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segunda-feira, 29 de julho de 2013

SEXO, AMOR E DINHEIRO

SEXO, AMOR E DINHEIRO

by Oswaldo Martins Rodrigues Jr biblioteca24horas

As associações e aproximações entre sexo e amor ao dinheiro,especialmente às moedas, existem desde há mais de 2500 anos na produçãomonetária grega, até os símbolos de amor do século XIX e usos naprostituição, ou a ela associada por ideologia.Podemos compreender a utilização da moeda com as representações danudez, do erótico, do sexual, na prostituição ou na representação do amor nahistória do ser humano.Embora sempre associados, as moedas, sexo e amor, os significados aolongo da história sempre diferiram, e receberam significados atualizados,nem sempre de acordo com o significado original pretendido, caso especialdas spintriae romanas.

SEXO, AMOR E DINHEIRO

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O amor vence tudo. Mesmo a crise?


O desemprego ou a falta de rendimentos podem trazer ao casal problemas que até então não pareciam existir? Os especialistas dizem que não são a única causa, mas que podem contribuir para aumentar o conflito.


A expressão "quando há amor não há crise", utilizada para afirmar que o amor vence tudo, pode estar a ser afectada pela realidade económica. Com a pressão do desemprego ou a redução de rendimentos, surgem problemas que até aqui não existiam e a intimidade no casal arrisca-se a perder pontos para as preocupações económicas. A aposta no afecto e na cumplicidade como pilares para a sobrevivência de uma relação pode estar tremida. O amor pode não ainda estar falido, mas o desejo está em crise.
As notícias falam em mais austeridade, a ameaça de desemprego está presente ou já aconteceu, impostos e dívidas acumulam-se, a conta no banco emagrece e as despesas aumentam, os filhos precisam de apoio, a mulher reclama da falta de atenção do marido, e este de que a mulher o procura cada vez menos, o companheiro já nada diz à companheira quando esta chega a casa depois de um dia de trabalho. Toda esta pressão pode acabar com uma relação?
“A crise económica afecta a vida dos casais, mas sendo um problema que os afecta em conjunto e a toda a família, não penso que constitua por si um factor de ruptura conjugal”, responde o psiquiatra José Gameiro.
O autor do livro Até Que o Amor Nos Separe(2011) admite que “o stress diminui a disponibilidade para a relação e podem existir fases de insatisfação que o casal terá de compensar por momentos de maior proximidade”. Há vários anos a trabalhar como terapeuta familiar, José Gameiro conta que nas suas consultas “o dinheiro, como factor de tensão, não constitui um assunto muito frequente”. A excepção surge quando “os modelos de consumo e de poupança são muito diferentes, ou quando o casal entra em crise, em que tudo serve para criar conflito e o dinheiro também”.
Para o psiquiatra Daniel Sampaio “a falta de dinheiro e o desemprego introduzem uma tensão acrescida no relacionamento conjugal, que sente o seu quotidiano ameaçado”. As divergências surgem e arrisca-se o conflito e o afastamento. “A principal causa das divergências está centrada nos conflitos do quotidiano, nos quais a crise financeira é importante”, mas não será a única razão, explica. O psiquiatra, que este ano lançou Labirinto de Mágoas, As Crises do Casamento e como Enfrentá-las, sublinha que “todas as questões conjugais e todos os problemas são multideterminados, nunca há uma única causa. O mais provável é que aumente a conflitualidade”.
A nível clínico, a crise acrescenta outros problemas à lista de alguns casais. Daniel Sampaio e José Gameiro são unânimes em afirmar que com a crise as perturbações de ansiedade e os episódios depressivos aumentaram. José Gameiro sublinha, no entanto, que “este facto não é forçosamente um reflexo nas dinâmicas conjugais”.
Com ou sem problemas económicos, os que procuram ajuda profissional fazem as mesmas queixas. A José Gameiro elas falam em “falta de comunicação e de atenção”, enquanto eles denunciam o “desinteresse pela vida sexual”. Daniel Sampaio acrescenta que ambos os sexos se queixam de “falta de amor, do reconhecimento do outro e da ausência de compromisso”.
Como fica a intimidade dos casais?
As preocupações económicas podem ser um inimigo do afecto e do desejo sexual, mas o historial da intimidade de um casal pode ser determinante para que a parte física do amor não seja afectada. “Não podemos esquecer que a qualidade da relação, antes de existirem problemas como o desemprego e outras questões económicas, é muito importante”, sustenta o psiquiatra Júlio Machado Vaz. O sexólogo não tem dúvidas de que, se a qualidade da relação “for boa, é muito mais provável que as pessoas se juntem mais para resistir à tempestade”; mas, “se houver fendas, é mais provável que se aprofundem”.
A intimidade vive paredes meias com tudo o que o casal traz para casa e ser imune às pressões que ficam do outro lado da porta não é para todos. “Sabemos que nestes tempos de crise os níveis de depressão e ansiedade sobem. São prejudiciais para a parte sexual. Uma pessoa deprimida que se auto-removeu da vida em geral ou uma pessoa ansiosa pode ter dificuldades no sexo. Se pensarmos que as medicações para as depressões podem ter efeitos indesejáveis, esse risco acresce”, alerta o psiquiatra.
Na maioria dos casos com que teve contacto, o sexólogo diz que é frequente as mulheres dizerem que com a “aflição de chegar ao fim do mês sem dinheiro não têm cabeça para outras coisas”. Os homens têm mais capacidade para a relação sexual, “não está tudo bem mas estou disponível”, exemplifica o médico.
 
