Síndrome que causa excitação sexual interminável pode afetar mulher de qualquer idade
POR CLARISSA MELLO
Rio - Já imaginou ter um orgasmo a cada meia hora? E se, para isso, você não precisasse fazer nenhum esforço? Parece até um sonho, não é? Pois, para algumas mulheres, isso é possível, mas virou pesadelo. Trata-se da Síndrome da Excitação Sexual Persistente, doença que traz sérios transtornos e não tem cura ou tratamento.
A síndrome ainda é pouco estudada: relatos científicos que já existem revelam possível desconexão entre nervos dos órgãos sexuais e emoções. As portadoras percebem que seu corpo exige o orgasmo sem que haja, no entanto, experiência sexual envolvida. Na maior parte dos casos, essa exigência se torna uma tensão que gera dor e desconforto. Não para por aí: acontece a cada 30 minutos. Ou até menos.
“Um mínimo de estímulo (sons, como o da máquina de lavar, e sensações, como água do chuveiro) causa orgasmo”, explica a diretora do Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática, a urologista Sylvia Faria Marzano. A causa da doença é desconhecida. Alguns casos podem se dever a lesões em nervos da região pélvica. “Uma alteração no nervo pode fazer com que o clitóris seja estimulado o tempo todo. Mas há pacientes que não tiveram lesão”.
DOCUMENTÁRIO
No documentário ‘100 orgasmos por dia’, que estreia hoje às 23h no canal de TV a cabo Discovery Home & Health, três americanas explicam como tentam lidar com a síndrome. A maior dificuldade é encontrar médico capaz de diagnosticar o problema. Muitas vezes, essa busca pode durar anos.
Além disso, pelo fato de a síndrome ser pouco conhecida, as mulheres precisam lidar com o constrangimento e o preconceito — até mesmo por parte da família. Ainda sem tratamento, elas se submetem a terapias experimentais. Até agora, só uma demonstrou algum efeito: a acupuntura eletrônica, que dá pequenos choques. Mas os orgasmos só desaparecem por algumas horas.
A doença pode atrapalhar os relacionamentos. “Se o parceiro não for consciente, pode sentir-se diminuído, já que o homem se acha responsável por dar o orgasmo”, diz Sylvia.
Caso de Rachel, que relata a convivência de 8 anos com a síndrome no documentário. No início, o marido, John, gostou. Mas agora se sente mal por não satisfazer a mulher: “Por ela, seria o tempo todo. Não consigo sempre”, diz. “Eles vêm a cada 30 segundos. Estou sempre pronta, por isso minha vida sexual é intensa. Mas se eu não controlasse, viveria só na cama”, conta Rachel.
http://odia.terra.com.br/portal/cienciaesaude/html/2011/6/sindrome_que_causa_excitacao_sexual_interminavel_pode_afetar_mulher_de_qualquer_idade_173596.html
domingo, 26 de junho de 2011
sábado, 25 de junho de 2011
Quando passam por situação financeira difícil, mulheres procuram homens sensíveis
Quando passam por situação financeira difícil, mulheres procuram homens sensíveis
Por Natasha Romanzoti em 23.06.2011 as 17:04 RSS Feeds
Não, as mulheres não preferem o “macho man” quando o assunto é dificuldades financeiras. O tipo gentil, “afeminado”, como os atores americanos Zac Efron e Robert Pattinson são os homens preferidos nesses momentos, segundo uma nova pesquisa.
O estudo foi conduzido para ver se preocupações com dinheiro e saúde afetam o tipo de homem que uma mulher acha atraente.
65 mulheres jovens receberam um de três questionários: um projetado para fazer a mulher sentir-se preocupada com suas finanças, outro sobre sua saúde. O terceiro, neutro, incluiu questões sobre a crença no paranormal. Em seguida, elas receberam uma lista de traços de caráter e personalidade e tiveram que escolher aqueles que pertenciam ao seu homem ideal.
Em geral, as mulheres preferiam traços do homem tipo “bom pai”, que significava que elas preferiam os que eram vistos como bons provedores, gentis e amáveis. Aquelas que apresentavam altos níveis de ansiedade sobre suas finanças evitavam homens robustos e mais masculinos, como Sean Bean e Kirk Douglas.
Segundo os pesquisadores, as mulheres com problemas de dinheiro procuram tipos doces, porque eles são vistos como bons provedores que estarão por perto quando a situação ficar difícil.
Por outro lado, as mulheres preocupadas com sua saúde foram mais atraídas para os homens mais fortes e “machistas”. Os cientistas dizem que isso pode ser porque a masculinidade é muitas vezes um sinal de bons genes, que as mulheres gostariam de transmitir aos seus filhos.
O estudo concluiu que há vantagens evolutivas no gosto das mulheres ser flexível: isso permite que elas adaptem suas preferências às rápidas mudanças no ambiente, tais como doença ou fome.[Telegraph]
http://hypescience.com/quando-passam-por-situacao-financeira-dificil-mulheres-procuram-homens-sensiveis/
Por Natasha Romanzoti em 23.06.2011 as 17:04 RSS Feeds
Não, as mulheres não preferem o “macho man” quando o assunto é dificuldades financeiras. O tipo gentil, “afeminado”, como os atores americanos Zac Efron e Robert Pattinson são os homens preferidos nesses momentos, segundo uma nova pesquisa.
O estudo foi conduzido para ver se preocupações com dinheiro e saúde afetam o tipo de homem que uma mulher acha atraente.
65 mulheres jovens receberam um de três questionários: um projetado para fazer a mulher sentir-se preocupada com suas finanças, outro sobre sua saúde. O terceiro, neutro, incluiu questões sobre a crença no paranormal. Em seguida, elas receberam uma lista de traços de caráter e personalidade e tiveram que escolher aqueles que pertenciam ao seu homem ideal.
Em geral, as mulheres preferiam traços do homem tipo “bom pai”, que significava que elas preferiam os que eram vistos como bons provedores, gentis e amáveis. Aquelas que apresentavam altos níveis de ansiedade sobre suas finanças evitavam homens robustos e mais masculinos, como Sean Bean e Kirk Douglas.
