domingo, 15 de setembro de 2013

Como prevenir a impotência sexual masculina

16.Ago.2013 - 20h56
Saiba diferenciar falha ocasional de impotência sexual constante
Como prevenir a impotência sexual masculinaNormalmente me perguntam muito sobre tratamento, medicamentos ou cirurgias para a disfunção erétil (impotência sexual masculina). Daí me veio a ideia: é melhor prevenir do que remediar, ou seja, e se os homens aprendessem a se prevenir da disfunção erétil? Ou retardar o seu aparecimento?
Primeiro é bom entender direito o que é disfunção erétil, que é quando o homem não consegue manter o seu pênis ereto em uma série de tentativas de relações sexuais. Sendo assim,uma broxadinha ou falhar de vez em quando, não é sinal de impotência, e é normal na vida de 99% dos homens.
Essas falhas que aparecem muito pouco podem ser por cansaço, problemas no casamento, estresse, preocupação ou falta de atração pela parceira ou parceiro. Porém, quando deixa de ser ocasional e passar a se repetir por muitas vezes, o urologista deverá ser procurado.
A disfunção erétil constante costuma aparecer com o envelhecimento. Contudo, alguns hábitos de vida acabam por adiantar esse processo, atingindo até jovens adultos. As causas podem ser físicas e psíquicas ou uma soma das duas. Hipertensão, colesterol alto, triglicérides alto, diabetes, doenças na próstata, problemas cardíacos, ansiedade, estresse e depressão são alguns dos fatores que contribuem para a disfunção erétil. Bebidas alcoólicas e cigarro são as drogas lícitas que mais contribuem para o problema.
Um jovem ansioso ou depressivo pode já sofrer de disfunção erétil sem nem ter tido a sua primeira relação sexual. Um jovem de 30 anos pode também sofrer do problema por ser um hipercolesterolêmico ou hipertenso, por conta dos seus maus hábitos alimentares. Sem falar daqueles que começam a fumar e beber logo cedo.
Então, se você quer evitar a disfunção sexual constante procure fortalecer a sua parte física e emocional. Cultive bons hábitos como: exercícios físicos, alimentação saudável, consumo moderado ou nenhum de bebidas alcoólicas, evite o cigarro e controle o estresse. Se o problema vai além, e é emocional, o psicólogo poderá ajudar. Se for o caso de ser um problema da parte física mesmo, o médico urologista irá lhe orientar.
Lembrete: não deixe de realizar os seus exames de rotina (check-up) pelo menos uma vez por ano.
Jeferson Machado Santos.
CRF-SE: 658.
Farmacêutico pela Universidade Federal de Sergipe - UFS.
Habilitação em Bioquímica Clínica pela Universidade Federal de Sergipe - UFS.
Especialista em Administração de Empresas pela FIJ-RJ.
Especialista em Farmacologia e Interações Medicamentosas pela Uninter-IBPEX.

http://itnet.com.br/saudelegal-21514

39% das mulheres afectadas por qualquer distúrbio sexual

02/09/2013 - 15:19

"As disfunções sexuais são um problema comum a ambos os sexos", alerta Carlos Rabaçal, director do Serviço de Cardiologia do Hospital de Vila Franca de Xira, adiantando que um inquérito internacional, conduzido em vários países dos cinco continentes, revela que 28% dos homens e 39% das mulheres são afectadas por um qualquer distúrbio do foro sexual, avança o portal Vital Health.

Em Portugal, dados do estudo Episex sugerem que as disfunções sexuais, embora com uma prevalência elevada no homem (24%), são muito mais frequentes na mulher (56%).

Carlos Rabaçal, que desenvolveu o tema "Disfunção sexual e doença cardíaca" na reunião "3rd Challenges in Cardiology", em Leiria, lembra que, se atendermos às várias entidades que compõem as disfunções sexuais, chega-se à conclusão de que o homem é mais frequentemente afectado por problemas relacionados com a excitação e o orgasmo, enquanto na mulher, além dos problemas ligados à excitação, existem também os que se prendem com o desejo, o orgasmo e as síndromes dolorosas.

"No homem, as entidades mais comuns são a disfunção eréctil (DE) e a ejaculação prematura. Na mulher, de uma forma mais equilibrada do que no homem, identificamos os problemas relacionados com o hipodesejo sexual, mas também com a própria excitação sexual, com o orgasmo e a dor", adianta.

