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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Pressão e exigência são palavras-chave nos atuais comportamentos sexuais


11.02.2012 10:40

A sexualidade tem vindo a modificar-se com os anos, devido à Internet, mas também pela diluição dos papéis de género, aumentando a pressão sobre ambos os sexos e desinibindo a mulher, disseram sexólogos à Lusa. 



Apesar de não existirem dados concretos que possam mostrar como os comportamentos sexuais se alteraram ao longo dos anos em Portugal, para a presidente da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica (SPSC), Ana Carvalheira, não há dúvidas de que as últimas três décadas acarretaram "mudanças enormes" em termos de comportamentos sexuais em Portugal, que andaram - e continuam  a andar - de mão dada com as profundas alterações sociais e económicas do  país. 
"Penso que a socialização sexual, atualmente, de homens e mulheres é  mais uniforme, menos desigual, quando há 30 anos a socialização das mulheres  era altamente repressiva", sendo "permissiva e exigente" para os homens,  explicou à Lusa a presidente da SPSC, que lembrou que a transformação continua  em pleno neste preciso momento. 
De acordo com o investigador responsável pelo SexLab da Universidade  de Aveiro, em parceria com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro,  Pedro Nobre, hoje "as mulheres mais jovens são obviamente mais liberais,  em termos de ideias sobre a sexualidade e também começam a partilhar da  ideia da exigência do desempenho", algo que até aqui era específico dos  homens.  
"Há uma pressão grande nos homens do ponto de vista da sua performance  e pode, esta maior exigência das mulheres, semear insegurança nos homens,  que poderão ficar confusos quanto ao que é esperado deles", declarou Ana  Carvalheira, referindo que os papéis de género já não estão definidos como  estariam há algumas décadas. 
No entanto, a questão da desinibição não é necessariamente acompanhada  apenas por fatores positivos, uma vez que gera um fenómeno de exigência  irrealista que pode causar insatisfação e angústia. 
"Um dos exemplos mais clássicos é a ideia do orgasmo múltiplo. Quando  se normaliza algo que é excecional, a mensagem que passa é que quem não  é capaz de ter orgasmos múltiplos ou simultâneos não é normal", referiu  Pedro Nobre.  Para ambos os especialistas, a Internet é apontada como um elemento  fundamental dos últimos anos, que veio potenciar a possibilidade de "encontros  sexuais mais esporádicos e mais diversificados", mas também conhecimentos  mais duradouros que levaram a relações longas. 
Por outro lado, a Internet também veio facilitar a forma de duas pessoas  se desligarem, com um casal a poder separar-se quase por SMS ou e-mail,  lembrou a presidente da SPSC, que já trabalhou o tema. 
Ana Carvalheira destacou como uma das preocupações centrais da atualidade  a banalização do tema da sexualidade, o que pura e simplesmente "dá cabo  do erotismo" e, por sua vez, "mata o desejo". 
"Não quero dizer mal da pornografia, só quero dizer que a fronteira  entre pornografia e erotismo é exatamente a banalização. A imagem pornográfica  está banalizada. Está excessivamente visível. A imagem erótica não está",  disse a presidente da SPSC, sublinhando que, sendo a sexualidade algo que  pertence à esfera privada da pessoa, "não joga bem com banalização". 
Pedro Nobre explicou, por sua vez, que as mensagens patentes na maioria  das capas de revistas destinadas a um público feminino, já sofisticadas  e distantes da tradicional publicação dirigida às mulheres, que têm "mensagens  são muito claras de exigência de desempenho". 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

¿El sexo ya no vende?



