sábado, 29 de outubro de 2011

João W. Nery por ele mesmo


sexta-feira, 28 de outubro de 2011 | 11:52 | 4 Comentários

Depois de 34 anos da cirurgia, me tornei um transhomem feminino, no sentido do que está palavra pode trazer de tudo de sensível e belo da nossa cultura. Mais que um anti-machista, continuo me permitindo o que muitos homens hetero ainda não conseguem.


Veja comparação:

Operei-me em 1977, quando as cirurgias eram proibidas e consideradas “mutilação do humano”. Nem na Justiça poderia entrar porque os próprios juízes desconheciam o que era a “transexualidade”. Com os novos documentos que eu próprio tirei, para poder me articular na sociedade, perdi meu histórico escolar. Deixei de ser psicólogo, professor universitário, mestrando, fechei meu consultório e passei a ser um analfabeto.Teria que fazer supletivo do primeiro grau. Para sobreviver acabei sendo pedreiro, vendedor, massagista de shiatsu, artesão, chofer de taxi, etc e acabei escritor.

Aos 37 anos me torno pai não biológico da gravidez da minha mulher. Experiência única e que hoje me sinto extremamente gratificado. Tenho um filho de 24 anos que acaba de se formar engenheiro e que optou por ser hetero. Aos 13 anos contei-lhe a minha história e hoje não temos mais segredos. Somos amigos e confidentes.

Casei 4 vezes em relacionamentos apaixonados e duradouros. Hoje estou a 15 anos com a mesma mulher, numa relação madura e companheira.

Quando eu nasci em 1950 é que foi criado o termo transexualismo, desconhecido no Brasil. Também não me sentia um homossexual e sabia que não era um caso de intersexo. Vivi por quase 10 anos uma dupla identidade social, Era mulher na família, na faculdade e trabalho e homem com os desconhecidos.

Hoje, como transexual masculino ou transhomem sou pela DSM  IV (Manual Diagnóstico e Estatístico das Desordens Mentais) um desordenado na minha identidade de gênero. A Medicina me considera um doente mental, cuja cura não está na terapia (já que esta é comprovadamente inoperante para os trans) mas no físico, na cirurgia transgenital. Desconhecem que há trans que não querem se operar ou que se tornaram trans-homo, trans-bi, etc.



A França foi o primeiro país a despatologizar o transexualismo, mas ainda não deu respaldo para efetivar que os trans tenham acesso a todos os seus direitos civis, como freqüentar banheiros públicos se só existem os femininos ou masculinos, muitas vezes sem reservados (na Austrália já começaram a experimentar um terceiro tipo). Em que enfermaria seremos socorridos se só há “patinhos” e “comadres”?

Não terminei as cirurgias de redesignação sexual, como faz a maioria, por serem ainda terem um resultado muito precário. A partir de 1997 tornaram-se legais e gratuitas pelo SUS, mas para F to M (fêmea para macho) são ainda consideradas “experimentais”.

Hoje aos 61 anos me tornei um cara tranqüilo e aprendi a me bastar com o que tenho. E satisfeito comigo Continuo uma cobaia da ciência, na medida que entro na menopausa aos 27 anos e em vez de estrogênio, tomo testosterona. Nenhum médico pode me afiançar o que acontecerá comigo. Não há ainda tempo hábil para uma avaliação estatística, Só sabem que a testosterona me evita a osteoporose e aumenta meu colesterol e só desconfiam que ela possa ser a responsável pelo reumatismo sistêmico que me toma. Brinco, dizendo que economizei cirurgias para gastá-las agora na velhice. Botei 3 próteses (uma na coluna e duas no quadril, o que me rendeu, 20 dias depois, também um infarto em setembro último).

Enfrento agora este segundo inimigo, a que todos nós estamos sujeitos: a velhice, que prá mim novamente, torna meu corpo um obstáculo em vez de um instrumento do desejo, mas com o consolo que ainda estou vivo.

Resolvi escrever então um livro autobiográfico - “Viagem Solitária”, Ed. Leya,  não só para descurtinar o que é o desencontro da identidade sexual com a anatonia corporal, como para desmistificar alguns valores que a nossa cultura coloca como categóricos, quase “naturais”. E para ter crédito, resolvi sair do “armário”. 

