Aprenda 5 lições masculinas para você arrasar na cama
21/01/2011 -- 08h40
Aprenda 5 lições masculinas para você arrasar na cama
Especialistas dão dicas masculinas para você conseguir uma relação sexual mais prazerosa
Intimidade é bom mas nem sempre tudo corre as mil maravilhas. A visão masculina do sexo é menos afetiva do que a feminina. E é aí que as coisas se complicam: o desentendimento e a insegurança surgem e podem prejudicar o encontro amoroso.
Como existem diferenças entre as expectativas da mulher e do homem em relação ao sexo, o melhor é cada um tentar compreender as necessidades do parceiro. Nesta hora, o melhor é conversar mesmo que apesar de anos de relacionamento haja uma barreira quando o assunto é sexo.
"Homens têm mais facilidade em separar sexo de afetividade. Isso não é um defeito e não deveria ser visto como um problema. Pelo contrário, a objetividade pode ser a peça-chave para uma relação mais prazerosa", explica Aílton Amélio da Silva, professor de comunicação não-verbal e relacionamento amoroso da Universidade de São Paulo (USP) e autor do livro Relacionamento Amoroso (Ed. Publifolha).
Veja a seguir a seleção de cinco atitudes masculinas que podem ajudar os casais a se darem bem na cama. As dicas foram selecionadas com a ajuda do profissional e da psicóloga Arlete Gavranic, especialista em educação e terapia sexual (SP).
1 - Ele não liga para as imperfeições do corpo
A ideia de que uma ruga, uma gordurinha a mais ou mesmo uma estria vão interferir no desejo ou performance sexual deles é um verdadeiro mito. Eles não foram educados para se prender a detalhes. De acordo com Aílton, "o homem vê a mulher como um conjunto: rosto, seios, pernas, bumbum. Por isso não repara em pequenos defeitos".
Aprendizado: o certo é abstrair defeitos e focar a atenção no prazer do casal. "Para isso é preciso gostar de si. Não é o corpo que chama a atenção do parceiro, mas a sensualidade da fêmea", diz Arlete. "Enquanto a beleza é sinônimo de capacidade reprodutiva para a mulher, ao homem importa apenas o sexo", conclui. Feche os olhos, sinta as mãos dele em sua pele e concentre-se (apenas!) nas sensações que esse toque lhe proporciona. Quanto mais segura você estiver, maior o prazer.
2 - Ele quer transar, mesmo após uma briga
Que mulher nunca recebeu um convite de ir para a cama após uma briga por uma bobagem? Isto acontece porque o homem tem grande facilidade em separar a relação afetiva da sexual e ponto. "Os homens guardam menos rancor, seus desejos têm mais importância do que o desentendimento em si", afirma Aílton.
Aprendizado: a mulher deve aprender a ser mais objetiva. "Ela deve saber dizer ‘não gostei, não concordo, vamos conversar e fazer diferente daqui pra frente’. Resolvido o problema, por que não o sexo, que é um ótimo jeito de fazer as pazes?"
3 - Ele espera atingir o orgasmo em todas as transas
Ao contrário das mulheres, homens querem atingir o orgasmo em todas as relações. "A mulher dá mais valor ao durante do que o homem, por isso muitas vezes não se incomoda se o orgasmo não vem", diz Arlete. A ejaculação, na opinião de Aílton da Silva, é mais do que sensação de plenitude para o homem - a capacidade de chegar ao orgasmo é sinônimo de masculinidade: "Para o homem, o orgasmo é crucial. Ele precisa disso para provar que é viril".
Aprendizado: a primeira coisa a fazer é assumir que você merece chegar lá assim como seu parceiro. "Se inicia uma relação sexual com a convicção de que tem direito ao prazer, isso ajuda você a mostrar suas reais necessidades ao parceiro, facilitando sua capacidade de alcançar o orgasmo", explica Aílton. Arlete ressalta que produtos de sex shop, como fantasias e vibradores, podem ajudar: "Mas só funciona se os produtos são erotizados dentro da cabeça da mulher. Ou seja, ela tem que se sentir competente para fazer dos brinquedos uma forma de chegar ao prazer".
4 - Ele larga tudo por sexo
Em meio a tantas obrigações - casa, filho, trabalho - a mulher quase nunca prioriza o sexo. Já o mesmo não acontece com o homem que é capaz de parar tudo por uma transa. A mulher foi criada para ser mãe e dona de casa nunca para ser a esposa sensual, cheia de tesão. Sem contar que as mulheres relacionam o sexo ao romantismo. "Enquanto o homem quer somente o ato, a mulher precisa vivenciar um contexto, mesmo após anos de relacionamento", explica o professor.
Aprendizado: ganhe mais tempo para você, divida as tarefas de casa e dos filhos com o parceiro. "Enquanto a mulher não tiver certeza de que tudo está sob controle, ela não se permitirá ter tempo para o sexo. Se houver a colaboração do parceiro nos afazeres domésticos ou em atividades como buscar os filhos na escola, ela ficará liberada mais cedo das suas funções e poderá se doar aos momentos de prazer como esposa", sugere Arlete. No lado psicológico, mais uma vez a fantasia sexual pode ajudar. Com o parceiro, faça de atividades rotineiras, como colocar a roupa para secar ou lavar louça, o ambiente ideal para realizar uma fantasia erótica.
5 - Ele fala o que quer
O homem não tem pudor nenhum de dizer o que deseja. Ele costuma verbalizar durante a transa o que espera. Já "elas acham que pedir algo implica que o parceiro não está sendo bom o suficiente", ressalta Aílton. O problema é que então também passam a esperar que os homens interpretem seus sinais para realizar seus desejos - é a velha fantasia do príncipe que salva a mocinha, e que não cabe na realidade. "Hoje o casal constrói tudo junto, o crescimento profissional e pessoal dos dois está interligado. A mulher deve trazer isso ao sexo", sugere o professor.
Aprendizado: falar, falar e... falar sempre! Problemas de relacionamento se resolvem numa boa conversa. "O diálogo é importante, mas as palavras devem ser escolhidas com cuidado, pois homens se ofendem, se sentem inseguros", ressalta Aílton. E se você é daquelas que não se imagina pedindo ao parceiro o que gostaria que ele fizesse, tente demonstrar. Coloque a mão dele onde você deseja que ele a toque, faça sons que indiquem que está gostando, troque de posição se não curtir algo... Outra abordagem são recadinhos por escrito. Arlete garante que o jogo de sedução atiça o homem e ajuda as mulheres a pedir algo específico. "Escrever ‘Gosto quando você faz isso’, ou ‘Que tal assim?’, é um jeito de revelar suas preferências e, para muitos casais, representa uma forma de erotismo", diz a psicóloga.
*Fonte: Revista Máxima
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--52-20110121&tit=aprenda+5+licoes+masculinas+para+voce+arrasar+na+cama
domingo, 6 de fevereiro de 2011
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Portal Ciência & Vida - Filosofia, História, Psicologia e Sociologia - Editora Escala.
A angústia da perda da identidade na sexualidade
Augusta Cristina de Souza Novaes
Com certa regularidade, pelo meu exercício profssional, deparo-me com a angústia em suas diversas manifestações e conteúdos. Nesse artigo, reporto-me à angústia que pode vir a ser desencadeada por experiências sexuais, qual seja: o medo da perda da individualidade, ou em outro termo, o medo da perda das próprias fronteiras subjetivas. Assim, a cada encontro/união sexual pode ocorrer-nos a sensação da dissolução da nossa individualidade. Entende-se aqui individualidade no sentido de "eu", uma identidade sexual defnida como homem ou mulher, expressa por uma personalidade afrmada, amadurecida. A nossa individualidade surge progressivamente, por meio do nosso desenvolvimento, distinguindo-nos das outras pessoas. Trata-se também de pensarmos antropologicamente a individualidade, como sendo um dos valores da nossa cultura ocidental. Somos indivíduos, indivisíveis, e, nessa nossa condição, ocorre-nos algumas vezes a difculdade de participação/partilha com o outro.
