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domingo, 7 de julho de 2013

Como escrever um romance erótico de sucesso

A receita das escritoras atuais para um livro bem-sucedido. Dica: não é preciso ter grande experiência sexual – nem literária

MARCELA BUSCATO
07/07/2013 10h49
Na capa elegante de couro sintético, a chave estampada em tinta prateada promete revelar segredos. Não é um caderno qualquer. É o diário de uma “deusa interior”, figura que entrou para o hall de recursos infames da literatura por obra da britânica Erika Leonard James, a autora de Cinquenta tons de cinza. Na trilogia erótica que já vendeu 70 milhões de cópias em 37 países, Erika transformou a consciência de sua protagonista num personagem – não dos mais profundos. A deusa interior dança movimentos de salsa quando tem prazer, coloca as mãos na cintura para mostrar irritação, bate palmas como uma criança quando excitada. Um prodígio de consciência habitando a mente de Anastasia Steele, uma virgem de 21 anos que cede, não sem certo suspense, aos arroubos de dominação sexual de Christian Grey, um multimilionário de 27 anos, atormentado por um passado de violência e abandono.

No caderno-diário, lançado pela editora britânica Vintage Books e à venda na internet desde maio, Erika convida a leitora a soltar sua deusa interior pelas páginas em branco e escrever as fantasias inspiradas pelo Grey da ficção – ou, com sorte, pelo(s) da vida real. A ideia, escreve Erika no prefácio, é que todo mundo possa registrar os momentos de inspiração – leia-se lampejos de pornografia – que, aparentemente, quando organizados com algum método, podem render um best-seller. Quem sabe pode ser seu o próximo romance erótico de sucesso. Erika reabilitou o gênero com o lançamento da trilogia que deixou sua deusa exterior R$ 27 milhões mais rica em apenas oito meses, no ano passado.

Só as cenas de sexo, porém, não bastam. Elas podem ser o cerne desse tipo de obra, mas sozinhas não mantêm a trama. “Personagens empáticos e conflitos de difícil resolução são fundamentais, porque qualquer leitor se entedia com uma cena de sexo depois da outra”, diz Donna Condon, diretora da Harlequin, no Reino Unido, editora especializada em romances eróticos que oferece disputados workshops para futuros autores. “Existem regras para escrever um romance erótico, e, para entendê-las, é preciso ler, ler e ler.”

ÉPOCA leu os principais lançamentos do mercado erótico nacional para ajudar a preencher o diário de deusas interiores inclinadas a tentar a sorte de Erika – ou dispostas apenas a se divertir com as ideias. Foram 13 volumes – 4.414 páginas –, que revelaram a fórmula do pornô romântico de sucesso. Eis as quatro regras básicas:
1. Monte uma história de amor épica (do tipo que não existe)
Não basta ser uma paixão arrebatadora, deflagrada à primeira troca de olhares. O sentimento que une os protagonistas é daqueles que incitam loucuras, como trocar beijos ardentes ao acordar de manhã. Em Fantasias gêmeas, a autora canadense Opal Carew testa os limites do afeto humano – e da paciência do leitor. O protagonista traído Ryan não apenas aceita ficar com a namorada, Jenna, grávida do irmão gêmeo dele, como transa com ela logo após a revelação da gravidez, aliviado por não ser abandonado. O envolvimento sexual de Jenna com dois homens é uma exceção no gênero. Só é permitido porque a fantasia abordada no livro é o sexo a três. No romance erótico feminino, a maioria dos casos são monogâmicos. Com direito a casamento e final feliz na última página. “Os leitores esperam que, mesmo os conflitos mais extremos, sejam resolvidos de maneira emocionalmente satisfatória”, diz a australiana Madeleine Morris, autora de histórias eróticas e estudiosa de seus clichês.
SEGREDO Exemplares do caderno O diário da deusa interior (Vintage Books). A leitora preenche com suas próprias fantasias (Foto: Divulgação)
Se a paixão é extraordinária e o sexo é ousado, os conflitos vividos pelos personagens são bem ingênuos. Como a angústia de Jake McCann, apaixonado desde a infância pela doce bibliotecária Sophie Sullivan, de Só tenho olhos para você. Jake teme ser rejeitado por Sophie, porque teve problemas de aprendizagem na infância e não domina muito bem a arte de juntar as letrinhas. Imagina contar a uma bibliotecária que ele não gosta de ler?

A exceção à regra do final feliz são os livros estritamente eróticos. Ali há pouco – ou nenhum – romance, porque a ênfase é no sexo. O estilo pode incomodar leitores desavisados. Em Falsa submissão, há cenas de sexo com animais. Em 80 dias, práticas de submissão que vão além dos açoites do senhor Grey em Cinquenta tons de cinza. Nem os livros puramente eróticos estão a salvo de cumprir a segunda regra da cartilha da escrita erótica.
2. Amarre a protagonista: ela não tem opção
As mocinhas podem ser as protagonistas da história, mas não de suas escolhas sexuais. Elas sucumbem às fantasias porque são obrigadas pelas circunstâncias. Pelo menos, essa é a interpretação preferida de suas deusas interiores – que, obviamente, precisam de terapia. A garçonete Cassie Robichaud, a amargurada viúva de 35 anos de S.E.G.R.E.D.O, cede à proposta irresistível de uma sociedade secreta, cuja nobre missão é satisfazer sexualmente mulheres reprimidas. Traumatizada desde a morte do marido alcoólatra, Cassie está há cinco anos sem sexo. Se Anastasia Steele tem uma deusa interior, Cassie Robichaud transforma seus cinco anos de celibato num personagem, descrito como um cão magro e velho: “Cinco Anos ia comigo a toda parte, a língua pendendo para fora, trotando na ponta das patas”. Cinco Anos desaparece quando Cassie se entrega a nove fantasias pedidas por ela à sociedade secreta, numa preparação para transar com sua paixão platônica. “Quis escrever um livro em que a mulher definisse o que acha excitante, em que não precisa se submeter às necessidades masculinas”, diz L. Marie Adeline, pseudônimo da autora, uma canadense que trabalha como produtora de televisão. A personagem Cassie pode até ter feito uma listinha com seus desejos. Mas são os homens os protagonistas de cada um deles. Eles conduzem Cassie em suas fantasias, no papel de guias experientes. As protagonistas adoram o tipo.
3. Crie um dominador para chamar de seu
Amantes dominadores – figuras autoritárias na cama e fora dela – são imprescindíveis aos romances eróticos. Parece até que as mocinhas sofrem do complexo de Electra, conceito que descreve a inveja que as mulheres sentem das mães a ponto de desejar, inconscientemente, o próprio pai. “Essas histórias são capazes de excitar porque realizam um desejo incestuoso, camuflado pelo sadomasoquismo”, diz a psicanalista Betty Milan.

