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sábado, 10 de março de 2012

Noite exclusiva na semana é hábito para casamento feliz Noite exclusiva na semana é hábito para casamento feliz Noite exclusiva na semana é hábito para casamento feliz


Publicado Segunda-Feira, 5 de Março de 2012, às 21:55 | Ligia Helena, iG São Paulo

Pode até parecer uma situação forçada, porém um estudo aponta que o date night traz bons resultados para o relacionamento 
O National Marriage Project (Projeto Nacional do Casamento), grupo da Universidade de Virginia, nos EUA, publicou um relatório que mostra os benefícios do date night. A prática consiste em reservar uma noite da semana para curtir experiências ao lado do cônjuge, sem interferência de filhos nem amigos. As opções de encontros para fugir da rotina vão desde conhecer um novo restaurante até passar a noite no motel, tudo vai depender das preferências do casal.

Os casais que têm o compromisso de se encontrarem para namorar pelo menos uma vez por semana são mais felizes e têm uma vida sexual mais satisfatória do que os casais que não reservam um tempo para os dois, indica o relatório.

As taxas de divórcio entre os casais que colocam este momento a dois em sua rotina são menores do que as dos casais que não fazem date nights. “Estes encontros ajudam a abrir o canal de comunicação entre o homem e a mulher”, diz Mara Khül Rossi, especialista e mestre em terapia de família e casal pela PUC-SP. “Quando um sabe o que se passa na vida do outro, as novidades não assustam e a adaptação às mudanças é melhor”, completa.

“É um exercício bastante importante, o casal precisa desse tempo. Para um relacionamento ser bom, tem de ser uma das prioridades da vida, junto com trabalho, filhos e o que mais for importante”, explica Cristiana P. G. Pereira, terapeuta de casal e família e coordenadora do Instituto de Terapia Familiar de São Paulo. “Mas não é para fazer discussões de relacionamento”, recomenda Mara. “A ideia é compartilhar sonhos, retomar antigos projetos, falar sobre a vida, bater papo mesmo”, completa.

O compromisso pode ir além de uma noite feliz para o casal, com benefícios que se estendem por toda a semana. “Marcar encontros com o marido ou mulher faz com que os dias que precedem sejam cheios de ansiedade, e os seguintes, cheios de lembranças”, conta a psicóloga, sexóloga e coordenadora do projeto Ambsex Carla Cecarello. “Você pensa no encontro, nas conversas, e quando as lembranças acabam já esta na hora de outro”.

Para decidir o que fazer, o melhor é conversar e entrar em um consenso. O encontro tem de ser bom para os dois. O psicólogo e terapeuta de casais Fábio Caló, do Instituto de Psicologia Aplicada de Brasília, chama atenção para a importância da flexibilidade nessa hora. “Quando os interesses são os mesmos é fácil escolher um programa, mas se o casal tem gostos diferentes, é bom lembrar que tudo o que é importante na nossa vida requer sacrifícios. E não é um sacrifício tão grande assim assistir ao filme que ele escolheu uma vez, e na vez seguinte assistir ao filme preferido dela, para o bem do relacionamento”.

Se ainda assim for difícil ter ideias para sair da rotina, aqui vai uma ajuda. Separamos sete sugestões para colocar na agenda o agradável compromisso semanal.

Nossa noite
Reserve uma noite da semana para ser especial. Toda quinta-feira, por exemplo, é o dia de namorar. E não importa se um dos dois está cansado ou se as amigas chamaram para tomar um chope, compromisso é compromisso, não pode ser desmarcado. “Ao colocar o outro como prioridade, ele se sente valorizado, fica feliz e prioriza também. É um círculo virtuoso”, diz Cristiana.

Proibido para menores
Essa noite é de vocês, então nada de filho pedindo atenção. “Depois do nascimento do primeiro filho os momentos a dois do casal passam a ser raros. As oportunidades de intimidade que eram simples tornam-se difíceis de criar”, alerta Caló. Veja se algum amigo ou familiar pode tomar conta da criança, senão pense em contratar uma babá. Coloque este gasto em seu orçamento e considere um investimento em sua relação.

No escurinho do cinema Que tal passar duas horas com seu amor assistindo um filme? De mãos dadas, encostando a cabeça no ombro dele dá até para lembrar a época de namorados. E depois do filme, durante o jantar ou mesmo na volta para casa não vai faltar assunto para vocês comentarem.

Por escrito
Imagina que surpresa gostosa chegar ao trabalho, abrir a bolsa e encontrar um bilhetinho carinhoso de seu marido? Pode apostar que ele também gostaria de colocar a mão no bolso da calça para pegar as chaves e encontrar um recado seu. Um SMS no meio do dia também é uma boa ideia. Não custa quase nada e rende no mínimo um sorriso no rosto.

