terça-feira, 12 de julho de 2011

A história de homens que precisam esconder sua orientação sexual

A história de homens que precisam esconder sua orientação sexual

16/6/2011 13:11, Por Brasil de Fato

“Condenados – no meu país, minha sexualidade é um crime” traz fotos e depoimentos de homens que vivem em países onde a homossexualidade é considerada crime

16/06/2011
Da redação
Tem início no sábado (18) um ciclo de debates que integra a exposição “Condenados – no meu país, minha sexualidade é um crime”, em cartaz na Caixa Cultural São Paulo.

O primeiro debate será no dia 18, às 17h, com o tema “Os Direitos Humanos e a homossexualidade no Brasil e no mundo” com participação de Gustavo Bernardes (coordenador-geral de Promoção dos Direitos LGBT da Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal) e Beatriz Bissio (fundadora das revistas Cadernos do Terceiro Mundo e Mercosul e da organização não-governamental Diálogos do Sul).

Já no dia 25, às 17h, a discussão abordará a “Saúde física e psíquica das minorias sexuais”, com presença de Jacqueline Cortes (Oficial de Programa da UNAIDS no Brasil – United Nations Programme on HIV and AIDS) e Cristina Rauter (pscióloga e Oficial Clínica do Grupo Tortura Nunca Mais, Professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal Fluminense – UFF/RJ).

Trabalho de pesquisa do jornalista e fotógrafo francês Philippe Castetbon, a exposição “Condenados” conta com 49 autorretratos de homens – que não expõem seus rostos –, um depoimento pessoal e a lei de seu respectivo país em relação à orientação sexual.

Em cerca de 80 países do mundo, a homossexualidade é considerada crime, condenada expressamente em lei. Em alguns, como Irã e Mauritânia, a pena pode chegar à morte e, em dezenas de outros, prisão.

As inscrições para os debates podem ser feitas pelo telefone (11) 3321-4400.

Serviço:
Exposição “Condenados – no meu país, minha sexualidade é um crime”
Visitação: até 17 de julho de 2011, de terça-feira a domingo, das 9h às 21h.
Local: CAIXA Cultural São Paulo (Sé) – Praça da Sé, 111– Centro – São Paulo (SP)
Entrada: franca

Mais informações: http://www.dominiopublicoagencia.com/exposicaocondenados/
http://correiodobrasil.com.br/a-historia-de-homens-que-precisam-esconder-sua-orientacao-sexual/255476/

Curso que ensina masturbação para jovens causa polêmica na Espanha

Curso que ensina masturbação para jovens causa polêmica na Espanha

12/11/2009 10:41, Redação, com BBC

Um novo curso escolar que ensina masturbação a jovens de 14 aos 17 anos está provocando polêmica entre pais e educadores na Espanha.

O curso faz parte de um programa introduzido pelas Secretarias de Educação e Juventude da província de Extremadura, e intitulado O prazer está em suas mãos. Ele pretende acabar com mitos para que os adolescentes entendam a sexualidade de forma natural.

As aulas sobre sexo serão facultativas nas escolas de segundo grau da província de Extremadura (oeste do país) a partir de novembro. Os conteúdos vão de anatomia e fisiologia sexual masculina e feminina até técnicas de masturbação e uso de objetos eróticos.

Para a secretária de Juventude de Extremadura, Laura Garrido, o novo curso “não deveria escandalizar a ninguém, principalmente porque todos nós fomos adolescentes algum dia e todos nós temos sexualidade”.

Consciente das críticas de grupos de pais de alunos e veículos de comunicação conservadores, que classificaram a atividade escolar de imoral e irresponsável, a secretária disse à BBC Brasil que “resumir tudo em uma polêmica sobre como sentir prazer é uma barbaridade”.

– O programa tem muitos mais aspectos, como hábitos saudáveis, auto-estima, afetividade, identidade de gênero, doenças de transmissão sexual… e esperamos derrubar muitos mitos negativos sobre a masturbação, é óbvio.

Dúvidas

A Secretaria de Educação de Extremadura elaborou 1.200 livros em formato revista com exemplos de dúvidas habituais de adolescentes sobre o tema e as respectivas respostas de educadores e sexólogos.

