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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Como puxar uma conversa picante para esquentar o clima


Ao vivo, no celular ou pela Internet, falar coisas picantes esquenta ainda mais o clima

Casal na cama
Dicas para você puxar uma conversa picante com o gato
Foto: Getty Images
Se você quer ter a transa mais quente da sua vida ou se tornar presença vip nos pensamentos do gato (sim, aqueles...), abuse do vocabulário erótico. Pode ser ao vivo, pela internet ou por SMS. Nelma Penteado, que há 16 anos ministra o curso Papo Quente, divide a conversa caliente em três níveis:

1) Sensual
Quando você elogia o rapaz: "Adoro a sua boca".

2) Erótico
Diga: "Quero te dar um beijo de língua bem gostoso".

3) Safada
Fale claramente o que deseja que ele coloque na sua boca.

No primeiro encontro, mesmo que seja apenas virtual, é melhor evitar o terceiro nível. Antes de soltar o verbo, teste seu parceiro. "Veja como ele responde até ter certeza de que pode bancar a safada", diz Nelma.

Receita quente
Seja qual for o nível de sacanagem que você escolher, o segredo para virar uma expert em comunicação sexual é fazer o cara se sentir inesquecível na cama (vale mentir). Anote uma receita infalível para se tornar boa de lábia:

· Elogiá-lo bastante: diga e escreva frases como "Adoro seu sorriso" e "Que boca deliciosa você tem".

· Contar o que vai fazer com ele quando se encontrarem: aqui, entram frases como "Não vejo a hora de te beijar todinho" e "Só de pensar na gente juntos, fico toda excitada".

· Mostre o que quer que ele faça com você: "Adoro quando você beija meu pescoço", "Estou contando os minutos para a gente transar".

Dica: ao vivo ou ao telefone, preste atenção no tom de voz. "Fale de maneira sensual, sussurrando e prolongando as vogais", diz Nelma.

O segredo da safada
Chegará a hora de se referir aos órgãos sexuais. Se vocês são íntimos, é provável que ambos já tenham algum apelido carinhoso. Mas, se o relacionamento ainda não engrenou, escolha nomes com os quais se sinta à vontade. Evite os termos clínicos. Ouvir as palavras "pênis" e "vagina" irá fazê-lo se sentir no consultório do urologista. Ah, sim, nunca, jamais use o diminutivo para se referir a outra parte do corpo dele que não seja a barriga.

sábado, 29 de outubro de 2011

Feira internacional traz novidades do mercado erótico a Pernambuco


28/10/2011 19h18 - Atualizado em 28/10/2011 21h27

HotFair conta com estandes de vendas, palestras, concursos e desfiles.

Evento acontece de 10 a 13 de novembro, no Centro de Convenções.

Do G1 PE
O Centro de Convenções de Pernambuco recebe, de 10 a 13 de novembro, uma feira que promete esquentar o mercado erótico e público mais liberal. A HotFair - evento internacional que já passou pelo Rio de Janeiro e Belo Horizonte (MG) - traz para o Recife estandes de vendas de lingeries, cremes afrodisíacos e outros assessórios, além de palestras, concursos, leilão e desfiles performáticos.
Nos quatro dias de evento, sexólogos, médicos e pesquisadores vão dar orientações ao público sobre como ter uma vida sexual mais saudável e prazerosa. A feira ainda conta com ambientes especiais onde os “curiosos” vão poder experimentar novas sensações, tirar dúvidas e assistir a shows de drag queens, pole dance, strippers, body painting e dança do ventre.
Os ingressos para entrar na HotFair ainda estão no primeiro lote, a R$ 15, por dia. Os bilhetes podem ser comprados no site do evento e devem ser retirados na bilheteria, no dia da feira. Os próximos lotes trazem entradas no valor de R$ 40 a R$ 50.

Mercado ‘quente’
De acordo com dados recentes da Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico e Sensual (Abeme), há 10 mil pontos de venda em todo o país. Em 2010, o setor cresceu de 17%, contra 15% no ano anterior. Com esse faturamento, os donos de sexshops investem pesado em suas lojas, que oferecem desde objetos e roupas eróticas até serviços como aulas sensuais, salão de beleza, terapias e consultas médicas.

Serviço:

Hotfair Recife
De 10 a 13 de novembro, das 14h às 22h
Centro de Convenções (Av. Professor Andrade Bezerra, Salgadinho, limite entre Recife e Olinda)
R$ 15 (1º lote), no site www.hotfair.com.br/ingressos

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Os dez jogos eróticos que você deve conhecer antes de morrer



Fazer um jogo voltado ao público adulto interessado em conteúdo erótico sempre foi um desafio. Diversas empresas – como a Nintendo – durante a história dos games investiram tempo e dinheiro, além de travar guerras duríssimas para evitar que títulos com conteúdos pornográficos chegassem aos seus catálogos.
É praticamente um consenso que as fabricantes – como Microsoft, Nintendo e Sony – não licenciem para seus consoles jogos que recebam a classificação ‘Adults Only’. Esse é o selo que é normalmente atribuído a títulos com conteúdo erótico pela Electronic Software Rating Board (ESRB), o orgão que regula os jogos e suas destinações. Os grandes varejistas também não vendem títulos com o selo.
Ainda que jogos como Catherine – com forte apelo erótico – tenham chegado aos consoles, quem reina nos jogos em que o sexo é o maior objetivo é o PC. Confira a seguir nosso Top 10 desse gênero tão polêmico, que tem títulos interessantes para experimentar e deixar o preconceito de lado.

10º - BMX XXX
A jogabilidade da série Tony Hawk’s Pro Skater somada a uma trilha sonora marcante e vídeos demulheres fazendo strip tease deveria ser um sucesso estrondoso, certo? Pois BMX XXX provou que essa combinação não foi bem sucedida. Além da polêmica em torno das vendas do game, já que diversas lojas se recusaram a colocá-lo nas prateleiras. Apesar disso, na hora de jogar, o título não se destaca em nada. Mas como a lista é de games eróticos, o jogo vale (e muito) a décima posição na lista!





9º - Bonetown

Tamanho é documento sim, ao menos em Bonetown. O game tem uma premissa bastante psicanalítica, já que o complexo fálico dita as regras do jogo. O objetivo é completar as inúmeras missões e minigames, sendo que ao ser bem sucedido, a genitália do protagonista cresce e ele fica cada vez mais atraente para um número maior de mulheres, cada vez mais bonitas. Bonetown é bem explícito e tem um formato aberto, ao estilo GTA, mas a semelhança para por aí.




