Mostrando postagens com marcador namoro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador namoro. Mostrar todas as postagens

domingo, 9 de junho de 2013

Terapeuta lança livro sobre como reconquistar o ex: 'sumir é o segredo'

  atualizado às 16h42

Segundo Paula Cassim, as instruções são baseadas nos dois aspectos que nenhum ser humano suporta: a perda e o desprezo

  • Thais Sabino
Um amor à primeira vista, uma paixão arrebatadora, uma separação repentina e o tão esperado final feliz: a receitinha faz de comédias românticas e novelas sucesso no mundo todo. Quem nunca esperou até o fim de uma produção só para ver o reencontro de um casal apaixonado? Mas a vida real não é tão cheia de flores e, por vezes, a tentativa de reconquista termina em decepção. O livro Como Reconquistar seu Ex, da jornalista, terapeuta e cronista Paula Cassim, indica justamente atitudes que podem evitar “quebrar a cara” e ajudar a reconstruir o relacionamento. “Sumir é o segredo”, defende.
Quem colocou o ponto final na relação é quem deve iniciar o próximo parágrafo, sugere a principal ideia da publicação que nasceu após mais de 10 anos de crônicas sobre relacionamento. O vocabulário usado tem como foco as mulheres, mas também serve para homens interessados em trazer de volta a amada. “Trabalhamos com dois aspectos que nenhum ser humano suporta: a perda e o desprezo”, justifica Paula.  O livro não lista atitudes a serem tomadas para reconquistar o ex, mas sim as que não devem entrar na prática, para que ele volte por vontade própria.   
Trabalhamos com dois aspectos que nenhum ser humano suporta: a perda e o desprezo
Paula Cassimterapeuta, cronista e escritora
Insistir em uma segunda chance por telefone ou sms, se aliar a amigos do ex, se preocupar com ele ou comemorar o pneu furado só para ter uma desculpa para ligar integram os principais erros no jogo de reconquista. Demostrar que está ótima com uma série de fotos em baladas e eventos nas redes sociais? “Quem está bem não fala”, diz Paula. Ou seja, com um pouco de inteligência o ex entenderá que pretende atingi-lo.
“Desapareça. Suma”, aconselha a autora. “Não saia com amigos em comum, não fique ligando para familiares, não desfile no caminho por onde ele passa, não faça nada para chamar atenção ou para que ele fique sabendo”, completou. Se o ex arrumar outra no período de ausência, crises de ciúme estão proibidas. Ninguém deixa de amar do dia para a noite, nem esquece um grande amor ao ficar com outra pessoa, segundo Paula, a questão é descobrir o motivo real da separação.
Confira a seguir entrevista completa com a autora do livro Como Reconquistar o Ex, saiba reconhecer a causa do fim do relacionamento e se existe um novo amor na jogada.   
Terra - Como saber se o fim do amor foi o motivo para o término do relacionamento?
Paula Cassim - Em primeiro lugar, é preciso sentir como era a relação com ele, analisar os erros e principalmente a forma como ele te tratava. Ninguém deixa de amar do dia para a noite, ninguém esquece um grande amor ao ficar com outra pessoa. Mas também temos que enxergar que costume não foi e nunca será amor. Até que ponto a relação de vocês era um grande costume do ‘todo dia, na mesma hora’ ou  o verdadeiro amor de uma vida?
Terra - Como decidir se vale a pena tentar reconquistar o ex?