En los ochenta, las referencias eróticas en la publicidad eran continuas. Hoy casi han desaparecido

La sociedad y la comunicación con las marcas han cambiado


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Solo hay un sector donde el recurso a la sensualidad explícita no ha perdido un ápice de fuerza: el de los perfumes. / HANS NELEMAN
Una joven que juega en top less con un delfín. Una motera que baja la cremallera de su mono de látex hasta el ombligo. Un fornido obrero con tremendos abdominales surcados por una gota. Quienes hayan cumplido más de 30 años identificarán inmediatamente los spots de Fa, Jacq’s y Coca-Cola: anuncios con una fuerte carga sexual que marcaron época y quedaron grabados en el imaginario colectivo de varias generaciones. Eran los años ochenta y noventa, y un eslogan dominaba en el mundo de la publicidad y los negocios: el sexo vende. Leit motivque parece poco aplicable hoy día a juzgar por el creciente número de campañas blancas y de anuncios de productos para adultos que buscan captar también a los niños, nuevos prescriptores de las decisiones de las compras familiares.
“La comunicación ha evolucionado. El consumidor de los ochenta no es el mismo que el de 2010 y las marcas se han adaptado a él. Antes les hablaban de una forma pomposa, les prometían estatus, éxito y sexo. Pero lo que pretenden y lo que funciona ahora es mantener una conversación, contarles cosas útiles y con las que se sientan identificados. No puedes venderles motos”, explica Félix del Valle, director creativo ejecutivo de la agencia Contrapunto/BBDOPuede que hayamos perdido la inocencia como consumidores. A estas alturas, como apunta Del Valle, resulta casi imposible colarle a alguien la idea de que solo por comprarse un determinado coche se va a llevar a la cama a la chica de piernas kilométricas. Como si la mujer viniese de serie. No solo no es efectivo, sino que usar el sexo como recurso gratuito puede ser contraproducente. “El cliente no solo es alguien que recibe los impactos publicitarios, sino que quiere participar en un diálogo con la marca, y si hay algo que no le parece bien lo va a comentar en un foro de Internet”, recuerda Del Valle.
Los cuerpos desnudos ya no provocan ni sorprenden
La clave está, según el director creativo, en el sentido común: se puede utilizar cualquier elemento siempre que tenga relación con el servicio o producto: “El sexo no vende más porque sí”.
El descenso del contenido erótico de los anuncios es además reflejo y consecuencia de una evolución social, según Gonzalo Brujo, consejero delegado de la consultora de marcas Interbrand. “Desde que la mujer tiene poder y liderazgo desde el punto de vista empresarial, tanto ellas como los hombres aparecen cada vez menos representando los clichés de objetos sexuales”, argumenta.
Ellas deciden en los negocios, pero también en el mercado. “Hace 20 años, el principal cliente del sector del automóvil era el hombre. Ahora son ellas las que compran más coches. La industria cervecera, que era líder en hacer anuncios con reclamos sexuales, ha tenido que reconvertirse porque su nicho de mercado está mucho más segmentado, la cerveza es para todas las audiencias, y el componente erótico ya no aporta valor”, desarrolla Brujo.
Aun así, se siguen realizando anuncios tan explícitos como el de Guinness de 2008. En un plano fijo, la espalda y las nalgas de una mujer que se mueven rítmicamente hacia delante y hacia atrás. Sobre la zona lumbar, una botella de Guinness que agarran consecutivamente tres manos masculinas. El eslogan: “Para compartirla con un amigo… o más”.
“El erotismo es para una minoría, no atrae a todo el mundo. Y, especialmente en estos tiempos de crisis, los publicistas van a lo seguro. El recurso emotivo sí llega a la mayoría del público, porque es más general, y, por tanto, se tiende a utilizar más”, aclara Clemente Ferrer, presidente del Instituto Europeo de Marketing, Comunicación y Publicidad.
Además, el efecto provocativo y sorprendente que tenía mostrar un cuerpo desnudo o una situación erótica en los años ochenta ha desaparecido casi totalmente en la actualidad, añade Brujo. Los spots de Durex, en los que aparece una pareja practicando sexo, no despertarán jamás la misma polémica que lograron desatar los dos fotogramas del anuncio de Fa en los que aparecían sendos pezones.
Solo hay un sector donde el recurso a lo erótico y sensual, más que a lo sexual, no ha perdido un ápice de fuerza: el de los perfumes. Basta un pequeño zapping para corroborarlo: en el último anuncio de Amour, Amour, un joven tatúa la piel de porcelana de su partenaire sobre una cama; Una impulsiva lolita salta a horcajadas sobre su profesor en el spot de Candy, de Prada… Sin olvidar los orgásmicos primero planos de Euphoria, de Calvin Klein. “Si la campaña de una colonia no tiene cierta carga sensual, no es eficaz, porque el objetivo de utilizar una fragancia no es solo oler bien, sino conseguir cierto atractivo”, argumenta Ferrer. “Si siguen empleando el mismo recurso desde hace décadas, es que les acaba funcionando”, sentencia Del Valle.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Sexo e afeto