Segundo os pesquisadores, as mulheres com problemas de dinheiro procuram tipos doces, porque eles são vistos como bons provedores que estarão por perto quando a situação ficar difícil.
Por outro lado, as mulheres preocupadas com sua saúde foram mais atraídas para os homens mais fortes e “machistas”. Os cientistas dizem que isso pode ser porque a masculinidade é muitas vezes um sinal de bons genes, que as mulheres gostariam de transmitir aos seus filhos.
O estudo concluiu que há vantagens evolutivas no gosto das mulheres ser flexível: isso permite que elas adaptem suas preferências às rápidas mudanças no ambiente, tais como doença ou fome.[Telegraph]
http://hypescience.com/quando-passam-por-situacao-financeira-dificil-mulheres-procuram-homens-sensiveis/
Sexo na era digital: só uma pessoa basta
Sexo na era digital: só uma pessoa basta
Por Natasha Romanzoti em 13.06.2011 as 22:10 RSS Feeds
Namorar pela internet, sexo por telefone, ficadas virtuais. Enquanto os seres humanos continuam definindo limites para a luxúria online, uma nova geração tecnológica traz soluções drásticas: graças aos avanços da inteligência artificial, sexo nem sequer requer duas pessoas mais.
Chats online com robôs já enviam mensagens para os usuários de redes sociais ou de sites de namoro. Programas on-line também oferecem namorados virtuais, e videogames criam experiências sexuais em smartphones e outros consoles portáteis.
Segundo a pesquisadora Sherry Turkle, os seres humanos começaram a utilizar a inteligência artificial para satisfazer necessidades emocionais. “Eu encontrei pessoas que estavam interessadas em relacionamentos artificiais, e não estavam sendo irônicas. Elas sentem que os humanos falharam com elas, e que um robô pode ser uma opção segura”, diz.
Namorados virtuais já abundam no Japão, onde jogos que simulam relacionamentos estão bastante populares. “No Japão, as namoradas virtuais são um fenômeno. De fato, existem até resorts onde se pode passar as “férias” com essas mulheres fantasia”, conta Turkle.
Um companheiro virtual pode parecer uma dádiva ao solitário, seja um humano do outro lado da tela, ou um robô. Mas a sua disponibilidade representa um perigo para pessoas em relacionamentos reais, e especialmente para pessoas que preferem a emoção da caçada virtual do que atos sexuais reais.
Por exemplo, as definições de infidelidade evoluíram ao lado da tecnologia. Antes, as pessoas chamavam de infidelidade sinais evidentes, tais como batom na camisa. Agora, a infidelidade não é definida por atos sexuais, mas pelo ato de guardar segredos em um relacionamento.
Essa definição clínica não julga exatamente a moralidade de se masturbar com pornografia online, fazer sexo virtual ou ter uma experiência estimulante de longa distância com parceiros desconhecidos. Em vez disso, o dano é calculado com base em se alguém está sendo honesto com seu parceiro sobre tais comportamentos, e se o parceiro aceita tal comportamento.
Outro problema da tecnologia é que ela garante o fácil acesso para pessoas com problemas de sexo compulsivo; é como ter cocaína no armário de remédios.
E mesmo um relacionamento onde o parceiro concorda com os atos do outro pode sofrer eventualmente. Tome como exemplo um político que faz sexo virtual com outras mulheres. Se isso vem à tona, mesmo que sua esposa esteja ciente, o público não vai deixar quieto. Também não vai ser mais compreensivo se o político estivesse fazendo sexo com um robô, e não com uma mulher real. Estaria a tecnologia simplificando ou complicando os relacionamentos?[LiveScience]
http://hypescience.com/sexo-na-era-digital-so-uma-pessoa-basta/
Por Natasha Romanzoti em 13.06.2011 as 22:10 RSS Feeds
Namorar pela internet, sexo por telefone, ficadas virtuais. Enquanto os seres humanos continuam definindo limites para a luxúria online, uma nova geração tecnológica traz soluções drásticas: graças aos avanços da inteligência artificial, sexo nem sequer requer duas pessoas mais.
Chats online com robôs já enviam mensagens para os usuários de redes sociais ou de sites de namoro. Programas on-line também oferecem namorados virtuais, e videogames criam experiências sexuais em smartphones e outros consoles portáteis.
Segundo a pesquisadora Sherry Turkle, os seres humanos começaram a utilizar a inteligência artificial para satisfazer necessidades emocionais. “Eu encontrei pessoas que estavam interessadas em relacionamentos artificiais, e não estavam sendo irônicas. Elas sentem que os humanos falharam com elas, e que um robô pode ser uma opção segura”, diz.
Namorados virtuais já abundam no Japão, onde jogos que simulam relacionamentos estão bastante populares. “No Japão, as namoradas virtuais são um fenômeno. De fato, existem até resorts onde se pode passar as “férias” com essas mulheres fantasia”, conta Turkle.
Um companheiro virtual pode parecer uma dádiva ao solitário, seja um humano do outro lado da tela, ou um robô. Mas a sua disponibilidade representa um perigo para pessoas em relacionamentos reais, e especialmente para pessoas que preferem a emoção da caçada virtual do que atos sexuais reais.
Por exemplo, as definições de infidelidade evoluíram ao lado da tecnologia. Antes, as pessoas chamavam de infidelidade sinais evidentes, tais como batom na camisa. Agora, a infidelidade não é definida por atos sexuais, mas pelo ato de guardar segredos em um relacionamento.
Essa definição clínica não julga exatamente a moralidade de se masturbar com pornografia online, fazer sexo virtual ou ter uma experiência estimulante de longa distância com parceiros desconhecidos. Em vez disso, o dano é calculado com base em se alguém está sendo honesto com seu parceiro sobre tais comportamentos, e se o parceiro aceita tal comportamento.
Outro problema da tecnologia é que ela garante o fácil acesso para pessoas com problemas de sexo compulsivo; é como ter cocaína no armário de remédios.