A respeito das possíveis difculdades sexus femininas, a literatura fartamente comenta arte das fantasias inconscientes, as que poeriam afetar a plena satisfação sexual das mulheres¹. Escreveu-se muito também sobre a já tão desgastada discussão sobre o orgasmo clitoriano ou vaginal, que aqui nos absteremos de comentar por não se tratar do objeto da nossa refexão.
Quanto à sexualidade masculina, convém lembrarmo-nos de Wilhelm Reich, que distingue o orgasmo da ejaculação², e Freud em Três contribuições à teoria do amor , em cuja obra, resguardada a devida distância, refere-se à impotência psíquica (que não se relaciona à impotência física) comum a alguns homens, que dissociam o sexo do amor, e assim tornam-se incapazes da felicidade sexual plena com as mulheres que amam, tendendo a depreciarem as mulheres desejadas. Num deslizamento à literatura portuguesa, temos Camilo Castelo Branco no romance Amor de salvação, que faz o seu protagonista dividir-se entre dois amores, a esposa e a amante, ilustrando bem Freud no opúsculo citado.
Percebemos que a angústia que o ato sexual pode suscitar refere-se ao quanto de entrega emocional-sexual cada sujeito se permite, pois, entregarse ao gozo sexual é entregar-se a algo que escapa, a algo que não é apreensível por meio das palavras... Que está aquém de toda palavra (a experiência erótica é um mergulho no espaço arcaico da nossa subjetividade, espaço este anterior à linguagem). Resultante disso é a ameaça sentida pelos amantes da perda dos limites da própria individualidade pelo escambo afetivo com o outro. Afnal, foi a custo de muito sofrimento e lágrimas que se deu para cada um deles a separação da estreita união com a mãe, na passagem à condição de sujeitos. Daí o medo da dissolução da identidade diante das forças "mágico-demoníacas" do corpo, quando do entrelaçamento do corpo de um ao corpo do outro, atados que parecem estar por correntes imaginárias um ao outro, numa formação andrógina. O amor e a sexualidade transportam os amantes às regiões primitivas do ser, mobilizando experiências inconscientes, fazendo-os temer ou até mesmo desejar tal entrelaçamento, daí a fonte da angústia e da defesa de homens e mulheres na experiência do prazer sexual.
"sugar e ser sugado pelo amor (...) um gozo de fusão difusa transfusão (...)"
Carlos Drummond de Andrade
Trazemos de maneira inconsciente a saudade à vivência da não divisão. Saudades da experiência de termos sido indivisos. Pelo erotismo nos aproximamos desse estado de gozo, de plenitude. Aproximamo-nos, mas do paraíso primitivo fomos expulsos, para entrarmos no domínio da linguagem, que é a nossa condição de possibilidade, para escrevermos nossas histórias de amor e desejo ao lado de outrem.
http://filosofiacienciaevida.uol.com.br/ESFI/Edicoes/40/artigo157869-1.asp?sms_ss=blogger&at_xt=4d4d96814dd5369a%2C0
Augusta Cristina de Souza Novaes
Com certa regularidade, pelo meu exercício profssional, deparo-me com a angústia em suas diversas manifestações e conteúdos. Nesse artigo, reporto-me à angústia que pode vir a ser desencadeada por experiências sexuais, qual seja: o medo da perda da individualidade, ou em outro termo, o medo da perda das próprias fronteiras subjetivas. Assim, a cada encontro/união sexual pode ocorrer-nos a sensação da dissolução da nossa individualidade. Entende-se aqui individualidade no sentido de "eu", uma identidade sexual defnida como homem ou mulher, expressa por uma personalidade afrmada, amadurecida. A nossa individualidade surge progressivamente, por meio do nosso desenvolvimento, distinguindo-nos das outras pessoas. Trata-se também de pensarmos antropologicamente a individualidade, como sendo um dos valores da nossa cultura ocidental. Somos indivíduos, indivisíveis, e, nessa nossa condição, ocorre-nos algumas vezes a difculdade de participação/partilha com o outro.
A respeito das possíveis difculdades sexus femininas, a literatura fartamente comenta arte das fantasias inconscientes, as que poeriam afetar a plena satisfação sexual das mulheres¹. Escreveu-se muito também sobre a já tão desgastada discussão sobre o orgasmo clitoriano ou vaginal, que aqui nos absteremos de comentar por não se tratar do objeto da nossa refexão.
Quanto à sexualidade masculina, convém lembrarmo-nos de Wilhelm Reich, que distingue o orgasmo da ejaculação², e Freud em Três contribuições à teoria do amor , em cuja obra, resguardada a devida distância, refere-se à impotência psíquica (que não se relaciona à impotência física) comum a alguns homens, que dissociam o sexo do amor, e assim tornam-se incapazes da felicidade sexual plena com as mulheres que amam, tendendo a depreciarem as mulheres desejadas. Num deslizamento à literatura portuguesa, temos Camilo Castelo Branco no romance Amor de salvação, que faz o seu protagonista dividir-se entre dois amores, a esposa e a amante, ilustrando bem Freud no opúsculo citado.
Percebemos que a angústia que o ato sexual pode suscitar refere-se ao quanto de entrega emocional-sexual cada sujeito se permite, pois, entregarse ao gozo sexual é entregar-se a algo que escapa, a algo que não é apreensível por meio das palavras... Que está aquém de toda palavra (a experiência erótica é um mergulho no espaço arcaico da nossa subjetividade, espaço este anterior à linguagem). Resultante disso é a ameaça sentida pelos amantes da perda dos limites da própria individualidade pelo escambo afetivo com o outro. Afnal, foi a custo de muito sofrimento e lágrimas que se deu para cada um deles a separação da estreita união com a mãe, na passagem à condição de sujeitos. Daí o medo da dissolução da identidade diante das forças "mágico-demoníacas" do corpo, quando do entrelaçamento do corpo de um ao corpo do outro, atados que parecem estar por correntes imaginárias um ao outro, numa formação andrógina. O amor e a sexualidade transportam os amantes às regiões primitivas do ser, mobilizando experiências inconscientes, fazendo-os temer ou até mesmo desejar tal entrelaçamento, daí a fonte da angústia e da defesa de homens e mulheres na experiência do prazer sexual.
"sugar e ser sugado pelo amor (...) um gozo de fusão difusa transfusão (...)"
Carlos Drummond de Andrade
Trazemos de maneira inconsciente a saudade à vivência da não divisão. Saudades da experiência de termos sido indivisos. Pelo erotismo nos aproximamos desse estado de gozo, de plenitude. Aproximamo-nos, mas do paraíso primitivo fomos expulsos, para entrarmos no domínio da linguagem, que é a nossa condição de possibilidade, para escrevermos nossas histórias de amor e desejo ao lado de outrem.
http://filosofiacienciaevida.uol.com.br/ESFI/Edicoes/40/artigo157869-1.asp?sms_ss=blogger&at_xt=4d4d96814dd5369a%2C0
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
SIDA avanza en la sombra · ElNuevoDiario.com.ni
MANAGUA - 23 de enero del 2011 / 7 de febrero del 2011
SEXTO OBJETIVO DEL MILENIO CUESTA ARRIBA
SIDA avanza en la sombra
* Mientras malaria y tuberculosis yacen bajo control, el VIH se dispara y ensaña sobre nuevas generaciones
* Propagación del virus altera la meta principal del Milenio: la misión ya no es detener y revertir la enfermedad, sino garantizar su tratamiento
* Hombres son los más afectados, pero el curso del virus conduce cada vez más a una feminización del mal
JOSÉ ADÁN SILVA Y LUIS GALEANO | Especiales
SIDA
Dayana Mendoza, Miss Universo 2008, mientras se practicaba la prueba del VIH a su paso por Nicaragua. Alejandro Sánchez/END
Cada día, dos personas serán condenadas a la muerte con una enfermedad incurable. Una de ellas, posiblemente, lo sepa en algunos meses y sea parte de los registros oficiales; la otra parte, quizás, no lo sepa hasta que ya todo sea irreversible y su muerte pase a engrosar las cifras de la mortalidad por Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida, SIDA, en Nicaragua.
