domingo, 15 de setembro de 2013

"Novo homem" está perdido diante da mulher independente, afirma psicólogo

por

Brunno Kono | iG São Paulo
Publicada em 12/09/2013 13:21:43
“O que está perdido não sabe como agradar, enquanto o das antigas, aquele que permanece na década de 40, acomodado no seu papel, perde a mulher porque nenhuma precisa de um homem para viver financeiramente. Esse é arredio à terapia, não acredita nela, e quando vem, vem no desespero, quando a mulher já pediu o divórcio. Inevitavelmente, este tipo de homem está em extinção.”
É com palavras duras que Antônio Carlos Alves de Araújo, psicólogo e terapeuta de casais há 25 anos, define o homem que pode nem aparentar ser o típico machão de sempre, mas que enxerga homens e mulheres com papéis estabelecidos na sociedade, principalmente quando o assunto é relacionamento: ele trabalha, ela cuida dos assuntos domésticos.
Já os que não se encaixam neste perfil se encontram em uma “sinuca de bico”, defende Araújo. “Ele não sabe o que fazer, tem medos e receios, não foi criado e educado para isso, e é isso que a gente tem que mudar”, diz. Acostumado a também tratar jovens, o psicólogo associa o surgimento de uma mulher independente e decidida com casos de impotência sexual psicológica masculina: “No ano passado foram 550 casos de disfunção erétil entre homens de até 25 anos. Eles têm medo de mulher. Esse é o novo homem, um ser absolutamente fragilizado”. O psicólogo explica que o alto número de pacientes do sexo masculino se deve à vergonha que eles têm de se consultar com profissionais mulheres.
Antônio Carlos acredita que os papéis de homens e mulheres acabaram “distorcidos”. Ailton Amélio, psicólogo e professor do Instituto de Psicologia da USP, compartilha – e comemora – a opinião. “O novo homem abandonou a posição do perfil anterior, do provedor, cabeça do casal, sem sentimentos, racional. Saímos de uma posição definida. Ufa, ainda bem que a abandonamos. O sexo feminino também era definido naqueles papéis mais tradicionais, de cuidar da casa, dos filhos, mas houve um movimento. Um movimento justo, por sinal.”
Amélio ressalta que o espaço que as mulheres ganharam ainda não é suficiente, “basta ver a diferença de salários, presença em cargos políticos ou na direção de companhias” – levantamentos recentes feitos com empresas brasileiras apontam que eles têm 20 vezes mais chances de virar CEOs e que apenas 23% dos postos corporativos de liderança são ocupados por elas.
No entanto, ele diz que as conquistas femininas foram fortes o suficiente para os homens não se sentirem mais confortáveis defendendo o perfil “machão”. Sobre o sexo masculino estar perdido, ele concorda com Araújo. “Quando você não sabe os parâmetros, o que fala, o que não fala, é uma situação incômoda. Não tem um lugar de conforto, onde você se sinta seguro. Porque por qualquer coisa você poderá ser acusado de machista, e, por outro lado, se você ficar quieto, pode ser chamado de frouxo.”
SAIR DA ZONA DE CONFORTO NÃO É RUIM
José Borbolla Neto já viveu os dois lados da moeda. O gerente de marketing de 31 anos “desconfia” que um dos fatos que causou o término de um dos seus relacionamentos anteriores foi o perfil da companheira, “mais tradicional, de querer ter filhos”. “Eu tinha pretensões profissionais, acadêmicas, esse lado de querer realizar coisas”, explica.
Ele namora há cerca de um ano uma publicitária com quem compartilha essas ambições. “Estar ao lado de alguém que tem o perfil de querer atingir determinados níveis, profissionais ou acadêmicos, é muito bom. Você tem uma parceira”, diz. Borbolla confessa ser fã da “mulher moderna”, e a defende. “Elas não buscam o cara que vai puxar a carroça, mas o cara que vai ajudar a puxar. Ela conquistou um espaço e quer usá-lo da maneira como convir. Tem que fazer isso mesmo.”
Na opinião do gerente, tirar os homens “que têm um pé na modernidade e outro no machismo” da zona de conforto não é ruim “porque para conquistar essa mulher, o cara vai ter que ser bom, ele vai ter que melhorar”. E será que a “nova mulher” acaba com as atitudes associadas ao “cavalheirismo”, como abrir a porta e pagar a conta? “Existe um componente de espontaneidade na execução desse tipo de coisa que é importante, não pode ser protocolar. Se for natural, acho que sobrevive normalmente. Nada te impede de aparecer com uma flor de vez em quando. É questão de timing”, afirma Borbolla.
“SOU DONO DE CASA E ME ORGULHO DISSO”
Em conjunto com a esposa, Eduardo Moraes, de 39 anos, decidiu que ela iria deixar o trabalho para ficar com João, filho recém-nascido do casal, “até o dinheiro acabar”. Essa estratégia durou por dois anos, e há seis meses é ele quem fica com o garoto pela manhã e depois o leva à escola. Fotógrafo, ele diz que a agenda flexível permitiu isso, mas que se trabalhasse em horário comercial eles teriam que pagar uma babá, algo que eles não querem: “A gente quer criar”.
Além de cuidar do pequeno João, Moraes também se encarrega de fazer o mercado, o jantar e às vezes dar um jeito na casa. “Eu sou uma dona de casa e me orgulho disso”, brada. “Gostaria que minha mulher fosse uma executiva que ganhasse R$ 30 mil por mês, aí eu ficava em casa, tirava fotos por hobby, fazia a comida, praticava esportes”, brinca.
