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segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Londrina sedia maior evento sobre sexualidade do país
42º Curso de Atualização em Terapia Sexual: Novas Abordagens Técnicas e Teóricas
42º Curso de Atualização em Terapia Sexual: Novas
Abordagens Técnicas e Teóricas
Para profissionais que buscam
lidar com questões de sexualidade no consultório.
Duração: 20h em
uma semana, de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h
Investimento: 1 parcela de R$1250,00
Vagas limitadas
Conteúdo Programático
O curso de duração com
20 horas – em 5 Módulos.
Módulo I - Segunda- feira:
Introdução à terapia sexual:
·
14h - A história da terapia sexual - Psic. Ms. Oswaldo M. Rodrigues Jr.
·
14:55h - Técnicas comportamentais: breve histórico – Profa. Dra. Elaine
Catão
·
15:50h - intervalo
·
16:10h - O processo terapêutico em sexologia - Psic. Ms. Oswaldo M.
Rodrigues Jr.
·
17:05h - Instrumentos utilizados em diagnóstico psicossexológico –
Psic. Esp. Carla Zeglio
Módulo II – Terça- feira:
Disfunções Sexuais Masculinas e Femininas –
definições e formas:
·
14h - Baixo desejo sexual masculino – Psic. Ms. Oswaldo M. Rodrigues Jr
·
14:25h - Ejaculação rápida – Psic. Ms. Oswaldo M. Rodrigues Jr
·
14:50h Disfunção erétil - Psic. Esp. Diego H. Viviani
·
15:15h - Inibição Ejaculatória; Psic. Esp. Diego H. Viviani
·
15:40h - Dispareunia - Psic. Esp. Giovanna Lucchesi
·
16:05h – intervalo
·
16:20h - Vaginismo – Psic Esp. Carolina Costa Fernandes
·
16:45h - Disfunção da excitação feminina - Psic. Esp. Carla Zeglio
·
17:10h - Anorgasmia feminina – Psic Esp. Carolina Costa Fernandes
·
17:35h - Inibição do Desejo sexual – Psic. Esp. Giovanna Lucchesi
Módulo III – Quarta- feira:
Técnicas gerais utilizadas
·
14h - Relaxamento – Profa. Dra. Elaine Catão
·
14:35h - Banhoterapia - Psic. Esp. Giovanna Lucchesi
·
15:10h - Técnicas que estimulam a fantasia sexual – Psic. Esp. Angelo
Monesi
·
15:45h - intervalo
·
16:10h - Focalização sensorial – Pisc. Esp. Carolina Costa Fernandes
·
16:45h - Assertividade, expressividade emocional e solução de problemas
– Profa. Dra. Elaine Catão
·
17:20h - Biblioterapia – Profa. Dra. Elaine Catão
Módulo IV – Quinta-
feira:
Técnicas para o tratamento das disfunções
sexuais masculinas:
·
14h - Baixo desejo sexual masculino - Psic. Ms. Oswaldo M. Rodrigues Jr
·
14:55h - Ejaculação precoce: superando pelo reaprendizado - Psic. Ms.
Oswaldo M. Rodrigues Jr
·
15:50h - intervalo
·
16:10h - Disfunção erétil – proposta de intervenção cognitiva - Psic.
Esp. Diego H. Viviani
·
17:05 - Inibição ejaculatória - Psic. Esp. Diego H. Viviani
Módulo V – Sexta- feira:
Técnicas para o tratamento de disfunções
sexuais femininas:
·
14:00h - Dispareunia - Psic. Esp. Giovanna Lucchesi
·
14:45h - Vaginismo – Psic Esp. Carolina Costa Fernandes
·
15:30h – intervalo
·
15:45h - Disfunção sexual geral - disfunção da excitação feminina -
Psic. Esp. Carla Zeglio
·
16:30h - Anorgasmia feminina – Psic Esp. Carolina Costa Fernandes
·
17:15h - Inibição do Desejo sexual feminino. – Psic. Esp. Giovanna
Lucchesi
Coordenação: Psic. Ms. Oswaldo M. Rodrigues
Jr. - Psic. Carla Zeglio
Corpo
docente: Psic.
