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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

«Fiz sexo com mais de 900 pessoas», diz terapeuta americana


25-02-2013 às 10:26   actualizada às 11:35

A terapeuta que inspirou a personagem de Helen Hunt no filme «As Sessões» vive em Berkeley, na Califórnia, com o marido, um ex-paciente.
«Fiz sexo com mais de 900 pessoas», diz terapeuta americana

Aos 68 anos, Cheryl Cohen Greene continua o trabalho que iniciou há 30 anos: atender clientes com impotência, ejaculação precoce ou limitações que dificultam o sexo. No seu livro, «As Sessões: A minha Vida como Terapeuta do Sexo», que chega esta semana às livrarias, ela conta que teve mais de 900 parceiros sexuais.
Greene diz como ajuda os seus clientes e como entrou na profissão, que muitos consideram prostituição. «Ir a uma prostituta é como ir a um restaurante, escolher a ementa e ser servido pelos funcionários, que esperam que o cliente regresse. Ter sessões com uma terapeuta sexual substituta é como ir a uma escola de culinária: descobre-se onde encontrar ingredientes, aprender receitas e sai-se a fazer pratos por conta própria.»

Como é que se tornou uma «terapeuta sexual substituta»?
Cherryl Cohen Greene - No início dos anos 1970 morava na Califórnia, no centro da revolução de costumes nos EUA. Ganhava algum dinheiro como modelo, posando nua, quando soube desse trabalho. Conversei com o meu marido na época. Vivíamos um casamento aberto, eu já tinha tido vários parceiros sexuais e ele também. Ele apoiou a minha decisão.
O que é preciso fazer para ser esse tipo de terapeuta?
Um curso. Há quem ache que só por ser bonita e ter tido muitos parceiros pode oferecer o tratamento. Mas ajudamos pessoas que têm dificuldades - não conseguem ter erecção ou orgasmos, nunca fizeram sexo. Precisam de alguém aberto, amoroso e sensível em quem confiem para aprender a superar.
Como é feito o trabalho?
São oito sessões, em cada uma há experiências diferentes, não só sexuais. Ajudo a pessoa a relaxar. Ao tocar um cliente pela primeira vez não quero que pense na erecção. O ponto é fazer com que se conheça e se abra ao prazer.
Há protocolo dessa terapia?
Sim. Foi desenvolvido pelo casal Master e Johnson. Trabalhamos com um terapeuta convencional, que não tem contacto físico com o paciente (prefiro chamar de cliente).
É o terapeuta convencional que nos indica. Após a sessão, fazemos um relatório para esse terapeuta.
Na primeira sessão ensino o cliente a relaxar e massajo o seu corpo. Na seguinte, o cliente massaja-me e eu conduzo-o, mostrando do que gosto ou não. Depois vem o exercício com o espelho, a pessoa olha-se nua. Daí começam carícias mais íntimas, ensino a manter a erecção por mais tempo, a penetrar uma mulher de forma mais prazerosa para ela.
Como é que encara o sexo sem envolvimento afectivo?
Tudo o que é consensual entre adultos é válido. O lindo do meu trabalho é que não é preciso apaixonarmo-nos, mas tem que se tornar íntimo da pessoa e respeitá-la. E é lindo saber que 85% conseguem uma vida sexual satisfatória depois das sessões.
Como evita que o cliente se apaixone por você?
Conto detalhes da minha vida privada, digo que sou casada e feliz. Isso já diminui as expectativas.
E se você se apaixonar?
Já aconteceu. Estou casada com ele há 32 anos. Bob procurou-me depois de terem terminado as sessões. Na segunda vez que saímos já fizemos sexo fora do «consultório».
O que ele acha desse trabalho?
Eu nem me apaixonaria se ele não aprovasse o que faço. Quando lhe perguntam, ele diz que sabe o que fiz por ele e o que posso fazer para melhorar a vida de outros.
É outro casamento aberto?
Não. O amor é uma coisa, o trabalho é outra. Guio o cliente, ensino. Faz parte da terapia eu própria ter orgasmos. Muitos precisam de saber que são capazes de fazer isso. Para mim, termina ali.
Você ainda trabalha?
Tenho três clientes. Quando comecei, atendia dez por semana. Vivemos uma onda conservadora, há menos gente a recorrer ao serviço. Espero que com o filme e o livro mais pessoas se interessem pelo trabalho.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=617649