Como os pais trabalhavam muito, o fotógrafo, ao lado de uma empregada, teve que cuidar do irmão mais novo, experiência que ele acredita ter sido muito útil na hora de exercer o papel de pai.
Foi em um dos momentos de “pai e filho” que ele se indignou certa vez. “Tem uma cozinha na brinquedoteca do clube, o João estava brincando de passar roupa, uma babá tirou outro garoto porque aquilo não era ‘brinquedo de menino’. É um pensamento tão babaca, retrógrado. Não vai mais ser essa coisa de isso é de homem, aquilo é de mulher. É coisa da vida. Tem que fazer o que tem que fazer. Criança que cresce com esse tipo de conceito está ‘ferrada’. Nunca me senti perdido nesse ponto”, completa Edu.
“NÃO DEI O PEITO PORQUE NÃO TENHO LEITE”
Homem novo é um assunto velho na casa dos Charbel. “Tenho uma opinião formada sobre isso, e talvez fuja do padrão estabelecido desde o meu pai, que já era ‘avançadinho’ na época dele. Filho de imigrantes libaneses, ele foi o primeiro da segunda geração a não se casar com libanês, optando por se casar com uma descendente de imigrantes italianos. Conforme os filhos – quatro meninos e uma menina – iam crescendo, ele assumiu o papel de mãe e pai. Eu meio que puxei isso dele, de querer estar ativamente na criação. Dei o primeiro banho, só não dei o peito porque não tenho leite”, conta Carlos, de 47 anos, filho do “Carlão” e pai de Pedro e Marcela.
Apesar da “modernidade” do pai para a época, Charbel afirma que não vai repetir alguns de seus comportamentos. “Quando fomos para a faculdade, o sonho dele era me ver médico – Carlos é dentista –, mas no caso da minha irmã, ele achava que talvez não precisasse. Não consigo me imaginar dizendo isso para minha filha ou na hipótese dela não se sustentar ou ser sustentada por um marido rico. Falo para ela parar de namorar um cara só, namora três, vai viajar. Tem que estar em uma posição para jamais depender de macho”, diz.
“Quando comecei a namorar a Patricia (sua esposa), eu dizia que eu era filho de pobre e ela, de rico, e que ia virar pobre quando casasse comigo”, brinca Charbel. Após a faculdade, os dois – Patricia também é dentista – abriram um consultório. “Por sermos profissionais liberais, tínhamos agenda [para cuidar dos filhos], mas ela trabalhou desde sempre. Não sei se é um modelo espelhado nos meus pais, mas é uma linha de pensamento, embora as realidades sejam bem diferentes.”
EXECUTIVO APOSENTADO E DONO DE CASA AOS 53 ANOS
Charbel dá risadas na hora de falar do amigo Afrânio Camarão, executivo aposentado e seis anos mais velho: “Eu brinco que quero ser macho igual ele, mas não consigo”. Afrânio conheceu a aposentadoria neste ano, quatro décadas após se dedicar a uma mesma empresa, onde começou a trabalhar como office boy, ainda adolescente. Sem escritório para ir – ele trabalhava até 14 horas por dia –, ele admite que não era muito fã de cuidar da casa. “Sempre fui o provedor. Nunca fui cara de arrumar nenhuma fechadura. Primeiro, nunca me interessei, e segundo, eu procurava praticar esportes no tempo livre”, afirma.
Se você leu bem, Afrânio não era dono de casa. Um imprevisto fez com que o ex-executivo tomasse as rédeas dos afazeres domésticos. “Ele está se achando o dono da casa, está querendo ser interessado em tudo, faz as compras, assumiu minhas responsabilidades. Até que ele está se saindo direitinho, só na cozinha que ele não entra”, revela Cibele, de 53 anos, casada com Camarão há 29.
Ao falar da sua “administração” dentro de casa, Afrânio, que virou recentemente síndico do condomínio onde mora com a família, praticamente dá lições de economia. “Meu negócio é gestão e administrar pessoas, algo que acumulei durante 30 anos de carreira. Ser dono de casa é uma continuidade, muda o público. É o papel de uma gestão, mas de intensidade menor.” Parece brincadeira, mas ele destaca que, sob seu comando, o condomínio reduziu os custos em 28% em manutenção dos elevadores, limpeza e outros serviços.
Questionado se vai manter as funções quando a esposa voltar novamente ao controle, ele não se anima muito. “No final do ano ela volta para a normalidade. Eu saio de férias, e aí no ano que vem eu volto a fazer outras coisas”, responde. Com “outras coisas” Afrânio quer dizer investir no setor de gastronomia e mexer com o mercado financeiro, e dá sua dica: “Não pode trabalhar só com renda fixa, tem que ter renda variável”.
Embora tenha se dedicado ao trabalho desde cedo, Camarão aceitaria tranquilamente uma rotina inversa. “O modelo poderia ser invertido. Se eu casasse com uma vice-presidente eu ia ser madame, faria academia à tarde e a esperaria bonito à noite. Não me apego. Não tem problema, é inverter os papéis.”
HOMEM + MULHER = EQUIPE
“Não temos desculpas para não fazer tarefas como cozinhar e levar os filhos à escola, e uma vez que as mulheres trabalham fora, o ideal é a gente cooperar com o que costumava ser trabalho delas. Só não poderemos assumir a amamentação”, diz Ailton Amélio. “A parte social, que é convenção, tem que ser diluída. Homem e mulher podem ser uma equipe, tem que tirar os preconceitos. As mulheres saíram correndo para trabalhar fora, os homens ainda não saíram correndo para trabalhar dentro”, completa o psicólogo.
http://www.tribunadabahia.com.br/2013/09/12/novo-homem-esta-perdido-diante-da-mulher-independente-afirma-psicologo