Ângelo Monesi, Psic. Carolina Costa Fernandes, Psic. Dra. Elaine Catão, Psic.
Giovanna Lucchesi, Psic Diego Viviani.
Informações e inscrições:
Instituto Paulista de Sexualidade
rua
Atalaia, 195 – Perdizes
CEP:
01251-060 - São Paulo - SP
Telefone: (11)-3662-3139
5th Sexual Dysfunction Conference - Queenstown, New Zealand 26th - 29th April 2012
New Directions
for Clinical Applications in Male and Female Sexual Dysfunction
The 5th Sexual
Dysfunction Organising Committee would like to invite all General
Practitioners, Sex Therapists, Psychologists, Psychiatrists, Counsellors,
Physiotherapists, Urologists, Researchers and members of the broader medical
community with a focus on Sexual Health to attend the 5th Sexual Dysfunction
Conference 26th – 29th April 2012 in Queenstown New Zealand.
Located on the
shores of Lake Wakatipu, Queenstown is one of the scenic icons of New Zealand
with stunning views of the nearby Remarkable Mountains. Queenstown Airport is
serviced by all major airlines and has regular national and international
connections.
Queenstown is
considered to be the adventure capital of New Zealand (some would say the
world), with a wide range of activities including bungy jumping, rafting,
skydiving, heliflights, heliskiing and many more thrilling activities. There is
also a wide range of more passive activities such as cruises, walking, hiking,
golf, fishing, farm visits, sightseeing and wine tours. Coronet Peak, The Remarkables,
Cardrona and Treble Cone ski resorts are all close by. Nearby are a number of
wineries producing some of New Zealand's best wines and Queenstown has
excellent shopping for local products and a good selection of fine cafes and
restaurants. Day tours depart from Queenstown for the world famous Milford and
Doubtful Sounds in Fiordland or to Mount Cook, New Zealand's highest mountain
(12,340 feet). Travel by coach, plane or helicopter for the scenic experience
of a lifetime!
The meeting will
be held at the Millenium Hotel which is located within minutes of the central
shopping and entertainment area and just 20 minutes drive to the nearest
skifield
Sensualising Deformity - Communication and Construction of Monstrous Embodiment - Edinburgh, June 15-16, 2012
Confirmed
Plenary Speakers:

Prof. Jeffrey
Jerome Cohen -George Washington
University
Dr. Peter
Hutchings - Northumbria University
“Although he was
already repellent enough, there arose from the fungous skin-growth with which
he was almost covered a very sickening stench which was hard to tolerate...
with the use of the [daily] bath the unpleasant odour... ceased to be
noticeable”
~ Sir Frederick
Treves

The prominent
surgeon Frederic Treves’s description of Joseph Merrick, the Elephant Man,
exposes a body which is simultaneously an assault on the senses and one which
has traditionally been de-sensualised. Deformity is sanitised and fitted into a
structure of normality. The academy tends to obscure the complexity of the
sensuous/sensual/sensed body of the deformed subject, and of the questions,
anxieties, and denials which surround deformity when it is located within a
continuum of sense.
From freak
exhibitions and fairs, medical examinations and discoveries to various
portrayals in arts and literature, images of deformity (or monstrosity, used
separately or interchangeably depending on context) have captivated us for
centuries. The result is a significant body of critical and artistic works
where these bodies are dissected, politicized, exhibited, objectified or even
beatified. Nonetheless, there remains a gap, an unexplored, unspoken or
neglected aspect of this complex field of study which needs further
consideration. This two-day interdisciplinary conference aims to bring the
senses and the sensuous back to the monstrous or deformed body from the early
modern period through to the mid-twentieth century, and seeks to explore its
implications in diverse academic fields.