E mesmo um relacionamento onde o parceiro concorda com os atos do outro pode sofrer eventualmente. Tome como exemplo um político que faz sexo virtual com outras mulheres. Se isso vem à tona, mesmo que sua esposa esteja ciente, o público não vai deixar quieto. Também não vai ser mais compreensivo se o político estivesse fazendo sexo com um robô, e não com uma mulher real. Estaria a tecnologia simplificando ou complicando os relacionamentos?[LiveScience]
http://hypescience.com/sexo-na-era-digital-so-uma-pessoa-basta/
Revistas ameaçam a sexualidade da mulher real
Revistas ameaçam a sexualidade da mulher real
Por Natasha Romanzoti em 20.06.2011 as 19:56 RSS Feeds
Hoje, ter mais de 50 anos e ler revistas é uma decepção: dentro delas, não há nada nem ninguém que lembre você.
Segundo uma nova pesquisa, apesar de um quinto do público da Vogue ser mulheres com mais de 50 anos, a revista só apresenta mulheres de 40 anos na capa (de vez em quando). Tipicamente, celebridades mais jovens, como Lady Gaga e Natalie Portman, são ilustradas pela Vogue.
O mesmo estudo descobriu que essa ausência de mulheres mais velhas não se limita a Vogue, ou até mesmo a capas de revista: uma análise de editoriais e imagens publicitárias revela que revistas de moda raramente mostram mulheres com mais de 40 anos.
E o pior de tudo: mesmo as revistas voltadas para o envelhecimento apresentam imagens de mulheres ideais, livres de rugas, com um corpo perfeito que é impossível de se manter na vida adulta.
Agora, os especialistas estão dizendo que toda essa cultura prejudica as mulheres mais velhas e pode fazer com que elas abandonem sua sexualidade. “Isso leva a problemas de imagem corporal negativa”, disse a autora do estudo, Denise Lewis. “As pessoas negam o envelhecimento, e tentam continuar a parecer o ideal de uma pessoa jovem”.
Não é nenhum segredo que revistas e outras mídias preferem modelos jovens, magras e muitas vezes brancas. Porém, estudos da influência da mídia sobre a saúde das mulheres geralmente se concentram em mulheres mais jovens.
No estudo mais famoso, de 2002, psiquiatras compararam adolescentes das Ilhas Fiji antes e depois da televisão chegar na ilha. A pesquisa constatou que transtornos alimentares aumentaram quando a TV foi introduzida. As meninas disseram que queriam perder peso para se parecer com as garotas magras ocidentais da TV.
Mas transtornos alimentares não são exclusivos a mulheres mais jovens. Dois estudos da década de 1990 estimam que entre 7,2 e 7,7 de cada 100 mil mulheres com idade entre 40 e 59 anos têm anorexia nervosa (incapacidade de manter 85% do peso médio por altura).
Isso é muito menos do que os 70 ou mais de cada 100 mil meninas adolescentes com anorexia. No entanto, um estudo de 2001 constatou que cerca de 1% das mulheres de meia-idade têm bulimia nervosa, comparável aos 0.9% das mulheres entre as idades de 18 e 25 com a mesma doença.
Dois estudos também investigaram a relação entre consumo de mídia e transtornos alimentares em mulheres mais velhas. Um estudo publicado em 2008 descobriu que a pressão da família, dos colegas e da mídia foi ligada a um desejo de magreza e transtornos alimentares. Outro estudo, publicado em 2003, descobriu que a pressão da família era o caminho mais influente para um transtorno alimentar, embora a pressão da mídia tinha uma influência de pequena a média também.
No entanto, os pesquisadores estão preocupados com influências mais sutis. Mesmo em revistas voltadas para mulheres mais velhas, os sinais de envelhecimento são frequentemente “apagados” (“photoshopados”). Talvez não por coincidência, os tratamentos antirrugas estão ficando mais populares.
As mensagens de cremes de antienvelhecimento, Botox e outros sugerem que as pessoas mascarem sua idade, ou se tornem obsoletos. Peggy Brick, educadora sexual, diz que se preocupa que a visão da mídia sobre os idosos – como se eles fossem invisíveis, e certamente não sexuais – contribui para que os adultos mais velhos simplesmente “desistam” de sua sexualidade.
Segundo ela, o estereótipo de que o sexo é apenas para os jovens e bonitos, e que o velho é feio e não sexual, tem que ser combatido.
O público já reagiu contra o ideal de magreza no passado, o que inspirou algumas revistas de moda a usar ocasionalmente modelos mais “cheinhas”. Mesmo a Vogue apresentou três mulheres curvilíneas (Tara Lynn, Candice Huffine e Robyn Lawley) na capa de sua revista italiana, em junho.
O consumidor poderia levar a avanços semelhantes em relação às mulheres mais velhas. Os cientistas acreditam que as pessoas podem, de fato, perceber que são bonitas como são e exigir que a moda reflita isso.[LiveScience]
http://hypescience.com/beleza-ideal-revistas-ameacam-a-sexualidade-da-mulher-real/
Por Natasha Romanzoti em 20.06.2011 as 19:56 RSS Feeds
Hoje, ter mais de 50 anos e ler revistas é uma decepção: dentro delas, não há nada nem ninguém que lembre você.
Segundo uma nova pesquisa, apesar de um quinto do público da Vogue ser mulheres com mais de 50 anos, a revista só apresenta mulheres de 40 anos na capa (de vez em quando). Tipicamente, celebridades mais jovens, como Lady Gaga e Natalie Portman, são ilustradas pela Vogue.
O mesmo estudo descobriu que essa ausência de mulheres mais velhas não se limita a Vogue, ou até mesmo a capas de revista: uma análise de editoriais e imagens publicitárias revela que revistas de moda raramente mostram mulheres com mais de 40 anos.
E o pior de tudo: mesmo as revistas voltadas para o envelhecimento apresentam imagens de mulheres ideais, livres de rugas, com um corpo perfeito que é impossível de se manter na vida adulta.
Agora, os especialistas estão dizendo que toda essa cultura prejudica as mulheres mais velhas e pode fazer com que elas abandonem sua sexualidade. “Isso leva a problemas de imagem corporal negativa”, disse a autora do estudo, Denise Lewis. “As pessoas negam o envelhecimento, e tentam continuar a parecer o ideal de uma pessoa jovem”.
Não é nenhum segredo que revistas e outras mídias preferem modelos jovens, magras e muitas vezes brancas. Porém, estudos da influência da mídia sobre a saúde das mulheres geralmente se concentram em mulheres mais jovens.