soy, Preferiría no hacerlo

VIERNES, 6 DE SEPTIEMBRE DE 2013

Hacer deporte, comer sano y una vida sexual activa aparecen como ingredientes básicos en la receta contemporánea del bienestar y el éxito. Amor y buen sexo, matrimonio y consumado, vienen juntos o no vienen. Pasar el parte de con cuántxs “lo hiciste”, cuántas veces, o sufrir por lo que te está faltando es un trámite común a heterosexuales y al resto del mundo. Personas que no sienten atracción sexual siempre existieron, sólo que ahora deciden correrse del consultorio médico o psiquiátrico, y además conectarse. La asexualidad como factor aglutinante de una comunidad que exige su lugar en la sigla tiene una historia bastante breve. ¿Será un respiro disidente a la omnipresencia de lo sexual? o, al revés, ¿compulsión a seguir hablando de eso, aun cuando no pasa nada?

 Por Magdalena De Santo
Personas que no se tocan ni con un palo, parejas que duermen separadas, jóvenes que se aburren de las charlas sobre levantes, vírgenes que no les importa, gente que elige vivir su cuerpo como no disponible a la práctica sexual. Se aman, pueden soñar con hijxs, pueden ser seductorxs, eternamente enamoradxs, incluso onanistas, voyeuristas y fetichistas, todo eso, sí, pero sin ganas de intimar sexualmente con alguien. Así habitan en la omisión que les propicia el prefijo privativo “A” para retirarse del imperativo sexual. Se identifican como asexuales.
Facundo recuerda con pesar su salida del armario: “En la universidad cometí el error de decir que era virgen. Desde entonces llevé el estigma para ser el chiste fácil”. Quique, para no ser tildado de loser, tuvo relaciones sexuales sólo para cumplir con sus compromisos maritales. Pero no quería; básicamente tenía fiaca: “La sociedad entera va camino a la asexualidad”. Impulso evolucionista y raro. Quique amplía su reclamo cuando señala que “la medición de cualidad y calidad de las relaciones las proporciona el sexo y no debiera ser así”. De hecho es muy difícil distinguir pareja de amistad cuando no es el sexo el que impone los límites. Los varones parecen acordar que su rol de machos sexuales es una presión social demasiado pesada. Aunque también encontramos al asexual con discurso alfa. Sergio es “el más respetuoso con las mujeres porque no las trata para tener sexo”.
Entre las mujeres, el espectro va desde casos trágicos de solteras crónicas –las mal llamadas solteronas– hasta las más poliamorosas y alegres. Marta en su momento pensó que su inapetencia provenía de un posible lesbianismo mal encaminado, pero finalmente descubrió que quiere ser madre y tener pareja estable con un tipo, aunque le repele la idea de tener intimidad. Para explicar su experiencia recurre a la metáfora culinaria “podés no comer torta de chocolate porque estás a dieta o simplemente porque no te gusta”. Los discursos más festivos se acercan a la parafilia (experiencias de placer que no se centran en la cópula). Marina, una joven colombiana, mantiene varias relaciones sensuales simultáneamente y se hiperexcita mirando, escuchando, pero sin tocar. De personas trans e intersex asexuales, ni noticias.