Pesquisa brasileira analisa o comportamento afetivo-sexual de pessoas maduras
Por Ilana Ramos

O sexo é muito importante para a harmonia do casal, faz bem pro corpo e para a alma. Disso, todo mundo está careca de saber. O que pouca gente consegue definir mesmo é o que vale mais: a quantidade ou a qualidade. Pensado em responder essa e outras perguntas, a pesquisa Mosaico Brasil, o maior estudo sobre sexo e afeto no Brasil, realizada em 2008, analisou o comportamento afetivo-sexual de mais de oito mil homens e mulheres, entre 18 e 64 anos. 

A pesquisa mapeou, ao longo de um ano, o comportamento afetivo-sexual de 8.237 homens e mulheres de dez capitais brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro. De acordo com a coordenadora da pesquisa Mosaico Brasil e do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex), a psiquiatra Carmita Abdo, " cada país tem características culturais próprias e é muito importante fazermos esse levantamento dentro do Brasil, para mapearmos as características sexuais e afetivas resultantes da nossa educação, formação e história".

A saúde sexual está extremamente ligada à saúde física do indivíduo, mesmo depois dos 50. Pelo menos é o que revelou a pesquisa. "Ela mostrou que a pessoa que se mantém saudável ao longo da vida, que tem bons hábitos, consegue manter atividade sexual satisfatória e vínculo afetivo de qualidade, mesmo em idades avançadas. Pessoas que evitaram sedentarismo, dieta hipercalórica, fumo, álcool, drogas e vida estressante, quando mais velhas, mantinham vida sexual ativa com satisfação e vínculo afetivo positivo. Há, portanto, uma forte relação entre a saúde em geral e a saúde sexual", diz Carmita.

Outro resultado interessante da Mosaico Brasil diz respeito aos homens. Carmita conta que "cerca de metade deles, de todas as idades, declararam não estar plenamente satisfeitos com a qualidade da sua ereção. Mesmo assim, dois em cada três homens disseram estar satisfeitos com a sua vida sexual". Por que isso? Segundo o urologista e especialista em Medicina Sexual pela Universidade de Boston Eduardo Bertero, "enquanto o homem jovem, de 20 ou 30 anos, está preocupado com a quantidade e a variabilidade do sexo, homens de meia idade, com cerca de 50 anos, querem, além disso, ter uma vida afetiva satisfatória, com parceira fixa e estabilidade. Embora não façam mais tanto sexo quanto antigamente, eles prezam pela qualidade do sexo".

Embora a pesquisa tenha revelado que as mulheres tendem a estar mais satisfeitas com suas vidas afetivas do que os homens, eles também se preocupam com esse aspecto. Eduardo diz que "a maioria dos homens que eu vejo quer ter um relacionamento conjugal estável, além de uma vida sexual prazerosa. No entanto, a parte sexual ainda é a mais importante. Se o sexo não está funcionando corretamente para eles, parece até alguma doença, que algo está terrivelmente mal. No entanto, parece que isso está mudando. A mulher também quer ter prazer, também quer se satisfazer. No entanto, conforme elas envelhecem, o interesse delas pela parte sexual diminui consideravelmente, não só por questões hormonais, mas emocionais também".

Ainda segundo o estudo, 43% das mulheres já fizeram, ao menos uma vez, sexo sem vínculo afetivo, número alto que, segundo Carmita, mostra uma mudança no posicionamento feminino com relação à sua satisfação sexual. No entanto, ela diz que "a mulher considera que uma boa vida sexual é aquela onde ela consegue partilhar outros aspectos da vida com o parceiro. Quando ela consegue viver outras áreas da vida com o ele, percebe que o sexo é mais satisfatório. Já os homens tendem a valorizar mais a vida sexual mesmo. O sexo desenvolto, atraente lhe dá maior satisfação".
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8615

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Elas contam para todo mundo?


