Mostrando postagens com marcador desejo sexual. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador desejo sexual. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O desejo sexual - algo ainda incompreendido da nossa sexualidade

Segunda, 27 Fevereiro 2012 18:06

Escrito por  

O desejo sexual - algo ainda incompreendido da nossa sexualidade
Quando pensamos em desejo pelas atividades sexuais cada um de nós parece que tem sua compreensão do que é este desejo. E exatamente por isso que esta discussão pode ser complicada, inclusive para profissionais de saúde.
Os escritos científicos e acadêmicos aparecem com nomes diferentes ao longo do tempo e mesmo atualmente: libido, motivação sexual, apetite sexual, desejo sexual. Isto implica que cada estudioso que aborda esta questão parte de princícios filosóficos diferentes. Este aparente simples fator impede que estudos diferentes sejam comparados, numa mesma época, ou em épocas diferentes.
O desejo sexual é um esquema regulador que media as necessidades físicas, as individuais e as sociais, e por sua vez é regulado por estas instâncias.
O que chamamos de desejo sexual é aquele estado de sentido subjetivo, e que pode ser disparado por percepções internas (a exemplo de pensamentos, lembranças, sensações físicas ou emoções) e externas (estímulos que atingem os cinco sentidos), e este desejo pode conduzir a um comportamento sexual externo, mas nem sempre e ser diferente entre as pessoas.
Muitas pessoas e mesmo profissionais de saúde tentam compreender se existe mais ou menos desejo sexual questionando a frequência coital. O problema é que o número de vezes que alguém faz sexo não denota, necessariamente, a quantidade de desejo sexual. A frequência de atividades sexuais é dependente de muitas circunstâncias externas e sociais, interferindo nesta compreensão.
Existe um fundo biológico nesta discussão, mas o limite desta designação natural e biológica é a reprodução. Uma vez alcançada o desejo é destituído desta condição biológica. Isto talvez explique a diminuição drástica de motivação para sexo num casal pós terem filhos...
Então, para que o desejo sexual possa surgir, várias condições são necessárias, como integridade anatômica e fisiológica, equilíbrio psicossocial e situações com potencial erótico, em geral descritas como “um clima adequado”.
Nosso interesse através do consultório, no InPaSex, atentamos para a perspectiva psicológica. Assim consideramos os fatores mais importantes que afetam o desejo sexual: a ansiedade, a depressão, o estresse e fatores do relacionamento de casal.
Mas também podemos apontar vários indícios de como as pessoas sentem pouco desejo sexual:
1. Não aprenderam a perceber de forma adequada seus próprios níveis de excitação sexual fisiológica. A percepção da excitação, como sensação genital, está neles diminuída ou mal classificada.
2. Não aprenderam a facilitar a excitação em si mesmos.
3. Usam um conjunto limitado de indícios para definir uma situação como sexual.
4. Manejam um conjunto limitado de indícios para definir uma situação como sexual.
5. Têm expectativas limitadas quanto à própria capacidade de excitação.
6. Não percebem a si mesmos como muito sexuais.
E ainda precisamos considerar  que o desejo sexual apresenta diferenças de gênero: em geral os homens manifestam desejos sexuais mais intensos e frequentes do que as mulheres, o que se manifesta como maior atividade sexual. O desejo sexual masculino parece ser qualitativamente diferente do feminino em nossa cultura. O homem em geral busca um objeto sexual inespecífico para obter prazer orgásmico, ao passo que a mulher busca um objeto sexual específico, com o qual estabelece uma relação afetiva. Isto leva muitas vezes a que o homem finja afeto para obter o coito e que a mulher realize o coito para expressar afeto ou como recompensa pelos sentimentos afetivos manifestados (reais ou fingidos) pelo homem.
Assim o desejo sexual é um constructo multidimensional. O desejo se diferencia em desejo sexual com e sem parceiro. Estes dois aspectos servem para finalidades diferentes. Nosso grupo de pesquisas, o GEPIPS, se encontra pesquisando um instrumento avaliatório para compreender estas diferenças, e continuamos a coletar informações a partir de pessoas que respondem a um questionário, e assim podemos comparar e conhecer estas diferenças.
Compreender o desejo sexual é fundamental para o tratamento de problemas e disfunções sexuais. Muitos profissionais de saúde se esquecem deste importante fator e falham no tratamento das queixas sexuais masculinas e femininas.
O tratamento de problemas de desejo sexual é considerado como dos mais difíceis, em especial por demorar-se mais para ser superado, mas é viável e permite o estabelecimento de um relacionamento a dois de modo adequado e satisfatório.
Fonte: Dr. Oswaldo Rodrigues Jr.** Psicoterapeuta sexual e Diretor do InPaSex – Instituto Paulista de Sexualidade.