O material didático das aulas inclui mapas da anatomia humana, explicações sobre tipos de brinquedos eróticos, endereços úteis e até um baralho que coloca os jogadores em exemplos de situações de risco como uma ereção prolongada ou uma infecção genital, para que saibam como resolver os problemas.

Os slogans do curso escolar – O prazer está em suas mãos e Prazer quando e onde você quiser - foram aprovados pelo Instituto da Mulher de Extremadura (ONG que reúne associações feministas locais), porque consideram as aulas necessárias para que os jovens entendam que o sexo não é apenas um ato físico.

– Se esse curso conseguir que os nossos filhos se desenvolvam através de uma sexualidade saudável, será mais fácil evitar condutas discriminatórias e agressivas em suas relações –, disse a diretora geral do Instituto da Mulher, Maria José Pulido.

– É importante que pais e educadores possam tratar a sexualidade como um comportamento, uma expressão afetiva e de saúde também.

Fórum na internet

Mas nem todos os pais de alunos estão de acordo. A Associação de Pais Católicos de Extremadura formou um grupo de protesto chamado Cidadania para a Educação e ameaça levar o governo regional aos tribunais.

O grupo abriu um fórum de debate na internet e enviou uma carta ao governador local reclamando do novo curso escolar.

– Exigimos ser informados previamente da natureza, do conteúdo e da orientação de toda atividade que tenha alguma implicação de caráter moral, porque somos os primeiros e principais educadores de nossos filhos –, diz a carta.

A presidente da associação, Margarita Cabrer, disse que ainda não recebeu resposta do governo e que o grupo de pais estuda vias legais para processar o Estado se o curso continuar até o fim do ano letivo (junho de 2010).

– O problema não é o ensino de masturbação. Não me preocupa que meus filhos se masturbem. O que me preocupa é que um adulto, cujos hábitos e valores morais eu desconheço, seja quem ensine os meus filhos a fazê-lo –, afirmou.

Cabrer disse também que espera uma intervenção imediata do Juizado de Menores de Extremadura, porque acha que o curso pode infringir o código penal nos artigos sobre corrupção de menores.

A assessoria de imprensa do Juizado de Menores de Extremadura não quis fazer comentários sobre o assunto.
http://correiodobrasil.com.br/curso-que-ensina-masturbacao-para-jovens-causa-polemica-na-espanha/157222/

Falta de informação compromete a saúde e a sexualidade do homem

Falta de informação compromete a saúde e a sexualidade do homem

13/6/2007 15:45, Redação
O imaginário popular criou, ao longo dos tempos, uma série de idéias que foram se cristalizando como verdades absolutas, dando origem aos famosos “mitos” ou “preconceitos” relacionados a determinados assuntos. A saúde masculina e a sexualidade, por exemplo, têm sido fontes de inúmeros preconceitos e fantasias que, ao invés de ajudar as pessoas, criam obstáculos para o exercício saudável da sexualidade.

- O terreno sexual é um dos mais férteis para este tipo de invenção popular, pois o sexo tem um imenso poder de atração sobre as pessoas. Mas devemos ser cautelosos, pois se nos apegarmos às crenças, sem buscar a verdade ou o cunho científico de uma determinada informação, corremos o risco de conviver com muito sofrimento desnecessariamente -, afirma o urologista Ricardo de La Roca.

Em mais de duas décadas exercendo a medicina, o urologista conta que já teve que desmistificar muitas crenças dos pacientes em seu consultório.


- A consulta médica, às vezes, se transforma numa aula de anatomia, pois, em alguns casos, o paciente necessita mais de informação correta do que de medicamentos. Apesar de uma aparente intimidade com seu pênis, chegando mesmo a batizá-lo com nomes próprios e apelidos, a maioria dos homens desconhece o mais básico sobre o seu funcionamento -, diz o médico.

Na entrevista a seguir, o especialista em Urologia, que também é assistente estrangeiro da Faculdade de Medicina de Paris V – Hospital de la Pitié-Salpetrière, faz alguns esclarecimentos sobre algumas dúvidas masculinas a respeito do pênis.

- O pênis pode quebrar?

