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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Homossexualidade expõe modernização dos costumes


Em minha pesquisa realizada em Santo André sobre sexualidade foi notável as opiniões divergentes sobre o tema num grupo de jovens. Apesar de alguns afirmarem não ter preconceito viu-se nitidamente a contradição quando surgiram expressões do tipo: “eu não tenho preconceito, mas não ando com gay, não converso, não critico e não tenho amizade” ou “se eu vejo, não vou ficar xingando, saio de perto”.
Observou-se maior tolerância das moças frente ao tema, que com mais tranquilidade disseram ter amizades com garotas e garotos gays. Em tom maduro, afirmaram a importância das pessoas assumirem primeiro para si sua identidade: “Eu acho que se você é gay, você tem de ser o que é e se aceitar”.
As reações discriminatórias foram maiores entre os rapazes, contudo, não se pode afirmar que as opiniões são imutáveis. Por toda a vida pensarão desta forma. A presença de gays nos espaços públicos parece desafiar a reputação do “macho” que se sente ofendido diante de dois homens namorando.
Indignados, alguns rapazes disseram que hoje em dia tem gay em todo o canto. Na televisão, na escola, no metrô, nas ruas, no trabalho. Afirmam que a televisão teve papel fundamental para que gays fossem para as ruas como estão hoje. E com isto “se as crianças virem homem com homem ficam induzidas”. Para alguns, o fato seria ótima justificativa para que homossexuais não namorassem em locais públicos.
A discriminação contra homossexuais ocorre, em muitas vezes, de forma velada, por meio de referências preconceituosas e pejorativas com o intuito de humilhar, discriminar, ofender, ignorar, isolar e ameaçar.

Decorre dessa situação, para adolescentes homossexuais, uma dificuldade imensa em como administrar o estigma social. O constrangimento, produto de nossa educação machista, modula o modo de administrar sua identidade sexual. Uns assumem publicamente a existência do parceiro do mesmo sexo, outros tentam disfarçar e se esconder. Em ambas as  ituações, tenham certeza, há muita dor e sofrimento.
Mesmo assim, na pesquisa houve uma declaração corajosa de um dos rapazes que revelou no grupo sua bissexualidade. Namora e frequenta boate gay com a namorada, e se diz a favor da felicidade das pessoas, pois, isto é o que importa e que ninguém, segundo ele, tem que obedecer a “dogmas religiosos”, “tem sim é que buscar suas formas de sentir prazer e viver coisas novas”.
Embora vivamos numa sociedade que ainda insiste em nos ensinar que a heterossexualidade é a mais natural, correta e até mesmo a única maneira de nos relacionarmos afetiva e sexualmente, na vida real vemos que as práticas são outras e o debate sobre a afirmação da homossexualidade está em curso.
O debate é pautado sobre um clima de crescente liberalização dos costumes associados a estilos de vida diversos que vêm se mostrando a cada dia. Ao mesmo tempo, o conservadorismo tem afiado suas garras para manter a homossexualidade no campo da promiscuidade, doença, do desvio de comportamento, feio, pecado, e se mostra violento com reações que discrimina, humilha e mata. Direitos humanos, sexuais e reprodutivos são para toda gente, sem distinção. Está na hora de repensarmos valores e o nosso papel na luta contra qualquer tipo de violência.
Silmara Conchão é socióloga, professora da Faculdade de Medicina do ABC e autora do livro ‘Masculino e Feminino, a primeira vez’
Fonte: AE


http://www.reporterdiario.com.br/Noticia/343508/homossexualidade-expoe-modernizacao-dos-costumes/

segunda-feira, 19 de março de 2012

Estudo aponta 1 a cada 10 estudantes é homossexual em província da Índia


12/03/2012 - 
Por redação
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Segundo resultados de um estudo sobre sexualidade na adolescência, realizado no estado do Kerala, Sul da Índia, cerca de 10% dos rapazes são “ativamente homossexuais”. Os dados foram coletados a partir das respostas de 5000 estudantes do ensino secundário.

No país, as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo foram descriminalizadas apenas em 2009, contudo, o estado do Kerala, após os dados recolhidos pela pesquisa, parece não ser receptivo com essa nova visão da Índia, visto que a conclusão do estudo foi divulgada em massa na mídia local como sendo “perturbadora” o que revela ainda preconceito por partes das autoridades do país.

