Terapia sexual
Não importa o tempo de prática. Problemas relacionados ao sexo podem aparecer em qualquer fase da vida e são mais comuns que os tabus envolvidos no assunto. Para solucioná-los, a parte mais difícil pode ser quebrar os preconceitos em discutir o que está acontecendo. Problema que a terapia sexual resolve.
Criada na década de 50, este tipo de terapia nada mais é que uma terapia que lida com questões da sexualidade. "É uma modalidade da psicoterapia e utiliza técnicas comportamentais desenvolvidas para auxiliar a modificar comportamentos sexuais inapropriados", explica o psicoterapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Jr.
Num consultório, o terapeuta ouve o paciente (ou casal de pacientes) sentado em uma poltrona, contar seus problemas sexuais. Após conhecer completamente a situação, o especialista dá início ao tratamento.
Segundo Oswaldo, durante as semanas de tratamento, o terapeuta faz orientações e aplica técnicas cognitivas e comportamentais para que as mudanças de atitude ocorram no paciente. "O casal vai para casa sempre com alguma orientação e atividade proposta, que auxiliam no desenvolvimento dos comportamentos desejados", afirma.
Estar vivenciando problemas sexuais é a causa principal de quem procura este tipo de terapia. No entanto, as razões para tal podem ser as mais diversas. Homens com dificuldades de ereção; que não ejaculam ou ejaculam precocemente; ou que estão com falta de desejo sexual são alguns exemplos de problemas masculinos. Já mulheres com pouco ou nenhum desejo sexual; que têm graves restrições cognitivas sobre práticas sexuais normais e corriqueiras; que têm dificuldades em preparar-se para o relacionamento sexual ou que sentem dores durante o ato; que apresentam dificuldades em ter orgasmos são alguns casos femininos tratados pelo terapeuta sexual. A terapia feita em casal, como o próprio nome sugere, é procurada por casais que estão com dificuldades no relacionamento sexual. O tratamento é mais eficaz e rápido se for feito com as duas pessoas. "Mesmo neste caso, os pacientes terão sessões individualizadas, pois sempre existem questões que precisam de atenção individual", ressalta o médico. Ele diz que os casos em que o indivíduo faz terapia sozinho, são aqueles em que não existe parceria sexual fixa. Podem ser também, problemas relacionados a dúvidas sobre identidade sexual. Existem ainda, pessoas que procuram o terapeuta a fim de melhorar seu desempenho sexual. Oswaldo aconselha aos casais a fazerem terapia sexual por diversos motivos. "A primeira razão é a melhoria e aumento de prazer sexual para o casal", diz. Além disso, se as duas pessoas se submeterem ao tratamento, o problema certamente será solucionado mais rapidamente. Em média, os tratamentos duram cerca de seis a oito meses. Por: Caroline Martin
http://minhavida.uol.com.br/conteudo/551-Terapia-sexual.htm
domingo, 7 de agosto de 2011
Dúvidas sobre sexo anal ainda são frequentes entre as mulheres
Dúvidas sobre sexo anal ainda são frequentes entre as mulheres
A sexóloga Fátima Protti e o ginecologista Théo Lerner respondem a perguntas das leitoras
28/03/2011 10:36Mudar o tamanho da letra:A+A-
Compartilhar:
Parece mais do mesmo, mas não é. Impressiona o número de mulheres que manifesta dúvidas sobre sexo anal. Por isso, hoje a coluna será dedicada a esse tema e tem como convidado o ginecologista e sexólogo e Théo Lerner.
Durante o sexo com o meu marido, algumas vezes toco bem próximo ao ânus dele. Eu percebo que ele gosta, mas logo pede para eu parar. Não entendo essa atitude.
Alguns homens ficam desconfortáveis porque acreditam que somente homossexuais podem sentir prazer nessa região. Eles desconhecem que ao redor do ânus existem enervações que, ao serem estimuladas, provocam grande excitação e prazer independente da orientação sexual. (Fátima Protti)
Falando de higiene: pode ocorrer alguma situação constrangedora durante o sexo anal? É possível algum tipo de prevenção?
Na prática do sexo anal sempre existe a possibilidade de contato com o material fecal, que pode estar presente na região retal. Evacuar algumas horas antes de praticar o sexo anal para esvaziar o reto pode diminuir essa possibilidade. Da mesma forma, o uso de enemas ou lavagens também diminuem o risco de contato com as fezes. Contudo, esses recursos de limpeza devem ser utilizados com moderação, pois tal prática interfere na flora bacteriana local e pode causar irritações. Mesmo com todos os cuidados descritos, se acontecer algum "acidente", o melhor a fazer é levar na esportiva e partir para o chuveiro. (Théo Lerner)
Posso ter algum tipo de ferimento grave ou fissura por conta do sexo anal? Nesse caso, como eu devo proceder?
O esfincter anal e a mucosa retal não possuem a mesma elasticidade e lubrificação da mucosa vaginal, portanto existe sim maior risco de lacerações ou contusões nesse local durante a prática do sexo anal. Em caso de dor forte ou sangramento, a saída é procurar um médico para avaliar a extensão do dano e saber quais são as medidas necessárias. Vale lembrar que cuidado e delicadeza são sempre importantes para a prática do sexo anal. (Théo Lerner)
É possível uma “mulher real” ter prazer com o sexo anal? Ou isso só é visto em filmes eróticos?
Sim, é possível. No entanto, para curtir, primeiro é preciso se sentir à vontade com a prática. A iniciação do sexo anal deve ser gradativa e com bastante gel lubrificante à base de água e camisinha para facilitar a penetração – além disso, a camisinha também protege contra DSTs e AIDS. O parceiro deve começar com o dedo, fazendo movimentos suaves circulares e de introdução. Em alguns casos são necessárias mais de uma transa para a introdução do pênis – tudo deve ser feito com cuidado e lentamente. A mulher precisa sentir prazer e não dor durante o sexo anal, mas se isso não for possível, então talvez seja melhor optar por outras práticas sexuais. (Fátima Protti)
Fazer sexo anal com frequência pode prejudicar a minha saúde ou mudar o meu corpo?
