segunda-feira, 11 de abril de 2011

Maneira de lidar com problemas pode implicar depressão

11/04/2011 -- 15h39
Maneira de lidar com problemas pode implicar depressão
Quando não se está preparado para situações adversas, corpo pode reagir de forma extrema; relacionamentos cotidianos também são afetados

Como são as reações frente aos problemas da vida? Sempre podemos solucionar os problemas que encontramos enquanto vivemos. Em verdade várias soluções de problemas nos são ensinadas pela família, escola, trabalho, relacionamentos sociais.

E quando ainda não sabemos o que fazer para resolver os problemas do cotidiano? Genericamente temos duas formas de reagir frente a problemas na vida: deprimir e ficarmos nervosos.

Os mecanismos depressivos são formas de nos voltarmos para dentro, diminuir as atividades, diminuir as ações. A variação de reação vai desde o parar facilitando o pensar e reorganizar-se para tomar uma atitude adequada, até a depressão que impede ações e isola a pessoa do mundo produzindo pensamentos de incapacidade e de sentir-se sem saída, sem soluções.

Nestes extremos temos pessoas que sofrem sem produzir efeitos negativos imediatos aos outros. Claro que as pessoas que estão ao redor sofrerão com a depressão continuada desta pessoa. Esta forma de reagir não soluciona nenhum problema.

A ansiedade é a outra forma de tentarmos solucionar problemas. Ficarmos ansiosos é a tentativa de dirigir-se para o externo, voltar-se para fora. Num extremo temos a produção de energia para solucionar o problema, uma reação muito adequada no mundo.

A ansiedade chamada de natural permite resolver coisas, mobilizar-se de modo útil. Mas a crescente ansiedade logo se transforma em ansiedades neuróticas. A ansiedade neurótica prejudica e dificulta chegar aos objetivos.

O nervosismo sentido atrapalha as ações e normalmente impede atingir as soluções buscadas pela pessoa. Mas ainda teremos a ansiedade como emoção expressa e a hostilidade, elemento mais destrutivo que se voltará mais visível para as pessoas à volta.

Frente a um problema existem pessoas que ficam muito ansiosas. Sob grande ansiedade, as emoções tomam conta e a racionalidade não permite ações adequadas e pode produzir problemas para si mesmo e para os que estão ao redor.

Podemos ter uma reação agressiva numa circunstância ou outra, mas algumas pessoas transformam esta expressão de ansiedade e nervosismo num mecanismo de ação cotidiana. O estresse é a forma de expressão crônica da ansiedade, impedindo o funcionamento normal do corpo, incluindo as emoções positivas e o raciocínio cerebral adequado.

As emoções negativas se somam o que transforma o comportamento em hostilidades, atitudes destrutivas contra os outros e o mundo.

Mas é necessário lembrar que também existem pessoas que somam as reações: estado depressivo com ansiedade, o que pode levar ao comportamento destrutivo dos outros e de si mesmas, causando até mesmo o suicídio.

Claro que o melhor ainda é aprendermos a solucionar problemas. Se um de nós perceber que estamos nós ou alguém por perto reagindo com nervosismo ou com inação: devemos dizer a esta pessoa o que vemos, pois ela precisa de ajuda! Seja para que não sofra, seja para não fazer sofrer!

Oswaldo M. Rodrigues Jr - psicólogo e terapeuta sexual (São Paulo)


http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--58-20110411&tit=maneira+de+lidar+com+problemas+pode+implicar+depressao

Unesp oferece pós-graduação em educação sexual

Unesp oferece pós-graduação em educação sexual
05/ Abril 2011
O Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Araraquara, oferecerá uma nova linha de pesquisa intitulada “Sexualidade, Cultura e Educação Sexual”.

São dez vagas de mestrado e três de doutorado somente para essa temática. As inscrições vão até sexta-feira (8/4).

Com o novo tema de estudo, a Unesp pretende reunir trabalhos que contribuam para a construção de uma historiografia da educação sexual no Brasil, além de projetos sobre violência sexual, discriminação de gênero e homofobia.

A Unesp é a universidade brasileira com mais grupos de pesquisa na área de educação sexual. Seis campi têm se destacado na produção de textos, artigos, pesquisas, dissertações e teses: Araraquara, Bauru, Rio Claro, Presidente Prudente, Assis e Marília. Em Araraquara, onde o programa de pós-graduação é oferecido, funciona o Núcleo de Estudos da Sexualidade (Nusex) consolidado há dez anos.

