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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Chimpanzé fica viciada em canal pornô após ganhar televisão

15 de Janeiro de 2013  15h28
Chimpanzé Gina passou a assistir pornografia com frequência desde que ganhou uma TV Foto: The Sun / Reprodução
Chimpanzé Gina passou a assistir pornografia com frequência desde que ganhou uma TV
Foto: The Sun / ReproduçãoUm chimpanzé fêmea se tornou viciada em canal pornô após ganhar uma TV com controle remoto. Os tratadores de Gina, que vive no zoológico de Sevilha, na Espanha, deixaram que ela escolhesse o que queria assistir para "animar as noites". Gina logo descobriu um canal adulto, e desde então não muda mais a programação. "Durante alguns experimentos, os funcionários decidiram instalar uma televisão, protegida por vidro, e deixaram o controle remoto para que ela pudesse mudar os canais", disse o primatologista Pablo Herreros.
Nos testes iniciais, seus tratadores visitaram Gina para verificar se tudo estava em ordem e se ela não havia quebrado o novo brinquedo. "A surpresa foi quando eles descobriram que dentro de poucos dias, Gina não só sabia usar o controle remoto perfeitamente bem como também o usava para escolher o canal pornô para seu entretenimento, como muitos de nós também teríamos feito", disse Herreros.
O abrigo de Gina consistia em uma área externa em que ela podia brincar e um território interior onde ela buscava se proteger do frio do inverno e do intenso calor no verão. "Devido à intensa vida que esses animais têm, você tem que enriquecer o seu ambiente para estimulá-los física e psicologicamente", afirmou ele. "As atividades consistem geralmente em montes artificiais, brinquedos e outras invenções que os obrigam a aguçar a inteligência. Ele é o equivalente a terapia ocupacional para os seres humanos", concluiu o primatologista.
Ele disse que o acesso a imagens pornográficas na televisão é um fenômeno bastante recente na história sexual humana e se mostrou surpreso ao ver o chimpanzé se interessando por esse tipo de imagem.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/animais/chimpanze-fica-viciada-em-canal-porno-apos-ganhar-televisao,d5580068f1e3c310VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Falta de desejo sexual é psicológico?


30/07/2012 às 00:00:00 - Atualizado em 29/07/2012 às 21:32:32

Amanhã comemora-se o Dia Internacional do Orgasmo e por isso, nada melhor do que falarmos sobre a falta de desejo sexual, que certamente faz muita diferença para se ter um orgasmo.

A vida sexual, especialmente a feminina, tem que ser construída a partir do pessoal de cada um, de como se encara o sexo e de como se deseja realizá-lo. Porém, não é apenas o fator psicológico que pode modificar a libido. O fator hormonal também exerce grande influência.

Veja alguns dos fatores que podem provocar essa desregulagem e afetar na vida sexual:

- Tireoide: as disfunções na tireoide, glândula responsável pela produção de hormônios, podem acarretar queda na disposição sexual. A boa notícia é que o tratamento, normalmente feito com medicamentos, regulariza o quadro.

 - Período da menopausa: a chegada da menopausa caracteriza-se por uma queda brusca nos níveis de estrogênio no organismo feminino. Produzido pelos ovários, o hormônio é responsável pela elasticidade e lubrificação da vagina. É importante lembrar que isso não é uma regra. Há mulheres que continuam com a vida sexual ativa e satisfatória na menopausa. Para as que não têm a mesma sorte, há maneiras eficazes para evitar os sintomas relacionados ao período. Um dos tratamentos mais conhecidos é a terapia de reposição hormonal (TRH), que visa a regularização dos níveis hormonais no organismo feminino.

 - Prolactina: depois que engravida, a mulher passa a secretar uma quantidade maior de prolactina, substância que estimula a produção do leite materno e reduz o apetite sexual. Esse distúrbio também pode ser controlado com a ajuda de medicamentos.

