloga
www.erikamorbeck.info
http://sexoforte.net/mulher/artigos.php?id=3481
----------------------------------------------------------------------------
Saúde e Bem-Estar - Psicologia
29-07-2011
Parafilias são fantasias, comportamentos ou impulsos sexuais recorrentes
Por Erika Morbeck*
Actualmente a normalidade é definida pela norma estatística. Desta
forma, o critério de normalidade baseia-se na frequência de dado
comportamento sexual, dos padrões culturais e do período histórico.
Durante muitos anos as condutas sexuais raras ou invulgares foram
consideradas «anormais», «aberrações» ou desviantes. O termo científico sexualidades atípicas ou parafilia veio substituir estas terminologias baseadas em julgamentos morais.
As parafilias são marcadas por fantasias recorrentes sexualmente excitantes,
impulsos sexuais ou comportamentos sexuais que implicam, geralmente,
excitação sexual como resposta a estímulos invulgares, tais como, objectos
não humanos, sofrimento ou humilhação do próprio e do seu parceiro, crianças ou outras pessoas sob coacção.
Os parafílicos normalmente possuem impulsos persistentes e recorrentes, que variam de intensidade, são compulsivos ou de difícil controlo, tal como os adictos de drogas. Em alguns casos, isto é explicado, devido a comorbilidade entre a parafilia e a Perturbação Obsessivo-compulsiva.
Para alguns parafílicos, o comportamento, os estímulos sexuais atípicos ou as fantasias parafílicas são o único meio de conseguir satisfação sexual ou excitação erótica. Tipicamente, a pessoa com parafilia reproduz o acto parafílico em fantasias sexuais para se estimular e excitar durante a masturbação ou nas relações sexuais. Noutros casos, as preferências parafílicas ocorrem apenas episodicamente, enquanto noutras ocasiões a pessoa é capaz de funcionar sexualmente sem as fantasias ou estímulos sexuais atípicos. Sendo que, depois de algum tempo, a pessoa sente necessidade de viver a realidade de outro acto parafílico, flutuando entre
diversos tipos de parafilia.
As parafilias estão classificadas entre as predominantemente não agressivas, considerando que existe consentimento do outro, pouca ou nula agressividade, tais como vomerofilia, sinforofilia, gerontofilia, hibristofilia, autogonistofilia, infantilismo, fetichismo, travestismo, asfixia auto-erótica, manipulação uretral, sado-masoquismo, zoofilia, formicofilia, necrofilia, clismafilia, olfactofilia, misofilia, urofilia, coprofilia, vampirismo, escotofilia, narratofilia, crematistofilia e saliromania. Outras parafilias são consideradas predominantemente agressivas, quando não existe consentimento do outro, com presença de comportamento agressivo ou sentimento de agressividade pelo outro (desvios individuais patológicos), tais como, exibicionismo, telefonemas obscenos, voyerismo, frotteurismo, pedofilia e stalking.
Não é clara a percentagem de parafilias na população geral, sendo que, com
excepção do masoquismo sexual, todas as parafilias se manifestam quase
exclusivamente nos homens (20♂:1♀).
Os estudos sobre as causas da parafilia não são conclusivos. De acordo
com Abel (1995), o comportamento sexual atípico é desenvolvido em quatro
fases: quando a criança é exposta a estímulos sexuais directos (contacto
físico) ou indirectos (observar, ouvir), envolve um ensaio cognitivo do que foi experienciado com consequências imaginárias positivas ou negativas,
passagem ao acto do comportamento, experimentando as consequências
positivas e negativas e dependendo das consequências da experiência, o
comportamento será repetido e variado ou modificado sendo reforçado.
Janssen (1997) e Bancroft (1998) defendem que existem marcadores biológicos específicos, tais como, factores neurofisiológicos que diferenciam um parafílico de um comportamento sexual atípico, aceita-se a teoria de que os factores causais são biopsicossociais, comportamentos sexuais são auto reforçados pelo prazer nos pensamentos, rituais de antecipação, pela redução da ansiedade, diminuição dos sintomas depressivos e a gratificação e prazer na passagem ao acto.
Money (1989), desenvolveu um modelo teórico integrativo entre factores biológicos e psicossociais que envolve o conceito de Love Maps,
desenvolvido na infância e formuladas através de experiências sexuais
neste período, estas experiências são cravadas na memória da pessoa
(template), como também especula que os factores hormonais podem
influenciar a susceptibilidade da criança.
