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domingo, 15 de abril de 2012

Ereção indesejada: veja como tratar a doença


 Atualizado em sexta-feira, 13 de abril de 2012 - 23h52

O priapismo faz com que o pênis fique ereto por horas; em caso de crise o paciente precisa ir a um hospital


Doença pouco conhecida, mas que pode – e muito – constranger os pacientes que a tem: o priapismo. Já ouviu falar? O homem possui, sem estar excitado, uma ereção indesejada. Esta pode durar horas e pode fazer muito mal. Em alguns casos, o paciente pode perder os estímulos do pênis e precisar de uma prótese peniana.

Para esclarecer um pouco mais sobre o priapismo, o Portal da Band conversou com o urologista Paulo Egydio. Confira, abaixo, de onde vem a doença, como se prevenir e tratar. 

Clique e leia a coluna do urologista Paulo Egydio

Portal da Band: Por quanto tempo o homem pode ficar com a ereção?
Paulo Egydio: A ereção prolongada, que persiste sem o estímulo sexual, pode durar mais de seis horas.

O que pode acontecer com o pênis ao ficar tanto tempo ereto?R.: isso implica na menor circulação do sangue na região, podendo deixar cicatrizes e atrapalhando as próximas ereções.

Quem está mais propenso a ter o priapismo?R.: Há, realmente, pessoas que estão mais predispostas a terem a enfermidade. São as que possuem o sangue mais espesso ou que têm anemia falciforme - a doença é genética. A circulação fica prejudicada e pode causar os sintomas.

E quem utiliza medicamentos para ereção?R.: Esta parcela de pessoas, se usam os remédios de forma indiscriminada e sem o aconselhamento médico, também podem ter o priapismo. São pessoas que injetam altas quantidades de substâncias ou que usam o "viagra", por exemplo, sem necessidade.

O que é preciso fazer caso o homem sentir que está muito tempo com o pênis ereto?R.: Se passar de três horas, o paciente precisar ir para um pronto-socorro. No local, eles devem fazer uma pulsão do sangue estagnado no pênis, que deve voltar ao normal, e devem dar medicamentos vasoconstritores.

Caso ele não vá a um médico, o que pode acontecer com o paciente?R.: O longo tempo de ereção pode fazer com que o pênis tenha uma fibrose e ele pode não ter mais ereções, posteriormente. Nesses casos, é necessário que se coloque uma prótese peniana.

É possível prevenir o priapismo?R.: Para os que usam medicamentos, basta o acompanhamento médico. Para os que possuem anemia falciforme, é preciso que o homem mantenha uma boa hidratação e que ele procure evitar morar em locais altos, onde a oxigenação do ar é menor.

Os que sofrem da doença podem ter crises em qualquer lugar? Como fazer para não se constranger?R.: Sim, é possível que as crises aconteçam nos mais variados lugares. Mas, para os que tratam do priapismo, sempre aconselhamos um acompanhamento psicológico.
http://www.band.com.br/viva-bem/saude/noticia/?id=100000495735

sexta-feira, 29 de abril de 2011

TJ do Rio condena Estado a indenizar aposentado que teve ereção constante

TJ do Rio condena Estado a indenizar aposentado que teve ereção constante
Da Redação - 02/12/2009 - 19h58

A 14ª Câmara Cível do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) condenou o Estado do Rio a pagar R$ 20 mil de indenização a um aposentado de 56 anos que após submeter-se a testes no Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione sofreu com uma ereção constante e dolorosa de três dias.

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O medicamento utilizado no aposentado, que se queixava de disfunção erétil, também resultou em outros efeitos colaterais além da ereção contínua, chamada de priapismo. Ele apresentou dificuldades para urinar após os testes de ereção e agora deverá implantar uma prótese peniana para voltar a ter uma vida sexual normal.

Segundo informa o TJ do Rio, a decisão unânime dos desembargadores manteve a condenação por danos morais já determinada em primeira instância. A mudança foi apenas a data da incidência da correção monetária e dos juros.

No processo, o Estado do Rio de Janeiro alegou que a culpa era exclusiva do aposentado, já que após as complicações e a ereção por três dias ele não retornou imediatamente ao hospital.

Para o relator do processo, desembargador Nascimento Póvoas, não houve equívoco por parte da equipe médica na determinação do tratamento indicado ao autor. Porém, segundo o magistrado, o paciente deveria ter sido alertado pelos médicos sobre os possíveis riscos do exame antes da intervenção.

“O autor não foi informado de modo claro e preciso acerca das contraindicações e dos riscos que poderiam advir da terapia a que se submeteria, o que seria imprescindível para que ele próprio pudesse decidir, conscientemente, pela efetivação ou não da mesma”, esclareceu o magistrado, seguido pelos demais desembargadores da Câmara.
http://ultimainstancia.uol.com.br/conteudo/noticia/TJ+DO+RIO+CONDENA+ESTADO+A+INDENIZAR+APOSENTADO+QUE+TEVE+ERECAO+CONSTANTE_66908.shtml