http://www.difusora1340.com.br/noticias/saude/item/504-o-desejo-sexual-algo-ainda-incompreendido-da-nossa-sexualidade.html

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Aprenda os dez mandamentos para que o sexo não esfrie após anos de relacionamento

21/02/2012 - 07h10

Cléo Francisco 

Do UOL, em São PauloEvitar que o sexo siga sempre o mesmo roteiro é um dos mandamentos para a relação não esfriar
Evitar que o sexo siga sempre o mesmo roteiro é um dos mandamentos para a relação não esfriar

É comum, após alguns anos de relacionamento estável, que a rotina se estabeleça na vida e na cama da maioria dos casais, tornando o sexo morno e sem graça. Competição no trabalho, trânsito infernal, contas para pagar, crianças para dar atenção, entre outros fatores, acabam minando o desejo. Mas, com algumas atitudes simples, é possível manter alta a temperatura entre os lençóis. O UOL Comportamento conversou com especialistas que elencaram os dez mandamentos para ter uma vida sexual prazerosa. Acompanhe:
Desperte o desejo durante o dia
A segurança de que o outro estará sempre disponível faz com que as pessoas se acomodem e deixem de lado o cultivo da libido no dia a dia, algo que pode refletir no sexo. "No início do relacionamento, na fase da paixão, é natural mandarmos mensagens picantes, eróticas e deixarmos claro nosso desejo pela pessoa que mexe conosco", diz a ginecologista e sexóloga Glene Rodrigues. Por que deixar isso de lado após a consolidação do amor? Deixe bilhetinhos no carro, volte a enviar torpedos e e-mails provocantes, criando expectativa para a noite.
Evite os roteiros
Depois de um tempo, costuma se estabelecer uma rotina entre os casais. O sexo acontece em um dia determinado, se repetem os sinais e gestos e até as preliminares. Isso faz com que a relação seja automática. Com a repetição de estímulos, uma hora não haverá mais a resposta esperada do outro lado. "Experimente coisas diferentes, como carinhos nunca feitos e lugares novos para fazer amor. Não há nada de excitante na previsibilidade”, afirma a psicóloga Cristina Romualdo
Surpreenda, mas não assuste
No desejo de sair da rotina, muitas pessoas acabam em maus lençóis e com resultados nada animadores no final da noite. Vale a pena visitar um "sex shop" e comprar brinquedos e lingeries diferentes ou aprender a fazer striptease, mas tenha cuidado. "Não seja óbvio na hora do sexo, mas não exagere nas novidades, colocando tudo em prática de uma só vez. No caso das mulheres, por exemplo, é comum algumas fazerem uma superprodução e assustarem o homem com uma personagem para a qual ele não estava preparado. O resultado acaba sendo negativo", explica Margareth dos Reis, psicóloga, terapeuta sexual e de casais.
Redescubra seu corpo
Tanto homens quanto mulheres tendem a parar de se masturbar quando têm vida sexual com um parceiro. A ala masculina até pode ser mais ativa que a feminina nesse sentido, mas, no geral, eles fazem isso para o alívio rápido da tensão. "Sexo e masturbação não se excluem. É uma forma única de ter prazer e fazer descobertas sobre o corpo que serão importantes na hora da transa", explica a psicóloga Cristina Romualdo. "Para o homem, o ideal seria não se preocupar tanto com a ejaculação nessa hora, mas explorar-se mais para descobrir novas zonas de prazer. A sensibilidade do mamilo masculino, por exemplo, não difere em nada do feminino. Mas alguns têm preconceito em se tocar nessa área."
Fale sobre suas fantasias sexuais