Paula Cassim - Quando consegue enxergar que o relacionamento é uma via de mão dupla, ou seja, que se dá à medida do que se recebe. Quando consegue admirá-lo pelo profissional, amigo e bom namorado que ele é.  Se só enxergar defeitos ou acreditar que ele vai mudar e passar a ser exatamente do jeito que você quer, não vale a pena. Ou você o admira, passa a aceitá-lo em seus defeitos e qualidades, na alegria e nos desentendimentos, ou não tem  por quê voltar. É preciso colocar na balança tudo o que ocorreu de desagradável, se compensa voltar e estar disposta a perdoar.
Terra - Quais são as regras para uma reconquista bem sucedida?
Paula Cassim - O segredo é sumir. Vá cuidar de você, faça cursos, mude o visual e compre roupas novas. Ficar chorando em casa só fará ele se afastar ainda mais. Quem quer alguém assim ao lado? A palavra de ordem é ocupe-se. Não fique com medo de ele arrumar outra, precisa fazê-lo pensar que você finalmente aceitou o término do relacionamento e pode arrumar alguém novo. Você precisa plantar a dúvida na cabeça dele, aquela pulguinha. Se você sumir por uma semana e no oitavo dia, em um ato de impulso, for atrás dele, lembre-se que vai te tratar mal e terá que recomeçar da estaca zero.
Terra - Quais erros atrapalham na luta para trazer o ex de volta?
Paula Cassim - Número 1: Insistir. Ligar, mandar mensagem no celular, mandar e-mail para voltarem. Número 2: Se aliar a amigos em comum, amigos só dele ou ainda à família do ex. Não peça conselhos, não saia com ninguém do círculo familiar ou de amizade dele, mesmo que sejam amigos em comum. Não faça nada com o propósito de ele ficar sabendo. Número 3: Se preocupar com ele. Não fique pensando na possibilidade de ele se esquecer de tomar o remédio que você costumava lembrá-lo  ou se não acordar porque você  era o despertador pessoal dele. Número 4: demonstrar que está ótima. Quanto mais ficar avisando ao mundo que está bem, que sua vida está maravilhosa e ficar postando fotos de baladas, pior. Quem está bem não fala. Ele saberá que está fazendo isso forçada e por consequência que ainda se preocupa com ele. Número 5: Não use desculpas. Se furar o pneu, você pode até sentir vontade de usar isso como desculpa para ligar para ele te socorrer, mas é um erro mortal. Não demonstre dependência, mostre que se vira bem sozinha.
Terra - Os homens só põem fim a um relacionamento quando já têm outra mulher em vista?
Paula Cassim - É certo que muitos não conseguem ficar sozinhos e, por este motivo, talvez até por medo de rejeição, desprezo ou autoafirmação, acabam arrumando outra pessoa quando estão a fim de terminar o relacionamento. Não é que ele esteja completamente interessado em outra e por isso terminou tudo contigo. Na verdade, precisa de um step. Acaba procurando outra que o aceite, que goste dele e quando tem a certeza de que sozinho não ficará, termina.
Se você sumir por uma semana e no oitavo dia ir atrás dele terá que recomeçar da estaca zero
Paula Cassimterapeuta, cronista e escritora
Terra - Como descobrir se existe uma nova mulher?
Paula Cassim - Descobrir este tipo de coisa está fácil, pelas redes sociais de amigos e câmeras espalhadas em quase todas as baladas com transmissões ao vivo pela internet. Mas, de que adianta saber se ele terminou por causa de outra pessoa? De que adianta descobrir quem ela é, ir atrás, fazer barraco e se tornar motivo de risada da turma? Quanto mais você espernear, mais ele ficará com ela. O melhor é fazer o tipo “não estou nem aí” e usar a descoberta para se arrumar e se cuidar três vezes mais, para que o ex veja o que está perdendo.  