No estudo mais famoso, de 2002, psiquiatras compararam adolescentes das Ilhas Fiji antes e depois da televisão chegar na ilha. A pesquisa constatou que transtornos alimentares aumentaram quando a TV foi introduzida. As meninas disseram que queriam perder peso para se parecer com as garotas magras ocidentais da TV.
Mas transtornos alimentares não são exclusivos a mulheres mais jovens. Dois estudos da década de 1990 estimam que entre 7,2 e 7,7 de cada 100 mil mulheres com idade entre 40 e 59 anos têm anorexia nervosa (incapacidade de manter 85% do peso médio por altura).
Isso é muito menos do que os 70 ou mais de cada 100 mil meninas adolescentes com anorexia. No entanto, um estudo de 2001 constatou que cerca de 1% das mulheres de meia-idade têm bulimia nervosa, comparável aos 0.9% das mulheres entre as idades de 18 e 25 com a mesma doença.
Dois estudos também investigaram a relação entre consumo de mídia e transtornos alimentares em mulheres mais velhas. Um estudo publicado em 2008 descobriu que a pressão da família, dos colegas e da mídia foi ligada a um desejo de magreza e transtornos alimentares. Outro estudo, publicado em 2003, descobriu que a pressão da família era o caminho mais influente para um transtorno alimentar, embora a pressão da mídia tinha uma influência de pequena a média também.
No entanto, os pesquisadores estão preocupados com influências mais sutis. Mesmo em revistas voltadas para mulheres mais velhas, os sinais de envelhecimento são frequentemente “apagados” (“photoshopados”). Talvez não por coincidência, os tratamentos antirrugas estão ficando mais populares.
As mensagens de cremes de antienvelhecimento, Botox e outros sugerem que as pessoas mascarem sua idade, ou se tornem obsoletos. Peggy Brick, educadora sexual, diz que se preocupa que a visão da mídia sobre os idosos – como se eles fossem invisíveis, e certamente não sexuais – contribui para que os adultos mais velhos simplesmente “desistam” de sua sexualidade.
Segundo ela, o estereótipo de que o sexo é apenas para os jovens e bonitos, e que o velho é feio e não sexual, tem que ser combatido.
O público já reagiu contra o ideal de magreza no passado, o que inspirou algumas revistas de moda a usar ocasionalmente modelos mais “cheinhas”. Mesmo a Vogue apresentou três mulheres curvilíneas (Tara Lynn, Candice Huffine e Robyn Lawley) na capa de sua revista italiana, em junho.
O consumidor poderia levar a avanços semelhantes em relação às mulheres mais velhas. Os cientistas acreditam que as pessoas podem, de fato, perceber que são bonitas como são e exigir que a moda reflita isso.[LiveScience]
http://hypescience.com/beleza-ideal-revistas-ameacam-a-sexualidade-da-mulher-real/
7 maneiras incomuns de combater a impotência
7 maneiras incomuns de combater a impotência
Por Natasha Romanzoti em 21.06.2011 as 18:42 RSS Feeds
Pode até parecer que não (como previsto, nem todo mundo deve assumir), mas a impotência, ou disfunção erétil, atinge muitas pessoas. No entanto, essa experiência normalmente desagradável não está destinada a atormentar sua vida para sempre: se você não quer corrigir a condição com medicamentos populares, confira nessa lista alguns tratamentos alternativos que podem dar certo:
1 – CERVEJA DE VIAGRA
Os homens adoram beber. Se eles bebem de qualquer jeito, melhor aproveitar esse momento para dar-lhes um pouco de energia com a edição limitada de uma cerveja britânica que vem com Viagra. Criada em honra a um certo casamento real que você com certeza ouviu falar recentemente, essa cerveja contém Viagra, chocolate, e erva de bode, um produto natural afrodisíaco. Nota: no Reino Unido, não é preciso receita médica para comprar Viagra. Mas, de acordo com o rótulo da cerveja, ela não contém Viagra de verdade, mas sim um produto alternativo feito de ervas! Propaganda enganosa?
2 – AMOR CAFEINADO
Um café especial, vendido exclusivamente online, contém vários ingredientes que supostamente aumentam o fluxo de sangue e ajudam a combater a disfunção erétil. No entanto, recentemente, uma instituição americana que controla alimentos e medicamentos advertiu os consumidores que a maioria das reivindicações desse café não pode ser justificada por estudos de laboratório. Além disso, seus ingredientes principais – bagas goji (um tipo de fruta), erva do bode, ginseng (planta chinesa), e um ingrediente não listado, hidroxitiohomosildenafil, um primo químico do ingrediente ativo do Viagra – podem causar efeitos secundários perigosos, como tonturas, pressão arterial perigosamente baixa e até mesmo morte. Sem mencionar que bafo de café não é nada sexy.
3 – REFLEXOLOGIA
Reflexologia, a prática de aumentar o fluxo sanguíneo em partes do corpo exercendo pressão sobre pontos designados, é uma cura natural para a impotência. Ela produziu resultados mistos naqueles que já se aventuraram pela terapia – ou seja, pode funcionar ou não. Os pontos de pressão sobre os tornozelos correspondem ao pênis, então, em teoria, pressionar esses pontos deve promover uma ereção. E a reflexologia tem uma vantagem a seu favor: aumenta o relaxamento, o que, pelo menos, se a terapia não der certo, pode ajudar a aliviar o estresse da disfunção erétil.
4 – PREENCHENDO O VÁCUO
Eu sei que não parece confiável, mas esse tubo de plástico pode ser eficiente: a engenhoca usa a força do vácuo para puxar o fluxo sanguíneo ao membro flácido, criando uma ereção. Depois de ereto, uma faixa elástica especial é fixada na base do pênis, permitindo que o homem tenha relações sexuais por até 30 minutos a uma hora. Grande lei da física. Os efeitos colaterais já relatados são apenas algumas contusões leves e orgasmos menos intensos. (Ah, e o constrangimento de ter que trazer um tubo plástico para o quarto…).