Mostrar a cara na mídia
Não tenho mais dúvidas de que ser “homem” não é ter um pênis ou mais que isso, não é ter uma configuração masculina, o mesmo valendo para a “mulher”. Sexo e gênero são coisas bem distintas, quase mesmo “imaginários” sociais.

Minha luta hoje é contra o heterocentrismo, esse binarismo onde só existe homem e mulher. Muitos ainda não querem ver a multiplicidade de corpos, de transidentidades sexuais, quase infinitas, que existem. Seríamos os “queer”,os “híbridos”, os trangêneros, que transcedem os valores e esquemas padronizados dentro de rótulos hoje aceitos. E por sermos múltiplos, enriquecemos e ameaçamos às sociedades patriarcais, pautadas nos  cisgêneros (do latim cis = do mesmo lado) aqueles cujaidentidade de gênero está em consonância com o gênero que lhe foi atribuído ao nascer, os ditos normais - os heterossexuais.

A luta tem que continuar e avançamos lentamente, mas ainda falta muito para conserguirmos pelo menos a  aprovação do PLS 612/11, que está em tramitação na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), que altera o Código Civil e modifica interpretações que impedem a transformação da união estável em casamento. 

Veja toda Entrevista feita recentemente no De Frente com Gabi:

Entrevista com João W. Nery - Parte 1


Entrevista com João W. Nery - Parte 2


Entrevista com João W. Nery - Parte 3


Entrevista com João W. Nery - Parte 4

Feira internacional traz novidades do mercado erótico a Pernambuco


28/10/2011 19h18 - Atualizado em 28/10/2011 21h27

HotFair conta com estandes de vendas, palestras, concursos e desfiles.

Evento acontece de 10 a 13 de novembro, no Centro de Convenções.

Do G1 PE
O Centro de Convenções de Pernambuco recebe, de 10 a 13 de novembro, uma feira que promete esquentar o mercado erótico e público mais liberal. A HotFair - evento internacional que já passou pelo Rio de Janeiro e Belo Horizonte (MG) - traz para o Recife estandes de vendas de lingeries, cremes afrodisíacos e outros assessórios, além de palestras, concursos, leilão e desfiles performáticos.
Nos quatro dias de evento, sexólogos, médicos e pesquisadores vão dar orientações ao público sobre como ter uma vida sexual mais saudável e prazerosa. A feira ainda conta com ambientes especiais onde os “curiosos” vão poder experimentar novas sensações, tirar dúvidas e assistir a shows de drag queens, pole dance, strippers, body painting e dança do ventre.
Os ingressos para entrar na HotFair ainda estão no primeiro lote, a R$ 15, por dia. Os bilhetes podem ser comprados no site do evento e devem ser retirados na bilheteria, no dia da feira. Os próximos lotes trazem entradas no valor de R$ 40 a R$ 50.

Mercado ‘quente’
De acordo com dados recentes da Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico e Sensual (Abeme), há 10 mil pontos de venda em todo o país. Em 2010, o setor cresceu de 17%, contra 15% no ano anterior. Com esse faturamento, os donos de sexshops investem pesado em suas lojas, que oferecem desde objetos e roupas eróticas até serviços como aulas sensuais, salão de beleza, terapias e consultas médicas.

Serviço:

Hotfair Recife
De 10 a 13 de novembro, das 14h às 22h
Centro de Convenções (Av. Professor Andrade Bezerra, Salgadinho, limite entre Recife e Olinda)
R$ 15 (1º lote), no site www.hotfair.com.br/ingressos

Sexo casual: como deixar a noite mais quente e segura


Dicas para você aproveitar ao máximo e com cuidado uma transa sem compromisso

Casal na cama
 
 
Sexo sem compromisso é cada vez mais natural para as mulheres. Conheça alguns cuidados que você deve tomar para deixar a noite mais quente e segura, mesmo sem tanta intimidade com o gato.
 
· Sempre use camisinha e evite o sexo oral desprotegido.
 