8º - Lula 3D
Se não oferecesse gráficos razoáveis e uma mecânica do gênero adventure, Lula 3D provavelmente não figuraria na nossa lista. O game comete vários pecados técnicos que não cabem aqui, mas é interessante num contexto de games eróticos, já que a personagem que dá nome ao jogo carrega lá o seu charme. A atriz pornô Lula deve resgatar sua companheira de cena de seu próximo filme, que foi sequestrada. Como se trata de muita investigação, o game se torna interessante e, por isso, mereceu aparecer entre os dez.




7º - X-Man

Na época do sucesso estrondoso do Atari 2600, o console recebeu uma enxurrada de títulos eros, sendo o X-Man um dos mais conhecidos.
Com uma proposta ao estilo Pac-Man, o game trocou a simpática bolinha amarela e seus perseguidores clássicos por um homem excitado em busca de mulheres nuas, num “come-come” bem pejorativo. Se chegasse ao “objetivo” o jogador veria cenas de sexo explícito que, apesar da tecnologia disponível na época, não deixavam dúvidas a ninguém.




6º - Kanon

Em uma lista de jogos eróticos, é obrigatório falar sobre os eroge, os representantes nipônicos do gênero, sendo Kanon um dos mais conhecidos, vendidos e aclamados. A primeira versão do game foi lançada no já longínquo fim do século XX para PC, mas ganhou ports em outros consoles. Kanon é um daqueles adventures bem típicos do Japão, com muitas animações e árvores de dialogos, com a adição dos detalhes “picantes” da vida do protagonista Yuichi, naturalmente. Só não se deve esperar ver pornografia explícita, o erotismo do game é bem mais sutil, coisa de japoneses.





5º - Red Light Center

O sexo virtual existe praticamente desde que a internet é acessada por usuários comuns – talvez até antes, pelos militares – e as formas de interação foram evoluindo até chegar aos MMOs, que são universos interativos para muitos jogadores, como é o caso do game Red Light Center. É possível conhecer gente nova, é possível ter sexo virtual com esses (as) novos (as) conhecidos (as), assistir a filmes pornográficos, sair para as baladas em busca de novas companhias, enfim, dar vazão aos impulsos mais reprimidos. Só não vale ficar sem ter o que falar na hora de se aproximar da conquista!




4º - Custer’s Revenge

Este é provavelmente um dos games mais polêmicos do lendário Atari 2600, e talvez da história dos games. Em Custer’s Revenge, o objetivo é atravessar uma chuva de flechas em busca do objetivo final e doentio (uma mulher indígena) e estuprá-la.
O game deixa claro seu objetivo no título, ao se referir a uma possível vingança do general Custer, que foi derrotado por indígenas durante a Guerra Civil dos EUA.
A desenvolvedora do game também lançou para o Atari nos anos 1980 Beat’Em, Eat’Em e Bachelor Party, outros dois títulos eróticos, claro. Custer’s Revenge só está em quarto lugar por ser histórico, porque o jogo é bem fraquinho.



3º - 7 Sins

Em um mundo onde os jogos eróticos são relegados ao terceiro plano, com uma baixa oferta de bons títulos, 7 Sins certamente sobe ao pódio com louvor. Com uma apresentação visual e situações mais convincentes, o próprio jogo se torna mais excitante devido aos detalhes que oferece. 7 Sins não é tão explícito quanto poderia, porém, carrega uma aura erótica que é rara em títulos do gênero, algo que mesmo quem mantém certo preconceito deveria experimentar.



2º - Leisure Suit Larry

Não é sempre que caras legais conseguem ser populares com as mulheres. Larry era um deles, mas o adventure Leisure Suit Larry é a chance de mudar esse estigma e descobrir que atrair belasgarotas, quase cópias da Pamela Anderson, é vestir um casaco e partir para a luta em um universo onde sempre existem segundas chances: os games.
E assim é possível investir em mulheres de beleza digitalizada vestindo roupas provocantes à vontade, normalmente levando umas bofetadas até chegar ao objetivo de conseguir alguma companhia para tornar a cama king size menor. E como se trata de uma obra prima dos anos de ouro dos adventures, o game leva o segundo lugar.



1º - Playboy: The Mansion
Uma vida de luxo, riqueza, poder e sexo. Com essa promessa, a Playboy se tornou um império, governado pelas mãos de Hugh Hefner na Mansão Playboy. Na versão digital não é diferente, só que o controle (literalmente) fica com o jogador. Nas rédeas da revista masculina o objetivo é fazê-la campeã de vendas nas bancas, fotografar lindas modelos com seios à mostra e, claro, se relacionar de todas as formas possíveis com elas até a opção “Transar”! Festas, garotas bonitas e muita bajulação sempre fizeram parte da vida de Hugh e, sem censura, claro. Playboy The Mansion leva o primeiro lugar por não ser focado somente nas relações, mas sim em administrar e faturar na poderosa indústria do sexo!

sábado, 17 de setembro de 2011


GGB inicia campanha para instalar museu erótico no Pelourinho

ONG afirma ter mais de 300 objetos para exposição

17.09.2011 | Atualizado em 17.09.2011 - 16:57


Redação iBahia
O Grupo Gay da Bahia (GGB) iniciou na tarde deste sábado, 17, uma campanha nacional dirigida a empresas privadas, órgãos públicos e pessoas em geral, para conseguir a doação de um imóvel em Salvador, para a instalação do Museu da Sexualidade.

Sapato com formato fálico faz parte do acervo do Grupo Gay da Bahia

Há dez anos o GGB iniciou a catalogação de diversas representações artísticas e populares nas áreas de escultura, pintura, livros e utensílios alusivos ao erotismo em todos os Estados do Brasil, além do México, Peru e Guatemala.

“Temos mais de 300 objetos catalogados e não dispomos de um espaço suficiente para fazer uma exposição”, disse o presidente do GGB, Marcelo Cerqueira. “Nossa campanha é para conseguir um doador ou dinheiro suficiente para a compra de um imóvel, preferencialmente no Pelourinho (centro histórico de Salvador).” De acordo com Cerqueira, o GGB vai homenagear o doador “colocando o seu nome na sala principal do imóvel”.