Mas existem consequências físicas provocadas pela pressão das preocupações do quotidiano. “É frequente alguns homens afirmarem que o desemprego afecta a sua masculinidade em termos de energia e isso afecta a parte sexual”. Podem surgir casos de disfunção eréctil ou ejaculação precoce nos homens. Nas mulheres é a perda de desejo sexual que as leva a afastar-se. 
 
“A quebra da intimidade não começou com a crise, agravou-se sim a baixa de desejo”, continua Machado Vaz, que conta que “os médicos de família estão inundados com casos de baixa de desejo em pessoas que já o tiveram como satisfatório”.
 
Marta Crawford, sexóloga e terapeuta familiar, não tem dúvidas que uma crise financeira “altera o espírito e o desejo sexual pode ser afectado pela ansiedade”. “Há tensão a mais e deixa de haver disponibilidade para a relação. A intimidade pode ficar beliscada”, admite. E se existe a ideia de que o desejo sexual nas mulheres quebra mais com as dificuldades e que os homens conseguem descontrair para o sexo, Marta Crawford afirma que, com base na sua experiência “há cada vez menos diferenciação entre como cada um dos lados reage” e que “há mulheres mais pragmáticas que chegam a casa e está tudo bem” e homens que “não desligam da pressão do trabalho”. Marta Crawford diz que o sexo não deve ser uma obrigação mas uma forma de recarregar energias. “A actividade sexual devia ser como uma espécie de bateria de telemóvel. Vai-se recarregando para mantermos contacto com o mundo”.
 
Vânia Beliz, psicóloga clínica e sexóloga, deixa um ditado para explicar a tensão que as questões económicas podem trazer para uma relação: “Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão”. “Estamos num período complicado. As mulheres são mais sensíveis, facilmente se deixam abater, perdem o desejo. Mas muitos homens também se queixam de falta de desejo”. 
 
As pessoas que têm procurado a sua ajuda para problemas falam em falta de tempo para a relação, nos filhos que precisam de ajuda, nas dificuldades financeiras que até ali não existiam. “Algumas pessoas dizem-me que não temos tempo para pensar nisso [sexo], até isso a troika nos tirou”, conta.
 
Vânia Beliz considera que os problemas que a maioria dos casais enfrentam não devem ser menosprezados mas que o poder económico assumiu um papel na relação que deve ser revisto. E dá como exemplo casais com cerca de 60 anos que lhe confidenciam que passaram por “graves privações económicas no início dos seus casamentos mas que conseguiram ultrapassar as dificuldades” com a aposta no relacionamento.
 
O fim dos jantares a dois fora de casa e as prendas que deixaram de se trocar ocasionalmente também não devem ser desculpa para deixar de lado o romantismo e vida social. “O casal deve pensar: estamos com dificuldades mas isto é uma fase e vamos arranjar uma forma de ultrapassar isto juntos”, aconselha a psicóloga.
 
O PÚBLICO pediu outros conselhos para quem pode estar a passar por uma fase difícil na relação. Daniel Sampaio aconselha a leitura do seu livro Labirinto de Mágoas e um “esforço constante para reconhecer o outro”. José Gameiro não deixa um conselho mas uma máxima. “Gostar dos outros ainda não paga imposto e uma pessoa que tenha de quem goste é sempre mais feliz”.

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/o-amor-vence-tudo-mesmo-a-crise-1579002

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Adormecer depois do sexo é bom sinal


Por Jornal i, publicado em 23 Jan 2012 - 22:28

sexo no carro


Adormecer depois de fazer sexo é sinal de que o amor é profundo. A conclusão é de um estudo realizado pela Universidade do Michigan e pela Faculdade de Albright, na Pensilvânia.
O estudo vem acabar com o mito que adormecer depois de fazer sexo é sinal de desinteresse ou desvalorização do parceiro. O investigador que liderou o estudo afirmou ao “Daily Mail” que “Quanto mais se tende a adormecer depois do sexo, maior é o desejo de estar junto ao parceiro”.
Outra das conclusões do estudo, publicado no 'Journal of Social, Evolutionary, and Cultural Psychology', é o facto de não ser o sexo masculino a ter uma maior tendência para adormecer depois de estar com as suas parceiras.
Dos 465 participantes, a maioria confessa que as mulheres são as primeiras a adormecer após o acto. "Talvez os homens fiquem mais tempo acordados para assegurar que a mulher não os troca por outro parceiro", revelou um responsável pelo estudo.

http://www.ionline.pt/mundo/adormecer-depois-sexo-bom-sinal

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Dia dos Namorados: Receita (Kama) para o gozo dos Sentidos (Sutra)




14-02-2011 19:02:00

É o trabalho mais antigo (séc. IV) sobre o amor. O Kama Sutra não se esgota nas posições sexuais exóticas. O seu autor, Vatsyayana, quis definir a relação completa entre um homem e uma mulher. Eis algumas dicas.
 
