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domingo, 9 de junho de 2013

Sexo oral y cáncer


sexo-oral-365xxx80Nuestra sexualidad es coitocentrista. Lo es hasta extremos delirantes.
Podéis comprobarlo simplemente haciendo una pequeña encuesta entre vuestros conocidos. Si plateáis la pregunta "¿Crees que has tenido una relación sexual completa si no ha habido penetración?" Estoy seguro que un porcentaje elevado contestarán "No".


Fresco del lupanar de Pompeya. Autor desconocido


El coitocentrismo es parte del gran paradigma reproductor que domina la nuestra forma de concebir la sexualidad desde el siglo XIX. Este paradigma podría resumirse de forma grosera en una sola frase: "Las practicas sexuales sanas son aquellas que buscan únicamente la reproducción. El resto de prácticas son enfermizas".
Este paradigma está en crisis desde la década de los 20 del siglo pasado pero aun no ha sido sustituido en su totalidad. Ha cedido en algunos postulados pero continúa fuerte en otros.
Un ejemplo de su fortaleza es la gran aceptación acrítica de las declaraciones del sr Michael Duglas de este fin de semana. El actor atribuyó de forma contundente su cáncer de garganta al haber practicado sexo oral a mujeres. Al parecer se habría contagiado con el virus del papiloma por realizar esta práctica.
Una persona de tal relevancia atrae a los medios de comunicación. La noticia se extendió y continua extendiéndose creando el consecuente temor entre la población. Sí, temor, porque una de las maneras de mantener el paradigmas es el "temorismo". Terrorismo en algunas ocasiones.
Una forma de evitar preocuparse demasiado por las cosas es usar el espíritu crítico y recurrir a los expertos. Estos, al haber estado estudiando el tema, quizá tengan más información que el actor.
Es el caso de Gabriela García, oncóloga en el Instituto Madrileño de Oncología, quien afirma en esta entrevista lo siguiente:
"Casi en el 80% de los pacientes el virus desaparece solo, es decir, el sistema inmune es capaz de destruirlo. El problema es que en un porcentaje relativamente pequeño el virus perdura, y dependiendo del subtipo de VPH que sea –hay más de 100–, produce una patología u otra, desde verrugas hasta tumores. Normalmente el relacionado con este tipo de cánceres suele ser el virus del papiloma 16."
"Bueno, pero la posibilidad existe" dirás. Claro, la posibilidad existe pero en la vida no hay nada sin riesgo. Además ligar un virus al desarrollo de un cáncer como única causa es, cuanto menos, aventurado. Existen mucho cofactores que influyen en el desarrollo de la enfermedad. Entre ellos beber, fumar, tener una vida estresada, padecer depresión, etc...
Como bien dice la doctora en esta misma entrevista: "hay que dejar claro que lo que se contagia no es el cáncer, es el virus".
No estoy en contra de la prevención. Pero de la prevención con cabeza. Meter miedo por si acaso no es, ni será una buena política. Además, no se puede tener diferentes varas de medir en función del problema. Vivimos rodeados de agentes cancerígenos y no por ello renunciamos a estar en contacto con ellos. Si todas las personas que han entrado en contacto con ellos hubieran desarrollado un cáncer la humanidad se habría extinguido con la Revolución Industrial.
Como dice muy acertadamente David Torres en Público
"Ahora bien, si fuese verdad que el sexo oral provoca cáncer de garganta, casi todos los amigos que conozco llevarían un agujero en la tráquea."
Aunque el lo utiliza de forma irónica y para referirse a otra cosa.
Pero más que polemizar sobre si el sexo oral es una actividad de riesgo me gustaría llamar la atención sobre el "temorismo". Con la exageración de los riesgos conseguimos encauzar a las personas hacia el coito, Santo Grial de nuestra sexualidad. Eso sí, siempre que el coito sea con condón.
O no, porque nuestro discurso oficial es tan contradictorio que llega a permitir el coito sin condón siempre y cuando la pareja tenga una relación exclusiva. Como si la exclusividad erótica limpiara a las personas de virus.
El "temorismo" es también un arma comercial excelente. Hace años que las compañías especializadas en la fabricación de látex andan detrás de promocionar unos parches para prevenir este tipo de contagios. Unos parches por otro lado nada prácticos y bastante engorrosos que la población en general rechaza.
Por otro lado las compañías farmacéuticas fabricantes de las vacunas contra el VPH empiezan a "recomendar" la vacunación también de los niños. Así, se evitarían este tipo de carcinomas, Y aumentarían mucho sus ventas (pero eso no lo dicen).
Con las declaraciones del señor Douglas se les ha aparecido la Virgen. Una casualidad, sin duda, no voy yo a suponer conexiones conspiranoicas extrañas ¡Válgame Dios!
Cada uno debe medir el riesgo de sus actos y aceptar las consecuencias. Por mi parte voy a continuar disfrutando (y haciendo disfrutar) de las sensaciones que produce esta práctica. Vosotros haced lo que creáis conveniente.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Mestranda da eerp pesquisa sexualidade de pacientes com câncer ginecológico


