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domingo, 11 de setembro de 2011

O dia da caça: ela avança, ele trava


  • 5.09.11 | 23h54
  • a situação do homem é bem complicada”


  • Dificcil é não ser caçador no dia a dia

    IG

    Desde que Selma começou no novo emprego, Ricardo, seu colega na empresa, se aproximou dela. Durante todo um ano se insinuou, fazendo promessas veladas dos prazeres sexuais que poderiam desfrutar juntos. Ela levava na brincadeira, ria meio sem graça, porque na verdade não se sentia atraída por ele. Mas ele não desistia. Até que se tornou mais explícito e passou a insistir para que fossem a um motel. Não perdia a oportunidade de fazer uma piadinha e lançar olhares sedutores. Selma, então, decidiu resolver a questão de uma vez por todas. Um dia, mal ele chegou, foi até sua sala dizer que desejava, naquela tarde, conferir as delícias sexuais que há tanto tempo ele prometia. Pronto. Era tudo o que não podia acontecer. "Não entendi nada. Ele deu uma desculpa, disse que estava cheio de serviço e nunca mais falou direito comigo. Nos tornamos dois estranhos".
    Mulher tomar a iniciativa da proposta sexual? "Ah, não! Isso já é demais", é o que ainda pensam muitos homens. Eles ficam assustados ao se imaginarem nessa situação. Sentem medo de dar um "branco" na hora, de não saber como agir nem o que dizer. E o pior: pode falhar a ereção. Afinal, o papel de conquistador é o único que o homem conhece, e fora dele não dá para se sentir à vontade. Desde menino ele foi treinando para isso, e, para complicar ainda mais, acreditou que faz parte da natureza masculina ser ativo - e da feminina a passividade. Mas é inegável que, apesar de tantos equívocos e limitações, ele antes vivia bem menos ansioso nessa área do que agora.
    O papel que homem e mulher desempenhavam no sexo sempre teve regras claramente estabelecidas. Fazia parte do jogo de sedução e conquista o homem insistir na proposta sexual e a mulher recusar. Contudo, ele apostava no seu sucesso e para isso não media esforços. Quanto mais ela recusava, mais ele insistia e mais emocionante o jogo se tornava - só para ele, claro. Para a mulher era um tormento. Além de toda a culpa que carregava por estar permitindo intimidade a um homem, seu desejo era desconsiderado, assim como seu prazer. Como usufruir daquele encontro? Não podia relaxar um segundo. Ela sabia que, se não se controlasse, seria logo descartada e ainda por cima rotulada de fácil.
    Mas o homem continuava insistindo, e ela dizendo não. Ele nem a percebia, o importante era chegar ao final. Jogo cruel para ambos, é verdade. Aprisionados à moral antissexual, nenhum dos dois tinha a menor chance de experimentar o prazer proporcionado pela troca de sensações eróticas. Se em algum momento a mulher cedesse, pronto. O homem se apaziguava com a confirmação da única coisa que buscava desde o início: se sentir competente e se afirmar como macho.
    Entretanto, quando a mulher resistia às investidas, a autoestima dele não era abalada. Ele se apoiava na convicção de que o motivo da recusa se devia exclusivamente ao fato de ela ser uma mulher direita, de família. Assim, imune à preocupação de ter sido rejeitado por não agradar à parceira, continuava se sentindo poderoso e absoluto.
    Toda essa encenação nos permite entender por que, até hoje, muitas mulheres se esquivam do sexo. Temendo ser usadas - e durante muito tempo foram mesmo -, se queixam com frases do tipo: "Os homens só querem sexo", o que à primeira vista poderia soar estranho, já que ninguém duvida de que sexo é bom.
    Agora as coisas mudaram. As mulheres dão sinais de não estarem nem um pouco dispostas a continuar se prestando a esse papel. Não querem apenas se mostrar belas e esperar passivamente que os homens se sintam atraídos e tomem a iniciativa. Isso está aos poucos se tornando coisa do passado. Mas como o homem vai resolver essa questão? Como vai se adaptar a essa nova realidade? O machão está em baixa, e a mulher busca homens que se relacionem com ela em nível de igualdade em tudo, também no sexo.
    A situação do homem é bem complicada. Além de ser difícil de aceitar a igualdade com a mulher, o temor de ser avaliado e comparado a outros homens gera insegurança. Sem contar que outras preocupações, nunca antes sentidas, estão agora presentes o tempo todo: ter o pênis pequeno ou fino, a ejaculação precoce, não obter ereção no momento desejado, não proporcionar orgasmo à mulher. Muitos homens continuam procurando mulheres recatadas e passivas, acreditando estar assim mais garantidos. O problema é que em pouco tempo se sentem insatisfeitos.
    Com a liberação dos costumes e todas as informações que são oferecidas, não dá mais para ignorar as muitas possibilidades de prazer sexual que um ser humano pode experimentar. Somente pessoas livres, que gostam de sexo e não têm preconceitos, estão em condições de compartilhar dessas descobertas com o parceiro.
    Esses conflitos só vão ser resolvidos quando o sexo for aceito como algo bom, natural, que faz parte da vida. E não se precisar mais atribuir a ele motivos que não lhe são próprios.

Ejaculação precoce atinge 40% da população


Da Redação
Foto: Stock.xchng
Se tem algo que mexe com a autoestima dos homens são os assuntos ligados a sexualidade. A ejaculação precoce, que atinge pelo menos 40% da população é considerada por especialistas como a mais grave já que é necessário tratamento psicoterápico aliado a remédios.
Segundo Eduardo José Andrade, urologista e secretário geral da Sociedade Brasileira de Urologia, a ejaculação precoce ocorre por problemas físicos aliado a influências psicológicas e é o responsável pelo término de casamentos e relacionamentos.
“Passa anos e os homens não procuram nenhum tratamento por receio. Acabam relacionamentos, as vezes casamentos e o quadro só se agrava já que ele vai ao consultório muito deprimido ”, explica Andrade que adverte o quanto mais cedo o tratamento melhor.
Como ocorre
A ejaculação precoce, quando o homem atinge o orgasmo antes da parceira na maioria das vezes, pode ser divido em dois grupos. O ejaculador precoce que tem o problema desde a primeira relação sexual com todas as parceiras da vida e quando ele é normal e adquire o problema.
Em casos mais graves o homem pode desenvolver a disfunção erétil, pois já fica receoso antes mesmo de iniciar a relação. Segundo Andrade os homens mais maduros, por volta dos 35 e 40 anos, conseguem mudar um pouco esse quadro o que não impede o tratamento.
O tratamento pode ser a base de remédios específicos, antidepressivos que podem ser tomados horas antes da relação sexual e também acompanhamento psicológico e psicoterapeuta.
Apesar de não ter faixa etária, geralmente os homens que sofrem com a ejaculação precoce é uma pessoa ansiosa, não gosta de esperar, metódico e que se irrita facilmente, segundo Andrade.

domingo, 4 de setembro de 2011

El 56% de las consultas en sexología son por la eyaculación precoz


Tumbando el tabú: El 56% de las consultas en sexología son por la eyaculación precoz

