Mostrando postagens com marcador expressão sexual. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador expressão sexual. Mostrar todas as postagens

domingo, 15 de setembro de 2013

"Novo homem" está perdido diante da mulher independente, afirma psicólogo

por

Brunno Kono | iG São Paulo
Publicada em 12/09/2013 13:21:43
“O que está perdido não sabe como agradar, enquanto o das antigas, aquele que permanece na década de 40, acomodado no seu papel, perde a mulher porque nenhuma precisa de um homem para viver financeiramente. Esse é arredio à terapia, não acredita nela, e quando vem, vem no desespero, quando a mulher já pediu o divórcio. Inevitavelmente, este tipo de homem está em extinção.”
É com palavras duras que Antônio Carlos Alves de Araújo, psicólogo e terapeuta de casais há 25 anos, define o homem que pode nem aparentar ser o típico machão de sempre, mas que enxerga homens e mulheres com papéis estabelecidos na sociedade, principalmente quando o assunto é relacionamento: ele trabalha, ela cuida dos assuntos domésticos.
Já os que não se encaixam neste perfil se encontram em uma “sinuca de bico”, defende Araújo. “Ele não sabe o que fazer, tem medos e receios, não foi criado e educado para isso, e é isso que a gente tem que mudar”, diz. Acostumado a também tratar jovens, o psicólogo associa o surgimento de uma mulher independente e decidida com casos de impotência sexual psicológica masculina: “No ano passado foram 550 casos de disfunção erétil entre homens de até 25 anos. Eles têm medo de mulher. Esse é o novo homem, um ser absolutamente fragilizado”. O psicólogo explica que o alto número de pacientes do sexo masculino se deve à vergonha que eles têm de se consultar com profissionais mulheres.
Antônio Carlos acredita que os papéis de homens e mulheres acabaram “distorcidos”. Ailton Amélio, psicólogo e professor do Instituto de Psicologia da USP, compartilha – e comemora – a opinião. “O novo homem abandonou a posição do perfil anterior, do provedor, cabeça do casal, sem sentimentos, racional. Saímos de uma posição definida. Ufa, ainda bem que a abandonamos. O sexo feminino também era definido naqueles papéis mais tradicionais, de cuidar da casa, dos filhos, mas houve um movimento. Um movimento justo, por sinal.”
Amélio ressalta que o espaço que as mulheres ganharam ainda não é suficiente, “basta ver a diferença de salários, presença em cargos políticos ou na direção de companhias” – levantamentos recentes feitos com empresas brasileiras apontam que eles têm 20 vezes mais chances de virar CEOs e que apenas 23% dos postos corporativos de liderança são ocupados por elas.
No entanto, ele diz que as conquistas femininas foram fortes o suficiente para os homens não se sentirem mais confortáveis defendendo o perfil “machão”. Sobre o sexo masculino estar perdido, ele concorda com Araújo. “Quando você não sabe os parâmetros, o que fala, o que não fala, é uma situação incômoda. Não tem um lugar de conforto, onde você se sinta seguro. Porque por qualquer coisa você poderá ser acusado de machista, e, por outro lado, se você ficar quieto, pode ser chamado de frouxo.”
SAIR DA ZONA DE CONFORTO NÃO É RUIM
José Borbolla Neto já viveu os dois lados da moeda. O gerente de marketing de 31 anos “desconfia” que um dos fatos que causou o término de um dos seus relacionamentos anteriores foi o perfil da companheira, “mais tradicional, de querer ter filhos”. “Eu tinha pretensões profissionais, acadêmicas, esse lado de querer realizar coisas”, explica.
Ele namora há cerca de um ano uma publicitária com quem compartilha essas ambições. “Estar ao lado de alguém que tem o perfil de querer atingir determinados níveis, profissionais ou acadêmicos, é muito bom. Você tem uma parceira”, diz. Borbolla confessa ser fã da “mulher moderna”, e a defende. “Elas não buscam o cara que vai puxar a carroça, mas o cara que vai ajudar a puxar. Ela conquistou um espaço e quer usá-lo da maneira como convir. Tem que fazer isso mesmo.”
Na opinião do gerente, tirar os homens “que têm um pé na modernidade e outro no machismo” da zona de conforto não é ruim “porque para conquistar essa mulher, o cara vai ter que ser bom, ele vai ter que melhorar”. E será que a “nova mulher” acaba com as atitudes associadas ao “cavalheirismo”, como abrir a porta e pagar a conta? “Existe um componente de espontaneidade na execução desse tipo de coisa que é importante, não pode ser protocolar. Se for natural, acho que sobrevive normalmente. Nada te impede de aparecer com uma flor de vez em quando. É questão de timing”, afirma Borbolla.
“SOU DONO DE CASA E ME ORGULHO DISSO”
Em conjunto com a esposa, Eduardo Moraes, de 39 anos, decidiu que ela iria deixar o trabalho para ficar com João, filho recém-nascido do casal, “até o dinheiro acabar”. Essa estratégia durou por dois anos, e há seis meses é ele quem fica com o garoto pela manhã e depois o leva à escola. Fotógrafo, ele diz que a agenda flexível permitiu isso, mas que se trabalhasse em horário comercial eles teriam que pagar uma babá, algo que eles não querem: “A gente quer criar”.
Além de cuidar do pequeno João, Moraes também se encarrega de fazer o mercado, o jantar e às vezes dar um jeito na casa. “Eu sou uma dona de casa e me orgulho disso”, brada. “Gostaria que minha mulher fosse uma executiva que ganhasse R$ 30 mil por mês, aí eu ficava em casa, tirava fotos por hobby, fazia a comida, praticava esportes”, brinca.