O comportamento atípico no que diz respeito a sexualidade deve ser
considerado uma cultura específica. Trata-se da forma como cada pessoa
vive a sua sexualidade. Desde que o mesmo respeite o outro e as
leis vigentes, não pode ser considerado um problema. Em alguns casos o
comportamento parafílico, principalmente o predominantemente agressivo
irrompe a lei, subjuga e causa sofrimento ao outro ou para si próprio. Nestes casos, convém fazer uma avaliação e consequente terapia.
* Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta, Terapeuta Sexual e Sexóloga
www.erikamorbeck.info
http://sexoforte.net/mulher/artigos.php?id=3481
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Como renovar o seu casamento
Como renovar o seu casamento
Relação duradoura sem desgaste não existe. A vida a dois exige imaginação e renovação diária. Três mulheres revelam como refizeram o casamento depois daquele momento em que parecia que tudo iria acabar
Claudia Ramos
Renovar, investir, acreditar. Quem vive uma relação a dois sabe quanto essas palavras são fundamentais no dia a dia. A vida muda e o natural seria que o casamento seguisse o mesmo processo. Mas, de modo geral, as transformações só ocorrem sob a pressão de uma crise. “Toda relação afetiva passa por conflitos, uns maiores, outros menores. O jeito de encará-los define se haverá uma separação ou uma reinvenção”, diz a terapeuta de casais e palestrante Maria Luiza Cruvinel, de São Paulo. É verdade que o amor é o fiel da balança – quando existe um sentimento mais profundo, o casal se vê estimulado a renovar a união. No entanto, muitos se divorciam sem avaliar os próprios sentimentos. “A maioria prefere a separação porque não suporta a angústia da indefinição – aquele período difícil em que a crise foi deflagrada, mas ainda não se vislumbra a solução. Nessa hora, o afastamento imediato traz uma falsa sensação de melhora”, afirma Oswaldo M. Rodrigues Jr., psicólogo do Instituto Paulista de Sexualidade.
Para reinventar um casamento, é preciso se abrir para as adaptações e concessões. E preparar-se para encarar tanto os benefícios quanto os riscos embutidos no processo de mudança. “Viver junto é um aprendizado desde que você reconheça as próprias limitações e compreenda as do outro”, define Maria Luiza. Para Rodrigues Jr., os relacionamentos nascem de um contrato baseado na interação inicial da dupla. “É quando são colocados os limites, o que cada um suporta e de que necessita. A questão é que, na maioria das vezes, não há diálogos reais. Cada um tenta convencer o outro a satisfazer suas demandas”, alerta o especialista. “Então, quando surge um problema sério, o mais comum é acusar, jogar a responsabilidade e aguardar que o par se sinta culpado.” Ou seja, a expectativa é que o outro mude e nunca você.
Aprender a lidar com frustrações e transformações demora mesmo. Exige uma boa dose de maturidade dos parceiros e, às vezes, terapia pessoal ou de casal. Até para aceitar o fato de que a paixão não é eterna. “O casal pode ter a consciência de que não está mais apaixonado e de que enfrenta problemas, mas prefere resolvê-los e seguir juntos porque os aspectos positivos dessa relação são superiores aos negativos”, diz Maria Luiza. Segundo ela, quem parte para a renovação de uma antiga relação são os que ainda se amam, tornaram-se amigos, têm filhos ou projetos em comum. Seja como for, os motivos da crise e o modo como cada um vai reinventar a vida amorosa é sempre particular, como se pode notar nos depoimentos desta reportagem.
