Recentemente a entrevista de Sandy à Playboy surpreendeu a todos. A sua declaração mais “polêmica” foi: é possível ter prazer com o sexo anal. Ora, se tal afirmativa fosse feita pela Bruna Surfistinha, ou pela Débora Secco, não teria repercussão nenhuma. Sandy, porém, revestida daquela imagem angelical da menininha que começamos a ver cantar aos 7 anos de idade, sempre acompanhada de seu irmãozinho querido, também angelical, expressar pensamento “devasso” como este! Oh! Meu Deus. O mundo está acabando.
Vamos pensar. Sinceramente, neste exato momento, quantas milhões de mulheres estão por aí a praticar sexo anal. Qual mulher não tentou, pelo menos algumas vezes, variar a relação sexual, seja desta forma ou de outra. Quantas praticam o sexo anal regularmente? Ora, não há nada de devasso nisso. Nada menos do que uma forma alternativa de praticar o sexo, feita por 20 a 30 % da população mundial. Então, por que toda essa polêmica?
Estou com a Sandy. Era preciso acabar com aquela imagem anterior. Sem algo assim ela sempre seria lembrada como aquela menina boazinha que cantava com o irmãozinho, vinda de uma família unida e bem sucedida. Seu público seria composto por patricinhas e patricinhos politicamente corretos. Sandy escolheu destruir uma imagem para começar a construir outra. Podemos questionar se era a melhor maneira, mas se ela realmente queria mudar o jeito de ser vista, não podemos questionar que conseguiu. Agora há uma Sandy mais real, mais parecida com gente do que com anjo. De repente ela está livre. De repente um peso saiu de dentro dela. De repente ela disse: ei! Eu cresci. Quem sabe agora ela também cresça como intérprete, na escolha do repertório, em outras áreas do discurso. A polêmica mais nova é sobre Sandy posar nua ou não. Espero que não o faça. Espero que Sandy não seja, realmente, uma devassa e tão somente uma mulher adulta e senhora de si, como deveriam ser todas.
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