Según estimaciones de organizaciones de salud internacional y del propio Ministerio de Salud, Minsa, la incidencia del Virus de Inmunodeficiencia Humana, VIH, y su curso a la mortal enfermedad del Sida, se ensaña cada vez más en la población entre los 15 y 39 años, condenando sin contemplaciones a cientos a vivir sus vidas bajo la amenaza de un enemigo imbatible que no se cura ni hoy, ni mañana.
El Minsa calculó que en el periodo 2006-2010 el VIH/SIDA incrementó un 11.2% en Nicaragua, afectando seriamente las posibilidades del país de cumplir con el sexto Objetivo de Desarrollo del Milenio (ODM), cuya meta era detener la propagación de la enfermedad y comenzar a revertirla, junto a otras enfermedades como la malaria y la tuberculosis, en el año 2015.
Los ODM son ocho objetivos específicos con compromisos cuantificables, que buscan erradicar el hambre, alcanzar la educación primaria universal, la equidad entre los géneros, bajar la mortalidad infantil, mejorar la salud materna, combatir el Sida y otras pandemias, así como promover el cuidado ambiental y fomentar la asociación mundial.
Nicaragua acordó al igual que todas las naciones del mundo en vías de desarrollo, detener la propagación del VIH/Sida y comenzar a revertirla en 2015. Éste es el Sexto Objetivo.
Vamos para atrás
A menos de cuatro años de la meta, Nicaragua no sólo no se acerca al objetivo, sino que alarmantemente se aleja de él a un ritmo preocupante incluso para las Naciones Unidas.
Según cifras del Minsa, para finales del período 2006-2010 las personas viviendo con el VIH se habrían incrementado en un 11.2%, mientras la tasa de prevalencia alcanzará el 0.24% de la población de 15 a 49 años. “Esto traerá como consecuencia que las necesidades y demandas de tratamiento al final del período representarán un reto para la capacidad nacional de respuesta al VIH/SIDA”, señala el informe del departamento de Vigilancia Epidemiológica de ITS/VIH/SIDA del Minsa, en septiembre del año pasado.
Los últimos informes de las autoridades médicas arrojan que los más vulnerables son jóvenes de entre los 15 y 24 años de edad y aunque en todos los departamentos del país han reportado casos de la enfermedad, los mayores niveles se registran en Chinandega (74.1 caso por cada 100 mil habitantes), Managua (65.7 por cada 100 mil), RAAS (47.1 por cada 100 mil) y León (37.7 por cada 100 mil).
El salto en cifras ha sido tan preocupante, que el informe dice que en Nicaragua entre 1993 y 1999 se diagnosticó un promedio anual de 22 nuevas infecciones, pero entre los años 2000 y 2004 la media anual de nuevas personas infectadas por VIH se incrementó a 131, lo que representa un aumento de 5.5 veces más en solamente 4 años.
La realidad numérica ahora es devastadora: se estiman dos personas afectadas por día y de 400 personas que recibían tratamiento médico en 2006 los números alcanzan a finales de 2010 a 1.800 personas buscando medicina.
Arely Cano, Presidenta de la Asociación, ASONVIHSIDA, y representante de ICW, la Comunidad Internacional de Mujeres con VIH SIDA, denuncia que de acuerdo a las cifras, que varían respecto a diferencias metodológicas de medición, hay más de 5.400 personas infectadas, pero que el sub-registro es superior a 27.000.
Es decir, habría en la calle unas 27.000 personas portadoras del VIDH, inter-relacionándose con otras, sin que lo sepan. Cano estimó que desde 1987 al 2010 el virus se ha disparado extraordinariamente de 10 casos a 5 mil 253 personas.
Jóvenes, blanco número uno Sara Moraga, especialista en Salud Pública, durante un encuentro con medios de comunicación, como parte del proyecto “Participación de Jóvenes Universitarios y de Mujeres con VIH en la Respuesta a la Epidemia”, dijo a END que cerca de 600 casos nuevos se reportan por año en promedio. Y sobre todo en la juventud.
“El grupo de mayor prevalencia en la infección son los y las jóvenes y está en aumento. El 78 por ciento del total de los casos está entre personas entre los 15 y los 39 años, y si hablamos de las edades entre los 15 y los 24 años, representan el 57%, cuando a nivel mundial en esas edades es del 53%”, observó.
Otra característica del fenómeno es que la brecha entre hombres y mujeres afectadas es cada vez más corta por la epidemia, pues al año 2000 se reportaba una relación de hombre mujer de 9 a 1, y hasta el año pasado la relación era de 1 por 1.7.
Así lo recoge, de igual modo, el Programa Conjunto de las Naciones Unidas sobre el VIH/SIDA (Onusida), que resalta que desde mediados de la década esa enfermedad estaba tomando un rostro de mujer a nivel mundial.
El gobierno ha reconocido que pese a la mejoría en el acceso a la salud, de parte del Minsa Salud bajo la administración del actual gobierno de Daniel Ortega, no será posible cumplir la meta.
Según el documento “Avances del gobierno del presidente Daniel Ortega hacia los ODM”, publicado por la Presidencia de la República en septiembre del 2010, si bien la incidencia del virus se ha incrementado en Nicaragua, “se mantiene al nivel más bajo en Centroamérica”.
“La tasa de incidencia del VIH/SIDA en Nicaragua fue de 7.6 por cada 100,000 habitantes en 2006 y se elevó a 15.1 en 2009. El Gobierno del Presidente Ortega aplica y apoya campañas para la prevención, tanto a nivel de educación en los colegios como medidas preventivas”, reza el informe.
Paludismo y otros controlados
“La tasa de malaria ha bajado de 4.4 para cada 100,000 habitantes en el año base (1990) a 1.1 en la actualidad (2010). No ha habido una sola mortalidad por malaria en los últimos tres años”, indica el mismo informe.
“La meta ODM para 2015 es de 10.0 por cada 100,000 habitantes, por lo que está seguro el logro de la meta de 10.0 por cada 100,000 habitantes. Las campañas de fumigación y abatización son intensas en Nicaragua, lo que ha permitido esta reducción significativa”, informó el gobierno a través de su boletín “Nicaragua Triunfa” de septiembre del 2010.
En temas de vacunación e inmunizaciones el país ha alcanzado un 85 por ciento de cobertura, lo que lo ubica en una posición privilegiada con respecto al resto de la región.
“Por su parte, la meta ODM para 2015 de niños con vacuna contra el sarampión es de 95% y ya Nicaragua, con las campañas de vacunación de 2007, 2008 y 2009, ha logrado para el 98.9%”, citó el gobierno.
¿Confiar en cifras oficiales?
Para Ana Quirós, co-directora Centro de Información y Servicios de Asesoría en Salud (Cisas), no hay certeza de la realidad en las cifras que ofrece el gobierno por varios motivos vinculados a la falta de información, a la falta de transparencia en el manejo de los fondos públicos e internacionales dedicados al combate y prevención contra la enfermedad.
La información oficial, dijo, carece de verosimilitud desde el hecho mismo que el Boletín Epidemiológico del Minsa, que se emitía semanal para dar cuenta del estado de la salud, se estacionó en la semana 33 del año 2007 y desde entonces todas las cifras que el gobierno da por ciertas son las compilaciones anuales, ya “maquilladas”, acomodadas y carentes de indicadores o medidores técnicos.
Quirós también denuncia que desde el gobierno asumió el turno en 2007, no se conoce una campaña masiva y moderna para bajar la incidencia de la enfermedad se ha disparado entre la juventud.
“Se dedican más fondos al tratamiento y cura de la enfermedad que a prevenirla”, dijo, observando incluso que por desconocidos motivos el gobierno todavía no promociona los llamados cuadernos de la educación sexual en los colegios, que son bastión principal para evitar la propagación de la enfermedad.
Quirós estima que a la fecha, el gobierno no trasparenta los fondos asignados por el Fondo Mundial de Lucha contra el Sida, la tuberculosis y la Malaria, que hasta 2010 había desembolsado, según la página web de la organización, un total de 42 millones 529 mil 901 dólares.
“Hay que ver, preguntarle al INSS; que es quien maneja esa plata, qué se ha hecho, o dejado de hacer con esos fondos”, observó.