· Cuidado para não exagerar na bebida. A ressaca moral pode ser terrível.
 
· Não tenha medo de dizer o que curte. Pode ser a única vez em que você encontrará o gato. Aproveite!
 
· Evite parceiros do seu local de trabalho para se preservar de possíveis comentários machistas.
 
· Sem muita intimidade, a melhor maneira de atingir o orgasmo é abusar das fantasias e dos estímulos.
 
· Prefira um local neutro, como hotel ou motel, que não seja muito afastado.
 
· Avise uma amiga antes de partir para os lençóis com um desconhecido. Ligue depois para dizer que tudo rolou bem.
 
· Não se exponha contando detalhes de sua vida pessoal ao gato. Um pouco de privacidade é aconselhável, afinal o mundo é pequeno.
 
· Não espere que ele peça seu telefone ou mande um buquê de rosas no dia seguinte. Viva o momento sem expectativas futuras.
 
 
 
Por: Melissa Diniz/ Edição MdeMulher / Foto: Getty Images / Conteúdo do siteNOVA
http://www.euevoce.net/2011/10/sexo-casual-como-deixar-a-noite-mais-quente-e-segura/

Carol Ambrogini: Pornografia para mulheres

Carol Ambrogini: Pornografia para mulheres: Você faz cara de nojo toda vez que houve falar em pornografia? Fala "cruz-credo" diante de um filme pornô? Pois saiba que a pornografia p...

O gemido mais excitante do Brasil


- Hum... Delícia!


O segredo do gemido mais excitante do Brasil

A estudante Anna Beatriz Gomes concede entrevista exclusiva e explica como faturou um carro zerinho fingindo um orgasmo
Nunca um orgasmo falso trouxe tanta felicidade para Anna Beatriz Gomes, de 22 anos.

A amazonense é a dona do melhor gemido do Brasil, eleita por mais de 7 mil votos, inclusive o dos jurados da primeira edição do concurso promovido por um sex shop.

Além de um Fiat Uno 0 km, a moça ganhou fama, centenas de seguidores em redes sociais, elogios e até pedidos de casamento. 

Em entrevista exclusiva ao band.com.br, ela revelou todos os detalhes de sua participação, desde a inscrição, tendo de manter o assunto longe dos pais, até a descoberta de que o seu "hum... delícia" havia sido escolhido como o gemido mais sexy do país.

Anna Beatriz Gomes


Quem olha a foto de Anna Beatriz logo imagina que ela é uma moça recatada, estudiosa e que, dificilmente, se prestaria a esse tipo de papel. Mas, as aparências enganam. E como enganam... Embora seja tímida, a estudante se define como uma ''mulher bem resolvida e mente aberta em relação ao sexo''. Esses foram alguns fatores que a fizeram tomar coragem para se expor desta forma. "Se fosse hoje eu não faria, mas quando soube do concurso eu estava num momento em que tudo estava dando errado. Meu carro dando vários problemas, sendo que dependo dele para levar minha filha de 5 anos à escola, ir para a faculdade, para o estágio. Precisava muito de um carro novo naquele momento", revela. 

Mesmo com a necessidade, ela precisou de meia hora de fôlego para soltar o gemido que enlouqueceu internautas dos quatro cantos do Brasil. "Quis fazer algo bem real, que se aproximasse ao máximo de como é comigo", destaca ela que usou alguns artifícios infalíveis para alcançar o ponto G de seu objetivo. "O segredo de um gemido bom é ele ter começo, meio e fim", entrega.


Veja a entrevista abaixo e aproveite as dicas... Quem sabe o próximo gemido campeão não pode ser o seu!


Como foi a noite da gravação?
Não foi nada treinado. Demorei um tempo para tomar coragem, fiquei preocupada com os vizinhos. Mas depois pensei: 'no máximo eles vão achar que é algum casal transando' e pronto. Tomei coragem e gravei de primeira. Ouvi uma vez só, morrendo de vergonha, e já enviei.