Como os pais trabalhavam muito, o fotógrafo, ao lado de uma empregada, teve que cuidar do irmão mais novo, experiência que ele acredita ter sido muito útil na hora de exercer o papel de pai.
Foi em um dos momentos de “pai e filho” que ele se indignou certa vez. “Tem uma cozinha na brinquedoteca do clube, o João estava brincando de passar roupa, uma babá tirou outro garoto porque aquilo não era ‘brinquedo de menino’. É um pensamento tão babaca, retrógrado. Não vai mais ser essa coisa de isso é de homem, aquilo é de mulher. É coisa da vida. Tem que fazer o que tem que fazer. Criança que cresce com esse tipo de conceito está ‘ferrada’. Nunca me senti perdido nesse ponto”, completa Edu.
“NÃO DEI O PEITO PORQUE NÃO TENHO LEITE”
Homem novo é um assunto velho na casa dos Charbel. “Tenho uma opinião formada sobre isso, e talvez fuja do padrão estabelecido desde o meu pai, que já era ‘avançadinho’ na época dele. Filho de imigrantes libaneses, ele foi o primeiro da segunda geração a não se casar com libanês, optando por se casar com uma descendente de imigrantes italianos. Conforme os filhos – quatro meninos e uma menina – iam crescendo, ele assumiu o papel de mãe e pai. Eu meio que puxei isso dele, de querer estar ativamente na criação. Dei o primeiro banho, só não dei o peito porque não tenho leite”, conta Carlos, de 47 anos, filho do “Carlão” e pai de Pedro e Marcela.
Apesar da “modernidade” do pai para a época, Charbel afirma que não vai repetir alguns de seus comportamentos. “Quando fomos para a faculdade, o sonho dele era me ver médico – Carlos é dentista –, mas no caso da minha irmã, ele achava que talvez não precisasse. Não consigo me imaginar dizendo isso para minha filha ou na hipótese dela não se sustentar ou ser sustentada por um marido rico. Falo para ela parar de namorar um cara só, namora três, vai viajar. Tem que estar em uma posição para jamais depender de macho”, diz.
“Quando comecei a namorar a Patricia (sua esposa), eu dizia que eu era filho de pobre e ela, de rico, e que ia virar pobre quando casasse comigo”, brinca Charbel. Após a faculdade, os dois – Patricia também é dentista – abriram um consultório. “Por sermos profissionais liberais, tínhamos agenda [para cuidar dos filhos], mas ela trabalhou desde sempre. Não sei se é um modelo espelhado nos meus pais, mas é uma linha de pensamento, embora as realidades sejam bem diferentes.”
EXECUTIVO APOSENTADO E DONO DE CASA AOS 53 ANOS
Charbel dá risadas na hora de falar do amigo Afrânio Camarão, executivo aposentado e seis anos mais velho: “Eu brinco que quero ser macho igual ele, mas não consigo”. Afrânio conheceu a aposentadoria neste ano, quatro décadas após se dedicar a uma mesma empresa, onde começou a trabalhar como office boy, ainda adolescente. Sem escritório para ir – ele trabalhava até 14 horas por dia –, ele admite que não era muito fã de cuidar da casa. “Sempre fui o provedor. Nunca fui cara de arrumar nenhuma fechadura. Primeiro, nunca me interessei, e segundo, eu procurava praticar esportes no tempo livre”, afirma.
Se você leu bem, Afrânio não era dono de casa. Um imprevisto fez com que o ex-executivo tomasse as rédeas dos afazeres domésticos. “Ele está se achando o dono da casa, está querendo ser interessado em tudo, faz as compras, assumiu minhas responsabilidades. Até que ele está se saindo direitinho, só na cozinha que ele não entra”, revela Cibele, de 53 anos, casada com Camarão há 29.
Ao falar da sua “administração” dentro de casa, Afrânio, que virou recentemente síndico do condomínio onde mora com a família, praticamente dá lições de economia. “Meu negócio é gestão e administrar pessoas, algo que acumulei durante 30 anos de carreira. Ser dono de casa é uma continuidade, muda o público. É o papel de uma gestão, mas de intensidade menor.” Parece brincadeira, mas ele destaca que, sob seu comando, o condomínio reduziu os custos em 28% em manutenção dos elevadores, limpeza e outros serviços.
Questionado se vai manter as funções quando a esposa voltar novamente ao controle, ele não se anima muito. “No final do ano ela volta para a normalidade. Eu saio de férias, e aí no ano que vem eu volto a fazer outras coisas”, responde. Com “outras coisas” Afrânio quer dizer investir no setor de gastronomia e mexer com o mercado financeiro, e dá sua dica: “Não pode trabalhar só com renda fixa, tem que ter renda variável”.
Embora tenha se dedicado ao trabalho desde cedo, Camarão aceitaria tranquilamente uma rotina inversa. “O modelo poderia ser invertido. Se eu casasse com uma vice-presidente eu ia ser madame, faria academia à tarde e a esperaria bonito à noite. Não me apego. Não tem problema, é inverter os papéis.”
HOMEM + MULHER = EQUIPE
“Não temos desculpas para não fazer tarefas como cozinhar e levar os filhos à escola, e uma vez que as mulheres trabalham fora, o ideal é a gente cooperar com o que costumava ser trabalho delas. Só não poderemos assumir a amamentação”, diz Ailton Amélio. “A parte social, que é convenção, tem que ser diluída. Homem e mulher podem ser uma equipe, tem que tirar os preconceitos. As mulheres saíram correndo para trabalhar fora, os homens ainda não saíram correndo para trabalhar dentro”, completa o psicólogo.
http://www.tribunadabahia.com.br/2013/09/12/novo-homem-esta-perdido-diante-da-mulher-independente-afirma-psicologo