A identificação das leitoras com as heroínas submissas é um tabu comparável ao desejo incestuoso. Porque não é preciso ser uma feminista ferrenha para se constranger com histórias como a de Geneviève Loften, uma executiva que aceita ser escrava sexual do megaempresário James Sinclair em troca de um contrato de publicidade com a empresa dele. Em Os noventa dias de Geneviève, a protagonista se descobre uma submissa ao apreciar sessões de masoquismo e amarração (bondage), comandadas pelo autoritário Sinclair.

Como explicar que as mulheres independentes do século XXI, bem-educadas sobre seus direitos, bem resolvidas sexualmente, achem excitante – e não ultrajante – esse tipo de mote? Eliane Robert, pesquisadora de literatura e erotismo na Universidade de São Paulo, oferece uma interpretação reconfortante para as leitoras que pensam em rasgar a carteirinha de mulher moderna ao se entusiasmar com uma fantasia dessas. “É bem possível que tal associação entre a repressão feminina e o desejo se deva a uma curiosidade sobre o papel ‘passivo’, interditado a um grande contingente de mulheres urbanas nos últimos tempos”, diz. O fim da história de Geneviève – e de todas as outras heroínas erótico-românticas – sempre mostra que o poder de acatar ou não a submissão é das mulheres, mesmo que elas precisem de desculpas para justificar suas escolhas. As autoras se preocupam em ser politicamente corretas para não ofender. Pena que não se possa dizer o mesmo sobre o zelo com a linguagem.
4. Capriche nas descrições. abuse das metáforas
Filósofos como o francês Georges Bataille (1897-1962), que dedicou sua vida a desvendar os mistérios do desejo sexual, já falavam sobre a limitação da linguagem para traduzir o erotismo em palavras. A dificuldade fica patente até no trabalho de autores consagrados. O escritor americano Philip Roth já figurou na lista de finalistas à premiação de Pior Cena de Sexo, homenagem às avessas conferida pela Literary Review, revista britânica especializada em literatura. Algumas autoras de romances eróticos mostram dificuldade de escrever sobre sexo em todo o seu esplendor. Heróis viris “grunhem” (muitas vezes) e “rosnam” (tantas outras). A zoomorfização é sofrível. A repetição, insuportável.

É preciso (um pouco) de solidariedade com as autoras. A tarefa é complexa. Se as cenas mais quentes forem descritas em palavras retiradas de um livro de anatomia, não há sensualidade que resista. Metáforas desgastadas ou rasteiras também pouco fazem pela qualidade do texto – e pelo nível de excitação. A maioria das autoras prefere um meio-termo entre os dois tipos, numa mistura que nem sempre evita o constrangimento. Como diz a bibliotecária (mais uma, só pode ser fetiche...) Gwenolynne, protagonista de Bem profundo: “Este magnífico órgão é de uma beleza crua, física, a própria expressão da masculinidade primordial, a essência do homem”.

A americana Sylvia Day, autora da série Crossfire, é uma das mais explícitas. As cenas de sexo entre Eva Tramell, uma jovem vítima de violência sexual, e o milionário Gideon Cross, outra vítima de abuso, são descritas em termos bastante concretos. “Não posso me importar com a sensibilidade das pessoas. É inapropriado impor nossa moral e valores aos personagens. Somos apenas observadores de suas jornadas e devemos apreciá-las com isso em mente”, diz Sylvia. Ela afirma que seus personagens têm vida própria. E, ressalte-se, nenhum pudor literário durante o clímax. Ou antes. Ou depois. Os leitores compreendem. O terceiro volume da série Crossfire, recém-lançado, já figura na lista dos mais vendidos.
http://epoca.globo.com/vida/noticia/2013/07/como-escrever-um-bromance-eroticob-de-sucesso.html

terça-feira, 24 de julho de 2012

Karezza: como ter prazer sem atingir o orgasmo


Uma técnica chamada Karezza é reconhecida por especialistas por salvar problemas de disfunção sexual