Ricardo de La Roca – Pode, apesar de não ter osso. O grau de incidência de fraturas penianas é pequeno e ocorre sempre quando ele está ereto. Movimentos bruscos, principalmente, durante o ato sexual são os principais responsáveis. A dor é imediata, aguda e intensa, seguida de hematoma e inchaço. O paciente deve se submeter a uma cirurgia de emergência para remover os coágulos e “costurar” a ruptura provocada no corpo cavernoso do pênis. Em média, exige-se abstinência sexual por um mês. Se a cirurgia não for feita em tempo há risco de impotência ou de que o órgão sexual fique torto.

- Pênis torto é sinal de algum problema?

Ricardo de La Roca – Não, se essa curvatura for de até 30 graus, para o lado direito ou esquerdo. O problema é quando a curva é mais acentuada e ocorre no meio do membro, por meio de um defeito de nascimento – chamado pênis curvo-congênito – ou quando, na fase adulta, aparece a doença de Peyronie, uma inflamação da túnica que recobre o corpo cavernoso que atinge cerca de 10% dos brasileiros. No primeiro caso, recomenda-se a realização de uma cirurgia para correção, no segundo, o tratamento clinico pode melhorar ou estabilizar a doença, sendo a cirurgia uma indicação em último caso.

- Em que idade o pênis pára de crescer?

Ricardo de La Roca – O órgão sexual masculino geralmente acompanha o desenvolvimento das demais partes do corpo, atingindo o pico do crescimento entre 13 e 17 anos. Mas não é incomum que continue crescendo até o começo da fase adulta, entre 21 e 23 anos. O tamanho do pênis é extremamente variável de homem para homem e isso nada tem a ver com a constituição física do indivíduo. O tamanho médio do pênis, em adultos, varia de seis a doze centímetros quando flácido, e, de treze a dezoito centímetros de comprimento, quando em ereção.

- É possível aumentar o tamanho do pênis por meio de alguma técnica conhecida pela Medicina?

Ricardo de La Roca – “Aumente seu pênis de 2 a 5 cm naturalmente”…. “Resolva problemas de impotência sexual, método 100% natural e sem o uso de medicamentos ou aparelhos”… Pura ilusão! Apesar das inúmeras “possibilidades de tratamento” que nos são apresentadas, hoje, a melhor forma de tratar a impotência masculina é confiar o tratamento.
http://correiodobrasil.com.br/falta-de-informacao-compromete-a-saude-e-a-sexualidade-do-homem/118917/

Homens que tomam remédio para disfunção erétil correm mais risco de contrair DSTs

Homens que tomam remédio para disfunção erétil correm mais risco de contrair DSTs
06/07/2010 10:00
Reuters
Os homens que tomam remédios para disfunção erétil, como Viagra, tem mais probabilidade de serem infectados com doenças sexualmente transmissíveis, incluindo Aids, afirmaram pesquisadores norte-americanos da Harvard Medical School em um estudo publicado na revista Annals of Internal Medicine, na segunda-feira (5).

O estudo mostra que mesmo homens de meia-idade precisam de conselhos sobre a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, especialmente a Aids, que é mortal e incurável, informou a equipe de Anupam Jena.

"Usuários de drogas para disfunção erétil tiveram maiores taxas de HIV, clamídia, gonorréia e sífilis nos 12 meses antes de preencher a sua primeira prescrição dos medicamentos, embora apenas clamídia e HIV foram estatisticamente significativos neste período", escreveu a equipe de Jena.

As taxas de HIV por 100.000 homens no ano anterior foram de 66,5 naqueles que não tomaram nenhum medicamento para o problema, contra 147,2 nos homens que tomaram. As taxas de clamídia foram quase o triplo em homens que tomaram remédio -41 por 100.000, comparado a 15 por 100.000 nos homens que não usaram drogas.

"No mínimo, o uso dessas drogas parece estar relacionado a um maior risco de comportamento sexual, tanto no número como no tipo de encontros sexuais."

Jena e sua equipe estudaram os registros do seguro de saúde de 33.968 homens, com pelo menos uma prescrição para uma droga para disfunção erétil, e mais de um milhão de homens sem receita médica, em pesquisas de códigos de faturamento relacionados a doenças sexualmente transmissíveis.

Os remédios para disfunção erétil mais populares são o Viagra, da Pfizer,o Levitra, da GlaxoSmithKline e o Cialis, da Eli Lilly.

Todos eles pertencem a uma classe chamada inibidores da fosfodiesterase tipo 5 e trabalham aumentando o fluxo sanguíneo.