We hope to bring
together scholars and students from a wide range of disciplines to engage in a
constructive dialogue, network, and exchange ideas and experiences, connecting
a community of researchers who share a fascination with deformity, monstrosity,
and freakery.
Possible topics
may include (but are not limited to):
● Spectacle/fetishisation
of monstrosity and deformity; monstrous sexuality/eroticisation
● The monster as
a catalyst of progression/ historical perspectives
● Monstrous
symbolism, prodigality, or beatification
● The racialised
body; exoticising difference
● Monstrosity in
medical literature; disability narratives
● Monstrous
becoming; the ‘sensed’ body
● Deformed
aesthetics; monstrosity in the visual arts
● (De) gendering
the deformed body; humanisation vs objectification
We welcome
proposals for 20-minute presentations from established scholars, postdoctoral
researchers and postgraduate students from various teratological backgrounds,
e.g. in literature, history, media and art studies, philosophy, religious
studies, history of science,medical humanities, and critical and cultural
theory. Proposals should be no more than 300 words, in .doc format, and should
include a brief 50-word biography.
Please submit
your abstracts no later than 31 January 2012 to sdefconference@ed.ac.uk
Dr. Karin
Sellberg (The University of Edinburgh)
Ally Crockford
(The University of Edinburgh)
Maja Milatovic
(The University of Edinburgh)
http://sensualisingdeformity.blogspot.com/
Eles querem casar, elas nem tanto
Qui,
01/09/2011 - 10h07 - Amor e
Sexo
Uma pesquisa divulgada pelo site de relacionamento Par Perfeito mostra que homens procuram relacionamentos sérios e duradouros. Difícil de acreditar? Mas é isso mesmo, meninas.
O estudo realizado como cerca de 20 mil solteiros mostra que eles realmente querem casar,
ter filhos e viver uma vida em família, abrindo mão até mesmo de sair com os
amigos para beber.
Outro dado que pode chocar as mulheres é o peso da palavra "eu te amo" dentro do relacionamento. Na visão masculina a expressão quer dizer "Eu quero passar o resto da minha vida com você", enquanto para a maioria das mulheres, ela simplesmente demonstra um "Eu quero você na minha vida".
Esta talvez seja uma das estatísticas mais interessantes deste estudo, que foi respondido de forma anônima e sigilosa pelos usuários. Enquanto quase dois de cada três homens querem ser pais, a proporção de aspirantes a mãe é bem menor: apenas 43% responderam ter esse desejo. E as discrepâncias não param por aí. As mulheres são mais decididas e os homens mais maleáveis: 32% delas deixam claro que não desejam ter filhos sob nenhuma circunstância, enquanto apenas 16% deles dizem o mesmo.
Já se sabe também que elas tendem a ser mais exigentes na escolha por um parceiro e esse comportamento não mudou. No que diz respeito aos atributos físicos, os solteiros parecem não ser assim tão exigentes quanto se pode imaginar. Quando questionados sobre as qualidades que gostariam de encontrar em seu par perfeito, os homens colocaram a beleza física em sétimo lugar e as mulheres em décimo. Muito mais bem colocados estão as pessoas fieis, sinceras, decididas, românticas, companheiras e idealistas, nesta ordem.
O ponto mais curioso apontado durante o estudo é que o perfil dos usuários de sites de relacionamento contradiz o estereótipo de pessoas tímidas e sem vida social. Homens e mulheres afirmam usar o site para encontrar parceiros com mais objetividade, pois é possível filtrar os candidatos conforme seus gostos e características.
Por Paula Perdiz
http://vilamulher.terra.com.br/eles-querem-casar-elas-nem-tanto-3-1-30-974.html

Uma pesquisa divulgada pelo site de relacionamento Par Perfeito mostra que homens procuram relacionamentos sérios e duradouros. Difícil de acreditar? Mas é isso mesmo, meninas.