Postado em 23 DE JULHO DE 2012

Sandra O. Monteiro / Agência USP de Notícias
A falta de tempo que impede um aprofundamento da relação entre o profissional de saúde e as pacientes com câncer ginecológico e mamário, a ausência de espaços físicos mais reservados para falar sobre o assunto e o despreparo para lidar com a sexualidade dessas pacientes de modo natural são alguns aspectos destacados em uma pesquisa sobre o tema realizada no Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP.
A dissertação de mestrado foi elaborada pela enfermeira Simone Mara de Araujo Ferreira e apresentada na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP), da USP, sob a orientação da professora Ana Maria de Almeida. A enfermeira realizou uma pesquisa qualitativa com o objetivo de analisar se a sexualidade é uma das dimensões do cuidado de enfermagem de mulheres com câncer ginecológico e mamário.
O trabalho realizado no Ambulatório de Mastologia e Oncologia Ginecológica e na Seção de Enfermagem da Unidade de Ginecologia do HC. Nestes dois locais, além de estar presente como observadora-participante dos serviços, fez 16 entrevistas individuais e semi-estruturadas com profissionais da equipe de enfermagem.
Os dados obtidos foram organizados em quatro unidades temáticas: a doença e a sexualidade da mulher: reconhecendo o problema; a sexualidade como dimensão de cuidado da enfermagem; identificando barreiras na abordagem da sexualidade e reconhecendo a necessidade de reestruturação da assistência prestada.

Sexualidade e cuidados

De acordo com a pesquisadora, o corpo enfermo não deve ser a única preocupação dos profissionais, pois há comprometimento físico e psicológico. Quando uma mulher sofre um procedimento mais invasivo como a retirada de um seio ou do útero, isto afeta a auto-estima, afirma. Os relatos das profissionais mostram que há casos de pacientes que choram por se sentirem ocas sem o útero e, principalmente, pelo medo de não serem mais tão atrativas (tão mulheres) para seus maridos, além do medo do abandono. As mulheres manifestam o desejo de reconstruir a imagem física, explica.
Ela conta que, de um modo geral, as entrevistas trouxeram as vivências de cada profissional e revelaram as influências da cultura brasileira sobre a forma de lidar com a sexualidade. Não foi difícil constatar nos depoimentos o quanto a mulher é reprimida na sociedade brasileira, sendo que muitas negam a existência da sexualidade. Uma das ideias mais propagadas entre as profissionais e as pacientes é que pensar em sexo parece ser incabível no momento da doença. Sexo é prazer e as pacientes estão ali para cuidar da doença, precisam se concentrar na cura. E isto acontece muitas vezes por que o sexo ainda é um tabu, algo que deve ser tratado em segundo plano, escondido ou camuflado, como se fosse um pecado, completa.
Quanto à percepção e aos cuidados, a enfermeira diz que os profissionais conseguem identificar o comprometimento na sexualidade das mulheres decorrente dos tratamentos contra o câncer, como os problemas decorrentes da mutilação, perda da vaidade, medo de não agradar e satisfazer seus parceiros. Entretanto, a sexualidade é tratada de forma descontinuada e não sistematizada, embora muitas vezes de maneira irreverente e com bom humor. Uma das entrevistadas disse: O que falta para vocês é inventar, usar a imaginação. Tem de abusar da lingerie, apagar a luz, usar lubrificante. Entretanto, não é sempre que há esta abertura.

Despreparo

A pesquisadora também se deparou com o fato de o profissional que auxilia a paciente ser, na maioria das vezes, do sexo feminino. Muitas vezes ela se identifica com a condição das mulheres em tratamento. A proximidade e o envolvimento suscitam uma vulnerabilidade. Há, pelo que a pesquisadora pode perceber, a necessidade de se adotar um distanciamento.
Nos depoimentos, as próprias profissionais revelaram a falha, não só emocional, mas técnica. Uma das enfermeiras da unidade de internação refletiu, por exemplo, sobre a necessidade de maior instrução, treinamento sobre o que falar, como falar, como proceder a abordagem.