VEJA NESTA REPORTAGEM
Como renovar o seu casamento
Casas separadas
Vencendo a mágoa
Laços refeitos
Casas separadas
Patricia Norbin Pereira, 46 anos, pedagoga e empresária, casada há 16 anos com Gilberto Pereira Filho, 54 anos, engenheiro civil. O casal é de São Paulo
Depois de tanto tempo de casamento, eu ainda estremeço quando ele me pergunta: “Hoje você vai dormir aqui?” Sei que naquela noite vamos tomar um vinhozinho e caprichar na sedução. Temos ainda nosso dia sagrado, a quarta- feira, quando saímos para explorar a cidade e novos lugares. Desde cedo já fico na expectativa. Nem sempre foi assim. A decisão de morarmos em casas separadas nos trouxe mais leveza, mas foi o modo que encontrei para contornar uma crise. Tenho dois filhos do primeiro casamento, e a relação do Gilberto com o meu mais velho era ruim. Apesar de saber que meu marido sempre foi bem-intencionado, eu não concordava com a forma dura como ele educava. Isso provocava muitas discussões. Moramos dez anos na mesma casa, e nossa relação se desgastava por causa desses conflitos. Depois de uma briga mais séria, pelo motivo de sempre, quase nos separamos. Eu me via sem saída, como se tivesse de escolher entre meu filho e meu marido. Foi quando pensamos em casas separadas. Nós dois sofremos, cheios de dúvidas sobre se daria certo. Ele sentia que estava perdendo um pouco de mim. Procurei, então, mostrar como seria bacana voltar a ter uma vida de namorados. Usei a tática da meiguice, pois o Gilberto detesta ser intimado. Fui com meus filhos para um flat até amadurecer a ideia. Logo depois, compramos outro apartamento. Há seis anos, moramos perto. Eu almoço com meus filhos e janto com meu marido. Para dormir, revezamos. Tem seu lado cansativo, pois são duas empregadas, dois supermercados... Mas, cá para nós, a novidade apimentou o sexo. Aliás, eu não relaxo nesse quesito. Faço ginástica e invisto em lingeries provocantes. Nossa relação ganhou em qualidade. Gilberto continua me ajudando a cuidar dos meninos. A diferença é que agora ele não está na linha de frente como antes. As brigas acabaram. Ficamos com o melhor. Nosso casamento é um exercício diário de amor.
Vencendo a mágoa
Perdoar uma traição do marido não é fácil, mas o pior foi conviver com a mágoa. Eu já estava com o Fernando fazia muitos anos quando, em 2000, ele me contou da amante, poucos dias depois de saber da minha segunda gravidez. Tentei ser racional e esperar a empolgação terminar. Após dois meses, percebi que Fernando continuava perdido e dei um basta. Deixei Uberlândia, no interior de Minas Gerais, onde morávamos, e voltei para o Rio, cidade da minha família. Ele chorou na despedida. Nossa separação durou pouco. Dois dias depois, ele viajou para nos ver. Tinha terminado o caso e me pediu para voltar. Concordei, pois queria muito que minhas filhas pudessem conviver com ele. No entanto, eu ainda não o tinha perdoado nessa época. Quando a caçula completou 1 ano, pensei em me separar. Só que, a essa altura, Fernando era um paizão e um marido carinhoso. Ele havia mudado, eu é que ainda jogava a traição na cara dele. Em 2006, tive um câncer de mama. Depois de uma mastectomia radical, engordei e perdi todo o cabelo e os pelos do corpo por causa da quimioterapia. Fernando foi maravilhoso. Parecíamos namorados, sempre juntos, no maior carinho. Percebi ali o tamanho do nosso amor. No ano passado, descobri uma metástase no pulmão. Mais do que nunca, senti que tinha de deixar as tristezas para trás e seguir em frente. Precisei ficar mal para dar importância ao meu relacionamento e a mim mesma. Hoje, estou curada e ótima, segundo os médicos. Emagreci e passei a me cuidar. Fiz terapia individual e também de casal por dois anos. Aprendi a ouvir meu marido e a expressar o que me desagrada. Sei que posso viver bem sem o Fernando, mas vivo muito melhor com ele. Preferia ter feito meus aprendizados sem ter que conhecer a dor da traição, mas hoje só penso no presente. Nós dois cuidamos do casamento. Gostamos de tirar férias a sós, e eu também melhorei na parte sexual. Me envolvo mais, ando mais safada. Até quando não estou com tanta vontade, eu topo porque sei que vou gostar depois, a frequência aumentou. No dia a dia, cuido das pequenas coisas. Eu me arrumo, faço uma mesa bonita para jantarmos em casa. Não é preciso motivo especial, o que importa é trazer alegria para a relação.