Ao ar livre 
Se vocês gostam de se exercitar, uma caminhada no parque perto de casa ou pelas ruas do bairro pode ser uma ótima oportunidade para colocar a conversa em dia. “A conversa é um bálsamo para a relação. Saber como o outro está se sentindo é muito importante”, diz Cristiana.

Surpresa sexy 
Que tal ir ao motel com seu amor? Mas em vez de irem juntos, você pode chegar antes e esperar por ele já no quarto, com uma lingerie diferente. “Essas surpresas são muito benéficas para a vida sexual do casal. No dia do encontro os dois ficam ansiosos pensando no que vão fazer e como serão surpreendidos”, conta Carla.

Sem sair de casa
Já pensou em fazer um piquenique dentro de casa? Coloque os móveis da sala para o lado, estique uma toalha no chão, escolha comidas bem gostosas e abra uma garrafa de vinho. É um bom programa para fazer a dois, especialmente se o dinheiro está curto e ir ao restaurante não é uma opção.

V
http://www.cenariomt.com.br/noticia.asp?cod=168427&codDep=7

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Mujeres ante la disfunción sexual


 
René de Lamar / Las Palmas de Gran Canaria                              09/01/2012

El trastorno se diagnostica cuando los síntomas causan preocupación a la mujer y a su pareja». Tratamos hoy un tema muy frecuente en la vida diaria pero por ser muy especial e intimo tiene un efecto iceberg en la sociedad, se ve solo una parte y es mucho mayor  la que está por debajo y, por lo general, no  se solicita ayuda profesional o se hace de forma tardía, por lo que consideramos que su desarrollo pueda aclarar algunas dudas además de resultar de interés a muchas personas.



Por lo general, muchas mujeres consienten e incluso inician una actividad sexual por necesidad de una intimidad, compromiso, cariño, acercamiento emocional, buscando una sensación de bienestar, de calor humano o incluso confirmar que son deseables, agradar a su pareja, ofrecer placer por consigna social sin recibir nada a cambio porque toca lo que toca o cualquier combinación de estas variables.

En parejas o relaciones estables de muchos años es frecuente que las mujeres sientan poca o ninguna sensación inicial de deseo sexual, pero acceden al deseo sexual de su pareja lo que se denomina deseo respuesta y una vez que la estimulación sexual desencadena la excitación o el placer, lo que constituye la llamada excitación subjetiva, se suman la congestión y excitación genital física que favorece una adecuada relación.

El deseo inicial disminuye típicamente con la edad, aunque aumenta con una pareja nueva a cualquier edad. La satisfacción sexual puede o no incluir orgasmos, se construye una actividad sexual y continuación de la intimidad, que puede ser una experiencia gratificante física y emocionalmente que llena, refuerza las motivaciones iniciales de la mujer.

Tanto los estrógenos como los andrógenos parecen afectar la excitación, según los estudios realizados al respecto. La secreción de andrógenos suprarrenales comienza a disminuir en mujeres que llegan a la quinta década lo que pudiera desempeñar un papel en la disminución del deseo, interés o excitación sexual en ciertas etapas de la vida.

¿Cómo se produce la excitación? Ante todo incluye la activación de áreas del cerebro implicadas en la cognición, motivación, emoción y regulación de la congestión genital. También juegan un papel neurotransmisores específicos como noradrenalina, dopamina y serotonina aunque esta última suele tener un efecto de inhibición sexual igual que la prolactina y el ácido gamma amino butírico.

La congestión genital es una respuesta refleja autónoma que se produce a los pocos segundos de generarse un estimulo erótico y causa una congestión y lubricación de los genitales.

Las células musculares lisas que rodean zonas vascularizadas de la vulva, el clítoris y la vagina causan trasudación de líquido a través del epitelio vaginal (lubricación).

Las mujeres no siempre son conscientes de la congestión por lo que se puede producir sin una excitación objetiva. El orgasmo es una experiencia de máxima excitación y liberación caracterizada por contracciones de músculos pélvicos cada 0.8 segundos y la posterior disminución lenta y paulatina de la congestión genital. Durante el orgasmo se liberan prolactina y oxitocina que pueden contribuir a la sensación de bienestar, relajación y cansancio que sigue al mismo.
Existen cinco categorías básicas de disfunción sexual femenina y se pueden clasificar secundariamente como adquiridos o padecidos durante toda la vida sexual activa, específicos de una situación determinada o generalizados y según el grado de preocupación que causen a la mujer ser leves, moderados o graves.

