sábado, 17 de setembro de 2011

Sexualidade Criminalizada: Prostituição, Lenocínio e Outros Delitos - São Paulo 1870/1920


Revista Brasileira de História

Print version ISSN 1806-9347

Rev. bras. Hist. vol. 18 n. 35 São Paulo  1998

http://dx.doi.org/10.1590/S0102-01881998000100012 

Sexualidade Criminalizada: Prostituição, Lenocínio e Outros Delitos - São Paulo 1870/1920

João Batista Mazzieiro Pontifícia Universidade Católica de São Paulo


RESUMO
Este artigo acompanha debates de criminólogos, juristas, médicos e outros profissionais sobre a sexualidade julgada criminalizável e doentia, por eles associada à pobreza, em São Paulo. O texto realça práticas de esquadrinhamento da cidade e da plebe não-proletarizada por aqueles agentes e suas instituições como estratégias de disciplina e dominação em nome de normas burguesas.
Palavras-chave: criminalidade, prostituição, homossexualismo, São Paulo.

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-01881998000100012&script=sci_arttext

Liberte-se de dez mitos que prejudicam a sexualidade

05/09/2011 - 21h16                      
RENATA RODE
Colaboração para o UOL

  • Para que os dois sejam felizes na cama é preciso conversa, cumplicidade e sinceridadePara que os dois sejam felizes na cama é preciso conversa, cumplicidade e sinceridade
Que fazer sexo é bom, todo mundo sabe. Mas quem nunca se sentiu inseguro ao sugerir alguma prática polêmica ou não saber direito como agir quando acontece o inverso? Para não passar mais por saias-justas, especialistas apontam dez mitos da sexualidade entre homens e mulheres – e ainda ensinam como combatê-los. “É preciso permitir-se. Sexualidade é uma troca e cada parceria define a melhor forma para os dois, em que ambos estejam felizes e satisfeitos. Daí a importância da conversa, cumplicidade e sinceridade”, explica Glene Rodrigues, ginecologista e terapeuta sexual. Aproveite que terça (6) é Dia do Sexo, tire suas dúvidas e curta esta data a dois!

Dez mitos que bombardeiam a sexualidade

1. O casal tem que chegar ao orgasmo ao mesmo tempo.

“Homens e mulheres têm sensibilidade e tempos diferentes. Por isso, esse fato é raro e não é necessário que aconteça para mostrar que a relação a dois é boa. Mas uma coisa é certa: a mulher precisa estar bem relaxada, estimulada e envolvida para chegar ao orgasmo junto com o parceiro. Uma dica para as mulheres é praticar exercícios musculares de pompoarismo. Eles as ajudam a ter mais controle da região, a desinibir e facilitam a chegada ao ápice do prazer”, declara Valéria Walfrido, terapeuta corporal, sexóloga e escritora.

2. Só é possível alcançar o orgasmo vaginal na transa – e apenas um por relação.

Dá para ter (vários!) orgasmos manipulando brinquedos, como vibradores, e sem a participação do parceiro. “É libertador saber que não se depende dele para se sentir atraente e sensual e que, sempre que quiser, você pode se dar prazer até atingir o clímax. Da mesma forma, é bom saber que se conhecemos bem nosso corpo, o que nos excita e nos torna orgásticas, então o sexo com o parceiro só tende a melhorar”, afirma Jenny Hare no livro “Orgasmos: como chegar lá” (Editora BestSeller).

3. A mulher tem que ter orgasmo vaginal em toda transa.

“Grande parte das mulheres não sabe nem o que é orgasmo porque, pela nossa cultura machista, muitas ainda têm vergonha de se descobrir e se tocar. A sexualidade da mulher só é despertada quando ela tem envolvimento sexual por masturbação. E o primeiro passo (e o mais fácil) é chegar ao orgasmo clitoridiano. Eu diria que ela precisa estar estimulada, relaxada e segura de si para ir em busca do orgasmo vaginal.”, comenta a ginecologista e sexóloga Denise Coimbra.

4. Só de olhar para um pênis ereto a mulher já começa a lubrificar.

“Homens e mulheres são diferentes na hora do prazer. A mulher pode demorar até vinte minutos para se excitar, enquanto a maioria dos homens leva segundos. Por isso, é necessário que o parceiro entenda que ela precisa, sim, das preliminares”, aponta Glene Rodrigues.

5. Quanto maior o órgão dele maior o prazer dela.

“Esse mito se forma quando o homem ainda é moleque. Homens confundem performance sexual com tamanho ou forma de órgão, e isso é algo irrelevante para a mulher. Tanto aquele que tem o membro avantajado quanto o de tamanho normal ou inferior deve ser mais carinhoso, compreensivo e habilidoso nas preliminares. Para a mulher, o sexo é um conjunto de ações e não só a penetração em si”, lembra Valéria.