Terra - Como reconquistar o ex se ele já estiver em um novo relacionamento?
Paula Cassim - O melhor a fazer é não se importar, ou pelo menos fingir. Desapareça, suma e não dependa mais dele para nada.  Não saia com amigos em comum, não fique ligando para familiares, não desfile no caminho por onde ele passa, não faça nada para chamar atenção ou para que ele fique sabendo. Pare de ligar, de mandar mensagens e de insistir. No dia em que ele se perguntar o porquê você não está mais atrás dele, a mágica começa a acontecer.
Terra - Como provocar ciúmes para o ex pode impactar no processo de reconquista?
Paula Cassim - Não funciona em hipótese alguma. Há quem diga que o homem só dá valor quando perde. Mas não é que ele só percebe quando te vê com outro, mas sim quando vê você sozinha, firme e o desprezando. Ficar com outra pessoa só dará a certeza de que você nunca o amou de verdade. Afinal se o ama como sempre disse, por que tentaria começar uma nova história com alguém? Não precisa sair por aí fazendo coisas que nunca fez, indo a lugares que nunca foi ou postando fotos de baladas para mostrar o quanto está bem e feliz sem ele. Tudo isso só piora, seja você mesma.
Terra - Chorar ou dizer “não sei viver sem você” prejudicam a reconquista?
Paula Cassim - Muito. O ex terá certeza de que te tem nas mãos. Ele vai sair e ficar com outras, pois sabe que quando se cansar é só te chamar que você vai correndo. Se sempre agiu desta forma, pode usar a seu favor: o ex está acostumado com você implorando para ficar com ele e quando parar de agir assim, ele sentirá a diferença. Se perguntará: ‘cadê a louca que não vivia sem mim? Por que ela não ligou mais? Será que ela já está com outro?’.
Livro pode ser encontrado em diversas livrarias, preço sugerido R$ 29 Foto: Divulgação
Livro pode ser encontrado em diversas livrarias, preço sugerido R$ 29
Foto: Divulgação
Terra - Existe algum momento em que ligar para o ex é permitido?
Paula Cassim - O ideal é não ligar mais. Não use desculpas, não ligue para pedir algo seu que ficou com ele, o telefone de alguém ou para perguntar qualquer coisa. Não mande e-mail, não reencaminhe correntes, simplesmente suma. Se tiver vínculos com o ex, como estudos, trabalho ou filhos, fale somente o necessário. Não trate bem nem mal, evite contato. Quando ele perceber a mudança, dará um jeito de chamar a atenção, mas não chegará de cavalo branco, tampouco com rosas vermelhas nas mãos. O ex começará testando até que nível você não se importa mais com ele.  Se você se derreter toda ou tratá-lo muito mal ele saberá que nem tudo está perdido. Seja atenciosa, não faça perguntas, não queira saber como ele está e responda somente o que ele perguntar.
Terra - Depois que acontece a reconquista, como manter a relação?
Paula Cassim - O erro maior é deixar o relacionamento cair na rotina, quando acaba a atração. Faça programas como bares em casa, futebol na TV com cervejinha e petiscos, tardes de filmes e noites de vinho com música. Deixe todo o ciúme e a insegurança de lado, pois se ele está com você é porque é com você que ele quer estar. Não brigue com ele por causa de ex-namoradas que insistem em manter contato. Não toque em assuntos que causam brigas, seja leve. Se o namorado se distanciar, jamais pergunte o que ele tem, simplesmente se ocupe e fique indisponível também. Se ele te tratar indiferente ao telefone, pare de ligar até que ele sinta falta. Não cobre, não ligue demais, não insista, não seja insegura e nem tenha ciúme excessivo.