El tabú marca la pauta. Las estadísticas confirman que los hombres consultan más por disfunciones sexuales que las mujeres. La vergüenza y los prejuicios son la causa. En Maracaibo el primer motivo de consulta en sexología es la eyaculación precoz con un 56 por ciento. Se trata de una disfunción sexual que se corrige casi en un 100 por ciento y que generalmente obedece a problemas de educación y desinformación.
Imagen de La Verdad
La experiencia clínica del sexólogo Evelis Álvarez da fe de ello. “Las mujeres generalmente consultan por dificultad para llegar al orgasmo, pero no sobrepasan un 20 por ciento. Las damas siguen teniendo vergüenza de sus problemas sexuales, y a pesar del machismo, son los hombres quienes con más frecuencia acuden a un sexólogo”.
Álvarez explica que hay hombres que se inician en el sexo a muy temprana edad y sus padres no hablan del tema con ellos. El acto íntimo en la adolescencia no se planifica y en la mayoría de los casos se hace el amor con ansiedad y la rapidez con la que se llega al coito puede hacer del varón un futuro eyaculador precoz.
Estadísticas
Según estadísticas de la Organización Mundial de la Salud, el 40 por ciento de la población masculina del mundo sufre de eyaculación precoz. Tan sólo un 30 por ciento de esos hombres afronta el problema y busca ayuda.
El tratamiento para vencerla está compuesto por una serie de ejercicios y técnicas naturales que fortalecen los músculos de los genitales para lograr un control voluntario sobre ellos, y de esta manera controlar la eyaculación.
Contrario a la concepción machista que la sociedad tiene sobre los marabinos, las estadísticas muestran a un hombre preocupado por su desempeño sexual. Les importa sobremanera satisfacer a su pareja y si hay que buscar ayuda para lograrlo, no tienen reparos en hacerlo.
Anorgasmia
El caso de las féminas, aunque son las que menos consultan al sexólogo, el motivo más frecuente es la anorgasmia, es decir, ausencia de orgasmo. Se trata de la inhibición repetida y perenne del orgasmo.
Adrián Sapetti, sexólogo argentino, describe en su portal digital www.sexovida.com/clínica que las causas de las disfunciones sexuales femeninas son de origen variado. Las raíces físicas no suelen ser las más frecuentes. Lo que más se observa en las consultas es la incidencia de factores situacionales, como la estimulación inadecuada del varón.
“Las mujeres no siempre se excitan con el mismo estímulo, ni en el mismo lugar ni con la misma posición. Y, lo que es más digno de rescatar, no siempre se excitan y estimulan como el varón cree que ellas lo logran. Es el famoso &39;yo creía que a ella le gustaba&39;”, explica el experto.
Controlar la eyaculación
La técnica de Keger es una serie de ejercicios que fortalecen los músculos PC (pelvianos) que controlan la eyaculación. Estos se ubican entre los entre los genitales y el ano. El ejercicio consiste en la contracción y relajación de los músculos PC para fortalecerlos y obtener un control voluntario sobre el reflejo eyaculador.
La contracción y relajación se debe hacer con lapsos de, al menos, cinco segundos entre cada repetición. Debe completar un total de 30 repeticiones al día y será suficiente.
DJ

sábado, 3 de setembro de 2011

Drogas para la eyaculación precoz – un remedio para ir a la cama más


Categoría: Belleza | 
. La eyaculación precoz en realidad significa una excitación muy fuerte que se produce en muy poco tiempo después de una estimulación sexual mínima. Esta condición no tiene síntomas específicos y puede afectar a cualquier hombre. A veces esto ocurre incluso antes de la aparición de cualquier estimulación directa. Es posible detener la eyaculación precoz?
El número de hombres que sufren de disfunción eréctil aumenta con la edad. Cuando un hombre se ve afectado por esta condición, él eyacula antes o inmediatamente después del coito.
Puede detener la eyaculación precoz por el uso de aerosoles y ciertos loción que actúan como anestésicos, disminuyendo el nivel de sensibilidad. La terapia sexual tradicional es el único método que ha demostrado ser eficaz en el largo plazo. Desafortunadamente, la mayoría de las parejas están demasiado avergonzados para hablar sobre este problema. Sin embargo, si usted se niega después de un tratamiento, que se mantendrá la tala frustrado e inseguro.
Probar diferentes formas de curar esta enfermedad. Si no ve ninguna mejora en los próximos meses y que sigo teniendo problemas con él, las causas pueden ser físicas o emocionales. En la primera fase, el médico le recomienda los antidepresivos. Tratamiento de esta afección inmediatamente después de que note los primeros signos se traducirá en una mejor vida sexual. Tenga en cuenta que los productos prescritos para la eyaculación precoz se aplicará antes del coito.
Antes de utilizar los productos farmacéuticos, consulte a su médico. Se tratará de identificar las causas de su problema y le recetará un tratamiento adecuado.
Los remedios naturales son efectivos y seguros. Usted las puede utilizar en casa, inmediatamente después que notó los primeros síntomas de la misma. Flor de la Pasión se utiliza en caso de manifestaciones nerviosas, como la ansiedad y el estrés. Estos factores son algunas de las causas más comunes de la misma. Mediante la eliminación de las causas, puede deshacerse de esta condición. Yohimbe aumenta el flujo sanguíneo en la región genital, que es un afrodisíaco natural de refuerzo y la testosterona. Extracto de semillas de Griffonia ayuda en condiciones de deficiencia de serotonina relacionados, mejorando el estado de ánimo.
Detener la eyaculación precoz mediante el uso de su mente. Se sienten cómodos con su cuerpo y confiar en ti mismo más. Algunos productos pueden ayudar, pero no son eficaces, siempre que usted no está consciente de sus sensaciones.

É confiável tratar disfunções sexuais na internet?

01/09/2011 -- 16h05
É cada vez maior o número de pessoas que buscam na internet tratamentos para problemas sexuais
Não, esse não é mais um daqueles textos discutindo as mudanças do comportamento sexual das pessoas com o surgimento da internet. Não é sobre sexo virtual. O objetivo deste texto é orientar as pessoas sobre as informações colhidas na internet sobre problemas e disfunções sexuais.

Quando se digita a expressão ejaculação precoce no site Google, um dos endereços eletrônicos de busca mais utilizados, se obtém 196 mil referências.

Já para ''aumento peniano'' são encontradas 391 mil referências. Considerando que não existe nenhuma técnica aprovada cientificamente ou mesmo legalmente para uso em nosso país (exceto em protocolo de pesquisas), se deveria esperar que todas essas referências tivessem como objetivo explicar somente essa informação. Mas não é o que acontece.

Esses ''sites'' divulgam tratamentos manuais, fisioterápicos (que me perdoem os fisioterapeutas, mas está descrito como sendo instrumento fisioterápico) e até cirúrgicos.

Por que essa profusão de informação de origem duvidosa? A resposta é: comércio! As pessoas que apresentam alguma insegurança sexual são frequentemente vítimas de toda essa cadeia comercial que envolve o sexo na sociedade moderna.

Então, para não sermos mais uma vítima, sempre compare as informações e desconfie de fontes que vendem algum produto ou tratamento. A internet é ótima, ela melhorou nossa vida em muitos pontos. Mas, em se tratando de problemas de saúde, informações falsas podem causar mais ansiedade, medo e sofrimento. Informe-se, procure sempre um profissional da sua confiança.