01/02/2012 09h16 - Atualizado em 01/02/2012 09h16

Os homens morrem de medo da língua afiada das mulheres

IVAN MARTINS

IVAN MARTINS É editor-executivo de ÉPOCA (Foto: ÉPOCA)
O ano é 1983. O local é um condomínio de classe média no bairro do Itaim, em São Paulo. Dois garotos, um de 13 e outro de 14 anos, conversam com uma garota pouco mais velha, de 17. Ela é a rebelde mal afamada mais desejada do prédio, desbocada a ponto de permitir qualquer conversa. Eles, meio sem jeito, tentam convencê-la a fazer com eles o que ela não esconde fazer com rapazes mais velhos. Depois de escutar a proposta com um sorriso malicioso, ela responde, sem hesitação: “Claro, eu subo no apartamento com vocês, agora mesmo. Mas, se vocês não conseguirem, eu vou contar para todo mundo”! Os garotos preferiram continuar virgens.
O ano é 1962. O local é um apartamento em Ipanema. Um jovem Tom Jobim de 35 anos toca piano numa festinha da bossa nova e uma loira francesa que estava de passagem pelo Rio se encanta com ele. O nome dela é Brigitte Bardot, a mulher mais desejada do planeta. Ela se acerca do piano e vai ficando, a festa esvazia aos poucos e, num dado momento, o último amigo sai para que Tom e a beldade fiquem sozinhos. Meia hora depois, para surpresa do amigo, Tom aparece no bar habitual. O sujeito, incrédulo, pergunta por que Tom não ficou lá, uma vez que era óbvio que a mulher queria transar com ele. Diz a lenda que o maestro teria respondido: “Eu também queria, mas, é complicado. Está tarde, eu já bebi demais, se não desse certo ela iria falar pra todo mundo. Preferi vir aqui, tomar um uísque com o amigo”.
A primeira história eu ouvi de um conhecido na mesa de um bar. A de Tom Jobim me foi contada por outro amigo, que a leu em algum lugar. As duas dizem exatamente a mesma coisa: os homens morrem de medo de que as mulheres exponham a intimidade deles. Têm razão em sentir-se assim? Depende.
Quando se conversa com as mulheres sobre essas coisas, emerge uma certeza muito nítida: assim como os homens, elas conversam entre si, mas com um grau de franqueza maior. Enquanto os homens se preocupam em contar vantagens, escondendo, escrupulosamente, qualquer motivo de vergonha, tudo indica que os relatos femininos são mais honestos e, aparentemente, mais detalhados. Os homens resumem o fim de semana numa queixa heróica que exalta o seu próprio desempenho: “Quatro vezes por dia é de matar”... As mulheres, pelo que me contaram, vão mais fundo. Detalhes sentimentais, sensoriais e mesmo anatômicos podem ser divididos. Se a transa for boa, as amigas vão ter muita informação. Se for ruim, também. Assim, da maneira mais óbvia, vão se construindo reputações sexuais. Fulano é bom, sicrano não é. Esse cenário justifica inteiramente os temores masculinos.
Nos dois casos, porém, os sentimentos envolvidos pesam muito. Um homem apaixonado fica mesquinho e não divide nada com os amigos. Há mais zelo em proteger “a reputação” da moça, assim como a intenção (muitas vezes secreta para o próprio sujeito) de não despertar interesse dos outros homens por ela. Quando é apenas farra, os homens contam mais, para o bem e para o mal.  