O projeto do Museu da Sexualidade, ou Museu do Sexo, como está sendo chamado pelos integrantes do GGB, funciona de forma precária na sede da entidade. Segundo o presidente, o museu também será um espaço permanente para a realização de palestras, debates, mostras individuais e coletivas para muitos artistas, que têm no sexo a sua temática de trabalho, mas não dispõem de galerias ou curadores influentes para exibir e vender os seus trabalhos.

sábado, 3 de setembro de 2011

Erotismo dá liga aos relacionamentos


sexta-feira, 2 de setembro de 2011 16:22 [Nenhum Comentário] 
Da Redação
O termo erotismo surgiu na Grécia antiga com o intuito de explicar a atração 
Muito se fala do erotismo, termo que se refere a Eros, o deus do amor e do sexo de uma das vertentes da teologia da Grécia antiga, mas sua importância dentro de quatro paredes é muitas vezes deixado para trás. De acordo com especialistas, o erotismo vai desde palavras a atitudes e mantém saudável a vida sexual dos casais.
Segundo Oswaldo Martins, psicólogo e terapeuta sexual do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade), o erotismo é meio de dar qualidade a vida sexual do casal. “O erotismo é o condutor do contato afetivo-sexual do casal ao longo de toda a vida”, explica.

Mas o que é erótico? Cada um tem a sua definição e pode julgar erótico aquilo que o atrai, segundo Martins. “O erotismo pode conter ações e atitudes que variam do que é sensual até a algo que seja explicitamente sexual”, pontua.

Como cada ser humano tem anseios diferentes o erotismo pode estar presente desde gestos até determinadas palavras faladas ou ditas de determinada forma que será erótico.

Ainda de acordo com Martins, as fantasias sexuais também englobam o termo. “Tudo o que se passa no espaço mental e que ainda não foi externado, colocado em prática, deve ser considerado como fantasia sexual e são produtos eróticos”, afirma.

Surge o erotismo
O termo erotismo surgiu na Grécia antiga com o intuito de explicar a atração que surge com características diferentes em cada pessoa. Dessa maneira, há milênios, a importância do termo no relacionamento entre as pessoas pode ser compreendido.
As variações do significado ainda podem mudar conforme o momento histórico, o país, grupo étnico, a sociedade e subgrupos sociais. Além de poder ser muito distinta para cada pessoa, analisa Martins. (Colaborou Larissa Marçal)

