quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sexo ajuda a emagrecer

06 JULY 2011

Sexo ajuda a emagrecer
O Ministério da Saúde brasileiro recomenda que as pessoas façam sexo com frequência, algo considerado tão importante quanto controlar a pressão arterial e estar no peso adequado. O próprio ato ajuda a emagrecer: em uma boa sessão de meia hora, podem-se queimar até 500 calorias. Para falar sobre o assunto, o Bem Estar desta terça-feira (28) convidou o ginecologista José Bento e a psicóloga especializada em sexo Tatiana Presser. Eles falaram que, durante a prática, o corpo inteiro entra em estado de alerta e sofre várias transformações.

Além da endorfina liberada, que causa satisfação e bem-estar, a dopamina age no organismo relacionada ao vício: por isso, quem faz sexo costuma querer sempre mais. Mas, para não correr nenhum risco, é fundamental usar sempre camisinha – disponível na rede pública para pessoas acima de 12 anos de idadeSegundo especialistas, a atividade sexual não deve ser usada em um relacionamento como ferramenta de chantagem. Pelo contrário, conforme você vai conhecendo o parceiro e sabendo o que lhe agrada, a relação só tende a melhorar, com mais prazer e compreensão.
Estimular o outro com um filme, um brinquedo, uma posição ou uma fantasia nova pode ajudar a apimentar o namoro ou o casamento. E essas inovações são importantes para estimular o cérebro e manter a chama acesa. A tendência é que, após 5 anos, a frequência sexual caia pela metade, por isso aumentar a qualidade é tão necessário. Um beijo prolongado, que dure pelo menos 10 segundos, já contribui para elevar o desejo.
De acordo com o dr. José Bento, o sexo está relacionado à sobrevida humana na Terra. E, depois que os métodos contraceptivos foram descobertos, sobrou apenas a parte boa da prática. Ele disse, ainda, que o ritmo de homens e mulheres é diferente: enquanto eles atingem o orgasmo em 2,5 a 5 minutos em média, elas demoram de 14 a 20 minutos.
O sexo também diminui a depressão e pode ser feito inclusive por mulheres grávidas, desde que elas não tenham sangramentos, corrimentos, contrações nem estejam em trabalho de parto. Ainda segundo o ginecologista, o autoestímulo é tão positivo quanto a atividade sexual, principalmente para a mulher, que pode se conhecer mais.
http://boaspraticasfarmaceuticas.blogspot.com/2011/07/sexo-ajuda-emagrecer.html

