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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

«Hoje não me apetece!»


O sexo sofre com a crise? A resposta é sim. E eles são muitas vezes os mais afectados.

1-1-2012
“Ao fim de seis anos de casamento, tenho dificuldade em compreender o meu desinteresse sexual. Não consigo aceitar esta situação.” João (nome fictício) tem 38 anos e é engenheiro de profissão. Aceitou dar a entrevista porque sabe que há muitos como ele que nem em casa têm coragem de falar. João quer dar o exemplo para que possam “dar a volta”. Como ainda continua a ser comum, o engenheiro foi sempre o pilar financeiro da família. Um dia recebe a pior notícia: a empresa para a qual trabalha vai abrir falência e todos perdem o emprego. João também. Desde esse dia tem “a cabeça a mil” e os dias são passados a pensar como poderá dar a volta a uma situação que lhe custa aceitar. “Sinto a falta do dinheiro como um veneno que me consome”, conta. O mau humor é constante e explode com muita facilidade. Os filhos sofrem, a mulher também. Como se o tecto tivesse caído e o mundo desabado. Tem complexos de culpa por não ter conseguido manter o trabalho e sente que existem momentos em que é difícil controlar a ansiedade e a frustração.

“Mas o que mais me custa é o meu desinteresse sexual. A minha mulher já me tem feito comentários desagradáveis, não consegue compreender o meu afastamento, culpabiliza-me, culpabilizando-se também.” João sente que está numa situação limite, não só financeira mas pessoal. “Já senti que a minha mulher tem por vezes desconfiança em relação a mim, o que me deixa magoado e é bastante insuportável”, admite.

O que João conta é omitido pela maioria dos homens na mesma situação. A vergonha é a principal razão, o homem fica desesperado e mergulha na crise, que passa de financeira a pessoal. Perde a vontade de passear com a mulher, de conversar e até de ter relações sexuais.

“A componente psicológica e a nossa disponibilidade para o sexo são muito importantes para o despertar ou o activar do nosso desejo sexual. É normal que, perante um cenário de preocupações, as pessoas tenham menos capacidade para pensarem em sexo e sentirem motivação para o prazer. O dinheiro, ou melhor, a falta dele, sempre foi reconhecido como um agente negativo nos relacionamentos, uma fonte de preocupação e de tensão. Não é por isso de estranhar que o humor das pessoas esteja mais fragilizado e que o sexo sofra as consequências da angústia e do medo”, explica a sexóloga Vânia Beliz.

Perante a crise económica, as pessoas ficam mais concentradas em manter o que conquistaram do que em gerir a crise, o que só potencia insegurança e causa desequilíbrio emocional.

Agora imagine que chega à cama, começa a provocar o seu companheiro e ele não dá sinal de vida. “Imagine que o estimula e ele faz como se nada estivesse a acontecer, afasta-a e diz-lhe, ‘hoje não, estou com uma dor de cabeça terrível’”, questiona Vânia Beliz. “Já não dormia a noite toda.” É que enquanto eles estão habituados à nossa falta de apetite, nós ficamos para morrer quando eles simplesmente dão meia volta e não se mostram disponíveis. “Esta nossa dificuldade em compreender o ‘não’ masculino faz com que os culpemos e se inicie uma série de desconfianças que só vêm agravar o problema.” Perante as falhas, muitas mulheres caem num ciclo de acusações que só agravam o ambiente. “Temos de compreender que os nossos parceiros também têm dias ‘não’”, explica a sexóloga.

João referiu várias vezes “que ama a companheira”, como se quisesse justificar que o afastamento nada tem a ver com o que sente por ela. Foi por ela que marcou uma consulta de Sexologia para tentar compreender o que lhe está a acontecer. Desmistificado o tabu do desejo masculino, João diz que saiu mais seguro de que também os homens podem ver o seu desejo perturbado. “Saí com um sorriso e prometi voltar com a mulher que tanto gostava que me tivesse acompanhado à terapia.” Na próxima sessão, a mulher estará presente.

Enfrentar o problema é a única forma de sair dele. “O mais importante é que o casal se una e se mostre disponível para o outro”, explica Vânia Beliz. Falhas todos temos e não convém dramatizar quando uma nos acontece. Mas, “se notar um maior afastamento, promova a proximidade e evite dar azo às desculpas dele para fugir ao assunto”.

E se a situação financeira do casal está, de facto, comprometida, é importante que se unam e escolham um tipo de intervenção que minimize as despesas, sugere a terapeuta. Esqueça os planos que não pode concretizar. “Cozinhem juntos em casa, façam as refeições longe dos noticiários que só aumentam a ansiedade, distraiam-se ao serão vendo um filme ou dando um passeio perto de casa e, na hora de deitar, antecipem o momento com um banho quente partilhado. Já na cama, aproveitem para ouvir aquelas músicas de que tanto gostam!”, sugere a especialista. Tudo longe dos mesmos temas de sempre – crise, empréstimos, dívida. Afinal, os problemas ultrapassam-se com carinho e compreensão.


QUANDO ELES DIZEM NÃO

* Os homens, ao contrário do que muitas mulheres (e até homens) pensam, não estão sempre automaticamente prontos para o sexo

* É natural que possam ter dificuldades e vejam o desempenho afectado em momentos de grandes preocupações

* “A maior parte dos homens sente na pele o estereótipo de ser o cabeça de casal e, por isso, qualquer factor que afecte este papel, muitas vezes inconsciente, coloca o homem numa situação de desânimo”, explica a sexóloga Vânia Beliz

* “É cada vez mais frequente os homens revelarem-se preocupados com as consequências que os problemas laborais e financeiros trazem para a sua performance sexual”

* “O medo de perder o emprego, a perda de regalias e a falta de poder financeiro assombram o seu desejo e criam-lhes um vazio até agora desconhecido”

