sexta-feira, 2 de setembro de 2011

75% das mulheres que têm dores crônicas apresentam disfunção sexual

02/09/2011 | 16h29min
Entre as mulheres com dores crônicas, 75% têm algum tipo de disfunção sexual. Essa é a conclusão de um levantamento feito pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. O estudo mostra que, no caso dessas mulheres, a velha queixa de dor de cabeça não é apenas uma desculpa para evitar o companheiro, mas uma situação real em que a dor fala mais alto do que o desejo e a satisfação que fazem parte de uma vida sexual saudável.
Disfunções sexuais contribuem para o fim de grande parte dos relacionamentos - SXC/Divulgação
SXC/Divulgação
Disfunções sexuais contribuem para o fim de grande parte dos relacionamentos
A ginecologista Telma Zakka, do Centro Interdisciplinar de Dor do Hospital das Clínicas, já percebia que as dores crônicas transformavam a vida de suas pacientes, mas a partir do levantamento percebeu o impacto das dores na sexualidade. "O que mais me chamou atenção foi que elas diziam que evitavam ter relações, não por falta de vontade, mas porque sabiam que a dor aumentaria."

Para a pesquisa, foram aplicados testes em 64 mulheres, das quais 29 não sentiam dor alguma e 35 sofriam de enxaqueca, fibromialgia, dores nas costas e na região pélvica. Em todos os aspectos avaliados - desejo, estimulação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor - o grupo com dor crônica mostrou resultados piores do que o grupo saudável. Das 35 mulheres com dor, 26 foram diagnosticadas com algum tipo de disfunção sexual.

Especialista em dor pélvica crônica, Telma alerta para a importância de o profissional de saúde abordar o assunto da sexualidade com essas pacientes. "Em uma consulta dificilmente se menciona a sexualidade. O médico fica constrangido de perguntar e a paciente também evita o assunto."

Uma das mulheres envolvidas no levantamento, que preferiu não ser identificada, confirma que ninguém gosta de tocar no assunto da sexualidade. Durante quatro anos, ela sofreu de uma dor pélvica quase insuportável que nenhum médico conseguia diagnosticar ou tratar. "Quando não se consegue identificar o motivo da dor, dá pavor, medo, desespero", conta. "A autoestima fica lá embaixo. Antes de uma relação, sempre me perguntava se ia doer." Depois de um longo tratamento e livre das dores que a atormentavam, hoje ela avalia que deixou de se envolver em relacionamentos mais profundos por esse motivo (leia mais ao lado).

A enfermeira Karine Azevedo São Leão Ferreira, diretora da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor, observa que é comum que as disfunções sexuais que acompanham a dor crônica da mulher contribuam para o fim dos relacionamentos. "Essas mulheres não conseguem ter uma vida sexual ativa e seus companheiros, quando não entendem a situação, se separam e destroem a família", diz.

Segundo ela, a abordagem clínica da dor crônica deve ser multiprofissional. "A sociedade não pode negligenciar o assunto, colocar barreiras e não falar sobre a sexualidade, extremamente importante para a qualidade de vida."

Agência Estado 

Matrimonios no consumados: “Si no abandonan la terapia, se resuelve en un 99%”


Matrimonios no consumados: “Si no abandonan la terapia, se resuelve en un 99%”

Silvina Valente, ginecóloga y miembro de la Sociedad Argentina de Sexualidad Humana, habló en La Máquina de la Mañana, por FM Latina 101.1, sobre la problemática de los matrimonios no consumados.

Matrimonio no consumado (Magazine)
¿Hay muchas parejas que no consuman pero tienen sexo sin penetración?
Si, eso se llama pareja no consumada, porque una relación sexual es el encuentro de dos personas para tener un vínculo de placer y/o afectivo. El coito vaginal, que es la penetración del pene en la vagina, es una variante de encuentro sexual pero no es un sinónimo inequívoco de relación sexual. Las caricias, los besos y otro tipo de prácticas de tipo sexual, que pueden llevar al hombre o a la mujer a obtener placer sexual serían relaciones sexuales.

Pero la penetración es necesaria para que se considere consumado...
Ese es el nombre que se le puso a esta entidad. Yo quería aclarar que a veces se dice que dentro de las causas en las mujeres está la vaginitis. En realidad es el vaginismo. La primera es una inflamación que padece el 80% de la mujeres. En cambio, el vaginismo es el cierre involuntario de la vagina ante cualquier intento de penetración, incluso con un hisopo en una revisación médica. A veces tiene causas psicológicas y a veces orgánicas, por malformaciones.

