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sábado, 12 de maio de 2012

Hipersexualidade é doença e é mais comum em homens


Vício em sexo prejudica relações interpessoais
Que o sexo faz bem à saúde e aumenta a intimidade entre o casal não é nenhuma novidade. Quanto à frequência, ainda que seja diferente entre os pares, também não torna ninguém mais experiente no assunto. Mas então, qual o limite entre o normal e a hipersexualidade, a dependência sexual vista como uma doença entre os especialistas?
Para entender a diferença, o psicoterapeuta sexual e diretor do Instituto Sexual Paulista, Dr. Oswaldo Rodrigues Jr., explica: “O sexo em si não é o problema, e sim deixar de dedicar-se às outras áreas necessárias para manter a saúde geral e psicológica, como o afastamento de contexto familiar, a ausência de vivência religiosa, a diminuição extrema dos contatos sociais, a falta de atividades físicas regulares, e quando o sujeito permite que as atividades sexuais se sobreponham ao trabalho, prejudicando-o”.
A hipersexualidade é baseada na manifestação de uma pessoa na direção do coito mais intenso, permanente, e qualquer hábito relacionado ao sexo, masturbação, fantasias com conteúdo erótico e explícito, pensamento, sonho e dedicação extrema ao assunto caracterizam o dependente. Na grande maioria dos casos, os homens são os que mais procuram ajuda para o problema e assumem transar com um elevado número de parceiras. Em geral, a dependência se intensifica ao longo dos anos, tendo início na fase adulta.
Comumente, este paciente estará exposto a alguns riscos tanto físicos quanto psicológicos. A transmissão das Doenças Sexualmente Transmissíveis, DST`s, é a consequência mais observada entre os portadores, visto que a prevenção e proteção dessas doenças são esquecidas durante o frenético momento em que o sujeito pensa apenas no sexo e em mais nada. O grau de ansiedade e do estresse também aumenta, levando à frustração e ao desejo mais notório do ato.
“A situação doentia envolve sofrimentos e falta de controle sobre seu comportamento. Geralmente a causa da hipersexualidade está relacionada à falta de mecanismos adaptativos com os quais as pessoas se defendem de algumas situações de adversidade na vida, encontrando no sexo excessivo uma maneira de aliviar sua insatisfação”, revela o psicoterapeuta.
Para que os viciados não vejam o sexo como a única fonte de prazer da vida, existe o tratamento baseado na terapia cognitivo-comportamental, que é longo e, geralmente, feito duas vezes por semana nos centros de tratamento, em que o paciente relata suas experiências e a maneira como se sente em relação à doença. Segundo o Dr. Oswaldo Rodrigues Jr. , não há como evitar o surgimento deste comportamento, mas o essencial é que o indivíduo busque ajuda quando perceber que o sexo domina sua vida.
Internet é vilã?
A fácil interação entre os usuários da web permite que pessoas desconhecidas sejam amigas em sites de relacionamento ou programas de conversação instantânea. A busca pelo prazer por meio da internet facilita o hipersexual no sentido de interagir com o maior número de parceiras e procurar uma diferente a cada dia para que seu apetite sexual seja completo. No entanto, o Dr. Oswaldo Rodrigues Jr. salienta que, mesmo antes da tecnologia, a conduta existia. “Muitos já agiam desta maneira há milênios”.
Hipersexualidade no Brasil
Não há um estudo oficial relatando a porcentagem de brasileiros que sofrem com a doença, mas a boa notícia é que o problema tem cura. O viciado não deixará de fazer sexo, mas aprenderá a controlar esse súbito desejo, desenvolvendo outras atividades que tragam novamente o prazer de viver sem que o sexo seja o personagem central de seu mundo. O acompanhemento profissional visa minimizar o drama dos pacientes e traz novas opções para melhorar a qualidade física, mental e social.
Caso Tiger Woods
Talvez o caso mais bombástico sobre hipersexualidade que envolve famosos é o do golfista bilionário Tiger Woods que, em dezembro de 2009, perdeu dezenas de contratos publicitários depois de sua mulher, Elin Nordegren, descobrir uma série de traições do atleta e todos os problemas de sua vida vieram à tona. Na época, Woods chegou a se desculpar publicamente para a família e admitiu ser viciado em sexo. Ele se afastou por um tempo do esporte e se internou em uma clínica para dependentes sexuais. Após o escândalo, a mulher do esportista pediu o divórcio.
Casos como o de Woods demonstram a dimensão que o problema pode levar à vida do dependente, uma vez que as relações familiares, profissionais e sociais são afetadas. Sexo em excesso é doença e deve ser tratado o mais rápido possível, tendo em vista a cura e a retomada de uma rotina saudável tanto para o viciado quanto para os envolvidos.