soy, Preferiría no hacerlo

VIERNES, 6 DE SEPTIEMBRE DE 2013

Hacer deporte, comer sano y una vida sexual activa aparecen como ingredientes básicos en la receta contemporánea del bienestar y el éxito. Amor y buen sexo, matrimonio y consumado, vienen juntos o no vienen. Pasar el parte de con cuántxs “lo hiciste”, cuántas veces, o sufrir por lo que te está faltando es un trámite común a heterosexuales y al resto del mundo. Personas que no sienten atracción sexual siempre existieron, sólo que ahora deciden correrse del consultorio médico o psiquiátrico, y además conectarse. La asexualidad como factor aglutinante de una comunidad que exige su lugar en la sigla tiene una historia bastante breve. ¿Será un respiro disidente a la omnipresencia de lo sexual? o, al revés, ¿compulsión a seguir hablando de eso, aun cuando no pasa nada?

 Por Magdalena De Santo
Personas que no se tocan ni con un palo, parejas que duermen separadas, jóvenes que se aburren de las charlas sobre levantes, vírgenes que no les importa, gente que elige vivir su cuerpo como no disponible a la práctica sexual. Se aman, pueden soñar con hijxs, pueden ser seductorxs, eternamente enamoradxs, incluso onanistas, voyeuristas y fetichistas, todo eso, sí, pero sin ganas de intimar sexualmente con alguien. Así habitan en la omisión que les propicia el prefijo privativo “A” para retirarse del imperativo sexual. Se identifican como asexuales.
Facundo recuerda con pesar su salida del armario: “En la universidad cometí el error de decir que era virgen. Desde entonces llevé el estigma para ser el chiste fácil”. Quique, para no ser tildado de loser, tuvo relaciones sexuales sólo para cumplir con sus compromisos maritales. Pero no quería; básicamente tenía fiaca: “La sociedad entera va camino a la asexualidad”. Impulso evolucionista y raro. Quique amplía su reclamo cuando señala que “la medición de cualidad y calidad de las relaciones las proporciona el sexo y no debiera ser así”. De hecho es muy difícil distinguir pareja de amistad cuando no es el sexo el que impone los límites. Los varones parecen acordar que su rol de machos sexuales es una presión social demasiado pesada. Aunque también encontramos al asexual con discurso alfa. Sergio es “el más respetuoso con las mujeres porque no las trata para tener sexo”.
Entre las mujeres, el espectro va desde casos trágicos de solteras crónicas –las mal llamadas solteronas– hasta las más poliamorosas y alegres. Marta en su momento pensó que su inapetencia provenía de un posible lesbianismo mal encaminado, pero finalmente descubrió que quiere ser madre y tener pareja estable con un tipo, aunque le repele la idea de tener intimidad. Para explicar su experiencia recurre a la metáfora culinaria “podés no comer torta de chocolate porque estás a dieta o simplemente porque no te gusta”. Los discursos más festivos se acercan a la parafilia (experiencias de placer que no se centran en la cópula). Marina, una joven colombiana, mantiene varias relaciones sensuales simultáneamente y se hiperexcita mirando, escuchando, pero sin tocar. De personas trans e intersex asexuales, ni noticias.

Experiencia ameba

Aparentemente, la asexualidad como movimiento identitario surge con una tribu urbana japonesa, vinculada con chicos nipones herbívoros que formaron una subcultura hace menos de una década. Ellos declaraban su aversión por el trabajo y el sexo. En 2001, David Jay –un hombre fornido, estadounidense y nacido en los ’80– fundó AVEN (Asexual Visibility and Education Network), vendiendo remeras con slogans como “Asexualidad: ya no es más sólo para amebas”. Y en los últimos años, celebridades como Janeane Garofalo, Morrissey y Deerhunter se declararon públicamente asexuales. La asexualidad tiene ya los años suficientes como para haber creado sus propios estereotipos (como el protagonista de Doctor Who, por ejemplo).
La comunidad virtual AVEN es el sitio web oficial que los recoge (mejor dicho, acoge). Allí hay foros, salas de debate, videos, artículos, encuestas, iconografía –la bandera de franjas negra, gris, blanca y violeta– y una cantidad de consignas bien variadas. La página en su versión hispana (AVENes), revela que la mayoría de asexuales son mujeres inscriptas al nacer, con estudios universitarios, sin religión y que se consideran hétero sin sexo. ¿Serán una versión 2.0 de las feministas de los ’80 antisexo? Johanna Villamil, responsable de la plataforma virtual de habla hispana, sostiene que en la web conviven tres objetivos: “El primero es tener un lugar de encuentro para nosotros, donde podamos conocer a más personas y crecer como comunidad. El segundo es tener un espacio de educación para nosotros, los que nos rodean y para quienes estén interesados. Y la tercera es la visibilidad de nuestra comunidad hacia la sociedad”.
En las redes sociales también están presentes. En la comunidad “Soy asexual y qué” encontramos distintas estrategias discursivas; desde las más esencialistas: “No sufrí de abusos sexuales cuando chic@, tampoco ando decepcionad@ de las relaciones, nací así, soy así”. O las que se encuentran en casi todo activismo: “La asexualidad es la orientación sexual que más discriminación recibe, principalmente porque no es ni siquiera aceptada como algo real”. Acá, la típica lucha interna por quién sufre más también está presente. La ecuación del marginal se aminora con otras consignas más pedagógicas: “Ser asexual es la falta de interés, tu cuerpo funciona de la misma manera que el cuerpo de cualquier sexual, puede recibir placer con igual facilidad, pero lo que te hace asexual es que sencillamente no te interesa hacerlo”. O sea, parecen reconocer que los cuerpos son sexuados.
En todas las consignas subyace una crítica al paradigma psi que tan hondo caló en nuestra cultura. Es que la asexualidad dispara sobre el corazón mismo de la psicología, la psiquiatría, la sexología y las infinitas narrativas que prescriben el contenido de una vida sexual normal. No se trata de represión, dicen lxs asexuales, ni de fobia, ni de ninguna de las formas que toma el discurso patologizante. Tampoco un tipo de enfermedad mental o trastorno de deseo sexual hipoactivo (uno de los trastornos de enfermedad mental vinculado con la inapetencia sexual eventual que se les achaca). No son antisexo, dicen, no tienen revulsión, rechazo ni asco, menos que menos están guiados por una causa religiosa: no son célibes, aunque parezcan angelitos.
La teórica Eve Kosofsky Sedwick, en su célebre introducción de Epistemología del armario, reconoce la poca imaginación clasificatoria para entender la sexualidad. Así, de un tiempo a esta parte, la necesidad de utilizar etiquetas distintivas es una política propia del activismo multicolor, justamente para no quedarnos atrapadxs en un vacío de reconocimiento mutuo y dejar de dar por supuesto lo que la heterosexualidad enseña: la proliferación de categorías parece ser un hábito propio de nuestra era que, por su parte, el sistema capitalista bien sabe absorber.
En estos esfuerzos taxonómicos no sólo emergen asexuales sino una subdivisión interna entre dos grandes grupos: asexuales románticxs y arrománticxs. Entre lxs románticxs, existen asexuales bi-románticxs, homo–románticx y hétero-románticx, incluso también están con preferencias monógamas o poliamorosas. Llama profundamente la atención que utilicen el término “romántico” para aludir a la elección de su objeto de ternura. Los arrománticxs directamente no sienten ningún tipo de atracción sensual por nadie. Todo el abanico de preferencias se incluye en la A, pero nunca en la cama.

