Gestos recomendados por especialistas que, enquadrados numa terapia sexual, podem melhorar a vida do casal. Dificuldade em atingir o orgasmo, impossibilidade de penetração, ejaculação precoce, falta de desejo sexual e dificuldades de comunicação íntima.
Estas são apenas algumas das disfunções que podem afetar o bom funcionamento da vida sexual de um casal, levando à procura da ajuda de um terapeuta sexual que vai refletir com o casal sobre o problema, apontar caminhos e revelar técnicas que podem ser postas em prática.
Alguns destes exercícios, «quando desgarrados e descontextualizados da terapia, têm uma eficácia menor», sublinha Marta Crawford, terapeuta sexual. De acordo com a especialista, «o que muitas vezes faz a diferença é a terapia que põe as pessoas a pensar, a refletir e a falar sobre os seus preconceitos, medos e ansiedades e isso não se resume a técnicas».
Independentemente da técnica, Marta Crawford alerta que, para uma relação funcionar, «é essencial que se esteja atento ao lado positivo do parceiro fazendo o reforço positivo e olhando para as qualidades do outro. Devem estar atentos um ao outro reforçando-se mutuamente pela positiva, para criar um clima afetivo».
Exercícios de Kegel para ela
Também aconselhados para situações de pós-parto, pois ajudam a que a musculatura pélvica da mulher volte a ficar exercitada e flexível, são usados no tratamento da anorgasmia (dificuldade em atingir o orgasmo) e do vaginismo (impossibilidade de penetração). «Inicialmente estes exercícios tinham como função atuar contra a incontinência urinária, mas depois percebeu-se que as mulheres que os praticavam chegavam mais facilmente ao orgasmo», elucida Marta Crawford.
Essa situação verificava-se «porque tinham a musculatura pélvica mais exercitada ou porque, ao fazê-los durante o ato, antecipavam a contração que normalmente acontece num orgasmo», elucida ainda a especialista, que já apresentou vários programas sobre sexualidade na televisão e também tem obras sobre o tema publicadas.
Para executar estes exercícios, sente-se numa cadeira, com as costas direitas, e contraia o músculo pélvico (o que trabalha para controlar a expulsão da urina), conte até três e relaxe, repetindo esta sequência de movimentos durante cinco minutos.
Tirar a roupa diante de outros homens pode ser algo assustador para quem tem receio da comparação
Mais do que brochar com uma mulher que há tempos deseja levar para cama, o que alguns sujeitos mais temem, no que diz respeito ao órgão sexual, é tirar a roupa diante de outros homens. O motivo? Receio da comparação e de que, na disputa, o seu pênis acabe levando a pior por ser menor do que o dos demais. "A chamada 'síndrome do vestiário' provoca enorme sofrimento", diz o urologista Valter Javaroni, chefe do Departamento de Andrologia da SBU-Rio (Sociedade Brasileira de Urologia - Regional Rio).
"Em alguns casos, o desconforto é tanto que atrapalha a vida social e pode levar o homem a atitudes extremas, como deixar de ir à academia ou de praticar esportes para não ter de tirar a roupa na frente dos outros, não usar sunga na piscina ou na praia porque pensa que vão comentar sobre o pênis pequeno e buscar recursos para aparentar um membro maior no estado de flacidez", afirma.
A vida sexual também é abalada. De acordo com a psicóloga e terapeuta sexual Carla Cecarello, presidente da ABS (Associação Brasileira de Sexualidade), homens excessivamente preocupados com o tamanho de seu pênis acabam ejaculando de forma rápida e sem intensidade. "É como se eles quisessem se livrar logo do problema que é transar", explica Carla. Além disso, a baixa autoestima e a insegurança afasta as mulheres, que não costumam se interessar por homens pouco assertivos sexualmente.
Início na infância
O terapeuta sexual Oswaldo Martins Rodrigues Junior diz que, de geração para geração, ainda que implicitamente, é transmitida aos meninos a ideia de que a aparência e o tamanho dos órgãos genitais são fundamentais para se reconhecerem como homens. "É na infância que isso se torna mais evidente. Nos vestiários das aulas de educação física, por exemplo, o menino se olha, observa os colegas e passa a estabelecer se é melhor ou pior que os outros", afirma Rodrigues Junior, que é diretor do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade).
Além disso, para o homem, o pênis representa o seu poder. "Se o pênis está menor por conta da falta de ereção, há o temor de que os demais considerem que ele tem um membro pequeno e que vire motivo de chacota. Ele pode até saber que sem ereção todo pênis é assim, mas na presença de outra pessoa esse tipo de informação cai por terra", diz Carla.
Um fator importante é a percepção distorcida que leva a perceber que o outro sempre tem um pênis mais avantajado. E isso, de acordo com Rodrigues Junior, é válido para boa parte dos meninos, incluindo os que realmente tem o pênis maior. A crença de que o pênis maior é melhor atravessa a maturidade e provoca vergonha, medo e timidez ao ter que tirar a roupa diante de outro homem, mesmo que o sujeito em questão seja um médico.