Como 40% dos homens com idade entre 57 e 85 anos têm algum grau de disfunção erétil, os editores da revista escreveram um resumo das conclusões.

Thomas Fekete, da Temple University School of Medicine, na Filadélfia, disse que o estudo "nos lembra que os homens com mais de 40 anos continuam sexualmente ativos, mesmo que precisem de ajuda química para isso."

"Houve a preocupação de que estes inibidores da fosfodiesterase tipo 5 tornaram-se drogas de estilo de vida utilizadas para intensificar o prazer sexual, mesmo em homens sem disfunção erétil", Fekete escreveu em um comentário.

O estudo foi incapaz de documentar como os homens conseguiam as drogas, e também não considerou os homens que compraram as drogas pela internet.

Fekete descobriu algo mais intrigante. "Se a taxa estimada de disfunção em homens com mais de 40 anos foi de 20% a 40%, parece surpreendente que menos de 7% dos homens com cobertura de seguro receberam prescrição de medicamentos para este fim", escreveu ele.

"Isto implica que, apesar de disfunção sexual, pelo menos um terço dos homens estavam satisfeitos com suas vidas sexuais ou obtiveram drogas para disfunção erétil através de outros canais -pela internet, por exemplo", acrescentou.

O estudo constatou que, em 2006, 3,6% dos homens com mais de 40 anos utilizavam Viagra; 1,7% usaram Cialis; e 1% usaram Levitra.
http://primeiraedicao.com.br/noticia/2010/07/06/homens-que-tomam-remedio-para-disfuncao-eretil-correm-mais-risco-de-contrair-dsts

Mães precoces

Mães precoces
As necessidades são muitas. Abandonadas pelos pais das crianças e sem ter onde tirar o sustento para o bebé, as adolescentes tornam-se vulneráveis, confrontando-se com desafios e perspectivas obscuras.

“O meu filho não mama peito por isso sou obrigada constantemente a comprar leite Nutriben para amamenta-lo”, disse, Paula António (nome fictício), de 16 anos de idade, mãe do pequeno Serginho.

As amigas são o único apoio, solidárias com o sofrimento da companheira com quem brincavam às casinhas e bonecas juntam o pouco que têm para a compra do leite, da fralda descartável, do pó talco e, quando possível, para cobrirem algumas consultas médicas obrigatórias para o recém-nascido.“Sem a ajuda das minhas amigas não sei o que seria de mim”, lamentou.


Para além dos riscos de saúde advindos da maternidade precoce, atribui-se à gravidez e a maternidade na adolescência a exclusão social, não só em Angola como noutras partes do mundo.


Paula namorava com um rapaz seis anos mais velho, “ele era muito carinhoso e vinha constantemente a minha busca para passear e ajudava-me financeiramente”.O martírio de Paula começou quando descobriu que estava grávida, depois do terceiro mês de gestação, e contou ao parceiro que prontamente negou a paternidade, justificando-se com ao tempo que a gravidez já levava.

“Eu não havia dado conta que estava grávida, foi a minha tia quem descobriu. Quando lhe contei simplesmente negou”.“Os pais dele disserem que também não assumiriam nada até o bebé nascer e por ironia do destino o Serginho tem a cara do pai”, acrescentou.

O pequeno nasceu com considerábom emprego devido a idade optei por fazer amizade com os “tios”, eles sabiam da minha situação por isso sempre que podiam davam-me algum dinheiro”.

Na procura do sustento para o seu filho, Ana tornou-se vulnerável e acreditava nas muitas promessa que ouvia, “sofri, mas com isso aprendi muita coisa sobre a vida”.

Hoje, Ana vive com um homem muito mais velho que apoia financeiramente a sua família. Mas confessa que descobriu que não é o tipo de homem que ela queria, “ele é muito mais velho para mim”.

Mas por causa do filho e principalmente pelos seus pais, não pode deixa-lo.Clarisse Octávio (nome fictício) moradora do bairro Boavista e é uma das meninas mais vistosas do bairro.

Engravidou aos 16 anos de idade e os pais expulsaram-na de casa.“Antes de ter o bebé fiquei seis meses em casa de uma amiga só depois os pais do meu namorado foram lá a minha busca”.