Describimos a continuación los más frecuentes.
1- Trastorno de deseo o interés sexual. Consiste en la disminución o ausencia del deseo o interés sexual, de pensamientos o fantasías sexuales y ausencia del deseo respuesta. Las motivaciones para excitarse sexualmente son escasas o inexistentes, en ocasiones sin relación directa con la edad de la mujer.
2- Trastornos de excitación sexual.
3- Pueden ser subjetivos, combinados o genitales. Tiene una base clínica y se diferencian por la conciencia que tiene la mujer de su propia respuesta genital a la estimulación.
4- Trastorno orgásmico. Consiste en la ausencia de orgasmo, disminución importante de su intensidad o retraso importante a la estimulación a pesar de los elevados grados de excitación subjetiva.
5- Vaginismo. Se trata de un estrechamiento reflejo alrededor de la vagina cuando se intenta la penetración a pesar del deseo expreso de la mujer y en ausencia de anomalías anatómicas o físicas de otro tipo. Se suele asociar a temor o experiencias dolorosas y evitación fóbica.
6- Dispareunia. Es dolor durante un intento o una penetración vaginal completa, puede ser superficial de entrada, con una entrada más profunda, con el movimiento o tras el coito.
René de Lamar es doctor especialista en Geriatría y Gerontología, asesor médico de CANARIAS7  Jefe de Servicio de Geriatría. Unidad de Memoria y Demencias Geriátricas.Hospital Perpetuo Socorro y director médico del Centro de Diagnóstico Médico Integral, C/Diderot Nº 19 - bajo.Teléfono: 928 220 474

http://www.canarias7.es/articulo.cfm?id=244995

sábado, 21 de janeiro de 2012

Participação excessiva da mulher na vida social do homem pode estar ligada à disfunção erétil


18/01/2012 | 16h17min

Homens cujas namoradas se dão muito bem com seus amigos sofrem na cama, afirmam cientistas. Um estudo realizado pela Cornell University descobriu que homens mais velhos que passam a maior parte de suas vidas sociais ao lado das parceiras são mais propensos a sofrer de disfunção erétil.
O fenômeno foi apelidado de "parceira de intermediação" - quando a parceira está sempre entre o homem e seus amigos. Cerca de 25% dos homens pesquisados passam pelo problema.
-Homens que convivem com uma 'parceira de intermediação' nas relações amorosas são mais propensos a ter problemas para obter ou manter uma ereção e também costumam ter mais dificuldades em atingir o orgasmo durante o sexo - comentou em entrevista ao "Daily Mail" Benjamin Cornwell, que realizou o estudo com Edward Laumann, da Universidade de Chicago.
Explica-se. Os cientistas dizem que esse tipo de relação míngua a sensação de autonomia e privacidade, que são centrais no conceito tradicional de masculinidade. Eles afirmaram que mulheres que tentam administrar a vida social do marido também podem vir a acumular problemas para si mesmas.
Os pesquisadores americanos também descobriram que homens que não têm muito tempo livre para passar com seus próprios amigos podem se sentir menos atraídos pelas parceiras. E disseram que não há nada de errado com a esposa fazer a maior parte da organização de suas atividades sociais conjuntas - já que as mulheres tendem a ser mais organizadas.
Mas eles afirmam que reduzir o contato com os amigos ao ponto de toda a socialização ser feita em conjunto pode ser perigoso. E sugerem que as mulheres devem encorajar seus maridos a passar mais tempo sozinhos com os amigos homens.
- A questão chave é se esse comportamento das mulheres reduz o contato dos homens com seus amigos enquanto aumenta o delas - por exemplo, se ela altera a programação dele ao ponto de seu contato com os amigos ocorrer cada vez mais no contexto de jantares com amigos - acrescentou o Professor Benjamin Cornwell, da Cornell University.
Os estudiosos analisaram dados do Projeto Nacional de Vida Social, Saúde e Envelhecimento, uma pesquisa de 2005 com três mil pessoas em Chicago, com idade entre 57 e 85 anos.
Edward Laumann, professor de sociologia da Universidade de Chicago, completou:
- O homem precisa ter alguém para conversar sobre as coisas que importam para ele - seja futebol, política, carro ou qualquer outro tema de seu interesse ou mesmo preocupação que ele queira dividir com os amigos



http://www.paraiba.com.br/2012/01/18/68977-participacao-excessiva-da-mulher-na-vida-social-do-homem-pode-estar-ligada-a-disfuncao-eretil

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Fingir na cama é prova de amor


Thiago Perin 15 de julho de 2010
Foi bom pra você?
70% das mulheres já fingiu orgasmo. E 25% dos homens também (!). Mas só 50% deles sabe identificar quando ela está fingindo.
De tudo isso, na verdade, já se sabia desde 2000, quando pesquisadores ingleses entrevistaram 16 mil adultos sexualmente ativos para traçar um panorama da vida sexual do povão de lá – em especial, sobre o quanto eles se dispunham a fingir orgasmos na hora H.
Mas aí o economista Hugo M. Mialon, da Universidade de Emory, em Atlanta (EUA), parou para analisar esses dados e chegou a conclusões inéditas: (1) se você acha que o parceiro vai conseguir perceber que seu êxtase é de mentira, dificilmente vai tentar fingir; (2) homens de 30 anos fingem mais do que os de 20; (3) mulheres de 20 anos fingem mais do que as de 30; (4) ambos os sexos fingem mais após os 50; e (5) quanto mais você ama o parceiro, maior a probabilidade de fingir o orgasmo.
O que reverte a lógica e mostra que ser enganado na hora dos finalmentes pode ser uma coisa bem boa, né? Pensa aí: se a pessoa parece estar se divertindo bastante, ou você é muito bom de cama ou ela te ama o suficiente para fazer todo um teatro. Ô beleza!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Amor acaba antes da 'crise dos sete anos', dizem estudos


