segunda-feira, 16 de maio de 2011

Livro discute relação do casal após o nascimento dos filhos

Livro discute relação do casal após o nascimento dos filhos
Desinteresse sexual e ciúme são alguns dos assuntos abordados
Por Minha Vida
O livro Casamento à Prova de Bebês (Editora Sextante), conta a história de três mães e amigas, autoras do livro, que trocam confidências sobre casamento, filhos e família. O dilema vivido pelas três personagens Stacie Cockrell, Cathy O?Neill e Julia Stone, é a crise no casamento após a chegada dos filhos.

Nas conversas das personagens e nos depoimentos reunidos no livro, aparecem temas como as dificuldades dos primeiros dias com o bebê em casa, o drama da divisão de tarefas, as mudanças quando o segundo (terceiro, quarto...) filho chega, a influência da família do casal, e a importância dada ao sexo pelo homem e pela mulher, que parecem mudar completamente, são retratados de uma maneira bem humorada e criativa. São exemplos de questionamentos do livros: "Quando ele vai aprender a comprar fraldas?", "Será que minha sogra vai ficar eternamente acampada na minha casa?", "Por que ele não consegue entender que estou exausta e que a última coisa que eu quero é transar?"
http://minhavida.uol.com.br/conteudo/10145-Livro-discute-relacao-do-casal-apos-o-nascimento-dos-filhos.htm

União depois dos 40 é cada vez mais comum

União depois dos 40 é cada vez mais comum
Cada vez mais mulheres tentam ter filhos no segundo casamento
Por Especialistas
Imagine um casamento tradicional, de papel passado, com vestido branco, cerimônia e festa. Agora imagine que a noiva tem 42 anos, o noivo 56. Essa cena está se tornando habitual no Brasil. As mulheres brasileiras na faixa entre 40 e 44 anos estão se casando mais.

O IBGE constatou um aumento de quase 220%, entre 1997 e 2008. A explicação para o crescimento de uniões formais nesta faixa de idade é o recasamento. São considerados recasamentos os eventos nos quais pelo menos um dos cônjuges tinha o estado civil divorciado ou viúvo. Em 2007, os recasamentos representavam 16,1% do total das uniões formalizadas em cartório no Brasil. Em 1998, eles totalizavam 10,1%.

Ainda segundo o IBGE, os percentuais mais elevados desse tipo de casamento são observados entre homens divorciados que casaram com mulheres solteiras (de 4,5% para 7,1% entre 1998 e 2007), se comparados às mulheres divorciadas que se uniram formalmente a homens solteiros (de 2,1% para 3,7% no mesmo período).

Após o segundo ou terceiro casamento
É muito comum que logo após o recasamento, o novo casal - mesmo que formado por um homem e uma mulher que já tenham filhos de outros relacionamentos - procure uma clínica de reprodução humana para fazer uma avaliação das chances de conceberem um filho dentro da atual união.

Numa etapa da vida que não se tem mais que esperar por estabilidade profissional ou segurança financeira, o único fator relevante no processo é a vontade do casal de ter o bebê. O fato de ter engravidado naturalmente com facilidade no primeiro casamento não é garantia de que o mesmo acontecerá uma segunda vez.

São comuns os casos de infertilidade secundária, que é quando um casal não consegue engravidar ou levar uma gravidez até o final, mesmo após já terem tido um filho com parceiros anteriores. Esse tipo de infertilidade é tão comum quanto a infertilidade primária, sem ocorrência de gravidez anterior.

"A infertilidade secundária pode, assim como a primária, pode ser diagnosticada e tratada na maioria das vezes"
Diversas são as causas para o aparecimento da infertilidade secundária. Dentre as que atingem as mulheres, podemos relacionar desordens ovulatórias, menopausa precoce, aderências pélvicas, inflamação ou infecção, danos ou bloqueios nas tubas uterinas, pólipos, fibroses uterinas e endometriose.

Nos homens, as causas principais para os quadros de infertilidade secundária incluem baixa contagem espermática, mobilidade deficiente dos espermatozóides, problemas ejaculatórios ou mesmo a qualidade do esperma.

O estilo de vida também contribui para o aparecimento da infertilidade secundária. Tabagismo, uso e abuso de drogas e álcool, doenças sexualmente transmissíveis e excesso de peso podem interferir na fertilidade do casal.