Reclama contra o facto de a mãe ter sido muito agressiva com ela quando criança, facto que a “obrigou” a engravidar: “engravidei de muita raiva pelo que ela me fazia”.

A mãe da pequena era muito exigente, proibindo-a de ter amigos e controlando todos os seus passos, chegando e pedir a alguém que a vigiasse durante as aulas.A rixa entre Mãe e filha aumentou depois ter mandado prender o seu namorado e quando diante do inspector a pequena respondeu que o moço não a coagiu a ter relações sexuais, que eram namorados e o amava demais.

“Depois desse facto, a minha mãe disse que eu não era mais filha dela e pediu-me para nunca mais a procurar. Foi o pior momento da minha vida”, recorda.

As aulas e parte da vida de Clarisse atrasaram-se com esse incidente, interrompeu o ano lectivo e alguns cursos técnico profissionais que frequentava para sozinha cuidar da gravidez. “A minha vida parou em torno disso”. Um acidente durante o oitavo mês de gravidez obrigou a mãe a aceita-la de volta a casa. Nessa altura e tendo de volta o carinho da sua mãe, Clarisse separou-se do pai do seu filho. A tenra idade e o carinho que sente pelos pais não lhe permitiram viver longe destes.

Com o filho ao colo, Clarisse voltou às aulas com um bom aproveitamento no fim do ano lectivo. Vive com os pais mas pretende trabalhar porque o que recebe mensalmente do pai da criança não chega para os gastos, USD150.
O refúgio
Mary (nome fictício), veio há três meses da Namíbia, não fala português, tem 20 anos e um filho de seis.Convidada por amigas a vir a Angola, Mary frequenta algumas casas nocturnas de Luanda – Pub Real e Zorba onde consegue o sustento para a criança.
A maternidade precoce obrigou-a a encontrar alternativas de sustento, a conversa ao telefone com as amigas de Angola, seduziu-a. Deixou o pequeno com os avós para quem regularmente manda algum dinheiro.

Bonita e de pele clara, a Namibiana descendente de pai Angolano, embora viver das noites em Luanda, sente-se feliz por conseguir, em três meses, mandar dinheiro para o filho.

Vive em casa das amigas que a ajudam a comunicar com as pessoas com quem se encontra nas noites.Mary receia arranjar um namorado, com medo de que a proíba de frequentar os seus lugares habituais.

Precisa mandar dinheiro para o filho e um emprego não lhe dará a facilidade de ganhar tanto dinheiro como o que se faz nas noites luandinas.
‘A deficiente educação sexual e a influência dos medias contribuem para o fenómeno’
O sociólogo Zeca Branco Dias aponta como sendo vários, os factores que favorecem o aumento do número de mães adolescentes solteiras numa sociedade como a nossa. A educação sexual, os meios de comunicação de massas, a religião e a pobreza foram alguns do factores listados pelo sociólogo, como causa da gravidez precoce nalgumas famílias.

O facto de estarmos numa sociedade em transição da vida tradicional a moderna causa certas rupturas nos chamados “modelos sexuais”. “Nas sociedades tradicionais cabe às tias o papel de educar sexualmente as sobrinhas; já nas mais industrializadas não existe uma preparação para a rapariga assumir a sexualidade, porquanto elas se auto-educam”.


Os meios de comunicação de massas difundem imagens estéticas, como telenovelas e mini-séries, “em que a ideia de relacionamento entre dois seres tende a resumir-se num beijo e carícias, sendo o adolescente o principal alvo, centrando-se na dimensão erótica dos programas”. famílias, a influência dos media e o fraco papel que a religião tem desempenhado no processo de instrução das crianças e dos adolescentes como sendo negativas ao despertar os mais pequenos para o início da vida sexual. "A probabilidade de filhas de adolescentes também engravidarem na adolescência é muito alta", concluiu.

Necessidade versus moral
Em Luanda, os pubs apresentamse como os locais preferenciais das chamadas mães precoces na busca do sustento para os filhos.

À semelhança da Mary, as irmãs Marilda e Mariza (nomes fictícios), angolanas, mães solteiras de 19 e 20 anos de idade respectivamente com filhos de dois, encontram na noite o sustento para os seus filhos.

O Pub Real na mutamba é o local preferencial, “já não vivemos com os nossos pais, tivemos que sair de casa para sustentarmos os nossos filhos aqui já somos conhecidas. Conquistamos o nosso espaço”.