kama-sutra.jpg
Ver Galeria2
 
Amoral, seja nas propostas explicitamente sexuais como nos relacionamentos e considerando a união dos casais divina e o orgasmo (mútuo) uma bênção dos deuses e não um motivo de vergonha, o Kama Sutra mantém até hoje uma profunda atualidade e multiplicam-se as versões e traduções no ocidente, desde que Sir Richard Burton e Forster Fitzgerald Arbuthnot publicaram a primeira versão em Inglaterra em 1883.
Embora existam no livro capítulos que, a propósito, são 36, nas sete partes que constituem a versão completa, com 64 parágrafos em cada, num total de 1250 versículos, os quais são exclusivamente dedicados ao amor físico e às posições sexuais a adotar, há muito mais no Kama Sutra.
Desde considerações sobre a busca do conhecimento, as prioridades da vida e fazer dinheiro até à análise de sentimentos, passando por conselhos de decoração, truques para melhorar a atração física ou mezinhas para manter a virilidade, o livro é muito mais do que um manual de sexologia.
Com a intenção de definir uma relação completa entre um homem e uma mulher, há versículos sobre o tipo de carícias mais adequado ao físico de cada um e ao humor e disposição do casal.
Um manual de sedução em direção ao amor
Convém não esquecer: o Kama Sutra foi escrito no séc. IV, ou seja há mil e seiscentos anos, mas Vatsyayana não ignora o exercício da sedução, o estímulo do desejo, o uso de dentadas, unhadas, sexo oral, técnicas para relaxar e prolongar a relação sexual, a atenção que os parceiros devem ter um para com o outro, entre preliminares e remates.
No livro não existe lugar para o pecado com que a tradição judaico cristã carregou o sexo, nem para a timidez. O orgasmo é uma bênção dos deuses e não um motivo de vergonha, a união do casal é divina.
Nos conselhos para seduzir o parceiro, se o objetivo é “gerar o amor, amizade e respeito no coração das mulheres” também o homem deve “pressionar aquelas parte do corpo da mulher que fazem revirar os olhos”.
E “quando uma mulher vê que o amante está fatigado por uma cópula prolongada sem que o seu desejo tenha sido satisfeito, deve, com a permissão dele, deitá-lo de costas e ajudá-lo a desempenhar o seu papel”.
“Por muito reservada que seja a mulher, e por muito que oculte os seus sentimentos, quando se coloca sobre o homem, não pode evitar que todo o seu amor e desejo se tornem evidentes. O homem deve concluir pelo comportamento da mulher qual a disposição que ela se encontra e de que maneira gosta de ser gozada. As mulheres, precisamente porque são de natureza terna, precisam de prelúdios ternos”.
Erotismo incluído, o Kama Sutra é afinal um verdadeiro tratado sobre como usufruir (e construir) uma boa vida e não um manual onde os ‘contorcionismos’ são apresentados como a garantia de um melhor desempenho.
Isto porque “se os homens e as mulheres agirem de acordo com os seus gostos recíprocos, o amor entre eles não diminuirá, mesmo passados cem anos” acreditava o seu autor.
http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=42775

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Amor acaba antes da 'crise dos sete anos', dizem estudos


GUILHERME GENESTRETI
DE SÃO PAULO
Quanto tempo passa entre a troca encantada de olhares e o momento que você repara nos defeitos do seu amor?
Para o senso comum, a prova de fogo vem na "crise dos sete anos". Uma expressão popular nos Estados Unidos diz que após esse tempo, a coceirinha, a "seven year itch", começa a incomodar o casal.
Rafael Andrade/Folhapress
Beatriz Piffer, 27, que ficou quatro anos com "o amor da vida toda"
Beatriz Piffer, 27, que ficou quatro anos com "o amor da vida toda"
Já um psicólogo evolucionista chutaria que o prazo de validade do amor gira em torno de quatro anos -o suficiente para que o homem ajude a mulher a cuidar da criança, até que essa esteja apta a seguir por conta própria na tribo nômade.
Mas um levantamento feito em cerca de 10 mil residências nos EUA pela Universidade de Wisconsin encontrou um tempo de duração ainda menor do amor: três anos.
É o mesmo tempo apontado em estudo patrocinado pelo estúdio Warner Brothers, feito com 2.000 adultos no Reino Unido. Foram comparados casais em relações curtas (menos de três anos) e longas (mais de três). No primeiro grupo, 52% afirmaram gostar das relações sexuais. No segundo, apenas 16%.
É claro que, nesses estudos, amor e paixão foram considerados sinônimos.
"Paixão eterna só existe na ficção", afirma o psicólogo Bernardo Jablonksi, autor de "Até Que a Vida Nos Separe: A Crise do Casamento Contemporâneo" (Ed. Agir).
"Na paixão você sofre, para de comer, não dorme. Não tem como durar muito", afirma o autor, que já passou por diversas separações.
O psiquiatra Luiz Cuschnir, do Instituto de Psiquiatria de São Paulo, acha que as pessoas deveriam dizer "eu te amo agora", porque dizer "eu te amo muito" dá a ideia de que o compromisso não vai acabar.
O psicólogo Aílton Amélio concorda. "Amor pode terminar em um dia, porque ele depende dos fatos para ser nutrido. É como andar de motocicleta: se parar, cai", compara o psicólogo.
Há quatro anos, a carioca Beatriz Piffer, 27, namorava, mas conheceu um rapaz numa festa. Passaram a noite conversando, ele contou que era cineasta, ela disse que cursava filosofia.
Apesar da atração mútua, não trocaram telefones. E também não perguntaram o sobrenome um do outro.
"Fui para casa triste, pensando que nunca mais ia vê-lo. Passei os oito meses seguintes à procura dele".
Viveu dias de detetive amadora: rememorou os detalhes da conversa, montou pastas no computador para juntar pistas até descobrir o e-mail dele. Aí forjou um encontro casual. Deu certo: começaram a namorar já no dia do reencontro.
"Eu tinha a certeza de que tinha encontrado o homem da minha vida. Ele achou que era coisa do destino".
O namoro terminou quatro anos depois. "Ele viajava muito", diz Beatriz.
Hoje eles ainda saem, mas para tomar café juntos.
"O amor não acabou, só a relação é que mudou. O modelo que todo mundo espera não existe."
Editoria de Arte/Folhapress
OUTRA COISA
A atuária Luiza Ferreira, 28, de Brasília, trabalha com números, mas não sabe quantificar quanto dura o amor. Só sabe que o sentimento é passageiro. "Meus pais se separaram quando eu era pequena", explica.
Seu namoro mais curto, lembra, durou um ano, e o mais longo, cinco.
"Tem muito casal que vive junto, mas sem amor, só pelo carinho. Com o tempo, amor vira outra coisa."
O supervisor mecânico Fernando Vicente, 50, e a professora Sílvia, 45, estão casados há 26 anos. Dizem nunca ter passado por uma crise.
"Se ela não é minha alma gêmea, é a mais próxima disso", diz Vicente. Mais da metade dos amigos deles já se separaram, acrescenta.
MONOGAMIA SERIADA
O cineasta Roberto Moreira, 50, diz que o amor pode ser eterno, "mas a probabilidade é pequena."
Para ele, relacionamento que dure mais de dez anos é um "sucesso".
Moreira lançou em 2009 o filme "Quanto Dura o Amor?", que narra a busca melancólica de uma atriz, uma advogada e um escritor por um amor que dure.
"Talvez o melhor título fosse 'Quanto Dura a Paixão?', porque o amor só vem quando o outro deixa de ser uma projeção sua", afirma.
No filme, os amores são tão efêmeros quanto as relações na cidade. "O final é pessimista, mas mostra que muitas pessoas podem crescer com o amor", diz Moreira.
Professora de ciência política da Universidade Federal de Minas Gerais e autora de "Reinvenções do Vínculo Amoroso" (Ed. UFMG), Marlise Matos não despreza a dimensão biológica --e mais efêmera-- do amor. Mas se concentra na dimensão que é pura construção social. "O amor pós-moderno é a possibilidade de dissolução."
O psicanalista Francisco Daudt, colunista da Folha, diz que vivemos um tempo de "monogamia seriada".
"É poligamia disfarçada. Cumprimos o papel de polígamos, mas com uma pessoa de cada vez."
Ele tem perguntado a seus pacientes se se imaginam casados com a mesma pessoa daqui a 20 anos.
"A negativa é frequente. Estamos menos hipócritas."