Laços refeitos
Divanir Marquezi, fonoaudióloga, 51 anos, casada há 27 anos com Claudio Odri, empresário e jornalista, 52 anos. Moram em São
Casamos em 1983, completamente apaixonados. Em 1988, nasceram nossos filhos, um casal de gêmeos. Parei de trabalhar uns tempos para cuidar das crianças. Em 1990, meu pai morreu e eu me apeguei muito a minha mãe. Com tudo isso, meu papel de mulher ficou em último plano. Claudio trabalhava demais nessa época, e eu andava ocupada com a família. Às vezes, ele chegava tarde e eu já estava dormindo. Resultado: paramos de namorar. Ele reclamou, mas eu não me dei conta da gravidade da situação. Por isso, quando Claudio disse que não dava mais, foi um choque. Nós nos separamos em 1993 e, por três longos meses, morei com minha mãe. Chegamos até a consultar um advogado. O período difícil me obrigou a refletir. E, como tínhamos que nos encontrar para tomar decisões sobre o divórcio, voltamos a conversar. Aí ficou claro que nossa história não tinha terminado: nós nos amávamos demais. Às vezes, os preparativos da separação terminavam na cama. Depois de muitas ponderações, resolvemos voltar, mas o recomeço foi estranho. Eu pisava em ovos, sem saber bem o que fazer. Queríamos retomar nossa intimidade, só que filhos pequenos exigem atenção integral. Nesse momento, a família toda ajudou. Tios e avós se mobilizaram para ficar com as crianças – assim conseguíamos fugir para um cineminha, um motel, pequenas viagens. A crise nos ensinou a cuidar mais da nossa história. Até hoje somos muito carinhosos um com o outro e não deixamos o sexo esfriar. O tempo traz não só desgastes mas também vantagens: nós conhecemos bem as fantasias um do outro. Além disso, mantemos nossa independência, com programas e amigos diferentes, respeitando o espaço de cada um. Uma lição fundamental: nunca deixar os problemas se acumularem. Um casal precisa se renovar todos os dias. E isso você só faz quando sabe que, apesar de todas as dificuldades, vale a pena estar junto dele.
Fotos abertura, Chris Parente/Realização Noris Martinelli/Produção Juliana Monteiro/Cabelo e maquiagem Giuliano Rezende, First/Modelos Claudia Albertotti e Bruno Pacheco, ambos da L’Equipe/Vestido, Emannuelle Junqueira; acessórios, Marco Apollonio; terno, Ricardo Almeida; camisa e gravata, Black Tie/casais, Marta Santos/Produção Mônica Tagliapietra/Cabelo e maquiagem Paulo Renso
http://claudia.abril.com.br/materias/4536/?pagina1&sh=26&cnl=11&sc=
Relação duradoura sem desgaste não existe. A vida a dois exige imaginação e renovação diária. Três mulheres revelam como refizeram o casamento depois daquele momento em que parecia que tudo iria acabar
Claudia Ramos
Renovar, investir, acreditar. Quem vive uma relação a dois sabe quanto essas palavras são fundamentais no dia a dia. A vida muda e o natural seria que o casamento seguisse o mesmo processo. Mas, de modo geral, as transformações só ocorrem sob a pressão de uma crise. “Toda relação afetiva passa por conflitos, uns maiores, outros menores. O jeito de encará-los define se haverá uma separação ou uma reinvenção”, diz a terapeuta de casais e palestrante Maria Luiza Cruvinel, de São Paulo. É verdade que o amor é o fiel da balança – quando existe um sentimento mais profundo, o casal se vê estimulado a renovar a união. No entanto, muitos se divorciam sem avaliar os próprios sentimentos. “A maioria prefere a separação porque não suporta a angústia da indefinição – aquele período difícil em que a crise foi deflagrada, mas ainda não se vislumbra a solução. Nessa hora, o afastamento imediato traz uma falsa sensação de melhora”, afirma Oswaldo M. Rodrigues Jr., psicólogo do Instituto Paulista de Sexualidade.
Para reinventar um casamento, é preciso se abrir para as adaptações e concessões. E preparar-se para encarar tanto os benefícios quanto os riscos embutidos no processo de mudança. “Viver junto é um aprendizado desde que você reconheça as próprias limitações e compreenda as do outro”, define Maria Luiza. Para Rodrigues Jr., os relacionamentos nascem de um contrato baseado na interação inicial da dupla. “É quando são colocados os limites, o que cada um suporta e de que necessita. A questão é que, na maioria das vezes, não há diálogos reais. Cada um tenta convencer o outro a satisfazer suas demandas”, alerta o especialista. “Então, quando surge um problema sério, o mais comum é acusar, jogar a responsabilidade e aguardar que o par se sinta culpado.” Ou seja, a expectativa é que o outro mude e nunca você.
