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terça-feira, 17 de maio de 2011

SEGUNDO PESQUISA, 70% DAS MULHERES NÃO SENTEM DESEJO NA HORA DO SEXO

SEGUNDO PESQUISA, 70% DAS MULHERES NÃO SENTEM DESEJO NA HORA DO SEXO
Principais queixas estão ligadas a dores na hora da relação
Dados de uma pesquisa feita pelo Ambulatório de Sexualidade do Hospital das Clínicas da USP indicam que a maioria das mulheres sofrem deste mal. Sentir dor na hora do sexo não é normal, apesar de comum.
— Quando o sexo não é prazeroso é sinal de que algo está errado sim — afirma Débora Padua, fisioterapeuta uroginecológica da Clínica José Bento de Souza, em São Paulo.
O diagnóstico é feito pelo exame de toque, que detecta a causa do problema pela sensibilidade da paciente, como desconfortos em determinadas posições e até mesmo dores mais agudas. O exame também indica o estado da musculatura pélvica, se está enrijecida ou mais afrouxada, o que vai definir o estágio de desejo e prazer sexual.
O tratamento
Como todos os músculos do corpo, a região pélvica precisa relaxar e contrair. Com ajuda de um eletrodo vaginal, a fisioterapeuta explica que a partir de 100 hertz a musculatura relaxa e se diminuir a variação é possível conseguir a contração necessária para a entrada e saída do pênis na hora “H”. Cada sessão dura cerca de 35 minutos e se feita ao menos duas vezes na semana é possível sentir o resultado no prazo máximo de dois meses.
O tratamento ainda é focado na sexualidade psicológica de cada paciente. A fisioterapeuta alerta para a falta de conhecimento das mulheres com o próprio corpo, algo muito comum. O sexo feminino ainda carrega o tabu de satisfazer apenas o homem na cama e sentir medo e vergonha de se tocar.
— É fundamental que elas se olhem e se aceitem da maneira como são para então buscar o prazer. Só assim serão capazes de indicar ao parceiro quais partes do corpo devem ser estimuladas na hora do sexo — completa Débora.
O que é a fisioterapia uroginecológica
Técnica desenvolvida dentro da fisioterapia que trabalha os músculos pélvicos e as possíveis alterações ginecológicos, urológicos, obstetrícios, sexuais. Os trabalhos são preventivos e reabilitadores da saúde da mulher.
DONNA ZH ONLINE

http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/donna/19,206,3010958,Segundo-pesquisa-70-das-mulheres-nao-sentem-desejo-na-hora-do-sexo.html

CARINHO COMBATE DIFICULDADE DE ORGASMO ENTRE AS MULHERES

CARINHO COMBATE DIFICULDADE DE ORGASMO ENTRE AS MULHERES
Estudo prova que gestos amorosos e paciência diminuem dores na vagina durante o sexo
Por Minha Vida
A satisfação sexual, em se tratando das mulheres, não começa pelo corpo. Apoio, atenção e carinho têm forte apelo erótico e agem no combate às dores vaginais sentias durante o sexo, comprova um estudo que acaba de ser publicado no The Journal of Sexual Medicine. Os gestos carinhosos diminuem a ansiedade e, como efeito direto, tornam a relação sexual mais prazerosa.
Para chegar a esta conclusão, a equipe de cientistas acompanhou 191 vítimas de vestibulodinia provocada (PVD), mal comum a 12% das mulheres na fase pré-menopausa e que tem como sintomas a diminuição do desejo sexual, a dificuldade em obter orgasmos, dor e queimação no canal vaginal.
A partir da aplicação de questionários, os especialistas identificaram o problema e sugeriram a adoção de medidas para minimizarem os desconfortos – sempre descartando a ação de medicamentos. Os casais foram incentivados a criar variações durante a atividade sexual, aumentando as carícias e a proximidade, evitando a penetração nas situações em que ela se tornasse fonte de tensão. As orientações renderam diminuição do estresse e melhora nas relações sexuais entre as participantes do estudo.
Discutindo a relação
O PVD, assim como outras disfunções de natureza sexual, pode ser motivo de constrangimento, causando brigas e o afastamento do casal. Falar claramente sobre o assunto e buscar ajuda de um ginecologista ou de um urologista, no caso dos homens. O especialista vai tratar a origem orgânica do desconforto, enquanto um terapeuta pode contribuir no alívio das pressões emocionais que este tipo de fragilidade provoca. “A terapia de casal foca prioritariamente a relação, em vez de aprofundar em questões internas de cada um separadamente”, explica a psicoterapeuta Marina Vasconcellos, especialista do Minha Vida.
Tome a iniciativa: sugira ao seu parceiro ou parceira ao menos uma sessão de terapia em conjunto. Às vezes, ambos sentem a necessidade, mas falta a coragem para propor o tratamento. “Alguns parceiros têm receio de que o convite possa ser entendido como uma espécie de ofensa”, afirma Marina. A especialista reforça que resolver logo esses pequenos conflitos é a melhor forma de evitar que eles prejudiquem ou até encerrem um relacionamento. “Se forem trabalhados cedo, esses dilemas podem até fortalecer a relação. Do contrário, há risco de que nenhuma solução amigável seja encontrada”.
Abra o jogo: pare de acumular pequenas insatisfações. “A falta de diálogo deteriora as relações. O mesmo acontece quando você entende mal o que o outro diz e não se esforça para desfazer interpretações distorcidas. São duas posturas corriqueiras e que geram muitas e desgastantes brigas”, afirma a psicoterapeuta. “Além de saber falar, precisamos aprender a ouvir o outro”.
Respeite a individualidade: mesmo numa terapia de casal, a individualidade deve ser respeitada. “Para haver uma relação, duas histórias de vida distintas precisam se unir. Nos pontos em que essas diferenças estiverem prejudicando a relacionamento, o terapeuta age”, diz Marina.
Autoreflexão: além de avaliar o papel do outro na sua vida, analise os seus objetivos quanto ao relacionamento. Isso ajuda a desfazer idealizações e interrompe ciclos de cobranças. “Muitos casais se desfazem porque um dos cônjuges percebe que estava, simplesmente, buscando no outro o que ele gostaria de ter ou de ser. Quando esta descoberta acontece, o relacionamento perde o sentido”, explica a profissional.
Fonte: Revista Minha Vida
http://www.atenasonline.com.br/guia/carinho-combate-dificuldade-de-orgasmo-entre-as-mulheres/