5 – CHICLETE DE VIAGRA
O chiclete de Viagra é uma promessa que tem sido muito falada desde que uma empresa obteve a patente para ele em 2000. Até agora, entretanto, o público não tinha visto nada. Em março desse ano, a Pfizer lançou a primeira versão do chiclete, disponível apenas no México. Ele se dissolve na língua, após algum tempo mascando, e funciona mais rápido do que o tradicional comprimido. Também pode ser útil para os homens com dificuldade em engolir cápsulas grandes.
6 – ALTERNATIVAS HERBAIS
Existem muitos medicamentos e suplementos herbais disponíveis on-line que pretendem imitar os efeitos da famosa pílula azul. Apesar de se chamarem de “alternativa natural”, a maioria desses remédios não é aprovada para ser comercializada. Na verdade, muitos contêm ingredientes que não estão listados no rótulo e podem ser extremamente prejudiciais. É melhor tomar cuidado.
7 – CIRURGIA
Hoje em dia, existem duas opções cirúrgicas para os homens que precisam de mais ajuda do que qualquer um dos métodos acima pode proporcionar. Uma delas envolve a inserção de um implante peniano, geralmente uma haste inflável ou tubo, com uma pequena bomba implantada no escroto. Quando quiser, o homem bombeia o escroto, e o pênis fica ereto. A outra opção ainda está em fase experimental e envolve cirurgia vascular que visa aumentar o fluxo sanguíneo na área problemática. Ambas as cirurgias podem causar danos aos nervos e tecido cicatricial que pode levar a complicações mais tarde. Pense bem antes de se aventurar.[Oddee]
http://hypescience.com/7-maneiras-incomuns-de-combater-a-impotencia/
Por Natasha Romanzoti em 21.06.2011 as 18:42 RSS Feeds
Pode até parecer que não (como previsto, nem todo mundo deve assumir), mas a impotência, ou disfunção erétil, atinge muitas pessoas. No entanto, essa experiência normalmente desagradável não está destinada a atormentar sua vida para sempre: se você não quer corrigir a condição com medicamentos populares, confira nessa lista alguns tratamentos alternativos que podem dar certo:
1 – CERVEJA DE VIAGRA
Os homens adoram beber. Se eles bebem de qualquer jeito, melhor aproveitar esse momento para dar-lhes um pouco de energia com a edição limitada de uma cerveja britânica que vem com Viagra. Criada em honra a um certo casamento real que você com certeza ouviu falar recentemente, essa cerveja contém Viagra, chocolate, e erva de bode, um produto natural afrodisíaco. Nota: no Reino Unido, não é preciso receita médica para comprar Viagra. Mas, de acordo com o rótulo da cerveja, ela não contém Viagra de verdade, mas sim um produto alternativo feito de ervas! Propaganda enganosa?
2 – AMOR CAFEINADO
Um café especial, vendido exclusivamente online, contém vários ingredientes que supostamente aumentam o fluxo de sangue e ajudam a combater a disfunção erétil. No entanto, recentemente, uma instituição americana que controla alimentos e medicamentos advertiu os consumidores que a maioria das reivindicações desse café não pode ser justificada por estudos de laboratório. Além disso, seus ingredientes principais – bagas goji (um tipo de fruta), erva do bode, ginseng (planta chinesa), e um ingrediente não listado, hidroxitiohomosildenafil, um primo químico do ingrediente ativo do Viagra – podem causar efeitos secundários perigosos, como tonturas, pressão arterial perigosamente baixa e até mesmo morte. Sem mencionar que bafo de café não é nada sexy.
3 – REFLEXOLOGIA
Reflexologia, a prática de aumentar o fluxo sanguíneo em partes do corpo exercendo pressão sobre pontos designados, é uma cura natural para a impotência. Ela produziu resultados mistos naqueles que já se aventuraram pela terapia – ou seja, pode funcionar ou não. Os pontos de pressão sobre os tornozelos correspondem ao pênis, então, em teoria, pressionar esses pontos deve promover uma ereção. E a reflexologia tem uma vantagem a seu favor: aumenta o relaxamento, o que, pelo menos, se a terapia não der certo, pode ajudar a aliviar o estresse da disfunção erétil.
4 – PREENCHENDO O VÁCUO
Eu sei que não parece confiável, mas esse tubo de plástico pode ser eficiente: a engenhoca usa a força do vácuo para puxar o fluxo sanguíneo ao membro flácido, criando uma ereção. Depois de ereto, uma faixa elástica especial é fixada na base do pênis, permitindo que o homem tenha relações sexuais por até 30 minutos a uma hora. Grande lei da física. Os efeitos colaterais já relatados são apenas algumas contusões leves e orgasmos menos intensos. (Ah, e o constrangimento de ter que trazer um tubo plástico para o quarto…).
5 – CHICLETE DE VIAGRA
O chiclete de Viagra é uma promessa que tem sido muito falada desde que uma empresa obteve a patente para ele em 2000. Até agora, entretanto, o público não tinha visto nada. Em março desse ano, a Pfizer lançou a primeira versão do chiclete, disponível apenas no México. Ele se dissolve na língua, após algum tempo mascando, e funciona mais rápido do que o tradicional comprimido. Também pode ser útil para os homens com dificuldade em engolir cápsulas grandes.
6 – ALTERNATIVAS HERBAIS
Existem muitos medicamentos e suplementos herbais disponíveis on-line que pretendem imitar os efeitos da famosa pílula azul. Apesar de se chamarem de “alternativa natural”, a maioria desses remédios não é aprovada para ser comercializada. Na verdade, muitos contêm ingredientes que não estão listados no rótulo e podem ser extremamente prejudiciais. É melhor tomar cuidado.