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

10 Dicas de Literatura Erótica

10 Dicas de Literatura Erótica

A literatura está repleta de erotismo. Autores discretos, safados, clássicos, contemporâneos… Literatura Erótica é sempre um presente de bom gosto, muito insinuante e atemporal. Pesquisando por aí, checando indicações ou remexendo na memória cheguei a esta pequena lista tentando mesclar autores e títulos consagrados, a nome e obras mais contemporâneas. É claro que é impossível fazer apenas uma lista, com tantas boas obras por aí, mas… Por hora ficam estas 10 dicas, mas os comentários estão abertos para mais indicações.
A Casa dos Budas Ditosos, de João Ubaldo Ribeiro
Reza a lenda que A Casa dos Budas Ditosos, participação mais que representativa da Luxúria, escrita por João Ubaldo Ribeiro para a coleção Plenos Pecados da Editora Objetiva, é a transcrição dos originais relatos de CLB, uma senhora de 68 anos, nascida na Bahia, mas moradora do RJ, que viveu o sexo pelo prazer sem nenhum tabu ou culpa, que lhes foram entregues anonimamente em fitas. Verdade ou marketing? Quem vai saber… O que sabemos é que o livro não chega a ser sensual apesar do discurso erótico, mas através de relatos descritivos das experiências sexuais da personagem (que tem entre eles, menor seduzindo um adulto, incesto, sexo com garotos de programa, o casamento com um bissexual, surubas com religiosos…) nos leva à reflexão sobre temas tabus relacionados à sexualidade. Indico a resenha de Thiago Corrêa.
A Entrega, de Toni Bentley
Relato pessoal da autora, que catalogava suas experiências anais e colecionava as camisinhas usadas, que resultou no livro. Após um casamento fracassado e um bando de relacionamentos monogâmicos e experiências sexuais insatisfatórias, com A. (lembrei da sopa de letrinhas do meu antigo blog Me and My Secret Life) a autora experimenta uma experiência quase transcedental de redescoberta do prazer sexual e uma verdadeira viagem pessoal para dentro e fora de si, desencadeadas à partir dessa relação que mescla masoquismo e submissão, sobretudo o prazer com o sexo anal. Para saber mais sobre o livro, vale ler uma excelente resenha de Leônidas Pellegrini, no Digestivo Cultural, clicando aqui e também o site oficial da autora.
A Filosofia na Alcova, de Marquês de Sade
Difícil escolher apenas um livro na vasta obra do literato Marquês de Sade, um libertino tratado como marginal (e louco) por não adequar-se à moral da época. Se é para indicar um, nada melhor que este. Imagine uma apologia à liberdade individual, levando o conceito a um ponto tão extremo, onde qualquer crime ou pecado pode ser justificável com base no prazer, e desdenhar toda e qualquer restrição social?! A Filosofia na Alcova conta a história da educação sexual da jovem Eugénie de Mistival, tendo como mestres Madame de Saint-Ange e Dolmancé. As tais “lições” eram todos os tipos de práticas sexuais, com demonstrações práticas e orgasmos filosóficos, já que todo o tempo os personagens dialogam não só sobre sexo, mas também sobre assuntos como religião, política e direito. Indico a excelente resenha de Nemo Nox, resenha de onde tirei esta descrição.
A vida sexual de Catherine M. , de Catherine Millet
Homem x Mulher. Sexo x Amor. A gente cresce sendo condicionado a acreditar nas diferenças claras que sexualmente mulheres são diferentes dos homens por um tanto de coisas, mas sobretudo que homens fazem sexo com e sem amor, enquanto mulheres só fazem sexo por amor. Catherine Millet vai na contramão dessa história e mostra que é possível sim mulheres (ela) fazer sexo por sexo e narra de maneira “extremamente honesta” suas experiências sexuais as mais variadas possíveis (homens, mulhers, travesti, surubas…), sem maiores análises ou explicações. Sexo por sexo, porque sexo é ótimo! Indico a resenha de Ana Paula Ganzaroli, basta clicar aqui e saber um pouco mais de suas impressões sobre o livro.
Crash, de J.G. Ballard
Crash é um livro estranho (estranho é o fetiche do outro, lembram?). E isso porque, em uma narrativa em primeira pessoa, o autor relata (neste livro de 1973) explicitando cenas e sensações sinestesicamente com riqueza de detalhes, a existência de fetichistas, quase uma irmandade, de homens e mulheres que tem prazer em acidentes automobilísticos. A ponto de recriar cenas de acidentes, acrescentando o detalhe sexual. Uma verdadeira distorção e interpretação, onde o falo que penetra o corpo, passa a ser o ferro distorcido que dilacera a carne. A explicação é meio simplista porque é difícil explicar este enredo erótico/psicológico que assombra e excita. A obra já teve sua versão cinematográfica, não menos estranha, com direção de David Cronenberg e James Spader como protagonista. Também vale conferir.
História do Olho, de Georges Bataille
Um erotismo visceral. Em uma narrativa cheia de sutilezas e imagens extremamente eróticas e sensuais, o livro que não trata apenas de um olho (olhar?) em questão, mas de vários, mesclando em cada texto um erotismo requintado eventualmente atropelado por palavras mais cruas (“cu”, “merda”, “porra”…). Fetichismo, sadismo, masoquismo, voyeurismo, asfixia, psicopatia… O autor nos apresenta um banquete de perversões e prazeres que incomodam e excitam. Não é à toa que o livro encontra-se sempre no Top 10 da maioria dos amantes de literatura erótica. Quem um exemplo? Basta clicar aqui e ler um trecho completamente perturbador e excitante desta obra. Para saber mais do livro, clique aqui e leia a resenha de Enzo Potel.
História de O, de Pauline Reage
Eis um clássico da literatura sadomasoquista, não conheço uma submissa que não se derreta diante da História de O. Aliás, este livro está para as submissas assim como a Vênus das Peles para os submissos. E isso porque ao longo da história O – uma fotógrafa de moda pariesiense - é Dominada, vendada, humilhada, acorrentada, marcada e ainda por cima é treinada para ser uma verdadeira escrava sexual. Para ser usada no sexo oral, vaginal, anal… Ou o que for do desejo do seu Senhor. O mais interessante da história é que quanto mais O reage contra seus infortúnios, contra a tortura a qual é submetida, quanto mais ela luta contra esta “escravidão”, mais envolvida e excitada ela fica. Descobrindo um prazer inverso, um prazer onde a verdadeira liberdade está em não ter controle sobre si. Indico a resenha de Davi Lara, que explora um pouco mais do lado psicológico do livro.
O Amante de Lady Chatterley, de D. H. Lawrence
Já comentei por aqui que O Amante de Lady Chatterley tem grande influência na minha formação como leitora safadinha porque ainda adolescente, e já apaixonada pela leitura, eu lia o que tinha ao meu alcance e como ele fazia parte do acervo do meu pai… Antes mesmo de saber o conteúdo, creio que o título me chamou atenção. Acho que um ponto a ressaltar é que o livro (e o autor) foi considerado transgressor em sua época, não só por contar a história de uma aristocrata que trai seu marido tendo um caso com o seu guarda-caças (este é o fio condutor da história), mas sobretudo por detalhar as cenas de sexo com riqueza de detalhes e lirismo. Em toda obra de Lawrence as paixões e o sexo são as forças que regem as relações, independente de idade, gênero ou condição social. Saiba mais sobre o livro e a obra do autor no site Cama na Rede, clicando aqui.
Trópico de Câncer, de Henry Miller
Mais um autor que é quase impossível indicar apenas um livro, pois toda a obra de Henry Miller é recheada de safadeza. Trópico de Câncer é seu primeiro livro e foi editado quando já tinha quase 50 anos. O autor, um putanheiro boêmio e literata, relata neste livro em um tom extremamente confessional suas aventuras sexuais com prostitutas, dando uma conotação ritualística, quase sacra ao ato sexual. O sexo relatado por Miller consegue ter uma linguagem clara, quase pornográfica, sem perder a essência de uma grande obra. O fato deste livro ter sido censurado em quase todos os países em que foi lançado, funcionou como marketing, pois aguçou a curiosidade dos leitores. Trópico de Câncer durante anos e anos foi considerado um referencial nas masturbações adolescentes, em um tempo onde não havia internet ou filme pornô. No entanto, sua obra é atemporal. Também indico o texto do Cama na Rede para saber mais sobre a obra e o autor.
100 escovadas antes de ir para a cama, de Melissa Paranello
100 Escovadas Antes de Ir Para a Cama conta a história de uma adolescente, como tantas outras, que dos 15 aos 16 anos relatou em um diário suas desventuras sociais (que adolescente não se sente negligenciado?) e descobertas sexuais (atualmente cada vez mais precoces). O livro (que estou lendo) tem forte teor erótico, explícito até. Já escrevi por aqui sobre o filme baseado no livro, e também do quanto me senti tocada pelo enredo. Talvez porque já tive um diário, talvez porque apesar de amar e respeitar minha mãe eu tenha precisado viver minhas próprias experiências, não sei… Não tenho filhos, portanto, mesmo que eu imagine, sequer tenho noção de como seria educar alguém, preparar para o mundo, para a vida, para o sexo… Indico a leitura para pais, muito mais como alerta, do que pelo teor erótico em si.
http://www.avidasecreta.com/10-dicas-de-literatura-erotica/

10 Dicas de História em Quadrinhos Erótica

10 Dicas de História em Quadrinhos Erótica
Posted on 01 julho 2010. Tags: Alan Moore, carlos zéfiro, Celestino Pes, Fetiches, Franco Saudelli, Giovanna Casotto, Guido Crepax, História em Quadrinhos, HQ Erótica, Jean Pierre Enard, Jean-Claude Forest, Kate Worley, Melinda Gebbie, milo manara, Paolo Eleuterio Serpieri, quadrinhos, Reed Waller, Roberto Baldazzini
Quem pensa que história em quadrinhos é coisa de criança, está muito enganado. Dos “catecismos” de Carlos Zéfiro, ao sci-fi de Barbarella, as HQs eróticas são brincadeira de gente grande, isso sim! Entretenimento adulto da melhor qualidade.
Minha relação com HQs eróticas não passa de contatos imediatos onde folheei tais publicações em livrarias, fuxicando o acervo de algum amigo mais apaixonado pelo gênero, ou alguma coisa que fiz download aqui mesmo na net (que não tem 1/10 do charme da publicação original, diga-se de passagem).
Dia desses estava fazendo uma pequena lista do que é essencial na literatura de HQ erótica e cheguei aos nomes abaixo. É claro que tem muito mais coisa boa por aí e, para isso, os comentários ficarão disponíveis para mais dicas. Espero que gostem.
Catecismos, de Carlos Zéfiro