Aprender a lidar com frustrações e transformações demora mesmo. Exige uma boa dose de maturidade dos parceiros e, às vezes, terapia pessoal ou de casal. Até para aceitar o fato de que a paixão não é eterna. “O casal pode ter a consciência de que não está mais apaixonado e de que enfrenta problemas, mas prefere resolvê-los e seguir juntos porque os aspectos positivos dessa relação são superiores aos negativos”, diz Maria Luiza. Segundo ela, quem parte para a renovação de uma antiga relação são os que ainda se amam, tornaram-se amigos, têm filhos ou projetos em comum. Seja como for, os motivos da crise e o modo como cada um vai reinventar a vida amorosa é sempre particular, como se pode notar nos depoimentos desta reportagem.
VEJA NESTA REPORTAGEM
Como renovar o seu casamento
Casas separadas
Vencendo a mágoa
Laços refeitos
Casas separadas
Patricia Norbin Pereira, 46 anos, pedagoga e empresária, casada há 16 anos com Gilberto Pereira Filho, 54 anos, engenheiro civil. O casal é de São Paulo
Depois de tanto tempo de casamento, eu ainda estremeço quando ele me pergunta: “Hoje você vai dormir aqui?” Sei que naquela noite vamos tomar um vinhozinho e caprichar na sedução. Temos ainda nosso dia sagrado, a quarta- feira, quando saímos para explorar a cidade e novos lugares. Desde cedo já fico na expectativa. Nem sempre foi assim. A decisão de morarmos em casas separadas nos trouxe mais leveza, mas foi o modo que encontrei para contornar uma crise. Tenho dois filhos do primeiro casamento, e a relação do Gilberto com o meu mais velho era ruim. Apesar de saber que meu marido sempre foi bem-intencionado, eu não concordava com a forma dura como ele educava. Isso provocava muitas discussões. Moramos dez anos na mesma casa, e nossa relação se desgastava por causa desses conflitos. Depois de uma briga mais séria, pelo motivo de sempre, quase nos separamos. Eu me via sem saída, como se tivesse de escolher entre meu filho e meu marido. Foi quando pensamos em casas separadas. Nós dois sofremos, cheios de dúvidas sobre se daria certo. Ele sentia que estava perdendo um pouco de mim. Procurei, então, mostrar como seria bacana voltar a ter uma vida de namorados. Usei a tática da meiguice, pois o Gilberto detesta ser intimado. Fui com meus filhos para um flat até amadurecer a ideia. Logo depois, compramos outro apartamento. Há seis anos, moramos perto. Eu almoço com meus filhos e janto com meu marido. Para dormir, revezamos. Tem seu lado cansativo, pois são duas empregadas, dois supermercados... Mas, cá para nós, a novidade apimentou o sexo. Aliás, eu não relaxo nesse quesito. Faço ginástica e invisto em lingeries provocantes. Nossa relação ganhou em qualidade. Gilberto continua me ajudando a cuidar dos meninos. A diferença é que agora ele não está na linha de frente como antes. As brigas acabaram. Ficamos com o melhor. Nosso casamento é um exercício diário de amor.