Em alguns casos, a infertilidade secundária surge em razão do envelhecimento. Com a idade, a capacidade da mulher de conceber um bebê decresce. A fertilidade feminina começa a declinar a partir da metade da terceira década de vida, quando os ovários liberam menos óvulos e a qualidade deles vai declinando. Os óvulos envelhecem a cada ano que passa, mais rapidamente do que a mulher. Assim, uma mulher que tenha tido seu primeiro filho por volta dos 34 anos estará muito menos fértil aos 39 anos, quando ela ainda se julga apta a conceber um segundo bebê.

Saiba Mais
Infertilidade pode ser irreversível
Exercícios podem causar infertilidade
Sexo fortalece espermatozóides
A idade também aumenta a chance da mulher desenvolver endometriose e outras desordens que interferem no sucesso da concepção e da gravidez. O risco de abortos espontâneos também aumenta com a idade: a taxa de aborto natural está em torno de 10% para mulheres nos seus 20 anos, 20% para mulheres com idade entre 35 e 39 anos, e cerca de 50% para mulheres com idade entre 40 e 44 anos.

A fertilidade masculina também diminui com a idade. Na medida em que envelhecem, os homens produzem espermatozóides em menor quantidade e com menos motilidade. Homens em idade mais avançada podem também apresentar problemas para manter a ereção.

Tratando o problema
A infertilidade secundária pode, assim como a primária, pode ser diagnosticada e tratada na maioria das vezes. Exames apropriados podem revelar problemas com hormônios, contagem espermática e bloqueios tubários, dentre outras causas.

É importante obter o diagnóstico apropriado e tratar o problema o mais cedo possível. O tratamento varia de acordo com a causa do problema. Existe uma possibilidade de sucesso de gravidez, se o casal procurar ajuda médica no tempo adequado, ou seja, assim que notar a dificuldade para engravidar.
http://minhavida.uol.com.br/conteudo/11713-Uniao-depois-dos-40-e-cada-vez-mais-comum.htm

Justiça diz que RS tem de pagar remédio

Justiça diz que RS tem de pagar remédio
16 de maio de 2011 | 0h 00
Lucas Azevedo - O Estado de S.Paulo
ESPECIAL PARA O ESTADO
PORTO ALEGRE


A Justiça gaúcha concedeu a um jovem paraplégico de 23 anos o direito de receber do Estado tratamento para disfunção erétil. O rapaz, cuja identidade não foi revelada, mora em Santa Rosa, no noroeste do Rio Grande do Sul, e é portador de paraplegia congênita dos membros inferiores.

O jovem afirmou à Justiça que leva uma vida normal, apesar de suas limitações físicas. Porém, ao iniciar um relacionamento, descobriu que sofria de disfunção erétil e entrou em depressão. A possível solução, apontada por médicos, é o medicamento Caverject 15mg, que não é fornecido gratuitamente.

O Estado apelou, alegando que caberia à União, como diretora nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), ser responsabilizada pela medicação. Entretanto, o relator do recurso, desembargador Genaro José Baroni Borges, salientou que a Constituição Federal não faz distinção entre os entes federados e, portanto, todos são responsáveis pelas ações e serviços de saúde.

"No contexto do direito de personalidade e do princípio da dignidade da pessoa humana é que se insere o direito à sexualidade, seja no âmbito dos deveres conjugais, com referência ao débito conjugal, seja no direito à paternidade, à coabitação ou à constituição da família, base da sociedade, a que deve proteção o Estado", disse Borges em seu despacho. O governo pode recorrer da decisão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110516/not_imp719764,0.php