Nada de missionária, apenas nua


Eu não assisti ao filme "As Sessões", em que Helen Hunt é uma terapeuta que faz sexo com um homem paralisado, ainda virgem, mas posso garantir que mulheres não fazem sexo por dó, nem por caridade. Mulheres fazem sexo pelo prazer que o sexo dá. É claro que esse prazer pode se misturar com sensações de diversos outros tipos, mas todas elas estão extremamente ligadas com desejo, tesão e orgasmos.
No filme, a mulher faz sexo com pessoas cheias de dificuldades. Mas isso não tem nada de tão nobre quanto querem que pareça. As prostitutas que trabalham numa casa de descanso na Grã-Bretanhafazem a mesma coisa e por isso mesmo são ainda mais apontadas como um problema social.
Ter que ler que mulheres fazem sexo porque homens precisam disso desesperadamente é dizer, nas entrelinhas, que estamos aqui para satisfazer o outro. E não, não estamos. No sexo as pessoas se satisfazem, é o único momento na vida em que ser egoísta não é tão ruim quanto parece – desde que isso seja recompensado no momento seguinte ou mesmo durante os momentos de egoísmo.
Nossos corpos não são presentes, não são pacotes e não precisam ser abertos. Nós abrimos nossos corpos para o prazer – seja ele misturado com outras coisas ou não. O prazer está ligado a tantos outros detalhes além da penetração, além de um pênis, que é difícil para muitas pessoas entenderem isso.
O prazer pode ser transar com caras feios, sujos, moradores de rua, deficientes físicos, caras ricos, lindos, famosos, mulheres, fazer sexo com você mesma em frente ao espelho... Padrões do que é bonito e desejável mudam para cada pessoa e nem todo mundo segue os padrões da mídia. Nem todo mundo procura algo externo. Prazer é algo totalmente pessoal e não entender isso só faz de você uma pessoa despreparada para encontrar o seu próprio gozo.
Não somos santas nem putas, somos pessoas buscando um alívio para as pressões do dia a dia, uma maneira de relaxar e não ter que falar, ouvir, dar uma resposta pensada e certeira. No sexo, nosso corpo fala, se expressa, mostra os caminhos que escolhemos e ninguém tem nada a julgar.
Se você é homem e acha que penetra uma mulher porque ela está sendo generosa precisa ganhar um pouco de amor próprio. Você penetra uma mulher, faz sexo oral nela e recebe dela porque você é desejável, despertou isso nela e fez com que ela sentisse essa vontade. Dê mais valor a você mesmo e um pouco mais de crédito a mulher com quem você se deita.
Não é lisonjeiro achar que uma cara depende da gente, nem do nosso corpo, nem da nossa atenção ou afeto. Amar não tem a ver com isso. Amar não é dependência, amar é troca, é andar lado a lado, é dividir experiências, desejos, medos, portos seguros e pontos de equilíbrio.
O moralismo está em querer que o mundo acredite que a mulher transa por sentir algo nobre pelo homem. A mulher transa porque quer transar, quer ser desejada, quer gozar e fazer gozar. A mulher faz sexo pelo mesmo motivo que o homem o faz. E a nobreza nisso tudo está em seguir seus desejos, conhecer quem você realmente é e não fugir da sua verdade, mesmo que você possa ser, ao invés da próxima santa generosa, a próxima vadia.
Você tem alguma dúvida sobre sexo? Manda para mim nopreliminarescomcarol@yahoo.com.br e siga-me no Twitter (@carolpatrocinio).


Por  | Preliminares – seg, 25 de fev de 2013 10:44 BRT


Terapia mostrada em filme inclui sexo entre profissional e paciente; assista trailer


19/02/2013 | 10h20min

Uma pessoa tem um problema sexual e vai fazer terapia para tentar resolver. Um dia, o psicólogo propõe a ela algo mais prático: sessões com um "terapeuta sexual substituto", profissional que vai para a cama com o paciente.