Muitos casais não costumam falar sobre fantasias sexuais, pois têm medo de se expor e ser julgado. Ou assumem que a sintonia é tão grande que não precisam comunicar o que fantasiam. "A fantasia é uma das coisas mais importantes na vida sexual de todo mundo, pois permite o desenvolvimento do desejo e da motivação sexual", explica Oswaldo Rodrigues Jr., psicólogo e terapeuta sexual do Instituto Paulista de Sexualidade. Expresse-se, conte suas ideias, histórias e desejos ao parceiro, esmiuçando esse material produzido por sua mente. Mas lembre-se: não há obrigação de transformá-las em realidade. Algumas, se concretizadas, podem trazer mais danos que benefícios à relação.
Tenha pelo menos uma relação sexual de qualidade por semana
Com as responsabilidades do dia a dia, é comum o casal se contentar com a famosa rapidinha.  "Pelo menos uma vez por semana é preciso encontrar um jeito para transar com direito a preliminares e de, ao terminar, os dois ficarem abraçados para conversar ou dormir de conchinha", afirma a ginecologista e sexóloga Glene Rodrigues. Segundo ela, a troca afetiva durante esse momento alimenta a intimidade do casal e, por si só, já é um estímulo para que ocorram outros encontros iguais.
Faça sexo sem penetração nem necessidade de ter orgasmo
A  liberdade de poder fazer sexo como quiser e a qualquer hora faz com que os parceiros esqueçam que é possível chegar ao clímax sem a penetração. Isso sem falar que, muitas vezes, a meta de chegar ao orgasmo pode causar ansiedade a ambos. "Todo esse processo gostoso de estímulo costumava ser muito comum na juventude de muita gente, quando algumas coisas eram proibidas na época do namoro. E era muito bom", diz Cristina Romualdo. Sexo é muito mais amplo do que penetração. O casal pode usar a criatividade e relembrar os velhos tempos na busca do prazer, lançando mão da masturbação e do sexo oral.
Nunca leve problemas para discutir na cama
Parceiros que acabam não se vendo durante o dia deitam-se na cama e frequentemente conversam sobre assuntos que podem ser desagradáveis. A cama deve ser um local para os momentos de intimidade e prazer (e essa dica vale, principalmente, para as mulheres). "Depois que o homem tem orgasmo, ele fica relaxado e, normalmente, pega no sono. A mulher, porém, fica mais afetiva, querendo abraços e conversa", diz Glene Rodrigues. Por isso, não faça dessa diferença entre os sexos um motivo para discussões nem engatem papos sobre contas, problemas com filhos e familiares.
Faça do sexo um assunto comum no dia a dia
Os casais costumam conversar sobre o que aconteceu de ruim no trabalho ou com um amigo, a educação dos filhos, a programação do fim de semana, entre outras coisas, mas não dedicam um tempo para conversar sobre sexo. Resgate esse tema e coloque-o nas conversas rotineiras, de forma natural. "Converse sobre o assunto, lembre-se dos bons momentos dos dois, tanto no passado como no presente. Vale assistir a vídeos ou ler contos eróticos, por exemplo. E a iniciativa não precisa ser feita com a obrigação de acabar em sexo", diz a Cristina Romualdo.
Uma noite de sexo incrível pode ter início com um sorriso pela manhã
As preliminares não são apenas os gestos que antecedem a relação sexual, mas tem a ver com as atitudes de afeto e atenção que um tem com o outro fora da cama. Depois de certo tempo, as pessoas se esquecem de dar atenção ao outro, de mostrar a importância que o parceiro tem e, muitas vezes, são grosseiras com a desculpa de estar com problemas. "Manter o bom humor, ser gentil, ligar apenas para saber como o outro está, fazer elogios e querer ver o companheiro bem são fundamentais para alimentar o carinho entre os parceiros. Essas atitudes podem ser consideradas preliminares importantes para uma boa relação sexual", explica Margareth.
http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2012/02/21/aprenda-os-dez-mandamentos-para-que-o-sexo-nao-esfrie-apos-anos-de-relacionamento.htm