GUILHERME GENESTRETI
DE SÃO PAULO
Quanto tempo passa entre a troca encantada de olhares e o momento que você repara nos defeitos do seu amor?
Para o senso comum, a prova de fogo vem na "crise dos sete anos". Uma expressão popular nos Estados Unidos diz que após esse tempo, a coceirinha, a "seven year itch", começa a incomodar o casal.
Rafael Andrade/Folhapress
Beatriz Piffer, 27, que ficou quatro anos com "o amor da vida toda"
Beatriz Piffer, 27, que ficou quatro anos com "o amor da vida toda"
Já um psicólogo evolucionista chutaria que o prazo de validade do amor gira em torno de quatro anos -o suficiente para que o homem ajude a mulher a cuidar da criança, até que essa esteja apta a seguir por conta própria na tribo nômade.
Mas um levantamento feito em cerca de 10 mil residências nos EUA pela Universidade de Wisconsin encontrou um tempo de duração ainda menor do amor: três anos.
É o mesmo tempo apontado em estudo patrocinado pelo estúdio Warner Brothers, feito com 2.000 adultos no Reino Unido. Foram comparados casais em relações curtas (menos de três anos) e longas (mais de três). No primeiro grupo, 52% afirmaram gostar das relações sexuais. No segundo, apenas 16%.
É claro que, nesses estudos, amor e paixão foram considerados sinônimos.
"Paixão eterna só existe na ficção", afirma o psicólogo Bernardo Jablonksi, autor de "Até Que a Vida Nos Separe: A Crise do Casamento Contemporâneo" (Ed. Agir).
"Na paixão você sofre, para de comer, não dorme. Não tem como durar muito", afirma o autor, que já passou por diversas separações.
O psiquiatra Luiz Cuschnir, do Instituto de Psiquiatria de São Paulo, acha que as pessoas deveriam dizer "eu te amo agora", porque dizer "eu te amo muito" dá a ideia de que o compromisso não vai acabar.
O psicólogo Aílton Amélio concorda. "Amor pode terminar em um dia, porque ele depende dos fatos para ser nutrido. É como andar de motocicleta: se parar, cai", compara o psicólogo.
Há quatro anos, a carioca Beatriz Piffer, 27, namorava, mas conheceu um rapaz numa festa. Passaram a noite conversando, ele contou que era cineasta, ela disse que cursava filosofia.
Apesar da atração mútua, não trocaram telefones. E também não perguntaram o sobrenome um do outro.
"Fui para casa triste, pensando que nunca mais ia vê-lo. Passei os oito meses seguintes à procura dele".
Viveu dias de detetive amadora: rememorou os detalhes da conversa, montou pastas no computador para juntar pistas até descobrir o e-mail dele. Aí forjou um encontro casual. Deu certo: começaram a namorar já no dia do reencontro.
"Eu tinha a certeza de que tinha encontrado o homem da minha vida. Ele achou que era coisa do destino".
O namoro terminou quatro anos depois. "Ele viajava muito", diz Beatriz.
Hoje eles ainda saem, mas para tomar café juntos.
"O amor não acabou, só a relação é que mudou. O modelo que todo mundo espera não existe."
Editoria de Arte/Folhapress
OUTRA COISA
A atuária Luiza Ferreira, 28, de Brasília, trabalha com números, mas não sabe quantificar quanto dura o amor. Só sabe que o sentimento é passageiro. "Meus pais se separaram quando eu era pequena", explica.
Seu namoro mais curto, lembra, durou um ano, e o mais longo, cinco.
"Tem muito casal que vive junto, mas sem amor, só pelo carinho. Com o tempo, amor vira outra coisa."
O supervisor mecânico Fernando Vicente, 50, e a professora Sílvia, 45, estão casados há 26 anos. Dizem nunca ter passado por uma crise.
"Se ela não é minha alma gêmea, é a mais próxima disso", diz Vicente. Mais da metade dos amigos deles já se separaram, acrescenta.
MONOGAMIA SERIADA
O cineasta Roberto Moreira, 50, diz que o amor pode ser eterno, "mas a probabilidade é pequena."
Para ele, relacionamento que dure mais de dez anos é um "sucesso".
Moreira lançou em 2009 o filme "Quanto Dura o Amor?", que narra a busca melancólica de uma atriz, uma advogada e um escritor por um amor que dure.
"Talvez o melhor título fosse 'Quanto Dura a Paixão?', porque o amor só vem quando o outro deixa de ser uma projeção sua", afirma.
No filme, os amores são tão efêmeros quanto as relações na cidade. "O final é pessimista, mas mostra que muitas pessoas podem crescer com o amor", diz Moreira.
Professora de ciência política da Universidade Federal de Minas Gerais e autora de "Reinvenções do Vínculo Amoroso" (Ed. UFMG), Marlise Matos não despreza a dimensão biológica --e mais efêmera-- do amor. Mas se concentra na dimensão que é pura construção social. "O amor pós-moderno é a possibilidade de dissolução."
O psicanalista Francisco Daudt, colunista da Folha, diz que vivemos um tempo de "monogamia seriada".
"É poligamia disfarçada. Cumprimos o papel de polígamos, mas com uma pessoa de cada vez."
Ele tem perguntado a seus pacientes se se imaginam casados com a mesma pessoa daqui a 20 anos.
"A negativa é frequente. Estamos menos hipócritas."