Estudo diz que variedade dificulta escolha do parceiro amoroso


01/03/2011 - 12h39

DA FRANCE PRESS

Pesquisadores britânicos fizeram uma importante descoberta: quanto mais opções uma pessoa tiver para escolher um parceiro amoroso, maior a probabilidade de ficar sozinha.
Em um novo estudo divulgado nesta terça-feira, pesquisadores britânicos olharam a estranha dinâmica das escolhas nos chamados "speed-dating", ou "rodízio de encontros", eventos que ficaram famosos nos Estados Unidos e na Europa para promover encontros de casais de forma rápida.
No "speed-dating", solteiros encontram diversos outros solteiros, julgando cada pessoa após uma rápida conversa de cinco minutos que termina quando uma campainha toca.
Ter acesso a um alto número de candidatos não é um problema em si, segundo os pesquisadores. De fato, muitos "speed-daters" encontraram mais parceiros potenciais quando acessaram mais opções.
Mas essa vantagem só funcionou quando os candidatos eram similares entre si.
Quando os candidatos eram muito diferentes, os participantes do "speed dating" ficavam confusos por muitos fatores de conflito --e geralmente não conseguiam fazer uma escolha.
"A 'racionalidade' humana acredita que a variedade é uma coisa positiva", explica o pesquisador Alison Lenton da Universidade de Edimburgo, na Escócia.
"O que pode ser surpreendente para algumas pessoas é que nossos resultados sugerem que uma alta variedade de opções leva à confusão. As pessoas ficam mais propensas a não escolher ninguém quando encontram muita variedade."
O estudo, publicado no jornal britânico Biology Letters, conversou com 1.868 mulheres e 1.870 homens em 84 eventos de "speed-dating".
Os solteiros deram detalhes sobre a profissão, escolaridade, idade, peso, altura e religião, permitindo aos pesquisadores traçar as diferenças entre eles.
A média de idade das mulheres era de 34,3 anos, enquanto dos homens era 35,6. Vinte por cento das mulheres e 27% dos homens tinham nível profissional ou posições de gerência, e o restante tinha nível técnico.
Os participantes do "speed dating" reuniram-se em grupos e realizaram encontros de três minutos entre 15 e 31 solteiros do sexo oposto.
Após o evento, o organizador reuniu aqueles que indicaram interesse mútuo, abrindo o caminho para um novo encontro.
Grandes eventos de "speed-dating" normalmente geram 123 propostas de encontros posteriores, ou demonstrações de interesse, quando os pretendentes são semelhantes entre si, explicaram os pesquisadores. Mas o número caía para mais de um quarto, a 88, quando os pretendentes eram muito diferentes entre si.
Pequenos eventos de "speed-dating" levaram a 85 propostas quando os candidatos eram semelhantes. Mas esse número caía em um terço, para 57 propostas, quando os candidatos eram variados.
Os homens eram geralmente mais entusiasmados que as mulheres em fazer uma proposta --mas também ficavam confusos quando tinham muitas opções.
Resumidamente, os pesquisadores concluíram que variedade é bom, mas em doses pequenas.
"Lidar com a variedade requer atenção e memória, e nós temos um limite de capacidade para cada uma delas", explicou Lenton.
Aumentar os encontros para 10 minutos não melhoraria os resultados, completou.
"É extremamente comum para nós fazer julgamentos rápidos sobre outras pessoas, mesmo em questão de segundos. E uma vez que esses julgamentos são feitos, é difícil de mudá-los."
Amber Soletti, que dirige uma empresa de "speed-dating" em Nova York, afirmou que reunir solteiros por interesse e preferências físicas aumentam as chances de um encontro bem sucedido.
Sua empresa, OnSpeedDating.com, oferece 75 grupos de nicho, como "persuasão asiática", "solteiros de academia" e "solteiros globais", que gostam de viajar.
Soletti resolveu criar sua empresa depois de não conseguir encontrar ninguém interessante em eventos genéricos de "speed-dating".
"Só gosto de namorar homens que tenham mais de 1,85 metro de altura. Mas sempre fui a eventos nos quais havia homens mais baixos, então não encontrava ninguém", disse, por telefone.
"Mas agora, se eu for no nosso evento para pessoas altas, tenho mais chances de encontrar alguém", disse.
"As pessoas sabem do que gostam", concluiu.