As mulheres parecem funcionar de um jeito parecido. Se gostam do cara, protegem. O sexo foi um fiasco, mas, como ele é bacana, nem todo mundo vai ficar sabendo. Se ela achar que o marmanjo agiu como escroto, é diferente: vai encontrar uma maneira de divulgar o vexame para um número maior de pessoas, inclusive os outros homens. Já vi isso acontecer.
Claro, isso é também uma questão de temperamento, ou de caráter, como se dizia antigamente. Há homens falastrões e homens discretos. Existem mulheres maldosas e mulheres mais generosas. Com que tipo de pessoa você está lidando? Talvez fosse bom descobrir antes de levar para a cama o bonitão ou a gostosona que trabalha com você.
A rigor, não há nada de surpreendente nisso tudo. A gente intui que as coisas que ocorrem na intimidade podem (ou vão) se tornar públicas de alguma forma. Por isso os homens têm medo e, em várias ocasiões, hesitam, mesmo quando as portas estão escancaradas. Nem sempre as mulheres entendem a importância desse temor na psicologia masculina – o temor de falhar e, ainda pior, o temor de que todo mundo fique sabendo.
As mulheres que entendem isso têm uma arma poderosa nas mãos. Uma amiga grã-fina me contou que certa vez, na Europa, precisou dividir a cama de hotel com um playboy árabe conhecido pela fama de garanhão. Como ela não tinha para onde ir, e o cara tentava se aproveitar da situação, ela fez uma ameaça simples: “Se você tentar encostar um dedo em mim, amanhã eu vou dizer a todos os seus amigos que eu quis dar para você, mas você não conseguiu”... O Omar Sharif virou de lado e a deixou em paz.
Não são apenas os adolescentes virgens ou os potentados muçulmanos que têm medo das línguas afiadas. Acontece com boa parte dos homens – ainda que eles sejam diferentes entre si. Certos caras são muito seguros a respeito do taco deles, ou apenas ligam menos para a possibilidade de um fiasco. Esses vão em todas as bolas. Os menos seguros, ou apenas mais preocupados com o que vão achar deles, escolhem as parceiras com mais cautela. Se elas parecerem ameaçadoras, são descartadas. Isso explica por que garotas atiradas ou hostis nem sempre conseguem o que querem: elas colocam a sexualidade masculina na parede e muitos homens não ficam confortáveis nessa posição. Uma abordagem menos agressiva muitas vezes funciona melhor.
No fundo, não há qualquer novidade nisso. Somos bichos sociais. Falar, contar, fofocar, dividir é parte da compulsão que nos faz humanos. É improvável que conseguíssemos ser reservados a respeito de sexo, um assunto de tamanha importância na nossa vida. Logo, não conte integralmente com a discrição das suas parceiras. É improvável que elas não falem sobre a sua intimidade. Se você não é o Romário ou o Ziraldo, cedo ou tarde elas terão um fiasco a narrar. E daí? Lide com a situação com menos drama e mais humor. Isso pode até contar pontos a seu favor... com ela, e com quem mais souber do ocorrido.
(Ivan Martins escreve às quartas-feiras)

Busca pelo prazer fácil pode ser motivação de consumidores



Notícia publicada na edição de 03/02/2012 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 002 do caderno Ela - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.
E em qualquer esquina. Tanto médicos, quanto psicólogos, farmacêuticos e demais pessoas que souberam da produção dessa matéria comentaram: compra-se medicamentos facilitadores de ereção praticamente em qualquer lugar. O Pramil, fabricado no Paraguai e que entra no Brasil nos bolsos de quem atravessa a fronteira, é vendido sem distinção em bares, feiras e vários tipos de comércio informal. Isso quer dizer que sildenafila tem venda indiscriminada.

"O medicamento é positivo para quem tem uma disfunção erétil por problemas físicos ou pela extração da próstata por motivo de doença. Para esses casos, elevou a autoestima de idosos, melhorou o relacionamento de casais que enfrentavam esses problemas, restaurou a vontade de viver", pontuou o psicólogo Henrique Jurado Júnior. Para ele, o maior problema é o que está na situação oposta, no consumo por quem não precisa do remédio para ter ereções e manter relações sexuais. "Do jeito que esses medicamentos chegaram ao mercado, a parte emocional foi deixada de lado e a afetividade ficou comprometida. É bom separar o uso terapêutico do recreativo".