Disfunção erétil tem tratamento

Disfunção erétil tem tratamento
A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), com o apoio da indústria farmacêutica Eli Lilly, lançou no início do mês a campanha Bem de Novo, voltada ao esclarecimento das causas e tratamentos da disfunção erétil (DE).
Com o mote "Muitos homens não sabem, mas 95% dos casos de dificuldade de ereção têm tratamento. Resolver o seu problema é mais fácil do que você imagina", a nova campanha tem o objetivo de estimular os homens a buscar mais informações a respeito da disfunção erétil e, sobretudo, instruí-los sobre a importância de consultar um especialista com mais frequência, no caso o urologista.
A campanha Bem de Novo é uma continuação da ação realizada no ano passado – a Caravana do Movimento pela Saúde Masculina - também organizada pela SBU. Na ocasião, 9.982 homens foram atendidos nos consultórios de uma carreta adaptada, que visitou 22 cidades no Brasil. Com base nesses atendimentos, o levantamento apontou que a disfunção erétil acomete 44% dos homens brasileiros acima de 18 anos e é, definitivamente, a principal queixa masculina referente à sexualidade.
"Apesar desse indicativo preocupante, os homens brasileiros com DE ainda resistem em procurar ajuda médica, seja por preconceito, vergonha ou, simplesmente, falta de acesso. Apenas 23% deles fazem acompanhamento regular com urologistas. Por esse motivo, a campanha de 2011 foca na importância de se buscar tratamento, já que ele é possível em 95% dos casos", esclarece o presidente da SBU, Modesto Jacobino.
Neste ano, a campanha Bem de Novo atuará por meio de diversas ferramentas educacionais, com destaque para o site www.bemdenovo.com.br, que traz informações sobre a doença, suas causas e tratamentos, além de uma lista de urologistas membros da Sociedade Brasileira de Urologia. Por meio de um teste, os homens também poderão tomar consciência sobre o grau de sua disfunção erétil, que pode ir do leve ao severo.
Disfunção Erétil
A disfunção erétil é uma doença que se caracteriza pela dificuldade de ter ou manter ereção suficiente para uma relação sexual satisfatória. O que muitos homens desconhecem é que a doença não é apenas um indicativo de dificuldade sexual. Muito mais abrangente, sinaliza algum problema de saúde geral, física e/ou psíquica.
Hoje, a maioria dos casos já tem tratamento, sem a necessidade de cirurgias. Desde a chegada do primeiro medicamento oral para a DE, muitos avanços ocorreram nesse segmento. O mais moderno deles é o tratamento diário contra problemas de ereção.
Lançado em 2010, o comprimido à base de tadalafila, que inibe a presença da enzima PDE-5 presente no pênis, facilitando a entrada do sangue nos corpos cavernosos e, consequentemente, a ereção, permite que os homens, ao tomar um comprimido diariamente, possam manter relações sexuais, além de terem de volta as ereções espontâneas.
"Definitivamente, essa é a grande inovação do segmento nos últimos tempos. O tratamento diário resgata a espontaneidade, já que deixa o homem apto para o sexo, fazendo com que esqueça a DE e retome sua vida sexual", explica o presidente da SBU.
http://www.odiario.com/saude/noticia/417024/disfuncao-eretil-tem-tratamento/

domingo, 15 de maio de 2011

Apenas metade das mulheres afirma usar camisinha em novos relacionamentos

03/03/2011 - 11h59
Apenas metade das mulheres afirma usar camisinha em novos relacionamentos
Do UOL Ciência e Saúde
Em São Paulo
Apenas 49% das mulheres admitem usar preservativos em novos relacionamentos (contra 55% dos homens). Apesar disso, 79% delas pagariam qualquer preço para manter a saúde. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Ibope Mídia sobre hábitos e comportamentos das brasileiras em relação a compras e saúde, divulgado às vésperas do Dia Internacional da Mulher.

O levantamento diz que 59% das brasileiras dizem que vão ao médico apenas quando se sentem realmente doentes. Esse número é menor do que entre os homens (64%) e a média da população (62%).

A maioria, ou 80%, das mulheres do país acredita que é importante manter a forma física e 65% admitem que, de vez em quando, quebram a dieta pelo prazer de comer alimentos que não fazem bem à saúde.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/03/03/apenas-metade-das-mulheres-afirma-usar-camisinha-em-novos-relacionamentos.jhtm

'Marcha das vadias' ganha adeptos e se multiplica nos EUA

15/05/2011 - 10h27
'Marcha das vadias' ganha adeptos e se multiplica nos EUA
LUCIANA COELHO
EM BOSTON

Estuprada por colegas na faculdade em uma festa, Jaclyn Friedman nunca chegou a dar queixa. "Tanta gente disse que eu seria culpada, por estar na festa, por estar bebendo, por me vestir como eu me visto, que eu desisti."

O episódio, que aconteceu há quase duas décadas e foi narrado com resignação à Folha, marcou a vida da escritora e ativista feminista.
Seus agressores, inicialmente expulsos da faculdade, acabaram readmitidos e impunes, diz ela.