http://www.blogdopaulonunes.com/v3/2012/05/11/hipersexualidade-e-doenca-e-e-mais-comum-em-homens/

terça-feira, 20 de março de 2012

Sem cura, compulsão sexual pode destruir vida de doente em 3 anos

Notícia

Em 'Shame', Michael Fassbender vive um bem-sucedido executivo que esconde da família o fato de ser viciado em sexo. Foto: Divulgação
Em 'Shame', Michael Fassbender vive um bem-sucedido executivo que esconde da família o fato de ser viciado em sexo
Foto: Divulgação
O ato sexual quando se torna uma compulsão passa de hábito à patologia e em um caso com sintomas crescentes pode levar a perda da vida social, saúde, emprego e condição financeira em três anos, segundo a psiquiatra Carmita Abdo. O filme Shame, do inglês Steve McQueen, retrata a história de um homem (interpretado por Michael Fassbender) que convive com masturbação e pornografia diariamente nos intervalos do trabalho e em casa. Até o momento em que a irmã passa a morar na casa dele, interrompe estes hábitos e leva o personagem interpretado por Michael Fassbender ao desespero e loucura.
Carmita, também fundadora do Projeto Sexualidade (ProSex) do Hospital das Clínicas, explicou que, no início, o compulsivo por sexo consegue se organizar para saciar a libido. "Sem tratamento, não consegue mais trabalhar, não come, não dorme, a busca por parceiros toma conta da vida. Se um parceiro já não satisfaz, a pessoa vai atrás de outros e às vezes paga por sexo", disse a médica.
O desejo por sexo surge independente da hora ou momento. No trabalho, se acontece a "crise", esta pessoa vai para o banheiro se masturbar. Com o agravamento, ela sai no meio do expediente em busca de um parceiro para fazer sexo, afirmou Carmita. "Então, começa a sair três vezes ao dia do trabalho para saciar o desejo, até que é demitido. Gasta todas as economias com sexo pago, perde a vida social e relacionamentos", enumerou a psiquiatra. O compulsivo por sexo fica sujeito a doenças sexualmente transmissíveis, problemas de saúde por exaustão e má nutrição.
Maria Aparecida (nome verdadeiro foi alterado para preservar a identidade) sofre de dependência sexual e afetiva. Quando o problema começou a destruir sua carreira profissional, ela passou a tratar o problema. "Não conseguir largar uma pessoa; viver situações de risco por isso; fazer sexo sempre; se focar totalmente em uma pessoa", descreveu ela sobre os próprios sintomas. O problema ocorreu com diversos parceiros, segundo ela, com os quais ela sentia compulsão por estar junto.
"Negligenciei meu trabalho, só conseguia pensar em sexo e em estar com a pessoa. Por mim, ficaria 24 horas", contou. "Tive muitas perdas", acrescentou. Atualmente, ela frequenta o grupo Dependentes do Amor e Sexo Anônimos (D.A.S.A.) duas vezes por semana, mas confessou que ainda tem recaídas. Nos encontros, Maria relatou que os problemas, apesar de terem a mesma vertente - a dependência por amor e sexo -, são variados. Segundo o psicólogo e diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, Oswaldo Rodrigues Junior, a compulsão surge de uma situação vivida. "Se o paciente já teve sexo com estranhos, esta será a forma que buscará, impulsivamente", disse.
A doença
É importante distinguir o desejo sexual da compulsão. De acordo com Rodrigues Junior, o compulsivo não tem controle sobre o que lhe passa pelo espaço mental, não controla os pensamentos. "Os desejos surgem impulsivamente. A pessoa vai atrás de comportar-se de modo a suprir estas necessidades", disse ele. "O paciente compulsivo por sexo dá vazão aos desejos sem questionar se são adequados socialmente ou individualmente", completou.
Já uma pessoa com hipersexualidade, se organiza para obter prazer e não destrói a vida profissional e social que tem, afirmou o psicólogo. Segundo a psiquiatra Carmita, a compulsão sexual é vista como um "distúrbio no metabolismo e neurotransmissores que provoca a desregulação da atividade sexual". Ela comparou as características da doença à dependência por drogas e álcool. "A estimativa é que de 2% a 6% da população mundial sofra compulsão sexual. A maioria ainda é homem, mas aparecem cada vez mais casos de mulheres", disse ela.
Famosos como os atores Michael Douglas e David Duchovny, o cantor Latino e o jogador de golf Tiger Woods já admitiram sofrer compulsão por sexo. A patologia costuma surgir na juventude, atinge o auge na vida adulta e tende a ter os sintomas suavizados quando o indivíduo envelhece - apesar de ser raro um doente sem tratamento sobreviver até o período. Carmita esclareceu que os compulsivos não têm caráter violento e a doença não pode ser relacionada a casos de estupro.
Tratamento
A compulsão por sexo não tem cura, mas, sim, controle. O uso de antidepressivos e neurolépticos é comum no Programa de Sexualidade do Hospital das Clínicas, segundo a psiquiatra, os medicamentos possuem componentes que diminuem a libido. Em paralelo, deve ser feita psicoterapia, para promover a reestruturação psicológica das ideias relacionadas ao sexo no indivíduo. "São vários anos de tratamento até que a pessoa consiga se controlar", disse ela.
Em São Paulo, de acordo com Maria Aparecida, acontecem encontros da D.A.S.A. diariamente. Segundo ela, o tratamento se consiste em uma terapia de grupo, abstinência e ajuda psicológica mútua.
D.A.S.A.
http://www.slaa.org.br
ProSex (Hospital das Clínicas)
(11) 2661-6982