Como resgatar a sexualidade no casamento

07 JULY 2011

Como resgatar a sexualidade no casamento

Se ambos estão dispostos, algumas dicas podem aprofundar a intimidade

O tempo passou e a vida sexual já não é mais satisfatória? Não desista, porque é possível reverter a situação. De acordo com Victoria Costello, autora do livro The Everything Guide to a Happy Marriage (em tradução livre, O Guia de Tudo para um Casamento Feliz), se ambos estão dispostos, algumas dicas podem aprofundar a intimidade. A especialista listou algumas sugestões no site Your Tango; confira abaixo:
Use a intimidade que acumulou
Em vez de tentar voltar a um estágio anterior, quando tudo era novo e excitante, aprofunde a intimidade que já têm. Dê flores, faça massagens nos pés, elogie.
Comece por você
Se quiser trazer de volta a sexualidade à vida do casal, comece por você. É difícil se sentir sexualmente atraído pelo parceiro se não se sente bem. Trabalhe a autoestima. Uma dica é relaxar. Sente-se ou deite-se no chão, na cama ou na banheira. Preste atenção em cada parte do seu corpo, uma por vez, e dê comandos para que relaxem. Vá da cabeça aos dedos dos pés, levando de 10 a 15 minutos para eliminar a tensão. Vale fazer caminhadas, dançar sua música preferida. Use afirmações positivas, como "sou uma mulher sexy". Tranque a porta, pegue um espelho e use o vibrador. Deixe o quarto mais sensual, com velas e música.
As redescobertas da sua própria vontade se estendem naturalmente para a relação. O objetivo é dar a cada um a oportunidade de conhecer o corpo, a mente e o coração do outro de novo, como se fosse a primeira vez. Um dos desafios da familiaridade conjugal é remover a sensação de que sabe tudo sobre o companheiro.
Desperte a sexualidade do casal
Reviver a sexualidade exige a participação dos dois. Se você é o que pede por uma renovação, fale positivamente. Por exemplo: "gostaria de me esforçar mais para tornar nossa vida sexual melhor". Nem pense em dizer algo deste tipo: "nosso sexo é chato, não aguento mais." Se o parceiro ou responde provisoriamente ou negativamente, tente não reagir. Antes de interpretar a falta de entusiasmo dele como sendo algo relacionado a você e seu corpo, considere se ele está estressado no trabalho, passou por alguma perda recente, está doente, preocupado. Faça com que saiba que está pronta para tentar quando estiver pronto.
Depois de desfrutar algum tempo sensual juntos, você pode querer aproveitar a oportunidade para conversar. Não atribua culpas, mas expresse seu desejo. Enquanto fala, toque nele. Tenha calma! A melhor maneira de começar é pela sensualidade e não sexualidade. Brinquem, beijem, troquem carícias. Visualize o que aconteceria se pudesse voltar ao primeiro encontro e tente recapturar os sentimentos iniciais.
Fuja do que não funciona
Algumas atitudes podem parecer boas apostas, mas só atrapalham. Confira abaixo o que definitivamente não funciona:
1 - Ignorar os problemas. Se eles não forem "tratados", só pioram;
2 - Buscar a felicidade conjugal na ideia de se tornarem grandes amigos sem sexo. É claro que há períodos em que um dos parceiros pode ficar menos interessado em relação sexual (menopausa, desemprego), mas eliminar o ato para sempre pode enfraquecer o relacionamento, a menos que seja uma decisão tomada pelos dois por motivo de doença ou outra razão mutuamente aceitável;
3 - Ter um caso. Pode agravar os sentimentos de abandono ou de desconfiança, que já devem estar presentes se a sexualidade estiver ausente ou pouco presente;
4 - Apenas adicionar um pouco de variedade ou novidade. Comprar lingerie sexy, brinquedos sexuais ou tentar novas posições pode proporcionar diversão e alívio passageiro, mas pode agravar o marasmo sexual a seguir, especialmente se um se sentir pressionado pelo outro
Patricia Zwipp
Vida e Estilo
http://boaspraticasfarmaceuticas.blogspot.com/2011/07/como-resgatar-sexualidade-no-casamento.html

Homens prezam mais por carinho do que as mulheres

07 JULY 2011

Homens prezam mais por carinho do que as mulheres
Comportamento
AO CONTRÁRIO DO QUE DITARIA O SENSO COMUM, BEIJOS E ABRAÇOS FREQUENTES AJUDAM A PREVER A FELICIDADE DO HOMEM EM RELACIONAMENTOS, MAS NÃO A DAS MULHERES

Em relacionamentos maduros, o carinho é um fator que pode ajudar a prever a felicidade em homens (Jupiterimages/ThinkStock)
A pesquisa mostrou ainda que homens que tiveram várias parceiras sexuais durante a vida demonstraram estar menos satisfeitos sexualmente
Que beijos e abraços são ingredientes importantes para a longevidade de relacionamentos afetivos não é surpresa para ninguém. Mas quem diria que os homens prezam mais pelo carinho nas relações amorosas do que as mulheres? É o que revela um estudo da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, que entrevistou mais de 1.000 casais de cinco países — Alemanha, Brasil, Espanha, Estados Unidos e Japão. A pesquisa foi publicada no periódico Archives of Sexual Behaviour.

De acordo com os autores, o estudo é o primeiro a procurar entender como funcionam as questões sexual e de relacionamento em casais que estão juntos há muito tempo. Os participantes da pesquisa tinham entre 40 e 70 anos e estavam casados ou morando juntos há pelo menos um ano. Homens e mulheres responderam a um questionário específico para cada gênero, e não podiam compartilhar as respostas com o parceiro.

Conforme concluíram os pesquisadores, a felicidade em um relacionamento para os homens está ligada à saúde do indivíduo e aos orgasmos de sua parceira. Beijos frequentes e carinho, para a surpresa dos autores, também foram considerados fatores que ajudam a prever essa felicidade - mas não a das mulheres. De acordo com a pesquisa, ambos os sexos sentem-se mais felizes à medida que o tempo juntos aumenta. Os japoneses, no geral, são mais felizes em seus relacionamentos do que os americanos, e brasileiros e espanhóis demonstraram estar menos felizes do que os americanos.