Não existe nenhuma mudança corporal específica associada à prática de sexo anal. Os prejuízos à saúde podem ser minimizados com uma prática consciente, evitando excessos e se protegendo com o preservativo. (Théo Lerner)
http://delas.ig.com.br/colunistas/prazeresexo/duvidas+sobre+sexo+anal+ainda+sao+frequentes+entre+as+mulheres/c1596823952598.html
A sexóloga Fátima Protti e o ginecologista Théo Lerner respondem a perguntas das leitoras
28/03/2011 10:36Mudar o tamanho da letra:A+A-
Compartilhar:
Parece mais do mesmo, mas não é. Impressiona o número de mulheres que manifesta dúvidas sobre sexo anal. Por isso, hoje a coluna será dedicada a esse tema e tem como convidado o ginecologista e sexólogo e Théo Lerner.
Durante o sexo com o meu marido, algumas vezes toco bem próximo ao ânus dele. Eu percebo que ele gosta, mas logo pede para eu parar. Não entendo essa atitude.
Alguns homens ficam desconfortáveis porque acreditam que somente homossexuais podem sentir prazer nessa região. Eles desconhecem que ao redor do ânus existem enervações que, ao serem estimuladas, provocam grande excitação e prazer independente da orientação sexual. (Fátima Protti)
Falando de higiene: pode ocorrer alguma situação constrangedora durante o sexo anal? É possível algum tipo de prevenção?
Na prática do sexo anal sempre existe a possibilidade de contato com o material fecal, que pode estar presente na região retal. Evacuar algumas horas antes de praticar o sexo anal para esvaziar o reto pode diminuir essa possibilidade. Da mesma forma, o uso de enemas ou lavagens também diminuem o risco de contato com as fezes. Contudo, esses recursos de limpeza devem ser utilizados com moderação, pois tal prática interfere na flora bacteriana local e pode causar irritações. Mesmo com todos os cuidados descritos, se acontecer algum "acidente", o melhor a fazer é levar na esportiva e partir para o chuveiro. (Théo Lerner)
Posso ter algum tipo de ferimento grave ou fissura por conta do sexo anal? Nesse caso, como eu devo proceder?
O esfincter anal e a mucosa retal não possuem a mesma elasticidade e lubrificação da mucosa vaginal, portanto existe sim maior risco de lacerações ou contusões nesse local durante a prática do sexo anal. Em caso de dor forte ou sangramento, a saída é procurar um médico para avaliar a extensão do dano e saber quais são as medidas necessárias. Vale lembrar que cuidado e delicadeza são sempre importantes para a prática do sexo anal. (Théo Lerner)
É possível uma “mulher real” ter prazer com o sexo anal? Ou isso só é visto em filmes eróticos?
Sim, é possível. No entanto, para curtir, primeiro é preciso se sentir à vontade com a prática. A iniciação do sexo anal deve ser gradativa e com bastante gel lubrificante à base de água e camisinha para facilitar a penetração – além disso, a camisinha também protege contra DSTs e AIDS. O parceiro deve começar com o dedo, fazendo movimentos suaves circulares e de introdução. Em alguns casos são necessárias mais de uma transa para a introdução do pênis – tudo deve ser feito com cuidado e lentamente. A mulher precisa sentir prazer e não dor durante o sexo anal, mas se isso não for possível, então talvez seja melhor optar por outras práticas sexuais. (Fátima Protti)
Fazer sexo anal com frequência pode prejudicar a minha saúde ou mudar o meu corpo?
Não existe nenhuma mudança corporal específica associada à prática de sexo anal. Os prejuízos à saúde podem ser minimizados com uma prática consciente, evitando excessos e se protegendo com o preservativo. (Théo Lerner)
http://delas.ig.com.br/colunistas/prazeresexo/duvidas+sobre+sexo+anal+ainda+sao+frequentes+entre+as+mulheres/c1596823952598.html
Confira as dicas e veja se o seu parceiro é bom de cama
Terça, 01 de Março de 2011
Confira as dicas e veja se o seu parceiro é bom de cama
Fonte: Fabiana Faria - gloss.abril.com.br/blog
Hoje é dia de apontar o dedo para os homens! Se liga no que eles mais fazem de errado na hora de transar e que acabam com a libido…
1. Achar que têm um impulso sexual mais forte que o feminino
Bobagem! Nós vivemos mais cansadas e isso altera os hormônios, o que altera nossa libido. Além disso, fatores emocionais influenciam na nossa vontade de transar. Homens se excitam só com o pensamento. (Fato! Se você for um bundão, a gente não vai querer transar com você nunca mais!)
2. Achar que as mulheres querem sexo carinhoso em vez de sexo selvagem
A gente quer mesmo uns toques mais delicados, principalmente no começo da transa, mas um “me-joga-na-parede-me-chama-de-lagartixa” é bom e todo mundo gosta! Conversa com a sua mulher pra saber o que ela quer, meu amigo. (I agree!)
3. Achar que as mulheres não são tão sacanas quanto eles
Acha que só você fica imaginando como seria transar com aquela bonitinha do trabalho, em cima da mesa dela? (Não, meeeesmo)
4. Continuar apegados ao mito de que as mulheres só chegam ao orgasmo com penetração
Só 30% das mulheres tem orgasmos por penetração e eles nem sempre são tão intensos quanto os clitorianos (aquele troço que fica do lado de fora da nossa vagina, lembram, meninos?! Hahaha…).
5. Pensar que todas as mulheres querem pênis enormes
“Eu amo pênis do tipo mignon” realmente não é uma frase ouvida com frequencia. Entretanto, a grande maioria das mulheres não gosta de pênis descomunais. (Machuca, incomoda, sabe? Diâmetro conta mais!)
6. Achar que sexo é só sexo se incluir o coito vaginal
É a tal história das preliminares. Divida o ato sexual em partes: sexo oral, estimulação com as mãos, beijos aqui e ali e penetração. Cada transa vai perdurar indefinidamente. (é isso mesmo, meu filho!)
7. Achar que ela vai ficar impressionada com trocas de posições ao longo da transa
Se você insistir em dar um de atleta sexual no começo de relacionamento, sua namorada vai morrer de tédio. Com o tempo, vocês vão descobrindo de que jeito sentem mais prazer e podem ir variando. (é verdade)
8. Ficar preocupados se não derem pelo menos um orgasmo à mulher
É maravilhoso saber que vocês estão preocupados com a gente. Mas não encarem cada transa como um teste. É bem mais difícil para a mulher chegar ao orgasmo e ela pode não tê-los regularmente. Você não vai querer que ela finja, né? (Fingir seria voltar no tempo, né, meninas?! E, quando ele fica tentando demais, a gente tem vontade de dormir, hahahaha…)
9. Querer apressar a parceira
Para a gente atingir o orgasmo, muitas coisas estão em jogo: o nosso estado emocional, se a gente bebeu ou não, se as preliminares foram legais… Se você estiver fazendo sexo oral nela, por exemplo, a Tracey diz que o tempo médio para se atingir o clímax é de 20 minutos. Pô, 20 minutos cansa, né? Não apressa a menina, não. Se a língua começar a doer, relaxa o músculo e deixe a garota te guiar. Se o pescoço doer, coloque um travesseiro para apoiar… (tudo pelo bem do casal!)