Entonces de los 80 mil matrimonios que no consuman, muchos pueden ser muy felices igualmente con otras prácticas sexuales...
Si. Dentro de la consulta sexológica, que incluye varias entidades, la del matrimonio no consumado, si es por vaginismo o eyaculación precoz, es muy fácil de resolver porque la capacidad de llegar a un orgasmo está conservada. No hay ninguna disfunsión a nivel de la generación del placer, sino que hay un miedo a la penetración. Esa es una entidad que los pacientes cargan hace años y cuando consultan se resuelve en pocas sesiones. Yo te diría que en un 99% de los casos, si no hay abandono de la terapia, las parejas terminan consumando.

¿Qué pasa con lo que no llegan al orgasmo con la penetración?
Es diferente en el caso de los hombres y las mujeres. En las mujeres, el disparador del orgasmo es el clítoris, que en reglas generales es un órgano externo. Entonces, el 80% de las mujeres necesitan su estimulación directa para llegar al orgasmo, el frote del clítoris sobre algo. Por eso les diría que no se preocupen porque está dentro de una sexualidad habitual y es natural que les pase eso. En los hombre, ya pasa por una cuestion más psicológica o de estrés.
http://www.26noticias.com.ar/matrimonios-no-consumados-si-no-abandonan-la-terapia-se-resuelve-en-un-99-138121.html

Prefeito sérvio oferece férias românticas a solteiros para estimular nascimentos

02/09/2011 - 08h12

Prefeito sérvio oferece férias românticas a solteiros para estimular nascimentos

O prefeito de uma pequena cidade da Sérvia está propondo uma saída nova e pouco comum para combater o problema da baixa taxa de natalidade no local: ele criou um esquema para enviar 150 homens e 150 mulheres com idades acima de 38 anos para férias pagas na costa da Grécia, na esperança de que a viagem romântica renda o nascimento de mais alguns bebês na cidade.

A Sérvia vem enfrentando o declínio de sua população nos últimos 20 anos, por conta da pobreza, das guerras dos anos 1990 e uma das taxas de natalidade mais baixas da Europa.

Nas áreas rurais, como no município de Jagodina, o problema é mais grave, com moradores deixando o local cada vez mais em busca de uma vida melhor nas grandes cidades, gerando o temor de que as pequenas comunidades irão simplesmente desaparecer.

O plano do prefeito Dragan Markovic foi lançado com um jantar de apresentação em um restaurante local. Conforme os candidatos foram chegando, eram sentados em mesas numeradas e os cavalheiros recebiam rosas vermelhas para presentear as damas.

Para quebrar o gelo, Markovic fez um discurso de boas vindas. "Estamos enfrentando uma população em declínio", disse. "A cada ano, uma cidade com 25 mil pessoas desaparece na Sérvia", observou.

Ele listou uma série de incentivos que introduziu para combater o problema, incluindo passes grátis de ônibus e material de papelaria, licença-maternidade generosa e pagamentos em dinheiro para novos pais.

"Queremos 30% a mais de nascimentos na cidade do que no ano passado, então estou chamando o evento de hoje de jantar do amor", diz, antes de pedir aos homens que beijem as mulheres. Alguns obedecem.

Bailinho de escola

Conforme a noite avançava, um cantor local chegava, abrindo espaço no centro do restaurante para dança, antes de entreter os convidados com canções folclóricas tradicionais.

O evento começava a parecer um bailinho de escola, com os mais autoconfiantes se exibindo na pista, enquanto outros observavam nervosamente enquanto comiam suas saladas de tomate ou suas tortas de maçã.

Mas a resposta à iniciativa da prefeitura pareceu positiva. "Primeiro eu pensei que esse clima romântico criado pelo prefeito era um pouco forçado e artificial", afirmou Ana Zdravkovic. "Mas agora estou achando legal", contou ela.

"A noite está sendo fantástica. Todo mundo está feliz", acrescentou o dentista Predrag Jevdjic. Questionado se já está de olho em alguém, ele respondeu: "Sim, claro, mas ainda estou mantendo o segredo".