16 Julho 2012, às 12:46
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Veja a(s) imagem(s) em página inteira
Karezza, que é derivado da palavra italiana ‘carezza’, significa carinho. É um método que fica longe dos orgasmos, dando apenas atenção ao afeto e não ao clímax. Curiosa?
Muitos casais que descobriram a técnica Karezza afirmam que esta ajudou a salvar os seus casamentos, a injetar mais faísca nas suas vidas sexuais, além de ter terminado, em certos casos, com o hábito de ver pornografia e chegando até a curar casos de disfunção sexual.
A história desta proposta ‘revolucionária’ em termos sexuais remonta ao século XIX: a obstetra Alice Bunker Stockham – a quinta mulher a licenciar-se em medicina nos Estados Unidos - foi a criadora da palavra Karezza, em 1896, e a grande incentivadora do método. Para fortalecer o casamento, a médica defendeu a contenção masculina e também encorajou a que as mulheres evitassem o orgasmo, para que existisse uma igualdade entre ambos os elementos do casal.
Elogiado pelos médicos, o método Karezza está a começar a ser visto como uma alternativa natural ao Viagra e, possivelmente, a cura para a disfunção sexual nos homens ou para a falta de desejo, nas mulheres.
A terapeuta Deb Feintech explicou à ABC News que, “apesar de ser muito radical para os homens, eles acabam por sentir que a intimidade emocional supera de longe qualquer outra emoção.” Desta forma, afirma que tem ajudado não só casais de meia-idade, mas também jovens que casaram recentemente.
Para a escritora, Marnia L. Robinson, autora do livro “Cupid’s Poisoned Arrow” (“A Flecha Envenenada do Cupido”), quando os homens são viciados em pornografia ou têm orgasmos muito frequentes, “nenhuma quantidade de prazer é suficiente, estamos sempre a procura de algo novo”. Em Karezza, fazer amor não tem um fim, a energia sexual continua a fluir, o que faz com que seja o substituto ideal para estes casos, evitando a monotonia sexual.
Além disso, através do carinho e do relaxamento do casal, que desencoraja os preliminares ‘tradicionais’, o Karezza ajuda o cérebro a libertar a hormona ‘do amor’, a oxitocina.
Mas então, como é que funciona o Karezza? Aqui fica um guia para o não clímax:
1. Sorria, mantendo contacto visual
2. Olhem nos olhos um do outro por vários momentos
3. Sincronize sua respiração com a do companheiro
4. Envolva e balance suavemente a cabeça e o tronco de seu parceiro
5. Abracem-se ou fiquem deitados em “conchinha”, sem se mexerem, durante 20 minutos ou meia hora
6. Faça sons de prazer e felicidade sem emitir palavras
7. Acaricie, abrace e massaje com a intenção apenas de conforto, sem ganhar nada em troca
8. Deite-se no peito do seu parceiro, e ouça as batidas do coração dele por alguns momentos
9. Toque e beije os mamilos e o peito um do outro
10. Torne o tempo que estão juntos na cama uma prioridade, mesmo que tenham de acordar cedo na manhã seguinte para trabalhar.


http://activa.sapo.pt/sexo/sexualidade/2012/07/16/karezza-como-ter-prazer-sem-atingir-o-orgasmo

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Cresce a procura por estimulantes sexuais em Apucarana


Apucarana

Publicado em 10 de Julho de 2012, às 12h03min

Revendores de medicamentos relatam que o consumo desse tipo de medicamento cresceu cerca de 20% no comparativo do 1º semestre de 2011 e 2012

Luiz Demétrio

Os medicamentos para tratar a disfunção erétil, conhecidos como estimulantes sexuais, têm procura constante e frequente nas farmácias.


Confirmando uma tendência nacional, revendores de medicamentos relatam que o consumo desse tipo de medicamento cresceu cerca de 20% em Apucarana, no comparativo entre o primeiro semestre deste ano e com o mesmo período de 2011.


Segundo farmacêuticos da cidade, cada vez mais homens querem ter a mão os comprimidos do sexo. Nas sextas, sábados e domingo  a procura é maior.


Doze marcas de estimulantes sexuais disputam o consumidor brasileiro. Só no ano passado, esses remédios venderam R$ 500 milhões e viraram mania até pra quem nunca teve problemas na cama.


Marivaldo Gonçalves, gerente de uma das lojas da Rede de Farmácias Saúde, confirma que a procura por estimulantes sexuais se mantém em todas as épocas do ano em Apucarana.


"Os medicamentos para aumentar a potência sexual têm venda garantida o ano inteiro e nos finais de semana a procura aumenta significativamente", confirma Marivaldo.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Estudo: 30% dos adolescentes enviam SMS pornográfico


03 de Julho de 2012  18h27  atualizado às 18h28

Quase 30% das meninas disseram se sentir constrangidas quando recebem este tipo de mensagem. Já apenas 3% deles disseram sentir-se mal com esta abordagem Foto: Getty Images
Quase 30% das meninas disseram se sentir constrangidas quando recebem este tipo de mensagem. Enquanto isso, apenas 3% dos meninos disseram sentir-se mal com esta abordagem
Foto: Getty Images
Um estudo realizado pela Universidade do Texas defende que quase 30% dos estudantes americanos enviam mensagens de texto com conteúdo sexual, as chamadas 'sexting', com frequência. A pesquisa entrevistou cerca de mil alunos do ensino médio, de escolas públicas do estado do Texas. As informações são do ABC News.
O resultado da investigação apontou que 57% dos adolescentes já receberam, ao menos uma vez na vida, uma mensagem com conteúdo erótico. Ainda, 31% deles disseram ter pedido para que alguém lhe enviasse esta mensagem. E quase metade dos adolescentes entrevistados disse já ter recebido um pedido de foto sem roupas.