Embora as disfunções sexuais sejam mais comuns na mulher, a verdade é que os estudos têm sido mais aprofundados no homem. Esta situação resultará, no seu entender, do simples facto de estarem disponíveis, desde há 10-15 anos, terapêuticas eficazes para o tratamento de alguns destes distúrbios do homem, contrariamente ao que acontece com a mulher.

Adicionalmente, o especialista explica que a relação entre as disfunções sexuais (em particular, a DE) e as doenças cardiovasculares também está mais bem estabelecida e estudada no homem.

Base fisiológica e molecular

"Para compreendermos o que é a DE, é necessário entender os mecanismos subjacentes à função sexual normal no homem", concretiza Carlos Rabaçal, acrescentando que, para isso, é necessário ter a noção de que "muitos destes fenómenos com expressão no corpo têm uma base fisiológica e molecular que se encontra bem estudada e que se prende com a biodisponibilidade de óxido nítrico (NO) nas células musculares lisas dos corpos cavernosos e das artérias do pénis do homem.

Por outro lado, indica, "subjacente à DE, poderá existir disfunção endotelial, entendida como o denominador comum das doenças cardiovasculares e da DE. Em comum, estas patologias dependem, ainda, dos mesmos factores de risco, particularmente os major (diabetes, hipertensão, dislipidemia e tabaco)".

"No grupo de indivíduos em que é possível fazer o diagnóstico de DE, na maior parte dos casos, esta detecção é feita de um modo simples, através da resposta a um inquérito padronizado, também validado em Portugal", afirma, adiantando que, fazendo apenas cinco perguntas, é possível determinar o seu diagnóstico.

"A partir daqui, temos a noção de que estamos a olhar para um doente que tem uma probabilidade elevada de sofrer um evento coronário no espaço de 3-5 anos e que, por isso, faz sentido considerá-lo de risco e controlar todos os factores de risco de forma muito rigorosa", refere Carlos Rabaçal, concluindo: "Se ambas as patologias têm a mesma base, é fácil entender que um paciente com uma qualquer doença cardiovascular – enfarte ou AVC, por exemplo – tenha uma probabilidade maior de já ter também DE".


Texto original publicado no Jornal Médico, Setembro 2013

http://www.rcmpharma.com/actualidade/saude/02-09-13/39-das-mulheres-afectadas-por-qualquer-disturbio-sexual

Alerta: 45% dos brasileiros têm ou tiveram disfunção erétil

Dificuldades de ereção podem ser tratadas por via oral, injetável ou, em caso extremo, com implantação de prótese