Barreiras institucionais

Uma das barreiras foi a permanente troca das profissionais devido aos diferentes turnos. Com o rodízio de setores é difícil estabelecer um contato maior entre as pacientes e os membros da equipe. Não são todas as mulheres que falam abertamente sobre sexo e a ausência de uma maior relação de intimidade dificulta ainda mais o processo de abordagem da sexualidade.
Outra questão é a ausência de um local mais reservado para conversar sobre assuntos mais íntimos. Esta abertura ocorre em locais mais privados, em que só estão presentes a paciente e a enfermeira, diz. Entretanto, a dificuldade em muitos dos depoimentos prestados também faz referências à rapidez com que devem ser realizados os procedimentos, ao grande número de pacientes e ao restrito número de funcionárias do HC.

Fonte: USP

http://www.salariominimo.net/2012/07/23/mestranda-da-eerp-pesquisa-sexualidade-de-pacientes-com-cancer-ginecologico/

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Brasileiros identificam gene que causa câncer de pênis mais grave



14/05/2012 08h00 - Atualizado em 14/05/2012 08h00


Ausência da proteína 'guardiã' do DNA explica os tumores mais agressivos.
Descoberta deve levar a tratamentos médicos mais precisos.


Tadeu MeniconiDo G1, em São Paulo
Uma pesquisa brasileira identificou uma mutação genética que está ligada aos casos mais graves e agressivos do câncer de pênis. A descoberta deve levar a tratamentos mais precisos, com menor risco de reaparecimento dos tumores.
O câncer de pênis é relativamente raro, principalmente nos países mais desenvolvidos. Em geral, está relacionado a infecções causadas por agentes como o vírus do papiloma humano (HPV) e a bactéria causadora da sífilis. Em uma pesquisa recente do próprio Hospital do Câncer A.C. Camargo, o surgimento desse câncer em alguns casos foi ligado à zoofilia – a prática de sexo com animais.
O objetivo de Rafael Malagoli, pesquisador do Hospital do Câncer A.C. Camargo, em São Paulo, era identificar proteínas que, quando alteradas, mostrassem alguma relação com o surgimento do câncer de pênis. A mais importante foi uma proteína chamada "p53", que desaparecia nos casos mais agressivos de câncer.
Em um organismo saudável, a p53 atua como uma “guardiã” do DNA celular, nas palavras de Malagoli. Se houver qualquer alteração nesse material, cabe a essa proteína identificar o problema e fazer com que a célula morra.
Essa função é fundamental na defesa do corpo contra o câncer, pois as alterações do DNA podem levar ao surgimento de tumores. Se a célula cancerosa não morrer logo, o câncer pode se espalhar.
“Alguns cânceres estão ligados à deficiência dessa proteína”, afirmou o pesquisador, que citou o câncer de mama, além do de pênis, entre os provocados pela ausência da p53.
Para que essa proteína funcione normalmente, ela depende de um gene, o TP53. A ausência é explicada, portanto, por um problema desse gene. “O gene que expressa essa proteína sofre uma mutação e passa a produzir uma proteína alterada, que não desempenha sua função de vigiar o DNA”, explicou Malagoli.
Uso na prática
Quando um paciente é identificado com o câncer de pênis, a primeira providência do médico é fazer uma biópsia. Esse exame do tumor permite dizer se existe ou não deficiência da proteína por trás do surgimento do câncer.
Caso haja, significa que o tumor será mais agressivo. No entanto, a constatação não serve apenas para apavorar o paciente. Ela também orienta o médico na hora de tratar o câncer. Sabendo que o câncer é de um tipo mais agressivo, ele precisará retirar uma maior parte do órgão na cirurgia. Além disso, a quimioterapia tem que ser mais forte.
Malagoli argumentou que esse é um ponto positivo, porque quando o médico e o paciente se preparam para um tratamento mais intenso, diminui a chance de que o câncer retorne.
O objetivo do pesquisador em seus próximos estudos é “investigar proteínas que estejam relacionadas ao movimento da célula”. Em outras palavras, ele quer descobrir que mecanismos fazem com que o câncer se espalhe pelo corpo, provocando a metástase, que é o que leva à morte.
O estudo foi publicado pela revista científica "Human Pathology".