Segundo a diretora do Programa Adolescence Reproductive Sexual Health, Dra. Gracy Thomas, os apontamentos da pesquisa se devem ao fato “da mídia exibir muitas mensagens com caráter sexual” e, ainda de acordo com ela, “este fato aliado à falta de meninas, faz com que os rapazes se interessem pelos colegas do mesmo sexo”. Além disso, Gracy afirma que os meninos “não nascem gays”, e que “abusos sexuais cometidos contra esses jovens ainda na infância é que seriam a causa do comportamento” homossexual.


http://www.revistaladoa.com.br/website/artigo.asp?cod=1592&idi=1&moe=84&id=19109 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Maringá (PR): Caso de HIV entre homens cresce 11%


18.02.2012
Levantamento da Secretaria Municipal de Saúde de Maringá mostra que houve um aumento no número de novos casos de infecção pelo vírus HIV entre homens em 2011.

Atualmente no município existem 1.789 casos confirmados da doença. De acordo com o secretário Antônio Carlos Nardi, em 2010 foram registrados 46 homens infectados, enquanto no ano passado foram 53 novos casos.

“O número voltou a crescer, pois os jovens homossexuais deixaram de se cuidar. Depois que a doença “acalmou”, e o grupo de risco passou para os heterossexuais, os jovens gays, que não passaram pela pressão dos anos 80 e 90, relaxaram", analisou a coordenadora do serviço DST/Aids do Município, Eliane Biazon.

Na faixa entre 15 e 24 anos, 22% dos homens infectados em Maringá são homossexuais e 16% se consideram bissexuais. Isso significa que quase 1/3 dos jovens desse grupo mantêm relações com pessoas do mesmo sexo.

CAMPANHA
O foco da campanha do Ministério da Saúde (MS) contra Aids no Carnaval este ano é exatamente este grupo. De 1998 a 2010, o percentual de casos na população heterossexual de 15 a 24 anos caiu 20,1%.

Entre os gays da mesma faixa etária, no entanto, houve aumento de 10,1%.
O número de pessoas infectadas com mais de 60 anos também cresceu em 2011. Em 2010 ouve apenas um caso novo registrado nesta faixa, enquanto que em 2011 foram seis.

Victor Cardoso
Foto: Reprodução

http://www.maringamais.com.br/?pag=noticias_maislidas&id=10898

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

desestiman caricias durante el sexo


Posted by  on febrero 13, 2012 ·


En promedio, hombres y mujeres (52%) dedican me­nos de cinco minutos a las caricias y hasta 15, según una encuesta reciente del Instituto Mexicano de Sexología (Imesex) efectuada en colaboración con la UAM, aunque quisieran que su pareja pasara más de un cuarto de hora en esa etapa.Besos en la espalda, en el cuello, caricias por aquí y por allá es el escenario anhelado por muchos. Sin embargo, cuando de relaciones sexuales se trata, la mayoría de los mexicanos desestima el preámbulo.
Paulina Millán, directora de investigación del Imesex, planteó, en una entrevista con Publimetro, que no hay que menospreciar las caricias, pues “son la receta mágica para que las parejas vuelvan a conectarse” se­xualmente.
“Amor y comu­nica­ción son factores que influyen para tener sexo y disfrutarlo”, añadió la sexóloga.
Tip
Si quieres reavivar la pasión, prueba sesiones de 20 minutos, cada uno, de tocamientos con tu pareja o guía sus manos, pero sin llegar a los órganos sexuales ni al coito. También es importante regresar a los besos y al “faje”, a decir de la especialista.
¿Cuánto se acarician los me­xicanos antes del coito? Cifras en minutos del Imesex, con base en una encuesta aplicada a hombres y mujeres, con una edad en promedio de 32 años.
CIFRAS
52% menos de 5 y hasta 15.
11% más de 30
2% no opta por las caricias.
@PublimetroMX

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Hombres que tienen sexo con hombres


Viernes, 13 de Enero 2012  |  9:00 am

Hombres que tienen sexo con hombres
EFE EFE
Los hombres que tienen sexo sin protección con otros hombres en América Latina tienen un 33% más de posibilidades de contraer el VIH.
33%
más de posibilidades de contraer el VIH tienen los hombres que tienen sexo con hombres en América Latina. (ONU)
Aunque parezca mentira, cada vez es más común que algunos hombres tengan sexo con otros hombres, sobre todo, hoy en día que la búsqueda por la diversidad y satisfacción del deseo se encuentran desbordadas.

El término "hombres que tienen sexo con hombres”, conocido por las siglas HSH, incluye a todos los varones con diversas identidades sexuales, ya sean homosexuales, bisexuales, transgéneros, travestis, transexuales o heterosexuales, que mantienen relaciones sexuales con otros varones.

Este término se utiliza desde la década del 90 y fue acuñada en los debates de salud pública pues revela una enorme diversidad y una compleja interrelación entre identidad sexual, deseo sexual, prácticas sexuales, redes socio-sexuales y roles de género.

Los hombres que tienen sexo con hombre no necesariamente son homosexuales. También pueden ser hombres que están perfectamente casados, con hijos, a quienes en verdad les gustan las mujeres, pero a quienes de vez en cuando les gusta tener una aventura de alto riesgo. 