Experiencia ameba

Aparentemente, la asexualidad como movimiento identitario surge con una tribu urbana japonesa, vinculada con chicos nipones herbívoros que formaron una subcultura hace menos de una década. Ellos declaraban su aversión por el trabajo y el sexo. En 2001, David Jay –un hombre fornido, estadounidense y nacido en los ’80– fundó AVEN (Asexual Visibility and Education Network), vendiendo remeras con slogans como “Asexualidad: ya no es más sólo para amebas”. Y en los últimos años, celebridades como Janeane Garofalo, Morrissey y Deerhunter se declararon públicamente asexuales. La asexualidad tiene ya los años suficientes como para haber creado sus propios estereotipos (como el protagonista de Doctor Who, por ejemplo).
La comunidad virtual AVEN es el sitio web oficial que los recoge (mejor dicho, acoge). Allí hay foros, salas de debate, videos, artículos, encuestas, iconografía –la bandera de franjas negra, gris, blanca y violeta– y una cantidad de consignas bien variadas. La página en su versión hispana (AVENes), revela que la mayoría de asexuales son mujeres inscriptas al nacer, con estudios universitarios, sin religión y que se consideran hétero sin sexo. ¿Serán una versión 2.0 de las feministas de los ’80 antisexo? Johanna Villamil, responsable de la plataforma virtual de habla hispana, sostiene que en la web conviven tres objetivos: “El primero es tener un lugar de encuentro para nosotros, donde podamos conocer a más personas y crecer como comunidad. El segundo es tener un espacio de educación para nosotros, los que nos rodean y para quienes estén interesados. Y la tercera es la visibilidad de nuestra comunidad hacia la sociedad”.
En las redes sociales también están presentes. En la comunidad “Soy asexual y qué” encontramos distintas estrategias discursivas; desde las más esencialistas: “No sufrí de abusos sexuales cuando chic@, tampoco ando decepcionad@ de las relaciones, nací así, soy así”. O las que se encuentran en casi todo activismo: “La asexualidad es la orientación sexual que más discriminación recibe, principalmente porque no es ni siquiera aceptada como algo real”. Acá, la típica lucha interna por quién sufre más también está presente. La ecuación del marginal se aminora con otras consignas más pedagógicas: “Ser asexual es la falta de interés, tu cuerpo funciona de la misma manera que el cuerpo de cualquier sexual, puede recibir placer con igual facilidad, pero lo que te hace asexual es que sencillamente no te interesa hacerlo”. O sea, parecen reconocer que los cuerpos son sexuados.
En todas las consignas subyace una crítica al paradigma psi que tan hondo caló en nuestra cultura. Es que la asexualidad dispara sobre el corazón mismo de la psicología, la psiquiatría, la sexología y las infinitas narrativas que prescriben el contenido de una vida sexual normal. No se trata de represión, dicen lxs asexuales, ni de fobia, ni de ninguna de las formas que toma el discurso patologizante. Tampoco un tipo de enfermedad mental o trastorno de deseo sexual hipoactivo (uno de los trastornos de enfermedad mental vinculado con la inapetencia sexual eventual que se les achaca). No son antisexo, dicen, no tienen revulsión, rechazo ni asco, menos que menos están guiados por una causa religiosa: no son célibes, aunque parezcan angelitos.
La teórica Eve Kosofsky Sedwick, en su célebre introducción de Epistemología del armario, reconoce la poca imaginación clasificatoria para entender la sexualidad. Así, de un tiempo a esta parte, la necesidad de utilizar etiquetas distintivas es una política propia del activismo multicolor, justamente para no quedarnos atrapadxs en un vacío de reconocimiento mutuo y dejar de dar por supuesto lo que la heterosexualidad enseña: la proliferación de categorías parece ser un hábito propio de nuestra era que, por su parte, el sistema capitalista bien sabe absorber.
En estos esfuerzos taxonómicos no sólo emergen asexuales sino una subdivisión interna entre dos grandes grupos: asexuales románticxs y arrománticxs. Entre lxs románticxs, existen asexuales bi-románticxs, homo–románticx y hétero-románticx, incluso también están con preferencias monógamas o poliamorosas. Llama profundamente la atención que utilicen el término “romántico” para aludir a la elección de su objeto de ternura. Los arrománticxs directamente no sienten ningún tipo de atracción sensual por nadie. Todo el abanico de preferencias se incluye en la A, pero nunca en la cama.

Dame la A, ¿te doy la A?

Las incesantes dudas emergen: si la atracción sexual no es necesariamente genital, ¿cómo es que hablan de inclinación romántica? ¿Acaso el deseo sensual y la excitación con algunas personas no sería también un tipo de inclinación sexual? Quizá la disputa radica en que “sexo” se dice de muchas maneras. Parece que la asexualidad es ante todo agenitalidad. Partidarios de maneras alternativas de hacer el amor –nunca mejor dicho–, lxs asexuales románticxs eligen variaciones y nuevos repertorios para las conductas eróticas que excluyen el uso de sus genitales.
Por otro lado, gran parte de las críticas hacia asexuales se comparten con las esgrimidas al colectivo lgtb. Hagamos la prueba y reemplacemos la asexualidad por otra identidad disidente. Por ejemplo, “si todos fueran asexuales, se acabaría la especie humana”. ¿No te suena? La máxima universal como criterio moral no hace otra cosa que tachar nuestra singularidad (mientras los kantianos se retuercen). También se oyen voces que pretenden desestabilizar la utilización de la categoría con comentarios autoevidentes tales como: “No sabés lo que te va a ocurrir en cinco años, no podés definirte ahora”. ¿Nunca te la dijeron? O la persuasiva: “No diste con la persona indicada. Si probaras conmigo, se te pasaría”, que no convencen ni al loro.
La genealogía de personas asexuales también coincide bastante con varios de los hitos gay. Morrissey, el cantante de The Smiths, es conocido por sus odas a los fracasos del amor. “Pretty Girls Make Graves” o “Will Never Marry” parecen dar cuenta tanto de su homoerotismo como de su dificultad para intimar. Ambas canciones bien podrían ser himnos asexuales. Otra de las figuras que los asexuales se apropian es, ni más ni menos, Andy Warhol. Si bien los biógrafos del rey del pop lo desmienten, el libro de Warhol Mi filosofía de la A a B y de B a A parece ser motivo de identificación asexual, ante todo, por cómo se vincula afectivamente sin contacto carnal hasta el paroxismo. La obsesión del artista por la belleza humana, la reconfiguración de modelos para amar, su voyerismo, son también estandartes del movimiento A. Ellxs, asexuales, reclaman su pertenencia en el colectivo de diversidad sexual, y no sólo como parte del largo etcétera que acompaña la sigla lgtb.