Dame la A, ¿te doy la A?

Las incesantes dudas emergen: si la atracción sexual no es necesariamente genital, ¿cómo es que hablan de inclinación romántica? ¿Acaso el deseo sensual y la excitación con algunas personas no sería también un tipo de inclinación sexual? Quizá la disputa radica en que “sexo” se dice de muchas maneras. Parece que la asexualidad es ante todo agenitalidad. Partidarios de maneras alternativas de hacer el amor –nunca mejor dicho–, lxs asexuales románticxs eligen variaciones y nuevos repertorios para las conductas eróticas que excluyen el uso de sus genitales.
Por otro lado, gran parte de las críticas hacia asexuales se comparten con las esgrimidas al colectivo lgtb. Hagamos la prueba y reemplacemos la asexualidad por otra identidad disidente. Por ejemplo, “si todos fueran asexuales, se acabaría la especie humana”. ¿No te suena? La máxima universal como criterio moral no hace otra cosa que tachar nuestra singularidad (mientras los kantianos se retuercen). También se oyen voces que pretenden desestabilizar la utilización de la categoría con comentarios autoevidentes tales como: “No sabés lo que te va a ocurrir en cinco años, no podés definirte ahora”. ¿Nunca te la dijeron? O la persuasiva: “No diste con la persona indicada. Si probaras conmigo, se te pasaría”, que no convencen ni al loro.
La genealogía de personas asexuales también coincide bastante con varios de los hitos gay. Morrissey, el cantante de The Smiths, es conocido por sus odas a los fracasos del amor. “Pretty Girls Make Graves” o “Will Never Marry” parecen dar cuenta tanto de su homoerotismo como de su dificultad para intimar. Ambas canciones bien podrían ser himnos asexuales. Otra de las figuras que los asexuales se apropian es, ni más ni menos, Andy Warhol. Si bien los biógrafos del rey del pop lo desmienten, el libro de Warhol Mi filosofía de la A a B y de B a A parece ser motivo de identificación asexual, ante todo, por cómo se vincula afectivamente sin contacto carnal hasta el paroxismo. La obsesión del artista por la belleza humana, la reconfiguración de modelos para amar, su voyerismo, son también estandartes del movimiento A. Ellxs, asexuales, reclaman su pertenencia en el colectivo de diversidad sexual, y no sólo como parte del largo etcétera que acompaña la sigla lgtb.

domingo, 9 de junho de 2013

“Sexo fuerte”: ¿hay que probar los extremos?

  /   June 8, 2013  
Para algunas parejas una cama reúne a mucho más que dos personas. Transgresión, fantasías, dominación-sumisión, la invitación a un tercero y varios objetos entran en sus prácticas sexuales. ¿Está bien buscar el "goce supremo"?
pareja-en-cama_MUJIMA20100520_0001_38Cada uno de nosotros tiene un umbral de intensidad para el sexo, que puede tener variaciones, pero que se constituye como el “punto justo” de máximo placer. Cuando el umbral se ubica en un lugar alto, la experiencia sexual debe ser fuerte, y en algunos casos llegar a grados extremos, para lograr el “goce supremo”. La cuestión es animarse.
Una de las reglas a tener en cuenta es el acuerdo con la pareja. No necesita ser explícito; los cuerpos también tienen la capacidad de comunicar, de decir lo que se quiere y cómo se quiere.
Si la relación no tiene compromiso, es posible que el grado de entrega llegue a ser alto, sin ningún reparo o cuestionamiento posterior. Es distinto cuando se está gestando un vínculo que puede llegar a ser más prolongado y rico en emociones.
Cada pareja elige cómo llegar a los grados superlativos de placer. Lo importante es no postergar o reprimir una intensidad que es un poderoso factor de unión y de satisfacción personal.
Las prácticas del “sexo fuerte”
Desde las primeras señales que invitan al encuentro se puede insinuar que las ganas de tener “sexo fuerte” son altas. La forma de besar, de dejar que las manos del compañero recorran el cuerpo, de guiarlas a los sitios más erógenos; los gemidos, las palabras, las fantasías que salen de la boca e impregnan la imaginación del otro, son estimulantes incentivos.
El sexo fuerte no tiene límites de espacio: en el baño, en la cocina, en el jardín, en el ascensor, o en el cuarto, no existe un lugar que debe estar predeterminado. Tampoco tiene como meta la penetración, todo el encuentro debe ser gratificante.
La dinámica sexual puede incluir: vestimentas fetiches, cambio de poses, sexo oral, sexo anal, juguetes, películas porno, insinuaciones sádicas o masoquistas, comunicar fantasías, incluir a un tercero, sexo grupal, etc.
Todo es válido cuando existe acuerdo entre adultos. Las personas que gustan del sexo fuerte y lo saben vivir con responsabilidad, con arreglo entre las partes, sin reclamos o reproches varios, disfrutaran de la experiencia con libertad.  

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Psicóloga culpa “banalização da sexualidade”

ALECY ALVES
Da Reportagem

Para a psicóloga Ireniza Canavarros, enviar fotos nuas pelo celular ou postá-la na internet, assim como chamar a atenção para si pela beleza do corpo, é um fenômeno mundial decorrente da extrema banalização da sexualidade.

No caso de adolescentes que recém-saíram da puberdade, diz, tem a ver também com questões hormonais, baixa-estima, ingenuidade, desejo, vaidade e falta de preparo emocional, e, por que não dizer?, de preparo espiritual.

Com 30 anos de experiência de consultório com um trabalho voltado aos adolescentes, jovens e relacionamento familiar, Ireniza Canavarros diz que em todo esse tempo no máximo conheceu 3 ou 4 famílias que deram educação sexual aos filhos. “A partir dos 3 anos da criança, os pais precisariam sentar, conversar e começar a mostrar imagens e ensinar sobre as diferenças físicas naturais entre mulher e homem”, explica.

