quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Veja o que incendeia ou congela a excitação dos homens


21/11/2011 | 17h50min

A força da libido
Em geral, os homens transam mais do que as mulheres, por motivos fisiológicos e culturais. A testosterona, hormônio responsável pelo desejo (em ambos os sexos) está presente no corpo deles em níveis mais altos. Além disso, a libido masculina é mais estável, enquanto a nossa oscila graças às flutuações hormonais. Mas a sexóloga Ana Canosa alerta que generalizações não devem ser confundidas com regras absolutas. Por diversas razões, o desejo dos homens também pode cair, e hoje é muito comum as mulheres se queixarem da indiferença sexual do parceiro. Antigamente isso não acontecia – não porque os homens fossem mais fogosos, e sim porque não era de bom-tom uma mulher explicitar que gostava de sexo e queria mais.
Depoimentos
“Em casa, se o ritmo fosse definido só por mim, não negaria fogo. Mas às vezes ela recusa, está com dor de cabeça, alega que as crianças vão ouvir...”
PAULO, 42 ANOS, BIÓLOGO, CASADO HÁ 14 ANOS, DE SÃO PAULO
“Eu quero de quatro a cinco vezes por semana, mas minha mulher, infelizmente, se contenta com uma ou duas vezes. Por isso, eventualmente, busco sexo fora do casamento.”
ANTÔNIO, 29 ANOS, ANALISTA FINANCEIRO, CASADO HÁ SETE ANOS, DE SÃO PAULO
Voyeurs por natureza
“Voyeurs por natureza, os homens se excitam simplesmente ao ver as roupas íntimas ou partes do corpo feminino, como os seios, os quadris, o bumbum. Diferentemente das mulheres, são capazes de querer o sexo com uma parceira porque ela tem determinado atributo, e não pelo todo”, diz Ana Canosa.
Depoimentos
“Adoro olhar, observar, imaginar. Colocar óculos escuros na praia e fingir que estou dormindo é uma delícia. Confesso que faço isso para ver minha namorada se trocando mais à vontade.”
CARLOS, 29 ANOS, ADMINISTRADOR DE EMPRESAS, SEPARADO, DE SÃO PAULO
“O que mais me deixa ligado é observar belos seios através da blusa, principalmente de mulheres baixinhas e gordinhas. Para mim, elas são as mais excitantes.”
RAFAEL , 27 ANOS, CARTEIRO, SOLTEIRO, DE SÃO PAULO
Rapidinha power
Homens se excitam com facilidade e muitas vezes usam o sexo como um meio de relaxar. E, apesar da liberação dos costumes, é como se ainda tivessem maior permissão do que as mulheres – tanto para se masturbar quanto para fazer sexo sem compromisso. Para eles, uma transa rápida pode ser bem excitante, enquanto a mulher tem prazer no lento jogo da sedução e nas preliminares e tende a valorizar o lado emocional. Na visão feminina, uma transa mais lenta pode significar atenção e interesse do parceiro.
Depoimento
“Acho que elas querem menos sexo do que nós, mas com mais intensidade e qualidade. Um homem pode chegar ao ápice em poucos minutos, já a mulher precisa de tempo e dedicação para se satisfazer.”
LUCAS, 32 ANOS, PUBLICITÁRIO, SOLTEIRO, DE SÃO PAULO
Na hora H...
Falhar é humano: qualquer homem corre o risco de não dar conta do recado. Os motivos são variados: ele pode não estar muito a fim de sexo ou cansado ou preocupado. E o que nós devemos fazer? Em primeiro lugar, entender que a situação é semelhante àqueles dias em que estamos desinteressadas de sexo. Outra sugestão é abraçá-lo e perguntar com doçura: algum problema? E esperar a reação. Nada de forçar a barra ou tirar conclusões precipitadas. Só deve se inquietar e trazer o assunto à tona com seriedade quando a disfunção erétil ocorrer repetidas vezes. Nesse caso, é aconselhável procurar tratamento adequado.
Depoimentos
“Lógico que já falhei. As causas mais comuns são o stress ou a aparência da parceira. Acho que a mulher precisa ter paciência e tentar descobrir o que poderia excitar o seu par naquele momento.”
PAULO
“Já broxei por cansaço ou então porque ela resolveu apontar meus defeitos justamente na hora do sexo, o que desanima qualquer um. Muita conversa e sinceridade resolveram o problema.”
LUCAS
“Se isso acontecer, a mulher não deve se sentir rejeitada nem desistir de cara. Pode, por exemplo, sentar no colo dele e acariciá-lo, mostrando que continua interessada. Quem sabe ele relaxa...”
CARLOS