O sapateiro Slavoljub Tanaskovic se disse animado com as perspectivas. "Uma mulher veio à minha mesa e me disse que eu tinha olhos bonitos", disse ele com um sorriso. "Todos os homens ao meu lado ficaram com inveja. Sei que vou ter algo com ela na Grécia - eu posso sentir", garantiu.

'Truque barato'

A iniciativa do prefeito de Jagodina pode se mostrar efetiva, mas para a ativista de direitos humanos e comentarista Sonja Biserko, não atinge o cerne da questão sobre o problema da população sérvia.

"Esse é um truque barato para chamar a atenção da mídia", afirma. "Atrair jovens com a promessa de férias grátis não é garantia para criar uma família estável. Essa não é a receita que a sociedade deveria oferecer como mecanismo para aproximar os jovens", argumenta.

"É uma forma limitada de combater o problema de uma sociedade em envelhecimento e um país pobre o qual os jovens querem deixar. É só uma substituição para a falta de perspectivas na Sérvia", afirma.

A viagem dos solteiros de Jagodina à Grécia, neste mês, será paga com recursos da prefeitura e também com o apoio de patrocinadores privados, segundo o prefeito.

Seus 300 escolhidos estão dispostos a testar sua ideia de cupido ao estilo sérvio, aproveitando também a perspectiva de curtir um pouco de sol e mar.

Em nove meses, será possível se ter uma ideia se a iniciativa é somente uma tentativa de engenharia social vinda da cabeça de um prefeito com dinheiro em caixa e em busca da reeleição ou uma ideia altruísta para ajudar os cidadãos de Jagodina a encontrarem o amor.

XVI Congreso Latinoamericano de Sexología CLASES 2012


Medellin Septiembre de 2012

Estimados amigos y amigas:
Nuevamente les presentamos nuestro cordial y afectuoso saludo y les comunicamos las nuevas noticias referentes al XVI Congreso Latinoamericano de Sexología CLASES 2012

Otros hoteles se han vinculado como alternativa de alojamiento para nuestros(as) Congresistas, podrán encontrar en la página web www.clases2012.com los descuentos y precios ofrecidos. Si lo desean, les podemos ayudar con sus reservas

 Avianca la línea aérea oficial del evento, ofrece para los(as) participantes descuentos en los tiquetes aéreos, estos los puede consultar en la página web del Congreso www.clases2012.com, allí encontrarán el código del Congreso para disfrutar de estos descuentos

 Los(as) invitamos a vincularse a las redes sociales del Congreso y a consultar allí la información publicada, lo pueden hacer haciendo clic en los botones ubicados al final de la información en la página web  www.clases2012.com

 Se ha iniciado el proceso de recepción de trabajos y ponencias para presentar en el Congreso, la respuesta de las personas interesadas ha sido ha sido importante, los(as) invitamos a continuar enviando sus trabajos para que sean analizados por el Comité Científico Nacional e Internacional y así garantizar como es nuestro deseo la calidad académica y científica del evento, información para hacerlo, los requisitos y formularios los pueden encontrar en la página web www.clases2012.com o si lo desea los puede solicitar que con gusto se los enviaremos

Recuerde que puede participar en la siguientes modalidades:
 Propuesta para un curso FLASSES
Presentación de investigaciones
Presentación de trabajos libres
Concurso de fotografía erótica
Presentación de conferencia
Participación en simposios
Presentación de videos
Presentación de libros
Dirección de un taller
Exhibición de poster

Continuamos con nuestra labor de difundir el Congreso, hemos viajado a eventos científicos en Quito y Lima y estamos preparando maletas para Buenos Aires, Santiago de Chile y Cuba, como respuesta a estas gestiones ya hay más de 15 países que han confirmado su asistencia y el listado de los congresistas inscritos empieza a crecer

Estamos a 13 meses de la fecha de inicio de esta magna  fiesta de la sexología y nosotros(as) continuamos con todo el entusiasmo posible preparándonos para recibirlos(as) como se lo merecen

En nuestra página web www.classes2012.com pueden consultar los planes turístico que recomendamos tanto en la ciudad, como en el departamento y en todo el país, para buscar que su estadía sea más grata y placentera, con gusto les podemos ayudar a resolver sus inquietudes

 Los(as) invitamos a participar en el  concurso de fotografía erótica que hemos programado, este no tendrá ningún costo para los(as) Congresistas y tendrán la posibilidad de ganar premios en efectivo