Además de abusadores los frotadores delatan un trastorno


Mary S. sintió que había suficiente espacio en el vagón y, sin embargo, el hombre, con traje negro y una expresión de seriedad en el rostro, seguía recostándosele, al punto que, cuando a la joven le tocó bajarse en la estación Sabana Grande, se armó de valor y le espetó a todo pulmón: “¡Y cuando llegues a la oficina, te masturbas, abusador!”. No alcanzó a oír lo que respondió el hombre porque las puertas del vagón se cerraron, como tampoco supo si el sujeto fue objeto de la típica burla colectiva que ocurre en el Metro tras estos incidentes. “Pero de una cosa sí estoy segura: detrás de esa cara de seriedad, había un hombre enfermo”.
Mary S. lo dice bien, si se presta atención a la definición que ofrece el psiquiatra Abraham Lugo acerca de quienes padecen el trastorno de froterismo (del francés, frotteurisme), parafilia que se caracteriza por expresar sus impulsos y fantasías a través del roce con alguien en sitos públicos. “Muy sencillo, frota su pene contra los muslos o nalgas de la mujer y hasta llega a acariciarle pechos y genitales, aprovechándose de la aglomeración en el transporte, conciertos, marchas y ascensores”, indica el médico al referir que los “inocentes actos” figuran en el Manual Diagnóstico y Estadístico de los Trastornos Mentales (el famoso DSM-IV), en el que se clasifican trastornos mentales y se dan descripciones claras de las categorías diagnosticadas. Para Lugo, aunque en apariencia inofensiva, “el frotador fantasea una relación sexual con la víctima durante ese breve acto”.
Caricias prohibidas. Con respecto a esta práctica, los sexólogos coinciden en que nada nuevo hay bajo el sol. Ya en 1886, el alemán Richard von Krafft-Ebing, pionero de la sexología y la medicina forense, habló de casos que definió como “frotismo” en su libroPsychopathia. El psiquiatra citó el caso de Z, un funcionario rico y viudo con una debilidad. “Durante años había sentido el impulso de adentrarse entre la muchedumbre en iglesias y teatros, sentía el deseo de arrimarse a las mujeres por detrás y de manipular el bulto posterior de sus vestidos, lo que le producía orgasmo. Aunque sabía que dicho acto no estaba bien, Z no era capaz de aguantarse; sólo lo excitaban las mujeres de ese modo y se veía obligado a buscar oportunidades para frotarse contra ellas”, apunta.
“Los frotadores –aquí se les conoce más como ‘sobones’– son casi todos hombres y actúan en aglomeraciones escogiendo a la víctima que les resulta indefensa y atractiva; se acercan a ella y tocan, rozan o aprietan sus genitales contra el cuerpo. En los casos más atrevidos tocan pechos y nalgas con sus manos”, señala Lugo, y agrega que el placer que representa ese acto es completado luego en la intimidad a través de la masturbación, apelando a la fantasía o el recuerdo de los tocamientos del día.

Funcionarios de la Policía Nacional Bolivariana en las instalaciones del Metro de Caracas | Cortesía Metro de Caracas

Funcionarios de la Policía Nacional Bolivariana en las instalaciones del Metro de Caracas | Cortesía Metro de Caracas
Más que una reprimenda, los hombres que incurren en la práctica del roce físico con mujeres, en sitios de aglomeraciones, requieren de una consulta sexológica antes de que lleguen a otro delito
“Aunque muchos de ellos no lo consideran un abuso, este tipo de ofensas son tenidas como agresiones leves, y podrían resultar un hecho traumático y altamente ofensivo para la víctima, particularmente cuando se trata de menores de edad o mujeres con determinada definición de la sexualidad”, concluye.
¿Cómo enfrentarlos?
Abraham Lugo, psiquiatra, no cree que haya un manual para sortear este tipo de agresiones cuyo punto culminante son las violaciones. No obstante, apela a su condición de profesional porque ha debido atender casos de víctimas y de victimarios, por lo que recomienda respuestas que, asume, podrían al menos cortar que tales actos se prolonguen.
-Los frotadores suelen ser agresivos, por lo que aconseja evitar el contacto físico con esa persona, cambiándose de lugar, al sentir tales actos.
-Solo en caso de persistencia, enfrentarlos a viva voz y pedir ayuda a otras personas que estén a su alrededor.
-Los victimarios suelen huir si se sienten descubiertos, pero este tipo de acciones deben ser registradas por las autoridades, ya que la víctima ignora si el acto es casual o es el principio de una serie de agresiones sexuales.
-Hay mujeres que guardan en su cartera gas pimienta, pero esta “arma” de defensa suele ocasionar problemas si no se está segura. Por lo general, algunas chicas emplean desodorantes en spray que no son nocivos si se vierten a los ojos. Pero Lugo considera que debería usarse como “último recurso” y en el momento justo en que va a descender del transporte o salir del lugar donde ocurre el hecho.