Monogamia - A pesquisa mostrou ainda que homens que tiveram várias parceiras sexuais durante a vida demonstraram estar menos satisfeitos sexualmente. Geralmente, nos primeiros 15 anos de relacionamento, as mulheres demonstram menos satisfação sexual, mas, depois desse período, a satisfação aumenta. "Possivelmente, as mulheres ficam mais satisfeitas sexualmente com o tempo porque suas expectativas mudam, ou a vida muda com o crescimento dos filhos", disse Julia Heiman, chefe da pesquisa.

O estudo também relatou que os homens têm maior tendência em dizer que estão satisfeitos com o relacionamento, enquanto as mulheres relacionam mais sua satisfação à questão sexual, ao contrário do que os pesquisadores esperavam. Julia reconhece, porém, que a satisfação entre casais pode não ser a mesma em todas as culturas. "O próximo passo é entender como a saúde de uma pessoa, a atração física e as experiências sexuais estão relacionadas à felicidade do casal e à sua satisfação sexual"
Veja
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Levitra mastigável: efeito mais rápido

07 JULY 2011

Levitra mastigável: efeito mais rápido

Aliado contra a impotência
Novo medicamento, que dissolve na boca, teria efeito mais rápido contra disfunção erétil
São Paulo - Segundo estudos internacionais, 150 milhões de homens sofrem com dificuldades para ter ereção no mundo. Mas poucos admitem o problema. Um novo medicamento, que dissolve na boca em 15 segundos e faria efeito em menos de 15 minutos, dispensa água e promete facilitar a vida dos que temem que as mulheres descubram o uso de remédios. Lançado ontem, o Levitra que dilui na boca tem efeito de até 8 horas, diz o fabricante.

A diferença de absorção faz com que o novo comprimido de 10mg tenha o efeito do tradicional, de 20mg. A caixa com dois comprimidos do novo remédio está à venda a partir de hoje por cerca de R$ 34. Na versão anterior, de 20 mg, a caixa tem quatro comprimidos, e sai a R$ 95.


“Não ter uma ereção incomoda muito o homem. E quando ele precisa tomar um comprimido, geralmente inventa desculpa para sair de perto e vai no banheiro tomar escondido. Essa nova forma de apresentação, que dilui na boca, é mais discreta”, diz o terapeuta sexual Oswaldo Martins Rodrigues Júnior, da Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana. Presidente da Sociedade Brasileira de Urologia de São Paulo, Archimedes Nardozza Júnior concorda: “A forma de ingestão é mais cômoda, o que deve aumentar a adesão”.
O efeito da nova apresentação é o mesmo do tradicional. Mas como a absorção é diferente, o efeito seria mais rápido. “A medicação vai direto para a circulação. O tradicional vai para o estômago, fígado e depois chega a corrente sanguínea. Por isso, acreditamos que fará efeito mais rápido, antes dos 15 minutos”
Italiano estuda usar injeções penianas
O médico Umberto Scapagnini, que cuida do premiê da Itália, Silvio Berlusconi, jura que o paciente de 74 anos não usa remédios para impotência e faz sexo seis vezes por semana. Mesmo assim, o especialista estuda com o italiano mulherengo o uso de uma injeção peniana com uma substância que estimula o fluxo do sangue e garante a ereção em menos de 10 minutos. O produto é aplicada pelo paciente e só deve ser usado sob orientação médica.
Estadão
http://boaspraticasfarmaceuticas.blogspot.com/2011/07/levitra-mastifavel-efeito-mais-rapido.html

Aliado contra a impotência

Aliado contra a impotência
Novo medicamento, que dissolve na boca, teria efeito mais rápido contra disfunção erétil
POR PÂMELA OLIVEIRA
São Paulo - Segundo estudos internacionais, 150 milhões de homens sofrem com dificuldades para ter ereção no mundo. Mas poucos admitem o problema. Um novo medicamento, que dissolve na boca em 15 segundos e faria efeito em menos de 15 minutos, dispensa água e promete facilitar a vida dos que temem que as mulheres descubram o uso de remédios. Lançado ontem, o Levitra que dilui na boca tem efeito de até 8 horas, diz o fabricante.