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A Sexologia do Dinheiro


 (Estêvão Bittar)

Os economistas gostam de pensar que somos pessoas racionais, e que decidimos como gastar nosso dinheiro avaliando taxas de juros, opções de investimento e processos inflacionários. Mas a psicologia está aqui para estragar a festa. Acaba de sair mais um estudo que mostra que, em matéria de dinheiro, a população economicamente ativa tem razões que a própria razão desconhece.
Vladas Griskevicius, professor da Carlson School, entregou a diversos homens uma matéria jornalística que noticiava algo perturbador: havia mais homens do que mulheres em sua cidade. Após isso, ele entregava aos seus sujeitos um questionário que perguntava coisas como "você se sente motivado para economizar parte de seu salário?" ou "até que ponto você se endividaria no cartão de crédito para realizar compras imediatas?".
O resultado: após terem sido levados a acreditar que a população de mulheres estava escassa, a disposição dos homens em se endividar aumentou 84%. A disposição para economizar, por outro lado, caiu 42%. E mais: eles não perceberam que a leitura da falsa notícia havia afetado o seu comportamento econômico.
Para verificar a amplitude desse efeito, os pesquisadores analisaram a diferença entre a população masculina e feminina em 120 cidades norte-americanas. Constataram que, nas cidades onde faltavam mulheres, a taxa de endividamento era significativamente maior.
A conclusão é simples. Somos os animais que inventaram o dinheiro - mas, a despeito disso, continuamos sendo animais. Quando confrontados com situações de competição ou ameaça à nossa reprodução, reagimos agressivamente, impulsivamente, inconsequentemente. Por mais que alguns economistas insistam no contrário, nossas decisões financeiras ainda são muito mais primitivas do que gostaríamos de admitir. A expressão "capitalismo selvagem", afinal, pode ter um significado mais amplo do que imaginamos à primeira vista.

V. Griskevicius, J. M. Tybur, J. M. Ackerman, A. W. Delton, T. E. Robertson, A. E. White. (2012). The financial consequences of too many men: Sex ratio effects on saving, borrowing, and spending. Journal of Personality and Social Psychology, 102 (1): 69-80.
http://www.estevaobittar.com.br/_Artigos/sexo_e_dinheiro.html

sábado, 21 de janeiro de 2012

Why women have sex


According to a new book, there are 237 reasons why women have sex. And most of them have little to do with romance or pleasure