sábado, 27 de agosto de 2011

“Quero fazer sexo com 100 homens em um ano”

26/08/2011 - 00h10
“Quero fazer sexo com 100 homens em um ano”
Época São Paulo


“Fui levada por aqueles olhos verdes, os cabelos quase grisalhos. As piadas não eram tão engraçadas, mas a leveza com que ele conduziu tudo me conquistou irremediavelmente. O sexo não foi espetacular, não teve nada de bizarro, não foi inesquecível. Mas jamais poderei esquecer de uma sensação – ao vê-lo fumando nu na janela, pensei: ´quero de novo. E de novo. E de novo`. Foi libertador”.


"Eu não sou prostituta e não tenho interesse em sair com vocês"
Já teve gente achando que eu era um monte de jornalistas escrevendo ficção. Eu até preferiria começar esse "quem sou eu" dizendo que é porque "sou muitas mulheres em uma só". Mas não, eu não vou recorrer ao clichê. O motivo é bem simples: não sou tudo isso. Quisera eu!

Assim Letícia Fernandez começou o primeiro texto de um projeto bem incomum: ir para a cama com 100 homens em um ano – e relatar essa experiência em um blog. A meta foi estabelecida em fevereiro. Ela havia se mudado para São Paulo e, depois de uma calmaria em sua vida sexual, percebeu que a coisa tinha engrenado.

“Pensei que, se continuasse naquele ritmo, eu chegaria a cem em um ano. Como já havia tido vários blogs, resolvi registrar em um para não esquecer de cada caso. Por mais doloroso que seja para alguns homens, a verdade é essa: a gente esquece deles”, diz a jornalista de 30 anos e sotaque nordestino que se protege sob o pseudônimo (o nome e a cidade natal ela não revela nem amarrada). Só que o blog Cem Homens bombou.

Os 4 mil acessos diários passaram para 10 mil, depois para 30 mil, e ontem o blog registrou um pico recorde de 200 mil acessos. No último mês, já somam 750 mil. “Não esperava que tivesse esse retorno tão grande”, afirma a autora do Cem Homens. Ainda um pouco atordoada por todo esse sucesso, ela falou ao Tecnicidade:

Por que você resolveu fazer o blog?

São Paulo é arida, né? As pessoas não são muito simpáticas com alguém desconhecido. Eu estava acostumada com uma coisa mais calorosa e tive dificuldade para me adaptar ao jeito do paulistano. Se você faz piada de cunho sexual por aqui, as pessoas se constrangem, e eu não me constranjo com nada disso. Então mergulhei em outras coisas porque a parte sexual estava ruim. Quando as outras coisas estavam boas, eu me voltei para a minha vida sexual. Eu estava de férias e com uma vida pessoal bem agitada. Pensei que, se continuasse naquela batida, em um ano ia chegar a 100 homens. Como eu já havia tido outros blogs e gosto de escrever, resolvi registrar em um para não esquecer dos caras com quem eu estava transando. Por mais que seja doloroso para alguns homens, a verdade é essa: a gente esquece de vocês. É bastante normal uma mulher querer transar com cem homens, só que as pessoas não falam disso.