Sílvio Henrique Maia de Almeida - professor de Urologia da Universidade Estadual de Londrina e membro titular da Sociedade Brasileira de Urologiahttp://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--6-20110901&tit=e+confiavel+tratar+disfuncoes+sexuais+na+internet

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Ejaculação precoce: a explosão na hora errada que mexe com os homens

Ejaculação precoce: a explosão na hora errada que mexe com os homens
24/08/2011
A cabeça do homem não é mais a mesma. Estudo, trabalho, status, dívida, rotina... A lista de preocupações aumentou e os estímulos sociais já não são suficientes às suas expectativas. Uma explosão de emoções que pode acabar provocando um grande problema.
Causas que tendem a desabar no momento e no lugar errado. É o estereótipo de virilidade que faz do homem uma máquina de sexo num mundo que se torna cada vez mais competitivo.
O que era para ser prazeroso, tranquilo e para despertar sensações faz tempo que deixou de ser um oásis dos lençóis. E as cenas de sexo contidas na televisão tampouco conseguem estimular a criatividade no momento a dois.
Apesar da tentativa e da necessidade fisiológica, o sexo se tornou um dilema para os homens que sofrem com a ejaculação precoce. E para quem pensa que o assunto se limita a poucos minutos, vale a dica da entrevista a seguir com o urologista Luis Fernando Dip de Francisco Beltrão.
“Os homens pensam que impotência sexual é tudo. E ejaculação precoce não é impotência. O homem que tem ejaculação precoce é potente. Mas a incidência de pacientes com este problema chega a 20%. É relativamente alta”, comentou o médico enquanto falou ao JdeB sobre as causas e as formas de tratamento da precocidade e as possíveis alternativas para fazer da ejaculação um ato complementar do prazer.
JdeB - O que é uma ejaculação normal?
Dr. Luis - Não existe tempo ideal para ejacular. Antigamente existia um tempo limite entre um minuto e um minuto e meio. Hoje a definição mais recente que existe, de três anos atrás, define ejaculação precoce como rápida, muitas vezes antes da penetração vaginal ou logo após e que causa insatisfação do ponto de vista sexual pro paciente e pra sua parceira.
JdeB - Quando a ejaculação precoce é um problema?
Dr. Luis - Acontece quando a pessoa vê que isso está causando certo impacto na sua qualidade de vida e principalmente no ato sexual. Às vezes acontece antes mesmo da penetração, ainda durante o estímulo sexual, a carícia ou o sexo oral.
JdeB - E quais seriam as causas?
Dr. Luis - Não tem uma etiologia muito bem definida. O que se sabe é que existe uma alteração do ciclo de estímulo que acaba hiperestimulando este reflexo e que faz com que o sistema nervoso autônomo — que é quem manda o estímulo involuntário, a ereção é involuntária — gere um estímulo tão excessivo no pênis que o homem tem a ejaculação.
JdeB - A maioria dos casos tem ligação com o lado emocional?
Dr. Luis - Geralmente são pacientes mais ansiosos. Não tem como definir, mas existe esta relação, por exemplo, de algum problema da adolescência e que possa alterar o emocional e gerar a ansiedade no ato sexual. O que hiperestimula e acaba fazendo com que tenha a ejaculação precoce.
JdeB - Mas pode existir problema físico?
Dr. Luis - Geralmente não existe problema anatômico. São pacientes que têm um desenvolvimento sexual normal com tamanho do pênis, volume de testículo e fertilidade tudo normal. Este problema (da ejaculação precoce) não vem acompanhado de curvatura peniana, desenvolvimento reduzido de testículo ou pênis pequeno ou grande. O que se associa, às vezes, é o excesso de pele na glande do pênis. Mas em alguns destes casos se propõe a retirada deste excesso de pele pra diminuir a sensibilidade na glande e retardar a ejaculação.
JdeB - A orientação no início da vida sexual poderia diminuir este problema?
Dr. Luis - Não existe nenhum trabalho que avalie prospectivamente estes pacientes até porque envolve a sexualidade e acaba sendo muito subjetivo. Não tem como fazer uma análise objetiva que controle o tempo da ejaculação desde o início da vida sexual. O que acontece é que o adolescente é estimulado, desde pequeno, por amigos e pais e isso faz com que ele inicie uma vida sexual ou de masturbação mais cedo. Pode até ter uma relação com o fato de o adolescente estar se masturbando no banho e precisar ejacular logo porque alguém quer usar o banheiro. Mas não existe nada provado cientificamente.
JdeB - E como é feito o tratamento?
Dr. Luis - É baseado em abordagem ampla na primeira consulta pra colher detalhes da vida do paciente, sobre como ocorreu o início da vida sexual, se existe algum trauma da primeira relação que tenha gerado esse bloqueio. A ejaculação precoce é definida em primária e secundária. A primária é quando o paciente teve o problema desde o início da vida sexual. E o caso secundário é do paciente que já tinha um tempo de relação sexual e desenvolveu geralmente por algum fator psicológico.
JdeB - Mas são usados medicamentos?
Dr. Luis - O tratamento medicamentoso é feito com ansiolítico, que controla a ejaculação. Mas depende da aceitação do paciente porque o remédio é tomado diariamente por longo período. Depende de cada caso, podem ocorrer efeitos colaterais como náuseas, mal estar e dor de cabeça. Estes medicamentos não foram inventados pra isso, mas hoje já se fazem ansiolíticos pensando no efeito na ejaculação precoce.
JdeB - A ejaculação precoce é um problema frequente?
Dr. Luis - É uma disfunção que afeta muito a qualidade de vida dos pacientes e que é possível tratar. Tem uma droga nova que é utilizada por alguns países, mas que aqui ainda está sendo aprovada pela Anvisa. Ainda não temos amostra deste medicamento que será usado sob demanda. Ou seja, o paciente usa antes de ter o ato sexual.
JdeB - Usar medicamentos pra ereção ajuda?
Dr. Luis - Pode ser associado para retardar. Mas não resolve pro paciente que tem ejaculação precoce. E também não adianta usar pra continuar com o pênis ereto após a relação para poder ter outra relação sexual. Porque depois que o homem ejacula fisiologicamente, existe uma resposta que faz a constrição dos vasos dilatados que permitem a ereção do pênis. Após a relação, há um período de latência para que depois o homem tenha um novo estímulo e um novo ato sexual. Com o uso de medicamento acontece o mesmo. Só diminui este período de latência.
JdeB - E o que ocorre na ejaculação retrógrada?
Dr. Luis - A ejaculação retrógrada é quando o sêmen sai pela parte posterior da uretra. A uretra é dividida em quatro partes. Uma delas é a uretra prostática, de onde sai o sêmen. E quando o sêmen sai, ele sai pelo pênis ou vai pra dentro da bexiga. Pra onde o sêmen vai? Pro lado mais fácil. O estímulo, enviado pelo sistema nervoso central para o pênis emitir o sêmen faz a contração do colo da bexiga. Quando ocorre a ejaculação, o colo da bexiga se contrai e o sêmen é exteriorizado pelo pênis. A ejaculação retrógrada acontece basicamente em duas situações. A primeira é quando o paciente é operado na próstata e perde a resistência da contração do colo da bexiga. Quando ejacula, cai dentro da bexiga. E a segunda situação é em pacientes cadeirantes, que podem ter ejaculação retrógrada.
JdeB - E como se resolve?
Dr. Luis - Não tem como resolver. No caso da cirurgia, a próstata cresce novamente. Quando cresce, ela vai oferecendo resistência na parte de trás de modo que, em algum momento da vida, este homem possa ter ejaculação anterógrada de novo. Por isso que é importante orientar antes da cirurgia para o caso do paciente desejar ter filhos.
JdeB - E tem também a ejaculação retardada?
Dr. Luis - Acontece como efeito colateral de medicamentos que são usados no tratamento da depressão ou de doenças neurológicas. Tem paciente que toma muito medicamento, isso pode fazer com que ele tenha o retardo da ejaculação. A outra causa pode ser a falta de estímulo e a demora para ter ereção. E o homem que demora a ter a ereção, depois disso ele tem que ser muito estimulado até poder ejacular. Mas são causas menos comuns.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Ejaculação precoce atinge um em cada quatro homens

Ejaculação precoce atinge um em cada quatro homens
28/05/2011 |
Um em cada quatro homens brasileiros vivencia a ejaculação precoce, quadro no qual o indivíduo ejacula rapidamente (entre 30 segundos e 1 minuto, em média), sem que seja possível estabelecer um controle voluntário. A EP, como é chamada, é responsável por 40% das queixas feitas nos consultórios de terapia sexual.

