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domingo, 22 de maio de 2011

Abuso sexual: Há cura para o corpo, alma e mente

Abuso sexual: Há cura para o corpo, alma e mente
abril 7, 2011 Por inforgospel.com

36% das meninas e 29% dos meninos com menos de 14 anos já foram molestados sexualmente pelo menos uma vez. Não saia dessa página ainda! Você precisa ler sobre isto. Neste exato momento milhares de crianças e adolescentes ao redor do mundo têm a sua sexualidade agredida, muitos sem consciência disso.
Outros tantos não vivenciam mais esse pesadelo, porém as consequências do passado ainda os perseguem. Eles podem estar ao seu lado. Ser um amigo próximo. Ou até mesmo ser alguns de vocês que lêem essas linhas. A maioria sofre silenciosamente e nunca fala sobre o que aconteceu devido aos sentimentos de medo, vergonha e até culpa (sem fundamento). Infelizmente, o assunto não respeita idade, posição social, religião nem parentesco. Pelo contrário. Ele não é abordado com frequência, entretanto, as ocorrências são constantes em todas as camadas da sociedade e, segundo estatísticas, esses casos estão muito mais perto do que você imagina. Estamos falando sobre um tema “evitado”, cujo silêncio só favorece aos que o praticam: Abuso sexual.
Estudos mostrados pela jornalista Carla Leirner em seu livro sobre o assunto indicam que 36% das meninas e 29% dos meninos com menos de 14 anos já foram molestados sexualmente pelo menos uma vez. Esses dados, que foram coletados em diferentes partes do mundo, também evidenciam que o tempo médio que uma vítima sofre o abuso é cerca de três anos. Segundo a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (Abrapia), no Brasil, aproximadamente 168 crianças ou adolescentes sofrem abuso sexual por dia. Isso significa, em outras palavras, que a cada hora, sete são abusados.
“É importante deixar claro que o número de vítimas é superior às estatísticas, porque muitos casos são encaminhados diretamente às autoridades e outros tantos não são denunciados”, diz a sexóloga Selma Regina Marques, que também é orientadora educacional e psicanalista.
Os disfarces da agressão
É considerado abuso sexual qualquer situação em que a criança ou adolescente é usado por outro para se satisfazer sexualmente. O que muitos não sabem é que isso pode acontecer até mesmo sem houver contato físico, como foi o caso da Mariana (nome fictício), 12 anos. Ela acordou no meio da noite e viu seu próprio pai se masturbando ao observá-la dormindo.
De acordo com o Guia escolar: métodos para identificação de sinais de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes (Secretaria Especial dos Direitos Humanos/MEC), nessas situações, que totalizam cerca de 70% dos casos, inicialmente o agressor se satisfaz ao ver a criança tomar banho, ao observá-la se despir, ao mostrá-la seu órgão genital, imagens pornográficas em revistas e vídeos ou simplesmente sentá-la no seu colo. Isso tudo é abuso sexual e deve ser denunciado!
Quem são eles?
Oitenta por cento dos casos o abuso sexual são praticados por familiares ou por amigos da família, alguém que tem liberdade de ficar com a criança ou adolescente sem levantar suspeitas. Aparentemente uma pessoa normal, o abusador tende a dissimular suas intenções sexuais, demonstrando muito afeto, “bondade”, sendo solícito, comprando presentes e distribuindo agrados. Para conseguir o que quer sem ser descoberto, usa de astúcia, chantagem, manipulação, ameaças, terror psicológico, etc. Trata-se da violência emocional e não física. Por isso, ele pode levar anos ou até mesmo nunca ser desmascarado, explica a sexóloga Selma Regina.
Diante da Lei
Caso a vítima seja menor de 14 anos, mesmo sem evidências físicas, o acusado pode ser enquadrado no crime de atentado violento ao pudor e receber pena de seis a dez anos de cadeia. Dos 14 aos 18 anos, é necessário haver provas físicas de que o abuso ocorreu e o acusado será julgado por estupro, já que não existe uma legislação específica que proteja os jovens do abuso sexual sem evidências concretas.
Feridas abertas