Interesse amoroso entre amigos cria namoro marcado pela confiança

Reforçando o ditado popular de que a amizade entre homem e mulher sempre reserva um interesse afetivo, muitos namoros nascem em meio ao convívio diário e a troca de confidências. No mundo dos famosos, Ronnie Von é casado há mais de 25 anos com sua amiga de infância, Cristina Rangel, enquanto a jornalista Carla Vilhena subiu ao altar com um amigo de longa data, há dois anos. Mesmo sem maldade, com o tempo, é natural o bom amigo tornar-se ainda mais especial e que daí nasça um interesse amoroso.
“Muitas vezes, num primeiro momento, as pessoas criam afinidade como amigas e só depois isso se transforma em amor”, analisa Ana Merzel, psicóloga do Hospital Albert Einstein, de São Paulo. As vantagens de namorar um homem que já nos conhece bem quase sempre se sobrepõem às consequências desse relacionamento, pois os dois possuem interesses em comum e têm uma relação baseada na confiança, um sentimento essencial para um relacionamento duradouro.
Embora isso não seja garantia de que a relação vingue, vale a pena apostar as fichas. “Apesar dos riscos que se corre ao namorar um amigo, como terminar a amizade, a mulher está indo de encontro aos seus sentimentos e, de repente, pode descobrir sua cara metade”, afirma a especialista. Porém, antes de começar um namoro é preciso conhecer e entender os próprios sentimentos e também os do parceiro. “Os dois precisam refletir se há algo mais do que amizade entre ambos, se existe a vontade de ter algo a mais” ressalta.
Além disso, certas situações podem dificultar o relacionamento, como o excesso de confidências, por vezes embaraçosas. “A união entre duas pessoas não é como uma receita de bolo. Se tratando de amigos, o que muda é apenas a questão física e sexual, pois na verdade o namoro é também uma relação de amizade”, completa Ana.
Amiga de ex-namorado
O caminho inverso também é válido. Muitos casais, após se relacionarem por um bom tempo, chegam à conclusão de que a vontade de estar juntos e o amor que os unia chegaram ao fim, mas o carinho não. A amizade pode ser perfeitamente agradável, dependendo de como o relacionamento foi conduzido, e principalmente, de como terminou. “Se houve respeito e não restaram mágoas, apenas perderam a vontade sexual e de estar junto do outro, é provável que a relação fraternal seja algo natural. Se ambos conseguiram encontrar outros parceiros, é ainda melhor”, completa Ana.
Agência Hélice
Terra