Durante os anos 50 a 70, revistinhas – conhecidas como catecismos por serem vendidas, para disfarçar, dentro de publicações religiosas – retratavam o cotidiano sexual do brasileiro da época. Senão o que vivia, o que fantasiava viver. Alcides Caminha, um funcionário público que se manteve no anonimato até bem pouco tempo, sob o pseudônimo de Carlos Zéfiro funcionou como um verdadeiro professor de educação sexual para a meninada da época. Segundo o desenhista, que também era compositor, nunca lhe rendeu fama ou dinheiro, tendo até já tomado calote. Hoje em dia, as publicações são obras de colecionador. Para os que tem curiosidade em conhecer a obra de Zéfiro, é possível encontrá-las em sites como este e este e vale também ler a entrevista que o autor concedeu a Luciléa Cordovil em fevereiro de 1992, ano da sua morte.
Barbarella, de Jean-Claude Forest
A heroína de Forest é uma aventureira espacial, extremamente linda, voluntariosa e sexy, é uma versão feminina de Flash Gordon com pitadas ninfomaníacas. Considerada a precursora de heroínas que unem fcção científica à safadeza. A mocinha sai de planeta em planeta, pacificando, sendo aprisionada, sempre com um mínimo de roupa e muito sexo. Barbarella foi considerada por alguns uma musa feminista, uma mulher que se apresenta em sua totalidade, decidindo sobre seus direitos e sua sexualidade. A obra foi imortalizada no cinema pelo cineasta francês Roger Vadin e personificada na telona pela belíssima Jane Fonda em sua melhor fase. Saiba mais clicando aqui e aqui
Valentina 65-66, de Guido Crepax

“Guido Crepax fez a Itália, e depois o mundo, se apaixonar por sua Valentina, uma fotógrafa descolada que vivia fantasias fetichistas. Bissexualidade, êxtase auto-erótico, sadomasoquismo e devaneios oníricos povoados de referências à Art Nouveau, um best-seller na Itália e Europa.” Assim Marcelo Naranjo cita esta obra, referencial para qualquer HQ-maníaco apaixonado por uma doce perversão, no site Universo HQ, que influenciou outros mestres como Milo Manara e Paolo Eleuteri Serpieri. Valentina começou discretamente como coadjuvante em uma série policial na revista Linus, mas logo uma mistura complexa de erotismo, alucinações e sonhos fez de Valentina uma das personagens mais importantes da HQ erótica. Saiba mais clicando aqui.
Druuna, de Paolo Eleuteri Serpieri
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Em um futuro distante, uma musa de belas formas – Druuna, considerada por alguns uma Barbarella bem nutrida – em nome do amor, trepa com todo tipo de homens, mulheres, monstros, robôs y otras cositas mas, na tentativa de obter um medicamento que irá curar seu amado – Shastar – de uma peste que transforma pecadores em monstros e posteriomente levá-los à morte. Eita que a mocinha tem disposição, hein? Inclusive para fantasiar com Lewis, uma cabeça num vidro que através de poderes telepáticos se comunica com Druuna através dos sonhos. Saiba mais clicando aqui .
Gullivera, de Milo Manara

Baseado o livro As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift, a Gullivera de neste post aqui), golden shower apagadora de incêndio e ninfomaníacas sadomasocas. Uma verdadeira overdose de estímulos visuais safadinhos, onde a história pode até desandar de vez em quando, mas o tesão atiçado pelo traço deliciosamente sensual de Manara, não… Saiba mais sobre Gullivera clicando aqui
A Arte da Palmada, de Milo Manara e Jean Pierre Enard

Sem correr o risco de parecer repetitiva, indico mais uma vez Manara. Dessa vez, a história de uma cronista especializada em escândalos de celebridades que conhece em uma viagem de trem um homem que anota em um caderno suas aventuras sexuais. E durante o sono do moço, como boa fuxiqueira que é, começa a ler os relatos. O diferencial é que este homem narra em detalhes sua predileção por uma prática sexual relativamente incomum, as palmadas. Tanto dar quanto receber. É claro que a mocinha fica curiosa. Digamos que as experiências relatadas pelo moço expandem o horizonte sexual da mocinha deixando-a especialmente interessada… rs. Num texto bem conduzido, enxuto e levemente irônico de Jean Pierre Enard. Para saber mais sobre A arte da palmada, clique aqui
Omaha, a Stripper, de Reed Waller e Kate Worley

Este é para os fãs de Furry (ficção antropomórfica onde as personagens são animais com personalidades e características humanas). Omaha é uma gata, literalmente falando, e ganha a vida como stripper numa cidade corrompida. No começo dos anos 80, Omaha fez sucesso por seduzir o leitor pouco a pouco. Apresentada no formato novela, a cada edição da revista The Bizarre Sex, a gatinha, que a princípio era uma personagem secundária, fez tanto sucesso que migrou para revista própria. Parece que o charme da publicação era exatamente o realismo das cenas de sexo. Durante mais de dez anos foi possível observar a evolução da personagem, seu traço, do cartoon ao realista. Clique aqui para saber mais.
Chiara Rosenberg, de Roberto Baldazzini e Celestino Pes

Imaginem uma jovem judia casada com um católico, que vive uma relação sadomasoquista – FemDom – com seu amante? Imaginou? Este é o fio condutor de Chiara Rosenberg, de Roberto baldazzini e Celstino Pes. Acho que o diferencial desta personagem é que suas histórias são recheadas de romance e erotismo. Uma verdadeira ilustração da frase do meu querido Alessandro Martins, no 1° Is Internet For Porn? no Campus Party Brasil 2009: “É normal ser anormal”. As cenas de sadismo e Dominação psicológica são super sexies. Para os amantes de She-Male (travestis) aproveito para recomendar também Bayba, uma ninfomaníaca transsex que vive para agradar os homens, e Casa Howhard, a rotina apimentada de uma “república” de “bonecas”, o interessante é que nesta história, até o faxineiro é transsex. Para saber mais de Chiara Rosenberg, clique aqui e mais sobre Baldazzini clique aqui.
Lost Girls, de Alan Moore e Melinda Gebbie