Desde el punto de vista psicológico, hay ocasiones en que el hombre busca sexo con otro varón, pero que éste sea travesti. Esto sucede porque el hombre busca en la unión una mujer que tenga pene. Este trastorno se puede deber a que el hombre de pequeño no interiorizó correctamente las diferencias entre el sexo femenino y el masculino.

También puede desarrollarse una actitud de HSH, cuando en la adolescencia o niñez, el hombre tuvo experiencias eróticas pasajeras con otros varones. Si bien finalmente predomina en este hombre la heterosexualidad, su mente recuerda y añora la sensación erótica que sintió de pequeño y la busca en ocasiones esporádicas.

Otro caso de HSH ocurre cuando nuca se resolvió lo que se conoce como la “bisexualidad de la niñez”. Este término en psicoanálisis hace referencia a lo que Freud argumentaba sobre que todos los seres vivos tenían originalmente una tendencia doble al mismo sexo y al sexo opuesto, pero a partir de los 5 años de edad, se logra decidir cuál será la tendencia sexual que predominará en el individuo.

Por otro lado, hay HSH que buscan actividad sexual con púberes del mismo sexo. Esto representa una parafilia provocada por la falta de freno en su pulsión sexual.

Estos casos descritos pueden formar parejas pues no tienen una tendencia homosexual bien definida. Es por esta razón, los hombres que tienen sexo con hombres son uno de los grupos más vulnerables a tener diversas enfermedades de transmisión sexual, vih, sida, sífilis entre otras.

La conducta de HSH es considerado de alto riesgo puesto que al realizar el sexo anal y oral los varones no utilizan preservativo. Además, las lesiones en dicha zona son más comunes pues la vía anal no posee la elasticidad que posee la vagina se desgarra fácilmente.
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Si deseas hacer alguna consulta sobre este tema, deja tu comentario. Aquellos comentarios y consultas que tengan más de 8 líneas no serán publicados, ni resueltos durante el programa. Recuerda ser preciso en tu consulta, indicar de dónde nos escribes y colocar tu edad.

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No te pierdas al Dr. Fernando Maestre en Era Tabú de lunes a viernes a las 4.30 de la tarde por RPP Noticias.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Livro analisa resultados da enquete “Sexualidade, reprodução e desigualdades de gênero”


31.10.11 - Peru
Karol Assunção
Jornalista da Adital
Adital
Análise crítica aos resultados da Enquete "Sexualidade, reprodução e desigualdades de gênero”. Esse é o título do livro organizado por Movimento Manuela Ramos e Centro de Promoção e Defesa dos Direitos Sexuais e Reprodutivos (Promsex). Formado por sete artigos, a obra analisa os dados da enquete realizada por Ipsos Apoyo em quatro cidades peruanas: Ayacucho, Lima, Piura e Pucallpa.
A ideia da publicação é colaborar com o "avanço de direitos e liberdades enfrentando as persistências excludentes para transitar até uma sociedade plural na qual a diversidade seja riqueza e não dificuldade”. Para isso, com base nos resultados da enquete, analisa questões como: violência contra a mulher, relações homossexuais, igualdade de gênero, relação entre mulher e política, adolescência e saúde sexual e reprodutiva, aborto, e métodos anticoncepcionais.

A enquete, realizada entre os dias 18 de março e 1° de abril, apontou, por exemplo, que 55% das pessoas entrevistadas consideraram que a violência física é o principal problema enfrentado pelas mulheres no país. Das pessoas entrevistadas pela pesquisa, 96% afirmaram que os/as adolescentes devem ter acesso a campanhas de educação sexual. Além disso, 48% consideraram que o aborto deve ser permitido em casos de violação sexual.
Esses são alguns dos dados analisados nos artigos presentes na publicação. O artigo "Todoencaja”, de autoria de Jorge Bruce, por exemplo, destaca a questão da violência e da discriminação contra a mulher no Peru. De acordo com a publicação, cerca de 80% das pessoas entrevistas afirmaram que as mulheres continuam sendo discriminadas no país, principalmente mulheres andinas e prostitutas.
Bruce lembra que muitas mulheres são vítimas de discriminação e objetos de violência tanto física quanto psicológica. "Na realidade, todas estas formas de violência contra a mulher estão intimamente ligadas. O fio condutor é o processo de fabricação cultural de uma imagem desprovida de atributos humanos ou cidadãos, quer dizer, de direitos, situação de inferioridade que depois é naturalizada e, para culminar o processo, é invisível”, explica.
O artigo do psicanalista ainda chama a atenção para as mudanças sociais e de comportamento. Ele aponta, por exemplo, o acesso gradual das mulheres a posições no mercado de trabalho que antes eram vetadas para elas. Ao mesmo tempo em que ocorre essa mudança, ele aponta que o assédio sexual também se modifica. É mais comum, por exemplo, o homem assediar uma subalterna do que assediar uma mulher em cargo de chefia.
"É preciso apontar que, precisamente porque a hegemonia masculina se vê hackeada pelas mudanças que estão se produzindo em diversos paradigmas – trabalhistas, patriarcais, ideológicos – que legitimavam essas atitudes de violência, em certos setores se pode apreciar uma intensificação da violência por medo de perder esses privilégios. Quanto mais precário o lugar social do homem, mais necessita da mulher – e dos filhos – como objeto compensatório no qual descarrega sua frustração depressiva”, comenta.
O autor do artigo acredita que, para mudar a situação de discriminação e de violência contra mulheres, é preciso que elas tomem conhecimento de seus direitos desde a educação até os aspectos da legislação.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Milhares de menores sofreram abusos sexuais na Igreja católica da Holanda


