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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Clichê do sexo entre amigos: uma aposta para rejuvenecer a comédia romântica

Clichê do sexo entre amigos: uma aposta para rejuvenecer a comédia romântica
De Romain Raynaldy (AFP) – há 5 dias
LOS ANGELES — A fantasia de manter relações sexuais sem compromisso emocional volta às telonas dos Estados Unidos no filme "Amizade Colorida", em que Justin Timberlake e Mila Kunis apelam para o clichê do sexo entre amigos, numa tentativa de "rejuvenecer a comédia romântica".
"Friends with Benefits" (literalmente "amigos com benefícios"), segue a onda das comédias românticas classificadas como "R" nos Estados Unidos, isto é, proibidas para menores de 17 anos, sem acompanhamento de um adulto - que buscam pôr um pouco de "subversão" num gênero que há muito tempo é criticado por apresentar um mundo irreal cor-de-rosa.
O filme, que estreia nesta sexta-feira nos Estados Unidos e Canadá, conta como dois jovens que acabam de se separar de seus cônjuges decidem iniciar uma relação puramente sexual, sem os incômodos dos sentimentos, até que, finalmente, o amor bate à porta.
Este já era o tema da recente produção "No Strings Attached" (Sexo Sem Compromisso) protagonizada por Natalie Portman e Ashton Kutcher.
"Eu acho que muitas coisas estão sendo testadas neste momento, porque todo mundo sabe que as comédias românticas são vistas como um clichê. Todos querem que (essas produções) tomem uma direção diferente", disse o diretor Will Gluck, durante a apresentação de "Amizade Colorida (Friends with Benefits) à imprensa num hotel em Santa Monica (oeste de Los Angeles).
Longe de evitar os clichês, Gluck prefere trabalhá-los melhor. "Acho que a vida é um clichê. Todo mundo tem um marido ou uma esposa, todo mundo se casa, todo mundo se separa... Tudo é um clichê, mas eu gosto de observar este aspecto da vida", afirmou.
"Este filme não é nenhuma revolução às regras. Isto não é "A Origem" ("Inception", último filme de Christopher Nolan, que tem uma estrutura deliberadamente complexa). Nunca tive medo do clichê, pelo contrário, quero dar ênfase nele", disse.
Dinâmica, bem escrita, mesmo com o risco de se tornar um permanente ping-pong verbal, o filme se centra também na plasticidade de seus protagonistas, embora pessoalmente, nem Timberlake nem Kunis afirmam acreditar nas relações puramente sexuais, apesar de sempre terem existido.
"Não creio que essa seja uma experiência que possa durar um longo período", disse Timberlake, cantor que se tornou ator, que lotou as salas de cinema em 2010 com "Rede Social" (The Social Network).
Mila Kunis, por sua vez, considera que o conceito do "sexo entre amigos" é tão antigo como o mundo. "Só que hoje muita gente está mais disposta a fazer, já não é um tabu. Acho que a nossa geração é mais aberta, honesta e que as mulheres controlam muito mais sua sexualidade que há 30, 40 ou 50 anos", opinou a atriz, conhecida pelo papel de bailarina amiga da protagonista em "Cisne Negro" (Black Swan).
"É uma dinâmica interessante ter os dois personagens que não estão conectados emocionalmente, ou pelo menos pensam não estarem", disse Timberlake.
O elenco conta ainda com Patricia Clarkson e Richard Jenkins - duas importantes figuras do cinema independente americano -, Jenna Elfman e Woody Harrelson.
http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5ij3NQMwyLYbV3BBXPGGpyeH-5gHw?docId=CNG.55a2333d113efd23e3294ed01b630098.91

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Transei como meu amigo, e agora?

Transei como meu amigo, e agora?
Sex, 09/01/2009 - 18h12 - Amor e Sexo

Ele era o melhor amigo dela. Saíam juntos, dividiam tudo.

Ele tinha saído de um noivado e, precisando do ombro da amiga, passou a freqüentar a casa dela com freqüência. No começo, nada de segundas intenções, garantem. Mas aí, ele comprou um apartamento pertinho da casa da moça e a receita estava pronta: Marisa, 25 anos, dormia na casa dele sempre.
“Nos primeiros dias, o Roberto colocava um colchão do lado da cama onde eu dormia. Depois já não se dava mais ao trabalho e dormíamos na mesma cama”, conta. Os amigos ficaram assim por oito longos meses até que venceram a resistência. “Ele ainda tentou questionar como seria depois, mas relutei com um ‘cala a boca e me beija’”, conta.

Marisa acha que as afinidades formaram o grande tempero da relação. A conquista diária aconteceu naturalmente. “Depois daquela manhã de domingo, a nossa amizade se fortaleceu mais ainda, e como já tínhamos uma confiança antes, está sendo maravilhoso”.

A psicóloga Laila Pincelli, da Clínica da Mulher, em São Paulo, explica que a história de Marisa é mais comum do que muita gente pensa. “As mulheres estão com medo de se relacionar com o desconhecido e preferem apostar nos amigos”. Culpa dos interesses comuns, claro.