Segundo a pesquisa, 27% das meninas se sentiram bastante constrangidas quando receberam a proposta, mas apenas 3% dos garotos se sentiram mal. "Mensagens de texto com conteúdo sexual podem ser um indicador bastante confiável de comportamentos sexuais", disse Jeff R. Temple, líder da pesquisa e professor de obstetrícia e ginecologia na Universidade do Texas.
Para ele, adolescentes que trocam este tipo de mensagem têm mais chances de ter relações sexuais. As meninas estão mais propensas a ter comportamentos sexuais de risco, como múltiplos parceiros e o consumo de drogas e álcool antes do sexo.
Os pesquisadores sugerem que as mensagens de texto com conteúdo pornográfico sejam usadas como oportunidade para que os pais falem sobre sexo com os filhos. Os pais devem alertar para o perigo dos SMS's sobre sexo explícito, relatando casos de cyberbulliyng. "Esse comportamento planta a semente perigosa de tratar o corpo como um objeto e a sexualidade como um meio de ser incluído em um grupo", avalia Seth Meyers, psicólogo de Los Angeles.

domingo, 1 de julho de 2012

Todos os homens com acesso à Internet consomem conteúdo pornográfico


05/02/2012 16h12 - Atualizado em 05/02/2012 16h12

Eduardo MoreiraPara o TechTudo
O site britânico The Telegraph publicou um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Montreal, Canadá, que comprova algo que as mulheres já desconfiavam: não existe nenhum homem com acesso à internet que não tenha consumido pornografia, em algum momento de sua vida, mesmo que fosse por pouco tempo.
internet-pornPesquisa do site britânico The Telegraph diz que todos os homem consomem pornografia (Foto: Reprodução)
O estudo foi liderado pelo professor Simon Louis Lajuenesse, e seus resultados revelam informações importantes sobre o comportamento dos homens em relação à sua sexualidade. O estudo conclui que, em média, os homens começam a ter contato com conteúdos adultos a partir dos 10 anos de idade e que 90% da pornografia consumida no mundo está na Internet, enquanto que os 10% restantes estão em lojas de vídeo, ou videolocadoras (as que sobreviveram).
Homens solteiros consomem algum conteúdo pornográfico três vezes por semana, durante aproximadamente 40 minutos. Já aqueles homens que estão em algum tipo de relacionamento (namoro, noivado, casamento e outros) são mais moderados: são 20 minutos de conteúdo adulto, a cada 1,7 vezes por semana.
Inicialmente, o estudo da equipe do professor Lajuenesse tinha como objetivo comparar a percepção dos homens que consumiam conteúdos pornográficos regularmente, com aqueles que não procuravam por esse material. Porém, ele constatou que, nos dias de hoje, não existe um homem dito normal (no estudo, grupos específicos foram excluídos, como celibatários por exemplo) que não tenha entrado em contato com qualquer tipo de conteúdo adulto.

Porém, esse detalhe não tornou o estudo inválido. A equipe resolveu entrevistar 20 estudantes da Universidade que viam conteúdos adultos regularmente, obtendo resultados mais objetivos sobre seu comportamento do que no propósito inicial da pesquisa.
Lajuenesse ressalta que o consumo de pornografia não muda a percepção dos homens sobre as mulheres, e que as pessoas só consomem o conteúdo que correspondem às suas próprias percepções da sexualidade. “O importante é que todas as formas de sexualidade sejam as mais harmoniosas e satisfatórias possível”, completa o professor.



http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2012/02/todos-os-homens-com-acesso-internet-consomem-conteudo-pornografico.html

sábado, 9 de junho de 2012

Confira 7 dicas de sexo para enlouquecer os homens


Por que os homens procuram sexo fora do casamento? A garota de programa Mirella Mancini, 34 anos, dá algumas pistas para esse mistério. "A maioria dos meus clientes é casada ou namora", afirma ela. "Mas quando chegam até mim, reclamam da solidão dos relacionamentos que mantém".