A maioria dos pacientes é formada por homens casados ou com parceira fixa, declara o médico Evandro Cunha, do Hospital Urológico de Brasília. “Usualmente, eles levam cerca de quatro anos após os primeiros sintomas para procurar um especialista”, diz.

“Os homens em geral demoram a procurar ajuda por várias razões. Alguns acham que a ejaculação rápida é sinal de virilidade, outros têm vergonha e existem aqueles que desconhecem como poderia ser de outra forma, pois não costumam conversar sobre isso com os amigos, até por receio de serem motivo de brincadeiras. E há também os que ‘culpam’ a parceira ou o estresse momentâneo”, pontua Liliana Seger, doutora em psicologia clínica e especializada em sexualidade. Muitos homens procuram ajuda somente quando a parceira indica uma insatisfação, diz Liliana.

Categorias

Sem possibilidade de prevenção, essa alteração sexual – que afeta de maneira drástica a vida sexual e consequentemente a autoestima do homem – divide-se em duas categorias: a de origem primária, que pode ocorrer desde a primeira relação sexual na adolescência e é característica do indivíduo, porém passível de tratamento; e a de origem secundária, que é uma disfunção que pode ocorrer após o início de uma vida sexual normal e que surge por algum motivo (trauma e estresse, por exemplo).

A secundária ainda pode ser dividida em outras duas formas: secundária situacional, ou seja, em algumas situações o indivíduo tem, em outras não – às vezes com uma parceira e não com outra, por exemplo – e a absoluta, que pode durar um longo período ou enquanto o problema físico ou emocional não for tratado.

Controle da ansiedade

Evandro Cunha esclarece que quadros de ansiedade e depressão também podem estar ligados à EP tanto de origem primária quanto secundária: “Caso o quadro se torne crônico, é essencial acompanhamento médico”. O tratamento em geral consiste na psicoterapia, podendo, de acordo com a resposta do paciente, ser complementada por medicamentos.

“Além disso, os tratamentos para EP incluem técnicas de terapia sexual de curta duração – em média 12 a 15 sessões – e exercícios para aprender a controlar a ejaculação e avaliar os aspectos geradores de ansiedade que estão presente nesses pacientes”, pontua Liliana, que lembra também que o problema não é complexo e nem excepcional.

“Homens que sofrem de EP não precisam ficar ainda mais ansiosos com esse tipo de diagnóstico: é algo que pode ocorrer com qualquer um, em qualquer momento da vida, tem tratamento e muitas vezes esse tratamento é rápido”, explica Liliana.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Qué noche para poner el cronómetro

Qué noche para poner el cronómetro

La Sociedad Internacional de Medicina Sexual estableció que la disfunción se diagnostica “cuando la eyaculación ocurre antes o dentro de un minuto de la penetración vaginal”. Diversos expertos polemizan con la entidad.
Por Pedro Lipcovich


“Sí, sí –gemía la mujer, abrazada al hombre–, ya está por llegar... ya llega... ¡Llegó!” Efectivamente, el cronómetro había llegado a marcar un minuto más un segundo: habían derrotado a la eyaculación precoz. Es que la Sociedad Internacional de Medicina Sexual estableció una definición “basada en la evidencia” por la cual la precocidad se diagnostica “cuando la eyaculación ocurre antes o dentro de un minuto de la penetración vaginal”. Esto dio lugar a una polémica que empezó en la tarde de ayer y finalizó enseguida: desde la sexología, objetan que la precocidad no se mide por segundos sino “por la capacidad para decidir el momento eyaculatorio”; desde el psicoanálisis advierten que “definir por cronómetro es simplista” y ejemplifican con “el sujeto que, por su fantasma de castración, acaba rápido para no poner en riesgo el pene”. Lo del cronómetro no es broma: realmente se usa –la chica debe apretar el botoncito– en ensayos clínicos para una droga que amenaza ser el Viagra de esta disfunción. Por lo demás, especialistas señalan que la eyaculación precoz puede prevenirse desde la adolescencia mediante una masturbación sabia, que ayude al sujeto a conocer sus propias reacciones.

La definición de la International Society for Sexual Medicine (ISSM) fue elaborada por “un panel de líderes en eyaculación prematura”, según el documento de la entidad. La caracteriza como “una disfunción sexual masculina en la que la eyaculación ocurre siempre o casi siempre antes de o en el curso de un minuto de la penetración vaginal”, a lo que suman “la incapacidad para demorar la eyaculación en todas o casi todas las penetraciones” con “consecuencias como estrés negativo y frustración y/o evitación de la intimidad sexual”.

“¿Y si un tipo acaba en 59 segundos porque así les gusta a él y a su mujer?”, preguntó el sexólogo León Gindin –profesor en la UAI, autor de Eyaculación precoz, problemas y soluciones–: “Lo que define la eyaculación precoz es la incapacidad o no para decidir voluntariamente el momento eyaculatorio”.

Gindin estimó que la precisión de la ISSM “puede vincularse con las pruebas clínicas que un laboratorio farmacéutico hace para drogas como la ‘dapoxetina’, próxima a lanzarse en Europa, que, tomada una hora antes de la relación sexual, podría demorar la eyaculación; para estas pruebas inventaron el Ivelt (Intra-Vaginal Eyaculatory Latency Time), que es medido por la mujer, con un cronómetro, desde la introducción del pene hasta la eyaculación”.

La sexóloga Virginia Martínez Verdier –directora de Sexuar– observó que “hasta los años ’50, la eyaculación precoz no existía como entidad clínica; esto era correlativo al hecho de que no se suponía que la mujer sintiera placer durante la relación; que el varón acabara rápido era más bien un alivio para ella. El tema se visualizó desde los ’60, cuando empezó a intentarse la compatibilidad entre las sexualidades de la mujer y del varón”.

Para Martínez Verdier, “la eyaculación precoz se produce, no importa si al minuto o a los cinco minutos, porque el varón no es capaz de frenar su estimulación antes de que llegue el momento de inevitabilidad eyaculatoria. Esto suele aprenderlo espontáneamente en la adolescencia: el chico se da cuenta cuándo llega ese momento y, para su propio placer, practica en postergarlo”.

“También para las chicas la masturbación adolescente es un aprendizaje, en este caso para lograr el orgasmo. Cierto que, para que esto pueda suceder, el chico o la chica deberían desarrollarse en ambientes respetuosos de su intimidad, de modo que puedan explorarse sin apuro ni temor.”