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A pesquisa ainda revela que os papeis e anseios de
homens e mulheres estão se invertendo. Embora ambos tenham opiniões bem
parecidas, as mulheres ficam um pouco atrás deles no quesito "desejo de se casar um dia". Enquanto eles acreditam que o
casamento seja para sempre e quando estão em um relacionamento não fazem tanta
questão de atividades individuais quanto elas - por incrível que possa parecer.
Das mulheres entrevistadas, apenas 35% das mulheres estão
dispostas a abdicar do tempo para si contra 46% dos homens afirmando que abrem
mão de programas mais masculinos para ficar com a amada. Os homens levam fama de
durões e pouco suscetíveis ao romance, o que aparentemente
parece injusto, já que sete em cada dez admitem já terem sido flechados pelo
cupido no primeiro olhar. Outro dado que pode chocar as mulheres é o peso da palavra "eu te amo" dentro do relacionamento. Na visão masculina a expressão quer dizer "Eu quero passar o resto da minha vida com você", enquanto para a maioria das mulheres, ela simplesmente demonstra um "Eu quero você na minha vida".
Esta talvez seja uma das estatísticas mais interessantes deste estudo, que foi respondido de forma anônima e sigilosa pelos usuários. Enquanto quase dois de cada três homens querem ser pais, a proporção de aspirantes a mãe é bem menor: apenas 43% responderam ter esse desejo. E as discrepâncias não param por aí. As mulheres são mais decididas e os homens mais maleáveis: 32% delas deixam claro que não desejam ter filhos sob nenhuma circunstância, enquanto apenas 16% deles dizem o mesmo.
Já se sabe também que elas tendem a ser mais exigentes na escolha por um parceiro e esse comportamento não mudou. No que diz respeito aos atributos físicos, os solteiros parecem não ser assim tão exigentes quanto se pode imaginar. Quando questionados sobre as qualidades que gostariam de encontrar em seu par perfeito, os homens colocaram a beleza física em sétimo lugar e as mulheres em décimo. Muito mais bem colocados estão as pessoas fieis, sinceras, decididas, românticas, companheiras e idealistas, nesta ordem.
Ou seja, se você estava se matando de malhar na academia com o intuito de ficar com o corpo
perfeito, pois só assim encontraria o príncipe, já pode começar a reduzir o ritmo. Uma
curiosidade para as mulheres que estão constantemente brigando com a balança é
que mulheres um pouco acima do peso são mais buscadas do que as musculosas e
isso vale também para o sexo oposto: os machões sarados perdem pontos para os
normais com quilinhos extras.
O ponto mais curioso apontado durante o estudo é que o perfil dos usuários de sites de relacionamento contradiz o estereótipo de pessoas tímidas e sem vida social. Homens e mulheres afirmam usar o site para encontrar parceiros com mais objetividade, pois é possível filtrar os candidatos conforme seus gostos e características.
Por Paula Perdiz
http://vilamulher.terra.com.br/eles-querem-casar-elas-nem-tanto-3-1-30-974.html
domingo, 11 de setembro de 2011
IRÃO: Três homens são executados por sodomia
Sexta-feira, 9 Setembro 2011 20:20 (19:20Z)
by PortugalGay.pt (Portugal)
O Irão executou três homens por sodomia recordando de forma brutal ao mundo a forma como esta República Islâmica trata os homossexuais.De acordo com uma reportagem realizada pela Agência iraniana Student News, os homens foram condenados à morte por enforcamento na manhã de domingo na prisão de Karoun no sudoeste da cidade de Ahvaz. A agência citou Abdolhamid Amanat, funcionário do Ministério Público na província de Khuzestan, como a origem do anúncio.
Foram seis as execuções realizadas. Dois homens condenados por roubo e estupro e um por tráfico de drogas. Mas os outros três homens foram condenados por "lavat" a expressão usada na lei islâmica para o sexo entre homens.
O Irão tem executado outros homens por actos homossexuais, mas recorrendo a acusações alternativas como agressão sexual e violação, e não o sexo consensual entre dois adultos devidamente informados.