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/05/brasileiros-identificam-gene-que-causa-cancer-de-penis-mais-grave.html

terça-feira, 20 de março de 2012

Pesquisa investiga sexualidade das afetadas pelo câncer de mama

Por Redação - 12:36:00 - 26 Views

SÃO PAULO (FAPESP) – Pesquisa feita na Universidade de São Paulo (USP) avaliou 139 mulheres afetadas pelo câncer de mama e observou que, pelo menos um ano após o diagnóstico, quase metade mantinha vida sexual ativa. O estudo também apontou que os profissionais de saúde não estão preparados para orientar essas pacientes sobre questões ligadas à sexualidade.

A coleta de dados foi feita entre usuárias do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Assistência na Reabilitação de Mastectomizadas (Rema) da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP-USP). A média de idade das participantes foi de 54,6 anos – sendo que a mais nova tinha 24 anos e a mais velha, 78.

Além da pesquisa quantitativa, foram feitos outros dois estudos qualitativos. Um deles avaliou em profundidade 25 pacientes do Rema. O outro ouviu 32 enfermeiras que lidam com pacientes nessa situação. Os resultados integram o projeto "Sexualidade e Câncer de Mama", financiado pela FAPESP e coordenado pela professora Elisabeth Meloni Vieira, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP).

Segundo Vieira, 56,8% das pacientes que participaram da pesquisa quantitativa afirmaram ter tido ao menos um parceiro sexual no último ano e 48,9% disseram ter feito sexo no último mês. “Essas mulheres têm, em média, seis relações sexuais por mês, ou seja, têm uma vida sexual ativa”, disse.

Ainda segundo a pesquisa, 33,8% das pacientes fizeram sexo na última semana, 5% disseram que a última relação ocorreu entre um e seis meses, 3% afirmaram que foi entre seis meses e um ano e, 38,8%, há mais de um ano.

“Os dados quantitativos ainda estão sendo analisados, mas nossa hipótese é que a idade e a situação marital são fatores que pesam mais do que o próprio câncer no caso das pacientes sem relação sexual há mais de um ano. Muitas ficaram viúvas, por exemplo”, disse Vieira.

As entrevistas qualitativas realizadas com as 25 usuárias do Rema revelaram a existência de três situações distintas. Há aquelas que tiveram a vida sexual prejudicada pelas alterações corporais e psicológicas trazidas pela doença, há aquelas que relatam não ter sentido diferença e há também as que afirmam que a vida sexual melhorou após o câncer.

“Essas últimas disseram que o medo da morte fez com que o relacionamento com o parceiro melhorasse e isso teve impacto na vida sexual. Existe a ideia de que pacientes com câncer ficam deprimidos, não saem de casa e não fazem sexo. Isso não é verdade”, disse Vieira.

A doença, porém, costuma trazer complicações. “Muitas pacientes entram em menopausa precoce por causa da terapia com hormônios usada no combate ao tumor. Isso tem consequências como diminuição da libido e secura vaginal”, disse.

Além disso, muitas têm dificuldade para lidar com a perda da mama ou de parte dela, com a calvície temporária provocada pela quimioterapia e com o inchaço nos braços causado pela retirada de gânglios linfáticos das axilas.

“Essas mulheres precisam conversar sobre isso com alguém. Querem saber se podem ter relação sexual, quando e como. Os profissionais de saúde precisam estar preparados”, afirmou Vieira.

Cooperação com grupo francês

A pesquisa qualitativa feita com as enfermeiras, da qual participaram todas as profissionais que atuam na área oncológica em Ribeirão Preto, indicou que a maioria evita tratar do tema.

“Não falam e não deixam a paciente perguntar. Primeiro porque nunca foram orientadas para isso, então se sentem inseguras. Depois, existe a ideia preconcebida de que doente não faz sexo, por isso consideram o assunto desnecessário. E também tem a questão da vergonha”, disse Vieira.

Para a pesquisadora, é fundamental que os cursos de especialização em enfermagem oncológica incluam o tema da sexualidade nos currículos. “Às vezes a paciente precisa simplesmente de um lubrificante vaginal e a enfermeira não sugere”, disse.

A pesquisa vem sendo realizada em cooperação com o Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale (Inserm), da França, sob coordenação do professor Alain Giami. Os pesquisadores pretendem, no futuro, comparar os resultados dos dois países para identificar semelhanças e diferenças na construção das representações sociais acerca da sexualidade no cuidado às mulheres com câncer de mama.

