Mulheres mais velhas com homens mais jovens
Há uma questão que vem sendo levantada com freqüência pelas mulheres nos sites de relacionamentos: por que homens a partir de determinada faixa etária dão explícita preferência a jovens com idade de serem suas filhas ou netas?
Existe uma tendência a confinar mulheres menos jovens à marginalização amorosa. Acontece que a maioria das mulheres, aos 50 e até aos 60, que são vaidosas e pensam na saúde, estão se cuidando, e vale a pena assinalar que os 50 anos de hoje equivalem aos 40 dos velhos tempos, e assim por diante.
Mulheres de trinta, atualmente, são garotas, se comparadas às famosas balzaquianas (termo usado para as mulheres de 30 anos, a partir da obra de Balzac, escritor francês do século XIX). Hoje, provavelmente, Balzac falaria das mulheres de 40 anos e não mais nas de 30. As balzaquianas representavam a mulher em todo o seu esplendor, tanto físico quanto mental.
Ocorre de mulheres de 54 anos colocarem em seu perfil que têm 49. Podem fazê-lo, uma vez que não aparentam mais do que isso. O fato é que falseiam a verdade porque, quando são sinceras, não obtêm um bom resultado em suas tentativas de contato.
Uma delas conta que, às vésperas do primeiro encontro, resolveu dizer a verdadeira idade. Passou a ser execrada pelo parceiro, até então romântico e cheio de projetos para o futuro dos dois. Tudo foi pelos ares. O homem sentiu-se enganado! “Essa mulher mente; não é confiável”, deve ter pensado. Com efeito, o fato só se tornaria relevante se houvesse má fé por parte da mulher. Exemplo: se este homem lhe tivesse dito, claramente, que desejava ter filhos e que para ele a parceira deveria ter no máximo ‘X’ anos.
Homens que estão passando dos 50 são muito apreciados por mulheres a partir de 40 anos. Em algumas circunstâncias, porém, eles sentem necessidade de ter um filho justamente nessa fase, para provar a si mesmos e aos outros que nada perderam de sua virilidade. Essa reação dos homens frente ao passar dos anos é mais comum do que se pensa.
Os que são inseguros e narcisistas não têm condições emocionais de se aproximar de uma mulher com mais de 40, 45 anos. Ela lembraria a ele, pela própria idade, a fase em que se inicia o declínio da juventude que, se ele pudesse, adiaria para sempre. Já homens na faixa dos 30 não têm esse tipo de problema com mulheres dessa idade. É impossível projetar nelas o que ainda não os ameaça: a idéia do envelhecimento e da morte.
Outro fenômeno se observa com homens que se aproximam dos 60 anos: talvez por motivos psicológicos, precisam de corpos em que a perda do viço da juventude ainda não tenha se insinuado para que possam sentir-se sexualmente excitados. Querem um falso “espelho” que reflita o que eles já começaram a perder; por meio dessa identificação, experimentam uma espécie de júbilo vicário.
O comportamento discriminatório dos homens em relação a mulheres mais velhas chega ao ponto de eles sentirem certa repulsa diante delas. Basta, para isso, que apresentem qualquer mácula em sua aparência – em geral, sinais de envelhecimento, como uma ruga, a pele menos viçosa, o corpo menos rijo, etc.
Vale ressaltar que a idade, antes um dado pessoal, está sendo divulgada na mídia com naturalidade. A pergunta “Quantos anos você tem?” já não causa constrangimento nem a quem a faz nem a quem se dirige. Essa curiosidade é tida como legítima e parece servir para avaliar as pessoas.
Quando se trata de uma mulher e a indagação parte de um homem aparentemente interessado nela, existe implícita a dúvida: “Será que vale a pena investir em você no mercado amoroso?”. Ora, diante de preconceitos e comportamentos deselegantes e prematuros, as pessoas têm o direito de silenciar ou mentir. Este não é um critério confiável para se avaliar alguém e, no entanto, muitas mulheres se culpam quando não são sinceras.
Aos 60 anos, embora você esteja atraente e sensual, talvez alguém resolva considerá-la velha e entenda que nessa idade não deve fazer ‘isto’ ou desejar ‘aquilo’. Aos 65, estará na estatística dos que entram na 3ª idade. Você se dobrará ao que a sociedade decidiu por você?