Por indeXou | Publicado: 2012-06-07 3:41 am |
Confira 7 dicas de sexo para enlouquecer os homens
Confira 7 dicas de sexo para enlouquecer os homens
Com 15 anos de experiência no ramo, Mirella conhece muito bem os desejos masculinos. Até mesmo aqueles que os homens escondem de suas parceiras. “As reclamações que mais ouço são as de que suas esposas mal tocam no pênis deles durante o sexo oral e que fazem pouco caso quando eles querem sexo anal”, conta ela.
Mas como evitar que eles busquem prazer fora de casa? A seguir, Mirella revela 7 dicas do que eles mais gostam na cama. Aproveite e coloque em prática!
1. SEDUZA COM UM SORRISO
No meu primeiro dia como prostituta, recebi a maior lição dessa profissão: seduza o homem no primeiro contato. Comecei a trabalhar naquele dia com a cara amarrada. Aí, três clientes chegaram ao clube e escolheram outras meninas. A gerente me ensinou: ao encontrar o homem, estimule-o com um sorriso. Foi batata: sorri e o quarto cliente me levou para a cama. Por isso, esqueça os problemas na hora de reencontrar seu homem. Com um sorriso safado, ele saberá que você está a fim de jogo!
2. MANTENHA O FOCO NO ATO
Não adianta chamar o parceiro para a festa se a lembrança da conta a pagar insiste em voltar bem na hora em que o fogo pegou. Ele perceberá que você está em outra porque os movimentos ficam mecânicos. Há casos em que os desgastes diários já estragaram o tesão do casal. Nessas situações, se seu homem não desperta o seu desejo, faça de conta que está transando com aquele vizinho gostoso. Seu tesão vai aumentar e ele vai responder ao fogo, para o prazer dos dois!
3. UM BOM SEXO ORAL VAI LEVÁ-LO À LOUCURA
Amiga, essa é a parte mais importante da transa! Meu segredo para deixá-la inesquecível é molhar bem a boca com saliva, roçar a língua no pênis dele e engoli-lo até a base da garganta. Começo a guardar a saliva já nos beijos. Aí, vou descendo pelo corpo dele e, quando chego ao pênis, abocanho de uma vez só. Com isso, o homem se sente o dono da situação. Mal sabe ele que sou eu quem controla esses movimentos… Eles ficam loucos!
Confira 7 dicas de sexo para enlouquecer os homens
Deixe as preocupações cotidianas de lado na hora do sexo!
4. NÃO ECONOMIZE NOS GEMIDOS
Isso atiça a imaginação do parceiro. Ele sente que está mandando bem. Por mais simples que essa dica pareça, as mulheres reagem pouco às investidas dos homens na cama. A melhor terapia para soltar a voz é treinar sozinha: masturbe-se horas antes da transa, até quase atingir o orgasmo. Você fica relaxada e a gemedeira sai fácil no momento do sexo.
5. REALIZE AS FANTASIAS DELE
Pense duas vezes antes de recusar os pedidos do parceiro para inovar na cama. Isso vale tanto para os desejos simples, como fazer sexo anal em você, quanto para os bizarros. Já tive um cliente que adorava transar vestido com as lingeries da mulher. Ele comprava as peças mas ela ficava com vergonha de usar porque achava coisa de prostituta. O sonho dele era que a mulher tivesse coragem de realizar a fantasia. Enquanto isso, era comigo que ele se satisfazia.
6. COMO EXPLORAR OUTRAS ÁREAS DO CORPO DELE COM SEGURANÇA
Assim como as mulheres, os homens também têm terminações nervosas no ânus e tremem de prazer quando são tocados lá. Nem por isso são gays. Eles só querem sentir algo diferente. Descubro se o cliente quer isso durante o sexo oral. Enquanto toco o membro, reparo se ele empina o quadril. Se isso acontecer, sei que posso avançar! Mas vou com calma. Primeiro passo os dedos de leve na região. Se ele retrair os músculos da perna, paro por aí. É sinal de que não curtiu a brincadeira. Mas se ele não faz nada, dou uma lambidinha de leve ali. Em geral, eles dão uma gemidinha de prazer nessa hora.
7. SE DER, VÁ MAIS FUNDO
Após a ousadia de tocá-los na região do ânus, pergunto se querem ir mais fundo: encosto um dedo por vez. Só aí ofereço um consolo para introduzir lá. A maioria aceita e curte a brincadeira. Mas no final do programa eles se vestem e vão embora sem muita conversa. Entendo a reação. O assunto ainda é tabu. Mas uma esposa cúmplice, que faz esses joguinhos sem grilos na cabeça, conquista o parceiro na hora! Já atendi um homem com cerca de 40 anos que me procurou porque estava sem transar com a esposa havia meses. No nosso segundo encontro, fiz uma incursão até lá e depois ele me penetrou. O cliente gostou tanto da experiência que me apresentou à esposa. Queria que eu a ensinasse a fazer o mesmo com ele. Transamos a três e depois disso, percebi que os dois estavam bem animados com a retomada sexual.

sábado, 2 de junho de 2012

Sexo e celular...



Apimente sua relação com o celular

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O aparelho tem várias funções para você deixar o seu parceiro louco de prazer - mesmo à distância. Sugerimos três ideias picantes!
Quando ligar para seu amor, não economize nos detalhes. Diga sobre a lingerie que está usando e tudo o que você está fazendo no momento

1. Torpedos sedutores

Enviar mensagens provocantes não é novidade - afinal, quem nunca mandou um SMS com segundas intenções? Mas dá, sim, para incrementar esse recurso e esquentar o parceiro!

Como agir
Caso não queira se expor escrevendo intimidades intensas, que tal revelar apenas um detalhe instigante? Tipo: ''Estou com uma lingerie tão ousada...'' A personal sex trainer Daniela Cardoso, da Marcot Moda Sensual, garante: mensagens funcionam como poderosas preliminares, tanto para quem as recebe quanto para quem as manda!

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Ouse!
Vá a uma sex shop e escolha um novo brinquedinho - vibrador, gel que esquenta, lingerie sensual... - para usar com o bonitão. Assim que fizer a compra, avise-o por mensagem e diga como pretende usufruir do artefato mais tarde. Outra ideia animará o gato: especifique qual posição do kama sutra gostaria de experimentar, sugerindo que ele a pesquise!

Benefícios
Trocar mensagens picantes é ótimo para a criatividade! Afinal, você terá de excitar sem estar por perto, sem usar a voz. E, de quebra, toda essa provocação cria um clima divertido, que só tem a acrescentar na qualidade da relação. ''O erótico tem um lado forte da brincadeira, do relaxar e curtir'', diz Camila Macedo, coordenadora do Projeto Sofex*, do Instituto Kaplan de Sexologia.



2. Ligação safadinha

Mais do que matar a saudade, ouvir a voz do namorado - e brindá-lo com a sua - pode saciar um pouco aquela vontade do outro. Quer surpreender? Ligue e diga que já está deitada, apenas de lingerie!

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Como agir
O mínimo estímulo visual já é suficiente para excitar um homem. Por isso, não economize nos detalhes! Vale descrever desde a roupa que está usando até o jeito como toca seu próprio corpo. ''Verbalize também o que gostaria de fazer e o que adoraria que ele fizesse. Para isso, é importante a mulher ser clara, dizer exatamente o que quer'', ressalta Regiane Garcia Rodrigues, professora do Isexp e sexóloga. Mantenha um tom de voz rouco, mas não force. Se sua voz é aguda, fale baixo, criando um clima sensual.