“Os resultados da pesquisa com enfermeiras na França foram muito parecidos com os do Brasil. Mas já notamos que a questão da imagem corporal tem um peso muito maior para as mulheres brasileiras, que estão o ano todo com o corpo à mostra”, disse Vieira.

O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para 2012 é que 52,6 mil pessoas sejam afetadas.


http://www.oreporter.com/detalhes.php?id=74072  

sábado, 21 de janeiro de 2012

IPO Lisboa promove 3º Curso de OncoSexologia




O Núcleo de Oncologia Psicossocial (NOPS) do Instituto Português de Oncologia de Lisboa (IPO Lisboa), vai organizar o 3º Curso de Oncosexologia, a decorrer a 8 e 9 de Março de 2012, no anfiteatro da Instituição, avança o instituto, no seu site.




Serão abordados os aspectos da iatrogenia decorrente da doença e do tratamento na sexualidade no doente e o impacto na vida relacional, assim como as linhas de intervenção em oncosexologia.

Pela necessidade de formação teórico-prática nesta área, o 3º Curso de Oncosexologia integra também propostas de treino intensivo em áreas chave:
  • Treino de Comunicação em Oncosexolologia;
  • Problemas e disfunções sexuais na mulher com cancro; Problemas e disfunções sexuais do homem com cancro.

Os Workshops de Treino destinam-se a profissionais de saúde que trabalham em equipas oncológicas e tratam doentes com cancro e seus familiares.

Esperamos ainda a participação activa de Médicos de Família e Equipas de Cuidados Primários, dos médicos, enfermeiros e outros terapeutas das equipas multidisciplinares de Oncologia.

À semelhança de eventos anteriores, os profissionais de saúde do IPO Lisboa terão livre acesso ao Curso e workshop.

Para visualizar o programa provisório e aceder ao boletim de inscrição, clique aqui

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Tratamento contra o cancro do intestino pode causar disfunção eréctil

 Homens que sofrem de cancro do intestino são propensos a disfunção erétil (DE) após o tratamento, mas a maioria não recebe informações suficientes sobre essa condição, de acordo com um estudo recente realizado pela Universidade de Birmingham, na Inglaterra, avança o portal ISaúde.

O cancro do intestino afecta mais de 38 mil pessoas por ano no Reino Unido. Cerca de metade dos pacientes sobrevivem por cinco anos ou mais após o tratamento e o estudo, publicado no site bmj.com, aponta que este número deve subir.

Os homens são mais propensos a desenvolver cancro do intestino e muitos sofrem de disfunção eréctil após o tratamento, relatam os autores, liderados pelo professor Sue Wilson, do Departamento de Atenção Básica e Ciências Clínicas da universidade.

Os investigadores realizaram entrevistas em profundidade com 28 pacientes em West Midlands que se submeteram a tratamento para cancro no intestino. A maioria dos entrevistados encararam a DE como um resultado do tratamento, mas muitos sentiram-se desinformados e despreparados. Quase nenhum estava a receber cuidados adequados para a condição.

Os autores do estudo concluem que a grande diversidade deste grupo de doentes solicita uma maior coordenação dos cuidados e estratégias consistentes para enfrentar as necessidades não satisfeitas.

O co-autor do estudo, Ismail Tariq, cirurgião colo-rectal do Hospital Universitário Trust, Birmingham e Professor Honorário Sénior em Cirurgia da Universidade de Birmingham, comenta: "Os problemas sexuais após a cirurgia para cancro do intestino são comuns, discutidos e inadequadamente tratados. A disfunção sexual deve ser discutida com os pacientes e os esforços para a prevenção e tratamento devem ser aumentados".
http://www.pop.eu.com/news/5671/26/Tratamento-contra-o-cancro-do-intestino-pode-causar-disfuncao-erectil.html
2011-10-24 | 09:24

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Quatro entre dez homens de zonas rurais fazem sexo com animais; prática eleva risco de câncer de pênis