Vestida para transar
Se as mulheres sabem que os homens se excitam visualmente, não custa caprichar na produção. “A maioria deles se estimula com o que a parceira veste antes do sexo e durante”, diz o sexólogo Oswaldo Rodrigues Jr. Não faltam admiradores de lingerie e peças como cinta-liga, espartilho, calcinhas reveladoras. O que importa é que a mulher escolha algo que também lhe agrade e sinta-se à vontade para brincar dessa maneira.
Depoimento
“Adoro ver uma mulher de lingerie preta e salto alto se tocando. É uma cena muito sensual.”
ANTÔNIO
Ele detesta...
...quando você resolve criticá-lo na frente de outras pessoas; ou então pergunta a toda hora se está bonita, se está gorda. Tanto as cobranças exageradas quanto a insegurança feminina sinalizam que a mulher pode estar mais interessada em si mesma do que na relação – e, de algum modo, isso é comunicado ao parceiro, ainda que não seja dito. Aliás, as palavras também têm muito valor. Elogiar esquenta, depreciar esfria – mesmo que seja autodepreciação. A mulher que renega o próprio corpo ou destaca seus supostos defeitos – e não apenas os do parceiro – não contribui para um ambiente erótico. Ficar falando do ex é delicado: dependendo da situação, pode despertar fantasias ou ciúme. Nunca compare os dois. Evite sair de cena no momento em que a coisa está esquentando, alegando que quer tomar banho... Claro que você quer estar bonita e cheirosa, mas não precisa deixar os preparativos para a última hora, certo?
Depoimentos
“Basta falar de trabalho ou daquilo que o homem deixou de fazer, como pôr o lixo para fora, ou das providências com as crianças... que o nosso ânimo sexual diminui. Além disso, nada pior do que mau hálito, chulé ou odores íntimos desagradáveis. Pelos em excesso também não são nada atraentes.”
PAULO
“Desqualificar o parceiro, chamá-lo de gordo, feio, ou dizer que tem o pênis pequeno... é péssimo. E a cama não é lugar para falar de problemas.”
LUCAS
“Frescura é muito broxante. Ninguém gosta quando a mulher fica cheia de “não me toques”.”
LUCIANO, 31 ANOS, ENGENHEIRO, CASADO HÁ SETE ANOS, DE SÃO PAULO
Toque feminino
Sim, eles gostam de ser tocados no pênis. (E adoram ser elogiados pela virilidade). Mas, se você pesquisar o corpo do parceiro, poderá descobrir áreas erógenas que talvez nem ele mesmo conheça. Vale ampliar as carícias por toda a área genital e do períneo (entre o escroto e o ânus). Além disso, a parceira pode estimular ambos ao tocá-lo com outras partes do próprio corpo, como costas, seios e pés, sem esquecer o potencial erótico dos lábios e da língua. O sexo oral é bem-vindo, assim como o manuseio do órgão masculino. Oswaldo Rodrigues Jr. lembra que o toque no pênis não deve ser leve, e sim ter firmeza, com movimentos semelhantes aos da masturbação”.
Depoimentos
“Quando a mulher toca na minha orelha, acabo perdendo o juízo. Mas carícias feitas na nuca e no cabelo também me balançam, é gostoso.”
LUCIANO
“Gosto quando ela me pega com vontade, principalmente no rosto, nas costas e nos genitais.”
ANTÔNIO
“Sou fascinado por mãos cheirosas fazendo carinho no rosto e na minha cabeça. Pode até morder alguns lugares e fazer arranhões leves.”
JOÃO, 34 ANOS, ANALISTA DE RISCO FINANCEIRO, SEPARADO, DE SÃO PAULO
Coisas do coração
O amor é afrodisíaco e as mulheres dizem que gostam mais de transar quando estão apaixonadas. E muitos homens também valorizam o aspecto afetivo. No entanto, segundo especialistas, diante de uma mulher que ama, não é raro que o homem sinta medo de se fragilizar e de assumir compromisso. E isso pode afetar a ereção. Mas, se vencer o temor da entrega, a relação ganha qualidade.
Depoimentos
“Engana-se quem pensa que, para o homem, sexo é só físico. Tem um lado meio fisiológico, da necessidade, é inegável, mas claro que não é só isso. Quando existe sentimento, a intimidade cresce.”
LUCIANO
“Quando se está apaixonado, o casal se encaixa perfeitamente porque a cumplicidade aumenta.”
RAFAEL
“Se gosto dela, fico mais à vontade, tenho ímpetos de fazer surpresas românticas, há mais entrega dos dois lados e tudo fica mais envolvente.”
JOÃO