Como seria a vida sexual de três heroínas do mundo mágico infantil (de ficção) do século XIX e início do século XX – Alice (a do País das Maravilhos), Wendy (de Peter Pan) e Doroty (do Mágico de Oz) depois de crescidas? Alan Moore viajou nesta idéia e escreveu Lost Girls, que com o suave traço de Melinda Gebbie, transformou-se em uma obra primorosa do erotismo em HQs. Na visão de Alan Moore, um encontro ao acaso, onde três mulheres compartilham relatos de experiências eróticas. Como disse Cláudia Motta em sua resenha, após ter ganho o livro em uma promoção aqui no A Vida Secreta, é algo “gostoso de ler, desafiante por nos fazer rever as histórias nos forçando a enxergá-las sobre um outro prisma, é altamente erótico tanto pelas ilustrações quanto pelas falas. (…) Cheio de simbolismos que a cada nova leitura descobrimos mais e mais detalhes que não havíamos percebido, para quem não leu só posso dizer que vale muito a pena nos propicia uma viagem eroticamente intelectual “ Leia a resenha completa clicando aqui.
(outra resenha bacana pode ser encontrada no site Omelete, aqui.)
La Bionda, de Franco Saudelli

Franco Saudelli é fotógrafo e quadrinista, o que me fascina em sua obra é a paixão pervertida por Dominação, pés e bondage, inserida aqui e ali com muita sensualidade. Resolvi citar La Bionda (A Loira, inspirada na atriz Kathleen Turner em seus áureos tempos), por tratar-se da obra que ele resolveu soltar a franga e mostrar plenamente sua paixão pelo fetiche. Há quem diga que a personagem foi apenas uma desculpa dele para contratar modelos para amarrar, amordaçar e desenhar as moças em situação de desespero com os pezinhos de fora. A Loira, uma ladra super sexy que usa saltos e uma pequena máscara negra, nasceu como parte integrante da revista Comic Art. O mais curioso, é que não se trata de quadrinhos especificamente eróticos. A história é repleta de ação e bom humor, a nudez, ou seminudez, é sempre fruto de situações acidentais ou cotidianas. Uma curiosidade sobre La Bionda é que Giovanna Casotto (já comentada por aqui), uma das poucas mulheres que conheço a fazer HQs eróticas, foi modelo de Saudelli e, mais tarde, sua companheira por quatro anos. Mais sobre Franco Saudelli e La Bionda cliquem aqui e aqui (texto bem completo, mas em italiano).
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B. - who has written 1260 posts on A Vida Secreta.
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A CONTROVÉRSIA DE SANDY

Recentemente a entrevista de Sandy à Playboy surpreendeu a todos. A sua declaração mais “polêmica” foi: é possível ter prazer com o sexo anal. Ora, se tal afirmativa fosse feita pela Bruna Surfistinha, ou pela Débora Secco, não teria repercussão nenhuma. Sandy, porém, revestida daquela imagem angelical da menininha que começamos a ver cantar aos 7 anos de idade, sempre acompanhada de seu irmãozinho querido, também angelical, expressar pensamento “devasso” como este! Oh! Meu Deus. O mundo está acabando.

Vamos pensar. Sinceramente, neste exato momento, quantas milhões de mulheres estão por aí a praticar sexo anal. Qual mulher não tentou, pelo menos algumas vezes, variar a relação sexual, seja desta forma ou de outra. Quantas praticam o sexo anal regularmente? Ora, não há nada de devasso nisso. Nada menos do que uma forma alternativa de praticar o sexo, feita por 20 a 30 % da população mundial. Então, por que toda essa polêmica?

Estou com a Sandy. Era preciso acabar com aquela imagem anterior. Sem algo assim ela sempre seria lembrada como aquela menina boazinha que cantava com o irmãozinho, vinda de uma família unida e bem sucedida. Seu público seria composto por patricinhas e patricinhos politicamente corretos. Sandy escolheu destruir uma imagem para começar a construir outra. Podemos questionar se era a melhor maneira, mas se ela realmente queria mudar o jeito de ser vista, não podemos questionar que conseguiu. Agora há uma Sandy mais real, mais parecida com gente do que com anjo. De repente ela está livre. De repente um peso saiu de dentro dela. De repente ela disse: ei! Eu cresci. Quem sabe agora ela também cresça como intérprete, na escolha do repertório, em outras áreas do discurso. A polêmica mais nova é sobre Sandy posar nua ou não. Espero que não o faça. Espero que Sandy não seja, realmente, uma devassa e tão somente uma mulher adulta e senhora de si, como deveriam ser todas.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Viejas neosexualidades

Viejas neosexualidades

El autor examina la inscripción cultural de la sexualidad, desde la época victoriana, pasando por la “revolución sexual” y hasta nuestros días.
Por Enrique Carpintero *


Es sorprendente que en la actualidad se hable sobre “nuevas sexualidades”, que algunos denominan “neosexualidades”: sólo tenemos que recorrer la literatura erótica de diferentes épocas para ver que lo nuevo es algo viejo, que siempre estuvo presente en nuestra condición humana. Claro, la sexualidad se mantenía como un secreto bien guardado, circulando por las profundidades de una subjetividad que debía disimularlo. Evidentemente esta situación ha cambiado.

La sexualidad de la época victoriana, desde la cual Freud construyó el psicoanálisis, se sostenía en inhibiciones y represiones que eran la base de una serie de síntomas especialmente agudos en la época. La sociedad burguesa del siglo XIX definió nuevas reglas de juego para los placeres, que no estaban ya en manos de la religión, sino de la ciencia médica, en la cual se apoyaban los Estados modernos que consideraban un deber gobernar las prácticas sexuales para establecer que era “normal” y “patológico”. Como dice Elizabeth Roudinesco: “El discurso positivista de la medicina mental propone a la burguesía triunfante la moral con la que no ha dejado de soñar: una moral relativa a la seguridad pública modelada por la ciencia y ya no por la religión. Por disciplinas derivadas de la psiquiatría, la sexología y la criminología reciben, de hecho, la misión de explorar en su totalidad los aspectos más sombríos del alma humana”.