Cada fruto tem seu tempo de maturação e assim é também com o ser humano. Cada um tem seu momento para decidir se ficou idoso e do quê deve ou precisa abdicar. Enquanto o preconceito fervilha, é preciso ignorá-lo e seguir adiante norteada pelo próprio desejo e pela certeza de que, a essas alturas, é você quem deve saber o que é melhor para você.
Como o preconceito com a idade da mulher existe também em homens sensíveis e de bom nível intelectual, adota-se o padrão biológico para explicar esse fato. A preferência por parceiras jovens teria origem na própria espécie, já que o homem pode gerar filhos até uma idade bem avançada e por meios naturais, o que não acontece com a mulher. Haveria, então, como que uma tendência instintiva do macho para continuar a cumprir sua função de reprodução, visando ainda o aprimoramento da espécie humana; daí procurarem as fêmeas mais belas, jovens e sadias. Entre os animais irracionais, os tubarões são um bom exemplo: estão encarregados de eliminar peixes doentes e enfraquecidos pela velhice. Realizando uma verdadeira varredura nos oceanos, eles devoram os que não podem ou não devem mais procriar.
A pecha de que as mulheres procuram homens ricos, fortes e poderosos, relegando os outros a segundo plano, se explicaria, também, desse ponto de vista: pelo “instinto” de preservação que a mãe teria em relação à sua prole. Não se pode esquecer que o homem é o protetor ancestral da mulher e das crias.
Levando-se em conta várias pesquisas, concluiu-se que a beleza é uma dádiva genética que só alguns recebem e que leva a resultados surpreendentes. Provou-se que mulheres e homens bonitos são tratados com mais consideração e atingem os postos mais disputados em sua profissão mais facilmente que os outros. A beleza é, portanto, um elemento facilitador de sucesso em todas as áreas. Com o passar do tempo, porém, a beleza começa a se esvair. Também os hormônios se alteram: diminui o estrogênio e aumenta a testosterona. Foi provado que a presença do estrogênio em maiores níveis no organismo feminino é sentida pelo homem e o atrai nessa direção, mais uma vez, em função da procriação.
Até agora, tudo parece conspirar contra as mulheres de mais idade. Será isso mesmo? Que tal pensarmos nas vantagens que os homens têm ao se ligar afetivamente a essas mulheres?
1) Elas não têm mais o instinto para a procriação, uma vez que, em geral, já cumpriram essa função. Estão, por isso, mais atentas e disponíveis para outros aspectos prazerosos da vida.
2) Quando não são muito carentes e ansiosas é porque não se privaram de experiências amorosas. Se viveram um período de solidão, é quase certo que aprenderam o que é essencial para sua felicidade. E, de uma forma ou outra, tornaram-se mais compreensivas, tolerantes e generosas para com aquele que vierem a amar.
3) Elas estão se mantendo bonitas por mais tempo, graças a cuidados específicos e a recursos antes inexistentes. Mulheres sozinhas dispõem de mais tempo para dedicar-se à conservação de uma boa forma e preocupam-se em ser mais atraentes, explorando tudo que têm a seu favor para compensar a ‘desvantagem’ de já não serem tão jovens.
4) Enquanto os homens guiados – a bem dizer – por instintos biológicos e/ou narcísicos priorizam as experiências com jovens, mulheres da mesma faixa etária sabem poupar-se de experiências semelhantes, fadadas, quase sempre, ao fracasso. Na maioria das vezes, já viveram suas paixões e agora buscam uma relação sólida e amorosa, o que não subentende tédio e falta de emoção.
5) Muitas mulheres, de 45, 50 e até 60 anos, fazem reposição hormonal. Por técnicas artificiais de fecundação, uma mulher de 63 anos pôde dar à luz um filho absolutamente saudável, driblando os médicos, ao diminuir sua idade para 55, limite imposto para o tipo de procedimento usado nesses casos. Isso quer dizer que mesmo um indivíduo sem filhos pode tê-los com uma mulher de mais idade.
6) Com o tempo, muitos homens se dão conta do antigo desejo de terem uma mulher só para eles, e percebem que uma companheira saudável e de idade próxima da sua é a que pode realizá-lo nesse sentido. Com filhos criados e casados, muitas vezes já aposentadas, a convivência com essas mulheres é descoberta como sendo mais satisfatória do que a companhia mais exigente e trepidante da mulher de 20 ou 30 anos, com seu instinto materno a todo vapor.