7 – CIRURGIA
Hoje em dia, existem duas opções cirúrgicas para os homens que precisam de mais ajuda do que qualquer um dos métodos acima pode proporcionar. Uma delas envolve a inserção de um implante peniano, geralmente uma haste inflável ou tubo, com uma pequena bomba implantada no escroto. Quando quiser, o homem bombeia o escroto, e o pênis fica ereto. A outra opção ainda está em fase experimental e envolve cirurgia vascular que visa aumentar o fluxo sanguíneo na área problemática. Ambas as cirurgias podem causar danos aos nervos e tecido cicatricial que pode levar a complicações mais tarde. Pense bem antes de se aventurar.[Oddee]
http://hypescience.com/7-maneiras-incomuns-de-combater-a-impotencia/
Seu modo de amar pode se tornar uma doença; saiba quando
Seu modo de amar pode se tornar uma doença; saiba quando
por Thaís Petroff
"Estudo realizado nos anos 80 no New York State Psychiatric Institute constatou que o amor excessivo pode provocar no sistema nervoso central um estado de euforia parecido ao atingido pelo uso de anfetamina. Descobriu-se que o amor produziria uma substância intoxicante, a feniletilamina. Essa descoberta ajudaria a explicar o fato de que os portadores de amor patológico sentem um grande desejo por chocolate – o qual contém feniletilamina - quando estão na ausência do(a) companheiro(a)"
Prestar atenção, preocupar-se e cuidar do(a) companheiro(a) é um comportamento saudável e esperado dentro de um relacionamento amoroso.
Quando esse comportamento passa a ocorrer de maneira repetitiva, descontrolada, de modo a priorizar o outro em detrimento de si, temos um quadro de amor patológico.
Essa doença causa sofrimento tanto para o portador, quanto para quem convive com ele, uma vez que o doente torna-se obsessivo pela pessoa amada e seus comportamentos ficam fora de controle, inúmeras vezes sufocando o outro e deixando sua própria vida e interesses de lado.
Segundo o DSM - IV (sistema de diagnóstico da Associação Psiquiátrica Americana) são seis os critérios para a classificação desse transtorno, sendo três deles obrigatórios (para fechar esse diagnóstico).
1) Sinais e sintomas de abstinência - quando o parceiro está distante (física ou emocionalmente) ou perante ameaça de abandono, podem ocorrer: insônia, taquicardia, tensão muscular, alternando períodos de letargia e intensa atividade.
2) O ato de cuidar do parceiro ocorre em maior quantidade do que o indivíduo gostaria - o indivíduo costuma se queixar de manifestar atenção ao parceiro com maior frequência ou período mais longo do que pretendia de início.
3) Atitudes para reduzir ou controlar o comportamento patológico são mal-sucedidas - em geral, já ocorreram tentativas frustradas de diminuir ou interromper a atenção despendida ao companheiro.
4) É despendido muito tempo para controlar as atividades do parceiro - a maior parte da energia e do tempo do indivíduo são gastos com atitudes e pensamentos para manter o parceiro sob controle.
5) Abandono de interesses e atividades antes valorizadas - como o indivíduo passa a viver em função dos interesses do parceiro, as atividades propiciadoras da realização pessoal e profissional são deixadas, como cuidado com filhos, atividades profissionais, convívio com colegas, entre outras.
6) O amor patológico é mantido, apesar dos problemas pessoais e familiares - mesmo consciente dos danos advindos desse comportamento para sua qualidade de vida, persiste a queixa de não conseguir controlar tal conduta.
Amor patológico e dependência química
É interessante notar que existem estudos comparando os critérios para diagnóstico de dependência química com as características que geralmente são apresentadas pelos portadores de amor patológico e, constataram que grande parte deles (seis dos critérios acima) se assemelhem entre si, conforme o DSM – IV.
Outro ponto em comum é, do mesmo modo que o dependente químico adere à “droga de escolha” para aliviar sua angústia, ansiedade, timidez ou na busca do prazer, o portador de amor patológico acredita que alcançará isso através do “parceiro de escolha”.
Um estudo realizado nos anos 80 no New York State Psychiatric Institute constatou que o amor excessivo pode provocar no sistema nervoso central um estado de euforia parecido ao atingido pelo uso de anfetamina. Descobriu-se que o amor produziria uma substância intoxicante, a feniletilamina. Essa descoberta ajudaria a explicar o fato de que os portadores de amor patológico sentem um grande desejo por chocolate – o qual contém feniletilamina - quando estão na ausência do(a) companheiro(a).
O amor patológico
O responsável pelo amor patológico não é o amor em si, esse não é causador dos malefícios que ocorrem associados a esse transtorno, mas sim o grande medo que a pessoa tem de ficar só, o pavor de poder vir a ser abandonada, o receio de não ser valorizada, pensamentos esses que lhe causam muita angústia. É essa forte carência que faz com que a pessoa tenha um déficit na sua avaliação crítica (na verdade, ausência de crítica) sobre seu comportamento obcecado. A consequência é a falta de liberdade que o portador de amor patológico impinge a si mesmo e ao par, já que quando está na presente desse sente um bem- estar e alívio da angústia.
Quem sofre mais de amor patológico?
É provável que o amor patológico seja mais presente na população feminina porque as queixas são mais referidas pelas mulheres (no entanto, o que pode ocorrer também é que os homens não costumam compartilhar com tanta frequência seus sentimentos). As mulheres partilham mais o que sentem e dentre essas confissões, queixam-se de “que sofrem com o problema”, que são “obcecadas" ou "viciadas" pelo parceiro, ou ainda que deixam de viver a própria vida para "viver pelo outro", que o outro “é o centro de suas vidas”. Além disso, as mulheres costumam dar maior ênfase aos relacionamentos amorosos, assim como a situações relativas a eles, tais como: fazer coisas juntos, datas especiais, presentes, ciúmes, abnegação e sacrifícios pelo relacionamento, entre outros.
Além de psicoterapia, para auxiliar as pessoas com esse quadro, existem grupos de autoajuda que trabalham com esse tema, assim como o MADA (Mulheres que Amam Demais Anônimas), o qual somente permite a participação do público feminino.
Avalie sua maneira de amar
Para ajudar na avaliação da “dosagem” de seu amor com relação a(o) seu(ua) parceiro(a), procure se questionar sobre:
• Você costuma sentir-se satisfeito com a quantidade de atenção e tempo que dedica a(o) seu(ua) parceiro(a) ou percebe que fez mais do que gostaria ou do que ele(a) mereceria?
• Na ausência do(a) companheiro(a) você consegue continuar fazendo suas coisas normalmente, sem alteração física (ex. taquicardia, insônia, dores musculares, tontura, etc...) ou emocional (ex. tristeza, angústia, medo, etc...)?