19/08/2013 08:06

Divulgação/ Santa Casa de Maceió
Urologista William Monteiro
Atire a primeira pedra quem nunca teve disfunção sexual! Praticamente todos os homens já tiveram um dos tipos de disfunções relativas ao sexo elencadas pela literatura médica. Pode ser a disfunção ejaculatória, que ocorre em três situações: ejaculação precoce, logo no início do ato sexual; ou quando apresenta pouca quantidade de esperma eliminado ou simplesmente quando o indivíduo não consegue ejacular.
Pode haver também a falta ou o excesso de desejo sexual (libido); a disfunção orgásmica (quando não há orgasmo ou é tardio) ou a mais intrigante delas: a disfunção erétil, que afeta 45% dos homens, segundo pesquisa da psiquiatra e especialista em medicina sexual Carmita Abdo, que entrevistou 3.832 brasileiros em 2003.
A disfunção erétil é a dificuldade de conseguir ou de manter o pênis ereto. Nos jovens, o problema usualmente tem origem psicogênica e pode ocorrer desde a primeira relação sexual. Em adultos, na faixa acima dos 40 anos, geralmente o problema tem origem orgânica, vinculado geralmente ao sistema circulatório (vascular) ou a alterações hormonais.
"É por isso que a literatura médica considera a disfunção erétil vascular como marcador [indicador] de doenças cardiovasculares", disse o urologista da Santa Casa de Maceió, William Monteiro.
Para os jovens, o especialista afirma que a informação sobre a sexualidade é a melhor forma de prevenção. "Informar-se sobre o que é o sexo, as consequências e responsabilidades que envolvem o ato e, sobretudo, planejar a dois o momento certo, ignorando as cobranças dos amigos e da sociedade, são o melhor meio para evitar que a primeira relação seja decepcionante", orientou William Monteiro.
Para os adultos, o especialista lembra que a falta de atividade física, a má alimentação, o diabetes, a hipertensão e problemas hormonais (na tireóide ou na testosterona, por exemplo) são os principais inimigos do homem quando o assunto é disfunção erétil.
Um exame laboratorial simples pode confirmar o diagnóstico, mas são as opções de tratamento que mais chamam a atenção do público leigo.
Tratamento
A primeira opção é a medicação oral que, no jargão médico, é conhecida como drogas vasodilatadoras. No jargão popular, o leigo reconhece pela marca do produto: são os Viagras e Cialis difundidos pela mídia, que mexem com o imaginário popular por, supostamente, garantir a vitalidade dos homens.
Se orientado por médico, o efeito vasodilatador desses medicamentos pode melhorar a disfunção erétil. Entretanto, vários cuidados devem ser adotados, como a realização de avaliação cardíaca prévia. Como a dilatação dos vasos sanguíneos não ocorre apenas na região peniana mas em todo o sistema circulatório, o medicamento pode trazer riscos caso o paciente apresente alguma doença cardíaca grave.
A segunda opção de tratamento é o uso injetável de substâncias diretamente no pênis antes da relação sexual. A desvantagem do método, óbvio, é ter que lançar mão de um procedimento invasivo antes do ato.
Por fim, a última opção apresentada pelos médicos é a prótese peniana. "Trata-se, de fato, do último recurso que utilizamos, quando os dois primeiros se mostram falhos. A explicação é simples: a cirurgia para implante de prótese compromete o tecido peniano responsável pela ereção. Portanto, é um caminho sem volta. Havendo infecção ou rejeição por parte do organismo, é necessário escolher outra prótese para substituí-la", alertou William Monteiro.
Dúvidas
As drogas vasodilatadoras têm efeitos colaterais? Quais?
Sim. As principais são dor de cabeça (em alguns homens a dilatação "abre" as artérias do cérebro, causando sensação de pressão e desconforto), rubor facial, dor de estômago (dispepsia), congestão nasal e, em alguns casos, taquicardia.
Existe alguma contra-indicação?
Tais medicamentos são contra-indicados em pacientes com doença cardíaca que fazem uso de nitratos. Nesses pacientes o uso simultâneo de vasodilatadores e nitratos leva à queda da pressão arterial com alto risco de complicações.
Há comentários de que tomar este tipo medicamento pode causar cegueira?
Quem tem suspeita de retinite pigmentar, doença ocular hereditária e que pode ocasionar cegueira, não deve usar medicamentos orais para ereção pelo maior risco de efeitos colaterais visuais, inclusive cegueira.
http://primeiraedicao.com.br/noticia/2013/08/19/alerta-45-dos-brasileiros-tem-ou-tiveram-disfuncao-eretil

Análise ao sangue determina eficácia do tratamento da disfunção eréti

12 Set, 2013, 16:32

Um grupo de investigadores portugueses está a desenvolver um teste que determina a eficácia do tratamento da disfunção erétil, permitindo a adoção de uma estratégia terapêutica personalizada.