 La organización del Congreso buscando la comodidad y economía para sus Congresistas, ha montado en la página web del Congreso un BOTÓN DE INSCRIPCIÓN Y PAGO EN LINEA, esto les permitirá desde la comodidad de su hogar, las 24 horas del día y todos los días del año, realizar el registro y pago  de la inscripción al Congreso con la siguientes alternativas

PAGOS EN COLOMBIA:
Consignación en la cuenta bancaria del Congreso
Pago virtual con tarjeta debito
Transferencia desde sus cuentas de Ahorro o corriente
Pago con tarjeta de crédito Master Card, Visa o American Express, con la posibilidad de financiar su costo desde una a treinta y seis cuotas
PAGOS DESDE EL EXTERIOR (Fuera de Colombia)
Giro bancario por Western Unión o por cualquier entidad financiera de su confianza
Pago con tarjeta de crédito Master Card, Visa o American Express, con la posibilidad de financiar su costo desde una a treinta y seis cuotas
Los procedimientos necesarios y el botón para registro y pago en línea  los pueden consultar al detalle en la página web www.clases2012.com en el menú vertical izquierdo PROCEDIMIENTOS DE INSCRIPCIÓN, ubicado en el cuarto renglón, cualquier aclaración o ayuda estamos dispuestos(as) con gusto a suministrarla
Los(as) invitamos a realizar su registro de inscripción aprovechado los precios que estarán vigentes hasta el próximo 31 de Diciembre de 2011, recuerde que estamos ofreciendo precios muy atractivos para los estudiantes de pregrado, información completa la puede encontrar en nuestra página web www.clases2012.com en el menú COSTOS, ubicado al lado izquierdo de la página, en el tercer renglón
Reiteramos nuestro compromiso de responder por esta misma vía y con la prontitud que ustedes se merecen, todas sus inquietudes y solicitudes que nos hagan
LOS ESPERAMOS A TODOS Y TODAS

                                  PORQUE EL ÚNICO RIESGO QUE EXISTE

                                EN COLOMBIA ES QUERER QUEDARSE

Atentamente
Gabriel Fdo. Londoño Flórez
Gerente CLASES 2012


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Livro discute as famílias no plural


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

 Livro discute as famílias no plural
Considerar o surgimento de novos arranjos familiares na formulação de políticas públicas, buscando uma distribuição mais equitativa das responsabilidades entre os membros da família e favorecer novas ligações entre o trabalho remunerado e trabalho doméstico para garantir a autonomia e a igualdade de oportunidades para as mulheres. Estas são algumas das recomendações do livro "Hacia una propuesta de política pública para familias en el Distrito Federal" (Rumo a uma proposta de política pública para as famílias no Distrito Federal) - no México.

Publicado pela organização Iniciativa dos Cidadãos e Desenvolvimento Social (incidência Social) e lançado em dezembro de 2010, o volume apresenta os resultados de uma pesquisa realizada por Guadalupe Ordaz Beltran (UNAM e ILEF); Monroy Lilia Lemon (ILEF) e Martha Lopez Ramos, consultora do governo de Zacatecas. No livro, elaborado no âmbito do Programa de Investimento Social Comum do Governo do Distrito Federal (GDF), as autoras sublinham a necessidade de superar a ideia de que as famílias são compostas de um provedor de pai e mãe dona de casa, para formular políticas adequadas para fortalecer o grupo social. O Estado, dizem eles, deve reconhecer que a família é uma construção econômica, social, histórico e cultural em constante transformação.

Nas últimas três décadas a América Latina passou por mudanças que tiveram impacto sobre as famílias, como a transição de estados de bem-estar para uma nova fase do capitalismo neoliberal, o que resultou no empobrecimento da maioria da população e declínio da cobertura da proteção social pelo Estado. Este valor representa mais encargos para as famílias, além de aumentar o número de membros economicamente ativos, teve que assumir responsabilidades anteriormente assumidas pelo Estado em termos de acesso à saúde e educação. A diminuição nos anos de vida dos membros da família, a via conjugal iniciada muito cedo e a incorporação no mercado de trabalho vieram com essas mudanças.

A crise econômica e as transformações culturais trazidas pela globalização, dizem as autoras, tem afetado as famílias de diferentes maneiras. Nos últimos anos tem havido um declínio na fertilidade, adiou o início da vida reprodutiva, reduziram o tamanho da família eo tempo gasto pelas mulheres no trabalho dos pais. Em termos de estrutura familiar, tem havido um aumento no número de famílias monoparentais chefiadas por mulheres, coabitantes com os dois pais de famílias sem filhos, e do mesmo sexo.