http://mulher.terra.com.br/interesse-amoroso-entre-amigos-cria-namoro-marcado-pela-confianca,2f1d620537cce310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

sábado, 30 de junho de 2012

Namorar engorda, alerta médico



Não é mito: namorar engorda, garante Adriano Segal, psiquiatra ligado à Associação Brasileira para Estudos da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso). Segundo ele, há, inclusive, estudos que comprovem o fato.
O motivo? “A alimentação no namoro já muda. São mais programas para restaurantes, programas mais caseiros, digamos”, diz ele ao G1.
Os solteiros, por outro lado, além de terem uma maior preocupação com a aparência – para se manterem atraentes – muitas vezes se alimentam mal, já que, quando moram sozinhos, podem não saber cozinhar, explica Segal.
O médico dá dicas para o casal emagrecer: façam exercícios juntos e troquem comidas gordurosas, como fondue, por outras mais saudáveis, como a japonesa.

http://blogs.estadao.com.br/radar-pop/namorar-engorda-alerta-medico/

quarta-feira, 13 de junho de 2012

NAMORAR E FICAR


12/06/2012 - 08:46
Com os devidos cuidados, fazem bem à saúde.
Junho é o mês dos namorados e, portanto, oportunidade de orientar os casais para que tenham um namoro saudável, isto é, sem consequências negativas para a saúde. É importante que os casais estejam informados sobre temas como tipos de relacionamentos, sexualidade, prevenção, gravidez na adolescência, DST/HIV/AIDS, drogas e violência, entre outros assuntos.
As principais situações de risco enfrentadas pelos jovens nos relacionamentos são:
-Gravidez na adolescência: depois da primeira ovulação, uma garota já corre o risco de engravidar numa relação sexual ou em um namoro mais íntimo em que o garoto ejacule próximo à entrada da vagina, no seu período fértil. Existem jovens utilizando métodos anticonceptivos hormonais por conta própria, sem nenhuma orientação dos profissionais de saúde. É fundamental o trabalho de orientação nas escolas sobre o uso dos métodos anticoncepcionais e o diálogo dos pais. O único método que previne a gravidez e as DST é o uso correto da camisinha.
-Violência no Namoro: a violência nas relações juvenis já está sendo considerado um problema social. Entre os fatores mais referenciados está a presença de violência na família de origem, isto é a violência interparental como um fator de relevância associado à violência no namoro. É importante a discussão sobre a prevenção da violência nas relações amorosas (conhecimento acerca dos efeitos prejudiciais da violência nas relações íntimas, capacidade de resolução de conflitos e a redução de fatores de risco).
-Bebida alcoólica: no relacionamento a dois se utilizada em excesso pode gerar muitos problemas como: brigas, acidentes, violência doméstica, entre outros. O álcool em excesso prejudica as relações humanas e modifica as emoções. Uma pessoa que tem o comportamento inibido, mas irritável, sob o efeito de altas doses de álcool pode se tornar agressiva e até violenta. A bebida alcoólica favorece ao não uso da camisinha nas relações sexuais.
NAMORAR E FICAR: QUAIS AS DIFERENÇAS?
Na atualidade, frequentemente o namoro vem sendo precedido de uma forma de comportamento denominada "FICAR". É uma forma de relacionamento que se tornou bastante comum e que tem vários significados. Segundo entrevistas feitas junto aos jovens, o “ficar” caracteriza-se pela ausência de compromisso, de limites e regras claramente estabelecidos: o que pode ou não pode é definido no momento em que o relacionamento acontece, de acordo com a vontade dos próprios “ficantes”. A duração do “ficar” varia: o tempo de um único beijo, a noite toda, algumas semanas. Ligar no dia seguinte ou procurar o outro não é dever de nenhum dos “ficantes”. O preocupante é até aonde vai o “ficar”. Uns jovens afirmaram que é só beijar. Outros afirmaram que o limite depende da garota. Ai é onde mora o perigo, pois muitos acham que nada de mais íntimo vai ocorrer no “ficar” e não se preocupam com a prevenção da gravidez e das DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis.
Uma fonte de dúvidas entre os adolescentes é o momento certo de passar do "ficar" para o namorar. Acho importante que temas como “ficar” e “namorar” sejam discutidos, principalmente, as situações de risco que os jovens podem se envolver. O hábito de “ficar” preocupa os pais, que sentem seus filhos mais expostos a doenças sexualmente transmissíveis e à gravidez precoce.
No namoro, quer seja precedido pelo "ficar" ou não, já existe certo compromisso maior entre as partes, já se tem certo grau de fidelidade que não é esperado do "ficar". O namoro é um período onde se testam, além dos papéis, a capacidade afetiva e até erótica de cada um.
OS BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE
O namorar e o ficar têm suas vantagens, mas é consenso que manter um relacionamento melhora a vida em vários aspectos, principalmente na saúde. O contato afetivo com alguém envolve uma “explosão” de hormônios causadores das sensações de prazer e felicidade. Além disso, amar e ser amado nos faz mudar a rotina para melhor. Ficamos mais preocupados em manter uma boa aparência, comemos melhor, e tendemos a ver o mundo de uma maneira mais positiva. Quando você tem vínculo com quem te completa, há um estímulo que faz você se relacionar melhor com o mundo. Isso diminui a ansiedade e o risco de depressão. Essa “química da paixão” é responsável pelos sintomas tão comuns aos apaixonados: taquicardia, suor e aquela sensação de calor no rosto quando se vê, ouve ou sente o cheiro de quem se gosta. Tudo devidamente coordenado pelo sistema nervoso, responsável pela liberação de diversas substâncias como adrenalina e noradrenalina, serotonina e ocitocina.
Estudos científicos mostram que as pessoas romanticamente felizes tendem a fumar e beber menos, a dirigir de forma mais segura, têm menos problemas para dormir, têm melhor saúde mental, menos sobrepeso e obesidade e até reduzem o risco de acidente vascular cerebral.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Namoros online são alvo de pesquisa científica nos EUA