A diferença de absorção faz com que o novo comprimido de 10mg tenha o efeito do tradicional, de 20mg. A caixa com dois comprimidos do novo remédio está à venda a partir de hoje por cerca de R$ 34. Na versão anterior, de 20 mg, a caixa tem quatro comprimidos, e sai a R$ 95.
“Não ter uma ereção incomoda muito o homem. E quando ele precisa tomar um comprimido, geralmente inventa desculpa para sair de perto e vai no banheiro tomar escondido. Essa nova forma de apresentação, que dilui na boca, é mais discreta”, diz o terapeuta sexual Oswaldo Martins Rodrigues Júnior, da Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana. Presidente da Sociedade Brasileira de Urologia de São Paulo, Archimedes Nardozza Júnior concorda: “A forma de ingestão é mais cômoda, o que deve aumentar a adesão”.
O efeito da nova apresentação é o mesmo do tradicional. Mas como a absorção é diferente, o efeito seria mais rápido. “A medicação vai direto para a circulação. O tradicional vai para o estômago, fígado e depois chega a corrente sanguínea. Por isso, acreditamos que fará efeito mais rápido, antes dos 15 minutos”, diz Archimedes.
Italiano estuda usar injeções penianas
O médico Umberto Scapagnini, que cuida do premiê da Itália, Silvio Berlusconi, jura que o paciente de 74 anos não usa remédios para impotência e faz sexo seis vezes por semana. Mesmo assim, o especialista estuda com o italiano mulherengo o uso de uma injeção peniana com uma substância que estimula o fluxo do sangue e garante a ereção em menos de 10 minutos. O produto é aplicada pelo paciente e só deve ser usado sob orientação médica.

http://odia.terra.com.br/portal/cienciaesaude/html/2011/7/aliado_contra_a_impotencia_176081.html

Em busca do orgasmo

Em busca do orgasmo
Qui, 24/02/2011 - 09h30 -
A descrição é quase sempre a mesma: a mulher atinge um pico de excitação, contrai o corpo e depois relaxa, como se estivesse numa montanha russa. Quem já atingiu um orgasmo, sabe o que essas palavras significam.

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Porém, algumas mulheres não sabem o que é isso - ou não se conseguem mais viver esta sensação... é a chamada anorgasmia, ou seja, ausência de orgasmo.

A anorgasmia pode ser de três tipos: primária, secundária e situacional. A primária corresponde à mulher que nunca teve um orgasmo na vida, nem com parceiro e nem com masturbação. A secundária é quando a mulher passa a não ter mais orgasmos por conta de algum evento: morte de ente querido, vaginismo, traumas. "E a situacional é quando a mulher atinge o orgasmo em determinados momentos. Ela pode ter prazer com um parceiro e com outro não", explica a psicóloga e terapeuta sexual, Imacolada Marino Tozo. E garante: "93% das mulheres que já passarem pelo meu consultório não atingem o orgasmo por questões emocionais."

A terapeuta conta que os índices de anorgasmia são encontrados em mulheres na faixa que vai dos 15 aos 25 anos. "A falta de orgasmo se deve nem tanto à idade, mas à inexperiência, à falta de conhecimento do próprio corpo, do toque para conhecer as próprias zonas erógenas. As mulheres não são educadas para isso, diferente dos homens, que desde meninos são instigados a ir atrás das mulheres, a se tocar", comenta a terapeuta.

Para a saúde, a falta de orgasmo não traz consequências negativas, mas para a qualidade de vida sim. "Cada caso é um caso, mas mulher anorgásmica costuma se sentir inferiorizada. Para reverter o quadro, antes de mais nada, é necessário se informar sobre o assunto. Se for uma anorgasmia secundária, deve tentar descobrir qual fato deu origem ao problema. Sem contar que a ajuda de um terapeuta sexual é sempre importante", diz Dra. Imacolada.

A grande confusão que as mulheres fazem é em relação à intensidade do orgasmo. "O que uma mulher sente é diferente do que a irmã e a mãe dela sentem. Parece que o orgasmo da vizinha é sempre melhor do que o dela. Há muita fantasia em cima do tema e, muitas vezes, essas mesmas mulheres têm o orgasmo e não sabem nomeá-lo. Por serem inibidas demais, duvidam da própria capacidade de sentir prazer", conta Dra. Imacolada.