Perefect symmetry: Brad Pitt and Geena Davis in Thelma and Louise
Perefect symmetry: Brad Pitt and Geena Davis in Thelma and Louise. Photograph: Ronald Grant Archive
Do you want to know why women have sex with men with tiny little feet? I am stroking a book called Why Women Have Sex. It is by Cindy Meston, a clinical psychologist, and David Buss, an evolutionary psychologist. It is a very thick, bulging book. I've never really wondered Why Women Have Sex. But after years of not asking the question, the answer is splayed before me.
Meston and Buss have interviewed 1,006 women from all over the world about their sexual motivation, and in doing so they have identified 237 different reasons why women have sex. Not 235. Not 236. But 237. And what are they? From the reams of confessions, it emerges that women have sex for physical, emotional and material reasons; to boost their self-esteem, to keep their lovers, or because they are raped or coerced. Love? That's just a song. We are among the bad apes now.
Why, I ask Meston, have people never really talked about this? Alfred Kinsey, the "father" of sexology, asked 7,985 people about their sexual histories in the 1940s and 50s; Masters and Johnson observed people having orgasms for most of the 60s. But they never asked why. Why?
"People just assumed the answer was obvious," Meston says. "To feel good. Nobody has really talked about how women can use sex for all sorts of resources." She rattles off a list and as she says it, I realise I knew it all along: "promotion, money, drugs, bartering, for revenge, to get back at a partner who has cheated on them. To make themselves feel good. To make their partners feel bad." Women, she says, "can use sex at every stage of the relationship, from luring a man into the relationship, to try and keep a man so he is fulfilled and doesn't stray. Duty. Using sex to get rid of him or to make him jealous."
"We never ever expected it to be so diverse," she says. "From the altruistic to the borderline evil." Evil? "Wanting to give someone a sexually transmitted infection," she explains. I turn to the book. I am slightly afraid of it. Who wants to have their romantic fantasies reduced to evolutional processes?
The first question asked is: what thrills women? Or, as the book puts it: "Why do the faces of Antonio Banderas and George Clooney excite so many women?"
We are, apparently, scrabbling around for what biologists call "genetic benefits" and "resource benefits". Genetic benefits are the genes that produce healthy children. Resource benefits are the things that help us protect our healthy children, which is why women sometimes like men with big houses. Jane Eyre, I think, can be read as a love letter to a big house.
"When a woman is sexually attracted to a man because he smells good, she doesn't know why she is sexually attracted to that man," says Buss. "She doesn't know that he might have a MHC gene complex complimentary to hers, or that he smells good because he has symmetrical features."
So Why Women Have Sex is partly a primer for decoding personal ads. Tall, symmetrical face, cartoonish V-shaped body? I have good genes for your brats. Affluent, GSOH – if too fond of acronyms – and kind? I have resource benefits for your brats. I knew this already; that is how Bill Clinton got sex, despite his astonishing resemblance to a moving potato. It also explains why Vladimir Putin has become a sex god and poses topless with his fishing rod.
Then I learn why women marry accountants; it's a trade-off. "Clooneyish" men tend to be unfaithful, because men have a different genetic agenda from women – they want to impregnate lots of healthy women. Meston and Buss call them "risk-taking, womanising 'bad boys'". So, women might use sex to bag a less dazzling but more faithful mate. He will have fewer genetic benefits but more resource benefits that he will make available, because he will not run away. This explains why women marry accountants. Accountants stick around – and sometimes they have tiny little feet!
And so to the main reason women have sex. The idol of "women do it for love, and men for joy" lies broken on the rug like a mutilated sex toy: it's orgasm, orgasm, orgasm. "A lot of women in our studies said they just wanted sex for the pure physical pleasure," Meston says. Meston and Buss garnish this revelation with so much amazing detail that I am distracted. I can't concentrate. Did you know that the World Health Organisation has a Women's Orgasm Committee? That "the G-spot" is named after the German physician Ernst Gräfenberg? That there are 26 definitions of orgasm?
And so, to the second most important reason why women have sex – love. "Romantic love," Meston and Buss write, "is the topic of more than 1,000 songs sold on iTunes." And, if people don't have love, terrible things can happen, in literature and life: "Cleopatra poisoned herself with a snake and Ophelia went mad and drowned." Women say they use sex to express love and to get it, and to try to keep it.
Love: an insurance policy
And what is love? Love is apparently a form of "long-term commitment insurance" that ensures your mate is less likely to leave you, should your legs fall off or your ovaries fall out. Take that, Danielle Steele – you may think you live in 2009 but your genes are still in the stone age, with only chest hair between you and a bloody death. We also get data which confirms that, due to the chemicals your brain produces – dopamine, norepinephrine and phenylethylamine – you are, when you are in love, technically what I have always suspected you to be – mad as Stalin.