Para los que hayan desperdiciado su adolescencia en el estudio o el deporte, Gindin dio algunas recomendaciones que todo eyaculador precoz debe seguir sin demora: “Frecuencia coital de tres veces por semana; juegos sexuales largos, de 45 minutos o más; coito lento con ella arriba, deteniéndose cuando se aproxima la eyaculación y retomando cuando pasó la urgencia eyaculatoria”.

Pero esto no siempre alcanza. El psicoanalista Sergio Rodríguez –consultor en Psyché Anudamientos– ejemplificó con el caso de “el que padece un fantasma de castración y acaba rápido para no poner en peligro su pene. Esto es bien distinto de los muy jóvenes, que acaban rápido porque los juegos sexuales previos les producen un goce de tal tensión, y de tal envergadura, que no dura”; en todo caso, “definir la eyaculación precoz por el cronómetro es muy simplista”.

En cambio, el urólogo Adolfo Casabé –médico en el sector Disfunciones Sexuales del Hospital Durand– prefirió “desterrar la noción de que la eyaculación precoz es emocional: el hecho es que los antidepresivos, que elevan el nivel de serotonina en el sistema nervioso central, retardan el tiempo eyaculatorio”. Casabé es partidario de “tratamientos de 12 a 18 meses con estos fármacos”. En cuanto al minuto eyaculatorio, Casabé recordó que “en el anterior congreso mundial de la especialidad, habíamos establecido un consenso de dos minutos”, pero admitió que haya bajado a un minuto “por nuevo consenso”.

Ejaculação Rápida

Ejaculação Rápida
O inconveniente costuma causar constrangimento entre os homens e suas parceiras. Especialistas apontam a psicoterapia como melhor recurso para vencer esse mal. Mas, agora, um novo remédio também pode ajudar os 'apressadinhos'
por Adriano Catozzi
Cada vez mais as pílulas auxiliam na harmonia e na satisfação sexual do casal. Primeiro foi o anticoncepcional, que praticamente deflagrou uma revolução nos anos 60. Na década passada, Viagra e similares libertaram os homens do fantasma que mais os assustava: a disfunção erétil. Agora, uma novidade deve agradar tanto homens quanto mulheres e afinar de vez o ritmo na cama. A indústria farmacêutica pretende colocar no mercado ainda este ano uma pílula de ação muito rápida, explicitamente com o intuito de controlar a ejaculação precoce, atualmente denominada ejaculação rápida. Embora atue como antidepressivo, a droga não será chamada assim. "Os medicamentos dessa categoria precisam ser tomados durante algum tempo para começarem a fazer efeito. O novo remédio, por outro lado, é baseado na substância ativa Dapoxetina e, pelo que os estudos mostram, poderia ser ingerido três horas antes da relação, abolindo o uso contínuo", revela o urologista Sidney Glina, do Instituto H.Ellis, de São Paulo.
A descoberta provavelmente partiu da evidência de que os medicamentos contra os sintomas da depressão costumam ter como efeito colateral o retardo da ejaculação. Por isso, em certos casos, esse tipo de remédio já é indicado para controlar os apressadinhos.
Até hoje, não se chegou a uma conclusão do que pode ser considerada uma ejaculação rápida e, conseqüentemente, qual o percentual de homens (e suas companheiras) que padecem com ela. Os números variam, mas em todos os casos, impressionam negativamente.
O famoso Relatório Kinsey, editado pelo pesquisador Alfred Kinsey nos anos 40, apontou que 75% dos americanos ejaculavam em até dois minutos. Alguns anos depois, descobriu-se que 80% das mulheres precisavam de dois a oito minutos de penetração para obterem um orgasmo - isso quando conseguiam. O descompasso estava estabelecido. Na época, porém, o sexo era encarado como meio de reprodução e entendia-se como precoce o indivíduo que ejaculava antes da penetração.
Medidas polêmicas
Somente na década de 60, quando a relação sexual passou a ser vista como fonte de prazer para o casal, é que o assunto ganhou as atenções dos pesquisadores. Desde então, diversas maneiras foram tentadas a fim de se dimensionar o tempo ideal para ejacular.
Já se falou em nove minutos, em cinco minutos com 'movimentos vigorosos' entre outras coisas. A idéia que perdura até hoje, no entanto, foi estabelecida nos anos 70 pela médica norte-americana Helen Kaplan e não se baseia em tempo, mas sim em capacidade. Segundo ela, um homem não tem ejaculação precoce se consegue controlá-la voluntariamente. Cabem aí algumas ressalvas: controlar por quantos minutos? Vinte ou quarenta ? E aqueles cerca de 1% de indivíduos que demoram muito para conseguir ejacular? Estes também não têm controle e tampouco são precoces...
O urologista Sidney Glina esclarece que a existência de um problema precisa ser avaliada sob diversos aspectos e ter como base não apenas o que acontece com o lado masculino. "Um homem pode carregar a pecha de ser um ejaculador precoce quando, na verdade, é sua parceira que demora para chegar ao orgasmo", pondera.
Em busca de sintonia
Em meio às discussões científicas, o fato é que os homens continuam tentando driblar situações constrangedoras e encontrar algum modo de melhorar o relacionamento com suas companheiras. "Metade dos que me procuram se queixa de ejaculação precoce. Na década de 90 eram apenas 10%", revela o psicoterapeuta Oswaldo Rodrigues Jr. (SP), vice-presidente da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana (Sbrash). Prova dessa nova preocupação masculina são os resultados do Estudo do Comportamento Sexual do Brasileiro (Ecos), realizado pelo Projeto Sexualidade (ProSex), do Hospital das Clínicas de São Paulo: três mil homens em sete estados apontaram reclamações de 15,8% nesse ponto.
A boa notícia é que quase totalidade delas têm origem emocional. Alguns casos podem até estar relacionados a um distúrbio neurológico, como a esclerose múltipla, mas são raros e envolvem outros sintomas. A associação do problema com doenças venéreas e inflamações nos nervos sacrais - feita no passado - também nunca foi devidamente comprovada. "A ansiedade costuma ser o fator determinante", acredita Sidney Glina, que tem 10% de sua clientela queixando-se do inconveniente. Já o psicoterapeuta Oswaldo Rodrigues Jr. discorda: "Muitos homens não são ansiosos enquanto ignoram ter o problema. Depois, entram em pânico e chegam aos consultórios aflitos. Daí a dedução nos últimos 50 anos de que todo ejaculador precoce é ansioso".
Ambos concordam, porém, que a psicoterapia tem se revelado como a alternativa mais eficaz de tratamento. As pesquisas apontam que de 85% a 98% dos homens que buscam os recursos cognitivos têm êxito e, analisados nos anos seguintes, continuam satisfeitos e seguros. Vale ressaltar que este tipo de intervenção tem mais efeito quando a parceira também colabora. "Durante a relação sexual, ela observa coisas sobre o parceiro que ele próprio nunca percebeu. Além disso, sessões de terapia de casais podem ajudar a resolver problemas sérios de relacionamento com os quais eles não conseguem lidar e que acabam interferindo na atuação na cama", conclui Rodrigues Jr.

domingo, 7 de agosto de 2011

Ejaculação precoce está entre as disfunções sexuais masculinas mais complicadas de tratar

Ejaculação precoce está entre as disfunções sexuais masculinas mais complicadas de tratar


Os homens levam em média quatro anos para chegar ao consultório médico e tratar de alguma disfunção sexual. Quem afirma isso é o andrologista e ginecologista Lister Salgueiro considerando sua experiência em consultório. “Antes disso, ele vai tentar o que amigo tomou, o produto que viu na revista ou TV e um monte de outras coisas”, comentou o médico.