Nigeria: Battling a Barbaric Culture

10 SEPTEMBER 2013


The continued practice of Female Genital Mutilation (FGM) around the country based on a belief system is impacting gravely on the future of women, writes Abiodun Eremosele
The pains she suffered made her weak. At age 14, Victoria Ibechukwu from a community in eastern Nigeria went through a humiliating experience of Female Genital Mutilation (FGM). As she sat with this reporter to recount her ordeal, she wished it had not happened to her. "I was forced against my wish," she said. "But female circumcision or genital mutilation is not leaving us so soon. It is so deep that no knife can cut it. I went through it, and it was so painful and damaging. I want it stopped, I want it stopped and I want it stopped. No new generation lives in its past. We don't need a barbaric culture anymore."
In a population of over 150 million people with women accounting for about 52 per cent, Nigeria accounts for about one-quarter of the estimated 115-130 million circumcised women in the world.
Female Genital Mutilation (FGM) according to the World Health Organization (WHO) is a procedure which involves partial or total removal of the external female genitalia and/or injury to the female genital organs, whether for cultural or any other non-therapeutic reasons. In Nigeria, subjection of girls and women to such obscure traditional practice is a common occurrence.
FGM is an unhealthy traditional practice inflicted on girls and women worldwide. It is widely recognised as a violation of human rights, which is deeply rooted in cultural beliefs and perceptions over decades across generations with no easy task for change. Though FGM is practiced in more than 28 countries in Africa and a few scattered communities worldwide, its burden is seen in Nigeria, Egypt, Mali, Eritrea, Sudan, Central African Republic, and northern part of Ghana where it has been an old traditional and cultural practice of various ethnic groups.
The United Nations Children's Fund (UNICEF) most recent report, though found the practice on the decline but still projected that it will affect 30 million girls over the next decade.
So FGM reflects deep-rooted inequality between the sexes and constitutes an extreme form of discrimination against women. It involves violation of rights of the children and violation of a person's right to health, security, and physical integrity, the right to be free from torture and cruel, inhuman, or degrading treatment, and the right to life when the procedure results in death. Furthermore, girls usually undergo the practice without their informed consent, depriving them of the opportunity to make independent decision about their bodies.
According to a report by the Nigerian Medical Association, (NMA), FGM has the highest prevalence in the Southsouth ( 77 per cent among adult women), followed by the Southeast (68 per cent) and Southwest (65 per cent), but practiced on a smaller scale in the north, paradoxically tending to be in a more extreme form. The NMA report revealed that national prevalence rate of FGM is 41 per cent among adult women. The Prevalence rates progressively declined in the young age groups and 37 per cent of circumcised women do not want FGM to continue.
So far, some of the reasons given to justify FGM include: protecting tradition, preservation of chastity and purification, family honour, hygiene, aesthetic, protection of virginity and prevention of promiscuity, modification of sexual attitudes (countering failure of a woman to attain orgasm), increasing sexual pleasure of husband, enhancing fertility and increasing matrimonial opportunities. Other reasons are to prevent mother and child from dying during childbirth and for legal reasons (that one cannot inherit property if not circumcised).
In some parts of Nigeria, the cut edges of the external genitalia are smeared with secretions from a snail footpad with the belief that the snail being a slow animal would influence the circumcised girl to "go slowly" with sexual activities in future. However, FGM is often routinely performed as an integral part of social conformity and in line with community identity. Despite effort by government to curb the practice, it is important to note that the situation remains very much the same.
A man, Daniel Ewheredo told THISDAY of his recent encounter. He said: "I travelled to my village in Igueben Local Government Area, Edo State for my uncle's burial with my wife and our four daughters. A day after the burial, I was summoned to a family meeting where the issue centered on the circumcision of our four daughters who were given birth to in Lagos. I refused to agree to their terms and that led to a threat of kidnap and forceful circumcision of my children. But I escaped from the village with my family through the help of a close relative. When I returned to Lagos I had to employ a guard for my children even at school."
Ewheredo said he took the risk to escape to save his children from what their mother suffered when she was forced to be circumcised on the eve of their wedding eight years ago. According to him, his wife hails from Agenegbode in Estako West Local Government in Edo State. He claimed that it is the tradition of his wife's village that a woman must be circumcised on the eve of her marriage. He told THISDAY that when he resisted the circumcision of his wife before their marriage, he was simply told that his wife will never have a child without the ritual.
Ewheredo who said the agony his wife went through had left her with permanent scare told THISDAY that the complications she suffered as a result of the mutilation cost him a fortune and nearly took the life of her wife. Indeed, Ewheredo is not the only person that has had this experience. A certain Mrs Patience, who hails from a village in Esan West Local Government Area in Edo State, has fled her matrimonial home with her daughters, because of the pressure on her to allow her daughters to be circumcised. She told THISDAY that trouble started when her husband's brother visited them in Lagos. He had suggested to her husband to take their children to the village for purification, a term for FGM. Her husband accepted the proposal and a date was fixed. And to save her daughters, she fled home with them. As it is with rape, many cases of this nature are not reported in Nigeria. Like Ewheredo's wife, many girls and women worldwide are currently living with the consequences of FGM.
In Africa, about 3 million girls are at risk of FGM annually. Experts argued that the procedure has no health benefits for girls and women. To be sure, adverse consequences of FGM include pain and haemorrhage, infection, acute urinary retention following such trauma, damage to the urethra or anus as victims often struggle during the procedure making the extent of the operation dictated in many cases by chance, chronic pelvic infection, acquired gynatresia resulting in hematocolpos, vulval adhesions, dysmenorrhea, retention cysts, and sexual difficulties with anorgasmia. Other complications are implantation dermoid cysts and keloids, and sexual dysfunction.
Obstetric complications include perineal lacerations and inevitable need for episiotomy in infibulated paturients. Others are defibulation with bleeding, injury to urethra and bladder, injury to rectum, and purperial sepsis. Prolonged labour, delayed 2nd stage and obstructed labour leading to fistulae formation, and increased perinatal morbidity and mortality have been associated with FGM.
Accordingly, the mental and psychological agony of FGM is deemed the most serious complication because the problem does not manifest outwardly for help to be offered. The young girl is in constant fear of the procedure and after the ritual she dreads having sex because of anticipated pain and dreads childbirth because of complications caused by FGM. Such girls may not complain but end up becoming frigid and withdrawn resulting in marital disharmony. Consequently, a multidisciplinary approach is needed to tackle this deep-rooted legendary practice of FGM.
Experts agreed that there is a need for legislation in Nigeria with health education to ensure liberation of women who still subscribe to the culture of FGM. "A coordinated campaign for social change in the communities where FGM is practised is essential. The battle to eliminate FGM is a long one, but it is a battle we must win," said Kingsley Odogwu, an expert on FGM.
"With improvement in education and social status of women and increased awareness on complications from FGM, most women who underwent FGM will come out to disapprove of the practice and no one would be willing to subject their daughters to such harmful procedures in the future. The more educated, more informed, and more active socially and economically a woman is, the more she is able to appreciate and understand the hazards of harmful practices like FGM and sees it as unnecessary procedure with a refusal to accept such harmful practice," he added.
In 1994, Nigeria joined other member state at the 47th World Health Assembly where they agreed to eliminate FGM. In that direction, the steps taken so far include establishment of a multisectoral technical working group on harmful traditional practices (HTPs), conduct of various studies and national surveys on HTPs, launching of a regional plan of action, and formulation of a national policy and plan of action, which was approved by the Federal Executive Council for the elimination of FGM in Nigeria not too long ago. But more is required, if government is keen on saving lives.