Artistas opinam sobre quanto dura o amor


7/06/2011 - 08h30

DE SÃO PAULO

"Ninguém sabe. Mas todo mundo sabe quando o amor acaba. E aí é ter a coragem de se separar. O amor é vivo, ele anda, se transforma. Se você está atento a essas transformações, e seu companheiro também, então ele pode durar para a vida toda. Quando acaba, o amor pela pessoa continua, mas não é o amor de casal, é outro amor."
Renata Sorrah, 64, é atriz. Foi casada quatro vezes --os dois casamentos mais longos duraram oito anos
*
Karime Xavier/Folhapress
O escritor Joca Reiners Terron
O escritor Joca Reiners Terron
"Nós, pessoas do presente, temos uma ideia do amor que remonta ao século 18 e à tradição romântica. Quebramos códigos genéticos, inventamos a internet, mas continuamos românticos até a medula. O amor é mutante, pode se tornar amizade, ódio. Não morre, se transforma."
Joca Terron, 43, é escritor. Autor de "Do Fundo do Poço se vê a Lua" (Companhia das Letras). Está no segundo casamento, há cinco anos
*
Rafael Alencar/Arquivo pessoal
A cineasta Anna Muylaert
A cineasta Anna Muylaert
"Osho disse que o amor é como uma rosa: nasce, floresce, despedaça e morre. Concordo. O principal não é saber quanto dura, cada ciclo tem sua duração, mas ter consciência de que o amor não é definitivo. A infinitude do amor é uma das coisas que a sociedade mais vende, mas, no fundo, sabemos que o amor é um processo vivo da natureza."
Anna Muylaert, 47, é cineasta, diretora de "É Proibido Fumar" (2009). Está solteira há um ano
*
Marcelo Trotta/Divulgação
Carlos Alberto Riccelli, diretor de "Onde está a felicidade?"
Carlos Alberto Riccelli, diretor de "Onde está a felicidade?"
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/926189-artistas-opinam-sobre-quanto-dura-o-amor.shtml

Neurocientista explica por que o amor é cego


29/06/2011 - 08h30

IARA BIDERMAN

DE SÃO PAULO

No recém-lançado "Sobre Neurônios, Cérebros e Pessoas" (Atheneu), o médico e neurocientista carioca Roberto Lent, 62, fala sobre descobertas da neurociência em uma língua que todo mundo entende. Nesta entrevista à Folha, ele explica como a desativação de certas partes do cérebro comprovam que o amor é cego e o ser apaixonado, louco.
Folha - O que é o amor do ponto de vista da neurociência?
Roberto Lent - É uma invasão de dopamina que ativa os centros de recompensa do cérebro e produz prazer.
Então age como uma droga?
O mecanismo [no cérebro] é parecido, mas não é igual.
Qual a diferença?
Para cada tipo de prazer, as reações corporais e mentais são diferentes em quantidade e em qualidade.
Quais são as reações ativadas pelo amor?
Do arrepio ao orgasmo, passando pelos intermediários. Você pode corar, suar, ofegar, o coração bate mais rápido. E você exerce os comportamentos de cortejar, se exibe para a pessoa amada.
Essas reações também acontecem quando você está com medo. Significa que ativamos os mesmos circuitos do amor?
Não sabemos com precisão, mas, como são muitas combinações [de circuitos cerebrais], um certo arranjo significa amor, outro medo. Segundo o pesquisador português Antônio Damásio, cada emoção tem uma combinação do que ele chama de marcadores somáticos. Quando você tem de novo a exata combinação, produz o mesmo sentimento. No caso do amor, fica marcada em seu cérebro uma combinação de circuitos e reações que é ativada quando você encontra a pessoa amada, vê uma foto dela ou apenas pensa nela.
É possível saber qual é essa combinação do amor?
Com estudos usando ressonância magnética funcional, que mostra imagens do cérebro em atividade, conseguimos fazer uma espécie de mapa de regiões que são ativadas em situações relacionadas ao amor.
Qual é o mapa da mina?
As principais regiões ativadas são a ínsula e o núcleo acumbente. Mas a grande descoberta foi que, ao mesmo tempo em que há ativação dessas regiões, outras áreas são desativadas no lobo frontal do cérebro.
As regiões frontais são associadas ao raciocínio, à busca das ações mais adequadas. Desativar essas regiões significa perder o controle. Na paixão, a pessoa deixa de levar em conta certas contingências sociais e faz coisas meio malucas. A expressão "o amor é cego" reflete a percepção dessa desativação do lobo frontal descoberta pela ciência.
Editoria de Arte/Folhapress
As condições culturais podem modificar esses circuitos?
Não creio. Os circuitos são os mesmos, mas as regras mudam. Mas não temos resposta para isso.
Há diferença entre os circuitos do amor e do desejo sexual?
Cada pergunta difícil que você faz... Existe uma sobreposição entre o mapa cerebral da paixão e o do sexo. Mas, como nossa experiência diz que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, certamente existem diferenças entre esses dois mapas.
Somos programados para amar?
Sem dúvida. Animais são programados para reproduzir, mas não podemos dizer que se amam. No nosso caso, há um ingrediente a mais, que é a experiência subjetiva. A função do amor é aproximar pessoas, inclusive aproximações improváveis: como o amor é cego, você pode amar pessoas que normalmente são rejeitadas por outros. Sempre haverá um certo alguém para outro alguém. Sim, significa que mais pessoas vão se juntar. Já pensou se só se aproximassem entre si pessoas loiras de olhos azuis? Seria desfavorável e desagradável para a espécie.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Amor e Sexo – Visão Masculina – Artigo para as Mulheres