Cristina é outra que tem histórico em pegar os amigos e transformar o que é fraterno em algo mais picante. Na faculdade, se envolveu com o cinegrafista do laboratório de telejornalismo. No primeiro emprego, foi a vez do diagramador. “Já me envolvi outras vezes com colegas de trabalho e é sempre bem legal”, diz. Isso porque, segundo ela, o fato de se conhecer melhor facilita a troca de carinho e intimidades. E o papo fica mais fácil. Mas ela tem o pé no chão. Quando passa do casual e rola paixão, Cristina sabe que o território fica minado. “Nem sempre uma das partes corresponde. Mas acho que com um bom jogo de cintura a gente releva”, opina.

A psicóloga Laila diz que os maiores problemas nessas relações com os amigos envolvem o sentimento torto de um dos lados - às vezes um se apaixona e o outro não. “Se forem maduros suficientes e souberem encarar com humor, podem resolver a situação. Se não, pode mesmo estragar a amizade”. Essa intenção maior de um dos lados passa a cobrar o que não deve e, aí, a relação vai por água abaixo.

Cristina, 30 anos, experiente em se envolver com amigos, diz que quando há cobrança, invariavelmente uma das partes se machuca. “Cria uma expectativa que não se concretiza, uma pessoa utópica. E quando a gente cai na real, o sonho se desmancha”.

Laila indica que a conversa é o melhor remédio para curar uma amizade enfeitiçada pela paixão. Esclarecer os sentimentos é a grande alternativa. “Mesmo com intenções diferentes, uma amizade sincera pode sobreviver”.

E você, já se envolveu como o seu amigo?

Por Sabrina Passos (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/transei-como-meu-amigo-e-agora-3-1-30-155.html

Sexo com amigo?

Sexo com amigo?
Seg, 21/03/2011 - 10h57 - Amor e Sexo

O assunto voltou em pauta depois da estreia do filme "Sexo sem Compromisso". Adam (Ashton Kutcher), um cara cheio de problemas com as mulheres, é amigão de Emma (Natalie Portman). Até que um dia os dois resolvem ter uma transa, sem envolvimento. E o que para ser uma "válvula de escape" acaba dando margem para um sentimento mais forte.
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Afinal, será que dá certo ir para a cama com um amigo? "O grande risco é quando somente uma das partes se envolve afetivamente. Aí a amizade pode sofrer as consequências de uma rejeição e vir a acabar", comenta a psicoterapeuta sexual Vânia Macedo. "Se o relacionamento sexual foi bom, ou não trouxe consequências negativas, a história pode sim se reverter. É o que geralmente acontece se um dos parceiros inicia um namoro ou compromisso com outra pessoa que exija fidelidade".

Vânia ressalta que este tipo de atitude é mais aceita pelos homens, que conseguem com mais facilidade manter relações sexuais sem envolvimento afetivo. "Ao contrário das mulheres, que são mais sonhadoras, fazem outros planos como compartilhar outros prazeres, não somente o sexual". E aconselha: "Se aparecer os primeiros sinais desse envolvimento afetivo, o melhor é conversar a respeito, antes que a amizade seja comprometida".

Mas não pense que o sexo com amigo possui mais pontos negativos do que positivos. Vânia ressalta que a afinidade da amizade pode trazer maior segurança na intimidade sexual do que com um desconhecido. "Além disso, no sexo sem compromisso não há ciúmes ou cobranças, sentimentos comuns em um namoro. Para quem não quer que o compromisso interfira no prazer, acaba sendo uma boa escolha".

"Nós dois combinávamos na cama"

A publicitária Camile já viveu uma história assim. Ela e o amigo hoje têm a mesma idade: 38 anos. Eles se relacionaram durante uns 10 anos. "No começo era algo esporádico, aquela coisa entre o rompimento de uma namorada e outra que ele tinha. Mas nos últimos cinco anos ficávamos muito juntos. Já não fico com ele há uns dois anos, porque se casou", conta.

As relações começaram apenas para suprir uma carência emocional, uma vez que Camile estava sozinha. "Mas depois era porque nós dois combinávamos na cama, tínhamos uma ótima sintonia. Ele era muito criativo e ao mesmo tempo carinhoso como num namoro comum. Então a atração física foi cada vez se tornando mais forte".

Os dois haviam sofrido decepções amorosas muito grandes e a forte amizade deu a eles a segurança necessária para iniciarem a relação sexual sem medo de envolvimento. "Depois do sexo a gente sempre conversava muito sobre relacionamentos ou qualquer outro assunto - trabalho, família ou até mesmo pessoas que estávamos paquerando, como dois bons amigos fazem", lembra a publicitária.