De acuerdo con un estudio de Onusida y el Minsa sobre Nicaragua, en marzo del 2010, la vía de transmisión de la enfermedad continúa siendo la sexual con el 86%, pero con un avance en la feminización de la epidemia (1.8 hombres por cada mujer).
De acuerdo con la entidad internacional, la propagación del VIH está relacionada con factores tanto sociales como biomédicos y no podrá reducirse a menos que exista un amplio cambio sociocultural y conductual.
Relaciones más afectadas
El Informe Nacional Sobre los Progresos Realizados en la Aplicación del Ungass (Declaración de Compromiso de Lucha Contra el SIDA de las Naciones Unidas), de enero de 2008 a diciembre de 2009 (publicado en marzo del 2010 por el Ministerio de Salud), concluyó que los grupos sociales de mayores riesgos son los hombres que tienen sexos con hombres, los bisexuales y las trabajadoras sexuales.
“Desde 1987 hasta 2009, el comportamiento de la epidemia ha evolucionado a una epidemia concentrada, la cual se ha mantenido en esta clasificación similar a lo reportada en el informe para UNGASS correspondiente al período 2006-2007”, reveló.
El 86% de los casos prevalentes (2009) son heterosexuales, el 10% son hombres que sostienen sexo con otros hombres, 3 son bisexuales y 1 por ciento por transmisión vertical.
“El 63% del total de casos prevalentes fueron hombres para una razón hombre mujer de 1.76 muy similar a la reportada en el período anterior de 1.8 para 2008. Los hombres predominan en la casuística para todos los grupos de edad”.
“Para 2008 fueron registrados 104 casos que avanzaron a SIDA, 79 hombres y 25 mujeres. De los 79 hombres, 76 tenían 15 años o más y 3 menores 15 años, 57 de ellos se clasificaron como heterosexuales y 19 homosexuales o bisexuales. En las mujeres 24 tenían 15 años o más y sólo 1 era menor de 15 años”.
“Se captaron 591 personas con nuevas infecciones en el 2008, 366 hombres y 225 mujeres. Entre los hombres positivos para el VIH, 355 tenían 15 años o más y 11 menores 15 años, entre éstos hombres, 305 se clasificaron como heterosexuales y 50 homosexuales o bisexuales”.
“De las 225 mujeres, 216 tenían 15 años o más y 9 era menor de 15 años. Las poblaciones de más alto riesgo en el país, no incluye a los usuarios de drogas, sino a los hombres que tienen sexo con otros hombres y a las trabajadoras del sexo”.
“La epidemia de SIDA en Nicaragua se clasifica aún como concentrada, de lento crecimiento, predominantemente de transmisión sexual, heterosexual, letalidad por debajo de 10%”.
http://www.elnuevodiario.com.ni/nacionales/93061#commentform_bmk
SEXTO OBJETIVO DEL MILENIO CUESTA ARRIBA
SIDA avanza en la sombra
* Mientras malaria y tuberculosis yacen bajo control, el VIH se dispara y ensaña sobre nuevas generaciones
* Propagación del virus altera la meta principal del Milenio: la misión ya no es detener y revertir la enfermedad, sino garantizar su tratamiento
* Hombres son los más afectados, pero el curso del virus conduce cada vez más a una feminización del mal
JOSÉ ADÁN SILVA Y LUIS GALEANO | Especiales
SIDA
Dayana Mendoza, Miss Universo 2008, mientras se practicaba la prueba del VIH a su paso por Nicaragua. Alejandro Sánchez/END
Cada día, dos personas serán condenadas a la muerte con una enfermedad incurable. Una de ellas, posiblemente, lo sepa en algunos meses y sea parte de los registros oficiales; la otra parte, quizás, no lo sepa hasta que ya todo sea irreversible y su muerte pase a engrosar las cifras de la mortalidad por Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida, SIDA, en Nicaragua.
Según estimaciones de organizaciones de salud internacional y del propio Ministerio de Salud, Minsa, la incidencia del Virus de Inmunodeficiencia Humana, VIH, y su curso a la mortal enfermedad del Sida, se ensaña cada vez más en la población entre los 15 y 39 años, condenando sin contemplaciones a cientos a vivir sus vidas bajo la amenaza de un enemigo imbatible que no se cura ni hoy, ni mañana.
El Minsa calculó que en el periodo 2006-2010 el VIH/SIDA incrementó un 11.2% en Nicaragua, afectando seriamente las posibilidades del país de cumplir con el sexto Objetivo de Desarrollo del Milenio (ODM), cuya meta era detener la propagación de la enfermedad y comenzar a revertirla, junto a otras enfermedades como la malaria y la tuberculosis, en el año 2015.
Los ODM son ocho objetivos específicos con compromisos cuantificables, que buscan erradicar el hambre, alcanzar la educación primaria universal, la equidad entre los géneros, bajar la mortalidad infantil, mejorar la salud materna, combatir el Sida y otras pandemias, así como promover el cuidado ambiental y fomentar la asociación mundial.
Nicaragua acordó al igual que todas las naciones del mundo en vías de desarrollo, detener la propagación del VIH/Sida y comenzar a revertirla en 2015. Éste es el Sexto Objetivo.
Vamos para atrás
A menos de cuatro años de la meta, Nicaragua no sólo no se acerca al objetivo, sino que alarmantemente se aleja de él a un ritmo preocupante incluso para las Naciones Unidas.
Según cifras del Minsa, para finales del período 2006-2010 las personas viviendo con el VIH se habrían incrementado en un 11.2%, mientras la tasa de prevalencia alcanzará el 0.24% de la población de 15 a 49 años. “Esto traerá como consecuencia que las necesidades y demandas de tratamiento al final del período representarán un reto para la capacidad nacional de respuesta al VIH/SIDA”, señala el informe del departamento de Vigilancia Epidemiológica de ITS/VIH/SIDA del Minsa, en septiembre del año pasado.
Los últimos informes de las autoridades médicas arrojan que los más vulnerables son jóvenes de entre los 15 y 24 años de edad y aunque en todos los departamentos del país han reportado casos de la enfermedad, los mayores niveles se registran en Chinandega (74.1 caso por cada 100 mil habitantes), Managua (65.7 por cada 100 mil), RAAS (47.1 por cada 100 mil) y León (37.7 por cada 100 mil).
El salto en cifras ha sido tan preocupante, que el informe dice que en Nicaragua entre 1993 y 1999 se diagnosticó un promedio anual de 22 nuevas infecciones, pero entre los años 2000 y 2004 la media anual de nuevas personas infectadas por VIH se incrementó a 131, lo que representa un aumento de 5.5 veces más en solamente 4 años.
La realidad numérica ahora es devastadora: se estiman dos personas afectadas por día y de 400 personas que recibían tratamiento médico en 2006 los números alcanzan a finales de 2010 a 1.800 personas buscando medicina.
Arely Cano, Presidenta de la Asociación, ASONVIHSIDA, y representante de ICW, la Comunidad Internacional de Mujeres con VIH SIDA, denuncia que de acuerdo a las cifras, que varían respecto a diferencias metodológicas de medición, hay más de 5.400 personas infectadas, pero que el sub-registro es superior a 27.000.
Es decir, habría en la calle unas 27.000 personas portadoras del VIDH, inter-relacionándose con otras, sin que lo sepan. Cano estimó que desde 1987 al 2010 el virus se ha disparado extraordinariamente de 10 casos a 5 mil 253 personas.
Jóvenes, blanco número uno Sara Moraga, especialista en Salud Pública, durante un encuentro con medios de comunicación, como parte del proyecto “Participación de Jóvenes Universitarios y de Mujeres con VIH en la Respuesta a la Epidemia”, dijo a END que cerca de 600 casos nuevos se reportan por año en promedio. Y sobre todo en la juventud.
“El grupo de mayor prevalencia en la infección son los y las jóvenes y está en aumento. El 78 por ciento del total de los casos está entre personas entre los 15 y los 39 años, y si hablamos de las edades entre los 15 y los 24 años, representan el 57%, cuando a nivel mundial en esas edades es del 53%”, observó.