12/11/2011 -

The New York Times

Stephanie Rosenbloom

Há milhões de americanos à procura do amor na internet. Mal sabem eles que equipes de cientistas estão avidamente os observando tentar encontrá-lo. 
Como Margaret Meads contemporâneos, esses acadêmicos reuniram dados de sites de relacionamento como Match.com, OkCupid e Yahoo! Personals para estudar atração, confiança, fingimento – até mesmo o papel de raça e política na perspectiva de romance.
Eles observaram, por exemplo, que muitos candidatos preferiam admitir serem gordos a liberais ou conservadores, que os brancos relutavam em namorar alguém de outra raça e que há formas de detectar mentirosos. Essas descobertas resultaram das tentativas de responder uma questão mais ampla que atormenta a humanidade desde Adão e Eva: como e por que as pessoas se apaixonam? “Há relativamente poucos dados a respeito de namoros, e grande parte do que existe na literatura sobre seleção do parceiro e formação do relacionamento se baseia nos dados do censo americano”, disse Gerald A. Mendelsohn, um professor do departamento de psicologia da Universidade da Califórnia, em Berkeley. 
Sua pesquisa envolvendo mais de 1 milhão de perfis de sites de relacionamento foi financiada em parte por uma verba da Fundação Nacional de Ciência. “Isso agora nos dá acesso aos relacionamentos de uma forma que nunca tivemos antes”, ele disse. (Coletivamente, os grandes sites de relacionamento tiveram mais de 593 milhões de visitas nos Estados Unidos no mês passado, segundo a firma de monitoramento da Internet, Experian Hitwise.) 
Andrew T. Fiore, cientista de dados do Facebook e ex-professor assistente visitante da Universidade Estadual de Michigan, disse que, diferente dos estudos em laboratório, “o namoro online fornece um contexto ecologicamente válido ou verdadeiro para exame dos riscos, incertezas e recompensas de iniciar relacionamentos reais com pessoas reais, em uma escala sem precedente”. 
“À medida que mais e mais da vida acontece online, cada vez menos esse online é um vácuo”, ele acrescentou. “É a vida.”
Dos relacionamentos românticos formados nos Estados Unidos entre 2007 e 2009, 21% dos casais heterossexuais e 61% dos casais de mesmo sexo se conheceram online, segundo um estudo de Michael J. Rosenfeld, um professor associado de sociologia de Stanford. (Os acadêmicos dizem que grande parte dos estudos que usam dados online é sobre heterossexuais, porque eles correspondem a uma proporção maior da população.) 
Os sites de namoro e acadêmicos já trabalharam juntos antes; a antropóloga biológica Helen Fisher, da Rutgers, por exemplo, é a consultora científica chefe do Chemistry.com, e ela ajudou a desenvolver o site, um irmão do Match.com. 
Mas os acadêmicos também estão realizando pesquisa usando conteúdo anônimo, dado para eles como cortesia profissional pelos sites de relacionamento. Frequentemente os pesquisadores complementam isso com pesquisas e entrevistas pessoais, recrutando os usuários dos sites por meio de propagandas nos campi, jornais e em sites como Craigslist.
Aqui estão algumas das coisas que descobriram, incluindo máximas para os solteiros: por que os opostos não se atraem e honestidade nem sempre é a melhor política.