PROCURE UM TERAPEUTA

Os assuntos da crise financeira global e os efeitos, como o desemprego e a recessão, começaram a ser levados para o divã das sessões individuais e daí para a terapia de casal. Neste momento, o importante é que o diálogo e o companheirismo entre o casal sejam reforçados, pois, afinal de contas, como tudo na vida, há sempre um começo, um meio e um fim. Ou seja, nada é eterno, as crises também acabam…



10 ESTRATÉGIAS PARA REFORÇAR O AMOR

1. Ajuste os gastos à nova realidade para não terminar afundada em dívidas

2. Seja forte e não se deixe abalar por sensações, como frustração e ansiedade

3. Arquitecte um plano B. Pense em alternativas para reforçar o dinheiro da casa com alguma actividade que saiba fazer. Por exemplo, não há nada de errado em vender os bolinhos que você faz como ninguém

4. Procure manter o equilíbrio emocional. A sensação de fracasso impede que se sinta apta a disputar uma nova vaga de trabalho

5. Reserve uma parte do dinheiro para actividades de lazer, como um chá com as amigas uma vez por semana

6. Dê um tempo a si mesma para se restabelecer emocionalmente. Inquietar-se só torna a busca por um emprego ainda mais traumatizante

7. Apegue-se a resultados positivos conquistados anteriormente, para entender que não é má profissional

8. Afaste críticas, cobranças ou julgamentos. Essas atitudes só servem para baixar a auto-estima

9. Reavalie o seu potencial. A sua profissão traz-lhe realmente prazer? Está na hora de virar a mesa e investir noutra carreira

10. Não desista de encontrar um trabalho. As crises, felizmente, são passageiras
http://www.kaminhos.com/artigo.aspx?id=8697&seccao=0

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

"Sexo? Oh Não!": o que fazer quando não há vontade


São independentes, têm confiança em si mesmas e ousadia suficiente para dizer o que gostam (ou não) na cama. O problema surge quando a vontade não chega… nunca. O que fazer quando a falta de desejo sexual é uma constante. Por Mafalda Galamas

30 Julho 2011, às 15:23

Ana Teles, 39 anos, namorou dois anos e está casada há seis, tem uma relação feliz mas a sua falta de desejo sexual impede-a de viver o casamento na sua plenitude. Não está sozinha, 35% das mulheres portuguesas sofrem de desejo sexual hipoativo, segundo o primeiro estudo nacional sobre a prevalência de disfunções sexuais femininas, realizado pela Sociedade Portuguesa de Andrologia. E a incidência pode mesmo ser maior. Pedro Nobre, presidente da Sociedade Portuguesa de Sexologia, aponta para os 47%.
Fomos saber, afinal, o que está por detrás deste problema, que se manifesta tanto na dificuldade de iniciar um relacionamento íntimo como na incapacidade de reagir aos avanços do parceiro. É a disfunção sexual feminina que mais leva os casais a pedirem ajuda médica.
Um conflito interno
"Nunca tive uma vida sexual muito satisfatória e o problema agravou-se depois me casar. Estou agora a passar por aquilo que antes criticava naquelas mulheres que assumiam a sua falta de desejo sexual e as desculpas que davam aos parceiros", conta Ana. "A verdade é que nos últimos tempos senti uma quebra no entusiasmo, acentuada pelas dificuldades e tarefas quotidianas, o cuidar dos filhos, o trabalho, entre outros…Quando chego à cama, quero é dormir! Não há desejo que resista a tanto cansaço, por muito que eu tente combater o problema."
A reação do marido não tem sido a melhor. "Fica zangado, diz-me que é um homem novo, que precisa de atenção, e até já discutimos. Durante uns tempos tentei mostrar-me mais motivada, mas rapidamente voltámos ao mesmo, é uma luta diária."
Sinais de alerta
A mulher começa a perceber que não está disponível para o sexo e vai arranjando justificações que o parceiro entende. Mas quando estas se prolongam por tempo indeterminado o problema passa a ser mais evidente. Marta Crawford explica-nos que são mulheres que acreditam tratar-se apenas de uma fase, que quando chegarem as férias a situação melhorará e vão arrastando o problema. Mais tarde, começam a ter vergonha de falar no assunto e a sentirem-se pressionadas pelo parceiro. "É geralmente assim, que começa por manifestar-se o desejo sexual hipoactivo feminino. A sexualidade passa a ser vivida como algo negativo, provocando ansiedade, angústia e irritação, o que afeta a relação. É um erro pensar que o casal consegue resolver o problema sozinho, pois a verdade é que entra num ciclo vicioso e não sai dali", continua a especialista em sexologia.
Inês Madureira, psicóloga clínica no British Hospital Lisbon XXI, explica-