No último sábado, aos 39 anos, sutiã à mostra e tatuagem anunciando "corajosa", era Jaclyn uma das oradoras da SlutWalk, a "marcha das vadias", que reuniu 2.000 pessoas em Boston.

Até o segundo semestre, o movimento que começou em Toronto e pipocou em outras dez cidades dos EUA e do Canadá deve chegar a mais 40 cidades americanas e 19 outras pelo mundo.

Nova York, Houston, Londres, Johannesburgo e Buenos Aires estão no roteiro para reivindicar o significado da palavra "slut" (traduzível como "puta" ou "vadia", mas que na origem era "mulher desordeira").

"Porque nós vivemos um mundo de mentiras, sempre ouviremos que devemos ser obedientes, discretas, disponíveis e nunca agressivas -se o formos, viramos putas, e essa palavra é usada para nos pôr na linha", disse Jaclyn. A plateia urrou.

A SlutWalk surgiu como um protesto em resposta ao comentário de um policial canadense que orientou universitários dizendo: "Se a mulher não se vestir como uma vadia, reduz-se o risco de ela sofrer um estupro".

A frase reverberou não só no Canadá. Qualquer país, afinal, tem exemplos do que os organizadores chamam de "cultura de estupro": considerar o estupro um crime menor ou provocado pela vítima (quase sempre mulher, mas às vezes, homem).

MACHISMO

Os comentários de Paulo Maluf (com seu "estupra, mas não mata") e do comediante Rafinha Bastos (sobre mulheres feias que deveriam agradecer pelo estupro) traduzem o raciocínio.

Mas a SlutWalk vai além dos comentários machistas - como o da senhora que, ao ver Theresa Esconditto, 29, a caminho da marcha com "estou pedindo", estampado no decote, reprovou. "Espero que esteja assim para uma peça de teatro."

Como Jaclyn, muitas das participantes foram estupradas. "Não dá mais para que nos violem e nos culpem por isso, nem que nos digam o que fazer com nossos corpos", disse à Folha a comediante Cameryn Moore.

Na marcha majoritariamente feminina, moças carregavam frases como "meu vestido não significa sim". Uma participante tinha um cartaz dizendo ter sido estuprada aos 12 anos. "Estava usando agasalho largo e pantufas. Sou uma puta?"
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/916010-marcha-das-vadias-ganha-adeptos-e-se-multiplica-nos-eua.shtml

Shopping em São Paulo põe segurança no banheiro masculino

15/05/2011 - 08h47
Shopping em São Paulo põe segurança no banheiro masculino

Em São Paulo

O Shopping Frei Caneca, na região central de São Paulo, criou nos últimos meses um posto insólito: o de segurança de banheiro. Leandro, de 45 anos, foi recrutado para passar o dia montando guarda na porta do toalete masculino do 3º piso, que atende as nove salas do cinema, a fim de evitar - ou inibir - paquera de homens no local. Ele explica que o shopping precisou tomar uma providência, porque "teve gente que se sentiu incomodada (com olhares libidinosos dos gays)".
Em sua gestão como "segurança de banheiro", que já dura cerca de oito meses, Leandro ouviu apenas uma queixa, "de um senhor que avisou que havia um rapaz se exibindo". A orientação do shopping, segundo Leandro, é mostrar ao "infrator" uma placa na parede com os dizeres: "A prática de ato obsceno em lugar público, ou aberto, ou exposto ao público, é passível de pena de detenção de três meses a um ano".
A assessoria do Frei Caneca disse que "a informação passada pelo segurança foi de interpretação pessoal". "A função dele, como a de outros profissionais que permanecem fixos nas áreas de maior circulação, é de zelar pela segurança dos frequentadores. Nossa equipe se divide em profissionais que circulam pelos andares e outros que são mantidos fixos em pontos-chave", afirmou o superintendente do Frei Caneca, Carlo Zanetti, no mês passado.
Dias depois, a assessoria do shopping informou que a administração havia "repensado" seu sistema de segurança e retirado Leandro da porta do banheiro masculino. Na semana passada, porém, a reportagem voltou ao shopping em dias diferentes e verificou que o segurança permanece lá. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2011/05/15/shopping-em-sp-poe-seguranca-no-banheiro-masculino.jhtm