De acordo com ela, com o acesso cada vez mais fácil a informações sobre sexo nos programas de tevê e internet, por exemplo, o período da infância fica cada vez mais curto. O tempo que a criança deveria dedicar às brincadeiras que ajudariam em seu desenvolvimento físico e mental está ouvindo música com letras de nível baixo, na internet navegando livremente ou assistindo programas de televisão com conteúdo que aguça a sexualidade.

Chamar a atenção somente pela beleza do corpo pode levar a resultados que a própria adolescente não imaginava, por desconhecimento dos riscos e perigos de seu comportamento, avalia Ireniza Canavarros. A maioria prefere acreditar que com ela será diferente.

Conforme a psicóloga, por mais avançado que o mundo esteja a mulher ainda é muito cobrada. Dela é sempre esperado o comportamento mais adequado com relação ao sexo, uma herança do período em que ela era a referência de reserva e moralidade. “A mulher sempre teve uma função cultural muito forte na sociedade”, completa.

Aos pais, Ireniza sugere iniciar a educação sexual dos filhos aos 3 anos com o livro intitulado “De onde Viemos?”, escrito há mais de 20 anos por escritores americanos e traduzido para diversas línguas, inclusive o português.

http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=411995

terça-feira, 12 de julho de 2011

Vizinho que reclamou de barulho de sexo é condenado

12/07/2011 - 13h27
Vizinho que reclamou de barulho de sexo é condenado

São Paulo - Um vizinho que reclamou do barulho feito por um casal durante o sexo foi condenado a pagar R$ 5.100 a cada um deles por danos morais. O réu foi processado pela reclamação que fez no livro do condomínio, no Rio de Janeiro. Ele disse que o comportamento do casal seria aceitável somente em "prostíbulos e motel de beira de estrada". O vizinho relatou que o casal passava de gemidos indiscretos a gritos escandalosos.
Em sua decisão, o desembargador Sergio Jerônimo Abreu de Silveira, da 4.ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), considerou que houve excesso por parte do réu. Para o magistrado, a forma como a intimidade do casal foi exposta denegriu a imagem de ambos perante outros moradores do prédio.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2011/07/12/vizinho-que-reclamou-de-barulho-de-sexo-e-condenado.jhtm

domingo, 22 de maio de 2011

Salão Erótico decidiu fazer férias com os portugueses no Algarve

Salão Erótico decidiu fazer férias com os portugueses no Algarve
Está lançada a campanha “A Tua Primeira Vez”

O evento mais “erótico” jamais realizado em Portugal, com o selo de qualidade da organização do Festival Internacional de Cinema Erótico de Barcelona (FICEB) está prometido para Portimão, aproveitando o período de férias no verão algarvio. Entre 9 e 12 de Junho, das 18:00 às 03:00 da madrugada, no Portimão Arena, estará a funcionar o Salão Erótico do Algarve, evento que trará a Portimão mais de 80 artistas e 600 espetáculos ininterruptos em 6 palcos, contando ainda com duas áreas temáticas e muitas atividades lúdicas.

Está também lançada a campanha “A Tua Primeira Vez”, que oferece 25% de desconto na entrada a todos os que completem 18 anos entre 1 de Janeiro e 9 de Junho de 2011.

Esta é a segunda vez que o erotismo se expõe na região Algarvia. Durante quatro dias o Salão Erótico do Algarve proporciona aos visitantes o melhor do entretenimento para adultos, com a presença dos mais conceituados artistas nacionais e internacionais e as mais recentes novidades em produtos e artigos portugueses e estrangeiros.

Artistas nacionais e estrangeiros exibem-se no Portimão Arena em cenas de sexo ao vivo

A polémica Andreia Leal, ex-concorrente da Casa dos Segredos, assume as funções de porta-voz desta edição. O público vai ainda poder conhecer mais de perto outras participantes daquele reality show.

Para além de actores portugueses, o evento contará com artistas vindos de Espanha, República Checa, Suécia, Brasil e Rússia, entre outros países, o que destaca a sua dimensão internacional. Claudia Claire, Jully Caldas, Elisse Fire, Magnolia Pradise, Sandra Sanchéz, Romina, Marko e Jordi são alguns dos 80 artistas confirmados.

A atriz portuguesa Erica Fontes e o melhor actor da Europa, Rob Diesel, serão os protagonistas de um filme a realizar no Estúdio X. Neste espaço, um dos que maior curiosidade desperta no público nacional, será possível assistir aos detalhes da produção de um filme para adultos.

Informação, divulgação e inquéritos

Para os amantes do Bondage, Disciplina, Sadismo e Masoquismo, todos os limites serão desafiados na área BDSM pela dominadora Ama Monika, um dos nomes mais importantes nesta vertente do sexo. Por outro lado, os casais que procuram novas formas de viver a sua sexualidade poderão conhecer todos os detalhes sobre o Swing numa área completamente dedicada à troca de pares. Poderão ainda ser encontrados diversos espaços privados com diferentes espectáculos, de que é exemplo a lap dance, e uma área dedicada a arte erótica espanhola com a exposição de grandes artistas do país vizinho.

Decorrerá um inquérito sobre sexualidade conduzido pela sexóloga Vânia Beliz e inúmeros passatempos e concursos, entre os quais o “Kamasutra Express” e o “Conheces o teu par?”, a realizar nos palcos do recinto e que darão direito a prémios muito eróticos. Através do website www.salaoeroticodoalgarve.com e ao longo das semanas que antecedem a inauguração do evento, os portugueses vão poder eleger as personalidades mais sexy do Algarve. Aprender a fazer cocktails afrodisíacos e desfrutar de massagens eróticas são outras das atividades disponíveis na Portimão Arena, que será animada pela música dos DJ’s Oscar Rosmano e Deelight.
http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=116115

Sexualidade não é igual a gênero

Sexualidade não é igual a gênero
Joel Baum, diretor do Gender Spectrum, uma rede de apoio e educação norte-americana para famílias, crianças e adolescentes, fala sobre a necessidade de criarem um ambiente inclusivo para todos os gêneros

Publicação: 25/02/2011 20:12 Atualização: 26/02/2011 20:35
A formação da identidade de gênero é um processo que, na maioria dos casos, é natural. Entretanto, a sociedade ainda define os gêneros de forma bipolar: masculino ou feminino, o que causa transtornos aos pais com crianças que não se encaixam nas restritivas definições atuais. Joel Baum é diretor do Gender Spectrum, uma rede de apoio e educação norte-americana para famílias, crianças e adolescentes criarem um ambiente inclusivo para todos os gêneros. A Revista conversou com o especialista para esclarescer ainda mais sobre a necessidade de dar liberdade para as crianças descobrirem o que elas realmente são, e como os pais devem agir para aceitar os próprios filhos.