Opinions: Ask the Sexpert Aug. 29

Posted: Thursday, August 29, 2013 10:00 am | Updated: 5:02 pm, Thu Aug 29, 2013.
Is it normal for a girl to not have an orgasm during intercourse?
Setting aside an academic discussion on the definitions of normality, which is an entire lecture series all to itself, I will say, that normal or not, it is certainly fairly common.
In fact, anorgasmia is among the top presenting problems to sex therapists and counselors from female patients. Clearly, the statistics show a trend.
Keep in mind that many of these numerous cases of anorgasmia are classified as situational, meaning that the subject is not reporting primary anorgasmia (inability to achieve orgasm ever), but rather, an inability to achieve orgasm in certain situations.
Examples of the situational category include a subject who experiences orgasm while masturbating, but not with her partner, or an individual who has orgasms from oral contact, but not during penetration.
Most of the current therapeutic treatment options for someone experiencing either type of anorgasmia take the approach that the subject might not be relaxed enough during sex, might have a high amount of realized or sublimated erotiphobia (aversion or negative feelings about sex or one’s own sexuality), or simply is not experiencing comfort or good productive communication with her partner.
There are some actual physical conditions that can result in anorgasmia, including pelvic injury, hormone difficulties and neurological disorders, but the vast majority of cases are dealt with easily by using the aforementioned cognitive/behavioral techniques, directed masturbation exercises and communication training.
Do aphrodisiacs really work?
As with many questions I get, a lot of the answer depends on how one defines these terms. The term aphrodisiac (derived from Aphrodite, the ancient Greek goddess of love) is generally understood to mean some substance – often a food or drug – that when ingested or utilized, results in an increase in sexual desire.
Often, the word is further used to imply the increasing of someone’s sexual desire against their will, or somehow making someone who does not want sex, suddenly desire sex through the use of the substance.
In other words, aphrodisiacs have often, throughout human history, been thought of and sought out as “love potions.”
In its more general and non-mythical definition, the term aphrodisiac simply refers to anything at all that might increase sexual desire.
In regards to the first form of the definition, there are various historical examples of substances with alleged aphrodisiac effects. They include Rhinoceros horn (from whence we get the slang term “horny”), deer penis, oysters and the bark of the Johimbe tree, found in West Africa.
While the history of the use of such substances is long and colorful, it is important to note that the stories and legends are (so far as modern science can tell) entirely mythical, with the possible exception of Yohimbine, the extract derived from the Johimbe bark.
Yohimbine has been shown to increase pelvic blood circulation – much the same as modern erectile dysfunction treatment products, such as Viagra, Levitra and Cialis. However, strictly speaking, the physiological action of these pharmaceuticals, and of the herbal Yohimbine preparations do not have any action on desire; they simply make sex possible for men by stimulating quicker, stronger and longer lasting erections.
This is not the same thing as desire, which is an internal emotional state.
No modern studies have ever found any substance that reliably increases sexual desire in a majority of the population. No scientific study has ever found any substance that reliably fuels sexual desire when it was not there in the first place.
However, in regards to the second, more universal definition of aphrodisiac as anything that can increase sexual desire, there are several.
Erotica, for one, has, as its very purpose, an increase in arousal. We have hundreds and thousands of years of erotic literature that can be very effective as aphrodisiacs; “Fifty Shades of Grey” seems to be a popular choice lately. Although sexology types have problems with the content, it does seem to make a lot of readers yearn for some sexy time.
Male choices in erotica often tend to lean towards the visual, and many males report viewing images of sex as highly arousing. However, the most obvious non-substance aphrodisiac in history, of course, is being in love.
Depending on who you are and how you care to define things, you might call this “being in lust,” or “smitten,” or “having the hots for” or a myriad of other possibilities, but most of us know what it feels like. That feeling like you’ve been punched in the chest and then the immediate tachycardia, the surge of a happy hormone cocktail coursing through your bloodstream, the difficulty concentrating on anything else other than the object of your desire.
Countless songs, poems, plays, stories and art of every description have been written about this throughout the entire course of human history – this common human response is the best aphrodisiac ever discovered.
Chico Jensen is the Sexual Health Education Coordinator for the Purdue Student Wellness Office, an American Red Cross HIV/AIDS Education instructor, and a certified Sexual Assault Victim’s Advocate and Coordinator for SAPCAP, the Sexual Assault Prevention Coalition at Purdue.

¿Qué es la anorgasmia femenina?