And is the world mad? According to surveys, which Meston and Buss helpfully whip out from their inexhaustible box of every survey ever surveyed, 73% of Russian women are in love, and 63% of Japanese women are in love. What percentage of women in north London are in love, they know not. But not as many men are in love. Only 61% of Russian men are in love and only 41% of Japanese men are in love. Which means that 12% of Russian women and 22% of Japanese women are totally wasting their time.
And then there is sex as man-theft. "Sometimes men who are high in mate value are in relationships or many of them simply pursue a short-term sexual strategy and don't want commitment," Buss explains. "There isn't this huge pool of highly desirable men just sitting out there waiting for women." It's true. So how do we liberate desirable men from other women? We "mate poach". And how do we do that? We "compete to embody what men want" – high heels to show off our pelvises, lip-gloss to make men think about vaginas, and we see off our rivals with slander. We spread gossip – "She's easy!" – because that makes the slandered woman less inviting to men as a long-term partner. She may get short-term genetic benefits but she can sing all night for the resource benefits, like a cat sitting out in the rain. Then – then! – the gossiper mates with the man herself.
We also use sex to "mate guard". I love this phrase. It is so evocative an image – I can see a man in a cage, and a woman with a spear and a bottle of baby oil. Women regularly have sex with their mates to stop them seeking it elsewhere. Mate guarding is closely related to "a sense of duty", a popular reason for sex, best expressed by the Meston and Buss interviewee who says: "Most of the time I just lie there and make lists in my head. I grunt once in a while so he knows I'm awake, and then I tell him how great it was when it's over. We are happily married."
Women often mate guard by flaunting healthy sexual relationships. "In a very public display of presumed rivalry," Meston writes, "in 2008 singer and actress Jessica Simpson appeared with her boyfriend, Dallas Cowboys quarterback Tony Romo, wearing a shirt with the tagline Real Girls Eat Meat. Fans interpreted it as a competitive dig at Romo's previous mate, who is a vegetarian."
Meston and Buss also explain why the girls in my class at school went down like dominoes in 1990. One week we were maidens, the following week, we were not. We were, apparently, having sex to see if we liked it, so we could tell other schoolgirls that we had done it and to practise sexual techniques: "As a woman I don't want to be a dead fish," says one female. Another interviewee wanted to practise for her wedding night.
The authors lubricate this with a description of the male genitalia, again food themed. I include it because I am immature. "In Masters & Johnson's [1966] study of over 300 flaccid penises the largest was 5.5 inches long (about the size of a bratwurst sausage); the smallest non-erect penis was 2.25 inches (about the size of a breakfast sausage)."
Ever had sex out of pity and wondered why? "Women," say Meston and Buss, "for the most part, are the ones who give soup to the sick, cookies to the elderly and . . . sex to the forlorn." "Tired, but he wanted it," says one female. Pause for more amazing detail: fat people are more likely to stay in a relationship because no one else wants them.
Women also mate to get the things they think they want – drugs, handbags, jobs, drugs. "The degree to which economics plays out in sexual motivations," Buss says, "surprised me. Not just prostitution. Sex economics plays out even in regular relationships. Women have sex so that the guy would mow the lawn or take out the garbage. You exchange sex for dinner." He quotes some students from the University of Michigan. It is an affluent university, but 9% of students said they had "initiated an attempt to trade sex for some tangible benefit".
Medicinal sex
Then there is sex to feel better. Women use sex to cure their migraines. This is explained by the release of endormorphins during sex – they are a pain reliever. Sex can even help relieve period pains. (Why are periods called periods? Please, someone tell me. Write in.)
Women also have sex because they are raped, coerced or lied to, although we have defences against deception – men will often copulate on the first date, women on the third, so they will know it is love (madness). Some use sex to tell their partner they don't want them any more – by sleeping with somebody else. Some use it to feel desirable; some to get a new car. There are very few things we will not use sex for. As Meston says, "Women can use sex at every stage of the relationship."
And there you have it – most of the reasons why women have sex, although, as Meston says, "There are probably a few more." Probably. Before I read this book I watched women eating men in ignorance. Now, when I look at them, I can hear David Attenborough talking in my head: "The larger female is closing in on her prey. The smaller female has been ostracised by her rival's machinations, and slinks away." The complex human race has been reduced in my mind to a group of little apes, running around, rutting and squeaking.
I am not sure if I feel empowered or dismayed. I thought that my lover adored me. No – it is because I have a symmetrical face. "I love you so much," he would say, if he could read his evolutionary impulses, "because you have a symmetrical face!" "Oh, how I love the smell of your compatible genes!" I would say back. "Symmetrical face!" "Compatible genes!" "Symmetrical face!" "Compatible genes!" And so we would osculate (kiss). I am really just a monkey trying to survive. I close the book.
I think I knew that.