6. Pênis muito grande prejudica a mulher durante e depois da relação.

Tem quem pense que um instrumento masculino grande e grosso pode deixar a vagina mais larga. “Isso é mentira. A vagina é elástica e capaz de adaptar-se a qualquer tipo e tamanho de membro, desde que a mulher esteja devidamente excitada e em posições confortáveis”, afirma Valéria Walfrido, terapeuta corporal, sexóloga e escritora.

7. Elas preferem estímulo no clitóris bem rápido e forte, como na masturbação masculina.

“Isso é mito. A região do clitóris é tão sensível quanto a cabeça do pênis e a forma como ela é tocada faz toda a diferença. Grande parte das mulheres atinge o prazer quando o parceiro sabe estimular de maneira dosada e inconstante (misturando o toque mais rápido com outros mais lentos e demorados) esta região tão importante. É por isso que o sexo oral nas preliminares ou mesmo um estimulador ou massageador usados a dois ajudam muito”, diz Glene.

8. Elas gostam de penetração com força no sexo anal.

“Nenhuma mulher gosta de penetração muito rude nessa área, já que se trata de uma região extremamente sensível, irrigada por vasos e nervos. Mas, quando estimulada de maneira correta, com carinho e calma, pode dar prazer. Outro problema é que o ânus não tem a mesma lubrificação da vagina. Daí a importância do uso de lubrificantes, do preparo para o sexo anal e do cuidado do parceiro para que tal ação seja orgásmica para ambos”, ensina Valéria.

9. Sexo anal provoca hemorroidas e deforma o ânus.

“A hemorroida é uma dilatação de um vaso sanguíneo e ocorre por outros fatores. O ato sexual nessa região não provoca o problema, mas causa dor e desconforto para quem já o tem. E a afirmação de que o local se alarga é falsa: o ânus não pode ser alargado. Mas é claro que, dependendo de como a prática é feita (sem lubrificação, com ferocidade e sem calma), pode causar rupturas – machucados na região – e comprometer sua função”, explica Denise.
10. Homem que curte ser estimulado “por trás” (mesmo que por uma mulher) é homossexual.
A sexóloga Regina Navarro Lins escreve sobre este tema, que considera controverso. Em “O Livro de Ouro do Sexo” (Editora Ediouro), a especialista cita um estudo, realizado nos Estados Unidos, que ouviu 7.239 homens entre 13 e 97 anos. Publicado em 1981, o Relatório Hite revelou que a maioria deles – heterossexuais ou homossexuais – curtiu a experiência da penetração anal. “Isso lhes deu sensações de profundo prazer e realização. Muitos homens disseram que o orgasmo, quando acompanhado de estimulação anal, podia ser fisicamente delicioso”, escreve Regina.
http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2011/09/05/aproveite-o-dia-do-sexo-liberte-se-de-dez-mitos-que-prejudicam-a-sexualidade.htm

Estudo mostra que queda de testosterona ajuda homens a cumprir papel de pais

12/09/2011 - 17h16 / Atualizada 12/09/2011 - 18h10

WASHINGTON, 12 Set 2011 (AFP) -Os homens experimentam uma queda nos níveis de testosterona após o nascimento dos filhos, o que lhes permite enfrentar os desafios de cuidar da prole, revelou um estudo publicado esta segunda-feira.

A testosterona é um hormônio que alimenta a sexualidade masculina, a agressividade e a resistência física, e no geral seus níveis são mais elevados em jovens solteiros e seu filhos, segundo a pesquisa publicada nas Atas da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

Com menos testosterona correndo nas veias, os homens são mais propensos a assumir o papel de pais e ajudar a criar os filhos, uma necessidade particular entre os humanos, que na infância são muito mais dependentes do que outros mamíferos.

"Criar humanos é um esforço tal que requer necessariamente cooperação e nosso estudo mostra que os homens são biologicamente programados a ajudar no trabalho", explicou um dos autores do estudo, Christopher Kuzawa, da Universidade Northwestern, no Illinois (norte).

O estudo, realizado nas Filipinas, se baseou em 624 homens de 21 a 26 anos, que foram acompanhados durante quase cinco anos - período no qual alguns deles iniciaram relacionamentos estáveis e se tornaram pais.

Daqueles que começaram o estudo solteiros e viraram pais ao final da pesquisa, os homens que apresentaram os maiores níveis de testosterona no início foram os que tiveram maior probabilidade de se tornar pais.