Otra característica del fenómeno es que la brecha entre hombres y mujeres afectadas es cada vez más corta por la epidemia, pues al año 2000 se reportaba una relación de hombre mujer de 9 a 1, y hasta el año pasado la relación era de 1 por 1.7.
Así lo recoge, de igual modo, el Programa Conjunto de las Naciones Unidas sobre el VIH/SIDA (Onusida), que resalta que desde mediados de la década esa enfermedad estaba tomando un rostro de mujer a nivel mundial.
El gobierno ha reconocido que pese a la mejoría en el acceso a la salud, de parte del Minsa Salud bajo la administración del actual gobierno de Daniel Ortega, no será posible cumplir la meta.
Según el documento “Avances del gobierno del presidente Daniel Ortega hacia los ODM”, publicado por la Presidencia de la República en septiembre del 2010, si bien la incidencia del virus se ha incrementado en Nicaragua, “se mantiene al nivel más bajo en Centroamérica”.
“La tasa de incidencia del VIH/SIDA en Nicaragua fue de 7.6 por cada 100,000 habitantes en 2006 y se elevó a 15.1 en 2009. El Gobierno del Presidente Ortega aplica y apoya campañas para la prevención, tanto a nivel de educación en los colegios como medidas preventivas”, reza el informe.
Paludismo y otros controlados
“La tasa de malaria ha bajado de 4.4 para cada 100,000 habitantes en el año base (1990) a 1.1 en la actualidad (2010). No ha habido una sola mortalidad por malaria en los últimos tres años”, indica el mismo informe.
“La meta ODM para 2015 es de 10.0 por cada 100,000 habitantes, por lo que está seguro el logro de la meta de 10.0 por cada 100,000 habitantes. Las campañas de fumigación y abatización son intensas en Nicaragua, lo que ha permitido esta reducción significativa”, informó el gobierno a través de su boletín “Nicaragua Triunfa” de septiembre del 2010.
En temas de vacunación e inmunizaciones el país ha alcanzado un 85 por ciento de cobertura, lo que lo ubica en una posición privilegiada con respecto al resto de la región.
“Por su parte, la meta ODM para 2015 de niños con vacuna contra el sarampión es de 95% y ya Nicaragua, con las campañas de vacunación de 2007, 2008 y 2009, ha logrado para el 98.9%”, citó el gobierno.
¿Confiar en cifras oficiales?
Para Ana Quirós, co-directora Centro de Información y Servicios de Asesoría en Salud (Cisas), no hay certeza de la realidad en las cifras que ofrece el gobierno por varios motivos vinculados a la falta de información, a la falta de transparencia en el manejo de los fondos públicos e internacionales dedicados al combate y prevención contra la enfermedad.
La información oficial, dijo, carece de verosimilitud desde el hecho mismo que el Boletín Epidemiológico del Minsa, que se emitía semanal para dar cuenta del estado de la salud, se estacionó en la semana 33 del año 2007 y desde entonces todas las cifras que el gobierno da por ciertas son las compilaciones anuales, ya “maquilladas”, acomodadas y carentes de indicadores o medidores técnicos.
Quirós también denuncia que desde el gobierno asumió el turno en 2007, no se conoce una campaña masiva y moderna para bajar la incidencia de la enfermedad se ha disparado entre la juventud.
“Se dedican más fondos al tratamiento y cura de la enfermedad que a prevenirla”, dijo, observando incluso que por desconocidos motivos el gobierno todavía no promociona los llamados cuadernos de la educación sexual en los colegios, que son bastión principal para evitar la propagación de la enfermedad.
Quirós estima que a la fecha, el gobierno no trasparenta los fondos asignados por el Fondo Mundial de Lucha contra el Sida, la tuberculosis y la Malaria, que hasta 2010 había desembolsado, según la página web de la organización, un total de 42 millones 529 mil 901 dólares.
“Hay que ver, preguntarle al INSS; que es quien maneja esa plata, qué se ha hecho, o dejado de hacer con esos fondos”, observó.
De acuerdo con un estudio de Onusida y el Minsa sobre Nicaragua, en marzo del 2010, la vía de transmisión de la enfermedad continúa siendo la sexual con el 86%, pero con un avance en la feminización de la epidemia (1.8 hombres por cada mujer).
De acuerdo con la entidad internacional, la propagación del VIH está relacionada con factores tanto sociales como biomédicos y no podrá reducirse a menos que exista un amplio cambio sociocultural y conductual.
Relaciones más afectadas
El Informe Nacional Sobre los Progresos Realizados en la Aplicación del Ungass (Declaración de Compromiso de Lucha Contra el SIDA de las Naciones Unidas), de enero de 2008 a diciembre de 2009 (publicado en marzo del 2010 por el Ministerio de Salud), concluyó que los grupos sociales de mayores riesgos son los hombres que tienen sexos con hombres, los bisexuales y las trabajadoras sexuales.
“Desde 1987 hasta 2009, el comportamiento de la epidemia ha evolucionado a una epidemia concentrada, la cual se ha mantenido en esta clasificación similar a lo reportada en el informe para UNGASS correspondiente al período 2006-2007”, reveló.
El 86% de los casos prevalentes (2009) son heterosexuales, el 10% son hombres que sostienen sexo con otros hombres, 3 son bisexuales y 1 por ciento por transmisión vertical.
“El 63% del total de casos prevalentes fueron hombres para una razón hombre mujer de 1.76 muy similar a la reportada en el período anterior de 1.8 para 2008. Los hombres predominan en la casuística para todos los grupos de edad”.
“Para 2008 fueron registrados 104 casos que avanzaron a SIDA, 79 hombres y 25 mujeres. De los 79 hombres, 76 tenían 15 años o más y 3 menores 15 años, 57 de ellos se clasificaron como heterosexuales y 19 homosexuales o bisexuales. En las mujeres 24 tenían 15 años o más y sólo 1 era menor de 15 años”.
“Se captaron 591 personas con nuevas infecciones en el 2008, 366 hombres y 225 mujeres. Entre los hombres positivos para el VIH, 355 tenían 15 años o más y 11 menores 15 años, entre éstos hombres, 305 se clasificaron como heterosexuales y 50 homosexuales o bisexuales”.
“De las 225 mujeres, 216 tenían 15 años o más y 9 era menor de 15 años. Las poblaciones de más alto riesgo en el país, no incluye a los usuarios de drogas, sino a los hombres que tienen sexo con otros hombres y a las trabajadoras del sexo”.
“La epidemia de SIDA en Nicaragua se clasifica aún como concentrada, de lento crecimiento, predominantemente de transmisión sexual, heterosexual, letalidad por debajo de 10%”.
http://www.elnuevodiario.com.ni/nacionales/93061#commentform_bmk
It’s International Condom Day! Are you ready? - Washington DC HIV and AIDS | Examiner.com
It's International Condom Day! Are you ready?
February 13th, 2010 1:52 pm ET
Photo: Free HIVTest.net
AIDS Healthcare Foundation has chosen February 13th as International Condom Day. AHF is the largest global AIDS organization which currently provides medical care and services to more than 127,000 individuals in 22 countries worldwide. International Condom Day is observed February 13th in conjunction with Valentine’s Day, February 14th. “To achieve ‘Global AIDS Control’ an aggressive re-integration of condoms is critical to success. The LOVE Condoms Campaign goal is to scale-up to 100% access to free condoms worldwide. The time is now to call for CONDOMS to be brought back to the forefront of HIV prevention,” said Terri Ford, AIDS Healthcare Foundation’s Senior Director of Global Policy and Advocacy.
This informal holiday will include innovative and educational free condom distribution and safer sex awareness events. There will also be media campaigns held in 32 cities in 13 countries around the world that will be taking place over the days and nights around the weekend holiday. Ford also says “Valentine's Weekend is the perfect time to re-enforce the message to, 'Love yourself, Love your Partner.' As a non-traditional holiday, International Condom Day also offers an unorthodox, yet highly creative opportunity for groups around the world to get the word out about the importance of condom use and HIV testing."
To find free condoms, locally go to the DC Center located at 1810 14th St., NW. or "DCWRAP" to 365247 to find FREE condoms near you. Enjoy International Condom Day!