“Outras instituições já lidam com a questão de gênero, mas essa será a primeira pós-graduação a abordar especificamente a sexualidade no ambiente escolar”, disse um dos orientadores do curso, o professor Paulo Rennes Marçal Ribeiro.

Segundo ele, ainda há muita resistência à introdução da temática na formação de futuros educadores “Queremos sensibilizar as autoridades e a comunidade acadêmica sobre a importância da educação sexual na formação da Pedagogia e das Licenciaturas.”

O perfil procurado para o curso é de profissionais da educação que já tenham experiência no tema escolhido e que queiram se aprofundar no assunto por meio da pesquisa científica.

Mais informações e inscrições: http://master.fclar.unesp.br

Fonte: Portal Universidade
http://www.portaluniversidade.com.br/noticias-ler/unesp-oferece-pos-graduacao-em-educacao-sexual/1867

Opinião: Por que o sexo continua a ser um tabu nos games?

Opinião: Por que o sexo continua a ser um tabu nos games?
Por GamePro / EUA
Publicada em 08 de abril de 2011 às 12h03
Apesar de a violência sangrenta já ter sido aceita há anos pela indústria, sexualidade continua a enfrentar resistência das grandes produtoras.

O desenvolvedor da série “BioShock”, Ken Levine, recentemente descreveu as cenas de sexo nos games como sendo algo mais próximo da animação escrachada “Team America” (dos criadores de “South Park”) do que do recente filme “Cisne Negro”, que rendeu o Oscar para Natalie Portman. Será que é hora de crescermos um pouco?

A questão de sexo nos videogames é algo que ainda não foi resolvido com qualquer grau de certeza. Apesar de certamente estarmos vendo mais cenas de sexo nos jogos do que costumávamos, elas ainda são muito pudicas, chegando ao ponto de seus personagens manterem suas roupas de baixo na maior parte dos casos. Muito disso provavelmente se deve ao desajeitamento de personagens poligonais fazerem qualquer coisa que envolva um tocar o outro, mas também há outras questões a serem consideradas.

A pergunta principal que deve ser feita é: nós realmente precisamos de sexo nos videogames? A resposta simples é “claro que não precisamos” – mas os roteiristas que queiram explorar narrativas com temas de romance, amor e sexualidades não deveriam sentir que foram barrados. Pelo contrário, os títulos agora são jogados por um público tão mais amplo que não há razão para não vermos mais entretenimento mainstream interativo com um tom mais adulto.

Levine possui uma teoria e compartilhou-a com o site VG247 em uma entrevista recente.

“O fato de isso ainda ser controverso mostra que a percepção da indústria é a de que estamos fazendo brinquedos ou algo do tipo, ao contrário de produzir expressões criativas para uma audiência ampla – incluindo adultos.”



Indústria de games ainda não sabe como lidar corretamente com a presença de sexo nos jogos

As desenvolvedoras e distribuidoras superaram seu medo de violência gráfica sangrenta há muito tempo, mas o sexo continua sendo um grande tabu. O recém-lançado “Dragon Age II”, por exemplo, traz um nível de “gore” ("sanguinolência") que deixaria envergonhada a famosa série de luta “Mortal Kombat”, mas ai de mostrar de relance um simples mamilo durante uma cena íntima. Isso acontece em parte por causa da reação exagerada de gigantes da mídia como a Fox News quando notícias de cenas de sexo nos jogos chegaram a público, mas também é evidência de um certo nível de puritanismo por parte das maiores desenvolvedoras e distribuidoras de games em especial.

De modo oposto, a cena independente parece ter poucos problemas em explorar a sexualidade quando apropriado. Muitas novelas visuais japonesas, por exemplo, trazem temas fortes relacionados a amor romântico, e o uso de sexo é normalmente uma parte importante da exploração desses temas. O recente título freeware “Don´t Take It Personally, Babe, It Just Ain´t Your Story” também explora sexualidade, tanto hetero quanto homossexual, apesar de fazer isso mais com implicações do que cenas explícitas. Mas mais importante ainda, não trata o jogador como uma “flor delicada” que pensa que o sexo é algo sujo, obsceno e indecente.