• Você acha que a quantidade de atenção o de tempo que você disponibiliza a(o) seu(ua) parceiro(a) está sob o seu controle ou já tentou se conter e não conseguiu?
• Você mantém outros interesses e relacionamentos ou abandonou pessoas e atividades para privilegiar a relação com essa pessoa em especial?
• Você não se preocupa e/ou não despende tempo buscando controlar a vida do seu parceiro?
• Você continua se desenvolvendo pessoal e profissionalmente após o início de seu relacionamento amoroso?
Se você respondeu “não” à maioria das questões, é um sinal para que fique alerta. O mais indicado é que procure um psicólogo ou psiquiatra e faça uma avaliação clínica mais aprofundada para poder compreender melhor o que se passa com você e talvez receber tratamento adequado.
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/tcc_amar.htm
por Thaís Petroff
"Estudo realizado nos anos 80 no New York State Psychiatric Institute constatou que o amor excessivo pode provocar no sistema nervoso central um estado de euforia parecido ao atingido pelo uso de anfetamina. Descobriu-se que o amor produziria uma substância intoxicante, a feniletilamina. Essa descoberta ajudaria a explicar o fato de que os portadores de amor patológico sentem um grande desejo por chocolate – o qual contém feniletilamina - quando estão na ausência do(a) companheiro(a)"
Prestar atenção, preocupar-se e cuidar do(a) companheiro(a) é um comportamento saudável e esperado dentro de um relacionamento amoroso.
Quando esse comportamento passa a ocorrer de maneira repetitiva, descontrolada, de modo a priorizar o outro em detrimento de si, temos um quadro de amor patológico.
Essa doença causa sofrimento tanto para o portador, quanto para quem convive com ele, uma vez que o doente torna-se obsessivo pela pessoa amada e seus comportamentos ficam fora de controle, inúmeras vezes sufocando o outro e deixando sua própria vida e interesses de lado.
Segundo o DSM - IV (sistema de diagnóstico da Associação Psiquiátrica Americana) são seis os critérios para a classificação desse transtorno, sendo três deles obrigatórios (para fechar esse diagnóstico).
1) Sinais e sintomas de abstinência - quando o parceiro está distante (física ou emocionalmente) ou perante ameaça de abandono, podem ocorrer: insônia, taquicardia, tensão muscular, alternando períodos de letargia e intensa atividade.
2) O ato de cuidar do parceiro ocorre em maior quantidade do que o indivíduo gostaria - o indivíduo costuma se queixar de manifestar atenção ao parceiro com maior frequência ou período mais longo do que pretendia de início.
3) Atitudes para reduzir ou controlar o comportamento patológico são mal-sucedidas - em geral, já ocorreram tentativas frustradas de diminuir ou interromper a atenção despendida ao companheiro.
4) É despendido muito tempo para controlar as atividades do parceiro - a maior parte da energia e do tempo do indivíduo são gastos com atitudes e pensamentos para manter o parceiro sob controle.
5) Abandono de interesses e atividades antes valorizadas - como o indivíduo passa a viver em função dos interesses do parceiro, as atividades propiciadoras da realização pessoal e profissional são deixadas, como cuidado com filhos, atividades profissionais, convívio com colegas, entre outras.
6) O amor patológico é mantido, apesar dos problemas pessoais e familiares - mesmo consciente dos danos advindos desse comportamento para sua qualidade de vida, persiste a queixa de não conseguir controlar tal conduta.
Amor patológico e dependência química
É interessante notar que existem estudos comparando os critérios para diagnóstico de dependência química com as características que geralmente são apresentadas pelos portadores de amor patológico e, constataram que grande parte deles (seis dos critérios acima) se assemelhem entre si, conforme o DSM – IV.
Outro ponto em comum é, do mesmo modo que o dependente químico adere à “droga de escolha” para aliviar sua angústia, ansiedade, timidez ou na busca do prazer, o portador de amor patológico acredita que alcançará isso através do “parceiro de escolha”.
Um estudo realizado nos anos 80 no New York State Psychiatric Institute constatou que o amor excessivo pode provocar no sistema nervoso central um estado de euforia parecido ao atingido pelo uso de anfetamina. Descobriu-se que o amor produziria uma substância intoxicante, a feniletilamina. Essa descoberta ajudaria a explicar o fato de que os portadores de amor patológico sentem um grande desejo por chocolate – o qual contém feniletilamina - quando estão na ausência do(a) companheiro(a).
O amor patológico
O responsável pelo amor patológico não é o amor em si, esse não é causador dos malefícios que ocorrem associados a esse transtorno, mas sim o grande medo que a pessoa tem de ficar só, o pavor de poder vir a ser abandonada, o receio de não ser valorizada, pensamentos esses que lhe causam muita angústia. É essa forte carência que faz com que a pessoa tenha um déficit na sua avaliação crítica (na verdade, ausência de crítica) sobre seu comportamento obcecado. A consequência é a falta de liberdade que o portador de amor patológico impinge a si mesmo e ao par, já que quando está na presente desse sente um bem- estar e alívio da angústia.
Quem sofre mais de amor patológico?
É provável que o amor patológico seja mais presente na população feminina porque as queixas são mais referidas pelas mulheres (no entanto, o que pode ocorrer também é que os homens não costumam compartilhar com tanta frequência seus sentimentos). As mulheres partilham mais o que sentem e dentre essas confissões, queixam-se de “que sofrem com o problema”, que são “obcecadas" ou "viciadas" pelo parceiro, ou ainda que deixam de viver a própria vida para "viver pelo outro", que o outro “é o centro de suas vidas”. Além disso, as mulheres costumam dar maior ênfase aos relacionamentos amorosos, assim como a situações relativas a eles, tais como: fazer coisas juntos, datas especiais, presentes, ciúmes, abnegação e sacrifícios pelo relacionamento, entre outros.
Além de psicoterapia, para auxiliar as pessoas com esse quadro, existem grupos de autoajuda que trabalham com esse tema, assim como o MADA (Mulheres que Amam Demais Anônimas), o qual somente permite a participação do público feminino.