Fonte: Fabiana Faria - gloss.abril.com.br/blog
http://www.cabecadecuia.com/amoresexo/search/?q=transa&pag=5
Confira as dicas e veja se o seu parceiro é bom de cama
Fonte: Fabiana Faria - gloss.abril.com.br/blog
Hoje é dia de apontar o dedo para os homens! Se liga no que eles mais fazem de errado na hora de transar e que acabam com a libido…
1. Achar que têm um impulso sexual mais forte que o feminino
Bobagem! Nós vivemos mais cansadas e isso altera os hormônios, o que altera nossa libido. Além disso, fatores emocionais influenciam na nossa vontade de transar. Homens se excitam só com o pensamento. (Fato! Se você for um bundão, a gente não vai querer transar com você nunca mais!)
2. Achar que as mulheres querem sexo carinhoso em vez de sexo selvagem
A gente quer mesmo uns toques mais delicados, principalmente no começo da transa, mas um “me-joga-na-parede-me-chama-de-lagartixa” é bom e todo mundo gosta! Conversa com a sua mulher pra saber o que ela quer, meu amigo. (I agree!)
3. Achar que as mulheres não são tão sacanas quanto eles
Acha que só você fica imaginando como seria transar com aquela bonitinha do trabalho, em cima da mesa dela? (Não, meeeesmo)
4. Continuar apegados ao mito de que as mulheres só chegam ao orgasmo com penetração
Só 30% das mulheres tem orgasmos por penetração e eles nem sempre são tão intensos quanto os clitorianos (aquele troço que fica do lado de fora da nossa vagina, lembram, meninos?! Hahaha…).
5. Pensar que todas as mulheres querem pênis enormes
“Eu amo pênis do tipo mignon” realmente não é uma frase ouvida com frequencia. Entretanto, a grande maioria das mulheres não gosta de pênis descomunais. (Machuca, incomoda, sabe? Diâmetro conta mais!)
6. Achar que sexo é só sexo se incluir o coito vaginal
É a tal história das preliminares. Divida o ato sexual em partes: sexo oral, estimulação com as mãos, beijos aqui e ali e penetração. Cada transa vai perdurar indefinidamente. (é isso mesmo, meu filho!)
7. Achar que ela vai ficar impressionada com trocas de posições ao longo da transa
Se você insistir em dar um de atleta sexual no começo de relacionamento, sua namorada vai morrer de tédio. Com o tempo, vocês vão descobrindo de que jeito sentem mais prazer e podem ir variando. (é verdade)
8. Ficar preocupados se não derem pelo menos um orgasmo à mulher
É maravilhoso saber que vocês estão preocupados com a gente. Mas não encarem cada transa como um teste. É bem mais difícil para a mulher chegar ao orgasmo e ela pode não tê-los regularmente. Você não vai querer que ela finja, né? (Fingir seria voltar no tempo, né, meninas?! E, quando ele fica tentando demais, a gente tem vontade de dormir, hahahaha…)
9. Querer apressar a parceira
Para a gente atingir o orgasmo, muitas coisas estão em jogo: o nosso estado emocional, se a gente bebeu ou não, se as preliminares foram legais… Se você estiver fazendo sexo oral nela, por exemplo, a Tracey diz que o tempo médio para se atingir o clímax é de 20 minutos. Pô, 20 minutos cansa, né? Não apressa a menina, não. Se a língua começar a doer, relaxa o músculo e deixe a garota te guiar. Se o pescoço doer, coloque um travesseiro para apoiar… (tudo pelo bem do casal!)
Fonte: Fabiana Faria - gloss.abril.com.br/blog
http://www.cabecadecuia.com/amoresexo/search/?q=transa&pag=5
O “chip do tesão” que Renata Banhara implantou no corpo
O “chip do tesão” que Renata Banhara implantou no corpo
Tratamento é indicado para apenas 30% das mulheres que apresentam queda da libido
Ricardo Donisete, especial para o iG São Paulo | 04/08/2011 11:51
Notícia anteriorPosições, dicas, notícias, dúvidas e curiosidades sobre orgasmoPróxima notíciaO “chip do tesão” que Renata Banhara implantou no corpo
Renata Banhara: "Às vezes fico meio broxa"
Primeira eliminada da quarta edição do reality show “A Fazenda”, a modelo Renata Banhara contou um segredinho que surpreendeu os colegas de confinamento. Ela revelou que colocou um “chip” no corpo para recuperar a libido. O tal dispositivo é na verdade um implante hormonal de testosterona, recurso usado por ginecologistas para reavivar o apetite sexual de algumas mulheres.
A testosterona é o principal hormônio produzido pelo corpo do homem, responsável pelo desenvolvimento e manutenção das características masculinas. Presente no organismo feminino em menor quantidade, a substância contribui para o apetite sexual da mulher.
Ginecologista renomado no tratamento da sexualidade feminina e adepto dos implantes hormonais, o médico Malcolm Montgomery explica como o tal “chip do tesão” funciona. Implantado embaixo da pele, o tubinho de silicone libera entre 0,3 e 0,6 miligramas da substância no organismo a cada 24 horas. “Esses implantes são usados há 30 anos. Com o passar do tempo, eles foram se modernizando e ficando tecnicamente mais confiáveis”, conta. Ainda de acordo com o ginecologista, a vantagem dos implantes em relação à medicação via oral é o fato da testosterona não ter que passar pelo fígado, onde obrigatoriamente parte dela ficaria retida, exigindo assim uma quantidade maior da substância.
A descoberta do Viagra feminino?
A reposição da testosterona está longe de ser a solução para todos os problemas sexuais das mulheres. Carolina Carvalho Ambrogini, ginecologista da Universidade Federal de São Paulo, explica que nem sempre a questão é hormonal. “Muitas vezes o que está envolvido é um relacionamento desgastado. Não adianta você dar hormônio se o relacionamento não está bom”, analisa a especialista.