É sabido que as crianças desenvolvem a sexualidade desde que são bebês. Quando eles começam a entender o significado de gênero?
Sexualidade não é igual a gênero. A compreensão de uma criança das expectativas sociais atribuídas ao gênero começa muito cedo e é reforçada em muitas maneiras sutis - e não tão sutis - em toda a sua infância. Da maneira que os adultos tratam bebês do sexo masculino e feminino de forma bastante diferente. Esse processo continua à medida que crescem e inclui expectativas sobre as coisas que gostam de fazer, roupas que vestem, jogos, interesses e assim por diante. Essas expectativas são muitas vezes bastante estreitas, especialmente para uma criança com atributos do sexo masculino."Meninos não choram", "Aja como um homem" e muitas outras mensagens são entregues constantemente para os garotos. Mesmo os bem resolvidos em sua identidade como homens são levados a sentir que eles não são "suficientemente masculinos." Para as crianças que não têm o sentido de alinhamento entre o seu corpo e a sua identidade de gênero, essa diferença se torna muito clara desde muito cedo na vida. Em nosso trabalho com centenas de famílias em todo o mundo, ouvimos temas familiares e histórias:
• Quando pequeno, meu filho sempre preferiu brincar com as meninas.
• Minha filha gostava apenas dos personagens masculinos dos programas que assistia.
• Todos os bichos de pelúcia dele eram de meninas.
• Ela sempre pergunta quando é que vai ter um pênis.
• Por que Deus deu-me o corpo errado? • Posso pedir para ser um menino no Natal? Muitas famílias informam esses e muitos outros indicadores das primeiras lembranças de seus filhos enquanto cresciam. Para muitas crianças, desde o começo, é possível articular isso. Essa sensação de estar no corpo errado é bastante aguda. Combinado com as mensagens que estão recebendo constantemente sobre como deveriam ser, eles rapidamente enfrentam uma desconexão entre a forma como todos querem que eles ajam e como eles mesmos querem agir.
No caso do pequeno Dyson Kilodavis, você acha que os pais estão fazendo a coisa certa? Por quê?
Os pais de Dyson estão fazendo a coisa absolutamente certa. Eles estão guiando a criança enquanto ele expande sua própria compreensão de si mesmo. Novamente, temos que voltar para a dimensão de gênero. Com o quê Dyson gosta de brincar, ou como ele gosta de se vestir, não implica, automaticamente, qualquer coisa, exceto que ele gosta de brincar com certos brinquedos ou que ele gosta de vestir certas roupas. Seus pais permitindo que ele tenha espaço para ver o que ele gosta é um presente para ele. Enquanto muitos usam o argumento de que eles estão "encorajando-o a ser uma menina", isso pressupõe que ser uma menina significa gostar apenas de determinados brinquedos ou roupas. Isso simplesmente não é verdade. E se aplicarmos regras ainda mais restritivas? Permitir que as meninas usem calças significa que estamos incentivando-as a serem meninos? Permitir que um menino toque flauta o encoraja a ser uma menina? Naturalmente, essas declarações são ridículas. Contudo, muitas pessoas aplicam a mesma lógica no caso de Dyson. Nós não temos nenhuma evidência que sugere que incentivar interesses particulares, roupas ou brinquedos terão impacto na forma como a criança vê a si mesma. Se enquanto crescia você fosse obrigado a vestir roupas do sexo oposto, você sentiria que faz parte desse outro gênero? Eu afirmo que você não sentiria. Enquanto você poderia ter ficado confuso por seus pais pedirem para você usar, ou fazer, ou gostar de coisas que o "outro sexo" usava, fazia ou gostava, você não se sentiria diferente sobre quem você era. No entanto, temos ampla evidência de que obrigar uma criança a se vestir, brincar ou agir de uma maneira que é dita ser errada para elas causa depressão, e leva a um risco significativamente maior de coisas como o uso de drogas, ser vítima de violência, abandono da escola, infectar-se pelo HIV, tornar-se sem-teto e suicida. Nós não podemos fazer alguém sentir-se como algo que não é, mas podemos fazê-lo se sentir deprimido, confuso e angustiado.
Você acha que é mais difícil para os pais ou a criança aceitar que a sociedade tem definições restritivas de gêneros? E como você faz a consulta, treinamentos e eventos para ajudá-los?
Nossa experiência na realização de treinamentos nos Estados Unidos e no mundo é que os adultos têm muito mais dificuldade em entender as questões da diversidade de gênero que as crianças. Ou, dito de outro modo, os adultos aceitam mais as restrições da sociedade em torno do gênero do que as crianças. Os adultos são mais temerosos, mais rígidos e mais desconfortáveis com o gênero que não está de acordo com as expectativas sociais. Vez após vez, nós achamos que o trabalho que fazemos nos treinamentos em escolas é de longe mais difícil com os pais e os professores do que com as crianças. Quanto mais velhas as crianças ficam, mais rígidas se tornam, mas até estudantes do ensino médio, quando dados à chance de entender o gênero como um espectro de múltiplas dimensões, normalmente entendem. Quem entende mais do que uma criança ou adolescente o desejo de simplesmente poder ser você mesmo? O nosso trabalho de formação é projetado para iniciar com o entendimento de gênero como um espectro complexo e, em seguida, fornecendo exemplos de crianças, famílias e sistemas que aceitam sexo de maneiras mais aceitáveis. Nós, então, trabalhamos para ajudar as famílias e as crianças a ver que eles não estão sozinhos, que há outras crianças e famílias na mesma situação, e que isso não tem que ser uma coisa negativa. Trabalhamos para ajudar as escolas a se tornarem mais inclusivas sobre a diversidade de gênero para todas as crianças. Deve ser permitido a qualquer um jogar futebol, ou usar rosa, ou gostar de cozinhar, e não tem que ter a ver com o fato de usar cueca!
É normal ver meninos que usam algumas roupas da mãe ou meninas que gostam de futebol. Então, como podemos saber que a criança tem transtorno de gênero? E quando os pais têm que começar a se preocupar com eles?
Muitas crianças passam por fases de todos os tipos. Minha filha achou que era um cão por vários dias! Ao olhar para ver se o sexo de uma criança é, de fato, fora dos padrões típicos, pedimos aos pais para pensar sobre persistência e consistência. Isso é algo que vem acontecendo há muito tempo, durante um período de meses e meses? É algo que está constantemente ocorrendo, ou seja, a criança afirma constantemente um senso de gênero contrário ao que nasceu? O "isso é uma fase?" é uma questão muito comum. Os pais devem ficar preocupados quando veem seus filhos tornando-se deprimidos, retraídos, com raiva ou infelizes. No entanto, quando eles veem essas coisas, a questão não deve ser "o que há de errado com meu filho?", mas sim "o que está acontecendo para que meu filho se sinta dessa maneira?" Em outras palavras, a tristeza da criança é por causa do desejo de vestir roupas diferentes da maioria das pessoas do mesmo sexo, ou, mais provavelmente, pela forma como está sendo tratada por causa desse desejo? A criança está preocupada em se sentir "outra" ou porque sabe que seus pais, amigos ou a comunidade pode não aceitá-la? Essas são questões muito complicadas e se uma criança que está apresentando gênero de maneiras não tradicionais mostra quaisquer sinais de sofrimento mental, nós encorajamos os pais a procurar apoio profissional para ajudar a compreender as raízes dessa angústia. Mas é fundamental que eles procurem ajuda para entender melhor seus filhos e ajudar a criança a compreender a si mesma, e não simplesmente para ajudar seu filho a começar a "agir da forma que deveriam."
O entendimento da própria sexualidade desde a infância pode ser uma oportunidade para começar a vida sexual mais cedo?
Novamente, o próprio senso de gênero não significa automaticamente sua atividade sexual ou atrações. Não existem estudos que mostram que ajudar uma criança a compreender o seu próprio gênero aumentará sua atividade sexual. Saber como complexo e interessante é o gênero não cria um desejo de se tornarem sexualmente ativas.
Há muitos artistas que hoje exploram a androginia, como Lady Gaga e Justin Bieber. Eles podem confundir o entendimento dos jovens e crianças sobre sexo ou são apenas comportamentos atuais?
Em vez de confundir os jovens sobre sexo, artistas que empurram esses limites criam espaço para todas as pessoas serem elas mesmas. Os artistas são frequentemente as primeiras pessoas a explorarem temas que acabarão por tornar-se mais aceitáveis para todas as pessoas, e assim também com o gênero. O importante é que nós separamos os comportamentos, os olhares e as ações desses artistas, e qualquer pessoa dessa maneira, a partir de seu gênero. Torna-se problemático quando olhamos para um artista e falamos que eles "não estão agindo como um menino (ou menina) deveria", porque então começaremos a tomar um curso que só pode se tornar cada vez mais estreito.
Em vez disso, precisamos nos tornar mais confortáveis com a ideia de que existem muitas maneiras de ser meninos ou meninas, ou ambos, ou nenhum. O que importa é quem somos e como nós tratamos os outros. A história é marcada por níveis cada vez maiores de aceitação e celebração das diferenças, e assim também é com o gênero. Não é muito mais interessante desse jeito?