Segundo Salgueiro, entre as disfunções sexuais masculinas, a mais complicada para tratamento é a ejaculação precoce. De acordo com o médico, quase 50% dos casos que atende é de origem psicológica e tem a ver com educação, ansiedade, angústias. “Mas problemas orgânicos podem ser responsáveis também pela disfunção, como um reflexo nervoso rápido, diabetes ou inflamação na região da próstata, o que faz o tecido sensível e acelera o processo de ejaculação“.

Quando os problemas físicos estão descartados, indica-se o tratamento psicoterápico e exercícios para conter a ejaculação. Por exemplo, o homem se masturba e treina não deixar a ejaculação acontecer na hora na primeira fase. No segundo estágio, faz a mesma coisa, mas com a parceira. O terceiro é manter uma relação sexual tentando controlar a ejaculação. “É possível também usar pomadas anestésicas prescritas pelo médico e feitas em farmácias de manipulação, que visam tirar a sensibilidade local e atrasar a ejaculação.”
http://amorsexoemuitomais.wordpress.com/2011/06/22/ejaculacao-precoce-esta-entre-as-disfuncoes-sexuais-masculinas-mais-complicadas-de-tratar/

Ejaculação Rápida

Ejaculação Rápida
O inconveniente costuma causar constrangimento entre os homens e suas parceiras. Especialistas apontam a psicoterapia como melhor recurso para vencer esse mal. Mas, agora, um novo remédio também pode ajudar os 'apressadinhos'

POR ADRIANO CATOZZI

Cada vez mais as pílulas auxiliam na harmonia e na satisfação sexual do casal. Primeiro foi o anticoncepcional, que praticamente deflagrou uma revolução nos anos 60. Na década passada, Viagra e similares libertaram os homens do fantasma que mais os assustava: a disfunção erétil. Agora, uma novidade deve agradar tanto homens quanto mulheres e afinar de vez o ritmo na cama. A indústria farmacêutica pretende colocar no mercado ainda este ano uma pílula de ação muito rápida, explicitamente com o intuito de controlar a ejaculação precoce, atualmente denominada ejaculação rápida. Embora atue como antidepressivo, a droga não será chamada assim. "Os medicamentos dessa categoria precisam ser tomados durante algum tempo para começarem a fazer efeito. O novo remédio, por outro lado, é baseado na substância ativa Dapoxetina e, pelo que os estudos mostram, poderia ser ingerido três horas antes da relação, abolindo o uso contínuo", revela o urologista Sidney Glina, do Instituto H.Ellis, de São Paulo.

A descoberta provavelmente partiu da evidência de que os medicamentos contra os sintomas da depressão costumam ter como efeito colateral o retardo da ejaculação. Por isso, em certos casos, esse tipo de remédio já é indicado para controlar os apressadinhos.

Até hoje, não se chegou a uma conclusão do que pode ser considerada uma ejaculação rápida e, conseqüentemente, qual o percentual de homens (e suas companheiras) que padecem com ela. Os números variam, mas em todos os casos, impressionam negativamente.

O famoso Relatório Kinsey, editado pelo pesquisador Alfred Kinsey nos anos 40, apontou que 75% dos americanos ejaculavam em até dois minutos. Alguns anos depois, descobriu-se que 80% das mulheres precisavam de dois a oito minutos de penetração para obterem um orgasmo - isso quando conseguiam. O descompasso estava estabelecido. Na época, porém, o sexo era encarado como meio de reprodução e entendia-se como precoce o indivíduo que ejaculava antes da penetração.

Medidas polêmicas
Somente na década de 60, quando a relação sexual passou a ser vista como fonte de prazer para o casal, é que o assunto ganhou as atenções dos pesquisadores. Desde então, diversas maneiras foram tentadas a fim de se dimensionar o tempo ideal para ejacular.

Já se falou em nove minutos, em cinco minutos com 'movimentos vigorosos' entre outras coisas. A idéia que perdura até hoje, no entanto, foi estabelecida nos anos 70 pela médica norte-americana Helen Kaplan e não se baseia em tempo, mas sim em capacidade. Segundo ela, um homem não tem ejaculação precoce se consegue controlá-la voluntariamente. Cabem aí algumas ressalvas: controlar por quantos minutos? Vinte ou quarenta ? E aqueles cerca de 1% de indivíduos que demoram muito para conseguir ejacular? Estes também não têm controle e tampouco são precoces...

O urologista Sidney Glina esclarece que a existência de um problema precisa ser avaliada sob diversos aspectos e ter como base não apenas o que acontece com o lado masculino. "Um homem pode carregar a pecha de ser um ejaculador precoce quando, na verdade, é sua parceira que demora para chegar ao orgasmo", pondera.
Em busca de sintonia
Em meio às discussões científicas, o fato é que os homens continuam tentando driblar situações constrangedoras e encontrar algum modo de melhorar o relacionamento com suas companheiras. "Metade dos que me procuram se queixa de ejaculação precoce. Na década de 90 eram apenas 10%", revela o psicoterapeuta Oswaldo Rodrigues Jr. (SP), vice-presidente da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana (Sbrash). Prova dessa nova preocupação masculina são os resultados do Estudo do Comportamento Sexual do Brasileiro (Ecos), realizado pelo Projeto Sexualidade (ProSex), do Hospital das Clínicas de São Paulo: três mil homens em sete estados apontaram reclamações de 15,8% nesse ponto.

A boa notícia é que quase totalidade delas têm origem emocional. Alguns casos podem até estar relacionados a um distúrbio neurológico, como a esclerose múltipla, mas são raros e envolvem outros sintomas. A associação do problema com doenças venéreas e inflamações nos nervos sacrais - feita no passado - também nunca foi devidamente comprovada. "A ansiedade costuma ser o fator determinante", acredita Sidney Glina, que tem 10% de sua clientela queixando-se do inconveniente. Já o psicoterapeuta Oswaldo Rodrigues Jr. discorda: "Muitos homens não são ansiosos enquanto ignoram ter o problema. Depois, entram em pânico e chegam aos consultórios aflitos. Daí a dedução nos últimos 50 anos de que todo ejaculador precoce é ansioso".

Ambos concordam, porém, que a psicoterapia tem se revelado como a alternativa mais eficaz de tratamento. As pesquisas apontam que de 85% a 98% dos homens que buscam os recursos cognitivos têm êxito e, analisados nos anos seguintes, continuam satisfeitos e seguros. Vale ressaltar que este tipo de intervenção tem mais efeito quando a parceira também colabora. "Durante a relação sexual, ela observa coisas sobre o parceiro que ele próprio nunca percebeu. Além disso, sessões de terapia de casais podem ajudar a resolver problemas sérios de relacionamento com os quais eles não conseguem lidar e que acabam interferindo na atuação na cama", conclui Rodrigues Jr.

A ejaculação precoce é dividida em:
Primária: ocorre desde a primeira relação sexual e se mantém ao longo da vida do homem. No Brasil, 70% dos casos estão nesse segmento.
Secundária: começa a ocorrer após um período de vida sexual normal.