Segundo o psicólogo, a virilidade comprometida para o homem é um grande problema, relacionada à perda de poder, ao sentimento de castração. "Alguns perdem a alegria de viver, chegam a ficar deprimidos. Os mais antigos se sentem ainda pior". Quando a perda da virilidade, da ereção, é motivada por problemas físicos, o uso de medicamentos que promovam uma ereção pode ser opção saudável, que ajuda na vida de um casal. Para quem faz uso recreativo, o efeito pode passar despercebido. "Todo o mecanismo da sedução, das preliminares passam a dar trabalho, são postos de lado". É como se, ao deixar de buscar o emocional, o cérebro ficasse mal acostumado, ele compara.

O uso do Viagra, como interpreta Henrique, teve o reforço ainda da própria internet. Antigamente os estímulos visuais procurados pelos homens eram as revistas. "E esse estímulo tinha pouca durabilidade. Uma hora ele cansava do que via". Não é o que acontece com a internet, onde a indústria pornográfica disponibiliza uma variedade de estímulos, a cada momento, para o prazer solitário. Se a pessoa fizer disso um vício, pode encontrar certa dificuldade no ato sexual com a companheira. "Nesses sites existem propagandas do Viagra e dos outros medicamentos que têm nomes diferentes e mesmo princípio ativo. Quem tiver dificuldades na hora do sexo com um parceiro ou parceira, vai lembrar dos remédios. Poucos vão procurar a ajuda de um profissional em saúde mental, emocional", observa. Ele ainda questiona: "por que em sites de apelo estético tem tantas propagandas desses medicamentos estimulantes? A indústria pornográfica não estaria colaborando com a indústria farmacêutica?"

Uso abusivo

O uso abusivo por parte dos jovens é ainda mais preocupante. "Dificilmente os jovens usam o viagra sem associá-lo às drogas como ecstasy, cocaína e álcool. Essa combinação faz o jovem perder a capacidade de julgamento, leva a comportamentos de risco. Ele acaba tendo relações com pessoas que talvez em estado normal não teria, a maioria das vezes sem preservativos". Algo semelhante aconteceu na terceira idade. "Nessa fase, homens e mulheres têm a vantagem de não mais correr riscos de gravidez, porém, o estímulo visual já não é mais o mesmo".

O saldo positivo da sildenafila para os idosos foi o recomeço da vida para muitos homens. "Vi muitos viúvos passando a ter relações sexuais novamente e alguns até casaram de novo. Infelizmente, o resultado do Viagra também foi o aumento da traição". Isso tudo porque tendo a garantia da relação bem sucedida, na concepção do que é sexo bom que passa pela mente de alguns homens, muitos esqueceram até mesmo os próprios valores. Muitas mulheres também fazem uso do medicamento, confirma o psicólogo que atende adolescentes, adultos, casais e família em seu consultório. "Mas eu acredito que seja efeito placebo. Mesmo porque o que é determinante para a mulher não é o mesmo que é determinante para o homem".

Henrique considera ainda que a ideia que se tem do citrato de sildenafila é que ele tem princípios afrodisíacos. "Não é isso. Ele não aumenta o desejo de ninguém". Encarando de frente esse cenário atual - em que as emoções e seus problemas são jogados para debaixo do tapete - Henrique lamenta: "é uma pena que as pessoas estejam perdendo o sexo por completo, aquele que é feito com amor, com quem se gosta, com os cinco sentidos, com qualidade. Sexo que é amplo e nem precisa de penetração para ser bom".

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Restaurante espanhol oferece strippers como sobremesa



Thiago Trindade - Expresso
Para enfrentar a crise econômica que assola a Europa e não ficar no prejuízo, o restaurante Campana de Ribarroja, em Valência, na Espanha, colocou no cardápio uma sobremesa, digamos, exótica. Depois de se servirem do prato principal, os clientes podem lamber os beiços com um show de strippers. E ainda têm opção: luta entre elas numa piscina de lama ou uma dança sensual em cima da mesa e até mesmo no colo!
A estratégia deu certo. O restaurante passou a oferecer essa “variedade no cardápio” no último Natal e, desde estão, a clientela não parou de crescer.
— Fomos confrontados com uma situação difícil e decidimos tomar medidas. Começamos a fazer isso um dia por semana durante o almoço, e agora já vamos fazer em três dias — disse María José Murciano, dona do restaurante, ao jornal espanhol “El Mundo”.
Por causa do show das strippers em plena luz do dia, o restaurante proibiu a entrada de menores de idade. Ainda assim, o local recebe cerca de 100 clientes durante os almoços das segundas, quartas e sextas, dias em que as “meninas” são as sobremesas.
— Tem gente que não sabe e, quando chega aqui para comer, não acredita no que vê. Já estamos fazendo reservas até para empresas — conta María José Murciano.