Veja desculpas e outros jeitos deselegantes de romper relação


15/02/2011 - 08h30

JULIANA VINES


Poucas coisas são tão universais --e, ao mesmo tempo, tão incompreensíveis-- quanto levar um fora. Principalmente quando é acompanhado de desculpas esfarrapadas, dignas de serem gravadas e reproduzidas.
Letícia Moreira/Folhapress
Eufemismos, mentiras e grosserias fazem parte do script clássico de rompimento. Por que é tão difícil ser sincero?
Eufemismos, mentiras e grosserias fazem parte do script clássico de rompimento. Por que é tão difícil ser sincero?
"Não quero me envolver. Como assim, não quer se envolver? Então compre uma planta e se relacione com ela. Pessoas se envolvem", diz Fabi Cimieri, coautora do recém-lançado "O Guia do Toco --Como Dar e Levar sem Perder o Bom Humor"(BestSeller, 160 págs., R$ 24,90).
O livro lista dezenas de foras, divididos entre clássicos, esfarrapados e sinistros.
"Sinistros são aqueles que você não acredita que levou. Clássicos são os que todos dão e levam", explica Leticia Rio Branco, também autora.
Entre tantos tipos de tocos absurdos, o livro deixa uma pergunta no ar: não seria mais simples dizer não?
A estilista Deborah Monteiro, 32, namorava havia sete anos com um cara declaradamente mulherengo. Um dia, ele saiu com esta: "Ando muito enrolado. Acho que gosto de homem".
"Comecei a rir. Eu sabia que ele estava com outra. É mais fácil dizer que virou gay do que falar a verdade?"
A advogada Flavia, 34, que não quer se identificar, ouviu uma lorota mais absurda ainda, célebre entre suas amigas como o "toco fungos".
"Estava saindo com um cara há semanas. Um dia, ele mandou um e-mail dizendo que estava com fungos e por isso não poderia sair mais comigo." Ela nem questionou. "Não quis mais. Vai saber onde ele tinha fungos."
COVARDIA EMOCIONAL
Por que tanta gente prefere repetir clichês tipo "não quero me envolver" ou inventar coisas originais como "estou com fungos" em vez de explicar que não quer mais aquele relacionamento?
Não dizer a verdade é uma forma de sair pelos fundos e salvar a própria pele.
"Temos medo da reação, do ataque do outro. É uma estratégia de sobrevivência", diz o psiquiatra Carlos Briganti, diretor da Associação Brasileira de Psicoterapia.
Segundo a terapeuta familiar Flávia Stockler, não é o altruísmo que leva alguém a dizer, na hora do chute: "o problema sou eu, não você".
"A pessoa se justifica dizendo que não quis ofender. Na verdade, ela não quer se decidir, prefere ficar com o pé em duas canoas."
Apesar da conspiração feminina segundo a qual é o homem quem dá os piores e mais desajeitados tocos, dizer não é difícil para todos.
"Implica em escolha, perda. Escolher não é simples. Preferimos adiar até que a coisa se resolva sozinha."
O problema é que as indefinições criam uma coleção de relações mal resolvidas.
"É uma distorção de comportamento, uma forma de covardia emocional. A consequência são relações insatisfatórias", diz o terapeuta Sergio Savian, especialista em relacionamentos.
Para a antropóloga Telma Amaral, da Universidade Federal do Pará e pesquisadora na área de conjugalidades, existe uma tendência de encarar o fora como natural.
"É como se fugir fizesse parte da natureza humana, mas não faz. É um comportamento alimentado."
Também não é preciso ser radical e condenar todo e qualquer toco, diz o psicólogo Ailton Amélio, professor da USP. "Às vezes é a saída menos danosa, quando a pessoa não tem vínculo nenhum com a outra."
CUIDE BEM DE VOCÊ
A artista plástica francesa Sophie Calle levou um fora eternizado na exposição "Prenez Soin de Vous", que quer dizer "cuide bem de você", última frase do e-mail de rompimento que recebeu do namorado.
Sem saber o que responder, ela entregou a carta a 107 mulheres, que a interpretaram como bem entenderam.
"Era uma maneira de ganhar tempo antes de romper. Uma maneira de cuidar de mim", escreveu ela, no texto de apresentação da mostra, que esteve no Brasil em 2009.
Terminar por e-mail ou por mensagem de celular pode ajudar a dizer a verdade, mas não é a melhor saída, e muito menos a mais elegante.
"Quanto mais envolvimento você teve ou tem com uma pessoa, mais cuidado deve ter na hora de terminar uma relação", diz Savian.
De acordo com Amélio, o fim de uma união longa pode demorar dez anos para ser digerido. "É traumático. Objetivos, identidade social e psicológica foram misturados."
É mais difícil ser sincero, porque é deixar muito claro o desinteresse pelo outro.
Para Maria Luiza Munhoz, terapeuta da Associação Brasileira de Terapia Familiar, é possível aprender alguma coisa com tocos --nem que seja uma nova desculpa.
"Não existe um bom jeito de acabar, mas é preciso esvaziar as emoções do rompimento. A conversa é importante, ajuda os dois a saírem melhor." Sei. Falar é fácil.