Esta distinção é importante porque estudos prévios não tinham conseguido esclarecer se uma redução de testosterona observada em homens recém-casados era um traço que os tornava mais propensos a contrair matrimônio ou se era uma resultante de se formar um casal.

"Os homens que começaram com testosterona alta tinham mais chances de se tornar pais, mas assim que o fizeram, a testosterona caiu substancialmente", disse outro autor do estudo, Lee Gettler, doutorando em antropologia da Universidade Northwestern.

"Nossas descobertas sugerem que isto é especialmente correto para os pais que acabam se envolvendo mais com o cuidado infantil", acrescentou.

Os homens que se tornaram pais durante o estudo demonstraram uma média de 26% a 34% de queda nos níveis de testosterona, que foi significativa em comparação com a queda normal com a idade, observada em solteiros que não se tornaram pais (12% a 14%).

As maiores quedas foram constatadas em pais de recém-nascidos de um mês ou menos.

"A paternidade e as exigências de se ter um bebê recém-nascido requerem muitos ajustes emocionais, psicológicos e físicos", disse Gettler. "Nosso estudo mostra que a biologia de um homem pode mudar substancialmente para ajudar a satisfazer estas demandas", continuou.
http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2011/09/12/estudo-mostra-que-queda-de-testosterona-ajuda-homens-a-cumprir-papel-de-pais.jhtm

Meninas camaronesas têm os seios achatados para dissimular a puberdade e evitar estupros e gravidez

15/09/2011 -
Charo Nogueira
Pedras quentes sobre os seios que começam a crescer. Às vezes usam a madeira de socar cereais, às vezes outros objetos planos, mas sempre quentes. É o achatamento dos seios, pelo qual passa uma em cada quatro meninas em Camarões. As mães e outras mulheres da família são as encarregadas de praticá-lo, acreditando que isso atrasa o crescimento dos peitos de suas filhas e, portanto, as distancia das relações sexuais, consentidas ou não, as protege dos olhares libidinosos dos homens e pode evitar uma gravidez indesejada.
É preciso apertar forte sobre os pequenos seios que começam a se desenvolver. Para cima e para baixo, como se estivesse passando roupa. Mas trata-se de um corpo infantil que é obrigado a suportar a dor desses golpes que danificam os tecidos, causam feridas, abcessos, infeções e, eventualmente, podem causar uma predisposição ao câncer. Isso acontece dia após dia, até que se obtenha o resultado desejado. Às vezes, o método escolhido é a bandagem com tecidos quentes. Costumam ser vários meses de tortura. Trata-se de uma tradição antiga em algumas regiões do oeste da África, e mais conhecida no caso de Camarões, país que chega perto dos 20 milhões de habitantes.
Esta forma de “mutilação feminina”, como é qualificada pela agência oficial de cooperação alemã GTZ, que teve um papel pioneiro ao revelar a prática e lutar contra ela, aflige pelo menos 24% das mulheres de Camarões, segundo a organização. Quanto mais cedo, maior é o risco. “Quanto antes os seios começam a se desenvolver, maior probabilidade de a menina sofrer esta forma de mutilação. Metade das meninas cujos seios começam a se desenvolver antes dos nove anos sofre o achatamento”, afirmou um trabalho de 2007 da GTZ.
O Departamento de Estado norte-americano, em informe sobre os direitos humanos em Camarões em 2010, também falou sobre o problema em termos parecidos e acrescentou que a prática “provoca queimaduras, deformidades e problemas psicológicos”. A agência alemã realizou em 2006 uma ampla investigação com entrevistas com 5.700 mulheres de 10 a 82 anos. O estudo revelou que metade das meninas cujos peitos começam a crescer antes dos nove anos sofre esta prática, mais frequente nas cidades do que no campo. Cerca de 53% das meninas de Duala, a maior cidade do país, foram alvo dela, segundo o estudo.
Com frequência, o doloroso achatamento não atinge seu objetivo de proteger as meninas: muitas ficam grávidas, o que imediatamente as afasta da escola. Elas se casam ou se transformam em mães solteiras. Algumas podem tentar um aborto clandestino (o aborto só é permitido em caso de estupro ou se a saúde da mãe está em risco). Em Camarões, três em cada dez mulheres estão grávidas ou já tiveram pelo menos um filho ao completar 20 anos, segundo a GTZ, e só 26% das mulheres casadas utilizam métodos contraceptivos.
A idade mínima para se casar é estabelecida em 15 anos para as mulheres, mas segundo o informe norte-americano, muitas famílias casam suas filhas aos 12. O relatório também assinala o aumento dos estupros, cujas vítimas têm uma idade média de 15 anos. Além da gravidez precoce, a Aids também é uma ameaça em Camarões. A incidência é alta. De cada mil pessoas entre 15 e 49 anos, 53 são soropositivas, segundo a Organização Mundial da Saúde. A expectativa de vida neste país - com 40% de animistas, a mesma quantidade de cristãos e cerca de 20% de muçulmanos - é de 51 anos.
Alguns especialistas acreditam que por trás da prática do achatamento está o tabu de falar de sexo com os filhos, e que talvez a solução possa vir daí. E é exatamente este um dos caminhos que foram escolhidos para tentar impedir este costume. As tias (“tantines”, no carinhoso diminutivo francês) das meninas são as encarregadas. Não são da família, e sim adolescentes que tiveram gravidez indesejada entre os 12 e 18 anos (algo que se estima que acontece a 21% das meninas).
Inscritas em mais de 250 associações ligadas à organização Renata, cerca de 15 mil jovens receberam formação para educar os adolescentes em saúde reprodutiva e sexual, inclusive em prevenção da Aids. Com o apoio da cooperação alemã, as tantines levaram aos meios de comunicação a campanha “Digam não ao achatamento dos seios”.
Em seu site (www.tantines.org), as ativistas explicam com clareza as causas por trás da sórdida prática do achatamento. “As pessoas acreditam que os seios vão atrair os homens, que os seios vão fazer com que as meninas tenham relações sexuais precoces que podem engravidá-las, que as meninas podem crescer normalmente e continuar seus estudos depois do achatamento, que as meninas se livrarão da vergonha por já terem peitos”, explicam.
Elas também abordam as consequências de uma prática que “causa muita dor e pode destruir os seios totalmente”, causar um forte trauma e provocar problemas fisiológicos.
De cidade em cidade, de bairro em bairro, elas pregam contra uma prática que destrói a puberdade feminina e cujo segredo está se rompendo pouco a pouco.
Tradução: Eloise De Vylder