Ouse!
Faça mesmo o que estiver descrevendo ao parceiro! Proponha a ele para criarem uma história. Você começa dizendo que está tocando a nuca, e ele completa com o próximo passo, indo em direção aos seios. Se ficar constrangida no início, peça que ele comece a 'conversa'. Assim, você entra no clima e se solta.

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Benefícios
Aproveite a situação para ter prazer e explorar o próprio corpo. ''Invista na questão da autoerotização. Afinal, aqui, você não terá outra pessoa para tocar ou para tocá-la; então, tome a iniciativa'', orienta Regiane. Com esse exercício, você se familiariza com a própria sexualidade e, por consequência, melhora a relação a dois.

Cuidado
Antes de partir para a conversa mais picante, porém, vale conferir se o seu moço se sente bem com a prática do sexo verbal.



3. Filmes quentes


Aproveite a câmera do seu celular para estimular seu lado sexual/artístico! Peça para o parceiro tirar algumas fotos. Ambos curtiram a brincadeirinha? Filme a transa! ''É um jeito diferente de se enxergar'', diz a personal sex trainer Daniela.

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Como agir
Convide o gato para uma noite sensual e prepare o ambiente, deixando o quarto à meia-luz. ''Há casais que interpretam e se transformam diante das câmeras, mas essa escolha depende da intimidade e da vontade de cada um'', orienta Daniela. Mais uma vez, quem manda é a imaginação! Você pode, inclusive, usar uma máscara caso sinta que não está tão confortável assim diante da filmadora.

Ouse!
Pegue um filme erótico e escolha a dedo qual cena interpretar. O melhor: você e o gato podem treinar muitas e muitas vezes antes de partir para a gravação! Enquanto estiverem se exibindo para a câmera do celular, deixe a fantasia fluir. Filme ações específicas, como o sexo oral que recebe ou que faz.

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Benefícios
''Filmar é uma forma diferente de se enxergar'', diz Daniela. Será excitante observar ambos em ação, o que apimentará a relação, trazendo ideias para colocar em prática. Além disso, vocês ficarão em ponto de bala ao assistir a gravação e, claro, vão partir para a próxima cena!

Cuidado
Preserve sua intimidade. Nem pensar em correr o risco de o material cair na internet ou em mãos inescrupulosas. Por isso, tenha o cuidado de gravar tudo no seu celular. E, por segurança, assim que o gato se distrair, apague vídeo e fotos. O lado bom? Vocês terem de regravar o material...


Leia mais em: http://desejosefantasiasdecasal.blogspot.com/2012/05/sexo-e-celular.html#ixzz1wf1hVz24

Veja dicas para entregar-se ao prazer livre de neuras com o próprio corpo


Chega de transar só no escuro! Sentir vergonha do próprio corpo é uma neura que você precisa perder para ser feliz na cama. Veja as dicas e entregue-se ao prazer.

Publicado em 29/05/2012
Giulia Gazetta - Edição: MdeMulher

Excesso de preocupação na hora do sexo pode impedir você de chegar ao orgasmo
Foto: Getty Images
Celulite, seios pequenos, barriguinha saliente... Tudo isso pode deixar uma mulher encanada na hora H e, pior, perder o interesse por sexo. Segundo a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello, mulheres que encanam com o próprio corpo podem nem chegar ao orgasmo - os especialistas chamam isso de anorgasmia. "O clímax acontece só quando o casal se entrega à transa. Ficar de olho nas expressões do gato para ver se ele está reparando em seus defeitos desvia a atenção - e você não chega lá", afirma Carla. Entenda de onde vêm essas neuras e prepare-se para dar a volta por cima.
1.  Não ligue para padrões de beleza
Enquanto os homens se preocupam com o tamanho do pênis, as mulheres sofrem com neuras relacionadas ao corpo. "Isso acontece por causa de um padrão de beleza determinado pela sociedade, há anos, e as mulheres insistem em segui-lo", afirma Carla, que garante: "Os homens não estão nem aí para isso".
2. Seja bem espontânea na hora H
Transar só numa posição ou nunca deixar o parceiro tirar sua camiseta para não mostrar os pneus faz com que a relação perca a naturalidade. "Além disso, ele vai achar você fresca", assegura Carla. "Os homens buscam mulheres bem-humoradas, que topam ousar e subir pelas paredes!", comenta.
3. Mostre o que você tem de melhor!
A visão é responsável pelo estímulo sexual do homem. OK, mas não significa que você precisa ter um belo bumbum ou seios avantajados para fisgá-lo. "Seu jeito de andar, falar e sorrir podem fazer com que ele sinta atração sexual por você", diz a especialista. "Homem gosta de mulher charmosa."
4. Capriche bastante nas preliminares
Uma boa transa não basta por si. Ela é resultado de uma pegada arrasadora, de preliminares caprichadas, de jogo sensual... Quer ir para a cama a fim de arrasar? Deixe o medo de não agradar o cara de lado e confie no seu taco! Agindo com atitude, celulite nenhuma vai atrapalhar seu prazer!'

Pornografia para mamães


Já considerada uma das personalidades mais influentes de 2012, a escritora E L James responde pelo novo fenômeno literário dos EUA com uma trilogia sobre erotismo e sadomasoquismo

Marcos Diego Nogueira
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NOVO PÚBLICO
A série conquistou a mulher madura: dez milhões de livros vendidos
Uma história contada em três livros está ganhando a fama de tirar da rotina os casamentos entre os americanos e encorajar a submissão sexual feminina nas donas de casa. O novo fenômeno literário atende pelo nome de “Fifty Shades of Grey”, primeiro volume da trilogia erótica que passou a ser conhecida como “Mommy Porn” (pornografia para mamães). Escrita pela estreante inglesa E L James, a série foi lançada em março e acaba de bater a marca de dez milhões de exemplares vendidos somente nos EUA. 