O blog está fazendo muito sucesso. Você esperava essa repercussão?

Eu não achei que ia ter esse retorno. O interesse das pessoas em uma vida completamente comum me assusta. Fico imaginando como é a vida das pessoas que caem na rede. Tenho um pouco de receio do que pode acontecer. Quando comecei, achei que seria só mais um blog. Ficaria numa boa se tivesse sido assim.

Já pensou por que isso está acontecendo?

É um assunto que todo mundo gosta ou sobre o qual tem alguma curiosidade. As pessoas me mandam email com dúvidas. Uma menina queria saber: “O que faço com a ejaculação precoce do meu namorado?”. Porque ela não tinha coragem de falar com os amigos sobre isso, e o blog acaba sendo um lugar de discussão graças à proteção do anonimato, que permite às pessoas falarem coisas que não são tratadas em outros lugares. Aos poucos a coisa evoluiu para além da festa. Passei a me interessar mais pelo assunto. Não só consumir sexo, mas a saber um pouco mais do que a média.

Como assim?

Quando comecei a fazer o blog, me deparei com certas taras, coisas que não faziam parte da minha realidade. Se você sai com um cara, ele não vai falar que gosta de ser penetrado ou te propor uma escatalogia. Mas isso já aconteceu pelo blog, que ganhou um papel importante por esse feedback. Passaram a me mandar muitos emails. Hoje eu narro algumas coisas, mas virou mais um espaço onde as pessoas falam sem medo de serem julgadas. Ao mesmo tempo o blog foi uma forma de relatar uma mudança na minha forma de ver o sexo e até intensificou isso. Antes eu não namoraria um bissexual e era uma defensora da monogamia. Mas hoje teria um relacionamento com um bissexual e acho que um relacionamento aberto pode dar certo. Uma vez fiz um post sobre travestis. Os comentários eram em sua maioria de homens dizendo que curtiam ou de mulheres dizendo que se descobrissem que o marido gostava seria o fim do casamento. Mas quatro mulheres disseram que tinham tesão em travesti. Isso nunca tinha passado pela minha cabeça, mas aí essas pessoas admitem esse desejo em um blog e eu aprendo com isso. Hoje, se uma amiga minha falar que sente tesão por travesti, eu não acharia mais estranho.

Você consegue traçar um perfil dos seus leitores?

Acho que não tem um perfil. Tentei fazer uma análise disso com um post em que eu pedia para as pessoas dizerem a idade, o sexo e a cidade onde moravam. Tinha gente de 18 ano a 50 anos. Mas, como a maioria dos comentários são anônimos, não há como saber.

Em muitos sites, os comentários anônimos são um problema porque as pessoas falam coisas impublicáveis. No seu blog também é assim?

Os comentários eram liberados, mas depois eu tive que passar a controlar. Quanto mais notoriedade, mais comentário tosco. Já disseram que eu estava tomada pelo diabo ou que eu estava ensinando as mulheres a serem prostitutas. Mas não recebo muitas mensagens desse tipo. Por email, nem me xingam mais. Acho que as pessoas têm preguiça. Quando recebo comentário ou email assim, nem presto mais atenção. Fico incomodada com quem quer ditar o que eu tenho que falar no blog. O pior é quantidade de email de tarado. Teve um homem que me mandou a foto da vasectomia dele. As pessoas perdem a noção completamente. Nem perco tempo lendo porque esse tempo poderia ser melhor gasto escrevendo no blog ou respondendo a pessoas bacanas. Esse tipo de mensagem eu mando direto para a pasta de homens sem noção do meu email. Criei até um tumblr para colocar as coisas mais absurdas que eu recebo (http://cemhomenssemnocao.tumblr.com/).

Em meio a esse assédio, surgem pessoas legais?

Tenho leitores muito bacanas. Saio, bato papo, viro amiga. Tem pessoas com quem falo todos os dias no Twitter, troco email. Hoje está um pouco difícil porque não consigo mais responder a tudo e a conversa não flui, mas com quem já me lia antes eu tenho uma boa relação.

E casos com leitores, já teve?