Malcolm conta que apenas 30% das mulheres que se queixam de falta de apetite sexual apresentam algum desequilíbrio hormonal, como a baixa produção de testosterona. Em média, 30% das mulheres sentem pouco ou nenhum desejo por questões de saúde, como depressão e insuficiências renal e cardíaca, outros 30% sofrem com problemas sócio-psicológicos, relacionados a traumas e valores religiosos, e 10% têm causas desconhecidas.
Dessa forma, antes de iniciar qualquer tratamento, é preciso descobrir os fatores envolvidos na queda da libido, inclusive em mulheres jovens como Renata, de 36 anos. “A sexualidade humana depende de interações complexas entre processos mentais, mecanismos neurofisiológicos, bioquímicos e as relações interpessoais. Alterações em alguns destes setores levam à diminuição do desejo na mulher”, aponta a Angela Maggio da Fonseca, ginecologista e professora associada da Universidade de São Paulo.
Também faz sentido levar em conta as expectativas da paciente. Dar ouvidos a histórias incríveis (e muitas vezes fantasiosas) pode levar uma mulher saudável – com altos e baixos normais da atividade sexual – ao consultório médico. Renata, por exemplo, estava cansada de se sentir diferente: “No meu meio as minhas amigas chegam e falam: ‘eu sou irada, dou pirueta no teto, giro no lustre’. Daí eu fico olhando com uma cara... Às vezes eu sou assim, mas às vezes não. Às vezes fico meio broxa”.
Efeitos colaterais e custo do implante
É preciso tomar cuidado com o uso da testosterona. O excesso dela pode causar efeitos colaterais, desencadeando um processo de “virilização” da mulher. “A voz pode ficar grossa, o cabelo cair, pode ocorrer aumento do clitóris, aumentos dos pelos e a pele ficar mais oleosa”, alerta Carolina. “Por essa razão a testosterona precisa ser bem indicada, não é para todo mundo”, completa.
Importados, os tubinhos não são baratos. Cada unidade custa entre R$ 500 e R$ 600. Dependendo da recomendação médica, a mulher pode implantar de um a seis desses tubinhos para obter um resultado satisfatório. O procedimento cirúrgico leva só dez minutos, não é necessário nem dar ponto. Depois de 60 dias, a paciente volta ao consultório para saber se há necessidade de ajustar a dosagem. Os implantes podem ficar no corpo feminino até um ano e meio antes de serem trocados. No primeiro mês de uso, os efeitos já são sentidos.
Personalização justificaria o alto custo
Esses implantes não podem ser vendidos em farmácias, eles são personalizados para cada mulher e exclusivamente colocados por ginecologistas nos consultórios. “Antes fazer o implante, é preciso avaliar o índice de massa corporal da mulher, se ela é fumante ou não, se é sedentária, magra ou obesa. A saúde precisa estar em dia. O uso do hormônio exige uma sintonia muito fina”, esclarece Malcolm. A escolha da dose certa depende também de características genéticas, porque a paciente pode ter mais ou menos receptores de testosterona no organismo. O dispositivo hormonal não interfere no uso de pílulas anticoncepcionais, nem prejudica uma possível gravidez.
Uso terapêutico gera controvérsias
A prescrição do hormônio ainda gera controvérsias no meio médico. A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que controla a fabricação de medicamentos no Brasil, ainda não se posicionou sobre o uso dos implantes. “O FDA, órgão que regulamenta os remédios nos Estados Unidos, também não liberou nenhuma forma de uso da testosterona pela mulher. Apesar de alguns países como Inglaterra e Austrália terem o uso bem estabelecido dela”, esclarece Carolina.
http://delas.ig.com.br/amoresexo/orgasmo/o+chip+do+tesao+que+renata+banhara+implantou+no+corpo/n1597116819632.html
Tratamento é indicado para apenas 30% das mulheres que apresentam queda da libido
Ricardo Donisete, especial para o iG São Paulo | 04/08/2011 11:51
Notícia anteriorPosições, dicas, notícias, dúvidas e curiosidades sobre orgasmoPróxima notíciaO “chip do tesão” que Renata Banhara implantou no corpo
Renata Banhara: "Às vezes fico meio broxa"
Primeira eliminada da quarta edição do reality show “A Fazenda”, a modelo Renata Banhara contou um segredinho que surpreendeu os colegas de confinamento. Ela revelou que colocou um “chip” no corpo para recuperar a libido. O tal dispositivo é na verdade um implante hormonal de testosterona, recurso usado por ginecologistas para reavivar o apetite sexual de algumas mulheres.
A testosterona é o principal hormônio produzido pelo corpo do homem, responsável pelo desenvolvimento e manutenção das características masculinas. Presente no organismo feminino em menor quantidade, a substância contribui para o apetite sexual da mulher.
Ginecologista renomado no tratamento da sexualidade feminina e adepto dos implantes hormonais, o médico Malcolm Montgomery explica como o tal “chip do tesão” funciona. Implantado embaixo da pele, o tubinho de silicone libera entre 0,3 e 0,6 miligramas da substância no organismo a cada 24 horas. “Esses implantes são usados há 30 anos. Com o passar do tempo, eles foram se modernizando e ficando tecnicamente mais confiáveis”, conta. Ainda de acordo com o ginecologista, a vantagem dos implantes em relação à medicação via oral é o fato da testosterona não ter que passar pelo fígado, onde obrigatoriamente parte dela ficaria retida, exigindo assim uma quantidade maior da substância.
A descoberta do Viagra feminino?
A reposição da testosterona está longe de ser a solução para todos os problemas sexuais das mulheres. Carolina Carvalho Ambrogini, ginecologista da Universidade Federal de São Paulo, explica que nem sempre a questão é hormonal. “Muitas vezes o que está envolvido é um relacionamento desgastado. Não adianta você dar hormônio se o relacionamento não está bom”, analisa a especialista.
Malcolm conta que apenas 30% das mulheres que se queixam de falta de apetite sexual apresentam algum desequilíbrio hormonal, como a baixa produção de testosterona. Em média, 30% das mulheres sentem pouco ou nenhum desejo por questões de saúde, como depressão e insuficiências renal e cardíaca, outros 30% sofrem com problemas sócio-psicológicos, relacionados a traumas e valores religiosos, e 10% têm causas desconhecidas.