http://www.guardian.co.uk/lifeandstyle/2009/sep/28/sex-women-relationships-tanya-gold?fb=optOut

domingo, 8 de janeiro de 2012

Satisfação sexual feminina aumenta com a idade, diz pesquisa


JULIANA VINES
DE SÃO PAULO

A maioria das mulheres com mais de 60 anos está satisfeita com sua vida sexual, segundo estudo americano publicado nesta semana. E mesmo aquelas que declararam não praticar sexo também se dizem satisfeitas.
O trabalho analisou 806 questionários de mulheres com em média 67 anos. Foram feitas perguntas sobre atividade sexual, reposição hormonal, dor, lubrificação, desejo sexual e orgasmo durante a relação.
"Embora existam pesquisas sobre satisfação sexual, poucos estudos falam sobre idosas", escrevem os autores do artigo, pesquisadores da Universidade da Califórnia e da San Diego School of Medicine. O estudo foi publicado na revista "The American Journal of Medicine".
Do total de voluntárias, metade (49,8%) disse ter feito sexo no último mês. A maioria (64,5%) declarou ficar excitada, 64,5% disseram ter lubrificação normal e 67,1% afirmaram que têm orgasmo.
"No geral, dois terços das que eram sexualmente ativas estavam satisfeitas, assim como metade das sexualmente inativas." Para a surpresa dos pesquisadores, as mulheres mais velhas do estudo (com mais de 80 anos) relataram maior satisfação.
Por outro lado, 40% de todas as voluntárias disseram que nunca ou quase nunca sentem desejo sexual. Segundo Elizabeth Barrett-Connor, médica e pesquisadora da Universidade da Califórnia, esse resultado sugere que o desejo não é essencial para que a relação sexual aconteça. "Elas podem se envolver em uma atividade sexual por múltiplas razões, como a manutenção de um relacionamento", disse a pesquisadora para o site de divulgação científica EurekAlert!.
Outra conclusão do trabalho é que a relação sexual nem sempre é necessária para a satisfação. Aquelas que são sexualmente inativas podem conseguir se satisfazer só com a intimidade do relacionamento ou com a masturbação.
Para o psicoterapeuta sexual Oswaldo Martins Rodrigues Júnior, diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, várias pesquisas já demonstraram que, muitas vezes, o mais importante para as mulheres é a troca de afeto e a proximidade com o parceiro. "Nem sempre para se satisfazer é preciso ter orgasmo."
Ele aponta, porém, dois problemas de metodologia na pesquisa americana: a dificuldade de saber o que é satisfação e o fato de as perguntas se referirem apenas às últimas quatro semanas. "O questionário acaba sendo limitado. A satisfação envolve muitos aspectos subjetivos."
De acordo com o psicólogo, o lado bom do estudo é que dá para perceber que essas mulheres estão mais dispostas a comentar sobre o tema. "Elas estão se sentindo mais livres para falar de assuntos delicados como orgasmo e lubrificação. Isso é sinal de uma mudança cultural. Há 30 anos, mulheres dessa idade dificilmente falariam sobre isso."
Segundo ele, não tem como saber se o que elas estão falando é o que realmente acontece. "Elas demonstraram um esforço para mostrar que estão satisfeitas. Isso pode ser verdade como pode ser uma forma de autoafirmação, para expressar o contrário de uma ideia que elas mesmo tinham sobre mulheres mais velhas."

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Cuando el deseo se acaba ... ¿se acaba la pareja?


Ana de Calle 18/11/2011

  Foto: Juana de Arco

¿Te haces esta pregunta a menudo? Pues ... podría ser. Y para analizar esta situación lo mejor será desvincular el sexo de la pareja ¿no?
Hay veces que cuando se acaba el deseo sexual muchos sienten que se acaba la pareja. Otras personas cuando se acaba el deseo sexual sienten queempieza la pareja

Aunque hay personas que si se apaga el deseo siguenmanteniendo la pareja ... También hay personas quenunca tuvieron sexo y siempre tuvieron pareja ... Y las hay que siguen con sus relaciones sexuales después de dejar de ser pareja ... Y existen otras alternativas de las que no os he hablado ...
Y a nosotras es probable que nos cueste separar el deseo sexual de los otros deseos y claro, según el estereotipo sexista, para un hombre es más explícita esta separación. Y lo que me interesa destacar es si el deseosexual tiene un fin ... porque tuvo un principio, y si este finimplica desdibujar o no en la mente el vínculo de pareja ... lo que les mantenía unidos