Sexo é uma experiência de vida importante e fundamental. Incluir sexo em um jogo não torna esse game pornográfico – mas também não significa que os desenvolvedores tenham que se conter quanto a isso. Atualmente, a maior parte das principais empresas do mercado está agindo de modo parecido com um grupo de adolescentes animados olhando para um catálogo da Victoria´s Secret e torcendo para que suas mães não os encontrem.

É hora de crescermos, e ficarmos pelados de maneira confortável.

(Pete Davison)
http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2011/04/08/opiniao-por-que-o-sexo-continua-a-ser-um-tabu-nos-games/

Oficinas em Bonfim Paulista abordam sexualidade na adolescência

08/04/11 - 11h26 (Atualizado em 08/04/11 às 11h32)

Oficinas em Bonfim Paulista abordam sexualidade na adolescência

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Fonte: Ribeirão Preto Online

Acontece nesta sexta-feira (8), em Bonfim Paulista, uma das oficinas sobre sexualidade na adolescência feitas pela equipe do programa de DST/Aids da Prefeitura de Ribeirão Preto.

Ao todo, vão ser quatro oficinas feitas no Cras (Centro de Referência de Assistência Social) de Bonfim Paulista, das 8h às 12h, com o tema “Sexualidade em Tempos de Aids”. As outras três vão ser feitas nos dias 18 de abril, 2 e 9 de maio.

O objetivo do projeto é capacitar os educadores, assistentes sociais, psicólogos, agentes comunitários e conselheiros tutelares para trabalharem com adolescentes abordando assuntos como projeto de vida, autocuidado, tomada de decisão sobre a vida sexual e prevenção às doenças sexualmente transmissíveis.

De acordo com a enfermeira do programa de DST/Aids da prefeitura, Mônica de Arruda Rocha, Ribeirão Preto é sede no interior do Estado para treinar equipes de saúde de outras cidades na região.

O Cras fica na rua Major Francisco Gandra, sem número.
Oficinas em Bonfim Paulista abordam sexualidade na adolescência

Homem é flagrado "estuprando" bezerra

- Homem é flagrado "estuprando" bezerra em Luís Eduardo Magalhães (BA)
Publicado: 08/04/2011 07:52
Fonte Sigivilares.com.br
O fato curioso e lamentável ocorreu a cerca de quinze dias em uma chácara as margens do rio de Pedras, no bairro Santa Cruz, em Luís Eduardo Magalhães, região Oeste da Bahia.
Desconfiado de que algo estava errado com seus bezerros o senhor Aguinaldo de Lima, 60 anos, contratou um amigo para fazer campana nas proximidades do curral de sua propriedade.
Segundo o sertanejo, ele já estava por dentro do que ocorria. “Eu já sabia mais ou menos o que estava acontecendo. De vez enquanto aparecia alguém para bulir em meus bezerros. Aí eu pensei: um dia eu pego esse cara. Contratei um amigo e fizemos uma cabana próxima do curral. Certo dia, por volta de 04h da madrugada, meu amigo ouviu o grito. Ele correu para o curral. Ao chegar lá ele flagrou um cara nu em cima da bezerra. Ele havia soltado os dois bezerros e segurado a bezerrinha. Quando o tarado viu saiu correndo, deixando para trás toda a roupa dele, inclusive a cueca. Ele deixou também a sua carteira com documentos, cartas de amor, e panfletos pornográficos. Desde então ele nunca mais voltou”, contou o senhor.
O ato de praticar sexo com animais é chamado de zoofilia, que é o sexo feito entre o ser humano e um animal.
Não existe nenhuma lei no país que criminalize essa prática vergonhosa. A lei 9605 que trata de crimes ambientais é a que mais se aproxima de uma interpretação de punição.
O artigo 32 da referida lei diz que: praticar ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
Os verbos abusar, mal-tratar e ferir definem bem a zoofilia. O animal está ali, indefeso enquanto um ser racional se aproveita de sua incapacidade de distinguir o que está sendo feito com ele.
Infelizmente a zoofilia não é punida, pois depende muito da interpretação da desta lei que não deixa muito claro se é ou não crime tal prática.
Os documentos do homem flagrado praticando zoofilia com a bezerra será entregue a polícia civil.
http://www.jornalnovafronteira.com.br/?p=MConteudo&i=3183