Inquietação em vão
A maneira mais adequada de lidar com a dúvida e se livrar da síndrome é procurar ajuda especializada. Nesses casos, o papo com amigos pode agravar ainda mais o problema. Uma piadinha fora de hora ou um companheiro que goste de se exibir como o garanhão da turma ou da vizinhança exacerba a sensação de inferioridade. Só um especialista pode dar as orientações e o diagnóstico adequados.
"Quando a impressão pessoal nada tem a ver com a realidade, o homem apresenta dismorfofobia, também denominada transtorno dismórfico corporal ou síndrome da distorção da imagem, um transtorno psicológico caracterizado pela preocupação obsessiva com algum defeito inexistente ou mínimo na aparência física", afirma o urologista Valter Javaroni.
Alternativas e autoestima
É possível que as dimensões de quem sofre com a "síndrome do vestiário" estejam mesmo abaixo do padrão? Segundo estima a SBU-SP (Sociedade Brasileira de Urologia - Seção São Paulo), menos de 1% dos homens que querem aumentar o pênis têm, de fato, um problema real. Dados clínicos informam que um pênis flácido mede, em média, de 5 cm a 10 cm e, para ser considerado um micropênis, o membro não deve alcançar mais do que 2,5 cm flácido ou 7,5 cm ereto.
Caso um médico aprove, há procedimentos cirúrgicos para aumento do pênis, mas as técnicas têm resultados controversos e podem ser perigosas. Entre elas estão a lipoaspiração da região pubiana para tratar os casos de pênis embutidos na gordura abdominal (a técnica não aumenta o tamanho do pênis, apenas faz com que ele pareça maior em pacientes acima do peso) e a seção do ligamento suspensor peniano até a porção inferior da sínfise pubiana (articulação que une os ramos direito e esquerdo do osso pubiano). Neste último caso,o aumento varia de 2 cm a 4 cm.
Como são poucos os homens que apresentam um problema físico, a terapia é bastante indicada, pois ajuda a aumentar a autoconfiança. "A ajuda psicológica é importante para que o homem possa se reconhecer como pessoa e não apenas como um pênis, o que contribui bastante para a melhora sexual", diz Carla Cecarello. O que conta, segundo os especialistas, é o desempenho. O tamanho não é nada diante de um homem confiante, que sabe conduzir bem o sexo e agradar a parceira.
É preciso, ainda, modificar as crenças que governam a sexualidade. "Se o homem acredita que somente um pênis maior tem valor, acaba dedicando pouca atenção ao prazer dele e da mulher. E isso é o que mais importa", afirma Rodrigues.
De ferramenta de colonização e fé à ação que deve ser controlada e higienizada, o sexo no Brasil é o tema de capa da Revista de História do mês de junho
O bandeirante João Ramalho casou-se com a filha do cacique Tibiriçá e com tantas outras que lhe pareceram estrategicamente formosas, porque, nos primeiros anos da colonização, o sexo era uma ferramenta importante para a colonização – e para a fé. Os jesuítas até tentaram disciplinar as práticas sexuais, mas em muitos casos se deram por vencidos, e capitularam. Até os mais virtuosos padres não resistiram às tentações destas terras.
Séculos depois, outras influências externas, fossem elas francesas ou africanas, escancaram cada vez mais as portas das alcovas, portas estas que foram novamente entrefechadas pela Ciência, esta grande substituta da Igreja.
Os ideais eugênicos defendiam que uma sociedade saudável e organizada sexualmente refletia diretamente seu nível de progresso. Mas Gilberto Freyre mostrou que a miscigenação era a nossa melhor singularidade. Longe de ser uma degeneração das raças, aperfeiçoava-as.
Com tanta lascividade, seríamos o país do sexo? Sim, como todos os outros.
Número de novos casos da doença em pessoas de 15 a 39 anos recuou 35% e notificações de pessoas com mais de 60 anos aumentaram 26%
O número de casos de jovens adultos com Aids registrou caiu 35% nos últimos 10 anos. No mesmo período, cresceu 26% o número de notificações da doença em pessoas com 60 anos ou mais. De 2001 a 2011, o número de novos casos de contaminação por HIV em pessoas de 15 a 39 anos caiu de 6.669 para 4.338. Em contrapartida, passou de 253 para 311 o número de notificações de Aids entre pessoas de 60 anos ou mais.
Os dados fazem parte do Boletim Epidemiológico do CRT (Centro de Referência e Treinamento) DST/Aids, da Secretaria da Saúde do Estado
A médica Carmen Silvia Bruniera Domingues, do CRT DST/Aids, destaca que a maior parte das pessoas contaminadas na terceira idade é heterossexual. "O diagnóstico tardio pode acontecer por puro preconceito social em relação ao sexo, com demonstração de vergonha por parte do individuo infectado", diz. Até 2007, a proporção de infecção era de dois homens para cada mulher. A partir de 2008, passou a ser de um homem para cada mulher contaminada.