O PROBLEMA É...

Não ter controle sobre o momento da ejaculação, que ocorre com mínimos estímulos (carícias).
Ejacular antes da penetração ou logo depois.
Ter sofrimento por causa dessa limitação e/ou a(o) parceira(o) se incomodar com isso.

(FONTE: DESCOBRIMENTO SEXUAL DO BRASIL, DE CARMITA ABDO, SUMMUS EDITORIAL)



http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/10/artigo5205-2.asp

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Ejaculação precoce está ligada ao emocional; veja 10 dicas

Ejaculação precoce está ligada ao emocional; veja 10 dicas

Conversar com a parceira sobre o sexo é uma das formas de reduzir a ansiedade e controlar a ejaculação precoce

Danielle Barg
Homens são muito racionais, gostam de sexo casual, não se envolvem emocionalmente. Você provavelmente já ouviu uma ou todas essas afirmações sobre o gênero masculino. Mas o tema "ejaculação precoce" coloca à prova todos estes conceitos - o lado emocional do homem está diretamente ligado ao problema.

No Brasil, a incidência é grande e ocorre principalmente na faixa etária que vai dos 20 aos 35 anos. "Estudos recentes mostram que um quarto dos brasileiros tem ou já tiveram este problema", aponta Claudio Murta, urologista e coordenador do Centro de Referência da Saúde do Homem do Estado de São Paulo.

As causas variam, mas na maior parte dos casos, é psicológica. A ansiedade, no entanto, é a grande vilã. Para Cristina Romualdo, terapeuta sexual do Instituto Kaplan, o problema também é agravado pela cobrança que a sociedade impõe.

"Quando a mulher tem alguma dificuldade sexual, como a vagina seca ou quando não chega a orgasmo, ela não compromete a relação. Já o homem manifesta fisicamente o seu problema. Ele se expõe mais, e isso tem um peso cultural muito forte."

Pra complicar, ainda existe o tabu em falar sobre sexo. "Para o homem é difícil se abrir. Normalmente, eles chegam ao consultório relatando outro problema, para só depois de algum tempo contarem o real motivo da consulta", observa Murta.

Para ter sexo com prazer, qualidade, e durante um tempo satisfatório para ambas as partes, veja abaixo algumas dicas dadas pelos especialistas entrevistados para aprender a lidar com a ejaculação precoce.

1 - Esqueça os mitos: em primeiro lugar, comece a entender que nem tudo que dizem sobre sexo, especialmente nas rodinhas de amigos, é verdadeiro. Inclusive o mito da relação sexual que atravessa a noite. "Estudos indicam que uma relação sexual, de um modo geral, tem em média de 15 a 20 minutos", explica Murta. Saber disso é um dos primeiros passos para diminuir as expectativas e a ansiedade com relação ao próprio desempenho.

2 - Busque o autoconhecimento: "o homem precisa prestar atenção ao seu corpo e às suas sensações", indica Cristina. A masturbação é uma aliada neste sentido, segundo ela, porque é o momento em que o homem pode procurar entender melhor como seu corpo responde à excitação. "A gente só controla o que a gente conhece", explica a terapeuta.

3 - Evite situações de estresse: principalmente para casais que já têm filhos, o momento do sexo deve ser milimetricamente planejado para que a relação não seja interrompida abruptamente. "É preciso esperar o momento propício para o sexo, evitando a pressão psicológica", pontua Murta.

4 - Aumente o tempo de preliminares: como a mulher demora a chegar ao orgasmo, uma boa dica é tentar esquentar a relação com as famosas preliminares. Assim, o homem tem mais chances de mantê-la excitada por mais tempo e o orgasmo pode ser mais sincronizado.

5 - Converse sobre sexo: o casal deve perder o medo de conversar sobre sexo para que, juntos, encontrem posições que deixam o homem menos excitado e, com isso, ele possa retardar a ejaculação. "Com isso, ele pratica o autocontrole e também condiciona o seu organismo", indica Murta.

6 - Busque a compreensão da parceira: é preciso entendimento entre ambos para entender o problema. Segundo Murta, quando o casal não está bem ou a cobrança da mulher é muito grande, o homem vai querer ter relação só para agradá-la e isso contribui para a o quadro de ejaculação precoce.

Ainda sobre cobrança, Cristina avisa que o fato de o homem chegar ao orgasmo antes da mulher, nestes casos, não quer dizer que ele foi egoísta. "É preciso entender que o homem que ejacula precocemente geralmente não teve prazer. Ele só teve uma manifestação física, porque psicologicamente não foi satisfatório. Pelo contrário: isso gera frustração e vergonha."

7 - Relaxe: que tal tentar tirar um pouco o foco do problema? Tomar um banho e tentar relaxar antes da relação pode contribuir para diminuir o grau de ansiedade.

8 - Tire o foco da penetração: de acordo com Cristina, o homem geralmente canaliza toda a sua energia na penetração: "ele deve valorizar mais as carícias, o beijo e a intimidade. Se o homem prestar mais atenção na mulher e descobrir o que realmente é interessante para ela na hora do sexo, a insegurança e a ansiedade diminuem".

9 - Use preservativo: todo mundo sabe que essa na verdade é uma recomendação geral para todas as pessoas que têm vida sexual ativa. No entanto, Murta avisa que essa também é uma forma de reduzir levemente a sensibilidade e, com isso, garantir minutos a mais antes da ejaculação.

10 - Divida a responsabilidade: a terapeuta Cristina discorda do senso comum que dita que os homens são os principais provedores do prazer durante a relação sexual. Ela acredita que essa ideia contribui ainda mais para o quadro da ejaculação precoce. "O sexo é uma troca, não é somente responsabilidade do homem dar prazer. É muito bacana que o homem se interesse pelo que a sua parceira gosta na cama, mas também cabe à ela guiá-lo para que dividam a responsabilidade do prazer", indica.

Ejaculação precoce tem cura
Identificar a ejaculação precoce é algo subjetivo, uma vez que cada pessoa tem um ritmo diferente durante a relação sexual. A recomendação dos especialistas, neste sentido, é observar a satisfação do casal. "Se o homem atinge o orgasmo antes do que ele gostaria de chegar, atrapalhando a relação, deve procurar tratamento", diz Murta.

Ele explica que a maioria dos tratamentos combina psicoterapia e medicamentos, que ajudam a controlar o orgasmo e costumam apresentar melhoras já nos primeiros 15 dias. "Com essa melhora, o homem já começa a se sentir mais seguro e isso ajuda a parte psicológica, podendo, em alguns dias, até suspender a medicação", explica o urologista.

A importância do tratamento tem a ver com a qualidade de vida. "A ejaculação precoce traz problemas para o relacionamento, o casal passa a não se tocar mais e não se acariciar. Muitos homens que tem este problema vão tendo cada vez menos prazer, o que pode ocasionar até mesmo outros problemas, como a impotência."

Os médicos reforçam: qualidade no sexo tem a ver com a qualidade de vida, por isso, vale a pena dar uma atenção especial a este aspecto sempre que algo incomodar.

Fonte: Terra
http://jacintafreitas.blogspot.com/2011/07/ejaculacao-precoce-esta-ligada-ao.html

sábado, 23 de julho de 2011

Ejaculação precoce: falta de controle ou de conhecimento?