Cláudia 

Uma em cada cinco mulheres não chega ao orgasmo

publicado em 11/10/2009 às 13h01:

90% dos casos acontecem por questões psicológicas, que vão da vergonha de explorar o próprio corpo à dificuldade em falar sobre fantasias sexuais

Camila Neumam, do R7
 
Apesar de a liberdade sexual ser mais aceita na sociedade,
isso não quer dizer que as mulheres se sintam mais livres
Um levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde e por uma equipe do hospital estadual Pérola Byington, em São Paulo (SP), apontou que uma em cada cinco mulheres que procuram o Centro de Referência e Especialização em Sexologia (Cresex) do hospital não chega ao orgasmo nas relações sexuais.
O estudo baseado em 455 atendimentos entre 2007 e 2008, revelou que 48,5% das pacientes atendidas não sentem desejo de transar, o que na nomenclatura médica é chamado de “distúrbio do desejo sexual hipoativo”: 18,2% dessas pacientes receberam o diagnóstico de ‘anorgasmia’, ou falta de orgasmo, e outras 5,2%, de inibição sexual generalizada, ou seja, não conseguem se excitar durante as relações e também não sentem orgasmo.

Segundo a ginecologista e terapeuta sexual Glene Rodrigues Farias, que trabalha no Cresex, a razão do problema em 90% dos casos não tem nada a ver com questões físicas, mas com reações puramente psicológicas.
- A maioria das dificuldades sexuais é psicológica. Isso pode ser provocado por uma educação rígida ou muito religiosa, já que a formação da sexualidade começa na infância. As mulheres com dificuldade de orgasmo podem também ser pessoas que estão numa rotina de relacionamento, mas que sofreram violência física do parceiro ou que foram traídas, que sofreram abuso sexual na infância ou estupro. Todos esses fatores podem trazer dificuldades sexuais. O desconhecimento do próprio corpo também pode dificultar o orgasmo, porque a mulher sente culpa de sentir prazer. 

A ginecologista afirma que, na maioria das vezes, a dificuldade em sentir desejo acontece com mulheres mais velhas, que vivem um relacionamento. O resultado da pesquisa comprova a afirmação: 45% das mulheres atendidas no Cresex, com idades entre 40 e 55 anos, receberam esse diagnóstico, seguidas pelas de 25 a 39 anos, com 36,4%, e de 20 a 24, com 7,9%. Mulheres acima dos 55 anos representaram 7,8% dos atendimentos, e menores de 20 anos, 2,9%. A maioria, 60%, era casada; 30% eram solteiras, 3,6% mantinham uniões estáveis, 4% eram divorciadas, 1,3%, viúvas, e 1,1%, separadas. 

Em outros casos, 10% disseram sentir dor no coito, 6,9% dificuldade de penetração, 4,9% insatisfação com o padrão de comportamento sexual da mulher ou do parceiro e 2%, distúrbio de excitação. Somente 13% das pacientes apresentaram problemas de natureza orgânica, como alterações hormonais ou distúrbios originados por doença. Essa junção de fatores faz com que a mulher não consiga ter prazer sexual. 

A combinação desses números mostra que, apesar de a liberdade sexual da mulher ser mais aceita na sociedade, isso não quer dizer que elas se sintam mais livres. Para Glede, a mudança no comportamento da mulher só deve acontecer em longo prazo. 

- Hoje, a mulher está submetida a outras situações. As escolas oferecem aulas de educação sexual, mas a mudança é lenta. O trabalho de educação e informação não muda de um dia para o outro. 
Feito o diagnóstico, o hospital dispõe de uma equipe multidisciplinar com 20 pessoas, entre médicos, psicólogos e auxiliares de enfermagem, que trabalham na reeducação sexual por meio da terapia, sem intervenções cirúrgicas