http://extra.globo.com/noticias/bizarro/restaurante-espanhol-oferece-strippers-como-sobremesa-3812175.html


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Vítima de orgias faz sexo com a cunhada


A mulher que acusa o marido de a ter forçado a participar em orgias, inclusive com José Castelo Branco, terá aliciado a própria cunhada – casada com o seu irmão – para uma relação sexual lésbica. Em troca, disse a testemunha Sandra Sousa, ontem, em tribunal, a mulher do empresário de Famalicão que está a ser julgado dava roupas de luxo à cunhada. Sandra revelou ainda que os encontros sexuais das duas foram fotografados – e disse que estava a ser ameaçada com a revelação das imagens.

Também ontem foi confirmado em tribunal que a alegada vítima de violência doméstica pediu ao irmão, Mário Barbosa, que destruísse por vingança o carro do companheiro. A revelação já fora feita pelo próprio – e agora é confirmada por Jorge Silva, o motorista do casal.
Em casa da mulher, que ontem não esteve presente no tribunal, a Polícia Judiciária apreendeu seis engenhos explosivos, conforme consta da acusação. Ainda em fase de inquérito, Mário contou aos inspectores o pedido feito pela irmã. Aquela quis que o Mercedes fosse destruído mas não queria que o marido, João Ferreira, estivesse lá dentro.
Aos juízes, a testemunha confirmou as declarações. E também o motorista do casal contou episódios da vida de ambos. Jorge Silva afirmou que sempre teve uma boa relação com o empresário – e terá até alertado João Ferreira para os comportamentos estranhos da mulher, como a intenção de explodir o carro.
Sandra Sousa – mulher de Mário e cunhada da alegada vítima – adiantou estar a ser ameaçada pelo conteúdo de fotos comprometedoras com a cunhada, imagens que foram juntas ao processo. Foram também conhecidos os resultados das perícias psiquiátricas feitas a João Ferreira. Apesar de imputável, sofre de parafilia – comportamento que envolve paranóias sexuais.
ALICIADA PARA ENCONTROS EM TROCA DE ROUPAS CARAS
Apesar do depoimento da cunhada Sandra Sousa, a alegada vítima mantém a sua versão original: foi coagida pelo marido a entrar em orgias violentas. No entanto, Sandra confirmou ontem que era a própria mulher quem a aliciava para os encontros sexuais, em troca de roupas compradas nas lojas mais caras de Famalicão. A suposta vítima continua, ainda agora, a ser cliente assídua desses espaços comerciais luxuosos.
Até agora, a mulher tem surgido no tribunal acompanhada de dois ou mais seguranças. Afirma que tem medo e teme pela vida. Durante as sessões em que foi ouvida pelo colectivo, contou episódios do namoro e do casamento de 20 anos com o arguido, João Ferreira. Afirmou que as agressões começaram ainda nos primeiros anos de relação e que sempre viveu aterrorizada por João Ferreira, que a obrigava a ter sexo violento.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Vítimas de infarto podem fazer sexo sem medo, afirmam cardiologistas


20/01/2012 06h00 - Atualizado em 20/01/2012 06h00

Sociedade de cardiologia dos EUA publicou nota com recomendações.

Exercícios intensos podem ser perigosos para alguns pacientes.