-nos ainda que esta falta de desejo pode provocar sentimentos de angústia e receio. A mulher tem medo de perder o companheiro por não lhe conseguir explicar as razões desta inibição sexual, uma vez que os seus sentimentos por ele não estão em causa.
As causas mais comuns
"As causas podem ser diversas, mas é importante referir a distinção entre inibição sexual primária (quando a pessoa nunca sentiu muito desejo ou interesse sexual) e secundária (quando a pessoa costumava ter desejo sexual, mas perdeu o interesse)", alerta Inês Madureira. O primeiro caso pode estar associado a atitudes negativas em relação ao sexo ou a experiências sexuais traumáticas, como abuso sexual, doenças físicas, efeitos secundários de alguns medicamentos, deficiências hormonais ou depressão. "Quem está deprimido pode não ter desejo sexual, ou estar tão fragilizado emocionalmente que não consegue ter prazer nas relações", explica a psicóloga.
Já as causas do segundo tipo de falta de desejo sexual são habitualmente, problemas relacionais: um dos parceiros não se sente emocionalmente próximo do outro; existem dificuldades de comunicação, conflitos mal resolvidos que levam à perda de confiança no parceiro, ou falta de tempo para momentos de íntimos. O stresse excessivo e a rotina podem também agravar a falta de desejo sexual.
Marta Crawford vai mais além: "A verdade é que nós, mulheres, somos muito mais vulneráveis ao que nos rodeia. O homem consegue olhar para o sexo de forma mais descontraída e é mais recetivo aos estímulos, ao contrário da mulher, que precisa de estar disponível, calma e perceber que o parceiro está realmente interessado nela."
A queda de um mito
Mas este não é só um problema que afeta as mulheres. O termo frigidez está em desuso e a ideia que a falta de desejo sexual ocorre sobretudo em mulheres e que o homem está sempre 'disponível' está também a morrer. Na última década assistimos a um aumento de disfunções sexuais nos homens. "Isso tem graves consequências e leva a uma série de desconfianças: Será que ele está envolvido com outra pessoa? Tem alguma doença grave? As mulheres chegam mesmo a pôr em causa a orientação sexual do parceiro. Há aqui uma diferença na forma como homens e mulheres encaram o problema: eles acreditam mais facilmente que ela está deprimida ou a passar por outro problema psicológico", afirma Marta Crawford.
Apoio especializado
São cada vez mais os casais que procuram 'atacar' o problema antes de entrarem em crise conjugal. Uma vez na consulta, o médico (clínica geral) vai tentar perceber a origem do problema.Se for uma questão orgânica, é necessário o re-encaminhamento para um ginecologista ou endocrinologista. Começa-se sempre por uma análise endocrinológica, para verificar se existe algum desequilíbrio hormonal, nomeadamente de estrogéneo. "São casos relativamente fáceis de tratar, com medicação por via oral. Noutras vezes, verifica-se que a pílula está a gerar uma diminuição da libido ou que a paciente está a tomar antidepressivos com efeitos secundários sobre o desejo."
Ana Teles consultou um médico, que não descobriu qualquer desequilíbrio hormonal. "O médico receitou-me apenas uns patch de gel transgénico (carteirinhas), para aplicar no braço 30 minutos antes de ter relações com o meu marido, para aumentar a libido." A situação melhorou, mas Ana queixa-se que a solução requer um planeamento que retira qualquer espontaneidade à relação sexual.
Se o resultado da análise endocrinológica apresentar valores equilibrados, o problema passa a ter de ser tratado em terapia sexual: "Entramos no campo psicológico." Marta Crawford dá o exemplo do vaginismo, que reside no medo intenso de dor durante a penetração. Uma terapia pode variar entre 6 a 7 sessões em cada 15 dias durante 3 meses. "Tento que os casais funcionem sensorialmente (com carícias, por exemplo) para se aproximarem. O objetivo é uma reaproximação antes da relação sexual propriamente dita. É importante que saiam mais vezes os dois sozinhos, que façam surpresas um ao outro ou comprem brinquedos eróticos, que não se pressionem e que deixem de ter um sexo tão genital, passando a mais sensorial. Outro método terapêutico consiste em recorrer à utilização de dilatadores - um kit com objetos em forma de pénis com vários tamanhos para o casal ir treinando. É um reforço positivo para preparar a mulher para a penetração", conclui a especialista em sexologia.

http://aeiou.activa.pt/sexo/sexualidade/2011/07/30/sexo-oh-nao-o-que-fazer-quando-nao-ha-vontade 

domingo, 13 de novembro de 2011

La “asincronía sexual”: qué pasa cuando uno quiere y el otro no


01/09/11 - 01:38

Según los expertos, el problema de la falta de deseo suele tener causas psicológicas.
Estoy muy cansado, tuve un día terrible en el trabajo”. “Perdón, pero la verdad que se me parte la cabeza”. “No, pará, que los chicos están despiertos y nos pueden escuchar”. 
Cualquier similitud entre estas frases y un hecho de la vida real, no es mera coincidencia. Por el contrario, durante la vida de pareja, muchas veces se experimenta una situación que los expertos denominan “asincronía sexual”. Se trata simplemente de un desencuentro. De que uno de los dos “tenga ganas” y el otro no. Estar en distinta sintonía a la hora del sexo. 
Si bien es normal que los miembros de una pareja no siempre coincidan en sus ganas de tener relaciones, una situación de este tipo, llevada al extremo, puede llegar a provocar graves conflictos en una relación. De hecho, los sexólogos aseguran que dentro de la sexología clínica, la “asincronía sexual” es una de las consultas “madres”. Detrás de algún episodio en particular o un argumento oculto, alrededor del 30% de las parejas que concurren a una consulta lo hacen por un caso de falta de deseo. Y si bien lo consideran recurrente, los especialistas también aclaran que, como la mayoría de los temas ligados a la sexualidad, pocas veces llegan a ser consultados, lo que logra situaciones irreversibles. 
La licenciada Adriana Arias (psicóloga, sexóloga y autora de varios textos referidos al tema) explica que “es casi normal que en una consulta de este tipo no exista ningún tipo de disfunción sexual en los miembros de la pareja, ya que la respuesta sexual de cada uno es normal”. Por lo tanto, no se está en presencia de una enfermedad, pero sí de un problema. “Cuando se estimula el territorio de los cuerpos, éste funciona bien. Sin embargo, falta el componente del deseo, del erotismo hacia el otro. Por ello es que se vuelve imprescindible la evaluación y el análisis, porque si esto no se logra puede provocar una sexualidad verdaderamente disfuncional y poner en peligro la vida de pareja en sí”, puntualiza Arias.
Los expertos avisan que entre las causas más comunes de pérdida del deseo, sólo el 10% son de origen físico o biológico, prevaleciendo las psicológicas. “Deficiencias hormonales, el consumo de ciertos medicamentos que puedan tener efectos secundarios que afecten la libido (antidepresivos, antihipertensivos, diuréticos, antialérgicos), o incluso cirugías postraumáticas, pueden generar pérdida del deseo”, explica Celia Laniado, médica especialista en clínica sexológica. Sin embargo, las principales razones se encuentran en la cabeza. “El estrés, la ansiedad, conflictos o discusiones en la pareja, falta de diálogo o sencillamente una mala experiencia sexual en el último tiempo pueden ser los desencadenantes más frecuentes de que algo falle en la vida sexual de una pareja”, reflexiona. 
Para Arias, los factores psicológicos que más inciden en una “asincronía sexual” son todos aquellos que atentan contra la “erótica”. “La rutina, lo estable, lo anticipable, la ausencia de misterio, la falta de sorpresa y creatividad son factores determinantes. En una estructura de pareja estable todos esos componentes aumentan porque avanza fuertemente la estructura de la familia y de lo social, quedando en segundo plano lo relacionado al juego y a la vida sexual”, explica.
Las parejas que atraviesan una situación de este tipo rara vez acuden a un especialista. Paradójicamente, éste es el primer consejo que dan los especialistas como forma de tratar lo que, sin dudas, puede convertirse en un problema. Según Laniado, “lo que el especialista intenta es que el paciente reestablezca la intimidad con su pareja. Se tiene que lograr una conversación franca, sincera y abierta entre ambos, para poder encontrar juntos la solución a lo que les está pasando”.
Arias va más allá y recomienda “atender a la pareja como una estructura independiente”. Es necesario dejar los prejuicios de lado e ir a buscar el deseo perdido. “Quedarse sentado esperando que las ganas vuelvan es el peor error que cometen las parejas, ya que no se le puede pedir tanto a la sexualidad. Hay que enfocar a la pareja como un área más de nuestra vida que necesita atención, responsabilidad y esfuerzo. De ahí en más poner atención, voluntad, creatividad y, sobre todo, mucho juego”, aconseja. 
El hecho de que uno quiera y el otro no, no significa precisamente estar delante de un problema. Sin embargo, es preciso prestar atención a estos factores para lograr disfrutar de una vida sexual plena, y evitar frecuentes “dolores de cabeza”.