Fonte: Plena Mulher
http://sexomulherzinha.blogspot.com/2011/07/mulheres-mais-velhas-com-homens-mais.html
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quarta-feira, 27 de julho de 2011
terça-feira, 12 de abril de 2011
Gerontofilia: cuando se siente placer por la tercera edad
Gerontofilia: cuando se siente placer por la tercera edad
escrito por DLA MERIDA
domingo, 10 de abril de 2011
Seguramente este es un tema que muy pocas veces se escucha hablar, e incluso se puede confundir con las relaciones de parejas llamadas "40 y 20", es decir el hombre maduro con una joven o viceversa.
Por eso hoy vamos hablar de Gerontofilia, es una parafilia o trastorno sexológico, y forma parte de las patologías descritas en el Manual Diagnóstico de las Enfermedades en Sexología, del cual soy coautor, y la define como las actividades sexuales con personas ancianas, actos o fantasías, la cual constituye la especificidad fundamental. Es decir, cuando el varón o hembra se activa sexualmente sólo y únicamente con ese administrador, en este caso personas ancianas. Las características físicas del anciano, piel arrugada, flácida, calvicie, canas e incluso el olor son atractivas para el gerontófilo y se contemplan dos variantes, la alfamegamia cuando la atracción es por un hombre entrado en años y la matronolagnia cuando es por una mujer senil. Se puede presentar en relaciones heterosexual u homosexual.
Pero, ¿Cuándo puede un individuo sentir que es gerontófilo?
Existen pocos casos reportados acerca de esta patología, sin embargo, se hace referencias de que puede ocurrir en la adolescencia antes de la iniciación en el ejercicio de función sexual. Y lo más importante es la especificidad, es decir, sólo y únicamente se activa desde el punto de vista sexual con un anciano u anciana.
Generalmente la persona se inicia en las relaciones sexuales con una persona mayor. Si bien, el manual de clasificación de enfermedades en sexología propone 35 años de diferencia como criterio mínimo entre las personas involucradas, se debe tener muy presente que son las características del anciano lo que atrae a este grupo de personas, porque llega un momento en la vida del gerontófilo que difícilmente encuentre a una persona que lo supere en 35 años, por ejemplo un hombre un gerontófilo de 80 años no será visto como tal, ya que busca parejas ancianas y esto es lo socialmente aceptado, pero lo que realmente sucede es que no se activa sexualmente si no con personas de avanzada edad, cosa que lo aleja de un comportamiento normal desde el punto de vista sexológico, ya que debemos estar en la capacidad de activarnos con personas no ancianos también.
Ahora bien, si vamos a revisar sus causas, hay que considerar que la atracción por personas mayores proviene tal vez del porte reconfortante de los individuos maduros. La Gerontofilia puede también derivar de la inteligencia, experiencia y calma de las personas de edad, que los hace ser capaces y estar preparados para escuchar al otro.
Puede estar asociada a una evitación de la intimidad con una persona de edad similar. Una figura venerable es, en general, menos amenazante que una joven.
Fijación infantil a la figura del padre, tal como el complejo de Edipo, pueden estar presentes en los antecedentes de estos pacientes, haciendo de la historia clínica, el mejor instrumento para el diagnóstico.
Hasta ahora hemos visto que un hombre o una mujer pueden sentir placer sexual con un anciano, una conducta rechazada socioculturalmente, y que probablemente se pueda confundir con otras patologías. Hay que hacer el diagnóstico diferencial de una experiencia gerontofílica, es decir que solo sea una situación ocasional y descartar trastornos psiquiátricos.
Para esto hay que evaluar el motivo de su consulta, antecedentes familiares y sociales, la historia sexual y otros.
Existe también diferencia entre Gerontofilia verdadera y Gerontofilia Espuria, sostenida por el medico sexólogo y forense italiano, Pellegrini para quien la primera puede ser de fascinación cuando la persona joven se siente atraída y excitada por la vieja, y de soportabilidad, cuando simplemente se acepta la situación y, de paso, se goza. Y Gerontofilia espuria: se acompaña muchas veces de "onanismo psíquico pluralista" que no es otra cosa que pensar en personas mas atractivas mientras el varón o hembra cohabita con el anciano, de forma que resulte posible la excitación y la masturbación y por consiguiente el orgasmo.
En buena manera el amor no debe tener impedimentos cuando de diferencias de edad se trata, sin embargo, cuando se presenta un trastorno de esta índole la persona joven en algunas oportunidades se ve imposibilitado para procrear o entablar relaciones con personas de su edad. Como toda parafilia debe ser tratada a tiempo por un médico sexólogo.