A Associação Americana do Coração, sociedade que reúne os cardiologistas dos EUA, divulgou nesta quinta-feira (19) uma nota científica afirmando que pessoas com doenças cardiovasculares como o infarto e o derrame podem ter relações sexuais normalmente, sem colocar a vida em risco.
Recentemente, um estudo afirmou que o sexo, como qualquer atividade física intensa, aumenta o risco de infarto e morte súbita.
O texto publicado agora pela “Circulation”, revista da associação, destaca que o sexo é importante para combater a ansiedade e a depressão, e que a duração de uma relação é, em geral, curta demais para provocar infartos.
O artigo recomenda que cada paciente que recebe o diagnóstico de uma doença cardiovascular consulte seu médico antes de retomar as atividades sexuais. Nos casos de doenças cardíacas mais graves, quando os sintomas se manifestam mesmo em repouso, os especialistas dizem que é preciso estabilizar a doença antes de voltar a fazer sexo.
A melhor forma de retomar a vida sexual normal com saúde é, segundo os médicos, tratar a doença cardíaca e praticar atividades físicas regularmente. Se o paciente apresentar disfunção sexual, deve ficar atento para a possibilidade de ela seja causada por algum problema cardiovascular, ansiedade ou depressão.
Em nenhuma hipótese a medicação deve ser interrompida por receio de que os remédios afetem o desempenho sexual. No caso de homens com a doença estabilizada, remédios que estimulam a ereção podem ser utilizados, exceto nos casos em que o paciente tome algum medicamento à base de nitratos.
Para as mulheres, é preciso considerar os riscos de cada método anticoncepcional antes de adotá-lo. Também é preciso consultar o médico para saber se é seguro engravidar. Após a menopausa, a reposição hormonal do estrogênio pode ser feita sem problemas por meio de adesivos ou do anel vaginal.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Durma do lado esquerdo da cama e aumente suas chances de ser feliz


Pesquisa revela um fenômeno que acontece com as pessoas que elegem o lado esquerdo para descansar

POR FABRIZIA RIBEIRO EM 13/01/2012 19:42, EM COMPORTAMENTOFonte: Thinkstock
Um estudo realizado pela Premier Inn, a maior rede de hotéis no Reino Unido, com 3 mil adultos revelou que as pessoas que dormem do lado esquerdo da cama são, em geral, mais alegres. Além disso, elas se mostraram mais positivas e capazes de lidar melhor com o trabalho e o stress.
Já aqueles que passam as noites do lado direito se mostraram menos propensos a acordar de bom humor. Mais de 25% dos dorminhocos da esquerda indicaram pessoas com uma capacidade maior de ver os problemas de maneira positiva. Do lado direito da cama, apenas 18% demonstrou bom humor para encarar as questões do dia a dia.
Os voluntários da pesquisa também serviram para revelar outros números interessantes. Entre aqueles que dormem do lado esquerdo, mais de 50% afirmou que se recusa categoricamente a trocar de lado na hora de dormir. Em linhas gerais, os britânicos se mostraram bastante convictos com a escolha do lado da cama – 75% deles disseram que seria estranho dormir do lado que não estão acostumados. Um quarto dos entrevistados ainda afirmou que certamente acordaria com o humor alterado no dia seguinte caso tivesse passado a noite do outro lado da cama. Esse dado é corroborado pelos 23% dos ingleses que se dizem convencidos de que existe um lado “errado” da cama.
A pesquisa também permitiu avaliar o perfil dos voluntários quanto ao trabalho. Os canhotos costumavam ser pessoas mais confiantes e, por isso, apresentavam empregos mais estáveis. Em números, 31% do time da esquerda assumiu amar seu trabalho, e na direita, apenas 18% fez tal afirmação. Mesmo com salários mais altos do que os companheiros que defendem o lado esquerdo, 1 a cada 10 entrevistados que dorme do lado direito declarou que odeia o seu trabalho.
Claire Haigh, porta-voz da rede de hotéis e responsável por convocar a pesquisa, comenta que o estudo indica claramente um padrão entre o comportamento das pessoas e o lado da cama em que elas dormem. As pessoas da esquerda acordam de bom humor e vivem em uma atitude positiva com a vida, mas os dorminhocos da direita não podem reclamar, já que tem salários mais altos. Qualquer que seja o lado que você escolher para descansar, Claire Haigh comunicou que o hotel garante uma boa noite de sono a todos.