"Através da determinação, numa simples análise de sangue periférico, de substâncias moleculares envolvidas na génese da disfunção erétil, pode-se predizer o sucesso ou insucesso de determinado fármaco para o tratamento da disfunção erétil em cada doente", explicou o investigador e urologista, Fábio Almeida.
Em declarações à Lusa, Fábio Almeida disse que a análise "baseia-se sobretudo na avaliação da função vascular dos vasos sanguíneos do pénis. No fundo, permite perceber como é que a camada mais interna dos vasos sanguíneos está a funcionar. A esse nível existe um conjunto de moléculas que quando alteradas, num estado oxidado, tornam-se incapazes de ser eficazes para que os vasos sanguíneos possam relaxar e o pénis possa tornar-se erétil de uma maneira satisfatória para o doente".
"Esta análise permite determinar e quantificar a quantidade dessas moléculas que estão alteradas. Sabemos que se houver um determinado número, um determinado rácio de moléculas oxidadas versus moléculas reduzidas (estado normal), que de facto os fármacos não são eficazes, portanto não consegue relaxar os vasos sanguíneos e a ereção não se proporciona", sustentou.
O especialista considerou que "não tem interesse estar a medicar um doente sem saber qual é que é o seu estado oxidativo/reduzido porque, de facto, para esses doentes que vamos tentar medicar `às cegas` a probabilidade de ter sucesso é muito baixa".
"O nosso objetivo é corrigir os fatores que estão na base da disfunção erétil, da disfunção vascular para que, mais tarde, possa fazer a medicação correta e de uma maneira satisfatória", sublinhou.
Fábio Almeida disse ainda à Lusa que esta análise de sangue periférico está a ser patenteada pelos investigadores da Escola Superior de Tecnologias da Saúde do Porto e que poderá estar disponível no mercado dentro de "um ou dois anos".
Atualmente está disponível em termos académicos e de investigação e para os doentes que reúnem os critérios definidos pelos protocolos de investigação.
Neste momento, referiu o especialista, uma parte do protocolo de investigação já esta fechado e os resultados já foram validados em varias reuniões cientificas.
"Estamos a alargar o número de doentes que estão a participar no estudo para que os resultados possam ter mais peso estatístico, mais validade", disse Fábio Almeida, referindo que os doentes que pretendam obter informações podem contactá-lo através do endereço eletrónico: fa1escorcio@gmail.com ou dirigindo-se ao Centro de Urologia da Imagem Médica da Lapa, no Porto.
O investigador salientou ainda que "esta simples colheita de sangue permite ter dados muito importantes sobre o estado da função vascular do próprio doente. Isto não representa um avanço apenas para a disfunção erétil, representa um avanço para o estudo cardiovascular do doente".
"Podemos muitas vezes evitar que estes doentes que sofrem de disfunção erétil venham a sofrer um enfarte ou um AVC porque o estado oxidativo dos vasos sanguíneos não afeta apenas o pénis, afeta todo o corpo e, particularmente, os vasos do coração e do sistema nervoso central", frisou.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=680042&tm=2&layout=121&visual=49

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Disfunção erétil: conheça as causas que podem resultar na impotência sexual

01
Ago

MAYARA SCHAFFNER NOTÍCIAS SAÚDE

Segundo pesquisa, 50% dos homens desconhecem as causas da disfunção erétil. Cerca de 70% deles afirmam que se tivessem este conhecimento, procurariam o médico mais rapidamente
 
A disfunção erétil ou a impotência sexual – que trata da incapacidade de iniciar ou manter uma ereção durante o ato sexual – pode estar relacionada à outras doenças. De acordo com uma pesquisa realizada na Bélgica, durante o congresso da Sociedade Européia e Internacional de Medicina Sexual (Seims), em 2010, 50% dos homens desconhecem as causas da disfunção erétil. O mesmo estudo afirma que aproximadamente 70% deles, teria procurado o médico precocemente se tivessem este conhecimento. Segundo Rafael Azambuja Patinõ Cruzatti, médico urologista da Clínica Plena, os homens geralmente não demonstram saber que os motivos podem estar associados à doenças crônicas, apenas ao consumo excessivo de álcool, ao hábito de fumar e uso de anabolizantes. “A obesidade, Colesterol elevado e doenças como: Diabetes e Hipertensão também pode resultar na impotência, a longo prazo, se não controladas”, explica. “Nestas situações o tratamento pode ser múltiplo, junto à outros médicos especialistas, como o endocrinologista no caso de 
Diabetes, por exemplo”, acrescenta Cruzatti.
 
Transtornos psicológicos
 
O urologista ressalta que a impotência sexual também pode estar relacionada aos distúrbios psicológicos, como: estresse, ansiedade, depressão, insegurança e baixa autoestima. “Cerca de 80% dos pacientes que eu atendo, possuem problemas psicológicos e não orgânicos”, observa. “Em homens saudáveis, pode ser feito o uso de medicamentos que agem diretamente proporcionando a ereção, tais como o ‘Viagra’ e similares, que se tiver o efeito desejado, comprova que o problema não é de estrutura peniana e sim de fundo emocional”, complementa Cruzatti. Para solucionar a questão, o tratamento pode ser realizado em conjunto com o psicólogo ou psiquiatra.
 