Embora já haja políticas para resolver os problemas das famílias, diz Lilia Monroy, o estado sofre de "cegueira cultural", como parte do modelo ainda é estereotipada família é composta por pai, mãe e filhos. Atualmente existe uma grande presença de idosos em residências e um número crescente de mulheres chefes de família. No entanto, o governo mexicano tem implementado programas de emprego destinados a essas mulheres, que são socialmente responsáveis também pelo cuidado de idosos.

Tais situações criam tensões na família, que muitas vezes levam a diferentes formas de violência e de desagregação do tecido social. O papel da família para proporcionar proteção e segurança a seus membros, foi transformado de tal maneira que se tornou o cenário de relações violentas e desiguais entre gêneros e gerações, dizem Ordaz, Monroy e Lopez. Transformar essa situação é um desafio para os Estados em matéria de democracia familiar.

As políticas necessitam intervir no âmbito familiar. Ela precisa ser configurado como um espaço governado pela lei e justiça, isenta de relações familiares violentas e autoritárias. Monroy disse que é pensado muitas vezes que as pessoas devem resolver seus próprios problemas de violações dos direitos humanos que ocorrem na família, porque eles são considerados um assunto privado. No entanto, ele levanta, a família também é um espaço público, no sentido de que nela as pessoas podem usurpar direitos.

Entretanto, Monroy afirma que o Estado deve "respeitar a vontade do povo de unir sentimentos, esforços e recursos, tanto as famílias são formadas por pais ou mães solteiras, por um par de gays, lésbicas ou bissexuais, por pessoas casadas pela segunda vez ou integradas por diversas gerações". Pensar nas famílias plurais implica a diversidade, o secularismo, a não discriminação, igualdade de gênero eo respeito dos direitos humanos, diz ela.

O papel do Estado 

O lançamento do livro foi realizada na sede da Comissão de Direitos Humanos do Distrito Federal do México (CDHDF). Durante o evento, Guadalupe Ordaz disse que o discurso estereotipado e redutor sobre a declaração de família por grupos conservadores, as igrejas e os meios de comunicação no México, produz sofrimento, discriminação e violência na família. Por isso, acrescentou, é necessário promover um discurso alternativo que faça das famílias "um espaço de intimidade e afeto, regido por um quadro de justiça e equidade". A pesquisadora salientou que a política pública do Governo do Distrito Federal (GDF) tem implementado uma perspectiva de gênero e de abertura à diversidade familiar. Essas políticas, observou ela, irá na direção oposta às do governo conservador do presidente Calderón. Nesse sentido, Maricela Contreras Julián, membro do Partido da Revolução Democrática (PRD) no Distrito Federal, Assembléia Legislativa (ALDF), disse que a capital do país de linha "nada contra a corrente da políticas de desmantelamento do Estado social, das práticasdiscriminatório e excludente que negam o exercício dos direitos e minam o desenvolvimento e habilidades em pé de igualdade".

Julián Contreras, que preside o Comitê de Saúde da ALDF, questionou que o 22° Código Civil do país define o casamento sob a perpetuação da espécie. A família é um grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto, com laços de sangue ou não, que compartilham um modo de apoio econômico e social. Isso também é titular de direitos ligados a diferentes idades, sexos e habilidades através de afeto e interesses comuns, disse ele.

Juan Guillermo Figueroa, filósofo e pesquisador do Colégio do México, disse que as regras no Distrito Federal como a legalização do aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo têm ajudado a diversificar os tipos de famílias reconhecidas pelo público, enquanto configurações familiares presentes para além do modelo promovido pelos dogmas da Igreja Católica. Professor da UNAM enfatizou a importância do livro no que diz respeito à democratização do ambiente familiar, independentemente de suas diferenças.