17/10/2011 - 11h00

Do UOL Ciência e Saúde

Em São Paulo
Estudo inédito realizado por médico do Hospital A.C.Camargo mostra que quatro entre dez homens que vivem em zonais rurais no país já tiveram uma ou mais relações sexuais com animais. A prática é responsável por dobrar o risco de câncer de pênis.
A pesquisa, liderada pelo urologista Stênio de Cássio Zequi, será publicada na próxima edição do periódico Journal of Sexual Medicine.
Os pesquisadores isolaram fatores que poderiam elevar o risco de câncer e levá-los a uma conclusão errada. Foram avaliados, além de sexo com animais, critérios como raça, idade, idade da primeira relação sexual, história de doença sexualmente transmissível, lesões penianas pré-malignas, fimose e circuncisão, idade da circuncisão, número de parceiros sexuais, tabagismo e história de sexo com prostitutas.
Uma das possíveis explicações para a associação entre câncer de pênis e sexo com animais, segundo o urologista, é o fato de que a mucosa genital do animal é bastante queratinizada, ou seja, mais dura que a humana, podendo causar traumas. Outra hipótese é a existência de elementos tóxicos na secreção animal ou de micro-organismos capazes de infectar o ser humano. O especialista ressalta, no entanto, que estas possíveis causas são especulações e ainda não é possível afirmar se há um ou mais vírus ou microrganismos específicos envolvidos no processo, nem se a prática pode causar danos às mulheres com quem esses homens se relacionam.
Frequência
Zequi e os demais pesquisadores identificaram, dentre outras coisas, que homens que praticam sexo com animais têm mais DSTs. Ainda segundo o trabalho, o tempo de duração e o numero de animais envolvidos mostra que a prática é mais comum no Nordeste do país e que lá predominam equinos. Já no Sudeste, caprinos e galináceos.
A periodicidade da prática de sexo com animais variou. Um único episódio na vida foi apontado por 14% dos entrevistados. Duas vezes ao mês (17%), uma vez por mês (15,2%), uma vez por semana (10,5%), três vezes por semana (10%), duas vezes por semana (9,4), diariamente (4,1%), dia sim/dia não (5,3%).
A duração do comportamento de sexo com animais durou menos de um ano para 34 indivíduos (19,9%); um a 26 anos (80,1%). A duração mais comum foi de 1 a 5 anos (reportada por 59% dos entrevistados). Já sexo com animais junto com um grupo de homens foi reportado por 29,8% dos entrevistados. Todas as entrevistas foram realizadas pessoalmente.
Embora raro (2,9 a 6,8 casos por 100 mil habitantes), o câncer de pênis costuma provocar mutilações. Levantamento recente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) aponta que são amputados, todos os anos, mais de mil pênis no país. As principais causas já conhecidas até então são falta de higiene e presença de fimose, pois estão associadas com acúmulo de secreções na glande ou em outras regiões do pênis, causando assim uma inflamação crônica que pode desencadear o tumor.
Tabu
A doença é mais incidente nas regiões mais pobres e, consequentemente, com menor acesso às informações sobre prevenção de câncer. Há também barreiras importantes, como o tabu do homem ir ao médico.
O pesquisador ressalta, no entanto, que sexo com animais não é um hábito exclusivo dos mais pobres, observa o especialista. “A internet dissemina esta prática também nos países desenvolvidos. Seja por curiosidade, seja por prazer, seja por doença psiquiátrica, isso ocorre. Quebrar o tabu é a melhor forma de reduzir seus danos. Acreditamos nisso”.
O estudo reuniu pesquisadores de 16 centros que tratam câncer em doze cidades brasileiras: Unicamp, Santa Casa de São Paulo, Unifesp, Hospital de Câncer de Barretos, Hospital do Câncer do Piauí, Hospital do Câncer do Maranhão, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Hospital Napoleão Laureano da Paraíba, Fundação Hospitalar do Acre, Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal do Paraná, Hospital da Aeronáutica de São Paulo e também unidades de Carapicuíba e Itapevi.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/10/17/quatro-entre-dez-homens-de-zonas-rurais-fazem-sexo-com-animais-pratica-eleva-risco-de-cancer-de-penis.jhtm

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Cancro: Tratamento de tumores em estado avançado e sexualidade dos pacientes reúne médicos em Évora