Colaborou MÁRCIO SAMPAIO
DEPOIMENTOS
'Mandei e-mail cortando relação'
Letícia Moreira/Folhapress
Marta Dias, 29, atriz, que depois de tanto levar fora, criou uma personagem e um blog sobre o tema
Marta Dias, 29, atriz, que depois de tanto levar fora, criou uma personagem e um blog sobre o tema
Os homens enrolam as situações por não ter coragem para resolver. Não querem ouvir o que a outra pessoa vai dizer. Tinha um rapaz com quem eu saía havia 4 meses. Ele tinha vindo de uma outra cidade. Lá, namorava uma menina. Dizia que tinha terminado, mas eu sempre fiquei meio desconfiada.
Passou um tempo, a gente já não estava muito bem e ele voltou para a cidade dele. Jurou que não tinha risco de voltar com a menina.
A gente ficou sem se falar, eu já tinha deixado pra lá. Quatro meses depois, ele reapareceu, soube que eu tinha saído com um cara. Fez cena de ciúme, cobrou atenção, ficou bravo.
Passou uns dois dias, entrei no Orkut dele e vi os recados que a menina mandava desde sempre. Era nítido que eles estavam juntos. Acho que nunca se separaram.
Mandei um e-mail cortando relações. É o tipo de homem que não diz a verdade porque quer enrolar. Quer duas mulheres esperando por ele.
Marta Dias, 29, atriz
'Ela fingiu que tinha morrido'
Letícia Moreira/Folhapress
Fernando Oliveira, 29, agente de turismo, já deu toco por SMS, mas também já levou fora no estilo "problema de saúde"
Fernando Oliveira, 29, agente de turismo, já deu toco por SMS, mas também já levou fora no estilo "problema de saúde"
Conheci uma pessoa pela internet, fui me envolvendo, vi fotos, conversamos pelo telefone várias vezes.
Eu me sentia comprometido, afinal, gostava muito dela, não saía com mais ninguém.
A gente fazia plano de se conhecer, mas até então não tinha dado certo.
Ela dizia que tinha um problema no cérebro, um aneurisma que poderia estourar a qualquer momento.Eu era compreensivo, não me importava.
Um dia, recebi uma ligação dizendo que ela tinha morrido. Fiquei desesperado, queria ir no enterro de todo jeito, mas não deu certo.Fiquei muito triste. Passou alguns dias e descobri que ela não tinha morrido coisa nenhuma.
A foto que ela tinha mostrado da primeira vez era de outra pessoa. Ela resolveu 'se matar' para depois vir falar comigo com a identidade verdadeira.
Depois de tanta loucura, não quis mais saber. Eu, hein?
Fernando Oliveira, 29, agente de turismo
'Ele 'colocou' a filha na UTI'
Luciana Whitaker/Folhapress
Dany Padilla, 42, consultora de moda, que levou fora na linha 'minha filha está na UTI
Dany Padilla, 42, consultora de moda, que levou fora na linha 'minha filha está na UTI'
Conheci um cara e me apaixonei perdidamente. Ele era lindo, loiro, alto, bem-sucedido. Óbvio, me envolvi.
Ele sempre dizia que era complicado, tinha acabado de se separar e estava confuso. Eu tive muita paciência.
Mas um dia enjoei. O tempo passou, fiquei com outro e, depois de dois anos, quando estava na fossa, resolvi ligar para o loiro de novo. Acredita que veio com a mesma história? Ainda estava confuso. Ok, resolvi voltar a sair com ele. Um dia, combinamos e ele não apareceu. Ligou dizendo que a filha estava no hospital, tinha sofrido um acidente e ido para a UTI.
Engoli. Depois de uns dias, descobri que era mentira. Ele tinha ido para Miami e tinha uma namorada.
'Colocar' a filha na UTI? Muito estranho. Me afastei de vez. Meses atrás, veio com uns papos para cima de mim.Então eu disse: 'eu me casei, separei, vida andou e você fica com essa enrolação?'
Dany Padilla, 42, consultora de moda
'Homem não sabe dizer não'
Marcos Michael/Folhapress
Creo Kellab, 38, ator, que já escutou o clássico fora 'eu não quero me envolver
Creo Kellab, 38, ator, que já escutou o clássico fora 'eu não quero me envolver'
Tomei um toco histórico. Estava fazia já uns oito meses com uma mulher e ela sempre dizia que o meu melhor amigo era um monstro, que era um galinha, que eu não deveria andar com ele.
Um dia, do nada, ela chegou para mim e disse que queria separar, que o momento não era propício para se envolver e todas essas desculpas.
Tudo bem. Passou três dias, sem exagero nenhum, ela passou a namorar com esse meu amigo. Eu vi!
Mas eu também já dei vários tocos. Uma vez, estava fazia dois anos com uma mulher. Fui deixando passar, mesmo sem gostar muito dela.
Ela estava totalmente envolvida, eu não. Então ela me apertou, eu disse que preferia ser amigo.
É engraçado que, por muito tempo, não soube dizer não. Muitos homens não sabem. Homem não sabe dispensar mulher, só dispensa quando é muito feia ou fora do perfil que ele procura. Se não, ele vai deixando como está.
Creo Kellab, 38, ator
*
Editoria de Arte / Folhapress/Editoria de Arte / Folhapress