De Nicolas DELAUNAY (AFP) – há 3 dias 
HAIA — Milhares de menores sofreram abusos sexuais dentro da igreja católica na Holanda, entre 1945 e 2010, e 800 supostos autores desses crimes foram identificados, segundo uma comissão de investigação independente que publicou estes números de uma amplitude inédita.
Em resposta à publicação do relatório, os bispos holandeses afirmaram que lamentam e pedem desculpas sinceras às vítimas de abusos sexuais cometidos por membros do clero.
"Lamentamos os abusos", indicaram os bispos em um comunicado. "Compadecemo-nos das vítimas e apresentamos a elas nossas sinceras desculpas", acrescentaram.
O ex-ministro da Educação Wim Deetman explicou, durante a publicação do relatório da comissão, que "no total, é um número absolutamente enorme", embora tenha admitido tratar-se de uma aproximação. "O número exato não pode ser calculado", ressaltou.
"A Igreja católica holandesa sabia o que acontecia e tentou abafar o problema, mas isso não funcionou", afirmou Deetman, em coletiva de imprensa em Haia. Ele precisou que os abusos sexuais iam "de leves contatos físicos até a penetração completa".
Baseado nos arquivos de instituições católicas, ele assegura que o problema dos abusos sexuais era "pauta das reuniões episcopais" desde os anos 40.
Após várias revelações na imprensa de casos de abusos sexuais presumidos, a Conferência Episcopal holandesa e a Conferência das Instituições Religiosas Holandesas anunciaram no dia 9 de março de 2010 o desejo de uma investigação "longa, externa e independente".
Composta por seis pessoas, entre elas professores universitários, um ex-juiz e uma psicóloga, a comissão iniciou sua investigação no dia 24 de agosto de 2010 sobre os abusos cometidos por membros da Igreja católica contra crianças durante o período "de 1945 até hoje".
As estimativas relativas ao número de vítimas foram efetuadas graças a uma investigação realizada com mais de 34.000 holandeses de 40 anos ou mais, representantes da sociedade.
Com base em 1.800 relatórios, cerca de 800 supostos autores dos abusos sexuais, principalmente padres e religiosos, mas também laicos, foram identificados. Pelo menos 105 ainda estão vivos, informou a comissão.
"Existem mais de 800 com certeza, mas não conseguimos rastrear os outros", disse o ex-ministro, ressaltando que possíveis processos judiciais, muitos já prescritos, "são de responsabilidade do Ministério Público".
A comissão explica a passividade das autoridades religiosas pelo "tabu" que representava a sexualidade na sociedade até os anos 1960 e por uma estrutura administrativa e cultural "fechadas" dentro da Igreja Católica.
"E também, as pessoas simplesmente não acreditavam que um religioso poderia fazer esse tipo de coisa", revelou Deetman.
Os riscos de abuso sexual era "duas vezes maior" para os jovens que viviam em internatos, afirmou o presidente da comissão de investigação, que ressaltou que esse problema também existia em internatos não-católicos.
Uma comissão encarregada de aconselhar a igreja católica holandesa sobre a indenização das vítimas determinou no dia 20 de junho que, em função da gravidade do abuso, deveriam chegar pagar até 100.000 euros para cada vítima.
"Não podemos dizer que há uma ligação direta entre o celibato (dos padres) e os abusos sexuais", disse o ex-ministro. No entanto, ele assegurou no relatório que o celibato é um "risco que causou uma necessidade sexual".
A Igreja católica é abalada há vários anos por uma série de escândalos ligados à pedofilia, principalmente na Áustria, Bélgica, Irlanda, Alemanha e Estados Unidos.
Em 2004, por exemplo, uma investigação criminal revelou 4.400 padres pedófilos nos Estados Unidos entre 1950 e 2002 e 11.000 o número de vítimas.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Revista gay questiona a sexualidade de Jesus Cristo