Um dos fatores que podem explicar o aumento da incidência do HIV entre a população da terceira idade é a mudança comportamental. Com o aumento das atividades sexuais entre pessoas com mais de 60 anos, esta população fica mais vulnerável a doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids.
Atendimento ao idoso
O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital, possui um ambulatório voltado exclusivamente ao atendimento do idoso. Cerca de 300 pacientes realizam são acompanhados.
No IPGG (Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia), também na capital, são realizadas atividades de orientação sobre as doenças sexualmente transmissíveis e a Aids na terceira idade. Além disto, uma vez por mês, no baile que o Instituto realiza às sextas-feiras, profissionais tiram dúvida sobre o uso de preservativo. Também é possível retirar camisinhas gratuitamente.
La Habana, 10 may. -Importantes temáticas sociales como violencia hacia los homosexuales y embarazo adolescente refleja la 50 edición de la Revista Sexología y Sociedad, presentada hoy en el marco de la VI Jornada Cubana contra la Homofobia.
Violencia; identidades sexuales no hegemónicas y salida del clóset; propuesta de programa terapéutico para la relación de pareja; Maternidad adolescente en comunidades montañosas; La construcción social de la homosexualidad y Sexualidad e Internet, son los artículos que aparecen en este número. La ensayista y crítica literaria cubana, Zaida Capote, quien hizo la presentación, llamó la atención sobre las particularidades de cada uno de estos trabajos que tocan temas de actualidad y al que las personas no pueden estar ajenos, consideró.
Asumir la orientación sexual puede causar conflictos sociales, pero también generar apoyo e impulsar la creación de redes de contacto, asunto que trata la investigación Violencia, identidades sexuales no hegemónicas y salida del clóset, señaló la escritora.
Otro problemática actual reflejada en esta publicación especializada del Centro Nacional de Educación Sexual (Cenesex) es el problema de la disfunción sexual o la educación sexual como un derecho, mitos, estereotipos y prejuicios.
Capote hizo especial énfasis en el artículo sobre el embarazo adolescente en comunidades montañosas del Tercer Frente, en la oriental provincia de Santiago de Cuba, donde prolifera este fenómeno, mientras que en el resto de la isla disminuyen las tasas de natalidad.
En esa apartada zona del país este problema cobra auge por la falta de información, la poca diversificación de opciones en la continuidad de estudios, el empleo y la recreación, citó la escritora Premio Alejo Carpentier y Premio de la Crítica 2005.
La visión del homosexual como invertido ha recreado un estereotipo con una fuerte presencia en el imaginario social en la actualidad, señala el trabajo La construcción social de la homosexualidad como inversión de género, añadió la escritora cubana.
También resaltó el artículo Sexualidad e Internet, herramienta que se ha convertido en medio para obtener información con respecto a la sexualidad tanto como una función exploradora como comunicativa.
La pesquisa pone de manifiesto el comportamiento de estas audiencias, pero también la necesidad de establecer regulaciones legales principalmente por la entrada de niños a sitios pornográficos, señaló Capote. (PL)
Este domingo 12 de mayo a las 17 hs. en 'La feria del libro',la sexóloga reconocida a nivel mundial hará la presentación de su nuevo libro, 'Juntos y revueltos, ¿Para siempre?'. En la nota todos los detalles.
Alessandra Rampolla presentará ofiialmente 'Juntos y revueltos, ¿Para siempre?', su nuevo libro, en La Rural, con la conducción de Verónica Lozano.
El evento se realizará este domingo 12 de mayo a las 17 hs. en la 'Feria del libro', en la sala Roberto Arlt, pabellón amarillo.
Al finalizar la presentación, la autora firmará ejemplares en el stand de Random House Mondadori (Stand 1017 - Pabellón Verde).
Las sesiones son llevadas a cabo por educadoras y psicólogas
LUIS A. RUIZ cronicas@aragon.elperiodico.com 14/05/2013
La Concejalía de Bienestar Social del Ayuntamiento de Boquiñeni ha comenzado este mes ofreciendo unos talleres para jóvenes y mujeres sobre sexología.
En el taller para jóvenes, que se desarrolla bajo el título 'El laberinto de la sexualidad', se trabajan distintos aspectos relacionados con la sexualidad y con las relaciones afectivas y cuenta con la participación de quince jóvenes entre 14 y 18 años.
Mientras, el taller para mujeres 'Yo valgo la pena' profundiza en el conocimiento sobre la sexualidad y la salud en mujeres entre 25 y 50 años, haciendo hincapié en conceptos relacionados con la autoestima, el conocimiento del cuerpo y la sexualidad, y cuenta con la participación de trece mujeres.
Estos talleres son llevados a cabo por las educadoras y psicólogas profesionales de 'Desmontando a la Pili', una cooperativa que lleva a cabo talleres diversos para la educación sexual.
Quince jóvenes se han animado a participar en el taller.Foto:SERVICIO ESPECIAL
El taller de mujeres se titula 'Yo valgo la pena'.Foto:SERVICIO ESPECIAL