Verdade intuitiva 

As pessoas que namoram online têm propensão a mentir? Nós realmente precisamos de cientistas para responder essa pergunta?
Em caso de curiosidade pelos números: aproximadamente 81% das pessoas não informam honestamente seu peso, altura ou idade em seus perfis, segundo um estudo conduzido por Catalina L. Toma, uma professora assistente do Departamento de Comunicação e Artes da Universidade de Wisconsin-Madison, que queria saber mais sobre como as pessoas se apresentam e como julgam uma declaração falsa. No lado positivo: as pessoas tendem a dizer pequenas mentiras, porque, afinal, elas poderão vir a se encontrar pessoalmente.
Toma; Jeffrey T. Hancock, um professor associado em Cornell; e Nicole B. Ellison, uma professora associada do Departamento de Telecomunicação, Estudos da Informação e Mídia da Universidade Estadual de Michigan, entrevistaram os usuários de sites de relacionamento em Nova York, os pesaram e mediram, fotografaram, checaram suas idades em suas carteiras de motorista e estudaram seus perfis nos sites.
Em média, as mulheres se descreviam como sendo 4 kg mais magras em seus perfis do que na realidade. Os homens mentiam apenas 1 quilo, apesar de mentirem mais do que as mulheres a respeito de sua altura, as aumentando em média em 1 centímetro (aparentemente, cada centímetro conta).
As pessoas eram mais honestas a respeito da idade, algo que Toma disse que provavelmente se deve porque elas podem alegar não saber seu peso e altura. Mesmo assim, em um estudo diferente ela descobriu que as fotos nos perfis das mulheres tendiam a ter em média 1,5 ano de idade. As dos homens tinham em média 6 meses. “Os usuários mentem para atender as expectativas do que acreditam ser seu público”, disse Toma. 
Um artigo publicado no “Journal of Communication” usou uma análise por computador para mostrar que quatro indicadores linguísticos podem ajudar a detectar mentira no perfil de alguém.
Os mentirosos tendem a usar menos pronomes da primeira pessoa. Toma disse que é um indício de distanciamento psicológico: “Você está se sentindo culpado, ansioso ou nervoso”. Os mentirosos usam mais palavras negativas como “não” e “nunca”, outra forma de erguer uma separação. Os mentirosos usam menos palavras de emoções negativas como “triste” e “chateado”, e escrevem perfis pessoais online mais curtos. (É mais fácil não ser pego quanto menos disser.)
Os acadêmicos dizem que um pouco de mentira é socialmente aceitável – até mesmo necessário – para competir na cultura de relacionamentos online. A pesquisa de Ellison mostra que mentir é parcialmente resultado da tensão entre o desejo de ser verdadeiro e o desejo de apresentar o que alguém tem de melhor. 
Assim, os perfis frequentemente descrevem uma versão idealizada; uma com as qualidades que pretendem desenvolver (isto é, “eu pratico mergulho”) ou coisas que já tiveram (isto é, um emprego). Alguns usuários distorcem a verdade para se enquadrarem em parâmetros de busca mais amplos; outros falseiam não intencionalmente suas personalidades porque seu autoconhecimento é imperfeito.
O padrão de distorção da verdade pode frustrar os honestos. “Então, se eu digo que tenho 44 anos, as pessoas pensam que eu tenho 48”, disse um homem entrevistado por Ellison e colegas em um estudo separado.
Mas há um lado positivo no logro: ele pode inspirar alguém, como colocou Ellison, a “reduzir a diferença entre a imagem real e a ideal”. Uma entrevistada mentiu sobre seu peso em seu perfil, e foi a motivação que ela precisava. Ela posteriormente perdeu 20 quilos enquanto namorava online. 

Adivinhe quem não vem para jantar? 

“Fique com seus iguais”, diz o refrão em “West Side Story”, um fenômeno que os sociólogos chamam de homofilia: o amor pelo mesmo. E eles observaram isso entre as pessoas que namoram online. Mas aqui está o que não esperavam descobrir: uma taxa muita alta de namoros de mesma etnia. 
“Uma das teorias de como a internet poderia afetar os relacionamentos é que poderia minar a tendência das pessoas namorarem pessoas iguais a elas”, disse Rosenfeld, de Stanford. “Eu realmente esperava que surgiriam mais relacionamentos inter-raciais nos namoros online. Mas não é o que vemos.” 
A pesquisa em um grande site de relacionamento entre fevereiro de 2009 e fevereiro de 2010, realizada por Mendelsohn e seus colegas, mostra que mais de 80% dos contatos iniciados por membros brancos foram com outros membros brancos, e apenas 3% com membros negros. Os membros negros eram menos rígidos: eles apresentaram uma probabilidade 10 vezes maior de contatarem brancos do que os brancos contatarem negros. 
“O que há é basicamente uma relutância dos americanos brancos em namorarem ou contatarem pessoas de outras etnias, particularmente afro-americanos”, ele disse. “Nós ainda estamos longe de uma era pós-racial.” 
Mendelsohn buscava estudar a formação do relacionamento, não aspectos étnicos. Mas no caminho ele descobriu que os brancos mais do que os negros, que as mulheres mais do que os homens, que os velhos mais do que os jovens, preferem um parceiro de mesma raça.
Algumas pessoas indicavam que estavam dispostas a namorar pessoas de outras etnias, mas não estavam. “O que as pessoas dizem que querem em um par e as qualidades que elas buscam não tendem a corresponder”, disse Coye Cheshire, um professor associado da Escola de Informação de Berkeley, que estudou isso com Fiore, Mendelsohn e Lindsay Shaw Taylor, integrante do laboratório de personalidade, identidade e relacionamentos da escola. 