E L se chama, na verdade, Erika Leonard e é mãe de dois adolescentes. A sua receita no livro foi animar uma cumplicidade amorosa ao estilo de “Crepúsculo” com cenas explícitas de sexo. Formado por Anastasia Steele, uma virgem de 21 anos, e o bon vivant e bilionário Christian Grey, 26 anos, o casal sadomasoquista não abre mão de chicotes, correntes e algemas em seus encontros casuais. A ligação com a saga vampiresca começou antes da publicação do livro, já que a autora iniciou sua carreira publicando textos amadores na internet, justamente inspirados na obra de Stephenie Meyer. Vem daí o outro apelido do livro, “Crepúsculo para Adultos”, o que ampliou o seu público. Entre as celebridades que indicaram a obra aparecem desde a pós-adolescente Selena Gómez até mulheres maduras como Charlize Theron e a comediante Ellen Degeneres. Foi o suficiente para os estúdios de Hollywood correrem atrás dos direitos de adaptação da trilogia, que prossegue com os ainda não lançados “Fifty Shades of Darker” e “Fifty Shades Freed”. Vendida para 37 países, no Brasil a obra começa a ser publicada em setembro pela editora Intrínseca, que pagou US$ 450 mil numa disputa com as editoras Companhia das Letras e Record. 

O conteúdo erótico gerou polêmica nos EUA e levou a biblioteca pública da Flórida a retirar o título de suas prateleiras. A diretora da instituição, Cathy Schweinsberg, justificou que o banimento aconteceu porque lá “não se coleciona pornografia”. Com o anúncio de que os estúdios já procuram atores para os papéis principais, começaram as especulações. Do lado masculino, Ian Somerhalder (de “Lost” ) e Ryan Gosling (de “Drive”) são os indicados. Para o papel de Anas­tasia, Jennifer Lawrence (“Jogos Vorazes) e Amanda Seyfried (“12 Horas”) estão cotadas. Mas os favoritos mesmo são Robert Pattinson e Kristen Stewart. Se isso acontecer, E. L. James verá realizado seu sonho de ser mais uma vez comparada à sua mentora Stephenie Meyer.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Cueca que Muda de Cor quando o Clima Esquenta!


A Upman, marca de underwear masculina, investe em diferenciais. É possível esquentar o clima com a Thermocromatic, que muda de cor com o calor das mãos, estimular os sentidos com os modelos aromatizados ou ainda sentir-se mais livre e confortável, com peças que garantem toque ultraconfortável. 

Tecidos tecnológicos 

Utilizar a tecnologia para garantir conforto é uma boa pedida, melhor ainda é incluir uma dose de irreverência em cada modelo. Foi exatamente isso que a Upman fez: investiu em inovações pioneiras que vêm surpreendendo o mundo da moda. 


Foto Divulgação Mauren Motta Site:Terra     
Uma das ideias foi agregar aromas às peças. Por meio da nanotecnologia, os modelos receberam a aplicação de micropartículas de aroma que são liberadas com o atrito com a pele. Ou seja, a técnica consiste em inserir perfumes dentro das fibras do tecido. Para acompanhar o cheirinho, as peças são caracterizadas com estampas nas mesmas temáticas que os aromas e estão disponíveis nas seguintes opções: chocolate, chiclete, marshmellow e menta. 

Outra criação pioneira é a underwear que muda de cor. Na linha Upman Premium Thermochromatic, as peças possuem tecnologia termocromática que permite a mudança de cor quando submetida a temperaturas superiores a 37ºC. O efeito pode ser obtido a partir do calor das mãos ou pelo sopro, passando do azul blues para o branco. No modelo boxer, a undewear é ainda confeccionada em algodão egípcio, um dos que apresentam fio mais fino e macio do mercado. Além de todas essas novidades, a coleção Outono Inverno da Upman conta com outros modelos de underwear, homewear, beachwear, e linhas para adolescentes e crianças, a Next e a Kids, respectivamente. Todas as peças seguem a premissa que é o diferencial da Upman: unir conforto e tecnologia com design e estilo, obtendo modelos irreverentes e exclusivos. 

Fonte: NOVA

domingo, 13 de maio de 2012

Só para mulheres



MENTE ABERTA - 23/03/2012 16h34 - Atualizado em 30/03/2012 14h58

A trilogia erótica da autora britânica E.L. James quebra o tabu do recato feminino e faz sucesso nos e-books