E continua: "A qualidade do orgasmo varia de mulher para mulher. Tudo depende das expectativas e do grau de exigência que ela tem. E elas nem sabem que são multiorgásmicas, ou seja, que podem ter mais de um orgasmo em um curto espaço de tempo. Diferente dos homens, que precisam de um tempo bem maior para ter uma nova ereção."

Conforme a terapeuta, às vezes a preocupação em atingir o clímax do prazer é tão grande que ela se esquece de curtir o parceiro, a relação em si. "Para atingir o orgasmo a mulher precisa ter confiança, se entrega para o outro e desencanar. A ansiedade pelo orgasmo pode atrapalhar a relação sexual. Conhecendo o próprio corpo, ela consegue atingir o orgasmo", afirma.

Ela acha ainda que a visão da sexualidade nos dias de hoje pode ajudar a mudar este quadro. "a quantidade de mulheres anorgásmicas vai diminuir sim, mas por conta da liberdade que hoje elas têm para se expressar, de buscar ajuda, caso não atinja o orgasmo. Os homens começaram a ver com menos discriminação essas questões femininas".

Por Juliana Falcão (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/em-busca-do-orgasmo-3-1-31-488.html?origem=materias_relacionadas

Mulheres com medo de sexo

Mulheres com medo de sexo
Sex, 24/06/2011 - 05h00 - Amor
Quando a mulher apresenta dificuldades na hora da penetração, o problema pode ser mais sério do que se imagina. Por achar que o pênis vai machucá-la, a parceira trava a musculatura da vagina, impedindo a entrada do pênis.

Esse distúrbio emocional recebe o nome de vaginismo.

Segundo a Dra. Maria Cláudia Lordello, psicóloga, sexóloga e coordenadora da Psicologia no CATVA (Centro de Apoio e Tratamento ao Vaginismo), as mulheres que sofrem desse problema apresentam, entre outras características, ansiedade e baixa resistência à dor.

"Elas também possuem grande dificuldade em realizar mudanças de vida e de pensamentos. São dominadoras na relação a dois e, comumente, possuem maridos pacientes, compreensivos e que cedem às exigências das parceiras", completa.

O vaginismo é uma condição emocional, porém, se manifesta por meio de uma reação física, que é a contração dos músculos da vagina. A psicóloga explica que os fatores que desencadeiam o distúrbio são educação moral e religiosa severas, desconhecimento do próprio corpo, por dificuldade de tratar da região genital com naturalidade, e traumas decorrentes da primeira relação sexual, como abuso ou estupro.

Por conta do grande número de mulheres diagnosticadas pelo Departamento de Ginecologia da Unifesp, em janeiro de 2011 foi criado o CATVA. No local, as mulheres passam por três avaliações: médica, fisioterápica e psicológica. "Esta primeira triagem ocorre mensalmente e pode ser agendada pelo telefone (11 - 5549-6174). Ao confirmar o diagnóstico de vaginismo, a paciente realiza tratamentos de fisioterapia, psicoterapia em grupo e individual", conta Dra. Maria Cláudia.

Ao contrário do que se pensa, a mulher vagínica sente prazer normalmente durante o sexo, se relacionamento por meio de carícias e de masturbação, podendo chegar ao orgasmo. Entretanto, ela procura sempre manter uma boa distância do orifício da entrada da vagina, que é onde se localiza a sua maior dificuldade.

A alta resistência da parceira durante a relação sexual acaba afetando outros campos da vida dela. "Com frequência, o vaginismo traz um sentimento de inferioridade perante as outras mulheres consideradas ‘normais’, acarretando um grave problema de autoestima", comenta Dra. Maria Cláudia.

O parceiro muitas vezes sofre junto com a mulher, mas quando tem conhecimento do problema pode até mesmo incentivá-la a procurar tratamento. "Mais do que compreender, o homem não pode permitir que a vagínica se acomode, pois somente se ela enfrentar o problema poderá aprender a superá-lo", orienta Maria Cláudia.

Por Juliana Falcão (MBPress)

http://vilamulher.terra.com.br/mulheres-com-medo-de-sexo-3-1-31-560.html