http://www.clarin.com/sociedad/asincronia-sexual-pasa-quiere_0_546545491.html

domingo, 6 de novembro de 2011

Conheça o que é a anorexia sexual


Excesso de horas a frente do computador assistindo a conteúdo erótico reduz a libido e o interesse sexual. Veja como tratar o transtorno

POR GISLANDIA GOVERNO
Rio - ‘Sou viciado em sexo virtual. Viro a noite em salas de bate-papo erótico, vídeos pornôs e strip-teases. É uma forma de prazer que foge ao controle”, diz L.V., 35 anos. Ele é o que a medicina classifica como dependente de cybersexo. O transtorno, típico dos tempos atuais, pode resultar, na vida real, em anorexia sexual — falta de desejo, desinteresse por se relacionar e até mesmo impotência.

“O corpo deixa de reagir às sensações sexuais reais”, simplifica a presidente da Associação Brasileira de Sexualidade, Carla Cecarello. “A pessoa fica tão fissurada em buscar conteúdo pornográfico na rede, que perde a coragem de estar ao vivo com alguém. A timidez passa a ser notória entre esses indivíduos, que se satisfazem através da masturbação em excesso”.
Arte: O Dia
Arte: O Dia
Pesquisa da Sociedade Italiana de Andrologia e Medicina Sexual comprova que muitos homens que começaram a acessar pornografia a partir dos 14 anos já apresentam queda na libido, pois desenvolveram a sexualidade a partir de relações sem conexão com a vida real. No levantamento da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana, 80% dos viciados em cybersexo são homens, e 16% gastam, em média, 14 horas por semana buscando conteúdo erótico.

“O impulso de querer ver pornografia é humano. A Internet tornou a busca fácil e farta”, observa o psiquiatra Aderbal Vieira, do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes, da Unifesp. “O problema não é ver pornografia. É transformar isso na única forma de se satisfazer”, afirma. 

“O diagnóstico se dá quando o vício por sexo virtual afeta a vida real — na família e no trabalho”, destaca o psiquiatra Amaury Mendes Júnior, professor do ambulatório de sexologia da UFRJ. 
 
Perdeu emprego

É o caso do designer M., 29. “Eu tinha namorada, mas sentia mais prazer em sites de sexo ao vivo. Tornou-se obsessão, inclusive durante o trabalho Até que me flagraram, perdi o emprego, e ela me deixou”.

Para controlar o vício, ele passou a frequentar reuniões dos Dependentes de Amor e Sexo Anônimos (www.slaa.org.br), onde o compulsivo tem como meta evitar recaída nas próximas 24h. Já a anorexia sexual pode ser revertida em alguns meses, se tratada adequadamente. “Deve-se analisar o histórico de vida sexual, entender o que motivou essa compulsão e mostrar que há outras formas de prazer”, explica Amaury.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Mulheres pensam mais em dietas do que em sexo


28/10/2011 -- 08h47

Reprodução
Pressionadas, mulheres estão mais preocupadas com o que colocam no prato do que com a qualidade de seus relacionamentos
A ditatura da magreza continua prejudicando mais e mais mulheresno mundo, e já intefere até na vidasexual dos casais. Cada vez mais cobradas para serem sempre belas e magras, muitas mulheres passaram a se preocupar mais com o que colocam no prato, do que com a qualidade de seus relacionamentos. 

Foi exatamente isto que comprovou uma pesquisa realizada pela Atkins - empresa que leva o nome do criador de uma das dietas mais famosas do mundo. segundo o estudo, 54% das 1290 entrevistadas pensa mais em comida e dietas do que em relações sexuais. Um quarto delas mostrou se preocupar mais com o regime do que com o relacionamento em si. Ainda mais revelador, outro dado do estudo aponta que elas temem mais quebrar a dieta do que trair o companheiro. 

Já os homens pensam em sexo tanto quanto pensam em comida e em manter a forma, mostrou uma pesquisa realizada pela Universidade de Ohio, que vai contra a máxima de que eles só pensam "naquilo". 