Get tested. Get care. Get a condom.
Continue reading on Examiner.com: It's International Condom Day! Are you ready? - Washington DC HIV and AIDS | Examiner.com http://www.examiner.com/hiv-and-aids-in-washington-dc/it-s-international-condom-day-are-you-ready#ixzz1D08xdGGv
http://www.examiner.com/hiv-and-aids-in-washington-dc/it-s-international-condom-day-are-you-ready
February 13th, 2010 1:52 pm ET
Photo: Free HIVTest.net
AIDS Healthcare Foundation has chosen February 13th as International Condom Day. AHF is the largest global AIDS organization which currently provides medical care and services to more than 127,000 individuals in 22 countries worldwide. International Condom Day is observed February 13th in conjunction with Valentine’s Day, February 14th. “To achieve ‘Global AIDS Control’ an aggressive re-integration of condoms is critical to success. The LOVE Condoms Campaign goal is to scale-up to 100% access to free condoms worldwide. The time is now to call for CONDOMS to be brought back to the forefront of HIV prevention,” said Terri Ford, AIDS Healthcare Foundation’s Senior Director of Global Policy and Advocacy.
This informal holiday will include innovative and educational free condom distribution and safer sex awareness events. There will also be media campaigns held in 32 cities in 13 countries around the world that will be taking place over the days and nights around the weekend holiday. Ford also says “Valentine's Weekend is the perfect time to re-enforce the message to, 'Love yourself, Love your Partner.' As a non-traditional holiday, International Condom Day also offers an unorthodox, yet highly creative opportunity for groups around the world to get the word out about the importance of condom use and HIV testing."
To find free condoms, locally go to the DC Center located at 1810 14th St., NW. or "DCWRAP" to 365247 to find FREE condoms near you. Enjoy International Condom Day!
Get tested. Get care. Get a condom.
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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
TV PELO ESPECTADOR: Mulheres assumem que gostam de ficar com gays
TV PELO ESPECTADOR: Mulheres assumem que gostam de ficar com gays: "Uol Volta e meia o universo da ficção flerta com as nuances do relacionamento Céu (Deborah Secco) e Orlandinho (Iran Malfitano) na novel..."
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Mulheres assumem que gostam de ficar com gays
Mulheres assumem que gostam de ficar com gays
por Uol
(02/02/2011 11:21)
Volta e meia o universo da ficção flerta com as nuances do relacionamento
Céu (Deborah Secco) e Orlandinho (Iran Malfitano) na novela global "A Favorita"
entre mulheres e seus amigos gays. Em uma de suas (infrutíferas) tentativas de construir uma carreira de sucesso no cinema, Madonna estrelou em 2000 o filme “Sobrou pra Você”, em que, após uma bebedeira, sua personagem engravidava do charmoso Ruper Everett – que, aliás, já tinha bancado o “namorado” de Julia Roberts em “O Casamento do Meu Melhor Amigo”. Entre o respeito ao público conservador e os apelos da modernidade de costumes, duas novelas globais recentes optaram pela segunda alternativa e mostraram sem pudores esse tipo de relacionamento: “A Favorita” teve os tórridos Céu (Deborah Secco) e Orlandinho (Iran Malfitano) e “Caras e Bocas”, os divertidos Léa (Maria Zilda Bethlem) e Cássio (Marco Pigossi). A perua Léa, aliás, popularizou nas ruas o termo “Maria Purpurina”, apelido dado às mulheres que curtem tirar umas lasquinhas dos amigos homossexuais. Outro exemplo recente foi o affair entre a dentista Fernanda e o performático Serginho no “BBB 10”. O jogo de sedução entre os dois virou motivo de discussão na mídia e funcionou como uma espécie de senha para liberar muitas mulheres a assumirem: “Gosto de ficar com gays”.
Para os especialistas, há várias prováveis explicações para que algumas mulheres se sintam atraídas por eles. Sim, prováveis, porque em se tratando de sexualidade, não existe nada 100% imutável ou determinado. “A conduta sexual nunca é fechada na questão de gênero. As pessoas são mutantes em sua própria atividade sexual; desta forma, o que importa são os sentimentos do momento e as trocas de igual intensidade”, explica o ginecologista e sexólogo Amaury Mendes Junior, do Rio de Janeiro. “Os conceitos modernos mostram que a identidade sexual instala-se no indivíduo de acordo com seus sentimentos e percepções. Nada é definitivo, somente a certeza do desejo pelo outro”, completa.
Mostra e esconde
Segundo a psicóloga Carmen Cerqueira Cesar, de São Paulo, certos homens ainda não definiram sua identidade sexual e, portanto, não sabem direito o que sentem. Vão se descobrindo com o tempo ou se certificando - se desconfiavam. E aí alguns revelam, são sinceros, que é o que deveria ser feito; outros, não, preferem se esconder no armário. “Acho que eles deveriam abrir o jogo honestamente para a companheira, porque assim elas podem decidir o que fazer. Por mais incrível que possa parecer, ainda existem homens gays que não se aceitam, que têm medo da represália social, por isso então tentam namorar mulheres, casar e ter filhos. Podem ser gays ou bissexuais”, completa.
Cada mulher reage de um jeito diferente a essa notícia: se ela foi "enganada", vai ficar muito brava e com razão, já que a maioria das mulheres que deseja se realizar amorosa e sexualmente não deseja ficar com um parceiro homossexual. Podem até se tornar amigos, mas não dá para ter uma realização plena com ele. “Muitas mulheres passam uma vida sem perceber que o marido é gay ou ‘fingem’ que não percebem. É mais cômodo”, declara Carmen. Por outro lado, existem outras tantas que, por gostarem deles, e mesmo sabendo que são gays, não ligam. Elas gostam da pessoa. E vivem ou não uma vida sexual fora da relação.
No caso das garotas cientes da opção sexual do alvo de seu desejo, um dos fatores de os homossexuais serem atraentes aos olhos femininos é o fato de serem mais sensíveis, amigos, fiéis. Alguns se transformam até em confidentes. “Mulheres, por mais evoluídas que estejam, continuam buscando relações cuja prioridade passa por gentileza, delicadeza, companheirismo, afeto e cumplicidade. Os gays têm a alma feminina, são capazes de perceber mais rapidamente o estado de espírito em que se encontra aquela mulher”, ressalta a terapeuta corporal e sexóloga Valéria Walfrido, de Pernambuco, que vai além: “Muitas mulheres buscam chamar a atenção de determinado homem com maquiagens, tatuagens, cortes de cabelo, entre tantas outras coisas mais, porém sem sucesso. No universo gay, eles deixam transbordar a sensibilidade sem receios de críticas e falsos pudores. Quando se assumem, assumem sua essência, e esta encanta o público feminino que busca respostas aos seus por quês”, diz Valéria.
“Gays nos tratam com carinho e atenção, não querem somente sexo. Eles sabem onde deve pegar, o que você sente e o que você quer escutar. Acima de tudo, é um amigo que se importa se você está bem. Resumindo, dão mais atenção do que os héteros”, assegura a estudante T. F., de 16 anos, do Guarujá (SP), que já teve relacionamentos com cinco garotos homossexuais – o último durou um mês. “Não sei dizer direito o que me atrai neles... Gosto do jeito de andar, dos gestos afeminados, da autoestima alta”, revela a garota, que se autodenomina uma autêntica “Maria Purpurina”.
Desconforto
Segundo o psicólogo Oswaldo Martins Rodrigues Jr., do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex), a química acontece porque as mulheres buscam contatos afetivos, mais que sexuais. “É preciso avaliar se não se trata de uma mulher que tem atração por outras mulheres, mas sente algum desconforto a respeito e se aproxima de homens femininos”, questiona. Para Carmen Cerqueira Cesar, a questão do desconforto com a própria sexualidade é relevante. A mulher, no caso, teria medo de viver suas próprias vontades e de encarar um homem hétero, sua potência, seu desejo. “Com um gay, ela se sente protegida."
Léa, vivida por Maria Zilda Bethlem em "Caras e Bocas", popularizou o termo "Maria Purpurina"
assumidérrimos ficam com mulheres para experimentar, reforçar ou não suas "convicções" homossexuais, porque gostaram da "pessoa" ou simplesmente para curtir.