Ejaculação precoce: falta de controle ou de conhecimento?
Autoria: Maria Cristina Romualdo Galati*
23 de julho de 2011

A ejaculação precoce vem sendo estudada há muitas décadas. Vários pesquisadores procuram, desde então, explicar o que acontece com o homem que não consegue um controle satisfatório sobre sua ejaculação, mas até hoje não se chegou a uma definição amplamente aceita.

Atualmente, a conceituação mais utilizada é a que apresenta essa disfunção como “ejaculação persistente ou recorrente com estimulação sexual mínimaantes, durante ou logo depois da penetração e antes que o homem a deseje” (APA, 1995). Contudo, por utilizar critérios de difícil mensuração, pois dependem das percepções subjetivas, tanto do tempo quanto da satisfação sexual relatadas pelo próprio homem ou por sua parceira, não auxiliam no diagnóstico preciso dessa problemática sexual. As causas da ejaculação precoce são, em sua imensa maioria, de origem psicológica. Entre elas podemos citar a falta de informações claras e objetivas sobre funcionamento sexual, originando uma série de falsas concepções sobre a sexualidade e expectativas inatingíveis sobre o desempenho masculino.

Homens que temem o fracasso sexual, que apresentam ansiedade quanto ao seu desempenho e temem as conseqüências negativas, caso não desempenhem o papel que julgam ser adequado podem ter dificuldades para o controle da ejaculação. Aliado a isto, as recentes mudanças culturais, notadamente, no que se refere aos papéis sexuais masculinos e femininos, ainda não foram completamente assimiladas. O comportamento sexual anterior foi questionado e não serve mais,contudo um novo padrão não foi estabelecido e homens e mulheres não sabem como devem se comportar sexualmente, o que traz insegurança frente ao outro, durante o encontro sexual.

Tal situação pode ser diferente de acordo com o tipo de vínculo que o vivido. Homens que não tem parceiras fixas podem apresentar ansiedade diante do desconhecido, por não saberem quais as expectativas de sua nova parceira sobre a relação sexual. Isso pode gerar ansiedade frente ao seu próprio desempenho e desencadear a ejaculação precoce. Em relacionamentos estáveis, quando questões associadas ao vínculo conjugal são a causa ou o agente mantenedor dessa disfunção é imprescindível que o casal seja tratado, pois somente com o tratamento de ambos, a problemática sexual poderá ser sanada.

Muitos profissionais da área da sexualidade afirmam que a falta de controle ejaculatório de um adolescente não pode ser diagnosticada como uma disfunção, pois está associado às características inerentes dessa fase do desenvolvimento, ou seja, a inexperiência, imaturidade e uma grande energia sexual. Nessa fase, a masturbação é uma prática muito comum, como uma forma de dar vazão ao impulso sexual, à descoberta tanto das sensações de prazer que o corpo propicia, tanto quanto do desejo sexual.

Para alguns estudiosos, a masturbação pode, dependendo de como é ou foi praticada, levar o homem a apresentar tal disfunção. Por outro lado, quando o homem se permite,através da masturbação, conhecer seu próprio corpo, como ele reage à estimulação sexual, como ocorre o processo de excitação, ele poderá utilizar tal conhecimento a seu favor, ou seja, aprendendo a controlar suas reações, de sua excitação e, consequentemente, ter controle de sua ejaculação podendo usufruir do prazer desencadeado pela mesma.

Maria Cristina Romualdo Galati* é psicóloga, terapeuta sexual e supervisora do Instituto Kaplan.
http://www.odebate.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=16723&Itemid=28

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O drama da ejaculação precoce

O drama da ejaculação precoce
Por SEBASTIÃO MAURÍCIO BIANCO Exclusivo para a Coluna ITALO

13/07/2011

“Mas já acabou! Tudo bem! Já tentamos de novo e vai dar certo”. Quanta frustração para o homem que chega ao prazer muito antes do que ele deseja, quanta insatisfação da parceira (o).
É considerado ejaculador precoce o homem que ejacula (goza) antes do tempo desejado para o casal. Antes se falava do tempo, hoje se fala da satisfação do casal, pois esta sensação de satisfação varia muito de casal para casal, seja homo ou heterossexual.
O homem apresenta uma função sexual completamente diferente da mulher durante o ato sexual. O homem, geralmente, se excita com mais facilidade, e a manifestação de sua potencia é a ereção (o pênis fica duro). Neste ponto ele já pode consumar o ato. Após o inicio esta excitação aumenta bastante com a estimulação dos movimentos rítmicos até atingir o orgasmo (que para o homem é a ejaculação). Depois disto há um período de repouso (refratário), ou seja, na qual não existe a possibilidade de uma nova ereção.
Este período de repouso varia de homem para homem e principalmente depende da idade. Quanto mais jovem, menos ele precisa esperar para poder iniciar uma nova relação sexual. Geralmente o homem que apresenta a ejaculação precoce mais intensamente na primeira relação, se ele relaxa um pouco e posteriormente tenta nova relação, consegue demorar muito mais na segunda vez.
A mulher demora um pouco mais para ficar excitada e a manifestação da “potência sexual” dela é a lubrificação, demonstrando assim que ela está apta a realizar o ato sexual. Com os movimentos rítmicos da penetração, há o estímulo da vagina e, principalmente, do clitóris e ela atinge o prazer. E tem a capacidade de sentir vários orgasmos sem apresentar o período refratário ou de repouso.
Vemos no consultório diferentes graus de ejaculação precoce, desde aquele homem que ejacula já nas caricias até aquele que consegue a penetração e realiza alguns movimentos, sem que haja tempo para dar prazer à parceira(o).
De comum em todos existe uma enorme frustração de não agradar à parceira (o). A insatisfação provocada nesta, a tentativa de se esquivar de outras relações e com o tempo, o aparecimento da impotência sexual.
Uma coisa interessante que observo é que muitas mulheres sentem prazer mesmo com pouco tempo de relação, mas às vezes o homem acha que foi muito rápido e se culpa. Tem dificuldade de falar sobre este assunto com a parceira e leva um longo tempo de sofrimento para este casal, em que na realidade não há um problema.
A causa mais importante e, talvez, a única da ejaculação precoce é a ansiedade. Geralmente a pessoa é ejaculadora precoce em vários setores: quer pagar contas antes do vencimento, sofre porque fica antecipando negativamente o futuro, se cobra demais e valoriza em excesso a figura feminina.
O tratamento é feito basicamente com terapia e orientação de exercícios que ajudam no controle da ejaculação e existem remédios que, como efeito colateral, fazem com que o homem demore mais para ejacular.
De qualquer forma o melhor é antes de tudo, conversar com a parceira (o), tentar relaxar, evitar o consumo de bebidas alcoólicas para diminuir a ansiedade e demorar mais para gozar (você pode se tornar um alcoólatra). E se não tiver jeito, procure um profissional para atender você.
(*) SEBASTIÃO MAURÍCIO BIANCO é psicoterapeuta e médico psiquiatra e atende na Clínica Vida, em Umuarama; foi presidente da Associação Médica de Umuarama no período de 1994/96.
http://www.ilustrado.com.br/2011/ExibeNoticia.aspx?Not=O%20drama%20da%20ejacula%C3%A7%C3%A3o%20precoce%20Por%20SEBASTI%C3%83O%20MAUR%C3%8DCIO%20BIANCO%20Exclusivo%20para%20a%20Coluna%20ITALO&NotID=6657