De físicos elegantes as jovens são trabalhadoras especiais na casa, andam pelo Club servindo bebidas aos clientes, só os mais Vips, os especiais, têm direito aos seus serviços.

“Engravidamos quase em simultâneo, somos solteiras e os nossos pais não têm condições de nos sustentar, precisamos de alimentar os nossos filhos”
Algumas situações com que se confrontam adolescentes grávidas no mundo todo

•Filhos de pais adolescentes sofrem mais abusos e negligência do que aqueles com pais de mais idade.
•Os filhos de mãe precoces têm maiores probabilidades de terem um desenvolvimento mais lento comparado os demais n A maioria dos pais não casam com as mães adolescentes que engravidam n As probabilidades de casamentos entre adolescentes não dar certo são muito maiores do que os que envolvem mulheres com pelo menos 25 anos.
•Filhos de mães adolescentes têm mais probabilidade de nascerem prematuros e com peso abaixo do ideal, aumentando os riscos de problemas respiratórios crónicos, mentais e paralisia cerebral.
•Os filhos de mães precoces têm mais probabilidade de sofrerem mais com a fome e a subnutrição ou estarem mais expostos à violência
Waldney Oliveira

23 de Dezembro de 2009
http://www.opais.net/pt/opais/?id=1657&det=8392&ss=sexualidade
Sexualidade na adolescência é tema de debate na ADEFAL


23/02/2011 17:38

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Assessoria


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O serviço neuropsicomotor da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas – Adefal realiza nesta quinta-feira às 9h uma palestra educativa sobre sexualidade na adolescência, a qual será ministrada pelo psicólogo Plínio Silva. O evento acontece no auditório da Adefal e tem como objetivo preparar as mães para lhe dar com os filhos adolescentes principalmente no que se refere à sexualidade.

De acordo com Monike Damasceno assistente social responsável pelo serviço neuropsicomotor da Adefal, o qual atende cerca de 300 crianças até 17 anos, o tema foi escolhido devido um grande demanda de mães estarem vivenciando este tipo de situação em casa. “É lamentável, mas tudo que envolve sexualidade sempre há uma grande tabu, no nosso caso que convivemos com crianças e adolescentes na maioria com problemas neuropsicomotor esta realidade ainda é mais acentuada. Os pais temem tudo que diz respeito à sexualidade e com isso preferem ignorar ou reprimir os filhos ao invés de buscar ajuda para lhe dar com a situação”, explica MoniKe.

Ao falar sobre a importância da ação Monike explica que as palestras educativas são uma forma terapia conjunto para os pais e responsáveis pelas crianças, tendo em vista que no processo de reabilitação e de inclusão social da pessoa com deficiência se faz necessário uma ação conjunta entre a equipe multiprofissional e a família. “Durante eventos como esse procuramos interagir com a família e mostrar que seus filhos apresentam algumas limitações, porem devem levar uma vida normal e para isso precisam contar com o apoio e ajuda dos mesmos”, ressalta a assistente social.
http://primeiraedicao.com.br/noticia/2011/02/23/sexualidade-na-adolescencia-e-tema-de-debate-na-adefal

Pesquisa: homossexualidade é definida na gestação

Pesquisa: homossexualidade é definida na gestação

19/07/2010 12:07
Uol

Em que momento da vida uma pessoa se torna homossexual? Durante a gestação, na infância ou adolescência? E o que define a sexualidade humana? Fatores genéticos ou sociais? Essas questões sempre geraram muita discordância entre militantes, cientistas e psicanalistas.

Mas, ao menos de acordo com o pesquisador Jacques Balthazar da Universidade de Liège, na Bélgica, nossa orientação sexual é definida quando não passamos de um embrião.

Balthazar acaba de lançar no exterior o livro "Biologia da Homossexualidade", em que afirma que o indivíduo nasce homossexual, não torna-se um.

De acordo com o estudioso, que há 30 anos analisa a relação entre hormônios e comportamento sexual, o histórico genético e as descargas hormonais recebidas quando ainda estamos no ventre são os determinantes para que alguém nasça homo, bi ou heterossexual.
http://primeiraedicao.com.br/noticia/2010/07/19/pesquisa-homossexualidade-e-definida-na-gestacao