Estudo diz que variedade dificulta escolha do parceiro amoroso


01/03/2011 - 12h39

DA FRANCE PRESS

Pesquisadores britânicos fizeram uma importante descoberta: quanto mais opções uma pessoa tiver para escolher um parceiro amoroso, maior a probabilidade de ficar sozinha.
Em um novo estudo divulgado nesta terça-feira, pesquisadores britânicos olharam a estranha dinâmica das escolhas nos chamados "speed-dating", ou "rodízio de encontros", eventos que ficaram famosos nos Estados Unidos e na Europa para promover encontros de casais de forma rápida.
No "speed-dating", solteiros encontram diversos outros solteiros, julgando cada pessoa após uma rápida conversa de cinco minutos que termina quando uma campainha toca.
Ter acesso a um alto número de candidatos não é um problema em si, segundo os pesquisadores. De fato, muitos "speed-daters" encontraram mais parceiros potenciais quando acessaram mais opções.
Mas essa vantagem só funcionou quando os candidatos eram similares entre si.
Quando os candidatos eram muito diferentes, os participantes do "speed dating" ficavam confusos por muitos fatores de conflito --e geralmente não conseguiam fazer uma escolha.
"A 'racionalidade' humana acredita que a variedade é uma coisa positiva", explica o pesquisador Alison Lenton da Universidade de Edimburgo, na Escócia.
"O que pode ser surpreendente para algumas pessoas é que nossos resultados sugerem que uma alta variedade de opções leva à confusão. As pessoas ficam mais propensas a não escolher ninguém quando encontram muita variedade."
O estudo, publicado no jornal britânico Biology Letters, conversou com 1.868 mulheres e 1.870 homens em 84 eventos de "speed-dating".
Os solteiros deram detalhes sobre a profissão, escolaridade, idade, peso, altura e religião, permitindo aos pesquisadores traçar as diferenças entre eles.
A média de idade das mulheres era de 34,3 anos, enquanto dos homens era 35,6. Vinte por cento das mulheres e 27% dos homens tinham nível profissional ou posições de gerência, e o restante tinha nível técnico.
Os participantes do "speed dating" reuniram-se em grupos e realizaram encontros de três minutos entre 15 e 31 solteiros do sexo oposto.
Após o evento, o organizador reuniu aqueles que indicaram interesse mútuo, abrindo o caminho para um novo encontro.
Grandes eventos de "speed-dating" normalmente geram 123 propostas de encontros posteriores, ou demonstrações de interesse, quando os pretendentes são semelhantes entre si, explicaram os pesquisadores. Mas o número caía para mais de um quarto, a 88, quando os pretendentes eram muito diferentes entre si.
Pequenos eventos de "speed-dating" levaram a 85 propostas quando os candidatos eram semelhantes. Mas esse número caía em um terço, para 57 propostas, quando os candidatos eram variados.
Os homens eram geralmente mais entusiasmados que as mulheres em fazer uma proposta --mas também ficavam confusos quando tinham muitas opções.
Resumidamente, os pesquisadores concluíram que variedade é bom, mas em doses pequenas.
"Lidar com a variedade requer atenção e memória, e nós temos um limite de capacidade para cada uma delas", explicou Lenton.
Aumentar os encontros para 10 minutos não melhoraria os resultados, completou.
"É extremamente comum para nós fazer julgamentos rápidos sobre outras pessoas, mesmo em questão de segundos. E uma vez que esses julgamentos são feitos, é difícil de mudá-los."
Amber Soletti, que dirige uma empresa de "speed-dating" em Nova York, afirmou que reunir solteiros por interesse e preferências físicas aumentam as chances de um encontro bem sucedido.
Sua empresa, OnSpeedDating.com, oferece 75 grupos de nicho, como "persuasão asiática", "solteiros de academia" e "solteiros globais", que gostam de viajar.
Soletti resolveu criar sua empresa depois de não conseguir encontrar ninguém interessante em eventos genéricos de "speed-dating".
"Só gosto de namorar homens que tenham mais de 1,85 metro de altura. Mas sempre fui a eventos nos quais havia homens mais baixos, então não encontrava ninguém", disse, por telefone.
"Mas agora, se eu for no nosso evento para pessoas altas, tenho mais chances de encontrar alguém", disse.
"As pessoas sabem do que gostam", concluiu.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Férias podem ser prova de fogo para o casal; veja como evitar brigas