Pouco difundida, essa técnica do sexo explícito começa a ser mais conhecida. O motivo é o filme "As Sessões", que estreou aqui na sexta.
Premiado no Festival Sundance de Cinema de 2012, o longa fez de Helen Hunt candidata ao Oscar de melhor atriz coadjuvante de 2013.

Hunt interpreta Cheryl Cohen Greene durante terapia sexual com o poeta Mark O'Brien (John Hawkes), paralítico.
Aproveitando o sucesso do filme, Greene lança seu livro "As Sessões: Minha Vida como Terapeuta do Sexo" (BestSeller, 280 págs., R$ 29,90), em que conta sua história e a de vários outros clientes, além de O'Brien.
Virgem aos 38 anos, O'Brien acaba aprendendo com Greene a manter suas ereções espontâneas, a penetrar uma mulher (ela) e a levá-la ao orgasmo.
Essa modalidade terapêutica foi criada nos anos 1960/1970 pelo casal de sexólogos americanos William Master e Virgínia Johnson, os primeiros a preconizar um tratamento exclusivamente sexual. "Eles passaram a tratar dificuldades sexuais com terapia comportamental, usando as terapeutas substitutas para 'treinar' o paciente a fazer sexo", diz a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do programa de estudos de sexualidade da USP.
Após a revolução sexual, surgiram outras técnicas, e a do substituto sexual não ficou entre as mais valorizadas.
QUESTÕES ÉTICAS
"Do ponto de vista teórico é interessante, mas na prática incide em uma série de questões. É fácil de executar? Não. É eficiente? Não temos dados. E levanta muitas dúvidas éticas", diz Abdo.
"Sexo entre terapeuta e paciente ocorre mais do que imaginamos. É danoso: a pessoa depositou confiança no profissional e fica à mercê dele. É quebra de contrato", diz Araceli Albino, presidente do Sindicato dos Psicanalistas do Estado de São Paulo.
O CFP (Conselho Federal de Psicologia) veda relação sexual entre terapeuta e paciente. Nos EUA, o trabalho do substituto sexual é legal, desde que indicado e supervisionado pelo profissional de psicologia que conduz a terapia verbal com o cliente.
A relação "terceirizada" teria vantagens. Para Abdo, se a terapia com o substituto sexual for bem conduzida, poderá evitar que o paciente fique dependente do terapeuta e prepará-lo para fazer sexo satisfatório com outros.
"Se a terapia sexual com o substituto for escolha do paciente e ele continuar a terapia verbal, vai conhecer melhor seu corpo sem deixar de trabalhar o psiquismo. O avanço pode ser maior do que ficar só falando", diz Albino.
O método é "temerário" para Aluízio Lopes de Brito, secretário de ética do CFP: "Tirar bloqueios sexuais é bom, mas desperta um mundo de emoções na pessoa e ela terá que lidar com isso".
SEXO DE RESULTADOS
A terapia que acaba na cama retratada no filme "As Sessões" e no livro de Cheryl Greene está distante conceitualmente de terapias que incluem o contato físico.
"Trabalhamos o corpo que pensa, faz vínculo, tem história. Para tratá-lo não precisa ser tão concreto, pegar, manipular, transar", diz a terapeuta Regina Favre, de São Paulo. Favre é da primeira geração da terapia do corpo no Brasil, um grupo que experimentava a força libertadora do sexo nos tempos da revolução sexual.
"Era libertador na década de 1970, não é mais. O problema, hoje, é que a pessoa quer ser perfeita, quer ter um bando de gente achando que ela é um tesão. Daí cria-se mercado para isso. E a técnica da terapeuta sexual substituta é um produto desejável."
Um produto, porque vende a sexualidade desejada como uma questão técnica, segundo o psicólogo carioca João da Mata, da Universidade Federal Fluminense.
Seguidor do alemão Wilhem Reich (1896-1957), Da Mata diz que as terapias de origem reichiana não são direcionadas da mesma forma que as sessões de Greene.
"Eu não diria que o ato sexual é terapia, mas que é terapêutico: tem capacidade de transformar, mobilizar a energia vital. Podemos trazer essa experiência com o contato corporal, a troca emocional."
Para ele, o interessante da terapeuta sexual substituta é "mostrar a importância da sexualidade inclusive como fonte de saúde física".
Segundo Favre, "pode ser saudável e gerar bem-estar, mas tratar o ato sexual como um procedimento médico é mecanicista e simplificador".
"A terapeuta substituta é vista como uma fisioterapeuta que vai colocar um ombro no lugar, uma fonoaudióloga que vai treinar alguém para parar de gaguejar, uma enfermeira carinhosa que não sente repulsa do paciente", diz.
Só que não. "Nessas sessões de terapia sexual, por trás do prazer genital, tem uma pessoa, que está sendo estimulada. E isso vale para os dois lados, terapeuta e paciente. Não dá para ter um distanciamento que garanta o não envolvimento pessoal."