A pressão psicológica e o “ficar” impedem mulheres de chegar ao orgasmo


Educação rígida, padrões sociais e desconhecimento do corpo atrapalham o sexo

Do R7Estima-se que 75% das mulheres do mundo não conseguem chegar ao orgasmo, mesmo com todas as conquistas sexuais dos últimos tempos. A dificuldade de se chegar ao ápice do prazer no ato sexual pode ter causa essencialmente psicológica ou pode ocorrer também pela falta de intimidade provocada por relacionamentos rápidos, como o popular “ficar”, segundo os especialistas consultados pelo R7.
Segundo a ginecologista e terapeuta sexual Glene Rodrigues Farias, do Cresex (Centro de Referência e Especialização em Sexologia do Hospital Pérola Byington), 90% das mulheres que não chegam ao orgasmo não por questões físicas, mas de ordem emocional.
Mulher Homem Cama sexoGetty Images
Maioria das dificuldades sexuais é psicológica, que podem
ter sido provocadas por uma educação rígida ou muito religiosa
- A maioria das dificuldades sexuais é psicológica. Isso pode ser provocado por uma educação rígida ou muito religiosa, já que a formação da sexualidade começa na infância.
A médica afirma que as mulheres com dificuldade de orgasmo podem também ser pessoas que cultivam um relacionamento, mas que sofreram violência física do parceiro ou que foram traídas, que sofreram abuso sexual na infância ou estupro. Todos esses fatores podem trazer dificuldades sexuais. O desconhecimento do próprio corpo também pode dificultar o orgasmo, porque a mulher sente culpa de sentir prazer. 
- Hoje a mulher está submetida a outras situações. As escolas oferecem aulas de educação sexual, mas a mudança é lenta. O trabalho de educação e informação não muda de um dia para o outro. 
Nestes casos, a médica indica reeducação sexual por meio da terapia, sem intervenções cirúrgicas. 
O “ficar” pode ser a causa 
Para a psicóloga clínica, Walnei Arenque, a falta de posicionamento sexual e as relações temporárias acarretam na falta de prazer e os "culpados" de tudo isso, segundo ela, são a omissão na cama e o ficar sem compromisso.

- Hoje em dia a modernidade do ficar leva a mulher a não ter orgasmos, porque ela sai na balada, conhece o cara e faz sexo sem intimidade. Assim, ela não tem tempo de falar sobre o que a excita, pois para isso é preciso intimidade.

Quando se refere às mulheres casadas, a opinião de Walnei confere com a dificuldade de ter orgasmos ao desconhecimento do corpo, ao sentimento de culpa e a vergonha de contar suas fantasias aos maridos.

- Elas têm travas, mesmo em um mundo moderno, porque nós ainda temos no inconsciente coletivo que o maior prazer é o do homem. Isso ainda está mudando.

Outro fator que pode atrapalhar a transa, de acordo com a psicóloga, é a pressão por um bom desempenho que a própria mulher se impõe, já que grande parte delas nem sabe se tem orgasmo ou não.
- O problema é que a maioria das mulheres não sente orgasmo porque não lida com seus desejos com sinceridade. Não acho que a igreja influencie, porque ela até pode dizer que não vai transar antes do casamento, mas ela nunca diz como fazer e o que não fazer no sexo.

http://noticias.r7.com/saude/noticias/pressao-psicologica-e-o-ficar-impedem-mulheres-de-chegar-ao-orgasmo-20100731.html

Governo de SP vai distribuir camisinhas nas baladas em campanha contra a Aids


Ação quer conscientizar o público adulto jovem que frequenta casas noturnas

Do R7

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo começa nesta quinta-feira (24) uma campanha de prevenção à Aids em baladas da capital paulista. A ação tem o objetivo de conscientizar o público adulto jovem que frequenta casas noturnas. 
baladaThinkstock
São Paulo escolheu jovens modelos para passar a ideia de que o HIV não está relacionado a beleza
A ação será focada em 13 baladas de São Paulo e integra uma série de atividades programadas para celebrar o Dia Mundial de Luta contra a Aids, que acontece em 1º de dezembro. 

A campanha “Aids: ela não perde uma balada” está marcada para acontecer nos dias 24, 25 e 26 de novembro, além de 1º, 2 e 3 de dezembro. Os agentes da Secretaria de Saúde vão distribuir 60 mil camisinhas e afixar adesivos ou cartazes nos banheiros das baladas.
O governo de São Paulo escolheu jovens modelos, homens e mulheres, para passar a ideia de que o HIV não está relacionado a beleza ou aparência física. 

A legenda dos materiais com o slogan da campanha conterá um código para que usuários de smartphones acessem e assistam o documentário da campanha na página do Hospital Estadual Emílio Ribas no Facebook. 

O vídeo, que conta com a participação dos artistas Adriane Galisteu e Paulo Ricardo, apresentará depoimentos de jovens bonitos e aparentemente saudáveis, que vivem com HIV, e que relatam o não-uso do preservativo nas relações sexuais com pessoas que desconhecem sua condição de saúde. 

Além disso, o Emílio Ribas programou o envio de 200 mil torpedos sobre prevenção à Aids, em parceria com a operadora Vivo. A mensagem “A cada três dias um jovem é diagnosticado com HIV no Instituto Emílio Ribas” pretende chamar a atenção do público jovem para a realização do teste para a sorologia do HIV, bem como o alerta para o uso do preservativo.
http://noticias.r7.com/saude/noticias/governo-de-sp-vai-distribuir-camisinhas-nas-baladas-em-campanha-contra-a-aids-20111124.html