(Revista Cláudia)


Numa prova de cumplicidade total com as mulheres, o jornalista Daniel Japiassu revela, sem censura, os desejos mais ardentes e as fantasias mais íntimas dos homens. Coisas que eles não têm coragem de confessar a suas parceiras, mas adorariam que soubessem – por Daniel Japiassu.
Nunca tive inveja de galãs criados por Hollywood. Mas admito que abri uma exceção no caso de Mel Gibson. Estou falando dele como Nick, seu personagem no filme Do Que as Mulheres Gostam. Aquele que consegue ouvir o pensamento feminino. Porque a grande verdade é que não temos a menor idéia de como vocês são. Claro, vocês conhecem a espetacular ignorância masculina, mas o ponto é: não somos os únicos mal-informados. O que mais vocês sabem – ou acham que sabem – da gente? Os desencontros entre homem e mulher não são, afinal de contas, só culpa dos homens. E, embora os mais machões discordem, seria muitíssimo bom que vocês também pudessem entrar na nossa cabeça e ver, por exemplo, que somos um poço de insegurança sexual e preconceito, que vivemos uma relação de amor e ódio com o pênis (principalmente se ele não for dos maiores), que gostamos de coisas inconfessáveis na cama etc. etc. etc. Como ainda não inventaram o sexo por telepatia (ainda bem, porque deve ser chato), a única maneira de esclarecer as coisas é abrindo o jogo. É o que eu fiz aqui, com a consultoria do sexólogo e psiquiatra Ronaldo Pamplona da Costa, integrante do departamento de sexualidade da Associação Paulista de Medicina e autor do livro Os Onze Sexos. Acredite: o que vem a seguir pode mudar, sim, a sua vida!
1 – Para o homem, sexo não tem nada a ver com afeto. Ele nãovê problema algum em ir para a cama com uma mulher sem nem saber o nome dela.
2 – Podemos ser tímidos no primeiro encontro, sobretudo quando queremos algo mais sério. Mas não é verdade que ficamos chocados quando vocês avançam o sinal…
3 – A excitação masculina é diferente da feminina. Somos muito mais visuais. Basta um olhar e a libido dispara…
4 – Não finjam um prazer que vocês não sentem. Pior do que o fracasso na cama é sentir-se enganado pela parceira.
5 – A masturbação serve para descarregar a tensão – � s vezes só queremos a satisfação de uma ejaculação rápida.
6 – Quando nos masturbamos, não significa que estamos pensando em outra mulher. Nós também gostamos de fantasiar com a nossa.
7 – O prazer solitário é muito diferente do prazer a dois: ele traz bem-estar ao homem. Não encare como traição.
8 – O tamanho do pênis é muito importante para nós. Sim, queremos ser sempre os heróis, os deuses do sexo!
9 – Nunca compare a performance de dois homens, principalmente se o pênis do rapaz em questão for o menor.
10 – A brochada é cada vez mais comum: não veja como uma simples falta de tesão por você, pois ela está associada a fatores como o stress. Se acontecer com o seu par, nunca demonstre pena nem tente conversar na hora. Deitar ao lado dele e abraçá-lo são as melhores iniciativas.
11 – Nem sempre queremos realizar nossas fantasias – até porque uma delas é imaginar a namorada com outros.
12 – Os especialistas garantem que a região do períneo – entre o ânus e os testículos – é o ponto de partida de sensações espetaculares para os homens. O problema é que a maioria associa o prazer na região anal com homossexualismo. Melhor ir com calma – e só se tiver um parceiro liberal.
13 – Os homens não sabem onde fica o ponto G. É uma triste realidade!
14 – A maioria de nós só acredita no orgasmo vaginal. E acha que orgasmo clitoridiano é papo de feminista. Mas nada impede que você ensine outros caminhos ao seu homem…
15 – Embora não pareça, gostamos, sim, de ser dominados e/ou guiados pela mulher até que ela fique totalmente satisfeita.
16 – O ego masculino fica lisonjeado quando a mulher atinge o clímax. E não precisa ser com a penetração. É bom confirmar o poder do nosso toque – seja o das mãos ou o da língua.
17 – O orgasmo feminino realiza o homem! Ele fica com a impressão de que só ele sabe fazer você feliz na cama… Se isso não acontece, pode até se deprimir.
18 – Adoramos ver uma mulher se masturbando até gozar.
19 – Os homens são viciados em sexo oral. Lembre-se de que existem camisinhas com gosto de fruta, chocolate…
20 – Quando fazemos sexo oral, gostamos de ser “adestrados”: diga em que pontos devemos pressionar ou pegar mais leve. Você só tem a ganhar – e nós também!
21 – No caso dos parceiros comprovadamente saudáveis e íntimos, que praticam sexo oral sem camisinha, é preciso que as mulheres saibam de uma vez por todas: homens detestam que as parceiras joguem fora o esperma.