10/12/2011 10:54,  Por CMI Brasil


Por Dorian Magazine 10/12/2011 às 09:30
?Oh, meu Senhor!? logo abaixo,
a pergunta ?Jesus era gay??.
Revista gay questiona a sexualidade de Jesus Cristo Dorian Magazine tenta passar uma imagem de Jesus consumista e homossexual ???
Revista gay questiona a sexualidade de Jesus Cristo A revista sueca Dorian Magazine lançou sua edição de inverno dia 6/12 querendo gerar polêmica no mês em que o mundo todo comemora o nascimento de Jesus.
Sua edição mais recente traz na capa a foto de um modelo muito semelhante à imagem que a maioria das pessoas tem de Jesus Cristo. Entre as chamadas, vê-se o modelo que carrega sacolas e bolsas de marca, com ar consumista e a frase ?Oh, meu Senhor!? logo abaixo, a pergunta ?Jesus era gay??.
A publicação que é voltada para o público gay, diz que fez uma profunda investigação para saber se o Messias poderia ter sido homossexual. No recheio da revista o modelo que ?representa? Jesus anuncia vários produtos num editorial sobre presentes de luxo par ao Natal?
A revista faz ainda uma entrevista com o chefão da Chanel, Karl Lagerfeld e traça perfis de artistas populares entre as adolescentes, Justin Bieber, Taylor Lautner e Robert Pattinson.
A revista pode ser baixada por três dólares na loja da iTunes.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Ser gay é pecado?



Sociedade


11.11.2011 11:40

Cynara Menezes

Fé e sexo

Ser gay é pecado?