09/12/2011 - 07h00

KATIA DEUTNER 

Colaboração para o UOL
  • Situação nova para muitos casais, passar dias inteiros juntos é difícil, mas não precisa ser um pesadelo
    Situação nova para muitos casais, passar dias inteiros juntos é difícil, mas não precisa ser um pesadelo
O que era para ser um momento de prazer e diversão a dois se transformou em uma batalha –que pode terminar em separação. Tirar férias do trabalho na mesma época em que o parceiro chega a gerar atritos que não acontecem quando ambos trabalham e só se veem à noite e nos finais de semana. Ficar dias e dias seguidos, 24 horas juntos, é tempo demais. Como não transformar esse período em um pesadelo?
"É importante lembrar que há diferenças de gostos, de perfis e de estilos pessoais. Por exemplo: um gosta de atividades agitadas, esportivas, e o outro das mais calmas, ficar à beira da piscina lendo um livro”, exemplifica a psicóloga e terapeuta de casais Heloísa Schauff. Querer obrigar quem gosta de dormir até mais tarde a acordar cedo para aproveitar as férias ou não aceitar as opiniões um do outro geram conflitos.
“Há ainda aquelas pessoas que precisam de um tempo sós, gostam de fazer coisas sozinhas, enquanto a outra entende que tudo deve ser feito junto; Que se não estiver ao lado é uma prova de desamor. Conclusão: acabam brigando. Deve haver respeito às diferenças, lidar com isso adequadamente”, diz a terapeuta.
Papéis inversos
Na rotina, cada um tem sua vida profissional, cuida de si e de seus afazeres. O encontro, à noite, é rápido e alegre. Neste cotidiano, as diferenças se dissolvem, sendo cada um responsável por suas tarefas. “As brigas acontecem, principalmente, por aquilo que diz respeito aos dois: as tarefas conjuntas. A dinâmica do casal passa do individual para o conjunto, afinal, passamos mais tempo no trabalho do que com os companheiros. Quando o casal viaja, a dinâmica se inverte, partindo do conjunto para o individual”, explica a psicanalista e terapeuta sexual Ana Canosa.
Isso significa que estar junto envolve uma negociação dos desejos de cada um, desde a hora que se quer acordar até o que comer e os programas envolvidos. E pode ser desgastante quando ambos têm personalidades diferentes ou que ainda não aprenderam a conviver com o jeito um do outro. “Se estiver em crise conjugal, é pior ainda, pois as características que um enxerga como negativas no outro estão sob lente de aumento e se intensificam na viagem”, diz a psicanalista.
O melhor mesmo é planejar antecipadamente as ações para evitar desconfortos e dificuldades. “Não usar positivamente o tempo gera pensamentos negativos que conduzirão cada um dos cônjuges a expressar as emoções negativas que estavam controladas pelo cotidiano previsto”, afirma o psicólogo e psicoterapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Júnior, diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, em São Paulo.
A mesma dica vale para o casal que sai de férias juntos, mas que não irá viajar. Ficar em casa sem se preocupar com a vida profissional gera uma nova rotina com presença em tempo integral. “Sem a estrutura determinando um cotidiano regular e previsível, ideias de como satisfazer necessidades começam a surgir. Pensamentos errados que ficaram escondidos pelas necessidades de trabalho e falta de convívio surgem e produzem mau humor e insatisfação”, completa o psicoterapeuta sexual.

Seis lições para ter férias maravilhosas

Converse bastante para planejar a viagem ou as férias. “A negociação deve contemplar acordos e concessões, com a devida concordância e cumprimento de ambos os lados”, diz Heloisa Schauff, terapeuta. Saber o que o outro espera e traçar um roteiro que agrade aos dois é o primeiro passo para o sucesso. “É bom ser realista. Saber quanto se pode gastar ou destinar para cada um comprar o que deseja. Se tiver filhos, lembre que eles solicitarão tempo e dinheiro. É preciso estar preparado”, diz Ana Canosa.