Existem mulheres, no entanto, que transformam a conquista em uma espécie de troféu, passando a se sentir mais poderosas depois. “Muitas com feridas latentes por amor dissolvido ou como exercício da própria sexualidade podem tentar exercer a sedução como forma de poder”, afirma o ginecologista e sexólogo Amaury Mendes Junior.
Oswaldo Rodrigues, do Inpasex, tem outra opinião: só sente o sabor da conquista a mulher que tem características de papel sexual masculino, que sejam psicologicamente andróginas. Já Valéria Walfrido relembra que a conquista faz parte de tudo em nossa vida, sendo essencial para nossa existência. “Qualquer relação pode iniciar-se por pura curtição, relacionamentos sérios começam dessa forma, sem ambicionar nada mais. Com o decorrer dos encontros, as pessoas encontram afinidades.” Para Oswaldo Rodrigues, só será uma curtição se a ficada com o gay for uma variação, e ela tiver outras preferências. É o caso da jornalista paulistana Carla Dias, de 31 anos. “Fiquei com um chefe gay que eu tive. A gente se dava muito bem. Uma noite, em um bar, a gente já tinha bebido bastante e ficava o tempo todo abraçado. Até que fomos ao banheiro e acabamos ficando. Foi ótimo! Ele tinha uma pegada melhor que de muito homem! Aquilo, para mim, parecia atraente, um desafio. Me senti muito à vontade, livre de pensamentos do tipo: ‘será que encontrei o homem da minha vida?’. A partir do momento que você se relaciona com um gay, deve ter total consciência de que será um relacionamento livre.”
Sem expectativas
Carla se jogou na experiência sem expectativas, mas há quem não aja assim. Certas mulheres passam a achar que vão conseguir mudar o sujeito (em outras palavras, fazê-lo “virar homem”), o que, em 99% dos casos, é pura ilusão. Os especialistas afirmam que raramente há algum tipo de futuro para uma relação como essa sob o ponto de vista de um relacionamento completo, pois a mulher não se realiza plenamente. Para a terapeuta sexual Valéria Walfrido, quando o gay assume sua opção sexual, ele deixa claro o que objetivamente deseja. “Infelizmente, a maioria esmagadora das mulheres carentes crê que com o amor tudo milagrosamente se transforma, e não é bem assim. Há de haver respeito pelas opções de todos sem exceções.”
Para o sexólogo Amaury Mendes Junior, “uma relação pode se dar por compensação ou por objetivos”. “Mas já vi casos em que a paixão da mulher pelo sujeito era tanta, que ela quis ficar com ele mesmo sabendo da orientação sexual dele. Eles se adoravam, eram muito amigos, mas viviam quase como irmãos. São formas diferentes de amor e a gente não deve ter preconceito. Esse casal viveu ‘feliz’ por toda uma vida. Do jeito deles, claro, como aquela música que diz que qualquer maneira de amor vale a pena”, diz a psicóloga Carmen Cerqueira Cesar.
http://www.primeiraedicao.com.br/?pag=brasil_mundo&cod=10445
por Uol
(02/02/2011 11:21)
Volta e meia o universo da ficção flerta com as nuances do relacionamento
Céu (Deborah Secco) e Orlandinho (Iran Malfitano) na novela global "A Favorita"
entre mulheres e seus amigos gays. Em uma de suas (infrutíferas) tentativas de construir uma carreira de sucesso no cinema, Madonna estrelou em 2000 o filme “Sobrou pra Você”, em que, após uma bebedeira, sua personagem engravidava do charmoso Ruper Everett – que, aliás, já tinha bancado o “namorado” de Julia Roberts em “O Casamento do Meu Melhor Amigo”. Entre o respeito ao público conservador e os apelos da modernidade de costumes, duas novelas globais recentes optaram pela segunda alternativa e mostraram sem pudores esse tipo de relacionamento: “A Favorita” teve os tórridos Céu (Deborah Secco) e Orlandinho (Iran Malfitano) e “Caras e Bocas”, os divertidos Léa (Maria Zilda Bethlem) e Cássio (Marco Pigossi). A perua Léa, aliás, popularizou nas ruas o termo “Maria Purpurina”, apelido dado às mulheres que curtem tirar umas lasquinhas dos amigos homossexuais. Outro exemplo recente foi o affair entre a dentista Fernanda e o performático Serginho no “BBB 10”. O jogo de sedução entre os dois virou motivo de discussão na mídia e funcionou como uma espécie de senha para liberar muitas mulheres a assumirem: “Gosto de ficar com gays”.
Para os especialistas, há várias prováveis explicações para que algumas mulheres se sintam atraídas por eles. Sim, prováveis, porque em se tratando de sexualidade, não existe nada 100% imutável ou determinado. “A conduta sexual nunca é fechada na questão de gênero. As pessoas são mutantes em sua própria atividade sexual; desta forma, o que importa são os sentimentos do momento e as trocas de igual intensidade”, explica o ginecologista e sexólogo Amaury Mendes Junior, do Rio de Janeiro. “Os conceitos modernos mostram que a identidade sexual instala-se no indivíduo de acordo com seus sentimentos e percepções. Nada é definitivo, somente a certeza do desejo pelo outro”, completa.
Mostra e esconde
Segundo a psicóloga Carmen Cerqueira Cesar, de São Paulo, certos homens ainda não definiram sua identidade sexual e, portanto, não sabem direito o que sentem. Vão se descobrindo com o tempo ou se certificando - se desconfiavam. E aí alguns revelam, são sinceros, que é o que deveria ser feito; outros, não, preferem se esconder no armário. “Acho que eles deveriam abrir o jogo honestamente para a companheira, porque assim elas podem decidir o que fazer. Por mais incrível que possa parecer, ainda existem homens gays que não se aceitam, que têm medo da represália social, por isso então tentam namorar mulheres, casar e ter filhos. Podem ser gays ou bissexuais”, completa.
Cada mulher reage de um jeito diferente a essa notícia: se ela foi "enganada", vai ficar muito brava e com razão, já que a maioria das mulheres que deseja se realizar amorosa e sexualmente não deseja ficar com um parceiro homossexual. Podem até se tornar amigos, mas não dá para ter uma realização plena com ele. “Muitas mulheres passam uma vida sem perceber que o marido é gay ou ‘fingem’ que não percebem. É mais cômodo”, declara Carmen. Por outro lado, existem outras tantas que, por gostarem deles, e mesmo sabendo que são gays, não ligam. Elas gostam da pessoa. E vivem ou não uma vida sexual fora da relação.
No caso das garotas cientes da opção sexual do alvo de seu desejo, um dos fatores de os homossexuais serem atraentes aos olhos femininos é o fato de serem mais sensíveis, amigos, fiéis. Alguns se transformam até em confidentes. “Mulheres, por mais evoluídas que estejam, continuam buscando relações cuja prioridade passa por gentileza, delicadeza, companheirismo, afeto e cumplicidade. Os gays têm a alma feminina, são capazes de perceber mais rapidamente o estado de espírito em que se encontra aquela mulher”, ressalta a terapeuta corporal e sexóloga Valéria Walfrido, de Pernambuco, que vai além: “Muitas mulheres buscam chamar a atenção de determinado homem com maquiagens, tatuagens, cortes de cabelo, entre tantas outras coisas mais, porém sem sucesso. No universo gay, eles deixam transbordar a sensibilidade sem receios de críticas e falsos pudores. Quando se assumem, assumem sua essência, e esta encanta o público feminino que busca respostas aos seus por quês”, diz Valéria.
“Gays nos tratam com carinho e atenção, não querem somente sexo. Eles sabem onde deve pegar, o que você sente e o que você quer escutar. Acima de tudo, é um amigo que se importa se você está bem. Resumindo, dão mais atenção do que os héteros”, assegura a estudante T. F., de 16 anos, do Guarujá (SP), que já teve relacionamentos com cinco garotos homossexuais – o último durou um mês. “Não sei dizer direito o que me atrai neles... Gosto do jeito de andar, dos gestos afeminados, da autoestima alta”, revela a garota, que se autodenomina uma autêntica “Maria Purpurina”.