Ele disse, ela disse

Igualdade de gênero, ao que parece, não é sensual. As mulheres querem homens que sejam – imagine – altos e ricos, segundo a pesquisa de relacionamentos online de Gunter J. Hitsch e Ali Hortacsu, da Universidade de Chicago, e Dan Ariely da Duke. Os pesquisadores examinaram milhares de perfis que incluíam altura, peso e, em muitos casos, fotografias. Eles descobriram que as mulheres preferem homens ligeiramente acima do peso, enquanto os homens preferem mulheres ligeiramente abaixo do peso e que não sejam mais altas do que eles. Essas são as mulheres que têm a melhor chance de receberem um e-mail de apresentação de um homem.
E, apesar dos homens poderem escapar com alguns quilinhos a mais, eles têm que arcar com a expectativa de terem uma conta bancária mais gorda: os acadêmicos descobriram que as mulheres têm uma maior preferência do que os homens pela renda do que pelos atributos físicos.

Parceiros estranhos

Décadas de descobertas sobre ideologia política sugerem que ela é em parte passada dos pais para os filhos, disse Rose McDermott, professora de ciência política da Universidade Brown. E como estudos anteriores mostram que pessoas em longos casamentos se alinham politicamente (fora raras exceções), ela quis estudar como as pessoas acabam com parceiros de mentalidade semelhante. 
McDermott e colegas da Universidade de Miami e da Estadual de Pensilvânia examinaram 2.944 perfis de usuários de sites de relacionamento, e poucas pessoas estavam dispostas a expressar sua preferência política ou interesse político. McDermott suspeita que isso acontece porque querem atrair o máximo de pessoas interessadas possível. 
Mas, apesar disso contribuir para um ano de campanha eleitoral interessante, essas pessoas podem estar cometendo um erro se estiverem procurando por relacionamentos duradouros. 
“Eu fiquei pessoalmente chocada”, disse McDermott, cujo estudo foi publicado neste ano na revista “Evolution and Human Behavior”. “As pessoas apresentavam maior probabilidade de dizer que eram gordas do que conservadoras.”
Tradução: George El Khouri Andolfato

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Moro com meu namorado, mas não temos tempo para namorar. O que fazer?


Por Redação Marie Claire
Editora Globo
Moro com meu namorado, mas é difícil nos encontramos em casa, pois nossos horários não batem. Às vezes, passamos dias sem namorar. O que fazer? - Paola Refiti, São Paulo (SP)
Se vocês querem manter essa relação de forma saudável e sempre como um casal, e não apenas como parceiros que dividem as contas, a única saída possível é criar um tempo para o namoro. Isso pode significar abrir mão de coisas pessoais para cuidar da relação, mas é também uma questão de prioridade. Nesse momento, o que vale mais para você?
A verdade é que quando a relação está bacana e os dois estão tendo juntos uma boa vivência sexual, esse tempo é criado de maneira natural, ainda que não seja longo. Mas a falta de sexo não significa necessariamente que o casal não se gosta ou não se deseja mais. No entanto, é preciso reativar o romance o quanto antes, pois isso mantém a união viva. 

Quebre a rotina no trabalho, proponha almoços juntos no meio do dia, marquem uma viagem, coordenem as férias e folgas. E lancem mão da tecnologia: torpedos e e-mails pode ajudar em uma reaproximação -- só não vale esquecer que um casal se faz carne a carne, no dia-a-dia. Construir uma relação demanda tempo e você tem de estar junto ao outro.

Quanto mais sexo você faz, mais você descobre o seu corpo e mais prazeroso ele fica. Assim, ele será naturalmente uma possibilidade de aproximação ainda maior entre você e seu namorado.
Marta Santos
Carla Zeglio integra o time exclusivo de GURUS de Marie Claire que responderão às dúvidas das internautas aqui no site. Clique aqui e conheça nossos consultores. Aproveite para enviar sua pergunta sobre maquiagem, cabelo, fitness, nutrição, sexo, carreira e cuidados com a pele.


http://revistamarieclaire.globo.com/Revista/Common/0,,EMI267568-17614,00-MORO+COM+MEU+NAMORADO+MAS+NAO+TEMOS+TEMPO+PARA+NAMORAR+O+QUE+FAZER.html