"Fiquei feliz de poder ser quem sou",

16/09/2011 - 21h09 / Atualizada 17/09/2011 - 05h28
Do UOL Notícias
Em São Paulo

Livvy James, 10, ao lado da mãe, SaffronLivvy James, 10, ao lado da mãe, Saffron
Depois de ter sua história revelada, Livvy James, 10, o "menino" britânico que surpreendeu seus colegas ao retornar das férias escolares vestido de menina, em Worcester, no Reino Unido, disse que está gostando das mudanças pelas quais tem passado. Livvy, que nasceu garoto, foi diagnosticada com o chamado transtorno de identidade de gênero – quando um menino ou menina sente que, na verdade, pertence ao outro sexo.
"Estava tão ansiosa para o meu primeiro dia na escola que não me preocupava o que as pessoas iam falar de mim. Mesmo se me falassem coisas ruins, eu não me importaria. Me senti feliz por poder ser quem eu sou e não ter mais que fingir", disse Livvy, que agora usa saias como uniforme, mudança que ela disse ter "adorado".
A recepção na escola foi positiva. Em entrevista ao Daily Mail, Livvy contou que não teve problemas com nenhum de seus amigos, embora alguns ainda continuem a chamá-la pelo antigo nome – Sam. "Mas é normal. Leva tempo para as pessoas se acostumarem com as mudanças. Tenho um pequeno grupo de amigos próximos que vai me defender se eu precisar."
Alguns pais de colegas de Livvy é que ficaram incomodados com o fato de a escola onde ela estuda ter exibido um vídeo explicativo sobre transtorno de identidade de gênero, sem tê-los avisado antes.
"Meu filho chegou em casa me perguntado o que eram genitálias", disse um dos pais ao jornal britânico.
A família de Livvy parece ter aceitado a ideia com tranquilidade. "Ela não escolheu isso. Não houve escolha. Ela é uma garota que por alguma razão estava no corpo de um menino", disse a mãe de Livvy, Saffron.
"Não precisamos saber o porquê; as pessoas não têm que entender isso. Não esperamos isso deles. Nós só não queremos que a chamem de aberração, porque ela não é uma", afirmou.
A história de Livvy foi revelada pelo jornal local "Worcester News", da cidade de mesmo nome, onde vive a família.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Sexo tântrico garante horas de prazer


Da Redação
Baseado na filosofia tantra, sexo pode ser prolongado por oito horas (Foto: Stock.xchng)
Esqueça a famosa rapidinha. Criado há mais de mil anos pelos filósofos indianos, quando estes descobriram o tantra – filosofia de vida que tem como objetivo o desenvolvimento nos aspectos físico, mental e espiritual – o sexo tântrico é conhecido pelo altos índices de prazer - e mais - prolongado por horas.