sábado, 9 de abril de 2011

Brinquedos eróticos imitam sensações reais, mas visual é cada vez mais discreto

08/04/2011 - 18h05
Brinquedos eróticos imitam sensações reais, mas visual é cada vez mais discreto
VLADIMIR MALUF
Da Redação
Foto 20 de 25 - Esses estimuladores sexuais vibratórios fazem parte de uma linha de produtos divertidos importados pela Erotic Point . O da esquerda é masculino. O homem usa a boca vibrante para se masturbar. O da direita, feminino, é uma bonequinha que vibra Regina de Grammont/UOL
Os brinquedos eróticos mais luxuosos do mercado não se resumem mais aos objetos fálicos que vêm à mente quando se fala no assunto. Também ficou no passado o conceito de que a sex shop é uma loja de artigos só para pessoas solitárias, em busca de uma alternativa de prazer. As opções para serem usadas a dois são inúmeras e não param de crescer, o que não exclui as bonecas infláveis do mercado.

A 18ª Erótika Fair, realizada de 7 a 10 de abril de 2011, em São Paulo, reúne uma infinidade de artigos eróticos. Dos mais simples aos mais sofisticados. Entre os itens mais baratos e mais consumidos estão os cosméticos eróticos e pequenos brinquedos, segundo Evaldo Shiroma, organizador da feira. “Há produtos a partir de R$ 5”, conta ele, falando sobre os óleos de massagem comestíveis, pomadas que aquecem, dados que sugerem posições sexuais e perfumes afrodisíacos. "Além de baratos, esses itens servem como uma iniciação para o consumidor", acredita Shiroma.

Segundo a empresária Waléria Albuquerque, que importa e distribui produtos eróticos, a tendência é que os itens se pareçam cada vez menos com brinquedos eróticos. E isso é visto na feira. Há muitos estimuladores sexuais em formato de bonecos (como patinhos de borracha), bichinhos de pelúcia que escondem um segredo em seu interior e vibradores em formatos nada sugestivos. "Agora, os consumidores querem opções que proporcionem prazer, mas, se alguém encontrar o produto, nem saberá do que se trata."


Esses vibradores são bonequinhos de homens que fazem parte da fantasia sexual de muitas mulheres: bombeiro, médico, policial e juiz. São importados e distribuídos pela Elos do Amor
Novas formas de comprar
Sex shops são apenas uma das opções para comprar produtos eróticos. As lojas virtuais –que prometem entregar os produtos em embalagens discretas– já são muitas. Mais novas do que essas duas maneiras estão as lojas de lingeries, que perceberam o interesse das clientes e muitas já têm brinquedinhos. Outra novidade são os vendedores diretos. “Já existem cerca de 30 mil vendedores, como existe com cosméticos, que vão à cada dos clientes”, conta Shiroma.
Quase reais
Apesar das novidades para os casais e da tendência de produtos mais discretos, um item continua fazendo sucesso entre os homens: as bonecas infláveis. As tradicionais, de plástico e com orifícios de borracha, não perderam seus fãs. Até as polêmicas bonecas inspiradas em mulheres famosas estão no Brasil, como as que sugerem uma transa com versões plásticas de Miley Cyrus e Beyoncé.

Mas esse tipo de boneca, mais antigo, tem uma grande concorrente: a “real doll” (boneca real, em tradução livre). Elas são feitas com um material chamado de “cyber skin”, que é semelhante à pele, e têm formas mais parecidas com as de uma mulher.

“Bonecas como essas podem custar até US$ 10 mil”, conta Shiroma. “Elas têm o peso de uma mulher real e a pele muda de temperatura se entrar em contato com a água quente, por exemplo. O cliente pode escolher os tons de pele, cabelo, olhos e até o número de orifícios –cada um custa US$ 250.”

Menos chocantes e bem aceitos pelo público são os masturbadores masculinos. Muitos deles sequer se parecem com um produto erótico (veja fotos no álbum). São forrados por um material de silicone que imita a sensação de uma penetração real ou de sexo oral –dependendo da textura escolhida pelo cliente.