Em seu programa de tevê e nos cultos, o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, um dos maiores porta-vozes do conservadorismo religioso no País, costuma repetir a ladainha: “Homossexualidade na Bíblia é pecado. Pode tentar, forçar, mas é pecado”. Mas será mesmo pecado ser gay? Não, contestam, baseados na interpretação da mesma Bíblia, sacerdotes cristãos, tanto católicos quanto evangélicos. Para eles, a mensagem de Jesus era de inclusão: se fosse hoje que viesse à Terra, o filho de Deus teria recebido os homossexuais de braços abertos.
A representação de São Sérgio e São Baco, símbolos da causa LGBT
“Orientação sexual não é o que vai definir a nossa salvação”, afirma o bispo primaz da Igreja Anglicana no Brasil, dom Maurício Andrade. “É muito provável que as pessoas homoafetivas fossem acolhidas por Jesus. O Evangelho que ele pregou foi de contracultura e inclusão dos marginalizados”, opina. Segundo o bispo, ao mesmo tempo que não há nenhuma menção à homossexualidade no Novo Testamento, há várias passagens que demonstram a pregação de Jesus pela inclusão. Não só o conhecido “quem nunca pecou que atire a primeira pedra” à adúltera Maria Madalena.
"A orientação sexual não é o que vai definir a nossa salvação", diz dom Maurício Andrade, bispo primaz da Igreja Anglicana. Foto: Sergio Amaral
No Evangelho de João, capítulo 4, Jesus está a caminho da Galileia, partindo de Jerusalém. Cansado, decide descansar ao lado de um velho poço, em plena região da Samaria, cujos habitantes eram desprezados pelos judeus. E inicia conversação com uma mulher samaritana que vinha buscar água, e lhe oferece a salvação da alma, para espanto de seus próprios apóstolos, que a consideravam ímpia. Também quando Jesus vai à casa de Zaqueu, o coletor de impostos decidido a passar a noite lá, os discípulos murmuram entre si que se hospedaria “com homem pecador”. Mas Jesus não só o faz como também oferece a Zaqueu, homem rico tido como ladrão, a salvação. “Hoje veio a salvação a esta casa, por este ser também filho de Abraão.”
“Jesus inaugura o momento da Graça, os Evangelhos atualizam vários trechos do Velho Testamento. Ou alguém pode imaginar apedrejar pessoas hoje em dia?”, questiona dom Maurício, para quem a interpretação da Bíblia deve se basear no tripé tradição, razão e experiência cotidiana. “Quem interpreta que a Bíblia condena a homoafetividade está sendo literalista. Cada texto bíblico está inserido num contexto político, histórico e cultural, não pode ser transportado automaticamente para os dias de hoje. Além disso, a Igreja tem de dar resposta aos anseios da sociedade, senão estaremos falando com nós mesmos.”
Também anglicano, o arcebispo Desmond Tutu, Prêmio Nobel da Paz em 1984, lançou em março deste ano o livro Deus Não É Cristão e Outras Provocações, que traz um texto sobre a inclusão dos cidadãos LGBT à Igreja e à sociedade. Para Tutu, a perseguição contra os homossexuais é uma das maiores injustiças do mundo atual, comparável ao apartheid contra o qual lutou na África do Sul. “O Jesus que adoro provavelmente não colabora com os que vilipendiam e perseguem uma minoria já oprimida”, escreveu. “Todo ser humano é precioso. Somos todos parte da família de Deus. Mas no mundo inteiro, lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros são perseguidos. Nós os tratamos como párias e os fazemos duvidar que também sejam filhos de Deus. Uma blasfêmia: nós os culpamos pelo que são.”
Nos Estados Unidos, a Igreja Anglicana foi a primeira a ordenar um bispo homossexual, em 2004. “Não por ser gay, mas porque a Igreja reconheceu o serviço e o ministério dele”, alerta dom Maurício. Foi com base na demanda crescente de respostas por parte dos fiéis homossexuais ou com -parentes e amigos gays que os anglicanos começaram a rever suas posturas, a partir de 1997. No ano seguinte, foi feita uma recomendação para que os homoafetivos fossem escutados, embora a união de pessoas do mesmo sexo ainda fosse condenada e que se rejeitasse a prática homossexual como “incompatível” com as Escrituras.
No Brasil, onde possui mais de 60 mil seguidores, a Igreja Episcopal Anglicana realizou em 2001 a primeira consulta nacional sobre sexualidade, quando seus fiéis decidiram rejeitar “o princípio da exclusão, implícito na ética do pecado e da impureza”, e fazer uma declaração pública em favor da inclusividade como “essência do ministério encarnado de Jesus”. Em maio deste ano, os anglicanos divulgaram uma carta de apoio à decisão do Supremo Tribunal Federal de permitir a união civil entre pessoas do mesmo sexo, baseados não só na defesa da separação entre Estado e Igreja como no reconhecimento de que as relações homoafetivas “são parte do jeito de ser da sociedade e do ser humano”.
Com o reconhecimento pelo Superior Tribunal de Justiça, em 25 de outubro, da união civil de duas lésbicas, é possível que a intolerância religiosa contra os homossexuais volte a se acirrar. No Twitter, Malafaia atiçava os seguidores a enviar e-mails aos juízes do Tribunal pedindo a rejeição do recurso. Em vão: a união entre as duas mulheres gaúchas, juntas há cinco anos, ganhou por 4 votos a 1.
Homossexual, o padre Alison não tem função como pároco. Foto: Olga Vlahou
A partir da primeira decisão do STF, foi criada, informalmente até agora, uma frente religiosa pela diversidade sexual, que reúne integrantes de diversas igrejas: batistas, metodistas, anglicanos, luteranos, presbiterianos, católicos e pentecostais. Coordenador do grupo, o metodista Anivaldo Padilha (pai do ministro da Saúde, Alexandre Padilha) diz que a homossexualidade é hoje um dos temas que mais dividem as igrejas, tanto evangélicas quanto católicas. “Quem alimenta o preconceito são as lideranças. Os fiéis manifestam dificuldade em obter respostas, porque no convívio com amigos, colegas ou mesmo parentes que sejam homossexuais não veem diferença.”