Muitos que vivenciaram o problema e não trataram o trauma podem enfrentar dificuldades como insônia ou sono agitado, constante lembrança do trauma, apatia, depressão, culpa, baixa auto-estima, insegurança, mágoa (não só do abusador, como também daqueles ao seu redor que acredita não terem lhe protegido, inclusive, mágoa de Deus), dificuldade de acreditar que Cristo o ama, resistência a relacionamentos mais próximos, desconfiança nas pessoas, postura rigorosa consigo e com o próximo, dificuldades sexuais, etc.
A caminho da cura
É muito raro que a criança consiga escapar do abusador ou denunciá-lo a um adulto que leve o caso adiante e possa protegê-la de novos ataques. Por isso, o trauma se torna mais difícil de ser comentado no decorrer da adolescência e fase adulta. Porém, falar com alguém sobre o assunto é o primeiro passo para a cura.
Ana Paula, por exemplo, aos 7 anos de idade, foi abusada pelo filho do pastor da igreja em que sua família congregava, enquanto ele a levava para um culto. Como toda criança “escolhida” por abusadores, ela era tímida e introspectiva. As consequências, no entanto, foram externadas de outras maneiras. “Tive incontinência urinária por anos e sempre culpei meus pais por não terem percebido que algo errado tinha acontecido comigo, por não terem me levado a um médico, que fosse”, afirma Ana, hoje com 36 anos. Ela nunca percebeu que o silencio mantido por mais de 20 anos lhe fazia mal, até que um dia contou seu caso para uma conhecida que era psicanalista. “Antes de falar com alguém sobre esse assunto vivia atormentada pelas imagens do passado. Absolutamente todos os dias eu pensava nisso, me culpava por não ter reagido e me fechava para qualquer relacionamento de intimidade. Não confiava em ninguém”, explica. “Após enfrentar o meu trauma, consegui perdoar meu agressor, fiz as pazes com Deus e hoje busco uma nova chance para viver todas as bênçãos que Jesus tem para mim”, diz emocionada.
Assim como Ana, muitas vítimas dessa agressão só foram capazes de seguir adiante, em paz com Deus e consigo, após a confissão, enfrentamento e o perdão. “Toda jornada de restauração começa com esse primeiro grande passo: falar com alguém de confiança, buscar ajuda especializada”, diz a doutora Selma.
Superar é possível

Pela graça de Deus e para a Glória dEle, ao escrever essa matéria com tantos dados alarmantes e extremamente lamentáveis, também conheci pessoas (e não poucas) que deram a volta por cima. Mulheres e homens que não aceitaram serem vítimas de suas histórias e se fizeram protagonistas na mudança de muitas outras vidas. Como é o caso da Marisa Mello. Em seu livro Uma parábola real, ela conta como superou o abuso do pai e a omissão da mãe ao ser estuprada aos 11 anos e constantemente maltratada por ambos. Casou aos 14 anos para sair de casa e viu se repetir através do marido as mesmas agressões do passado. Aos 17, com dois filhos pequenos, sentia-se desesperada e tentou suicídio. “Fui socorrida por uma mulher chamada Elma, que não sei de onde veio, mas ela me disse que Deus a tinha enviado para cuidar de mim. Dali em diante nasceu uma nova Marisa”, conta.
A partir de então, Marisa conheceu a Cristo e obteve forças para tirar de sua dor o bálsamo de cura para muitos outros. “Criei coragem e denunciei meus pais para o juizado de menores. Aos 18 anos, consegui a guarda do meu irmão caçula e me separei. Comecei uma vida nova e um trabalho social”, afirma. Marisa montou um grupo de teatro chamado Parábola que leva sua mensagem contra a violência doméstica e o abuso infantil a um número maior de pessoas.
“Casei de novo e nessa relação descobri o amor e respeito. Dessa união nasceu a Priscila, que tem 15 anos. Do primeiro casamento, tenho a Márcia, de 20 anos, e o Marco, de 19 anos. Ao todo temos 30 filhos”.
Em 1994, o projeto Parábola foi registrado como ONG e tornou-se referência mundial na área de violência doméstica. “Já recebemos e investigamos cerca de 6 mil denúncias de abuso. Oitocentas crianças e jovens receberam tratamento integral ou parcial. Esse trabalho foi a melhor forma de transformar a minha dor”.
Marisa se levantou, e não somente isso, levantou também a muitos. Não existe caso difícil que Deus não possa transformar. A especialista Selma Regina enfatiza: “Como profissional da área, posso dizer aos jovens que para tudo tem uma solução, ainda mais quando estamos em Cristo Jesus. Por isso, não desistam de serem felizes”.
O Co-Pastor da AD em Petrópolis (RJ), Luiz Rogério de Oliveira, trabalha com aconselhamento pastoral há 17 anos e com tantas experiências vendo o Senhor transformar casos impossíveis em milagres, afirma: “Deus é o mais interessado em restaurar sua vida. Independente do que tenha acontecido no seu passado, que não pode ser mudado, lembre-se de que o Senhor é maior que o passado e tem preparado para o seu presente e futuro amor, alegria e vida abundante. Desfrute da cura e do restabelecimento obtidos NEle. Cristo te ama e tem um plano especial para sua vida. Medite no texto bíblico: ‘Uma coisa faço e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus’”, Filipenses 3.13,14.
Por Paula Renata Santos/Redação CPADNews-post inforgospel.com.br
http://www.odiario.com/blogs/inforgospel/2011/04/07/abuso-sexual-ha-cura-para-o-corpo-alma-e-mente/