Serviço:
Erótika Fair
Quando: de 7 a 10 de abril de 2011
Horário: das 14h às 22h
Onde: Espaço Tancredo
Endereço: Av. Presidente Tancredo Neves, 600, Ipiranga, São Paulo (SP)
Ingressos: R$ 40
http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2011/04/08/brinquedos-eroticos-imitam-sensacoes-reais-mas-visual-e-cada-vez-mais-discreto.htm

Brinquedos eróticos imitam sensações reais, mas visual é cada vez mais discreto

08/04/2011 - 18h05
Brinquedos eróticos imitam sensações reais, mas visual é cada vez mais discreto
VLADIMIR MALUF
Da Redação
Foto 20 de 25 - Esses estimuladores sexuais vibratórios fazem parte de uma linha de produtos divertidos importados pela Erotic Point . O da esquerda é masculino. O homem usa a boca vibrante para se masturbar. O da direita, feminino, é uma bonequinha que vibra Regina de Grammont/UOL
Os brinquedos eróticos mais luxuosos do mercado não se resumem mais aos objetos fálicos que vêm à mente quando se fala no assunto. Também ficou no passado o conceito de que a sex shop é uma loja de artigos só para pessoas solitárias, em busca de uma alternativa de prazer. As opções para serem usadas a dois são inúmeras e não param de crescer, o que não exclui as bonecas infláveis do mercado.

A 18ª Erótika Fair, realizada de 7 a 10 de abril de 2011, em São Paulo, reúne uma infinidade de artigos eróticos. Dos mais simples aos mais sofisticados. Entre os itens mais baratos e mais consumidos estão os cosméticos eróticos e pequenos brinquedos, segundo Evaldo Shiroma, organizador da feira. “Há produtos a partir de R$ 5”, conta ele, falando sobre os óleos de massagem comestíveis, pomadas que aquecem, dados que sugerem posições sexuais e perfumes afrodisíacos. "Além de baratos, esses itens servem como uma iniciação para o consumidor", acredita Shiroma.

Segundo a empresária Waléria Albuquerque, que importa e distribui produtos eróticos, a tendência é que os itens se pareçam cada vez menos com brinquedos eróticos. E isso é visto na feira. Há muitos estimuladores sexuais em formato de bonecos (como patinhos de borracha), bichinhos de pelúcia que escondem um segredo em seu interior e vibradores em formatos nada sugestivos. "Agora, os consumidores querem opções que proporcionem prazer, mas, se alguém encontrar o produto, nem saberá do que se trata."


Esses vibradores são bonequinhos de homens que fazem parte da fantasia sexual de muitas mulheres: bombeiro, médico, policial e juiz. São importados e distribuídos pela Elos do Amor
Novas formas de comprar
Sex shops são apenas uma das opções para comprar produtos eróticos. As lojas virtuais –que prometem entregar os produtos em embalagens discretas– já são muitas. Mais novas do que essas duas maneiras estão as lojas de lingeries, que perceberam o interesse das clientes e muitas já têm brinquedinhos. Outra novidade são os vendedores diretos. “Já existem cerca de 30 mil vendedores, como existe com cosméticos, que vão à cada dos clientes”, conta Shiroma.
Quase reais
Apesar das novidades para os casais e da tendência de produtos mais discretos, um item continua fazendo sucesso entre os homens: as bonecas infláveis. As tradicionais, de plástico e com orifícios de borracha, não perderam seus fãs. Até as polêmicas bonecas inspiradas em mulheres famosas estão no Brasil, como as que sugerem uma transa com versões plásticas de Miley Cyrus e Beyoncé.

Mas esse tipo de boneca, mais antigo, tem uma grande concorrente: a “real doll” (boneca real, em tradução livre). Elas são feitas com um material chamado de “cyber skin”, que é semelhante à pele, e têm formas mais parecidas com as de uma mulher.

“Bonecas como essas podem custar até US$ 10 mil”, conta Shiroma. “Elas têm o peso de uma mulher real e a pele muda de temperatura se entrar em contato com a água quente, por exemplo. O cliente pode escolher os tons de pele, cabelo, olhos e até o número de orifícios –cada um custa US$ 250.”

Menos chocantes e bem aceitos pelo público são os masturbadores masculinos. Muitos deles sequer se parecem com um produto erótico (veja fotos no álbum). São forrados por um material de silicone que imita a sensação de uma penetração real ou de sexo oral –dependendo da textura escolhida pelo cliente.

Serviço:
Erótika Fair
Quando: de 7 a 10 de abril de 2011
Horário: das 14h às 22h
Onde: Espaço Tancredo
Endereço: Av. Presidente Tancredo Neves, 600, Ipiranga, São Paulo (SP)
Ingressos: R$ 40
http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2011/04/08/brinquedos-eroticos-imitam-sensacoes-reais-mas-visual-e-cada-vez-mais-discreto.htm