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Mais: segundo Padilha, a proporção de homossexuais entre os evangélicos é bastante similar à da sociedade brasileira como um todo. Sua convicção vem da pesquisa O Crente e o Sexo, do Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã, entidade que possui o maior banco de dados com e-mails de evangélicos brasileiros – mais de 1,6 milhão. Na pesquisa, foram ouvidos pela internet 6.721 solteiros evangélicos de todo o País, entre 16 e 60 anos. Os resultados, divulgados em junho deste ano: 5,02% dos evangélicos tiveram uma experiência homossexual e 10,69% disseram desejar experimentar ter relações com pessoas do mesmo sexo.
Uma pesquisa feita em 2009 pelo Ministério da Saúde com os brasileiros em geral apontou que 7,6% das pessoas- entre 15 e 64 anos haviam tido relações com o mesmo sexo na vida. Quer dizer, a diferença entre os hábitos sexuais dos crentes e do resto da população é quase nula. “A questão não é teológica”, argumenta Padilha. “O que existe é que esse tema tem sido utilizado politicamente pela direita brasileira. Como não existe mais o comunismo, conseguem manipular a opinião pública assim. Eles têm o direito de expressar opiniões, mas não se pode impor ao Estado conceitos de pecado que não dizem respeito aos que professam outras religiões, ou nenhuma.”
De acordo com historiadores, a posição religiosa em relação à homossexualidade mudou ao longo dos séculos: de mais tolerante para menos. O americano John Boswell, pesquisador da Universidade Yale que morreu de Aids- aos 47 anos em 1994 e que dedicou a vida acadêmica a investigar a homossexualidade relacionada ao cristianismo, afirmava que a Igreja Católica não condenou as relações entre o mesmo sexo até o século XII. Ao contrário: o historiador, contestado por alguns e aclamado por outros, revelou no livro O Casamento entre Semelhantes – Uniões entre pessoas do mesmo sexo na Europa pré-moderna (1994) a existência de manuscritos que comprovam a celebração de rituais matrimoniais religiosos durante toda a Idade Média por sacerdotes católicos e ortodoxos para consagrar uniões homossexuais.
Nos 80 manuscritos descobertos por Boswell sobre as bodas gays entre os primeiros cristãos, invocava-se como protetores os santos católicos Sérgio e Baco, tidos como homossexuais. Celebrados no dia 7 de outubro, São Sérgio e São Baco aparecem juntos em toda a iconografia religiosa a partir do século IV depois de Cristo e atualmente são objeto de homenagem de vários artistas plásticos ligados ao movimento LGBT. Soldados do imperador romano Maximiano, foram ambos martirizados por se recusar a entrar em um templo e adorar Júpiter. Baco, flagelado com chicotadas, morreu primeiro. Uma crônica, provavelmente do século- X, conta que Sérgio “com o coração enfermo pela perda de Baco, chorava e gritava: ‘te separaram de mim, foste ao Céu e me deixaste só na Terra, sem companhia nem consolo’”.
Em fevereiro deste ano, o pesquisador e professor de Literatura Carlos Callón, da Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha, foi premiado pelo ensaio Amigos e Sodomitas: A configuração da homossexualidade na Idade Média, onde conta a história de Pedro Díaz e Muño Vandilaz, protagonistas do primeiro matrimônio homossexual da Galícia, em 16 de abril de 1061. No documento, o casal compromete-se a morar juntos e se cuidar mutuamente “todos os dias e todas as noites, para sempre”. Segundo Callón, há muitos relatos semelhantes, inclusive com rituais religiosos similares aos heterossexuais, com a diferença de que as bênçãos faziam alusão ao salmo 133 (“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos”), ao amor de Jesus e João ou a São Sérgio e São Baco.
Sem dogmatismo: Gondim, evangélico contra os excessos neopentecostais. Foto: Olga Vlahou
“Trato também na pesquisa de como na lírica ou na prosa galego-portuguesa medievais aparecem alguns exemplos de relações entre homens”, diz o professor. “As relações homossexuais são documentáveis em todas as épocas, o que houve foi um processo de adulteração, de falsificação da história, para nos fazer pensar que não.” Outro dado importante ressaltado pelo pesquisador é que a perseguição contra os homossexuais vem originalmente do Estado. Só mais tarde a Igreja se converteria na principal fonte do preconceito.
“Os traços básicos do preconceito contra a homossexualidade tiveram sua origem na Baixa Idade Média, entre os séculos XI e XIV. É nessa altura que emerge a intolerância homofóbica, desconhecida na Antiguidade. Inventa-se o pecado da sodomia, inexistente nos mil primeiros anos do cristianismo, a englobar todo o sexo não reprodutivo, mas tendo como principal expoente as relações entre homens ou entre mulheres. Com o tempo, passará a ser o seu único significado”, explica Callón.
De fato, a palavra “sodomia” para designar o coito anal em geral e as relações homossexuais em particular, e ao que tudo indica foi introduzida na Bíblia por seu primeiro tradutor ao inglês, o britânico John Wycliffe (1320-1384). Wycliffe traduziu o termo grego arsenokoitai como “pecado de Sodoma”. Daí a utilização da palavra “sodomita” para designar os gays, o que acabou veiculando-os para sempre com o relato bíblico das pecadoras cidades de Sodoma e Gomorra, destruídas por Deus com fogo e enxofre para punir a imoralidade de seus habitantes. Mas o significado real de arsenokoitai (literalmente, a junção das palavras “macho” e “cama”) é ainda hoje alvo de controvérsia.