Menos de un tercio de las mujeres tienen orgasmos consistentemente en la actividad sexual.


28 de agosto de 2013
12:00 a.m.
doctora Rosimar Torres-León
La doctora Rosimar Torres-León, ginecóloga y especialista en Medicina Restaurativa y “Anti-Aging”, con práctica privada en La Torre Médica de Plaza Las Américas, ofrecerá consejos de salud femenina todos los miércoles.
Por Rosimar Torres-León, MD
El orgasmo es una sensación de un placer físico intenso que es acompañado de contracciones involuntarias y rítmicas en los músculos del piso pélvico. Algunas mujeres sienten contracciones o sensaciones en el útero durante el orgasmo, mientras que otras no,  la descripción y la percepción puede ser muy diferente.
Los orgasmos pueden variar en intensidad y frecuencia, y en la cantidad de estimulación que cada mujer necesita para llegar a uno. Menos de un tercio de las mujeres tienen orgasmos consistentemente en la actividad sexual. 
Anorgasmia es el término médico para la dificultad de llegar a un orgasmo luego de estimulación sexual, lo cual causa un problema o “distress” a la persona. Es muy común en la población femenina y afecta a más mujeres de las que se reportan usualmente en la literatura.    
Existen  varios tipos de anorgasmia: anorgasmia primaria, que es en la que la mujer nunca ha experimentado un orgasmo. La anorgasmia secundaria, que  es aquella en la que la mujer ha experimentado orgasmos, pero en este momento tiene problemas para llegar a un “clímax”. Anorgasmia situacional es aquella en la que la mujer tiene la capacidad de llegar a un orgasmo solo en ciertas circunstancias, durante sexo oral o la masturbación. Esto es muy común en las mujeres. La mayoría de las mujeres experimentan orgasmos solo con la estimulación del área del clítoris. Y, por último, la anorgasmia general, que es aquella en la que la mujer no tiene la capacidad de tener un orgasmo en ninguna situación o con ninguna pareja sexual. 
El orgasmo es una reacción compleja de muchos factores: sicológicos, emocionales y físicos. Entre los factores sicológicos se pueden encontrar: problemas de ansiedad, depresión, ansiedad en el momento del acto sexual, presiones financieras, miedo de embarazos no deseados o de contraer enfermedades sexualmente transmisibles y creencias culturales y religiosas. También, el tipo de conexión con la pareja, los conflictos, las peleas, la infidelidad o la pobre comunicación de las necesidades y las preferencias sexuales son algunos de los factores más comunes. Las causas físicas pueden comprender: enfermedades, problemas ginecológicos, uso de alcohol, drogas y medicamentos, y el proceso de envejecimiento, que, en la mayoría de las veces, tiene que ver con cambios anatómicos, hormonales, neurológicos y circulatorios.   
Si la falta de orgasmos o la intensidad de los orgasmos es un síntoma que te molesta, debes consultarle a tu ginecóloga (o) sobre tu preocupación. Los aspectos en que se concentrará tu médico es en un historial completo y en un examen físico, entre otros.

Entre las modalidades de tratamiento que se pueden considerar como tratamiento de la anorgasmia están:
- Conocer mejor tu cuerpo.
- Entender en qué lugar es que te da más satisfacción sexual y comunicárselo a su pareja. 
- Aumentar la estimulación sexual, con diferentes posiciones sexuales o utilizando vibradores durante el acto sexual. 
- Buscar ayuda de un especialista en relaciones de pareja para resolver conflictos o tensiones. 
- Buscar ayuda de terapeutas sexuales en el momento en que todos los demás factores se han descartado.
Es de suma importancia reconocer que todas las mujeres no llegan a un orgasmo y que la mayoría puede tener placer y satisfacción sexual con una vida sexual saludable, lejos de temores y tabúes.

La autora es Board Certified, ginecóloga, cirujana y especialista en Medicina Restaurativa y “Anti-Aging”, con práctica privada en La Torre Médica de Plaza Las Américas, oficina 1210. Para información sobre Medicina Restaurativa, llama al 787-751-3326, extensión 3. Para ginecología, marca la extensión 1.

La peligrosa moda del oculolinctus

Es una extraña moda que se extiende por todo el mundo con una rapidez que asombra a los oftalmólogos.

Es una extraña moda que se extiende por todo el mundo con una rapidez que asombra a los oftalmólogos.
En japón los médicos aseguran que a sus consultas llegan cada vez un mayor porcentaje de jóvenes con fuertes infecciones oculares que normalmente no se presentan en los ojos, sino en otras partes del cuerpo, como pueden ser el ano o los órganos sexuales. Y han descubierto desde heridas en las córneas, e irritaciones en los ojos hasta infecciones de clamidia.
La práctica es conocida como oculolinctus y es una parafilia. En esta peligrosa práctica  se lame los ojos de la pareja con un marcado propósito sexual.
 
Algunas fuentes aseguran que la oculolinctus se realizaba con muy poca frecuencia  hace apenas unos años y era propio fundamentalmente de las mujeres, pero de un tiempo a esta fecha se ha convertido en una moda cada vez más popular entre muchos adolescentes en Japón, Europa y Estados Unidos.
 
En japón por ejemplo, en una clase de niños de 12 años, 1 de cada 3 estudiantes japoneses reconoció haber practicado el oculolinctus en alguna ocasión.
http://www.telemundo51.com/noticias/La-peligrosa-moda-del-oculolinctus-223316341.html