 - Pílulas anticoncepcionais: em algumas mulheres elas podem prejudicar o desejo sexual. Isso acontece porque um dos componentes da pílula é o estrogênio, que aumenta a produção de SHBG em inglês Sex Hormone Binding Globulin, a principal proteína transportadora de hormônios sexuais. Por sua vez, isso reduz o nível de testosterona no sangue, o que pode afetar a libido de determinadas pessoas. Para estes casos é recomendado uma pílula com dosagem menor de estrogênio ou até mesmo trocar o método contraceptivo.

- Medicamentos que agem no sistema nervoso central (SNC): a hipófase, glândula localizada no cérebro, é responsável por produzir hormônios importantíssimos para o funcionamento adequado do corpo inteiro. Por isso, qualquer remédio que iniba o SNC (como antidepressivos e calmantes) pode provocar uma verdadeira bagunça nos níveis hormonais, tendo como uma das consequências a perda de libido. Para esse problema, existe a possibilidade de passar para um remédio com menos efeitos colaterais ou usar um medicamento que atue como uma espécie de antídoto para bloquear o desconforto provocado pelo antidepressivo.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Cientistas identificam comportamento promíscuo e bissexual em lulas


21/09/2011 - 09h10
DA BBC BRASIL
Cientistas americanos que observaram a vida sexual de uma espécie de lula que vive nas profundezas afirmam que os animais mantêm sexo tanto com machos como fêmeas e possuem hábitos sexuais promíscuos.
As conclusões dos especialistas foram feitas estudarem imagens submarinas das lulas de águas profundas, conhecidas como Octopoteuthis deletron, colhidas ao longo de 20 anos.
Entre as explicações encontradas para o fenômeno estão a de que os acasalamentos nas águas profundas são raros e realizados em um ambiente pouco favorável e a de que as lulas não seriam capazes de distinguir o sexo de seus pares na escuridão das águas profundas.
A pesquisa, publicada na revista especializada Biology Letters, foi possibilitada graças às imagens registradas por submarinos operados remotamente no cânion de Monterey, na região costeira da Califórnia, a profundidades que variam entre 400 e 800 metros.
Até recentemente, pouco se sabia sobre a vida sexual da espécie, exceto pelo fato de que os machos usam um órgão comprido, semelhante a um pênis, para depositar na fêmea espermatóforos, uma cápsula contendo milhões espermatozoides, absorvidos pela fêmea em seu tecido.
O pesquisador que comandou o estudo, Hendrik Hoving, do Instituto Aquático da Baía de Monterey, explicou que sua equipe não chegou a obter imagens dos animais se acasalando, mas encontrou traços de cápsulas de espermatozoide tanto em fêmeas como em machos.
MBARI/France Presse
Cientistas identificam comportamento promíscuo e bissexual em lulas
Cientistas identificam comportamento promíscuo e bissexual em lulas
ACASALAMENTO BISSEXUAL
''Como a localização das cápsulas de espermatozoide são similares em ambos os sexos, nós concluímos que os machos acasalam tanto com machos como fêmeas'', afirmou Hoving.
Os pesquisadores descobriram o mesmo número de espermatóforos depositados em machos e fêmeas, o que indicaria que o acasalamento entre pares do mesmo sexo seria tão frequente quanto o realizado entre pares do sexo oposto.
E o número de cápsulas de espermatozoide depositadas também sugere que os animais seriam promíscuos, segundo os pesquisadores.
O comportamento incomum, afirmam eles, pode ser explicado pelo fato de que a lula está tentando ampliar as suas chances de passar adiante os seus gentes em meio ao ambiente desfavorável em que vive.
Na pesquisa, os especialistas afirmam que ''no habitat profundo e escuro onde o Octopoteuthis deletron vive, os machos são poucos e estão espalhados".
''Nós sugerimos que o acasalamento bissexual do O. deletron faz parte de uma estratégia de reprodução que maximiza o sucesso ao induzir os machos a inseminar indiscriminadamente cada lula que encontram".
http://www1.folha.uol.com.br/bbc/978457-cientistas-identificam-comportamento-promiscuo-e-bissexual-em-lulas.shtml