Dessa forma, antes de iniciar qualquer tratamento, é preciso descobrir os fatores envolvidos na queda da libido, inclusive em mulheres jovens como Renata, de 36 anos. “A sexualidade humana depende de interações complexas entre processos mentais, mecanismos neurofisiológicos, bioquímicos e as relações interpessoais. Alterações em alguns destes setores levam à diminuição do desejo na mulher”, aponta a Angela Maggio da Fonseca, ginecologista e professora associada da Universidade de São Paulo.
Também faz sentido levar em conta as expectativas da paciente. Dar ouvidos a histórias incríveis (e muitas vezes fantasiosas) pode levar uma mulher saudável – com altos e baixos normais da atividade sexual – ao consultório médico. Renata, por exemplo, estava cansada de se sentir diferente: “No meu meio as minhas amigas chegam e falam: ‘eu sou irada, dou pirueta no teto, giro no lustre’. Daí eu fico olhando com uma cara... Às vezes eu sou assim, mas às vezes não. Às vezes fico meio broxa”.
Efeitos colaterais e custo do implante
É preciso tomar cuidado com o uso da testosterona. O excesso dela pode causar efeitos colaterais, desencadeando um processo de “virilização” da mulher. “A voz pode ficar grossa, o cabelo cair, pode ocorrer aumento do clitóris, aumentos dos pelos e a pele ficar mais oleosa”, alerta Carolina. “Por essa razão a testosterona precisa ser bem indicada, não é para todo mundo”, completa.
Importados, os tubinhos não são baratos. Cada unidade custa entre R$ 500 e R$ 600. Dependendo da recomendação médica, a mulher pode implantar de um a seis desses tubinhos para obter um resultado satisfatório. O procedimento cirúrgico leva só dez minutos, não é necessário nem dar ponto. Depois de 60 dias, a paciente volta ao consultório para saber se há necessidade de ajustar a dosagem. Os implantes podem ficar no corpo feminino até um ano e meio antes de serem trocados. No primeiro mês de uso, os efeitos já são sentidos.
Personalização justificaria o alto custo
Esses implantes não podem ser vendidos em farmácias, eles são personalizados para cada mulher e exclusivamente colocados por ginecologistas nos consultórios. “Antes fazer o implante, é preciso avaliar o índice de massa corporal da mulher, se ela é fumante ou não, se é sedentária, magra ou obesa. A saúde precisa estar em dia. O uso do hormônio exige uma sintonia muito fina”, esclarece Malcolm. A escolha da dose certa depende também de características genéticas, porque a paciente pode ter mais ou menos receptores de testosterona no organismo. O dispositivo hormonal não interfere no uso de pílulas anticoncepcionais, nem prejudica uma possível gravidez.
Uso terapêutico gera controvérsias
A prescrição do hormônio ainda gera controvérsias no meio médico. A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que controla a fabricação de medicamentos no Brasil, ainda não se posicionou sobre o uso dos implantes. “O FDA, órgão que regulamenta os remédios nos Estados Unidos, também não liberou nenhuma forma de uso da testosterona pela mulher. Apesar de alguns países como Inglaterra e Austrália terem o uso bem estabelecido dela”, esclarece Carolina.
http://delas.ig.com.br/amoresexo/orgasmo/o+chip+do+tesao+que+renata+banhara+implantou+no+corpo/n1597116819632.html
Afinal, o ponto G existe?
Afinal, o ponto G existe?
Pesquisa afirma que a zona erógena é pura ilusão; conversamos com 10 feras no assunto
Julia Reis, iG São Paulo, Julia Reis, iG São Paulo
Notícia anteriorAfinal, o ponto G existe?Próxima notíciaOrgasmocracia: você tem que gozar, muito!
Texto:
Recente pesquisa britânica trouxe um velho tema às manchetes: o ponto G. Segundo o estudo do londrino King's College, a zona erógena feminina - que seria capaz de elevar o prazer ao nível máximo - pode ser fruto da imaginação das mulheres - estimuladas pela mídia. Para debater a questão, o Delas conversou com especialistas no assunto, que colocam o tal ponto mágico no seu devido lugar. [Leia outras matérias no "Especial Orgasmo"]
"O ponto G não é anatomicamente definido. Ele é imaginário e habitualmente relacionado ao teto da vagina, que é uma zona erógena bem próxima ao clitóris. Por ser muito sensível, gera excitação e lubrificação.” César Eduardo Fernandes, ginecologista e presidente da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo.
“Apontar a existência do ponto G é estigmatizar a mulher, o que cria apenas ansiedade e cobrança. O ponto G é uma resposta sexual feminina a um estímulo associado ao desejo, porém diversos fatores - como fisiológico, psicológico e emocional - determinam qual é a capacidade da mulher se entregar na relação." Paulo Bonança, psicólogo, sexólogo e membro da Sociedade Brasileira de Estudos da Sexualidade Humana.
“Eu não acredito em Ponto G. Há uma rugosidade diferente em determinada área da vagina, mas isso não quer dizer que as mulheres sintam mais prazer naquele ponto, tudo depende de como ela for estimulada. Na verdade, costumo brincar que a mulher tem dois pontos G: um em cada ouvido.” Sylvia Faria Marzano, urologista, terapeuta sexual e diretora geral do Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática (ISEXP).
“A existência (ou ausência) do Ponto G não é fundamental para que a mulher sinta prazer, e sim o conhecimento dos seus próprios pontos sensíveis: estimular a mama, a nuca ou até mesmo entre os dedos dos pés pode gerar muito prazer.” Alfredo Romero, especialista em sexualidade e diretor do Instituto Brasileiro para a Saúde Sexual.
“Cada mulher tem um ponto especial, um desejo, um tipo de toque. Ela descobre locais de prazer que pode dar o nome de ponto G, ou não”. Otavio Leal, professor de tantra.
"Eu não acredito em ponto G, o abecedário é muito grande e o G fica no meio do caminho. A mulher até pode ter um espessamento maior no ponto da vagina que fica atrás da bexiga - pesquisadores dizem ser uma reminiscência da próstata que não se desenvolve no período de gestação - porém também existem outras áreas sensíveis. O prazer dela está mais ligado a sua autoestima, ao parceiro e principalmente ao autoconhecimento. A mulher pode gozar muito mais com o carinho do que com a penetração, tudo depende do momento em que ela está.” Amaury Mendes Júnior, sexólogo e terapeuta.