O número 18 foi o primeiro leitor com quem eu transei. A gente trabalhava no mesmo lugar. Eu já sabia quem ele era, e ele não sabia quem eu era. Quase desisti por medo de encontrá-lo e não ser bacana. Mas fui. Hoje não nos falamos mais. O número 26 também é leitor.

Eles idealizam uma mulher muito diferente do que você é?

Acho que me imaginam completamente diferente, como se eu fosse a maior gostosa, dessas que passam e todo mundo olha. Também acham que eu fico dando mole para os caras na rua. Sou normal. Na balada, nem sou a mais paquerada do meu grupo de amigas. Mas quem vai terminar a noite acompanhada sou eu porque elas são conservadoras. Eu só tenho preocupação com minha segurança física e doenças venéreas. Nem ligo pro resto.

Já rolou alguma paixão?

Sim, foi com um leitor do blog. Não quero falar muito porque as coisas estão meio indecisas. A gente se trata por nomes ridículos que nem os casais apaixonados, mas ele não mora em São Paulo. Então, decidimos não continuar, porque eu preciso muito do contato físico. Eu não ia conseguir ser monogâmica à distância, e ele não segurou a onda. Ele é uma pessoa incrível e ainda vamos nos encontrar. Há um carinho muito grande. Quero ter ele na minha vida para sempre, nem quem seja para mandar só um email por ano perguntando como estão as coisas.

Alguma história ficou de fora?

Hoje fica. Não vejo necessidade de escrever todas as histórias, porque não quero magoar as pessoas. Até o número 29 eu postei todas. Depois passei a não postar porque não vou por em risco um relacionamento para saciar a curiosidade de quem eu nem conheço. Teve um cara com quem eu transei e foi muito ruim. Como você fala que foi muito ruim para alguém do seu círculo social?

Como está a sua contagem?

Está acima de 30. Ou melhor, de 31, porque teve um ménage a trois. Mas não quero ser precisa porque não vou mais escrever logo depois que rola a transa. Vai ser fora de ordem, aos poucos, algumas semanas depois ou quando acabar. Eu estou expondo a vida de outras pessoas e é difícil lidar com isso.

Com o sucesso, você pensa em se revelar em algum momento?

Não. Prefiro que as coisas fiquem bem separadas. As pessoas são muito grosseiras. Tenho que preservar outras pessoas e a minha família. Não quero que sobre para ninguém. Eu escolhi isso.

Já pensou em como esse projeto vai evoluir daqui em diante? Ou onde isso vai terminar?

Não tenho a menor ideia. Já me chamaram para dar entrevista na TV e fazer programa de rádio. Fico um pouco envergonhada. Não pelo sexo, mas porque eu não preciso dessa massagem no ego. Não tenho esse exibicionismo digital. Pode parecer contraditório, porque tenho blog sobre a minha vida sexual. Mas o blog não existe para eu ficar conhecida. A ficha ainda não caiu. Talvez tivesse caído se eu ganhasse algum dinheiro com ele. Talvez já tivesse virado uma coisa profissional. Mas não é o caso. Pra mim, continua sendo só um blog. É divertido, mas também é muito irritante às vezes. Já pensei em parar. Cheguei a fazer post de despedida, mas continuei porque eu sinto que ele tem uma função bacana. Mesmo eu não sendo recompesada diretamente, sei de mulheres que se sentem melhor por ler o blog. Largar seria um idiotice.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Novo filme de Lars von Trier, "Ninfomaníaca" terá versão mais leve

02/08/2011 às 19h04min - Atualizada em 02/08/2011 às 19h04min
Novo filme de Lars von Trier, "Ninfomaníaca" terá versão mais leve

Um produtor que trabalha com Lars von Trier, Peter Aalbaek Jensen, confirmou nesta terça-feira ao jornal britânico "The Guardian" que o diretor está trabalhando em um novo filme chamado "Ninfomaníaca".

De acordo com Jensen, o longa deve contar a história da sexualidade feminina, desde a infância até a fase adulta.

No entanto, o filme terá duas versões: uma "hardcore", com cenas mais fortes, e outra "softcore", mais leve.

"Lars quer ver a sexualidade de uma garota na tela. É claro que temos alguns problemas legais que temos que trabalhar, mas ele ainda está no processo de escrever o filme", disse Jesen. "Mas Lars já entendeu que terá que fazer uma versão mais leve para ser exibida na TV europeia".