"Fazer dieta não deve se tornar uma obsessão. Isso não é saudável, pois pode ser contra-produtivo. A dieta não deve ter qualquer tipo de impacto negativo na vida de uma pessoa", afirmou a nutricionista Linda O'Byrne ao jornal "The Daily Mail". (Fonte: Bolsa De Mulher)
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--64-20111028&tit=mulheres+pensam+mais+em+dietas+do+que+em+sexo

´Cariño, hoy no que me duele la cabeza´


Problemas sexuales


Crece el número de consultas de mujeres por problemas sexuales ante el dolor durante relaciones y la falta de deseo

P. ALBEROLA VALENCIA Era un problema que hasta hace poco tiempo se quedaba en la intimidad del dormitorio. Pero los roles cambian y la mujer ha tomado la delantera en el de poner sobre la mesa sus problemas sexuales. «Antes eran ellos los que consultaban más al médico, pero ahora son las mujeres las que preguntan más, sobre todo al ginecólogo», señala Francisca Molero, directora del Instituto de Sexología de Barcelona.

Molero participó recientemente en una mesa redonda sobre disfunciones sexuales en el varón y en la mujer en el marco del XXIX Congreso Nacional de Estudiantes de Medicina, organizado por la Universidad Miguel Hernández. Aunque menos difundidos que los masculinos, en la cama ellas sufren sus problemas. El más frecuente, «la falta de deseo», un trastorno «que suele ser secundario a otras patologías». Lejos de mitos, eso de las pocas ganas no tienen edad. «Afecta tanto a jóvenes como a mujeres mayores», asegura Molero. Aunque de forma indirecta, la crisis también está haciendo estragos entre las sábanas. «Ninguna mujer nos consulta porque los problemas económicos les estén perjudicando en el apartado sexual». Pero la mayor parte de los medicamentos que se consumen para la ansiedad y la depresión «son inhibidores del deseo».

Casi igual de frecuente es el vaginismo. Se trata «de la imposibilidad de tener relaciones coitales porque los músculos de la zona vaginal se contraen de forma involuntaria provocando dolor» y afecta sobre todo a chicas jóvenes. «Este trastorno no impide que tengan relaciones placenteras con su pareja, a través del sexo oral, de las caricias...». De hecho «pueden pasar muchos años hasta que la pareja decide pedir ayuda, normalmente cuando se van a vivir juntos o quieren tener un hijo». Molero relaciona este trastorno sexual con el cambio de rol de la mujer. «Antes eran los hombres quienes llevaban la iniciativa sexual y, aunque les doliera, ellas callaban. Ahora la mujer tiene una personalidad más fuerte y es quien se encarga de conducir las relaciones en muchos casos».

La experiencia, un mito
En esto de la sexualidad la experiencia no supone un grado y el hecho de que cada vez las relaciones comiencen a edades más tempranas no garantiza el buen sexo. «En nuestro centro atendemos a muchas chicas jóvenes que no son capaces de llegar al orgasmo». Y es que, para la doctora Molero las mujeres tienen en la masturbación su gran asignatura pendiente. «La anorgasmia se produce por no conocer su propia anatomía y es que las chicas comienzan a ser sexuales cuando tienen pareja y esperan que ésta sepa qué hacer en todo momento». Por eso, «antes de aprender en pareja hay que aprender sola, rompiendo las barreras mentales». Al fin y al cabo «en ellos, la masturbación se ve como algo natural».

Lo que sí es evidente «es el gran desconocimiento que todavía hay sobre los problemas sexuales de la mujer». Hasta 2005, «se pensaba que en el terreno sexual hombres y mujeres éramos muy parecidos». A partir de ese año, añade Molero, «los expertos se plantean otro modelo que apunta a que la respuesta sexual femenina es más compleja que la masculina y no tiene por qué empezar con el deseo».

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Estudos indicam que mulheres poderosas fazem menos sexo


Mulheres poderosas tendem a ficar muito cansadas para sexo. Foto: Getty Images
Mulheres poderosas tendem a ficar muito cansadas para sexo
Foto: Getty Images

Muita gente se pergunta como é a vida sexual de pessoas casadas e um estudo divulgado pela revista masculina Ask Men informou que há grandes diferenças entre os casais, mas de uma maneira geral as mulheres poderosas são as que menos aproveitam o relacionamento na cama.
Uma pesquisa realizada pela empresa Durex, fabricante de preservativos, constatou que os casais norte-americanos têm uma frequência sexual menor que de casais do resto do mundo, cerca de 118 vezes/ano, sendo a média 127 vezes. O Instituto Kinsey, que estuda a sexualidade, também fez uma pesquisa e descobriu que 13% dos casados diziam transar poucas vezes por ano, 45% diziam fazê-lo poucas vezes no mês, 34% afirmaram manter relações de duas a três vezes por semana e 7% disseram que transam quatro ou mais vezes na semana.
Wendy Walsh, colunista da revista e da rede CNN, especialista em sexualidade, destacou que geralmente os homens tendem a reportar uma alta frequência sexual, sendo que na verdade, esquecem que a parceira também responde à pesquisa. E destacou ainda que um outro estudo sobre seis países africanos constatou que quanto mais poder a mulher tem, menos sexo ela faz. "Especialmente se ela é responsável pelas compras, decisões e bem estar da família. As esposas que dividiam as responsabilidades com os companheiros faziam mais sexo do que as que assumiam sozinhas tais questões", contou.
Embora seja possível observar a pesquisa sob diversos ângulos, é importante destacar que ela foi realizada em países africanos onde é comum haver a mutilação genital feminina, o que acaba por destruir o prazer sexual delas. "Quando comparada com mulheres de outros países, não é difícil criar uma ligação. Afinal, mulheres ocupadas e preocupadas com as decisões da família, do trabalho e dos filhos são, certamente, mulheres cansadas", disse Wendy. E a constatação está correta, já que a Fundação Nacional do Sono, norte-americana, os casais andam cansados de mais para transar.
"O que a estatística implora é para uma resposta à questão 'os casais estão cansados ou apenas as esposas?', porque temos que lembrar que elas é que controlam a rotina sexual na maioria dos casamentos", finalizou a colunista.