“Cada pessoa tem pontos específicos com maior sensibilidade, essas são as zonas erógenas, áreas do corpo que apresentam maior irrigação nervosa. Dizer que existe um ponto G é algo exagerado. A região do períneo (entre a vulva e o ânus), por exemplo, é muito sensível ao toque, e existem outras áreas do corpo que também podem ser estimuladas. O segredo é ter autoconhecimento, descobrir o que pode ser excitante e explicar isso para o parceiro." Ivaldo Silva, ginecologista e professor do Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
“Por não ser um ponto específico, o ponto G ganha agora o conceito de ‘área’, que é chamada de ‘plataforma orgástica’. Essa região localiza-se na parede vaginal, bem no começo. Durante o ato sexual, a melhor posição para favorecer o contato de área com o pênis é quando a mulher fica por cima do homem e faz o movimento para frente e para trás." Rosana Simões, ginecologista e professora da UNIFESP.
“Na literatura médica, o ponto G existe sim e está localizado na parede interna no começo da vagina, sendo essa uma região de sensibilidade maior que as demais áreas. Porém, com os avanços no estudo sobre a sexualidade, descobriu-se que o clitóris chega a ser mais sensível do que o ponto G. De qualquer forma, não há uma receita, cada mulher tem que descobrir o que lhe dá mais prazer.” Dr. Francisco Carlos Anello, médico ginecologista e especialista em sexualidade.
“Não se trata de imaginação, como algo que inexistente. Ocorre que as sensações sexuais e eróticas passam por um processo mental - são registradas no cérebro e então passam a existir fisicamente. Além do ponto G, muitas partes do corpo são erógenas, algumas delas extragenitais, que podem também conduzir ao orgasmo, desde que o ponto passe a receber estímulos e direcionamento erótico-sexual." Oswaldo M. Rodrigues Jr., psicólogo e diretor do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex).
http://delas.ig.com.br/amoresexo/orgasmo/afinal+o+ponto+g+existe/n1237535305573.html
Pesquisa afirma que a zona erógena é pura ilusão; conversamos com 10 feras no assunto
Julia Reis, iG São Paulo, Julia Reis, iG São Paulo
Notícia anteriorAfinal, o ponto G existe?Próxima notíciaOrgasmocracia: você tem que gozar, muito!
Texto:
Recente pesquisa britânica trouxe um velho tema às manchetes: o ponto G. Segundo o estudo do londrino King's College, a zona erógena feminina - que seria capaz de elevar o prazer ao nível máximo - pode ser fruto da imaginação das mulheres - estimuladas pela mídia. Para debater a questão, o Delas conversou com especialistas no assunto, que colocam o tal ponto mágico no seu devido lugar. [Leia outras matérias no "Especial Orgasmo"]
"O ponto G não é anatomicamente definido. Ele é imaginário e habitualmente relacionado ao teto da vagina, que é uma zona erógena bem próxima ao clitóris. Por ser muito sensível, gera excitação e lubrificação.” César Eduardo Fernandes, ginecologista e presidente da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo.
“Apontar a existência do ponto G é estigmatizar a mulher, o que cria apenas ansiedade e cobrança. O ponto G é uma resposta sexual feminina a um estímulo associado ao desejo, porém diversos fatores - como fisiológico, psicológico e emocional - determinam qual é a capacidade da mulher se entregar na relação." Paulo Bonança, psicólogo, sexólogo e membro da Sociedade Brasileira de Estudos da Sexualidade Humana.
“Eu não acredito em Ponto G. Há uma rugosidade diferente em determinada área da vagina, mas isso não quer dizer que as mulheres sintam mais prazer naquele ponto, tudo depende de como ela for estimulada. Na verdade, costumo brincar que a mulher tem dois pontos G: um em cada ouvido.” Sylvia Faria Marzano, urologista, terapeuta sexual e diretora geral do Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática (ISEXP).
“A existência (ou ausência) do Ponto G não é fundamental para que a mulher sinta prazer, e sim o conhecimento dos seus próprios pontos sensíveis: estimular a mama, a nuca ou até mesmo entre os dedos dos pés pode gerar muito prazer.” Alfredo Romero, especialista em sexualidade e diretor do Instituto Brasileiro para a Saúde Sexual.
“Cada mulher tem um ponto especial, um desejo, um tipo de toque. Ela descobre locais de prazer que pode dar o nome de ponto G, ou não”. Otavio Leal, professor de tantra.
"Eu não acredito em ponto G, o abecedário é muito grande e o G fica no meio do caminho. A mulher até pode ter um espessamento maior no ponto da vagina que fica atrás da bexiga - pesquisadores dizem ser uma reminiscência da próstata que não se desenvolve no período de gestação - porém também existem outras áreas sensíveis. O prazer dela está mais ligado a sua autoestima, ao parceiro e principalmente ao autoconhecimento. A mulher pode gozar muito mais com o carinho do que com a penetração, tudo depende do momento em que ela está.” Amaury Mendes Júnior, sexólogo e terapeuta.
“Cada pessoa tem pontos específicos com maior sensibilidade, essas são as zonas erógenas, áreas do corpo que apresentam maior irrigação nervosa. Dizer que existe um ponto G é algo exagerado. A região do períneo (entre a vulva e o ânus), por exemplo, é muito sensível ao toque, e existem outras áreas do corpo que também podem ser estimuladas. O segredo é ter autoconhecimento, descobrir o que pode ser excitante e explicar isso para o parceiro." Ivaldo Silva, ginecologista e professor do Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
“Por não ser um ponto específico, o ponto G ganha agora o conceito de ‘área’, que é chamada de ‘plataforma orgástica’. Essa região localiza-se na parede vaginal, bem no começo. Durante o ato sexual, a melhor posição para favorecer o contato de área com o pênis é quando a mulher fica por cima do homem e faz o movimento para frente e para trás." Rosana Simões, ginecologista e professora da UNIFESP.
“Na literatura médica, o ponto G existe sim e está localizado na parede interna no começo da vagina, sendo essa uma região de sensibilidade maior que as demais áreas. Porém, com os avanços no estudo sobre a sexualidade, descobriu-se que o clitóris chega a ser mais sensível do que o ponto G. De qualquer forma, não há uma receita, cada mulher tem que descobrir o que lhe dá mais prazer.” Dr. Francisco Carlos Anello, médico ginecologista e especialista em sexualidade.