22 – Lugares proibidos acendem nossa libido. Pode ser impossível fazer tudo ali, mas considere que � s vezes dá para brincar um pouquinho.
23 – Assim como é difícil encontrar homens que conheçam a fisiologia feminina, não é todo dia que encontramos mulheres capazes de identificar nossas particularidades anatômicas. Quando isso acontece, ficamos fascinados…
24 – Se o seu homem dormir logo após a primeira relação, não encane, pois a capacidade de manter a ereção está intimamente ligada � idade e � forma física do homem. Muito mais do que ao tesão.
25 – Os homens costumam venerar o sexo anal. Ele é sinônimo de prazer para ambos, quando bem-feito, é claro!
26 – Não queremos o sexo anal apenas para exercitar a dominação da mulher. (Alguns sim, mas não todos.) O que realmente importa nessa modalidade é a compressão do pênis pelo ânus – maior do que no sexo tradicional.
27 – Uma das preliminares do sexo anal é… o sexo tradicional: ou seja, é o melhor dos dois mundos para nós.
28 – Sexo anal é questão de jeito. O homem geralmente erra na primeira vez. Por isso, espera que a mulher lhe dê uma segunda chance. Se ela recusa, está perdendo uma grande oportunidade de fazer o seu homem 100% feliz.
29 – Homem gosta de beijar na boca, sim!
30 – Podemos sentir um profundo tesão ao ver a mulher com um determinado vestido. Nem precisa ser decotado.
31 – Poucas coisas excitam mais a mente masculina do que imaginar a mulher, de costas, com a saia levantada, pronta para o sexo.
32 – Gostamos de lençóis de cetim, velas , cremes etc. A gente não admite, mas o cenário também dá muito tesão.
33 – A maioria das mulheres segura o pênis por cima. O segredo é segurá-lo pela parte de baixo, bem mais sensível.
34 – Quando a mulher faz sexo oral, o ideal é que fique ao lado do homem, não na frente. Pode parecer um pouco estranho a princípio, mas o resultado vale! (Experimente a seguinte posição na cama: ele sentado e você, de joelhos, na lateral.)
35 – Namorar no carro (até os vidros ficarem embaçados) é um dos mais secretos prazeres do homem. Mesmo que ele seja casado há muito tempo!
36 – Sentimos o maior tesão quando a mulher estimula nossos mamilos. É tiro e queda. Porém, somos mais sensíveis do que vocês nesse ponto; então, muita calma nessa hora.
37 – A vaidade é ilimitada. Portanto, falem (bem!) do nosso pênis. O homem gosta de ouvir a mulher dizendo que o seu “equipamento” é impressionante…
38 – …Por outro lado, nós não gostamos muito de ficar exibindo o pênis em toda a sua glória e esplendor…
39 – Na hora que o sexo esquenta, palavrões ou expressões picantes valem como afrodisíacos. A máxima de que os homens sonham com uma dama na sala e uma vadia na cama permanece atualíssima.
40 – Achamos as grávidas atraentes e a barriga excitante. Claro que, nos últimos meses de gestação, a mobilidade da futura mãe fica comprometida. Mas existem tantas maneiras de levar uma mulher ao orgasmo…
41 – Lembre-se de que, após o parto (normal), você terá de ficar pelo menos 40 dias sem sexo. Mas, durante uma gestação saudável, os especialistas não apenas admitem o sexo como o aconselham. Portanto, faça o seu marido feliz!
42 – Os homens podem falar para os amigos sobre suas transas eventuais, mas não sobre suas relações com a amada: é que morremos de medo de incutir neles a vontade de experimentar a nossa mulher.
43 – Ainda existem espécimes machistas (nada raros, infelizmente) que só ousam com amantes e prostitutas e vêem a esposa como uma santa. Então, talvez você tenha de chamar a atenção dele para o que tem em casa…
44 – Ao contrário do que se pode supor, os homens não têm medo de vibradores: eles sentem uma atração irresistível pela dupla penetração na mulher.
45 – Só não tente usar um vibrador nele! O parceiro pode se sentir desrespeitado em sua masculinidade.
46 – Sentimos atração pelas outras, mas não somos traidores compulsivos. Olhar para um decote não significa nada para os homens.
47 – Mulheres que atacam no primeiro encontro não são consideradas “galinhas”. Nós apreciamos a ousadia.
48 – Temos vergonha de nosso corpo. Principalmente se estivermos fora de forma. Por isso, se um novo companheiro clamar por luzes apagadas, tente ser compreensiva.
49 – Não tranque a porta do banheiro toda vez que entrar no banho: a gente acha tão legal dar uma espiadinha…
50 – Vamos deixar combinado: entre quatro paredes vale tudo. Tudo mesmo. Desde que os dois fiquem satisfeitos.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Homens recorrem a prostitutas porque 'distinguem sexo e amor', diz estudo