Para mais informações, acesse: http://www.genderspectrum.org/
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/revista/2011/02/25/interna_revista_correio,239922/sexualidade-nao-e-igual-a-genero.shtml

"Mulheres são melhores em esconder seus desejos homossexuais"

"Mulheres são melhores em esconder seus desejos homossexuais"
Em entrevista por e-mail à Revista, o terapeuta norte-americano Joe Kort fala sobre esse e outros temas polêmicos. Ele é autor do livro "10 smart things gay men can do to improve their lives", ainda inédito no Brasil

Rafael Campos
Publicação: 03/12/2010 18:12 Atualização: 03/12/2010 20:02

Em um dos seus artigos, o senhor disse que "tanto o parceiro gay quando o parceiro heterossexual terão suas formas individuais de sair do armário". Quais são as diferenças entre esses processos? É mais difícil para o homossexual ou o heterossexual?
A diferença é que o parceiro gay tem um onda de excitação por poder, para, finalmente, ser congruente e íntrego com sua identidade sexual e romântica. Já o parceiro heterossexual nunca sente excitação, apenas traição, dor e raiva. Os parceiros gays têm mais suporte e isso é positivo e dá esperanças. Os parceiros heterossexuais encontram apoio em outros que passarem pela mesma situação e pela falta de vontade de falar sobre o que aconteceu. A eles não é oferecido o mesmo tipo de esperança que para os homossexuais. Embora nem sempre aconteça isso, o cônjuge heterossexual tem que buscar apoio de pessoas que não vilanizem o parceiro gay e não o vitimizem.

O senhor diz que é possível manter o casamento depois que um dos parceiros assume a sexualidade. O sexo não será importante para essa relação?
Depende da idade do casal, de quanto tempo eles estão juntos, se têm filhos e vários outros fatores. Muitos casais de orientação sexual mista continuam juntos e fazem sexo, além de manter relacionamentos paralelos. Muitas vezes, só o cônjuge gay tem uma vida separada. O amor e a ligação entre eles, porém, se mantêm fortes. Na tentativa de manter a família intacta, acabam tendo uma relação aberta.