Folha Online
 

http://www.paraiba.com.br/2013/02/19/65911-terapia-mostrada-em-filme-inclui-sexo-entre-profissional-e-paciente-assista-trailer

Terapeuta de 'As Sessões' foi chamada de prostituta


25/02/2013 - 20h36

da Livraria da Folha

Quando Cheryl Cohen Greene, hoje com 68 anos, conta em suas palestras que teve mais de 900 parceiros sexuais, a reação mais comum é julgá-la como prostituta. Para a autora de "As Sessões", o preconceito vem da falta de conhecimento sobre esse tipo de terapia. "Embora a prostituição seja uma das profissões mais antigas do mundo, a terapeuta do sexo é uma das mais recentes", conta Greene no livro.
Divulgação
Greene conta os seus casos mais surpreendentes e desafios
Greene conta os seus casos mais surpreendentes e desafios
"Os clientes são sempre encaminhados para mim por colegas terapeutas da fala", continua a autora. "Eles podem sofrer de disfunção erétil, ejaculação precoce, angústia em relação à sua sexualidade, terem pouca ou nenhuma experiência sexual, dificuldades de comunicação, uma imagem corporal ruim ou várias combinações desses problemas".
"As Sessões" é uma mistura de biografia e casos tratados em consultório. Nele, Greene conta que há muito tempo deseja compartilhar as suas histórias. Para ela, a educação sexual confiável ainda está longe de ser uma realidade universal.
Com o auxílio da escritora Lorna Garano, os casos presentes no volume foram selecionados com a intenção de, mesmo décadas depois da revolução sexual, combater tabus e educar.
"Os terapeutas do sexo são como professores para seus clientes", escreve a terapeuta de casais Louanne Cole Weston, no prefácio à edição. "Muitos clientes iniciam a terapia sexual com um caso quase terminal de singularidade, para o qual parece não haver ajuda ou esperança."
Divulgação
Filme "As Sessões", com Helen Hunt e John Hawkes
No filme "As Sessões", Helen Hunt, indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante, vive Greene, John Hawkes é Mark O'Brien
Mark O'Brien, poeta e jornalista de Berkeley, abre o livro. Vítima da poliomielite, ele vivia em uma cama desde os seis anos, sobrevivendo com a ajuda de um pulmão artificial. O caso de O'Brien é retratado no filme homônimo, adaptado pelo diretor e roteirista Bem Lewin, com Helen Hunt e John Haweks no elenco. Porém, ele é apenas o primeiro.
Conhecida há milênios, a poliomielite é uma doença infectocontagiosa aguda causada por vírus que danifica os neurônios motores. Diferente das lesões medulares, as percepções, como o tato, não são afetadas. A paralisia é apenas muscular. Graças às campanhas de vacinação, a enfermidade foi considerada erradicada no Brasil, com último registro em 1989.
*
"As Sessões"
Autor: Cheryl T. Cohen Greene
Editora: Best Seller
Páginas: 280
Quanto: R$ 24,90 (preço promocional*)
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha
Atenção: Preço válido por tempo limitado ou enquanto durarem os estoques. Não cumulativo com outras promoções da Livraria da Folha. Em caso de alteração, prevalece o valor apresentado na página do produto.
Texto baseado em informações fornecidas pela editora/distribuidora da obra.

http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/1236700-terapeuta-de-as-sessoes-foi-chamada-de-prostituta.shtml