07/11/2011 - 12h53

DA BBC BRASIL

Um estudo realizado na Espanha sugere que homens usam mais prostituição porque, ao contrário das mulheres, "sabem distinguir entre sexo e amor'.
Segundo a pesquisa de dois anos da Universidade de Vigo sobre o perfil dos homens que usam prostitutas, o que eles valorizam no serviço é não ter que conquistar a mulher, nem ter que conversar com ela depois.
Para a maioria dos entrevistados, seria uma sorte poder receber dinheiro por praticar sexo. Mais de 90% dos entrevistados consideram as relações sexuais pagas uma necessidade.
"Analisamos as mudanças sociais dos últimos 30 anos e vemos a substituição do modelo patriarcal, do pai protetor-provedor pela volta do modelo 'falocêntrico', o colecionador de mulheres", disse à BBC Brasil a socióloga Silvia Pérez Freire, uma das autoras do estudo.
"O que motiva (o homem) a consumir serviços de prostituição é o desejo de fortalecer seu papel dominante. Ele acaba identificando o hábito como uma necessidade social".
A maioria dos usuários, um total de 80%, tem entre 30 e 40 anos e declarou ter vida familiar estável (com esposa ou namorada). A maior parte dos homens diz escolher a que seja menos parecida com a sua própria mulher.
A prostituição é o terceiro negócio mais rentável do mundo, depois dos tráficos de armas e drogas, de acordo com estatísticas divulgadas pelas Nações Unidas.
ATO SOCIAL
O levantamento também concluiu que muitos homens entendem que ir em grupos aos prostíbulos é um ato social tão normal quanto um jantar de negócios.
Por isso muitos pagam as prostitutas com cartões de crédito das empresas para as quais trabalham.
"Essa cumplicidade faz com que a prostituição seja um sexo cômodo. Ninguém questiona nada e existe um pacto implícito sobre o que é feito dentro de um bordel. O que é dali, fica ali. Isso é um grande atrativo para políticos e pessoas influentes", disse à BBC Brasil a socióloga Águeda Gómez Suarez, co-autora do estudo.
"Diria até que se não houvesse este componente de aceitação social unido à conivência de cargos importantes de políticos a policiais, não haveria tantos bordéis."
ESTEREÓTIPOS
A pesquisa, feita pelo grupo Estudos Feministas da Universidade, foi transformada no livro Prostituição: clientes e outros homens, e tem três continuações previstas.
O estudo classificou os consumidores do sexo pago em quatro grupos básicos: o homo sexualis, o samaritano, o homo economicus e o homo politicus.
O primeiro se valoriza pela quantidade de sexo que pratica e pelo número de mulheres. O segundo procura uma prostituta que o escute e seja mais vulnerável que ele, abrindo espaço até mesmo para uma relação sentimental com ela.
O homo economicus busca emoções fortes e costumar misturar sexo com drogas. Já o homo politicus tem certo peso na consciência pelo que faz, mas não deixa de fazê-lo.
Os consumidores também classificaram as prostitutas em três categorias, que correspondem aos estereótipos mais requisitados: mulher fatal, mulher maternal e virgem.
A primeira, que corresponde a 70% da preferência dos homens, é alegre e está sempre disposta a realizar qualquer fantasia sexual. A maternal simula uma relação de casal mas, com a obrigação de consolar o homem pelos problemas que ele diz ter em casa.
Já a virgem é a confidente contratada até para relações sem sexo, onde o mais importante é ouvir e animar emocionalmente o cliente.
De acordo com o boletim da Associação de Proteção as Mulheres Prostituídas (Apramp), a Espanha lidera o ranking de consumo de prostituição na Europa: 39% dos homens já disseram usado pelo menos uma vez uma prostituta, seguida por Suíça, com 19%; Áustria, com 15% e Holanda, com 14%.
No relatório espanhol, os entrevistados responderam que são a favor de uma regulamentação do setor, mas apenas para que haja controle sanitário (a maioria requer realizar atos sexuais sem preservativos) e para que as prostitutas paguem impostos.
Segundo as estimativas oficiais, há cerca de 700 mil prostitutas na Espanha, a maioria imigrantes ilegais e com filhos.

sábado, 29 de outubro de 2011

Homens dizem 'eu te amo' mais rápido que mulheres, diz pesquisa

29/10/2011 - 14h28

DE SÃO PAULO
Quando estão apaixonados, os homens dizem "eu te amo" mais rápido que as mulheres.
Esse foi o resultado de uma pesquisa realizada pela psicóloga Marissa Harrison, da Universidade do Estado da Pennsylvania, nos EUA.
O estudo mostra que, quando o assunto é amor, as mulheres são mais circunspectas.
Enquanto os homens se apaixonam em semanas, a maioria das mulheres demora meses para amar alguém.
Os homens também se declaravam mais rápido que as mulheres no relacionamento.
A Dra. Harrison entrevistou 172 estudantes e perguntou lhes se eles já tinham se apaixonado e se sim, quanto tempo demorou até eles perceberem que estavam apaixonados.