En mi experiencia clínica desde la psicoterapia sexual he observado que existe generalmente un fin del deseo sexual y que las reacciones ante esta situación sonmuy variadas ... Sabemos que hay personas que dicen que el fin del deseo sexual existe y que es muy difícil mantener la chispa del deseo sexual muchos años ... Y muchas personas mantienen la relación a lo largo de los años no por el sexo sino que influyen otros factores como la admiración, el cariño, el amor, la costumbre ... ¿Creéis que para perdurar se necesita amor?

También hay personas que no lo reconocen, pero sienten que los deseos en general hacia su pareja se acabaron hace tiempo, y no sólo el sexual, pero mantienen a su pareja por necesidad económica, pormiedo al cambio por los hijos ... eso dicen. O por el qué dirán, la presión social, el miedo a la soledad o por la inseguridad psicológica ¿quizá?

Y también hay personas que aunque sigan teniendo un fuerte deseo sexual por sus parejas no desean continuar su relación con esa persona porque llevan mucho tiempo con ella y quieren experimentar otras relaciones o no les compensa la pareja por otros motivos ... Y como hay variedad hay personas cuyo deseo sexual por alguien se apaga porque han conocido a otra persona a la que desean más.

Y las hay, que después de un tiempo, sintieron que su deseo sexual era el reflejo de otros deseos hacia su pareja como la inteligencia, el empuje, la audacia o el afán de superación, y una vez acabadas esas categorías han dejado de percibirlas en su pareja y aquí se acabó el deseo. Y es que en este caso el deseo sexual es el espejo de las expectativas de la pareja. Y finalizadas estas expectativas ponen fin a la relación.

¿Por qué ....? ¿Crees que tiene edad el deseo sexual? Y ... ¿cuánto tiempo te ha durado ... una hora, un día, un mes ... un año o quizá un lustro? ¿Una década o una vida? ¿En tu caso de qué depende?


Ana de Calle
Sexóloga y Terapéuta de Pareja 
www.elsexoesvida.com

Variaciones del humor sexual


- Por Ana de Calle

Ana de Calle 30/11/2011
El humor sexual tiene sus fuentes en losconflictos de la pareja. La experiencia demuestra que no hay duda, y actualmente la mayoría de las parejas piensan que es la causa básica del conflicto. Aunque lo contrario es a veces más cierto.

Y es que numerosas disfunciones sexuales no sólo atestiguan un clima matrimonial perturbado, y se ha dicho que es lo que mide la calidad de la relación sexual y de lacomunicación de la pareja. Y hay que hacer hincapié en la frecuencia con que se recurre a la sexualidad para resolver problemas conyugales o conflictos psíquicos. Porque todos estos conflictos entre ellos, puedendisimularse detrás de esa pantalla sexual, ahorrándose suexpresión verbal.

Si el deseo no es recíproco es como "un arma asesina en la guerrilla conyugal" nos dice Tordjman (1994) y añade "sofocando o aboliendo su deseo erótico" y la mujer podríarechazar el ambiente y amor del compañero. Y quizá ella le dice, dado el conflicto, que su comportamiento, sus caricias, su carácter no son como lo esperaba.

Y además en la edad media de la vida : la cuarentena, puede haber un desajuste en la evolución de ambos cónyuges en su carrera profesional, en sus relaciones exteriores, en su ideología ... Han podidoevolucionar de forma diferente, y en esta etapa el conflicto está, también, en la disponibilidad sexual yafectiva ... Es entonces cuando el tiempo dedicado al erotismo se encoge en beneficio de la actividad profesional, de las sesiones de televisión, y ... si a veces fuese por el deporte, todavía. Pueden experimentar frustración, por lo menos uno de los dos.

El sexólogo tiene que incitar a las parejas que le consultan a movilizar su fantasía creadora para dejar atrás la repetición de las mismas secuencias, los mismos ritmos, las mismas posturas que ya les producenaburrimiento. También debe descubrir cuáles son las causas de su desafecto erótico.

Foto : concierto