Lilia Monroy sublinhou na apresentação o impacto nas famílias trouxe o processo neoliberal de desengajamento do Estado em razão de uma maior integração do México na ordem mundial. A Comissão salientou que a precariedade da renda e da privatização dos serviços públicos familiares estão sobrecarregadas. "O salário mínimo em 1980 era o suficiente para sustentar uma família", disse, "no entanto, hoje ele  três ou quatro pessoas precisam trabalhar para ter esse rendimento". Isso transformou os papéis de homens e mulheres, o que tem criado tensões. Atualmente, o papel tradicional do homem como provedor e chefe da família não corresponde com a realidade. Homens entendem isto como um déficit em seu papel masculino. As mulheres, entretanto, que ainda pesam sobre a responsabilidade dos pais, entram no mercado de trabalho para ajudar no sustento da família. Isso faz com que elas tenham menos tempo para realizar o trabalho familiar que é esperado delas. Socialmente são questionados seus papéis de mães e protetoras.

Sobre este ponto, Nashieli Ramírez, diretora de Intervenção Social Ririki disse que, embora a Convenção sobre os Direitos da Criança afirma que crianças e adolescentes têm direito a uma família amorosa e protetora, o Estado deve criar as condições necessárias para a família para salvaguardar esse direito. Clara Jusidman Rapoport, consultora da Comissão dos Direitos Humanos do Distrito Federal, também pediu que os agentes privados se comprometam com a criação de tais condições, com foco em direitos e equidade de gênero e geração.

Durante todo este volume, os autores mostram como as responsabilidades do Estado estão se tornando cada vez mais visível em um mundo globalizado e neoliberal, onde se espera que o mercado também regule as relações sociais e determine a direção e o crescimento das nações. 
http://somosglbt.blogspot.com/2011/02/livro-discute-as-familias-no-plural.html
 

Sexualidade na Melhor Idade

Sexualidade na Melhor Idade
Publicado: Terça-feira, 9 de dezembro de 2008
por Camila Bertolazzi
 A vontade de manter a vida sexual ativa é cada vez mais comum entre as pessoas da terceira idade
Os avanços na medicina e a melhoria da qualidade de vida trouxeram um novo cenário para o Brasil: o aumento do número de idosos. Atualmente, eles representam 8,6% da população total do país, ou aproximadamente 15 milhões de pessoas com idade acima de 60 anos, segundo dados do IBGE.
 Para homenagear essa crescente faixa da população mundial conhecida como terceira idade, ou “melhor idade”, a Organização das Nações Unidas instituiu o dia 1º de outubro como o Dia Internacional dos Idosos, data na qual idosos de todo o mundo podem comemorar as conquistas alcançadas.
 Um dos principais avanços é a manutenção da vida sexual, uma vez que um dos componentes de uma boa qualidade de vida é, de acordo com a própria OMS, a sexualidade. Para os homens, a disfunção erétil e para as mulheres, a disfunção hormonal na menopausa, são queixas freqüentes dos casais nessa época da vida. As pesquisas contínuas no campo médico conseguiram grandes progressos na área da sexualidade dos idosos. A reposição hormonal garantiu a permanência da libido nas mulheres, estimulando seus parceiros a cuidarem de sua saúde. Novos tratamentos para a disfunção erétil foram introduzidos, melhorando consideravelmente a vida sexual dos pacientes que as utilizam. E a vontade de manter a vida sexual ativa é cada vez mais comum entre as pessoas da terceira idade.
Um estudo sobre a vida sexual do brasileiro, realizado pelo Projeto Sexualidade da Universidade de São Paulo (ProSex) comprova isso. A pesquisa revela que 57,3% dos homens entre 51 e 60 anos tem vontade de fazer sexo algumas vezes na semana. E na faixa entre 61 anos ou mais, 60,7% dos homens tem a mesma vontade.
 Para que a vida sexual seja satisfatória na terceira idade é importante entender os limites do corpo e aproveitar os momentos a dois, com passeios, jantares, viagens, caminhadas, idas ao cinema ou qualquer outra situação que estimule a intimidade e cumplicidade do casal. http://www.itu.com.br/saude-beleza/noticia/sexualidade-na-melhor-idade-20100201