Cancro: Tratamento de tumores em estado avançado e sexualidade dos pacientes reúne médicos em Évora
Quinta, 22 Setembro 2011 12:42
hospitalespiritosantoA promoção de técnicas cirúrgicas menos intrusivas, a nova medicação para o tratamento de diversos tipos de tumores em estados avançados, a sexualidade no homem com cancro da próstata e os cuidados paliativos em Urologia, reúnem mais de 380 profissionais de saúde em Évora.
O Curso Internacional de Urologia do Hospital do Espírito Santo de Évora – Oncologia em Urologia, para além de palestras e debates inclui a transmissão em direto de cirurgias realizadas no Bloco Operatório do Hospital de Évora.
O urologista Cardoso de Oliveira, presidente do curso que decorre em Évora, destaca, como um dos pontos mais importantes deste evento, a apresentação de nova medicação que dá uma nova esperança aos doentes que têm tumores em estado muito avançado.
Em Évora o debate estende-se ainda a outras duas temáticas.
A sexologia e os cuidados paliativos.
Para o último dia está marcada uma das conferências mais aguardadas, segundo a organização, que conta com a participação da médica e deputada do CDS-PP Isabel Galriça Neto.
Em debate estará o “estado da arte” dos Cuidados Paliativos em Urologia.
O Curso Internacional de Urologia de Hospital do Espírito Santo de Évora termina esta sexta-feira, em Évora.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

HPV: saiba mais sobre o vírus que pode se transformar em câncer de colo de útero

Cristiana Veronez | Estilo & Beleza | 19/09/2011 15h00
Foto: DivulgaçãoDesconhecido por grande parte das pessoas, o HPV (Papilomavirus Humano) é um dos vírus sexualmente transmissíveis mais comuns do mundo e pode levar as mulheres ao câncer. Grande parte das portadoras mal sabe da existência desse vírus em seu corpo, visto que é uma doença silenciosa e quando se manifesta, normalmente é porque já se encontra em estágio mais avançado. Portanto, atenção! A melhor maneira para lidar com isso é se prevenir.
Números do HPV, contágio e prevenção
Segundo o ministério da Saúde, o HPV é responsável por 90% dos casos de câncer de colo de útero. Mulheres entre 15 e 25 anos são as maiores vítimas e o exame Papanicolau, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é o melhor caminho para a detecção e tratamento. Vale lembrar que os homens não estão livres de contrair o vírus. Quanto antes for detectada e tratada, maiores as chances de a doença não evoluir para o câncer de colo de útero.
Foto: DivulgaçãoNormalmente, os tipos menos perigosos de HPV podem ser detectados pela presença de pequenas verrugas na área genital. Porém, muitas vezes não apresentamos qualquer sinal externo da doença, e o perigo é esse, pois acabamos deixando de nos tratar corretamente.
O contágio não é feito apenas pelo sangue. Contato entre as genitais já pode transmitir o vírus. Ou seja: camisinha sempre, desde as preliminares!
Ainda de acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 17% da população brasileira é detectada, por ano, com a doença. Estima-se que até 80% das mulheres sexualmente ativas no mundo irão adquirir a infecção pelo HPV ao longo de suas vidas. Atualmente, cerca de 291 milhões de mulheres são portadoras do HPV no mundo. A comparação desse dado com a incidência anual de aproximadamente 500.000 casos de câncer do colo do útero indica que o câncer é um desfecho raro, mesmo a pessoa estando infectada pelo HPV. A dedução é que a infecção pelo vírus é um fator necessário, mas não suficiente, para que seja desenvolvido o câncer do colo do útero.
Cuidar da saúde e sexualidade é uma prova de respeito consigo mesma e também com o seu parceiro. Portanto, fique sempre atenta.
Quais outros assuntos referentes à sexualidade da mulher vocês, leitores e leitoras doSRZD, gostariam de encontrar no site? Comentem!

http://www.sidneyrezende.com/noticia/145962+hpv+saiba+mais+sobre+o+virus+que+pode+se+transformar+em+cancer+de+colo+de+utero

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Mitos e verdades do toque retal