Vencendo a mágoa
Perdoar uma traição do marido não é fácil, mas o pior foi conviver com a mágoa. Eu já estava com o Fernando fazia muitos anos quando, em 2000, ele me contou da amante, poucos dias depois de saber da minha segunda gravidez. Tentei ser racional e esperar a empolgação terminar. Após dois meses, percebi que Fernando continuava perdido e dei um basta. Deixei Uberlândia, no interior de Minas Gerais, onde morávamos, e voltei para o Rio, cidade da minha família. Ele chorou na despedida. Nossa separação durou pouco. Dois dias depois, ele viajou para nos ver. Tinha terminado o caso e me pediu para voltar. Concordei, pois queria muito que minhas filhas pudessem conviver com ele. No entanto, eu ainda não o tinha perdoado nessa época. Quando a caçula completou 1 ano, pensei em me separar. Só que, a essa altura, Fernando era um paizão e um marido carinhoso. Ele havia mudado, eu é que ainda jogava a traição na cara dele. Em 2006, tive um câncer de mama. Depois de uma mastectomia radical, engordei e perdi todo o cabelo e os pelos do corpo por causa da quimioterapia. Fernando foi maravilhoso. Parecíamos namorados, sempre juntos, no maior carinho. Percebi ali o tamanho do nosso amor. No ano passado, descobri uma metástase no pulmão. Mais do que nunca, senti que tinha de deixar as tristezas para trás e seguir em frente. Precisei ficar mal para dar importância ao meu relacionamento e a mim mesma. Hoje, estou curada e ótima, segundo os médicos. Emagreci e passei a me cuidar. Fiz terapia individual e também de casal por dois anos. Aprendi a ouvir meu marido e a expressar o que me desagrada. Sei que posso viver bem sem o Fernando, mas vivo muito melhor com ele. Preferia ter feito meus aprendizados sem ter que conhecer a dor da traição, mas hoje só penso no presente. Nós dois cuidamos do casamento. Gostamos de tirar férias a sós, e eu também melhorei na parte sexual. Me envolvo mais, ando mais safada. Até quando não estou com tanta vontade, eu topo porque sei que vou gostar depois, a frequência aumentou. No dia a dia, cuido das pequenas coisas. Eu me arrumo, faço uma mesa bonita para jantarmos em casa. Não é preciso motivo especial, o que importa é trazer alegria para a relação.
Laços refeitos
Divanir Marquezi, fonoaudióloga, 51 anos, casada há 27 anos com Claudio Odri, empresário e jornalista, 52 anos. Moram em São
Casamos em 1983, completamente apaixonados. Em 1988, nasceram nossos filhos, um casal de gêmeos. Parei de trabalhar uns tempos para cuidar das crianças. Em 1990, meu pai morreu e eu me apeguei muito a minha mãe. Com tudo isso, meu papel de mulher ficou em último plano. Claudio trabalhava demais nessa época, e eu andava ocupada com a família. Às vezes, ele chegava tarde e eu já estava dormindo. Resultado: paramos de namorar. Ele reclamou, mas eu não me dei conta da gravidade da situação. Por isso, quando Claudio disse que não dava mais, foi um choque. Nós nos separamos em 1993 e, por três longos meses, morei com minha mãe. Chegamos até a consultar um advogado. O período difícil me obrigou a refletir. E, como tínhamos que nos encontrar para tomar decisões sobre o divórcio, voltamos a conversar. Aí ficou claro que nossa história não tinha terminado: nós nos amávamos demais. Às vezes, os preparativos da separação terminavam na cama. Depois de muitas ponderações, resolvemos voltar, mas o recomeço foi estranho. Eu pisava em ovos, sem saber bem o que fazer. Queríamos retomar nossa intimidade, só que filhos pequenos exigem atenção integral. Nesse momento, a família toda ajudou. Tios e avós se mobilizaram para ficar com as crianças – assim conseguíamos fugir para um cineminha, um motel, pequenas viagens. A crise nos ensinou a cuidar mais da nossa história. Até hoje somos muito carinhosos um com o outro e não deixamos o sexo esfriar. O tempo traz não só desgastes mas também vantagens: nós conhecemos bem as fantasias um do outro. Além disso, mantemos nossa independência, com programas e amigos diferentes, respeitando o espaço de cada um. Uma lição fundamental: nunca deixar os problemas se acumularem. Um casal precisa se renovar todos os dias. E isso você só faz quando sabe que, apesar de todas as dificuldades, vale a pena estar junto dele.
Fotos abertura, Chris Parente/Realização Noris Martinelli/Produção Juliana Monteiro/Cabelo e maquiagem Giuliano Rezende, First/Modelos Claudia Albertotti e Bruno Pacheco, ambos da L’Equipe/Vestido, Emannuelle Junqueira; acessórios, Marco Apollonio; terno, Ricardo Almeida; camisa e gravata, Black Tie/casais, Marta Santos/Produção Mônica Tagliapietra/Cabelo e maquiagem Paulo Renso
http://claudia.abril.com.br/materias/4536/?pagina1&sh=26&cnl=11&sc=
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