sábado, 29 de outubro de 2011

Causas de disminución del deseo sexual en la mujer


Sexualidad al DÍA
4 Octubre 2011, 6:14 PM
Escrito por: Dra. Amalfis Núñez (sexualidadal dia@gmail.com)
El deseo sexual se detona por algo que la persona  siente,  oye,  lee,  ve,  huele,  toca o se imagina.
La mujer deja de interesarse por las relaciones sexuales íntimas  por diferentes causas físicas y/o emocionales.
Entre las causas físicas encontramos enfermedades agudas o crónicas  que reducen el interés sexual a causa del malestar físico, infecciones vaginales, trastornos hormonales, el embarazo,  postparto  y  lactancia,  el climaterio en el cual hay insuficiente cantidad de estrógenos (que causa resequedad vaginal)  y testosterona (hormona del impulso sexual), algunos medicamentos, la depresión, otras disfunciones sexuales como la anorgasmia o el vaginismo, la quimioterapia, el cansancio físico a causa del trabajo fuera de casa más el cuidado de los hijos y hogar, el uso excesivo de alcohol, entre otras. 
Dentro de las causas psico-emocionales encontramos los problemas de comunicación, los sentimientos de minusvalía que se producen cuando la mujer no se siente suficientemente valorada por su pareja, no sentirse respetada, la ira, el resentimiento hacia su compañero,  traumas por abuso sexual o violación en la infancia, educación religiosa muy restrictiva, la priorización del trabajo y otras responsabilidades.
Otras causas importantes son las luchas de poder en la relación de pareja, una inadecuada técnica sexual  utilizada por el hombre, una disfunción sexual en el compañero, temor a la intimidad, la presión psicológica ejercida por su pareja cuando existe disparidad en la demanda sexual, la dificultad de demostración de afecto esperada y la pérdida del sentimiento de intimidad.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ver pornô na internet está acabando com a minha libido

Por Jack Loftus

Que droga. Então é isto que a minha ex-namorada quis dizer quando falou que sexo comigo era como “relações carnais com algo oco.” É o excesso de pornô de internet! Isso está matando nossa libido, camaradas, um clique com a mão ruim de cada vez. Ou pelo menos é o que diz um estudo da Universidade de Pádua na Itália.
A pesquisa descobriu que os distintos rapazes com uma queda por pornô na net eram mais propensos a sofrer disfunção erétil na hora da ação de verdade. O estudo focou em homens na casa dos 20 anos, e o centro das conclusões é que a maior quantidade e diversidade de pornô online têm levado à diminuição de sensibilidade dos receptáculos de prazer masculino, especialmente os que ativam a dopamina (o neurotransmissor que ativa a “recompensa”).
Por ativar vezes demais e tão frequentemente o botão de recompensa, e com tanta variedade, o pornô da internet na prática acaba diminuindo ou eliminando totalmente a noção fisiológica de felicidade e recompensa que o sexo provém de maneira tão natural e maravilhosa.
Então, dizem os cientistas, quando ela está lá nua na cama esperando você, você percebe que toda a situação é até normal (quantas delas você já viu na net?), não tão excitante e você fica inconscientemente com medo. E as coisas param de funcionar. Meio embaraçoso.
O pior de tudo é que o estudo aparentemente descobriu que abandonar o vício do pornô online criou uma série de sintomas de viciados em drogas que largam a coisa, como insônia e uma condição parecida com resfriado. Mas são coisas menores em comparação com o mal que o vício dos sites .xxx podem causar.
Então, quem aí vai largar o xvideos? [ANSA via CNET]
http://www.gizmodo.com.br/conteudo/ver-porno-na-internet-esta-acabando-com-a-minha-libido/

Pornografia na web pode causar impotência sexual, diz estudo

Por Redação do IDG Now! Publicada em 24 de outubro de 2011 às 23h13

Pesquisa feita com 30 mil homens da Itália descobriu que acesso excessivo a sites adultos tem "consequências devastadoras" no desejo sexual.

Um estudo feito na Itália descobriu que cada vez mais os homens daquele país estão sofrendo de um tipo de impotência sexual que estaria relacionada aos acessos a pornografia na web iniciados durante a adolescência, de acordo com informações do site local de notí­cias Ansa.
Realizada pela SIAMS (Sociedade Italiana de Andrologia e Medicina Sexual), a polêmica pesquisa descobriu que muitos homens sofrem dessa chamada "anorexia sexual" por causa do consumo excessivo de sites pornográficos a partir dos 14 anos.
Segundo o diretor do orgão responsável pelo estudo, Carlo Foresta, a razão para essa "impossibilidade amorosa" se deve em parte por essas pessoas terem desenvolvido grande parte da sua sexualidade a partir de relações divorciadas da vida real.
Para ele, os efeitos dessa prática foram graduais, porém devastadores. "Começa com reações menores para os sites pornográficos, depois há uma queda geral da libido e no final torna-se impossível conseguir uma ereção", diz o estudo.
A boa notí­cia é que essa condiçãoo pode ser revertida. "Com a assistência adequada, a recuperação é possível em alguns mese", afirma Foresta. O estudo foi feito com cerca de 30 mil homens do país.
Um levantamento feito pela SIAMS também mostrou que 7,8 milhões dos 27 milhões dos internautas italianos, ou 28,9% deles, acessam sites pornográficos.
http://idgnow.uol.com.br/internet/2011/10/24/pornografia-na-web-pode-causar-impotencia-sexual-diz-estudo/