No dudes en consultar si este es tu caso.
http://diariodelosandes.com/content/view/151449/105888/
escrito por DLA MERIDA
domingo, 10 de abril de 2011
Seguramente este es un tema que muy pocas veces se escucha hablar, e incluso se puede confundir con las relaciones de parejas llamadas "40 y 20", es decir el hombre maduro con una joven o viceversa.
Por eso hoy vamos hablar de Gerontofilia, es una parafilia o trastorno sexológico, y forma parte de las patologías descritas en el Manual Diagnóstico de las Enfermedades en Sexología, del cual soy coautor, y la define como las actividades sexuales con personas ancianas, actos o fantasías, la cual constituye la especificidad fundamental. Es decir, cuando el varón o hembra se activa sexualmente sólo y únicamente con ese administrador, en este caso personas ancianas. Las características físicas del anciano, piel arrugada, flácida, calvicie, canas e incluso el olor son atractivas para el gerontófilo y se contemplan dos variantes, la alfamegamia cuando la atracción es por un hombre entrado en años y la matronolagnia cuando es por una mujer senil. Se puede presentar en relaciones heterosexual u homosexual.
Pero, ¿Cuándo puede un individuo sentir que es gerontófilo?
Existen pocos casos reportados acerca de esta patología, sin embargo, se hace referencias de que puede ocurrir en la adolescencia antes de la iniciación en el ejercicio de función sexual. Y lo más importante es la especificidad, es decir, sólo y únicamente se activa desde el punto de vista sexual con un anciano u anciana.
Generalmente la persona se inicia en las relaciones sexuales con una persona mayor. Si bien, el manual de clasificación de enfermedades en sexología propone 35 años de diferencia como criterio mínimo entre las personas involucradas, se debe tener muy presente que son las características del anciano lo que atrae a este grupo de personas, porque llega un momento en la vida del gerontófilo que difícilmente encuentre a una persona que lo supere en 35 años, por ejemplo un hombre un gerontófilo de 80 años no será visto como tal, ya que busca parejas ancianas y esto es lo socialmente aceptado, pero lo que realmente sucede es que no se activa sexualmente si no con personas de avanzada edad, cosa que lo aleja de un comportamiento normal desde el punto de vista sexológico, ya que debemos estar en la capacidad de activarnos con personas no ancianos también.
Ahora bien, si vamos a revisar sus causas, hay que considerar que la atracción por personas mayores proviene tal vez del porte reconfortante de los individuos maduros. La Gerontofilia puede también derivar de la inteligencia, experiencia y calma de las personas de edad, que los hace ser capaces y estar preparados para escuchar al otro.
Puede estar asociada a una evitación de la intimidad con una persona de edad similar. Una figura venerable es, en general, menos amenazante que una joven.
Fijación infantil a la figura del padre, tal como el complejo de Edipo, pueden estar presentes en los antecedentes de estos pacientes, haciendo de la historia clínica, el mejor instrumento para el diagnóstico.
Hasta ahora hemos visto que un hombre o una mujer pueden sentir placer sexual con un anciano, una conducta rechazada socioculturalmente, y que probablemente se pueda confundir con otras patologías. Hay que hacer el diagnóstico diferencial de una experiencia gerontofílica, es decir que solo sea una situación ocasional y descartar trastornos psiquiátricos.
Para esto hay que evaluar el motivo de su consulta, antecedentes familiares y sociales, la historia sexual y otros.
Existe también diferencia entre Gerontofilia verdadera y Gerontofilia Espuria, sostenida por el medico sexólogo y forense italiano, Pellegrini para quien la primera puede ser de fascinación cuando la persona joven se siente atraída y excitada por la vieja, y de soportabilidad, cuando simplemente se acepta la situación y, de paso, se goza. Y Gerontofilia espuria: se acompaña muchas veces de "onanismo psíquico pluralista" que no es otra cosa que pensar en personas mas atractivas mientras el varón o hembra cohabita con el anciano, de forma que resulte posible la excitación y la masturbación y por consiguiente el orgasmo.
En buena manera el amor no debe tener impedimentos cuando de diferencias de edad se trata, sin embargo, cuando se presenta un trastorno de esta índole la persona joven en algunas oportunidades se ve imposibilitado para procrear o entablar relaciones con personas de su edad. Como toda parafilia debe ser tratada a tiempo por un médico sexólogo.
No dudes en consultar si este es tu caso.
http://diariodelosandes.com/content/view/151449/105888/
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