Desconforto
Segundo o psicólogo Oswaldo Martins Rodrigues Jr., do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex), a química acontece porque as mulheres buscam contatos afetivos, mais que sexuais. “É preciso avaliar se não se trata de uma mulher que tem atração por outras mulheres, mas sente algum desconforto a respeito e se aproxima de homens femininos”, questiona. Para Carmen Cerqueira Cesar, a questão do desconforto com a própria sexualidade é relevante. A mulher, no caso, teria medo de viver suas próprias vontades e de encarar um homem hétero, sua potência, seu desejo. “Com um gay, ela se sente protegida."
Léa, vivida por Maria Zilda Bethlem em "Caras e Bocas", popularizou o termo "Maria Purpurina"
assumidérrimos ficam com mulheres para experimentar, reforçar ou não suas "convicções" homossexuais, porque gostaram da "pessoa" ou simplesmente para curtir.
Existem mulheres, no entanto, que transformam a conquista em uma espécie de troféu, passando a se sentir mais poderosas depois. “Muitas com feridas latentes por amor dissolvido ou como exercício da própria sexualidade podem tentar exercer a sedução como forma de poder”, afirma o ginecologista e sexólogo Amaury Mendes Junior.
Oswaldo Rodrigues, do Inpasex, tem outra opinião: só sente o sabor da conquista a mulher que tem características de papel sexual masculino, que sejam psicologicamente andróginas. Já Valéria Walfrido relembra que a conquista faz parte de tudo em nossa vida, sendo essencial para nossa existência. “Qualquer relação pode iniciar-se por pura curtição, relacionamentos sérios começam dessa forma, sem ambicionar nada mais. Com o decorrer dos encontros, as pessoas encontram afinidades.” Para Oswaldo Rodrigues, só será uma curtição se a ficada com o gay for uma variação, e ela tiver outras preferências. É o caso da jornalista paulistana Carla Dias, de 31 anos. “Fiquei com um chefe gay que eu tive. A gente se dava muito bem. Uma noite, em um bar, a gente já tinha bebido bastante e ficava o tempo todo abraçado. Até que fomos ao banheiro e acabamos ficando. Foi ótimo! Ele tinha uma pegada melhor que de muito homem! Aquilo, para mim, parecia atraente, um desafio. Me senti muito à vontade, livre de pensamentos do tipo: ‘será que encontrei o homem da minha vida?’. A partir do momento que você se relaciona com um gay, deve ter total consciência de que será um relacionamento livre.”
Sem expectativas
Carla se jogou na experiência sem expectativas, mas há quem não aja assim. Certas mulheres passam a achar que vão conseguir mudar o sujeito (em outras palavras, fazê-lo “virar homem”), o que, em 99% dos casos, é pura ilusão. Os especialistas afirmam que raramente há algum tipo de futuro para uma relação como essa sob o ponto de vista de um relacionamento completo, pois a mulher não se realiza plenamente. Para a terapeuta sexual Valéria Walfrido, quando o gay assume sua opção sexual, ele deixa claro o que objetivamente deseja. “Infelizmente, a maioria esmagadora das mulheres carentes crê que com o amor tudo milagrosamente se transforma, e não é bem assim. Há de haver respeito pelas opções de todos sem exceções.”
Para o sexólogo Amaury Mendes Junior, “uma relação pode se dar por compensação ou por objetivos”. “Mas já vi casos em que a paixão da mulher pelo sujeito era tanta, que ela quis ficar com ele mesmo sabendo da orientação sexual dele. Eles se adoravam, eram muito amigos, mas viviam quase como irmãos. São formas diferentes de amor e a gente não deve ter preconceito. Esse casal viveu ‘feliz’ por toda uma vida. Do jeito deles, claro, como aquela música que diz que qualquer maneira de amor vale a pena”, diz a psicóloga Carmen Cerqueira Cesar.
http://www.primeiraedicao.com.br/?pag=brasil_mundo&cod=10445
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Sex coaching for physicians: combination treatment for patient and partner. [BVS]
Sex coaching for physicians: combination treatment for patient and partner.
Autor(es): Perelman MA
Fonte: Int J Impot Res; 15 Suppl 5: S67-74, 2003 Oct.
Artigo [MEDLINE PMID: 14551580 ] Idioma: Inglês
Tipo de publicação: Artigo de Revista; Research Support, Non-U.S. Gov't; Revisão
Physicians dealing with sexual dysfunction (SD) must consider the psychological and behavioral aspects of their patient's diagnosis and management, as well as organic causes and risk factors. Integrating sex therapy and other psychological techniques into their office practice will improve effectiveness in treating SD. This presentation provides information about the psychological forces of patient and partner resistance, which impact patient compliance and sex lives beyond organic illness and mere performance anxiety. Four key areas are reviewed: (1). 'Sex coaching for physicians' uses the 'Cornell Model' for conceptualizing and treating SD. A 5-min 'sex status,' manages 'time crunch' by rapidly identifying common causes of sexual dysfunction (insufficient stimulation, depression, etc). (2). Augmenting pharmacotherapy with sex therapy when treating erectile dysfunction (ED) specifically, or SD generally is stressed. Sex therapy is useful as a monotherapy or an adjunctive treatment and is often the 'combination therapy' of choice when treating SD. The following therapeutic integrations are highlighted: modifying patient's initial expectations; sexual pharmaceuticals use as a therapeutic probe; 'follow-up' to manage noncompliance and improve outcome; relapse prevention. (3). Issues specific to the role of the partner of the ED patient are described. The physician must appreciate the role of couple's issues in causing and/or exacerbating the ED and the impact of the ED on the patient/partner relationship. Successful treatment requires a supportive available sexual partner, yet partner cooperation may be independent of partner attendance during the office visit. Preliminary data from a survey of SMSNA members practice patterns, regarding partner issues, is presented and discussed. The importance of evoking partner support and cooperation independent of actual attendance during office visits is emphasized. (4). Finally, the need for more patient and partner educational materials to assist the physician in overcoming a patient/partner's emotional barriers to sexual success in a time efficient manner are discussed.
Autor(es): Perelman MA
Fonte: Int J Impot Res; 15 Suppl 5: S67-74, 2003 Oct.
Artigo [MEDLINE PMID: 14551580 ] Idioma: Inglês
Tipo de publicação: Artigo de Revista; Research Support, Non-U.S. Gov't; Revisão
Physicians dealing with sexual dysfunction (SD) must consider the psychological and behavioral aspects of their patient's diagnosis and management, as well as organic causes and risk factors. Integrating sex therapy and other psychological techniques into their office practice will improve effectiveness in treating SD. This presentation provides information about the psychological forces of patient and partner resistance, which impact patient compliance and sex lives beyond organic illness and mere performance anxiety. Four key areas are reviewed: (1). 'Sex coaching for physicians' uses the 'Cornell Model' for conceptualizing and treating SD. A 5-min 'sex status,' manages 'time crunch' by rapidly identifying common causes of sexual dysfunction (insufficient stimulation, depression, etc). (2). Augmenting pharmacotherapy with sex therapy when treating erectile dysfunction (ED) specifically, or SD generally is stressed. Sex therapy is useful as a monotherapy or an adjunctive treatment and is often the 'combination therapy' of choice when treating SD. The following therapeutic integrations are highlighted: modifying patient's initial expectations; sexual pharmaceuticals use as a therapeutic probe; 'follow-up' to manage noncompliance and improve outcome; relapse prevention. (3). Issues specific to the role of the partner of the ED patient are described. The physician must appreciate the role of couple's issues in causing and/or exacerbating the ED and the impact of the ED on the patient/partner relationship. Successful treatment requires a supportive available sexual partner, yet partner cooperation may be independent of partner attendance during the office visit. Preliminary data from a survey of SMSNA members practice patterns, regarding partner issues, is presented and discussed. The importance of evoking partner support and cooperation independent of actual attendance during office visits is emphasized. (4). Finally, the need for more patient and partner educational materials to assist the physician in overcoming a patient/partner's emotional barriers to sexual success in a time efficient manner are discussed.
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