sábado, 24 de setembro de 2011

Desregulagem hormonal e fatores que afetam a libido


  • Tireóide descontrolada e menopausa estão entre os vilões do desejo sexual





  • IG

    Nem sempre a falta de desejo sexual resulta de problemas psicológicos ou de relacionamento. O fator hormonal exerce grande influência na libido e deve ser cuidado. O aumento da prolactina, a diminuição da testosterona ou a queda do estrogênio podem causar uma baixa importante da motivação sexual.
    Tireóide descontrolada
    Disfunções na tireóide, glândula responsável pela produção de hormônios, pode acarretar queda na disposição sexual. Outros sintomas também interferem negativamente. No quadro de hipotireoidismo, em que glândula produz poucos hormônios, a pessoa sente sono, cansaço e falta de concentração. Já em caso de hipertireoidismo, caracterizado pelo trabalho excessivo da tireóide, aparecem incômodos como fraqueza, suor exagerado, nervosismo, entre outros. A boa notícia é que o tratamento, normalmente feito com medicamentos, regulariza o quadroPeríodo da menopausa
    A chegada da menopausa, que geralmente ocorre entre os 48 e 50 anos, caracteriza-se por uma queda brusca nos níveis de estrogênio no organismo feminino. Produzido pelos ovários, o hormônio é responsável pela elasticidade e lubrificação da vagina. "A intensidade dos sintomas da menopausa não é igual para todas as mulheres. Embora algumas apresentem menor libido, desconforto ou dor durante o sexo, outras continuam a levar uma vida sexual satisfatória", diz a médica Poli Mara, presidente do Departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
    Há maneiras eficazes para evitar os sintomas relacionados ao período. Um dos tratamentos mais conhecidos é a terapia de reposição hormonal (TRH), que visa a regularização dos níveis hormonais no organismo feminino. O tema divide opiniões, pois oferece alguns riscos e tem contra-indicações. "Para as mulheres que preferem não usar a terapia hormonal na menopausa, podemos prescrever um hormônio vaginal que aumenta o fluxo sanguíneo local e melhora a libido", avisa Poli Mara.
    Prolactina nas alturas
    Depois que engravida, a mulher passa a secretar uma quantidade maior de prolactina, substância que estimula a produção do leite materno e reduz o apetite sexual. Quando o bebê nasce, as taxas desse hormônio ficam ainda mais elevadas, fazendo do pós-parto uma fase pouco propícia ao sexo.
    Para o ginecologista e obstetra Malcolm Montgomery, esse período é até mais desestimulante do que a menopausa. "Com a reposição hormonal é possível chegar aos 80 anos com a libido em alta. O pós-parto, por outro lado, não dá para driblar", explica
    De acordo com o endocrinologista Hans Graf, também da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o distúrbio pode ser controlado com a ajuda de medicamentos. "Mas antes de indicar qualquer tipo de tratamento precisamos conversar com o paciente para saber quais tipos de remédio usa normalmente, já que algumas drogas são capazes de aumentar a quantidade de prolactina", frisa.
    Pílulas anticoncepcionais
    Em algumas mulheres elas podem, sim, prejudicar o desejo sexual. Segundo Poli Mara, isso acontece porque um dos componentes da pílula é o estrogênio, que aumenta a produção de SHBG - em inglês Sex Hormone Binding Globulin, a principal proteína transportadora de hormônios sexuais. "Isso reduz o nível de testosterona no sangue, o que pode afetar a libido de determinadas pessoas". Nesses casos, o médico pode indicar uma pílula com uma dosagem menor de estrogênio ou até mesmo trocar o método contraceptivo.
    Os implantes hormonais indicados por Montgomery, por exemplo, são capazes até de aumentar a libido. "Colocados sob a pele, os microtubinhos liberam doses mínimas de hormônios no sangue. Algumas combinações não só aumentam o desejo sexual como também reduzem a celulite e definem a musculatura", conta.

    Medicamentos que agem no sistema nervoso central (SNC)
    A hipófase, glândula localizada no cérebro e intimamente relacionada ao sistema nervoso central (SNC), é responsável por produzir hormônios importantíssimos para o funcionamento adequado do corpo inteiro. Montgomery explica que, por esse motivo, qualquer remédio que iniba o SNC (como antidepressivos e calmantes) pode provocar uma verdadeira bagunça nos níveis hormonais, tendo como uma das consequência a perda de libido.
    De acordo com o psiquiatra Daniel Phillipi de Negreiros, quando os medicamentos para depressão interferem na libido, excitação ou orgasmo, alguns ajustes podem ser feitos. "Existe a possibilidade de passar para um remédio com menos efeitos colaterais ou usar um medicamento que atue como uma espécie de antídoto para bloquear o desconforto provocado pelo antidepressivo", diz.
    O especialista ressalta que as estratégias podem falhar e os problemas sexuais persistirem. Por isso, é necessário estimular a conversa entre a paciente e o parceiro, o que pode incluir até uma consulta de esclarecimento para ambos.
    "Não podemos esquecer que a depressão ou os transtornos de ansiedade tendem a tirar o foco da sexualidade. A tensão e a falta de energia e motivação ocupam o universo psíquico, retirando o espaço do prazer em quase todas as esferas. Sendo assim, acho importante avaliar cada situação e tentar compreender a origem das dificuldades", finaliza o psiquiatra

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Vencendo tabus: falta de desejo sexual pode estar relacionada a fatores sociais