O Brasil possui uma sociedade preconceituosa em relação aos gays. O mais comum aqui é esconder a situação e simplesmente dar fim ao relacionamento, sem nenhuma desculpa. O senhor acha que é importante contar o motivo da separação? Há alguma forma tranquila de fazer isso? E é justo contar aos filhos sobre a sexualidade do pai ou mãe?
É sempre importante e nem sempre seguro. Se há risco de perder o emprego, a moradia, ou mesmo de abuso físico e emocional, eu não recomendo. Selecionar as pessoas que saberão é o melhor a fazer. No caso das crianças, em qualquer idade elas conseguem lidar com a informação de que têm um pai ou mãe gay. O que eles não conseguem lidar é com a homofobia dos outros. Quando há o divórcio, sempre aconselho os casais a contar as crianças da separação primeiro e, sobre a sexualidade, depois. Os dois ao mesmo tempo pode ser estressante para os filhos.

Por que, mesmo em 2010, há tantas pessoas que pensam que sua sexualidade pode ser mudada com um casamento? O senhor acredita que estamos em um caminho no qual o preconceito será tão pequeno que casamentos de sexualidades mistas não irão mais existir?
Porque as pessoas ainda acreditam que sua homossexualidade é apenas algo sexual. Não percebem que ela é uma identidade emergente que, com o tempo, os compele a criar uma vida gay para eles mesmos. As crianças são educadas para pensar que a homossexualidade é errada e só tem relação com o sexo. Enquanto a educacação delas não mostrar que ser homossexual é idêntico a ser heterossexual, vamos sempre ver casamentos de sexualidades mistas.


Quando e de que forma os homens gays contam à suas esposas sobre a própria sexualidade?
Depende. Se há crianças, aconselho não contar até que a separação tenha acontecido, já que essa informação pode ser usada contra o pai gay, na tentativa de impedí-lo de ver os filhos. Se isso não é um problema, o melhor é contar a ela imediatamente após a compreenssão da sexualidade, para que ela não se sinta culpada.

Por que, em muitos casos, as mulheres se sentem culpadas da sexualidade dos maridos?
Elas sentem que isso é algo pessoal, que se elas tivessem sido mais sexuais ou mais feminina ou mais qualquer coisa, seu marido não teria se tornado gay. Tudo isso é falso. As mulheres tendem a assumir os problemas alheios e ela precisa ouvir, repetidamente, que a homossexualidade do seu marido não tem relação alguma com ela. Ele casou-se sendo gay.

Atualmente, nós ainda conseguimos achar homens ou mulheres que se casam sem ter noção da própria sexualidade?
Eles não sabem que são gays porque são recompensados ao esconder a sexualidade até deles mesmos. Mulheres são melhores em esconder seus desejos homossexuais que os homens. Como os homens não são bons em esconder esses desejos, eles podem até sentir atração sexual, mas vão pensar que tem apenas a mente aberta e nunca chamarão isso de homossexualidade.
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/revista/2010/12/03/interna_revista_correio,226078/mulheres-sao-melhores-em-esconder-seus-desejos-homossexuais.shtml

Everything you always wanted to know about female ejaculation (but were afraid to ask)

Everything you always wanted to know about female ejaculation (but were afraid to ask)

28 May 2009 by Sharon Moalem
Magazine issue 2710. Subscribe and save
For similar stories, visit the Love and Sex Topic Guide

See also Six things science has revealed about the female orgasm

WHEN the British Board of Film Classification ordered 6 minutes and 12 seconds of material cut from British Cum Queens in 2002, they found themselves under attack from an unlikely quarter: a group of feminists.

The offending segment showed some of the female participants apparently ejaculating fluid from their genitals on orgasm. The film board stated that female ejaculation did not exist, so the actresses must have been urinating. And urinating on another actor on film is banned under the UK's Obscene Publications Act.

The group Feminists Against Censorship marshalled all the scientific evidence they could find to prove that some women do in fact ejaculate. The film board eventually backed down from its complete denial of the phenomenon, stating that female ejaculation was a "controversial and much debated area".

It was only a partial climbdown, however, as ...
http://www.newscientist.com/article/mg20227101.200-everything-you-always-wanted-to-know-about-female-ejaculation-but-were-afraid-to-ask.html

Sound of sex could alert internet porn filter

Sound of sex could alert internet porn filter

15:13 20 May 2011 by Jacob Aron
For similar stories, visit the Love and Sex Topic Guide
It doesn't take much imagination to guess what a porn video sounds like. It's more impressive, however, when it's a computer that's doing the guessing.

Automatic image-analysis systems are already used to catch unwanted pornography before it reaches a computer monitor. But they often struggle to distinguish between indecent imagery and more innocuous pictures with large flesh-coloured regions, such as a person in swimwear or a close-up face. Analysing the audio for a "sexual scream or moan" could solve the problem, say electrical engineers MyungJong Kim and Hoirin Kim at the Korea Advanced Institute of Science and Technology in Daejeon, South Korea.

The pair used a signal-processing technique called the Radon transform to create spectrograms of a variety of audio clips, each just half a second long. They found that speech signals are normally low-pitched and musical clips have a wide range of pitches; both vary only gradually over time. In contrast, pornographic sounds tend to be higher-pitched, change quickly and also periodically repeat.

These characteristics allow software to distinguish smutty audio from other content. The researchers used a statistical model to classify sounds as pornographic or non-pornographic according to their spectral characteristics, and tested it on audio taken from online videos. The non-sexual audio clips included music, movies, news and sport.

The model outperformed other audio-based techniques, correctly identifying 93 per cent of the pornographic content from the test clips. The clips it missed had confusable sound, such as background music, causing the model to misclassify some lewd clips. Comedy shows with laughter were also sometimes mistaken for pornography, as the loud audience cheers and cries share similar spectral characteristics to sexual sounds.

Yes, yes, oh yes

"It's quite ingenious," says Richard Harvey, a computer scientist at the University of East Anglia in Norwich, UK, who previously worked on image-based pornography detection. But image-based methods are no less accurate, he says, and only require a single frame whereas the performance of the audio method needs to analyse longer clips.

He suggests it might be better to combine both methods to weed out unusual cases: "Think of that scene in When Harry Met Sally [in which a female character fakes an orgasm while fully clothed in a diner] – the audio is very clearly pointing in one direction, but the video is not."

The researchers will present the work at the International Workshop on Content-Based Multimedia Indexing in Madrid, Spain, next month.
http://www.newscientist.com/article/dn20498-sound-of-sex-could-alert-internet-porn-filter.html