O papel da mulher
 
No caso de relacionamentos, o papel da mulher é fundamental para o sucesso do tratamento, relata o urologista. “Quando a namorada ou esposa acompanha o processo, ela passa a fazer parte das etapas do tratamento e sabe como auxiliar e, até mesmo, acelerar a melhora do parceiro”, explica. 
 
No consultório
 
O médico urologista ressalta que quanto antes o homem procurar por ajuda, as chances de uma recuperação rápida é maior. “Para cada caso, haverá um tipo de tratamento, seja a psicoterapia ou medicamentos. Porém, se o homem esperar muito tempo, pode ser que atinja uma idade em que precise da reposição hormonal, antes não necessária, por exemplo”, finaliza Cruzatti.
 
Sobre Rafael Azambuja Patinõ Cruzatti
 
Formado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (Ufpr), é especialista em Urologia, com pós-graduação em Pesquisa Clínica. Diretor geral do Centro Hospital Oeste (HCO), atende na Clínica Plena de Toledo.
 
Sobre a Clínica Plena   
 
Há 12 anos em Toledo, a Clínica Plena atende nas áreas de Urologia, Ginecologia e Obstetrícia, Nutrição e Psicologia. Com médicos especializados, realiza procedimentos em: reprodução humana, gestação de alto risco, videolaparoscopia, histeroscopia, colposcopia, ultrassom ginecológica e obstétrica e em três dimensões (3D), ultrassonografia dos rins e vias urinárias, peniscopia, uretrocistoscopia, vasectomia, entre outros. Outras informações podem ser obtidas no site www.clinicaplena.com.br.
http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=126952:disfuncao-eretil-conheca-as-causas-que-podem-resultar-na-impotencia-sexual&catid=47:cat-saude&Itemid=328

segunda-feira, 29 de julho de 2013

SEXO, AMOR E DINHEIRO

SEXO, AMOR E DINHEIRO

by Oswaldo Martins Rodrigues Jr biblioteca24horas

As associações e aproximações entre sexo e amor ao dinheiro,especialmente às moedas, existem desde há mais de 2500 anos na produçãomonetária grega, até os símbolos de amor do século XIX e usos naprostituição, ou a ela associada por ideologia.Podemos compreender a utilização da moeda com as representações danudez, do erótico, do sexual, na prostituição ou na representação do amor nahistória do ser humano.Embora sempre associados, as moedas, sexo e amor, os significados aolongo da história sempre diferiram, e receberam significados atualizados,nem sempre de acordo com o significado original pretendido, caso especialdas spintriae romanas.