Los escritos médicos de la época, para describir la sexualidad considerada “anormal”, crean una lista impresionante de términos derivados del griego y del latín: zoofilia, coprofagia, pedofilia, a tergo, cunnilingus, etcétera. En 1886, el médico austríaco Richard von Krafft-Ebing llevó a cabo una síntesis sobre las diferentes prácticas sexuales en su obra Psychopathia sexualis.

El objetivo era establecer una separación clara entre una sexualidad denominada “normal”, al servicio de la procreación, de la felicidad de las mujeres en el matrimonio y la maternidad, y del hombre como pater familiae, y una sexualidad “anormal” que se asocia con la enfermedad, la muerte y la búsqueda del placer absoluto. Esta sexualidad anormal se podía encontrar en la mujer histérica que, al “simular” sus síntomas, evitaba la responsabilidad de la maternidad. Pero el verdadero paradigma de la perversión era la homosexualidad, así como la masturbación.

Para el discurso médico positivista, el homosexual era el mayor de los perversos, ahora desde el punto de vista biológico. Sin embargo, no era considerado un enfermo, ya que se burlaba de las leyes de la procreación. De allí que, para desenmascarar al homosexual, se lo tratara de convertir en un criminal, un perverso sexual alienado, un violador de niños.

Thomas W. Laqueur, en Sexo solitario. Una historia cultural de la masturbación, cuenta cómo la masturbación se transformó en una enfermedad. En la antigüedad, apenas si era mencionada como un problema. En 1712, en Inglaterra, el cirujano John Marten, un charlatán y estafador necesitado de dinero, publicó un folleto donde relataba los infinitos males que el onanismo traería a quien lo practicara. El texto tuvo un éxito inmediato. Su fama llegó a Francia, donde el médico Samuel A. D. Tissot publicó en 1760 El onanismo. Disertación sobre las enfermedades producidas por la masturbación.

La tradición del siglo XVIII, que mezclaba medicina con pedagogía moral, propagó la versión del vicio solitario. Jean-Jacques Rousseau la condenó en sus Confesiones, y en su obra pedagógica Emilio la considera una de las más grandes amenazas a la integridad moral del sujeto. Voltaire siguió su ejemplo. La nueva “enfermedad” se convirtió en un adjetivo para señalar exceso de imaginación, falta de seriedad y un alejamiento de la razón o de una conducta educada.

Como dice Laqueur, “tres cosas convierten el sexo solitario en antinatural. Primero, no era motivado por un real objeto de deseo sino por la fantasía; la masturbación amenazaba con imponerse a la más proteica y potencialmente creativa de las facultades de la mente, la imaginación, y llevarla a un precipicio. Segundo, mientras cualquier otro tipo de sexo era social, la masturbación era privada o, cuando no se la practicaba a solas, era social de mala manera: sirvientes perversos la enseñaban a los niños; perversos niños mayores la enseñaban a los más pequeños e inocentes; muchachas y varones en las escuelas la enseñaban fuera de la supervisión de los adultos. Y tercero, a diferencia de otros apetitos, la urgencia por masturbarse no podía ser saciada ni moderada. Practicada a solas, guiada sólo por las creaciones de la propia mente, era una transgresión primitiva, inevitable, seductora, incluso adictiva y fácil. De pronto, cada hombre, mujer o niño parecía tener acceso a los ilimitados excesos de la gratificación que pudo ser privilegio de los emperadores romanos.

El combate contra la masturbación fue uno de los principales esfuerzos en la guerra librada por asegurar la correcta y medida privacidad de la naciente burguesía. Esta perspectiva se afianzó en la cultura victoriana. Su mundo erotizado era incontrolable, ya que la vida privada debía mantener las apariencias que la burguesía capitalista, en su primera época, dictaba para la vida pública. Ambos mundos necesariamente tenían que coincidir. Para ello, basaba su dominio en una lógica por la cual los sujetos debían intentar la represión y autodisciplina en sus manifestaciones sexuales. Los códigos sociales de la cultura medían la vida privada de los sujetos a costa de mantener en secreto el deseo sexual cuyas consecuencias sintomáticas Freud pudo dar cuenta en la clínica y los desarrollos teóricos del psicoanálisis.


Contraculturas


Recién a mediados del siglo XX podemos encontrar el primer estudio sistemático sobre la sexualidad, realizado por Alfred Kinsey. Basado en una investigación en la que participaron más de 12 mil personas, sacó a la luz los hábitos sexuales de la población de Estados Unidos, en dos libros clásicos: Conducta sexual del hombre (1948) y Conducta sexual de la mujer (1953). En los años ’60, Willian Master y Virginia Johnson iniciaron sus estudios controlados de laboratorio, publicados en Respuesta sexual humana (1966).

En 1964, Robert Stoller utilizó por primera vez el concepto de género para estudiar el transexualismo y las perversiones sexuales desde la perspectiva del kleinismo y la psicología del self. Más tarde, esta noción se generalizó desde diferentes perspectivas para afirmar que el sexo es siempre una construcción cultural, sin relación directa con la diferencia biológica. De allí la idea de que cada sujeto podría cambiar de sexo según el género o el rol que se asigna a sí mismo. En los ’70, Shere Hite produjo el llamado “Informe Hite” sobre sexualidad femenina.

Estos trabajos de investigación formaban parte del clima de los 60 y 70, cuando una “contracultura” se opuso a la cultura dominante. Este movimiento, si bien incluía a una minoría de la población, expresaba las ideas, fantasías y deseos de la época, cuya significación produjo transformaciones en la subjetividad. Los movimientos gay se organizaron para luchar por sus reivindicaciones. Los grupos feministas llevaron a una revolución en cuanto al sometimiento de la mujer a una cultura patriarcal. La revolución sexual, impulsada por la píldora anticonceptiva, de venta autorizada a partir de 1960, permitía libertades, y la familia dejaba de ser el fin último de la pareja. Sin embargo, el feminismo de la igualdad equiparaba la sexualidad femenina con la masculina, ignorando cualquier diferencia en las mujeres. De esta manera la sexualidad seguía centrada en la genitalidad y en el mito del orgasmo vaginal como modelo de la salud sexual considerada como normal.