terça-feira, 19 de abril de 2011

Mulheres na menopausa reclamam de dor nas relações sexuais

Quando o sexo dói
Mulheres na menopausa reclamam de dor nas relações sexuais

Por Maria Fernanda Schardong
25/09/2009

Ondas de calor, insônia, ressecamento vaginal, diminuição da libido. Aos muitos e já conhecidos sintomas associados à menopausa, as mulheres reclamam, também, de desconforto durante o ato sexual. A dispareunia, como é chamada a dor durante a penetração, é geralmente associada a pouca lubrificação vaginal. A boa notícia é que tem tratamento.

A mestre em sexologia Regina Moura afirma que, de fato, a lubrificação vaginal é uma das causas mais comuns para a dispareunia. “Durante a excitação sexual a vagina se lubrifica, se alonga e se alarga para receber o pênis. Portanto, a penetração de um pênis ereto numa vagina que não esteja preparada para recebê-lo, será dolorosa”, explica ela.

Mas existem outras causas, inclusive, de origem psicológica. “A dispareunia pode também desencadear um ciclo vicioso, pois o medo de sentir dor pode gerar uma ansiedade. E, assim, a mulher não consegue o relaxamento suficiente para ser excitada e, consequentemente, sentirá dor durante penetração, que vai gerar o medo de sentir dor”, observa a sexóloga. Além disso, a desproporção entre o tamanho do pênis e o da vagina, apesar de pouco divulgada, também é uma causa comum da dispareunia.

A queda na produção de hormônios também está entre as prováveis origens do problema. Isso ocorre porque a baixa quantidade de estrogênio (hormônio feminino) é responsável pela diminuição da espessura do tecido que recobre a vagina, tornando-o mais fino e, consequentemente, mais sujeito à sensação de dor quando submetido à penetração.

A diminuição da espessura do tecido vaginal também determina a diminuição da secreção da lubrificação. E, segundo Regina, há graus variáveis de espessura do tecido vaginal. O revestimento pode ser normal (eutrófico); pode conter pouca ação do estrogênio (hipotrófico); e existe ainda o muito fino (atrófico), em que há pouquíssima ou nenhuma ação estrogênica. "As mulheres com o revestimento vaginal atrófico sempre terão dor à penetração, já as demais, poderão ou não sentir dor. Vai depender da intensidade da estimulação sensual para a produção de menor ou maior lubrificação”, explica ela.

Para as mulheres que sofrem só de pensar em ter relações sexuais, com medo de sentir dor, a sexóloga afirma que existe tratamento. “Tudo depende da causa do sintoma. Quando ocorre a atrofia do revestimento vaginal, indicamos o uso de cremes de estrogênio intravaginal. Mulheres com história de câncer de mama não podem utilizá-lo", ressalta Regina.

Há médicos que prescrevem lubrificantes vaginais à base de água para diminuir a sensação de falta de lubrificação. Para escolher a melhor opção, o mais indicado é conversar com um especialista . "É muito importante que se converse com o médico sobre todas as queixas, sobre o que atrapalha a saúde, e não somente ou exclusivamente sobre as as queixas de dor durante a penetração. Com certeza, ele vai ajudar a encontrar a melhor solução", finaliza a sexóloga.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=7475