SEXO, AMOR E DINHEIRO

terça-feira, 9 de julho de 2013

Egípcias enfrentam onda de ataques sexuais durante manifestações

09/07/2013 - 16h38

DA BBC BRASIL

Ao observar a multidão de manifestantes na Praça Tahrir, centro do Cairo, é possível notar algo diferente: no meio do protesto há um círculo rodeado por um corredor onde não há ninguém, exceto alguns homens vestidos de amarelo.
O círculo é formado por mulheres e, no corredor, os homens são guardas voluntários dispostos a proteger as manifestantes. Os homens do outro lado do corredor, os primeiros antes da grande massa masculina que participa da manifestação, também ajudam a isolar as mulheres.
Os guardas voluntários são necessários pois, para as mulheres do Egito, protestar pode ser arriscado: entre o dia 28 de junho, quando a última onda de protestos começou, e o dia 3 de julho, dia do golpe contra o presidente Mohammed Mursi, foram registrados 180 casos de ataques sexuais, segundo números da Anistia Internacional.
"Calculamos que são mais de 200 agora, sem incluir os muitos que não são registrados", afirmou à BBC Mundo Diana Eltahawy, investigadora da Anistia Internacional no Cairo.
O problema do abuso sexual não é novidade no Egito. "O que mudou foi o nível de violência mostrado", acrescentou Eltahawy.
RAPIDEZ
Hanan Razek, jornalista da BBC e autora do documentário "Mulheres na Praça Tahrir", explica que esses ataques sexuais e estupros são fenômenos relativamente novos. Ela diz que, na primeira revolução, que levou à queda do presidente Hosni Mubarak em fevereiro de 2011, não se viram tais incidentes.
Segundo a jornalista, a primeira vez que viu um círculo para proteger as mulheres em aglomerações no Egito foi em novembro de 2011, "após surgirem os primeiros casos de ataques sexuais em massa nos protestos".
O correspondente da BBC no país Aleem Maqbool afirma que há vídeos na internet que mostram como dezenas de homens de repente fazem um círculo em volta das mulheres durante manifestações e as levam, no meio da multidão, enquanto elas são tocadas e atacadas.
"Nunca imaginei o que me fariam em apenas alguns minutos. Fizeram um círculo fechado ao meu redor. Começaram a tocar cada parte de meu corpo, a violar cada parte de meu corpo. Estava tão traumatizada que só conseguia gritar. Não podia falar nem pedir ajuda, apenas gritar", afirmou Hania Moheeb, vítima de ataque em um vídeo gravado pela ONG internacional de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch.
"Se aproveitaram que eu estava no chão, me pegaram, me viraram, colocaram minhas pernas para cima e me estupraram como quiseram", relatou Yasmine El-Baramawy, outra vítima, no mesmo vídeo.
Segundo a analista da Anistia Internacional, no meio do caos é difícil saber quem está tentando salvar a vítima e quem está atacando.
"Todo mundo estava me agarrando, fingindo querer me tirar da multidão, mas na verdade estavam me atacando", disse Shorouk Al Attar há algumas semanas à BBC.
Shorouk foi vítima de um destes ataques junto com a irmã perto da praça Tahrir durante um protesto em 2012.
'NÃO SE PODE EVITAR'
Aleem Maqbool afirma que, nos últimos anos, as mulheres egípcias se acostumaram a ser vítimas de violência sexual, principalmente quando há grandes aglomerações. O feriado do Eid (festa religiosa muçulmana) é uma das mais perigosas.
"Agora parece que os grandes protestos na praça Tahrir, coração da revolução egípcia, se transformaram em uma grande fonte de atração para alguns jovens e meninos egípcios que querem olhar com lascívia, perserguir e até atacar sexualmente as mulheres", disse o correspondente.
"Se está aqui e vê uma menina vestida de forma indecente, o que vai fazer? Não se pode evitar", disse a Maqbool um jovem que estava na praça com outros jovens.
"Estamos deprimidos, não encontramos trabalho e nem temos dinheiro, o que você espera?", questionou outro.
Vários dos jovens com quem a BBC conversou confessaram que iam para a praça olhar as mulheres. E, apesar de não admitirem envolvimento em ataques graves, a atitude demonstra que eles não consideram a violência contra as mulheres um problema, e os estupros são até motivo de piadas.
Outros setores da sociedade egípcia suspeitam que, além do problema social que existe há tempos no Egito a respeito do abuso sexual de mulheres, alguns dos ataques na praça Tahrir visam gerar terror no país.
Segundo Maqbool, a ideia de que a Irmandade Muçulmana promoveu os estupros para evitar que as mulheres participem dos protestos é popular entre alguns ativistas e grupos de apoio a mulheres.
Mas não há provas, e a acusação foi negada pelo partido.
OS HOMENS DE AMARELO
Diante deste vácuo de segurança surgiram os grupos de guardas voluntários, como os homens de amarelo que cercam as mulheres na praça Tahrir.
Um destes homens é da organização chamada Operação contra Ataques Sexuais, que teve um papel crucial na denúncia dos casos de agressão, na proteção das manifestantes e no apoio às vítimas.
A organização também usa sua página no Facebook para alertar as mulheres sobre áreas perigosas e possíveis estupros.
Mas o que os voluntários pode fazer é limitado.
"O respeito e o medo das forças de segurança diminuiu desde a revolução, e é difícil imaginar como as mulheres poderiam estar livres do estupro em meio a uma grande multidão", afirmou Maqbool.
À medida que os protestos continuam no Egito, muitas mulheres procuram áreas onde podem se manifestar ou celebrar com mais segurança. Os arredores do palácio presidencial, onde há mais vigilância, é uma alternativa.
Mas, independentemente de quem são os estupradores e dos fatores sociais ou políticos que podem motivar estes ataques, segundo Maqbool "está claro que o tema dos abusos sexuais não está sendo levado em conta com a gravidade que merece, nem por políticos, nem pelos funcionários de segurança e nem pela sociedade egípcia em geral".
http://www1.folha.uol.com.br/bbc/2013/07/1308001-egipcias-enfrentam-onda-de-ataques-sexuais-durante-manifestacoes.shtml