De acordo com o "Guardian", pelo menos quatro pessoas desmaiaram durante a exibição do filme de Lars von Trier, "Anticristo", no festival de Cannes em 2009.

Neste ano, o diretor foi expulso de Cannes após dizer, ironicamente, durante a coletiva de imprensa do festival, onde estava para divulgar o filme "Melancolia", que simpatizava com Hitler e que era nazista.
http://www.jornalfloripa.com.br/artisticasenovelas/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=3182

quarta-feira, 8 de junho de 2011

«El sexo nos hace más humanos»

Valèrie Tasso / Sexóloga
«El sexo nos hace más humanos»
La francesa revela en su última novela, «Diario de una mujer pública», su paso por el escenario oscuro de la televisión y los misterios del sexo que se esconden tras la pantalla

«El sexo nos hace más humanos»
28 Mayo 11 - - Silvia C. Carpallo
Sorprendió a toda España con su libro «Diario de una ninfómana», llevado también a la gran pantalla, en el que daba una visión desde dentro y desde una perspectiva nueva y controvertida de la prostitución. En «Diario de una mujer pública» (Plaza & Janés) narra en primera persona su paso por otro escenario oscuro, el de los entresijos de la televisión y la doble cara de los personajes públicos y el lado amargo de la fama, donde no falta el sexo.

-¿Qué ha aprendido del mundo del sexo desde la publicación de su primer libro hasta éste?
- He aprendido que el sexo es el elemento que mejor define la condición humana, que el sexo nos hace más humanos y no más animales, como muchos creen, y que durante el encuentro sexual es cuando una persona puede llegar a ser realmente ella misma ya que se desprende de su máscara social.

-Como sexóloga, ¿cuáles son los temas en los que la sociedad necesita avanzar más respecto a la sexualidad?
-En el sexo mismo, que va más allá de la «noción del follar» y «la genitalidad». Este gran árbol que es la genitalidad nos impide ver el bosque que es el sexo. El día que eso se consiga, ya no habrá más dificultades sexuales tipo vaginismo, eyaculación precoz, medidas del pene, frecuencia de relaciones, etcétera.

-En una de las escenas, en su affaire con un presentador, éste rechaza ponerse el preservativo, ¿cree que aún no existe conciencia de la transmisión de infecciones?
-Conciencia hay, pero tengo la sensación de que está muy reprimida ahora. Es normal, se ha hablado durante mucho tiempo, hasta la saciedad, de las ITS, hasta llegar a cierto alarmismo. Y luego se ha dejado de hablar completamente de ellas. Nunca ha habido una justa medida.

- ¿Existe un perfil de persona con peculiaridades eróticas como algunas que aparecen en su libro, tales como el fetichismo o el sadomasoquismo?
-No hay un perfil para minorías eróticas. Establecer un perfil es enjuiciar a los que tienen ciertas preferencias eróticas y marginalizarlos. Nos han enseñado que mantener relaciones sexuales empieza con los preliminares, continúa con el coito, y acaba con el orgasmo, pero en las minorías eróticas no existe este esquema. En el deseo todo vale siempre que los involucrados hayan llegado a un acuerdo consensuado.

-¿Existe realmente la ninfomanía?
-¡Claro que no! Es un invento del hombre para controlar el deseo femenino que es tan complejo de entender. Lo que sí hay son psicologías adictivas, un concepto absolutamente diferente.

-Una de sus peores experiencias como mujer pública es haber tenido un acosador, tal y como cuenta en su libro. ¿Cree que están las mujeres protegidas ante el acoso sexual?
-Es un tema delicado que hay que tratar caso por caso. Creo que las que denuncian sí obtienen cierta justicia. Desde luego, hay como un resurgimiento que consiste en proteger a la mujer, pero no así con los hombres. También hay hombres que sufren acoso, maltrato, y no por ser una minoría hay que hacerles menos caso.
http://www.larazon.es/noticia/4312-el-sexo-nos-hace-mas-humanos

quinta-feira, 19 de maio de 2011

27/02/2010 - 01:20 - ATUALIZADO EM 01/03/2010 - 20:04
Faça o teste e descubra se você sofre de transtorno hipersexual
FERNANDA COLAVITTI
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI124263-15228,00-FACA+O+TESTE+E+DESCUBRA+SE+VOCE+SOFRE+DE+TRANSTORNO+HIPERSEXUAL.html