Temido por muitos homens, exame detecta anomalias na próstata e deve ser feito a partir dos 45 anos
Bruno Folli, iG São Paulo | 07/02/2011 12:33
O toque retal é um exame simples, rápido e considerado muito eficiente para detectar problemas na próstata.
Contudo, a maneira como ele é realizado ainda faz muitos homens evitarem os consultórios urológicos. No filme Biutiful, indicado ao Oscar, o personagem do ator Javier Bardem, por adiar tanto o exame, acaba por descobrir um câncer na próstata em estágio avançado, já espalhado por outros órgãos.
"As coisas têm mudado bastante nos últimos 10 anos. O exame está mais aceito porque as pessoas estão se conscientizando de sua necessidade", afirma o urologista Cássio Andreoni, chefe da disciplina de urologia na Unifesp.
Apesar disso, o exame ainda é cercado por preconceito, piadinhas e medo. "O paciente chega com dúvidas no consultório. Pergunta como vai ser, se vai doer", conta o médico. O iG Saúde selecionou na forma de mitos e verdades as principais informações sobre o exame para quem vai fazê-lo pela primeira vez. Vale lembrar que toda próstata adoece, mais cedo ou mais tarde. Só no Brasil, o câncer de próstata atinge 52 mil pessoas por ano, por isso é tão recomendado o acompanhamento médico.
Todo homem precisa fazer o toque retal.
Verdade – Não existe outro exame capaz de substituir o toque retal. Ele deve ser feito anualmente a partir dos 45 anos. Se houver histórico familiar de câncer na próstata, o primeiro toque deve acontecer aos 40 anos.
O toque retal dói.
Mito – Ele causa incômodo. “O desconforto é maior quando o homem não está relaxado”, afirma o urologista Cássio Andreoni, chefe da disciplina de urologia na Unifesp. Há risco de doer caso o homem tenha alguma inflamação na próstata, pois ela vai ser tocada durante o exame. O processo é rápido, dura alguns segundos.
Se o exame de PSA der normal, isso significa que não tenho câncer.
Mito – “Em cerca de 15% dos resultados normais, o paciente tem problemas detectados no exame de toque”, afirma o urologista Manoel Antonio Guimarães, diretor clínico do Hospital da Polícia Militar do Paraná.
Se o PSA for aperfeiçoado, ele poderá substituir o toque retal.
Mito - Inicialmente, acreditava-se que o PSA (antígeno prostático específico) fosse uma enzima exclusiva da próstata, mas hoje é sabido que ela é produzida por outras glândulas como as periuretrais e as pancreáticas. É pouco provável que ele venha a substituir o toque retal, embora ainda seja um indicador interessante e simples de obter (por exame de sangue).
Mesmo sem indício de câncer, é preciso continuar fazendo os exames de toque anualmente.
Verdade – Estima-se que um em cada seis pessoas com 75 anos tenham tumor na próstata. Este é o segundo câncer mais comum em homens, perdendo apenas para o tumor de pele não-melanoma, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). São esperados mais de 52 mil diagnósticos por ano no País.
Exames de imagem podem detectar tumores pequenos na próstata.
Mito – Diferente de outros cânceres, como o de mama, o tumor na próstata não surge com apenas um foco concentrado. Ele possui diversos pontos pequenos, mais fáceis de serem notados pelo toque do urologista.
O toque retal detecta outros problemas na região, além do câncer de próstata.
Verdade – Ele representa uma avaliação geral da próstata e pode detectar alterações como hiperplasia (aumento acima do normal), causado por alterações hormonais. O exame detecta ainda inflamações e doenças no canal retal. “O contato com o paciente, um exame físico, representa a base da medicina. É tão básico quanto verificar a pressão arterial ou a temperatura”, compara Andreoni.
O exame retal requer que o paciente fique em posição ginecológica.
Mito – Existem alternativas de posições para o exame, como deitar o paciente de lado. A possibilidade de mudar a posição pode ajudar o paciente a se sentir mais confortável, reduzindo o incômodo.
O câncer de próstata faz parte do envelhecimento do homem.
Verdade – O passar do tempo torna algumas mudanças evidentes no corpo do homem. A barriga cresce, a massa muscular pode reduzir, assim como a disposição sexual. São consequências de alterações hormonais. Além do que sobressai à vista, outras mudanças acontecem no organismo e podem colocar a saúde em risco. Uma delas ocorre na próstata. Estima-se que todo homem que viver até os 100 anos terá algum tumor na próstata.
É preciso fazer uma biópsia para confirmar o câncer de próstata.
Verdade – O exame de toque é o mais indicado para levantar a suspeita da doença, entre outros problemas da próstata. Mas apenas uma biópsia confirma o tumor, bem como sua gravidade.
Nem todos os tumores na próstata precisam ser tratados.
Verdade – Alguns progridem muito lentamente, por isso precisam apenas ser acompanhados, em vez de tratados. “É frequente dizer ao paciente que ele vai morrer com o tumor, e não por causa do tumor”, afirma Andreoni.
Todo paciente que opera a próstata acaba com algum grau de impotência ou de incontinência urinária.
Mito – “A disfunção erétil atinge cerca de 10% dos pacientes e a incontinência urinária não passa dos 3%”, conta Andreoni. Os índices de sequelas diminuíram bastante desde que a cirurgia pôde ser realizada com auxílio de robôs. Atualmente, até os serviços públicos de saúde oferecem técnicas minimamente invasivas, que permitem ao paciente se recuperar rapidamente.

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