O próprio termo “homossexual” para designar as pessoas que preferem se relacionar com outras do mesmo sexo é recente: só passou a existir a partir do século XIX. A versão revisada em inglês da Bíblia, de 1946, é a primeira a utilizá-lo. Isto significa que as menções à “homossexualidade”, “sodomia” e “sodomitas” nas escrituras seriam mais uma questão de interpretação do que propriamente de tradução.
“A Bíblia, infelizmente, tem sido usada para defender quaisquer posicionamentos, desde a escravidão (sobram textos que legitimam a escravatura) ao genocídio”, opina o pastor Ricardo Gondim, da Igreja Betesda de São Paulo, protestante. “Como o sexo é uma pulsão fundamental da existência, o controle sobre essa pulsão mantém um fascínio enorme sobre quem procura preservar o poder. Assim, o celibato católico e a rígida norma puritana não passam de mecanismos de controle. O uso casuístico das Escrituras na defesa de posturas consideradas conservadoras ou ‘ortodoxas’ não passam, como dizia Michel Foucault, de instrumentos de dominação.”
“Um teólogo que eu admiro muito, Carlos Mesters, costuma dizer que a Bíblia é uma flor sem defesa. Dependendo da mão e da intencionalidade de quem a usa, a posição mais castradora ou a mais libertadora pode ser defendida usando-a”, concorda a pastora Odja Barros, presidente da Aliança de Batistas do Brasil, espécie de dissidência da Igreja Batista que aceita homossexuais entre seus integrantes – são seis igrejas no País. Tudo começou há cinco anos, conta Odja, quando se colocou diante de sua igreja, em Maceió, o desafio: um homossexual converteu-se e não queria abrir mão de seu gênero. Foi uma pequena revolução. Alguns integrantes deixaram a Igreja, outros se juntaram a ela, e houve fiéis que, animados, também resolveram se revelar homossexuais. “Em todas as comunidades evangélicas existem gays, mas são reprimidos”, afirma a pastora.
"A sociedade caminhou mais rápido e é um desafio à Igreja, quando deveria ser o contrário", diz Odja Barros. Foto: Thalita Chargel
Um dos pontos principais para a compreensão da questão à luz da Bíblia, de acordo com Odja Barros, é desconstruir as leituras mais hegemônicas, patriarcais, que afetam a vida não só dos gays, como das mulheres. Há trechos, por exemplo, que justificam a submissão e a violência contra a mulher. A própria Odja só se tornou pastora graças a essa releitura. “As pessoas vêm me dizer que sou feminista, que sou moderna, mas me sinto muito fiel a algo -muito -antigo, que é a defesa da dignidade do ser humano sobre todas as coisas. O Evangelho tem a ver com esses valores”, argumenta. “A sociedade caminhou mais rápido e é um desafio à Igreja, quando deveria ser o contrário.”
Entre os católicos, curiosamente, a homossexualidade não é vetada a partir da Bíblia, mas a partir da concepção de que seria antinatural, ou seja, fora do objetivo da procriação. É assim, até hoje, que prega a Igreja, daí a condenação também ao uso de contraceptivos como a camisinha. Tudo isso vem de uma época em que se conhecia muito pouco de biologia. A descoberta do clitóris como fonte do prazer feminino, por exemplo, é do século XVI. O ovário, que sacramentou a diferença entre homem e mulher, só foi descoberto no século XVIII. Até então, pensava-se que a mulher era um homem em desvantagem, um corpo masculino “castrado”.
“Além disso, hoje temos conhecimento de uma gama impressionante de comportamentos sexuais entre os animais, o que inclui homossexualidade e hermafroditismo”, defende o padre católico James Alison, britânico radicado em São Paulo. Homossexual assumido, Alison conta que se situa numa espécie de “buraco negro” em que se encontram, segundo ele, muitos padres católicos gays: sem função como párocos, não estão subordinados a bispos e, por isso mesmo, escapam de sanções da Igreja. O padre, que vive como teólogo, compara a homossexualidade a ser canhoto. Ou seja, um porcentual- da população nasceria -homossexual, assim como nascem pessoas que escrevem com a mão esquerda. “Aproximadamente 9,5% das pessoas são canhotas e isso também já foi considerado uma patologia.”
Alison conta que a Igreja Católica faz um malabarismo ideológico para sustentar a proibição de ser homossexual-, pois no ensino teológico do Vaticano o fato em si não é considerado pecado. “Eles dizem que ‘enquanto a inclinação homossexual não seja em si um pecado, é uma tendência para atos intrinsecamente maus’, uma coisa confusa e insustentável a essa altura.” O padre acredita, porém, que a aceitação da homossexualidade pelos católicos melhorou sob Bento XVI. “Neste tema, os prudentes calam e os burros gritam. João Paulo II promovia os gritões. Hoje a tendência é prudência. Já não se veem bispos falando publicamente que é uma patologia. Se a Igreja reconhecer que não há patologia, será natural reconhecer a homossexualidade. É um lado bom de Ratzinger, mas tudo isso ocorre caladamente, nos bastidores da Igreja.”
Para o padre, a falta de discussão no catolicismo sobre a homossexualidade “emburreceu” as pessoas para o debate em torno da pedofilia, que tanto tem causado danos à imagem da Igreja nos últimos anos. Daí a reação lenta diante das denúncias. E também se tornou um obstáculo à evangelização. “A homofobia instintiva já não é mais realidade, há cada vez mais solidariedade fraterna concreta. Muitos jovens são por natureza gay friendly. E se perguntam: por que seguir Jesus se tenho de odiar os gays?”