Para Camilla, a vantagem dessa relação é a possibilidade de ter um relacionamento aberto, sem cobranças, e também de poder contar com um fiel amigo por causa da intimidade. "Não me apaixonei por ele, por isso foi muito bom. E não é difícil manter a amizade depois do sexo neste caso. É como dividir um delicioso jantar ou ver uma paisagem maravilhosa ao lado dele. Você vive aquele momento, o guarda com emoção, mas é só. O seu amigo continua lá para ser o seu amigo de sempre", diz.

E ressalta: "Hoje ele está casado e ficou apenas a amizade como sempre foi. Retiramos a parte do sexo. Eu sentiria mais falta da amizade dele, como senti quando ele se mudou para outro estado. O sexo é substituível, a amizade não".

A publicitária acredita que sexo entre amigos não pode ser considerado um sexo casual. "A relação entre dois amigos é mais íntima, mais cúmplice. E quando você o encontra com outros amigos em lugares públicos ele é apenas seu amigo. E isso não impede você de procurar o amor da sua vida, aquele que vai te completar e preencher todas as suas lacunas no sexo, no afeto e tudo mais", defende. "Se você transar com um amigo só por causa do sexo, isso acaba se tornando um sexo casual, aquele que você pode fazer com um desconhecido e não tem vantagem nenhuma, vira apenas um exercício para descarregar a tensão".

Camile bem que tentou encontrar outro amigo para dividir o lençol, mas desta vez não deu certo, pois seu sentimento era mais forte do que uma amizade. "Existia uma preocupação dele e minha sobre algo que não controlávamos. Com meu outro amigo era diferente. Ele não tinha medo de ser carinhoso antes, durante e depois do sexo".

Por Juliana Falcão (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/sexo-com-amigo-3-1-30-802.html

sábado, 16 de abril de 2011

Quero chamar um conhecido para ser o meu P.A. Quais são as consequências?

Quero chamar um conhecido para ser o meu P.A. Quais são as consequências?
por Anette Lewin

"Quando refletimos sobre nossas reais necessidades devemos deixar de lado modismos ou definições. O que é bom para as outras, se é que é bom, pode não ser para você"

"... o P.A. acaba resolvendo mais o problema de mulheres comprometidas já cansadas de sexo com seu companheiro estável. E resolvendo o problema de homens cujo apetite sexual se beneficia de mulheres que "querem" transar por transar" Resposta: Primeiramente, vamos ver o que significa um P.A, ou seja "Pau Amigo". Teoricamente, nada muito diferente do que uma relação não convencional onde duas pessoas se propõem a ter sexo sem compromisso.
A expressão, embora tente ser colocada como uma grande novidade, apenas é mais "explícita" do que outras usadas em outros tempos para designar os mesmos fins. Em épocas mais românticas usava-se a expressão "amantes"; em épocas mais irônicas, a expressão "amizade colorida". E em épocas de maior imediatismo sem censura, "pau amigo".

Você me pergunta quais podem ser as consequencias desse , digamos, "acordo"sexual. Depende muito do que você realmente pretende e de como você realmente é.

Embora você viva numa época em que a explicitude quase chula é valorizada, talvez você não esteja preparada para encará-la. Sim porque uma relação onde acontece algum grau de intimidade física, afetiva ou amorosa desperta, principalmente nas mulheres, algum grau de expectativa. A mesma de muitos séculos, que levou o ser humano a constituir famílias estáveis ao lado da prole. E que não pode ser modificada em algumas décadas mesmo que teoricamente, novas expressões assim determinem.

Se você realmente precisa de sexo pelo sexo, o P.A. pode ser uma boa alternativa. Se você precisa reafirmar seu valor como fêmea e sente-se maravilhosamente bem porque consegue fazer seu amigo sentir desejo por você, a alternativa tambem pode ser válida. Agora, na maioria das vezes uma mulher quando está só, procura um companheiro que goste dela como pessoa; traduzindo para a linguagem vigente: na maioria das vezes quer um P.P.C.D.S (pau para chamar de seu) e espera sim que haja um telefonema no dia seguinte; e na maioria das vezes se sente vazia após o sexo sem compromisso.

Sorry, mas é assim. Nesse sentido, o P.A. acaba resolvendo mais o problema de mulheres comprometidas já cansadas de sexo com seu companheiro estável. E resolvendo o problema de homens cujo apetite sexual se beneficia de mulheres que "querem" transar por transar.

Lembrando que antropologicamente falando, o homem por não saber se a prole é sua, uma vez que não fica grávido, precisou durante muito tempo fecundar várias femeas para ter certeza que deixaria descendentes. Daí sua maior propensão à "galinhagem".

Quando refletimos sobre nossas reais necessidades devemos deixar de lado modismos ou definições. O que é bom para as outras, se é que é bom, pode não ser para você. A relação amorosa, incluindo a sexual, é um jogo em que o mistério e o lado desconhecido do outro exercem um papel importantissimo. Levar essa relação a uma explicitude contratual descaracteriza-a jogando-a no rol dos prazeres imediatos e descartáveis. Para quem gosta, é um prato cheio.

http://www2.uol.com.br/vyaestelar/pau_amigo.htm