No Dia do Sexo, o namoro é entre quatro paredes

No Dia do Sexo, o namoro é entre quatro paredes
Publicado: Quarta-feira, 31 de agosto de 2011
por Tamara Horn
 O Dia do Sexo é comemorado em 6 de setembro
 Por Tamara Horn “Sexo é imaginação, fantasia”, a música Amor e Sexo – da roqueira Rita Lee consegue fazer definições precisas do que o sexo representa na vida de algumas pessoas. Este ato tão prazeroso e gostoso seria merecedor de uma data especial para ele, e foi pensando nisso que uma fabricante de preservativos jogou a campanha “Dia do Sexo” para 6 de setembro (data que faz alusão a uma famosa posição do livro Kama Sutra).
 A jogada de marketing (quem diria?), deu certo.
Em 2011, será o terceiro ano em que os brasileiros comemoram em alto estilo.
Pelo menos é assim para o casal Felipe* e Bruna* que acreditam que o relacionamento sexual não necessariamente precisa ter amor envolvido.
As formas de desejar e sentir desejado são diversas, e por isso sempre que possível os enamorados buscam fantasias sexuais para satisfazer suas necessidades.
 O sexo pode ajudar a ter uma melhor qualidade de vida.
Quando se está com os quatro pontos principais (família, lazer, trabalho e sexo) da vida em equilíbrio, é possível notar que as coisas fluem com mais naturalidade.
Além disso, o ato sexual melhora a autoestima; e o “dar e receber” amor, reforça os laços de intimidade entre os parceiros, revela a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello.
 Engana-se quem pensa que o homem é aquele que mais se preocupa em ter uma vida sexual saudável. Tanto para homens quanto para mulheres, é essencial ter esta energia circulando pelo corpo; não praticar esta relação mais íntima pode gerar irritação e baixa produtividade no trabalho, pontua a sexóloga.
 É importante ressaltar o uso de métodos contraceptivos, utilizar camisinha é um dos meios mais utilizados e junto de um medicamento receitado pelo ginecologista, a probabilidade de se contrair DST e gravidez indesejada são menores, finaliza a também coordenadora do projeto AmbSex, Cecarello. Imaginação a flor da pele Para reacender a chama da paixão, alguns casais saem em busca de novidades. Viver personagens e criar histórias são peças chaves em algumas situações, que com a fantasia, acabam gerando novas experiências exóticas e eróticas. Há 5 anos, Andréia se tornou dona de uma sex shop em Itu e Salto, e sempre brinca quando um cliente entra em sua loja: “Ele quer melhorar uma coisa que já é boa.” Tais métodos aumentam o desejo e a excitação, duas coisas extremamente diferentes. “O desejo é a primeira fase sexual e é representada pela vontade de sexo. Já a excitação seria a segunda fase deste ciclo e é representada pela ereção (nos homens) e lubrificação (nas mulheres)”, explica Cecarello. As fantasias e apetrechos podem e devem servir como forma de conhecer mais a si e o parceiro, mas elas não podem se tornar uma dependência, ao ponto da pessoa chegar no auge somente com estes artifícios. “Acho válido o uso de artefatos sexuais, não só na vida à dois, mas para mulheres solteiras também é legal, porque você acaba se conhecendo melhor. Eu sou solteira, já namorei por vários anos e nunca tinha usado nada (vibradores) com ele, apenas fantasia. Só fui experimentar sozinha, e achei legal. Claro que, não trocaria um homem de verdade por um consolo, mas nas horas de desespero não tem jeito!”, revela uma tímida estudante de comunicação social que prefere não ser identificada.
 Afrodisiacos e os cinco sentidos Tato, paladar, olfato, visão e audição ficam aguçados com a utilização de elementos afrodisíacos (que não são poucos) oferecidos pelo mercado.
Andreia afirma: "todos os produtos oferecidos no seu estabelecimento são testados, mas é preciso levar em conta o organismo de cada um. O que pode ser prazeroso e ter efeitos alucinantes para um, para o outro a experiência não necessariamente tem que ser a mesma".
Os produtos afrodisíacos vão de perfumes a gel, tudo para garantir as melhores e mais gostosas sensações que o parceiro pode te proporcionar. A sexóloga explica ainda que os afrodisíacos como ostras, amendoim, catuaba e até os perfumes de feromônio (afrodisíacos naturais que quando produzidos e exalados pelos indivíduos no ambiente, provocam alteração de comportamento e da fisiologia em outros) não são provados cientificamente que podem vir a aumentar a libido.
“Que fique claro, tudo isto é uma questão folclórica, e que não tem comprovação cientifica”, afirma.
 Os melhores afrofisiacos que podem ser utilizados são as massagens, os toques, o carinho em si.
 Criar um ambiente aconchegante com uma música de fundo e uma meia luz, ajudam na hora H. Sinta e seduza seu companheiro (a) e comemore esta data, que tem tudo para ser a mais prazerosa do calendário.
http://www.itu.com.br/saude-beleza/noticia/entre-quatro-paredes-20110831