En los ’80 comienza un avance en las luchas feministas, al proponer la apropiación de la experiencia subjetiva de la mujer por fuera de la sexualidad heterosexual patriarcal. La sexualidad de la mujer comienza a considerarse distinta a la del hombre y el cuerpo femenino aparece erotizado en su totalidad. También los varones reivindican una sensualidad repartida en todo el cuerpo. Además aparecen reivindicaciones de identidad de género: hombre, mujer, transexual, transgénero, travesti, intersexual, queer, que rompen el modelo binario masculino-femenino.

La heterosexualidad como modelo hegemónico a partir del cual la psiquiatría transformó el pecado en enfermedad ha perdido parte de su lógica en la cultura del capitalismo mundializado. Esta se sostiene en la ruptura del lazo social; el individualismo negativo ha transformado el deseo sexual, que debe ser vendido según las leyes del mercado capitalista.

El mandato de la actualidad de nuestra cultura, a través de superyó, no convoca a gozar, como nos quieren hacer creer. Por el contrario convoca a protegernos de la amenaza de desamparo que la misma cultura produce. Doble juego que lleva a un camino sin límite. La agresión no es interiorizada como “conciencia moral”, ya que todo está permitido en la búsqueda de la utopía de la felicidad privada. La agresión se libera contra el yo y contra el otro, pues la ética que sostiene nuestro ser es reemplazada por el tener y ofrecerse como un fetiche mercancía, que adquiere la ilusión de protegernos de los infortunios de la vida. Es decir, de nuestra finitud.

Si, en la época victoriana, la vida privada debía coincidir con lo que la cultura hegemónica dictaba para la vida pública, en la actualidad ocurre lo contrario. La vida privada se ha privatizado, en el orden del mercado. Es importante en la medida que pueda ofrecerse como una mercancía. Es en el espacio público donde tenemos que encontrar los valores de nuestra intimidad, medidos según las leyes de la economía de mercado. De esta manera, las relaciones humanas se miden como una mercancía y sus actividades se enuncian como un buen o mal negocio. Allí todo vale. Lo paradójico es que en este shopping en que se ha convertido la sociedad nadie vende nada. En este reality show, el éxito es efímero. Los negocios donde se ofrecen afectos, emociones, ideas conocimientos, amistad y sueños no funcionan. Algunos cierran y se abren otros, con nuevas vidrieras que se convierten en espejismos para negar una realidad donde predominan el desamparo y la soledad.

Estamos en una época donde la sexualidad ha salido de los placares. De un secreto, pasó a ser preciado objeto de consumo: una sexualidad evanescente, fácil de ser intercambiada en el mercado de las relaciones sociales. Allí podemos encontrar las diferentes manifestaciones de la sexualidad, con nombres actuales y atractivos: gran-bang, petes, swingers, etcétera. Pero sus efectos en la subjetividad cuestionan la centralidad de los paradigmas iniciales en los que se construyó el psicoanálisis. Hoy, todas las características de la heterosexualidad patriarcal han sido puestas en crisis. La pareja heterosexual no es la condición para la reproducción, ya que la reproducción se ha separado de la sexualidad a través de la fecundación asistida. Las mujeres no necesitan a los hombres para la crianza de los hijos, a partir de su incorporación al mercado capitalista. Esto ha llevado al aumento de parejas sin hijos, el incremento de hogares monoparentales, la aceptación de mujeres que llevan adelante solas la maternidad, el aumento de parejas homosexuales con o sin hijos, el sexo virtual que elude el cuerpo del otro. Este proceso, que ha afianzado mayores libertades individuales al romper prejuicios y tabúes de otras épocas, ha traído nuevos problemas. Uno de ellos es que la sexualidad que propone la cultura se ha disociado de los afectos. Esta sexualidad evanescente ha dejado a la mujer y al hombre solos frente al otro, ya que podemos tener encuentros sexuales pero no intersubjetivos. Su resultado es dejarnos cada vez más solos e insatisfechos, al quedar atrapados por relaciones desubjetivadas donde se han perdido los parámetros del erotismo. La sexualidad, al no tener la fuerza para la transgresión del erotismo al servicio de la vida, queda domeñada por la perversión, efecto de la muerte como pulsión. Es decir, una sexualidad que se expresa como renegación del corte y de la muerte; que se le impone al sujeto como actos repetitivos. Una sexualidad sostenida en el sometimiento y la destrucción del otro. En definitiva, una sexualidad que produce un proceso de desestructuración subjetiva. Parafraseando a Freud, podemos decir que la perversión es el negativo del erotismo.

Tener en cuenta una sexualidad plural nos lleva a revisar algunas cuestiones: 1) la pérdida de centralidad de la diferencia sexual como determinante exclusivo de la identidad subjetiva del sujeto; 2) la resolución del Complejo de Edipo como organizador de la normalización de la cultura debe ceder a una resolución dinámica propia de la “anormalidad” que nos hace humanos. Su protagonismo tiene que dar cuenta de procesos más tempranos ligados a ese vacío que nos constituye en tanto seres finitos; 3) la actualidad del campo de lo sexual se ha abierto a formas que no pueden seguir siendo calificadas de patológicas. De allí la necesidad de diferenciar claramente el erotismo de la perversión. No es la relación con una norma lo que determina lo propio de las perversiones, sino una sexualidad al servicio de la muerte como pulsión. Su contrario son las variaciones de la sexualidad humana al servicio del Eros, de la vida. Transcribo un fragmento de El mal de la muerte, de Marguerite Duras:

Hasta esa noche usted no había entendido cómo se podía ignorar lo que ven los ojos, lo que tocan las manos, lo que toca el cuerpo. Descubre esa ignorancia.

Usted dice: No veo nada.

Ella responde. Duerme.

Usted la despierta. Le pregunta si es una prostituta. Con una señal de que no.

Le pregunto por qué ha aceptado el contrato de las noches pagas.

Ella responde con una voz aún adormecida, casi inaudible: Porque en cuanto me habló vi que le invadía el mal de la muerte. Durante los primeros días no supe nombrar ese mal. Luego, más tarde pude hacerlo.

Le pide que repita otra vez esas palabras: el mal de la muerte.

Le pregunta cómo lo sabe. Dice que se sabe sin saber cómo se sabe.

Usted le pregunta: ¿En qué el mal de la muerte es mortal?

Ella responde: En que el que lo padece no sabe que es portador de ella, de la muerte. También en que estaría muerto sin vida previa al que morir, sin conocimiento alguno de morir a vida alguna.

* Texto extractado de un artículo que aparecerá en el próximo número de la revista Topía.