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Problemas amorosos? Procure um coaching afetivo!

Problemas amorosos? Procure um coaching afetivo!
Seg, 18/04/2011 - 05h13 - Amor e Sexo
Não adianta engatar um relacionamento se você não está bem com você mesma. Quando não estamos com os lados racional e emocional em equilíbrio, facilmente botamos qualquer homem para correr, por mais compreensível e amoroso que ele seja.

Pressão excessiva e insegurança são alguns dos defeitos que mais assustam o sexo oposto.

E para ajudar homens e mulheres a melhorarem a autoestima e aprenderem a se relacionar com o parceiro de maneira saudável foi criado o coaching amoroso. Este profissional foca seu trabalho somente neste aspecto e é bastante procurado por pessoas que precisam de soluções rápidas para problemas relacionados ao coração.

"Entre as pessoas que procuram pelo coaching estão aquelas que querem se relacionar melhor com o parceiro, arrumar um namorado ou que já tem um relacionamento e querem cuidar melhor", explica a psicoterapeuta, especialista em relacionamentos afetivos e pesquisadora de campo Dra. Eliete Matielo, conselheira amorosa há 15 anos e criadora do site de relacionamentos Eclipse Love.

Para a especialista, características como exigência demais e falta de flexibilidade estão tornando os relacionamentos cada vez mais inviáveis. "Hoje homens e mulheres competem nos campos profissional e afetivo. A mulher evoluiu, porém o homem não. Os dois brigam para tomar as rédeas do relacionamento", lamenta Eliete. "Quando as mulheres independentes chegam aqui para procurar um companheiro já dizem: ‘tem que me aceitar como eu sou. Eu não mudo’. E isso está errado. Não precisa ser submissa, mas é essencial ser menos intolerante", completa.

Além da intolerância, a insegurança contribui para um relacionamento desmoronar. Eliene ironiza: "Parece que desde que o celular foi criado, os casamentos passaram a acabar mais rápido. Virou mais controle do que necessidade. Sabe aquela frase: ‘quando chegar liga para mim?’ Isso mostra o excesso de medo. Vivemos mais aflitos nos namoros do que curtindo-os. Parece que só ficamos felizes quando a pessoa está do nosso lado. É uma loucura!"

Eliete lembra que a mulher, com a evolução no mercado de trabalho, abriu mão do lado emocional e deu vazão ao racional. E como o homem já é racional por natureza, as brigas se tornam constantes. "Antes a mulher usava o seu lado emocional para ‘colocar panos quentes’ nas desavenças e levar o homem a fazer o que ela quisesse. Agora ela chega com ‘o pé no peito!’ Para um relacionamento dar certo, ela precisa resgatar algumas sutilezas", afirma.

Deixar o lado emocional aflorar contribui para que o relacionamento saia da mesmice, sabia? "Beijos, sorrisos e abraços, um jantar surpresa, um dia da semana só para namorar. Atitudes como essas são importantes em relacionamentos de dois meses ou 50 anos. As pessoas não podem se acomodar", aconselha a coaching. "Sem contar que dentro de um relacionamento precisa haver espaço para a individualidade. A vida particular tem que ser preservada sempre".

A coaching dá outro conselho: antes de buscar um companheiro, lembre-se de que ele não pode ser um clone de você. "Não pense que o outro vai resolver todos os problemas, vai trazer a felicidade. Ele aparece para somar, preencher!"

Por Juliana Falcão (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/problemas-amorosos-procure-um-coaching-afetivo-3-1-30-830.html