LUÍS ANTÔNIO GIRON COM DANILO VENTICINQUE
DISCRIÇÃO As leitoras de romances eróticos encontram privacidade com tablets e e-books (Foto: montagem Artnet sobre foto Shutterstock)
Os homens sempre formaram o público dominante da literatura erótica. Até pouco tempo atrás, reinava o tabu segundo o qual mulher não podia ler histórias picantes, muito menos escrevê-las. Durante o século XX, autoras como Anaïs Nin, Catherine Milliet e Cassandra Rios expandiram as fronteiras da narrativa carregada de travessuras sexuais e arrebataram milhões de leitoras. Mas o consumo do gênero ainda se dava meio às escondidas, entre as mulheres mais curiosas e ousadas. Nos últimos tempos, isso mudou. O campo de ação do erotismo feminino cresceu por causa da internet e dos blogs. Nesses espaços, fãs de séries de livros ou filmes famosos publicam textos que sensualizam as tramas originais, mas usam como base os mesmos personagens. As redes sociais difundiram a existência desses blogs e ampliaram o público das leituras picantes. Agora, por causa das mulheres, o mercado vive o renascimento dos livros eróticos, consumidos de forma quase tão rápida quanto são escritos.
Se faltavam uma autora e uma obra que coroassem a moda, ambas acabam de chegar. A trilogia Fifty shades of grey (Cinquenta matizes de cinza, sem tradução no Brasil), livro de estreia da britânica E.L. James, explodiu em vendas na internet. No início do mês, o primeiro volume atingiu a primeira colocação da lista de e-books do jornal The New York Times. Os outros dois – Fifty shades darker e Fifty shades freed – seguiram a tendência. Na semana passada, ocupavam o segundo e o terceiro lugares na lista do jornal. Juntos, os três volumes venderam 250 mil cópias digitais nos Estados Unidos. Agora, os direitos de publicação da obra em papel nos Estados Unidos foram arrematados, após um concorrido leilão, pelo poderoso selo Vintage Books, da editora Knopf Doubleday. A edição inicial, prevista para 17 de abril, terá 750 mil exemplares. No Brasil, a editora Intrínseca acaba de comprar os direitos da obra e promete lançá-la ainda neste ano. Os principais estúdios de Hollywood sonham em reviver o sucesso do filme 9 ½ semanas de amor, de 1986. Eles se reuniram na semana passada com a autora e sua agente, Valerie Hoskins, para as conversas iniciais. Fala-se em US$ 40 milhões pelo direito de filmagem.
O sucesso arrancou do anonimato E.L. James, uma discreta ex-produtora de televisão de Londres, de 48 anos, casada e mãe de dois filhos. Ela começou a carreira com um blog sobre a saga Crepúsculo, que exibia uma versão sexualmente explícita do romance entre a humana Bella e o vampiro Edward. A influência de Stephenie Meyer em Fifty shades of Grey é tão evidente que a trilogia ganhou o apelido de “Crepúsculo para adultas”. Os críticos também se referem à trilogia erótica como “pornô para mães”. “Mommy porn”, em inglês. De um ponto de vista masculino severo, a história não passa de “bad porn” – pornografia ruim, repleta dos chavões mais batidos do gênero. As mulheres são magras, lânguidas e submissas, enquanto os homens são altos, apolíneos e dominam suas presas com olhares penetrantes. É tudo mais que previsível. As mulheres adoram.
POPULARIDADE A britânica  E.L. James em  uma sessão de leitura recente. Sua trilogia virou best-seller  e será adaptada para o cinema  (Foto: heidigreen.com, reprodução, acervo UH)
A narradora heroína é a virgem Anastasia Steele, estudante universitária que, aos 22 anos, encontra o bilionário Christian Grey, de 27 (daí o trocadilho do título). Ela quer se entregar sem delongas, mas ele a obriga a assinar um documento com regras de conduta. Entre elas, viver em cárcere privado, tomar banho diariamente (ok, a autora é europeia...), fazer ginástica quatro vezes por semana e acatar uma lista de atividades sexuais que só não incluem coprofilia (vá ao dicionário, por favor) e bestialidade. Anastasia, ouvindo sua “deusa interior”, assina o documento e dá início à odisseia carnal. Numa espécie de apologia da submissão feminina temperada de perversões, Grey a transforma em mulher, ao passo que Anastasia o converte em macho dócil. O processo de domesticação do casal não tem animado a crítica americana. Há otimistas, como Lisa Shwarzbaum, da revistaEntertainment Weekly. “O livro tira proveito da portabilidade dos e-readers e tablets, que permitem a leitura discreta”, diz ela. Isso é importante: os e-books podem ser comprados até pelo celular e lidos no metrô sem que ninguém perceba do que se trata. As leitoras não têm de se expor ao julgamento dos outros.
Muitas são as especulações sobre os motivos que levam as mulheres de hoje a consumir mais erotismo que os homens. Para Heloísa Seixas, estudiosa da sexualidade na literatura, a atitude feminina se deve à internet. “As pessoas anseiam por mostrar sua intimidade em público e consumir furiosamente a intimidade dos outros”, diz ela. Segundo Nilza Rezende, autora de livros eróticos, as mulheres se interessam mais por sexo que os homens, e isso determina novos hábitos de leitura. “Elas vivem mais intensamente o sexo que os homens”, diz Nilza. “A instabilidade das relações amorosas faz com que elas tentem resolver seus dilemas na cama – e, quando não conseguem, nos livros eróticos. Elas diferem dos homens porque querem falar.” Ou ler. Outra diferença é o tipo de excitação que as leitoras buscam. “O homem considera erótico o aspecto genital, enquanto a mulher valoriza o caminho que produz a excitação e permite o sexo”, diz o sexólogo Oswaldo Rodrigues Jr. “A leitura permite fantasiar o caminho romântico para as mulheres que desejam o sexo como objetivo. Para os homens, a literatura demora muito para chegar ao objetivo, o coito.”
Reprodução (Foto: Folhapress, Bettmann/Corbis, Philippe Wojazer/Reuters, Karlheinz Schindler/dpa/Corbis e divulgação)
O romantismo pode ser um dos interesses das leitoras de Fifty shades of Grey, mas certamente não é o principal. O sucesso do livro se explica sobretudo pela comoção que provoca na libido das leitoras. Donas de casa americanas afirmam que E.L. James ajudou a esquentar suas vidas conjugais. A nova-iorquina Michele Yogel, de 33 anos, devorou a trilogia, só interrompendo a leitura para levar o filho à escola. “Não consegui parar”, disse ao jornal The New York Post. “O livro está revitalizando a vida sexual de todo mundo no Upper East Side.” Ao que tudo indica, o efeito benéfico vai se propagar para além das fronteiras do bairro chique de Nova York.