A falta de desejo sexual nas mulheres é um problema mais comum do que se imagina. Amaury Jr, ginecologista, sexólogo, secretário-geral da Sociedade Brasileira de Sexologia, professor e médico da UFRJ, explicou ao SRZD como funciona o desejo sexual da mulher.
De acordo com ele, possuímos duas especificidades diferentes de desejo. A primeira é o "desejo reflexo", que é a resposta ao estímulo de toque e pensamento. "A mulher vê uma cena ou sente um toque, por exemplo, e o sistema nervoso autônomo dela faz com que fique lubrificada. Isso não quer dizer, necessariamente, que ela está com vontade de transar", explica. A segunda especificidade é o "estímulo subjetivo", correspondente às ponderações que fazemos antes de decidir ou não por uma transa. "Será que vale a pena? Estou sendo usada?". As mulheres costumam pesar os prós e contras de se relacionar sexualmente com alguém.
A herança de uma tradição baseada na beatificação e dessexualização da mulher fez com que, muitas vezes, o sentimento de culpa bloqueasse a sua libido. A educação que teve em casa e as experiências que viveu ao longo da vida podem influenciar em sua sexualidade. De acordo com Amaury, "essas ponderações são incutidas na cabeça da menina desde cedo. É uma questão social". O homem, por sua vez, decide transar a partir do desejo reflexo. Ou seja, para ele o que interessa é, principalmente, chegar ao gozo. "A mulher transa, porque quer, e não pelo gozo", explica.
Assim, a partir do momento em que a mulher se incomoda com a falta de desejo sexual, "é preciso estudar o histórico sexual dela desde pequena. Quando era menina, ela se tocava? Ia ao ginecologista? Tinha interesse pelo próprio corpo? Explorava-se na frente do espelho? Coibia-se? Tinha medo?". Encontrar estas respostas pode ser decisivo para entender a origem da falta de desejo.
Além do mais, conversar com o parceiro é essencial. Para Amaury, "sexo é o reflexo final de um relacionamento. É resultado de todo o seu comportamento e sua saúde. Existe um preconceito muito grande, uma ideia de que existem coisas proibidas. Sexo na cama é uma brincadeira de adultos. É preciso haver liberdade dentro de uma permissividade. Muitos casais não criam liberdade, não ousam, existe falta de conversa. A gente precisa estar sempre inovando, tentando uma coisa aqui, outra ali, para se descobrir, e descobrir o que o casal gosta de fazer junto". Ele explica que a masturbação na frente do companheiro, por exemplo, é tabu para muita gente. A mulher pegar na mão do homem e mostrar para ele onde ela sente mais prazer, nem se fala!
Fingir sentir prazer com o namorado ou esquivar-se de manter relações sexuais com ele é como privá-lo da realidade e até mesmo rejeitar o seu apoio. Portanto, uma conversa sincera e aberta pode, com toda a certeza, abrir portas para a resolução de qualquer problema.
A diminuição da libido pode estar associada a muitos outros fatores, como a idade avançada, desequilíbrios hormonais, infecção e depressão. É importante estar atenta a todos estes aspectos. Sexo bom é sinal de bom-humor, saúde e satisfação.
http://www.sidneyrezende.com/noticia/145957+vencendo+tabus+falta+de+desejo+sexual+pode+estar+relacionada+a+fatores+sociais

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Falta de desejo sexual interfere na autoestima


Mulher precisa estar de bem com a saúde e com a mente para sentir prazer

Por Minha Vida
Durante muito tempo o prazer feminino nas relações sexuais foi preterido ou simplesmente ignorado. Felizmente o ponto de vista mudou. Além da mulher reconhecer que é tão merecedora doorgasmo quanto o homem, antigos tabus sobre a sexualidade feminina estão sendo revisitados. A frigidez é um deles. O mal não trata-se apenas da falta de prazer feminino sem motivo aparente, como no passado já foi encarado. O problema também não é um inconveniente sem cura. De acordo com a ginecologista Luciana Rocha, de São Paulo, frigidez é um termo incompleto para definir a inibição do desejo feminino.

O distúrbios sexual se caracteriza pela diminuição da libido e ausência de orgasmo e, segundo a especialista, pode abalar a autoestima das mulheres que sofrem com a falta de prazer nas relações sexuais. 
Entenda como a falta de desejo sexual interfere na autoestima - Foto: Getty Images
"Existem as mulheres que não conseguem encontrar o ponto máximo de uma relação sexual em situações específicas de incômodo ou cansaço. Por outro lado, há quem já tenha encontrado o clímax durante um período da vida, mas, por algum motivo, parou de sentir ou apresenta dificuldades de se entregar a uma relação. E, por fim, há um grupo de mulheres que nunca vivenciou a experiência do orgasmo", define a médica.

Segundo a profissional, há duas causas básicas que impedem a mulher de atingir o orgasmo. A primeira e, de certa forma mais fácil de tratar, é a orgânica. "Distúrbios de hormônios podem influenciar durante o momento mais íntimo da relação, o que acontece com a minoria delas", explica a ginecologista. Nestes casos, apenas a reposição destas substâncias no corpo resolvem a ausência do prazer intenso. 
Entenda como a falta de desejo sexual interfere na autoestima - Foto: Getty Images
O outro fator que atrapalha o desempenho sexual está ligado ao emocional e afetivo. Estes demandam mais tempo para resolver e exigem um estudo aprofundado do histórico da paciente.

Por conta da dificuldade, algumas mulheres ainda resistem a procurar ajuda médica, analisa a ginecologista. Há ainda a necessidade de aprender a respeitar certos momentos da própria vida, que inibem o apetite sexual. Segundo Luciana, os primeiros meses de uma gestação e o pós-parto bagunçam a produção de hormônios, o que impedem muitas vezes o desejo de sexo.

No caso das mulheres que se tornaram mães, por exemplo, a produção dessas substâncias acontece de forma diferenciada porque o corpo feminino entende que é o momento de cuidar do bebê e a ovulação - e, assim, os hormônios que estimulam osexo - passam a ser algo secundário. 
Tratamentos para o prazer 
Para conseguir apimentar uma relação sexual as mulheres possuem uma arma poderosa e que nem sempre conhecem a fundo: o próprio corpo. Conhecer os pontos mais sensíveis, diz a ginecologista, ajuda a relaxar na hora certa e permite o encontro com orgasmo.

Soluções não faltam para quem quer encontrar o prazer na relação, mas parte da solução pode estar no parceiro. "Muitas mulheres não cogitam a possibilidade de pedir para que o parceiro faça mudanças na rotina sexual do casal. Elas sentem tanta vergonha que preferem não falar. A baixa autoestima pode sabotar algo que poderia ser revisto com uma simples conversa entre parceiros", complementa Luciana. Segundo a especialista, o parceiro também pode ajudar na busca do prazer e ambos, de maneira íntima, têm a chance de encontrar juntos zonas do corpo mais sensíveis.  

http://minhavida.uol.com.br/conteudo/12860-falta-de-desejo-sexual-interfere-na-autoestima.htm