Avalie sua maneira de amar
Para ajudar na avaliação da “dosagem” de seu amor com relação a(o) seu(ua) parceiro(a), procure se questionar sobre:
• Você costuma sentir-se satisfeito com a quantidade de atenção e tempo que dedica a(o) seu(ua) parceiro(a) ou percebe que fez mais do que gostaria ou do que ele(a) mereceria?
• Na ausência do(a) companheiro(a) você consegue continuar fazendo suas coisas normalmente, sem alteração física (ex. taquicardia, insônia, dores musculares, tontura, etc...) ou emocional (ex. tristeza, angústia, medo, etc...)?
• Você acha que a quantidade de atenção o de tempo que você disponibiliza a(o) seu(ua) parceiro(a) está sob o seu controle ou já tentou se conter e não conseguiu?
• Você mantém outros interesses e relacionamentos ou abandonou pessoas e atividades para privilegiar a relação com essa pessoa em especial?
• Você não se preocupa e/ou não despende tempo buscando controlar a vida do seu parceiro?
• Você continua se desenvolvendo pessoal e profissionalmente após o início de seu relacionamento amoroso?
Se você respondeu “não” à maioria das questões, é um sinal para que fique alerta. O mais indicado é que procure um psicólogo ou psiquiatra e faça uma avaliação clínica mais aprofundada para poder compreender melhor o que se passa com você e talvez receber tratamento adequado.
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/tcc_amar.htm
Exercício que ajuda a mulher a ter mais prazer sexual
Exercício que ajuda a mulher a ter mais prazer sexual
Fisioterapia em musculatura na área vaginal auxilia a superar falta de desejo
Rio - Cerca de 35% das mulheres brasileiras sofrem de alguma disfunção sexual, entre elas falta de orgasmo, dor durante a relação sexual e o vaginismo, segundo dados da pesquisa Mosaico Brasil. E muitos destes problemas poderiam ser resolvidos com exercícios. Entretanto, não é qualquer musculação que vai melhorar a vida sexual delas.
Segundo especialistas, é preciso exercitar o lugar certo: o períneo, conjunto de músculos que começa no clitóris. Para isso, é utilizada a fisioterapia uroginecológica.
A fisioterapeuta realiza o tratamento em consultório. Com o tempo, paciente passa a se exercitar em casa |
Indolor, a técnica, além de melhorar o desempenho e prazer sexual femininos, é usada para melhorar as outras disfunções do períneo, por exemplo, a incontinência urinária.
Para mulheres a partir dos 40 anos de idade, este tipo de fisioterapia pode ser usado como forma de prevenção de tais problemas. De acordo com a fisioterapeuta especializada em uroginecologia, Mônica Lopes, tais exercícios, feitos em consultório, procuram aumentar o tônus da musculatura do períneo.
“Após um período de tratamento, os exercícios podem ser feitos em casa. Porém, como esta é uma musculatura que se cansa rápido, os movimentos devem ser feitos sempre com orientação médica”, pondera.
Períneo precisa ser exercitado sempre
O períneo é uma musculatura frágil, que precisa ser exercitada para desempenhar funções que vão além da garantia da qualidade do sexo. “Tônica, a musculatura ajuda a mulher a ter prazer maior por facilitar o contato entre a vagina e o pênis”, diz Mônica. “Além disso, é responsável pela sustentação das vísceras, como a bexiga, além de garantir a continência urinária e fecal”, completa.
A flacidez é a maior reclamação das pacientes que procuram seu consultório, mas outros problemas também podem lesionar o períneo e afastar da mulher o prazer sexual. “Além da flacidez pós-parto e aquela causada pela chegada da menopausa, o vaginismo, tensão grande da musculatura vaginal, e a vulvodínea, ardência na entrada da vagina, também tornam o sexo menos prazeroso”, exemplifica.
http://odia.terra.com.br/portal/cienciaesaude/html/2011/6/exercicio_que_ajuda_a_mulher_a_ter_mais_prazer_sexual_170821.html
Fisioterapia em musculatura na área vaginal auxilia a superar falta de desejo
Rio - Cerca de 35% das mulheres brasileiras sofrem de alguma disfunção sexual, entre elas falta de orgasmo, dor durante a relação sexual e o vaginismo, segundo dados da pesquisa Mosaico Brasil. E muitos destes problemas poderiam ser resolvidos com exercícios. Entretanto, não é qualquer musculação que vai melhorar a vida sexual delas.
Segundo especialistas, é preciso exercitar o lugar certo: o períneo, conjunto de músculos que começa no clitóris. Para isso, é utilizada a fisioterapia uroginecológica.
A fisioterapeuta realiza o tratamento em consultório. Com o tempo, paciente passa a se exercitar em casa |
Indolor, a técnica, além de melhorar o desempenho e prazer sexual femininos, é usada para melhorar as outras disfunções do períneo, por exemplo, a incontinência urinária.
Para mulheres a partir dos 40 anos de idade, este tipo de fisioterapia pode ser usado como forma de prevenção de tais problemas. De acordo com a fisioterapeuta especializada em uroginecologia, Mônica Lopes, tais exercícios, feitos em consultório, procuram aumentar o tônus da musculatura do períneo.
“Após um período de tratamento, os exercícios podem ser feitos em casa. Porém, como esta é uma musculatura que se cansa rápido, os movimentos devem ser feitos sempre com orientação médica”, pondera.
Períneo precisa ser exercitado sempre
O períneo é uma musculatura frágil, que precisa ser exercitada para desempenhar funções que vão além da garantia da qualidade do sexo. “Tônica, a musculatura ajuda a mulher a ter prazer maior por facilitar o contato entre a vagina e o pênis”, diz Mônica. “Além disso, é responsável pela sustentação das vísceras, como a bexiga, além de garantir a continência urinária e fecal”, completa.
A flacidez é a maior reclamação das pacientes que procuram seu consultório, mas outros problemas também podem lesionar o períneo e afastar da mulher o prazer sexual. “Além da flacidez pós-parto e aquela causada pela chegada da menopausa, o vaginismo, tensão grande da musculatura vaginal, e a vulvodínea, ardência na entrada da vagina, também tornam o sexo menos prazeroso”, exemplifica.
http://odia.terra.com.br/portal/cienciaesaude/html/2011/6/exercicio_que_ajuda_a_mulher_a_ter_mais_prazer_sexual_170821.html
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