“Não se trata de imaginação, como algo que inexistente. Ocorre que as sensações sexuais e eróticas passam por um processo mental - são registradas no cérebro e então passam a existir fisicamente. Além do ponto G, muitas partes do corpo são erógenas, algumas delas extragenitais, que podem também conduzir ao orgasmo, desde que o ponto passe a receber estímulos e direcionamento erótico-sexual." Oswaldo M. Rodrigues Jr., psicólogo e diretor do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex).
http://delas.ig.com.br/amoresexo/orgasmo/afinal+o+ponto+g+existe/n1237535305573.html
10 perguntas respondidas sobre sexo anal
10 perguntas respondidas sobre sexo anal
Pesquisa aponta que 57% das mulheres praticam; ainda assim, o tema é cercado por dúvidas
Thaís Manarini, especial para o iG São Paulo | 02/03/2010 10:19
Sexo anal: técnica e delicadeza são fundamentais
Uma pesquisa realizada pelo Datafolha e publicada recentemente no jornal Folha de S. Paulo apontou que 57% das mulheres brasileiras fazem sexo anal; 43% delas não praticam ou omitiram a resposta.
Mas apesar de a maioria praticar, diversas dúvidas sobre o tema ainda persistem. A redação do Delas, que recebe diariamente e-mails com perguntas sobre sexo anal, responde a dez perguntas frequentes.
Colaboraram os médicos: Otto Henrique Tôrres Chaves, chefe do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia e professor da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, e Celso Marzano, urologista e diretor do Centro de Orientação e Desenvolvimento da Sexualidade, de São Paulo.
1 - É mais fácil pegar AIDS por sexo anal?
Sim, pois a prática gera microtraumatismos na mucosa retal (revestimento interno) que servem como porta de entrada para o vírus.
2 - Praticantes de sexo anal têm mais chances de desenvolver fissuras ou hemorróidas?
Não. Esses quadros são consequências de mau funcionamento intestinal. Mas atenção: quem já apresenta fissuras ou está no período de inflamação da hemorróida pode sentir bastante dor durante o sexo anal. É melhor evitar.
3 - Mulheres que praticam sexo anal têm mais infecção vaginal?
Nada disso. Se tomar cuidado, não há perigo de desenvolver o problema. A principal recomendação é nunca realizar o sexo vaginal após a penetração anal e nem usar os dedos e acessórios para manipular a vagina depois de ter estimulado o ânus. Ao entrar em contato com a região anal, tanto o pênis como os dedos e brinquedinhos são contaminados com fezes ou secreções fecais. Essas secreções apresentam bactérias que podem causar “estragos” em contato com a vagina ou boca. Além da infecção vaginal, mais problemas podem ocorrer, como infertilidade, infecção da região da bacia e do abdome e até aborto em caso de gravidez.
4 - Sexo anal normalmente estoura a camisinha?
Mito. Isso só acontece se houver algum erro na forma de usá-lo. Para evitar problemas, o preservativo deve ser de boa qualidade e proporcional ao calibre do pênis.
5 - O sexo anal pode desencadear câncer no reto ou de intestino?
Boato dos grandes. Nenhum estudo mostrou a existência dessa possibilidade.
6 - Sexo anal dói muito?
Quando se insinua uma penetração anal os músculos locais se contraem como uma forma de defesa. Haverá dor se o casal não esperar que esses relaxem. Para o relaxamento ocorrer é preciso paciência, cumplicidade, confiança e carinho. Se o desconforto for muito intenso durante a relação o ideal é procurar um especialista.
7 - É muito difícil a mulher ter um orgasmo com sexo anal?
Não, mas é preciso que o casal tenha um maior aprendizado em relação a essa prática sexual. Para isso, nada melhor do que conversar com o parceiro e informar, por exemplo, suas preferências em relação à posição e velocidade de penetração.
8 - Fazer sexo anal com frequencia é prejudicial à saúde?
Se for praticado com delicadeza - e respeitando as normas de higiene e utilização de preservativo - não é prejudicial à saúde. O uso da camisinha é indispensável.
9 - É preciso fazer uma lavagem no reto antes de praticar sexo anal?
A higiene externa com água e sabonete é importante. Já a interna - chamada "enema" - é opcional.
10 - Sexo anal muda a atividade intestinal?
Esse ato sexual não interfere no hábito intestinal nem nos movimentos peristálticos (que ocorrem dentro do intestino).
O urologista Celso Marzano é autor do livro sobre sexo anal "O Prazer Secreto", Editora Éden.
http://delas.ig.com.br/amoresexo/10+perguntas+respondidas+sobre+sexo+anal/n1237550767772.html
Pesquisa aponta que 57% das mulheres praticam; ainda assim, o tema é cercado por dúvidas
Thaís Manarini, especial para o iG São Paulo | 02/03/2010 10:19
Sexo anal: técnica e delicadeza são fundamentais
Uma pesquisa realizada pelo Datafolha e publicada recentemente no jornal Folha de S. Paulo apontou que 57% das mulheres brasileiras fazem sexo anal; 43% delas não praticam ou omitiram a resposta.
Mas apesar de a maioria praticar, diversas dúvidas sobre o tema ainda persistem. A redação do Delas, que recebe diariamente e-mails com perguntas sobre sexo anal, responde a dez perguntas frequentes.
Colaboraram os médicos: Otto Henrique Tôrres Chaves, chefe do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia e professor da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, e Celso Marzano, urologista e diretor do Centro de Orientação e Desenvolvimento da Sexualidade, de São Paulo.
1 - É mais fácil pegar AIDS por sexo anal?
Sim, pois a prática gera microtraumatismos na mucosa retal (revestimento interno) que servem como porta de entrada para o vírus.
2 - Praticantes de sexo anal têm mais chances de desenvolver fissuras ou hemorróidas?
Não. Esses quadros são consequências de mau funcionamento intestinal. Mas atenção: quem já apresenta fissuras ou está no período de inflamação da hemorróida pode sentir bastante dor durante o sexo anal. É melhor evitar.
3 - Mulheres que praticam sexo anal têm mais infecção vaginal?