Não é exagero, a prática pode levar até oito horas e o objetivo principal é o casal se aproximar e um estimular o outro através do toque, olhar e carícias. “Quando se fala de sexo tântrico é totalmente diferente do que estamos habituados, já que a ejaculação e o orgasmo não são os principais”, explica Carla Cecarello, psicóloga e sexóloga, coordenadora do projeto Amsex (Ambulatório de Sexualidade).

Rosana Simões, ginecologista, professora doutora e coordenadora do setor de sexualidade feminina da Unifesp, explica que pode existir sim o orgasmo. “O orgasmo nada mais é do que o resultado do processo. O casal está tão próximo que o orgasmo ocorre de maneira simultânea”, afirma Rosana.

Ainda de acordo com a ginecologista, a prática é encarada como algo sagrado, a ser respeitado e referenciado. “O sexo tântrico não tem como objetivo o prazer físico, usar outra pessoa ou para uma satisfação emocional”, relata Rosana.

Estimular os cinco sentidos
Segundo a teoria do tantra existem seis mil pontos sensíveis no corpo e durante o sexo tântrico é fundamental estimular os cinco sentidos do corpo através de perfumes, música mais sensual, massagem utilizando óleos e também com alimentos que remetam a órgãos genitais.

“O casal pode usar o morango, que quando cortado lembra uma vagina ou a cereja, por exemplo, que é sensual”, pontua Carla, autora do livro Sexualmente, Nós Queremos Discutir a Relação.

Rosana afirma que o segredo está na respiração. “A respiração fornece o oxigênio, que é a fonte de energia e responsável por alimentar todos os órgãos”, conta.

Dicas
Quanto às dicas, as especialistas são unanimes: é preciso conhecer a filosofia tântrica para saber se realmente é aquilo que o casal procura. Ainda segundo Rosana é necessário preparar o corpo por meio da Yoga, por exemplo. Após isso, o segredo é treinar com o parceiro. (Colaborou Larissa Marçal)


http://www.reporterdiario.com.br/Noticia/309456/sexo-tantrico-garante-horas-de-prazer/

Disfunção erétil também impede orgasmo

           
29 de agosto de 2011 às 18:05
REINALDO JOSÉ LOPES
O Viagra e outras drogas do gênero estão longe de resolver todos os problemas sexuais masculinos, afirma um grupo de médicos nos EUA. Ao analisar dados obtidos com mais de 12 mil homens que participaram de testes de remédios para disfunção erétil, os pesquisadores verificaram que mesmo os que tinham problemas “muito leves” de ereção muitas vezes tinham dificuldades de ejaculação ou sofriam para atingir o orgasmo.
Os dados “sugerem que os problemas sexuais masculinos transcendem a disfunção erétil”, escrevem os autores do estudo, liderados por Darius Paduch e Alexander Polyakov, da Faculdade Médica Weill Cornell.
Os homens estudados vivem em todos os continentes menos a África. Os dados foram colhidos durante testes clínicos da droga tadalafila, cujo nome comercial é Cialis. Seu mecanismo para enfrentar problemas de ereção lembra muito o do Viagra.
No total, 65% dos homens com disfunção erétil também não conseguem ter orgasmo (mesmo tendo sucesso na ereção), enquanto 58% têm problemas de ejaculação. Aliás, 15,6% dos homens que ejaculam normalmente dizem que o evento não é acompanhado da sensação de orgasmo.
“É preciso lembrar que se trata de uma amostra viciada. Esses homens já tinham problemas de ereção”, destaca o urologista Sidney Glina, do Hospital Ipiranga e da Faculdade de Medicina do ABC.
De fato, segundo Glina, os fenômenos da ereção, do orgasmo e da ejaculação não estão necessariamente ligados. “Paraplégicos podem ter orgasmo sem ereção, e um camarada muito ansioso pode ejacular sem orgasmo.”
O grupo da Weill Cornell sugere que seria interessante buscar drogas que atuem diretamente sobre o orgasmo.
Mas, para o urologista Carlos Alberto Bezerra, também da Faculdade de Medicina do ABC, a experiência clínica mostra que muitos homens não chegam ao clímax por falta de desejo pela parceira. “É preciso tratar o relacionamento também, com psicoterapia, por exemplo”, diz ele.
http://www.jornalpequeno.com.br/2011/8/29/disfuncao-eretil-tambem-impede-orgasmo-168073.htm