Desta vez foram referidas especificamente aos artigos 108 e 110 do código penal iraniano. O artigo 108 define a sodomia de acordo com a interpretação do Irão da sharia, e o artigo 110 estipula que a pena por esse ato é a morte.
Mahmood Amiry-Moghaddam, um investigador da Human Rights Irão que está a analisar as execuções, disse ao jornal britânico The Independent que "As autoridades iranianas já apresentaram casos como sendo violações, a fim de tornar a execução mais aceitável e evitar a atenção internacional, mas desta vez tal não aconteceu" esclarecendo que este é um caso único nos últimos anos.
O Ministério Público iraniano é normalmente vago sobre as execuções e o estigma social da homossexualidade leva a que poucas famílias venham a público denunciar execuções neste contexto.
O Irão já condenou 180 pessoas à morte, apenas em 2011. Algumas zonas têm taxas elevadas de assassinatos. Na prisão Karoun em particular é frequente serem realizados enforcamentos em segredo.
http://portugalgay.pt/news/090911A/iro:_trs_homens_so_executados_por_sodomia
Transgenitalização – o papel do psicólogo
1 Vote
Psic. Oswaldo Martins Rodrigues Junior
CRP 06/20610
Instituto Paulista de Sexualidade – www.inpasex.com.br
Autor de Psicologia e Sexualidade (Medsi, RJ, 1995)
CRP 06/20610
Instituto Paulista de Sexualidade – www.inpasex.com.br
Autor de Psicologia e Sexualidade (Medsi, RJ, 1995)
Existem pessoas que nascem com uma dificuldade que até há poucas décadas não era considerado: compreender-se pertencente a um sexo e ter o corpo do outro sexo. A esta condição se chama de transexualidade, ou transgeneridade.
Uma das partes do tratamento que precisa ser efetuado nestas pessoas são as cirurgias que se chamam de transgenitalização.
A mudança de sexo, ou transgenitalização depende de compreendermos uma condição que implica numa identidade de gênero discordante com a anatomia com a qual a pessoa nasceu. Um diagnóstico implica que não se trata apenas de uma motivação da pessoa, seja qual seja esta motivação.
Apenas devem e podem fazer estas modificações físicas as pessoas que não tenham intercorrências psiquiátricas e que realmente sejam beneficiadas pelas cirurgias, além de serem apenas as pessoas que já desenvolveram as etapas psico-sociais que comprovam o diagnóstico e fazem com que a pessoa já esteja emocional e socialmente adaptada para a nova identidade social que viverá.
Estas pessoas terão muitas dificuldades no mundo social. Não se trata exatamente de um preconceito da sociedade, igual às outras situações onde apontamos preconceitos…
Mas as dificuldades são enormes e precisam ser enfrentadas dentro de uma adaptação e adequação.
Uma pessoa que tenha nascido homem, designado homem por um nome e criado pelos pais enquanto homem, recebe a expectativa dos pais, da família e socialmente de todos para que ele cumpra o papel a ele designado. Quando este homem percebe-se pertencente ao gênero feminino, está contrariando todas as expectativas que o mundo tem e que são baseadas em evidências físicas.
Os pais, a família e o mundo social que vive ao redor deste homem não tem como compreender o que ocorre.
Esta tem sido a razão de determinarmos uma qualificação de enfermidade para que possa ser tratada, promovendo uma correção física para que venha a ocorrer um equilíbrio
Esta condição transexual é de recente reconhecimento e ainda não é compreendida pela maioria população. Isto gera muito desconforto quando alguém tenta ser algo diferente do que o mundo sabe que aquela pessoa é.
Quanto mais tempo se passa na vida desta pessoa, mais o mundo não compreenderá o que ocorre. Mais dificuldades com a família e o mundo haverá para que essa pessoa enfrente e, consequentemente, sofra.