Nada disso. Se tomar cuidado, não há perigo de desenvolver o problema. A principal recomendação é nunca realizar o sexo vaginal após a penetração anal e nem usar os dedos e acessórios para manipular a vagina depois de ter estimulado o ânus. Ao entrar em contato com a região anal, tanto o pênis como os dedos e brinquedinhos são contaminados com fezes ou secreções fecais. Essas secreções apresentam bactérias que podem causar “estragos” em contato com a vagina ou boca. Além da infecção vaginal, mais problemas podem ocorrer, como infertilidade, infecção da região da bacia e do abdome e até aborto em caso de gravidez.
4 - Sexo anal normalmente estoura a camisinha?
Mito. Isso só acontece se houver algum erro na forma de usá-lo. Para evitar problemas, o preservativo deve ser de boa qualidade e proporcional ao calibre do pênis.
5 - O sexo anal pode desencadear câncer no reto ou de intestino?
Boato dos grandes. Nenhum estudo mostrou a existência dessa possibilidade.
6 - Sexo anal dói muito?
Quando se insinua uma penetração anal os músculos locais se contraem como uma forma de defesa. Haverá dor se o casal não esperar que esses relaxem. Para o relaxamento ocorrer é preciso paciência, cumplicidade, confiança e carinho. Se o desconforto for muito intenso durante a relação o ideal é procurar um especialista.
7 - É muito difícil a mulher ter um orgasmo com sexo anal?
Não, mas é preciso que o casal tenha um maior aprendizado em relação a essa prática sexual. Para isso, nada melhor do que conversar com o parceiro e informar, por exemplo, suas preferências em relação à posição e velocidade de penetração.
8 - Fazer sexo anal com frequencia é prejudicial à saúde?
Se for praticado com delicadeza - e respeitando as normas de higiene e utilização de preservativo - não é prejudicial à saúde. O uso da camisinha é indispensável.
9 - É preciso fazer uma lavagem no reto antes de praticar sexo anal?
A higiene externa com água e sabonete é importante. Já a interna - chamada "enema" - é opcional.
10 - Sexo anal muda a atividade intestinal?
Esse ato sexual não interfere no hábito intestinal nem nos movimentos peristálticos (que ocorrem dentro do intestino).
O urologista Celso Marzano é autor do livro sobre sexo anal "O Prazer Secreto", Editora Éden.
http://delas.ig.com.br/amoresexo/10+perguntas+respondidas+sobre+sexo+anal/n1237550767772.html
Babá acusada de agredir e abusar bebê de 7 meses é presa no Recife
29 de abril de 2010
Babá acusada de agredir e abusar bebê de 7 meses é presa no Recife
Ângela Cristina está detida na Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente do bairro da Madalena.Está presa na Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA) a babá Ângela Cristina de Souza (foto 1), 36 anos, suspeita de agressão e abuso sexual contra o bebê de sete meses que ela tomava conta, em Igarassu, no Grande Recife. Ela foi detida nesta quinta-feira (29), quando prestava um novo depoimento, apesar de ter negado o crime quando conversou com a polícia pela primeira vez, na última segunda (26). Ela foi ouvida de novo porque a delegada da GPCA, Mariana Vilasboas, identificou algumas contradições e queria fazer outras perguntas. De acordo a policial, a decisão de prender a babá antes do fim da investigação foi por causa da gravidade dos crimes denunciados, da repercussão que o fato causou na sociedade, para evitar o risco de fuga e garantir que a punição seja aplicada. Os pais da criança flagraram as agressões após instalar uma câmera do computador, que registrou momentos em que Ângela Cristina aparece maltratando o bebê na sala da casa onde eles moram, em Cruz de Rebouças (fotos 2 e 3). Ela trabalhava no local havia dois meses. Primeiro a babá aparece jogando água no rosto do bebê, por duas vezes. Depois ela dá tapas na mão e na perna do menino. Em outra imagem, a empregada segura a criança pelo pescoço e logo em seguida, joga no sofá. Outras cenas apontam para indícios de crime sexual. O vídeo, com mais de quatro horas de gravação, foi anexado ao inquérito e caso as denúncias se comprovem, a babá vai ser indiciada por crimes de estupro e tortura. Até agora, seis pessoas foram ouvidas e, segundo ela, tudo aponta para os crimes de abuso sexual e maus tratos. De acordo com a Constituição, desde agosto de 2009, os crimes de maus tratos e abuso sexual passaram a ser considerados tortura e estupro.
http://saudevida2010.blogspot.com/2010/04/baba-acusada-de-agredir-e-abusar-bebe.html
Babá acusada de agredir e abusar bebê de 7 meses é presa no Recife
Ângela Cristina está detida na Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente do bairro da Madalena.Está presa na Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA) a babá Ângela Cristina de Souza (foto 1), 36 anos, suspeita de agressão e abuso sexual contra o bebê de sete meses que ela tomava conta, em Igarassu, no Grande Recife. Ela foi detida nesta quinta-feira (29), quando prestava um novo depoimento, apesar de ter negado o crime quando conversou com a polícia pela primeira vez, na última segunda (26). Ela foi ouvida de novo porque a delegada da GPCA, Mariana Vilasboas, identificou algumas contradições e queria fazer outras perguntas. De acordo a policial, a decisão de prender a babá antes do fim da investigação foi por causa da gravidade dos crimes denunciados, da repercussão que o fato causou na sociedade, para evitar o risco de fuga e garantir que a punição seja aplicada. Os pais da criança flagraram as agressões após instalar uma câmera do computador, que registrou momentos em que Ângela Cristina aparece maltratando o bebê na sala da casa onde eles moram, em Cruz de Rebouças (fotos 2 e 3). Ela trabalhava no local havia dois meses. Primeiro a babá aparece jogando água no rosto do bebê, por duas vezes. Depois ela dá tapas na mão e na perna do menino. Em outra imagem, a empregada segura a criança pelo pescoço e logo em seguida, joga no sofá. Outras cenas apontam para indícios de crime sexual. O vídeo, com mais de quatro horas de gravação, foi anexado ao inquérito e caso as denúncias se comprovem, a babá vai ser indiciada por crimes de estupro e tortura. Até agora, seis pessoas foram ouvidas e, segundo ela, tudo aponta para os crimes de abuso sexual e maus tratos. De acordo com a Constituição, desde agosto de 2009, os crimes de maus tratos e abuso sexual passaram a ser considerados tortura e estupro.
http://saudevida2010.blogspot.com/2010/04/baba-acusada-de-agredir-e-abusar-bebe.html
Assinar:
Comentários (Atom)