Enfrentar e superar cada dos problemas que preexistem e que ainda ocorrerão no decorrer das mudanças exigidas para desenvolver a nova coerência sempre trará novas frustrações e dificuldades a serem enfrentadas.
A pessoa precisa desenvolver novas formas de enfrentamento social e emocional.
O primeiro passo na transformação de identidade social diz respeito a compreendermos as características desta pessoa, efetuarmos um diagnóstico psicológico e outro psiquiátrico. Não existindo problemas psiquiátricos, o trabalho psicoterápico será de adequação social para a nova identidade. Semanalmente, por muitos meses, auxiliaremos a pessoa a se adaptar à identidade desejada, que nem sempre é percebida em termos reais e precisa de orientações. A visão externa do psicoterapeuta pode corrigir rumos e dar certezas para a pessoa. O desenvolvimento de comportamentos e atitudes coerentes com o buscado convive com as sessões psicoterápicas semanais. Auxiliar a desenvolver novas habilidades sociais (provavelmente inexistentes e as que sejam necessárias com a nova identidade) e preparar-se para possíveis relacionamentos afetivo-sexuais (que será maior foco após as cirurgias). Cuidar para que não se desenvolvam qualidades negativas e psicopatológicas será outra vertente do atendimento psicológico.
Todo o trajeto haverá a necessidade de auxiliar estas pessoas a administrarem as ansiedades e frustrações preexistentes e que ocorram durante o trajeto.
Este acompanhamento pode demorar-se por dois anos, mas deve prolongar-se após as cirurgias, inclusive prevendo retoques cirúrgicos que produzem novas frustrações e dificuldades emocionais a serem vencidas.
O procedimento profissional que fará o psicólogo dará condições ao cirurgião de ser efetivo no que se propõe. Mas sempre existirão cirurgiões que acederão fazer uma cirurgia sem que a pessoa esteja adequada a enfrentar a cirurgia e as mudanças radicais que ocorrerão. A questão é que estes cirurgiões não conseguem dar a atenção necessária para as transformações e do ponto de vista da paciente, eles serão responsáveis pelo sofrimento não previsto por elas… e passam a compor uma “lista negra” de cirurgiões de transgenitalização que roda pela internet.
O cirurgião deveria exigir que houvesse o acompanhamento anterior e o compromisso da paciente em seguir sob atendimentos psicológicos após a cirurgia.
Isto em paralelo a avaliação psiquiátrica, e tratamentos e cuidados de endocrinologista e fonoaudiólogo.
No Brasil devemos ter perto de 50 mil pessoas que poderiam ser diagnosticadas na condição transexual.
Estarem preparadas para a cirurgia… pouquíssimas… e necessitariam de atenções psicológicas para que se preparassem para a cirurgia.
Existem aspectos psicológicos que exigem desenvolvimentos para os enfrentamentos que ocorrerão. Mesmo com cuidados e atenções existirão pacientes que sofrerão muito no pós-cirúrgico, reclamarão muito de dores e malestares, deprimirão… e ninguém merece estes sofrimentos.
Infelizmente, devido a compreensões inadequadas, pessoas que se compreendem na classe dos que devem ser submetidos a cirurgias telefonam sempre à busca de um “laudo” que lhes permita submeter-se às cirurgias… Não querem passar pela psicoterapia, e se propõe a pagar pelo “laudo”… nós não fazemos isso. Só podemos assinar pelo que fazemos e no que cientificamente acreditamos, seguindo protocolos que nos assistem a cumprir finalidades de saúde mental e social.
Quem se localiza nesta condição, precisa desenvolver muitos aspectos para que aprenda a administrar a nova realidade que existirá. Seguir o tratamento psicológico ajudará a vencer possíveis problemas, sejam preexistentes, ou que venham a ocorrer ou se desenvolver ao longo das mudanças.
http://oswrod1.wordpress.com/2011/09/11/transgenitalizacao-%E2%80%93-o-papel-do-psicologo/
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