Depois disso contou para sua família?
Só meus pais não sabiam porque achei que talvez eles não fossem encarar numa boa. O resto da família sabia, mas não chegou a ouvir. Quando recebi a ligação dizendo que eu havia ganhado o carro minha mãe estava ao meu lado e tive que contar. Ela primeiro achou que era mentira, mas depois ficou feliz. Para o meu pai eu contei o prêmio, mas ele nem perguntou como foi, então tmbém não contei. Depois que ele viu nos jornais me ligou para perguntar porque não falei a verdade, que não tinha problema, que ele era mente aberta e tal. Até minha avó de 80 anos me ligou de Minas Gerais dando risada e achando o máximo. Ela disse: 'já pensou se tivesse um concurso de gemido desses todo dia? Você iria montar uma concessionária' (risos). 


Você se masturbou durante a gravação?
Não. Na época que estava rolando a votação eu até disse que me estimulei, fiz isso e aquilo, mas foi tudo estratégia de marketing.


E como fez para sair tão perfeito? 
Fechei os olhos e me imaginei fazendo sexo, mas não vou contar como era, onde era e com quem era. Fica na imaginação de cada um.

Anna Beatriz Gomes


Você já tinha fingido orgasmo antes?
Sim, toda mulher que tem uma vida sexual ativa já fingiu, mas não mais. É uma sacanagem das grandes com o parceiro. Não faço mais porque me tornei muito exigente também. Quero gozar de verdade (risos). 


Com quantos anos você perdeu a virgindade?
Com 16, com o pai da minha filha.


Depois teve muitos parceiros?
O suficiente para me tornar exigente, me conhecer e aprender o gemido que me deu um carro.


Você acha que para salvar uma relação vale o 'faz de conta'?
Não. Quando uma mulher tem que fingir orgasmos, isso quer dizer que aquilo deixou de ser uma relação há muito tempo.


Um gemido mais sexy é capaz de instigar o parceiro?
Sempre! Além de instigar serve para indicar para ele o que está agradando...


Você tem um rosto angelical, carinha de estudiosa, CDF... Se enquadra na famosa frase: "uma dama na sociedade e uma p..."? 
(Risos). Acho essa frase muito agressiva. Puta na cama? Será que a mulher precisa ser rotulada como puta para ser uma pessoa mente aberta em relação ao sexo? Prefiro dizer que sou resolvida, sem neuras ou mulherzices.


Na sua opinião é possível sentir prazer anal, como disse a Sandy em entrevista à "Playboy"?
Claro que sim (risos). Quem já experimentou sabe que sim, e quem nunca fez, morre de curiosidade. E quem acha ruim é porque escolheu o pior parceiro possível para fazer isso.


Seu gemido tem variações?
Posso dizer que o meu é muito parecido com o do concurso e não foge muito daquilo.


Como você o definiria em três palavras?
Empolgante, excitante e intenso.


Esse foi o gemido mais feliz da sua vida?
Lógico, não precisei aguentar ronco e mau hálito pela manhã e ainda me rendeu algo realmente concreto (risos).


Quer ouvir? clica aí:

6 dicas científicas para seu casamento dar certo


Enquanto os pesquisadores não criam a fórmula do amor, ou mesmo uma poção do amor, siga as dicas seguintes para fazer seu casamento durar. Não custa tentar, não é?
1 – CASE COM ALGUÉM QUE GASTE COMO VOCÊ
Se você é controlado com os seus gastos, mas se casa com alguém que sempre estoura o limite do crédito, é bem capaz que a sua paciência também estoure, e o casório vai por água abaixo. O professor de administração Scott Rick, da Universidade de Michigan, entrevistou mais de mil pessoas, casadas e solteiras, e verificou que as pessoas tendem a se casar com pessoas com tendências opostas de gastos. O estudo mostrou que eles também brigam mais por causa de dinheiro e, geralmente, estão insatisfeitos com sua união.
2 – FAÇA BASTANTE SEXO
Os pesquisadores Michelle Russell e James McNulty, da Universidade do Tennessee, verificaram que sexo frequente pode ajudar no casamento de pessoas neuróticas. Aqueles que mantêm uma rotina regular de relações sexuais estão tão satisfeitos quanto os casais com menos “neuroses”, segundo um estudo publicado por eles em outubro de 2010. Mesmo se o sexo não for muito bom no começo, mantenha a prática. Outro estudo mostrou que as relações melhoram com a idade. Homens com 50 anos se mostraram mais satisfeitos com sua vida sexual do que aqueles com 30 e poucos anos de idade, de acordo com uma pesquisa publicada em 2006.
3 – FALE MAIS “OBRIGADO” E “NÓS”
Em 2007, pesquisadores da Universidade Estadual do Arizona perguntaram a casais se eles se mostravam gratos pelas tarefas realizadas por seus parceiros. A maioria disse que se sentia grato, mas não demonstrava para o outro, pensando que “eles deveriam saber”. Os resultados mostraram que aqueles que compartilhavam e ouviam estes sentimentos de apreço guardavam menos rancor em relação à tarefas mal compartilhadas (pense no quanto de louça você não ajuda o(a) seu(sua) parceiro(a) lavar). Eles também estão mais felizes em seus relacionamentos.
Além de dizer mais “obrigado”, está na hora de usar mais vezes a palavra “nós”. Um estudo publicado em um periódico internacional de psicologia, em 2009, mostrou que as esposas e maridos que usavam palavras como “nós” ou “nosso”, quando falavam sobre um assunto conflituoso, também demonstravam mais carinho. Isso diminuía comportamentos raivosos e os níveis de estresse psicológico durante uma briga.
4 – RESOLVA-SE LOGO
Se o seu parceiro te irrita agora, o futuro de vocês é desanimador. A insatisfação com os “defeitos” aumenta com o tempo em que estão juntos. Pesquisadores entrevistaram 800 pessoas sobre seu nível de “negatividade” em relação ao parceiro, aos filhos e aos amigos. Os companheiros ficaram no topo da lista como os mais irritantes. E a tendência era piorar com o tempo. Contudo, isso pode ser algo normal em todos os relacionamentos. “Como este era um padrão entre a grande maioria dos participantes, percebemos que é algo normativo. Não é fora do comum”, disse o líder do estudo, Kira Birditt, do Instituto de Pesquisas Sociais da Universidade de Michigan.
5 – SEJA DURÃO
O professor de psicologia James McNulty, da Universidade do Tennessee, verificou que o combustível de alguns casamentos são as atitudes negativas. Acredite se quiser. Para alguns casais com muitos problemas, o melhor jeito de “melhorar” o casamento é botar a culpa um no outro, mandar o outro mudar e perdoar menos.
Segundo ele, essencialmente, casais felizes se comportam de maneiras que, ao invés de fazê-los mais contentes, apenas refletem seu contentamento. Já os casais insatisfeitos, se tentam fazer o mesmo, acabam piorando o relacionamento com o tempo. McNulty diz que, nestes casos, botar a culpa no outro pode estimular o casal a mudar.
6 – SE ESFORCE
O amor pode durar se você se esforçar para fazê-lo perpetuar. Um estudo de 2009 analisou respostas de seis mil pessoas, incluindo casais recém-formados e outros que estavam há décadas juntos. Um número surpreendente de pessoas respondeu que ainda estava apaixonado pelo companheiro mesmo depois de um longo tempo.
E qual o segredo? Esforço. Estes casais felizes disseram que dedicavam tempo um ao outro e conseguiam resolver conflitos com calma e compreensão. O estudo mostrou que novas experiências estimulavam a produção de neurotransmissores como dopamina e noradrenalina, que estão em altas concentrações no cérebro no começo dos relacionamentos. Conclusão: se esforce para cuidar de seu parceiro, para amá-lo e para nunca deixar o relacionamento cair na rotina. [LiveScience]

Jura?! Orgasmo prematuro atinge mulheres, também


Segundo a sabedoria convencional, são os homens que tendem a problemas como ejaculação precoce, enquanto as mulheres sofrem mais com o fato de nem sempre terem um orgasmo.
Mas nem tudo é como parece: sim, as mulheres também podem sofrer do problema de ter um orgasmo muito cedo durante o sexo.
De acordo com um novo estudo, uma pequena porcentagem de mulheres também tem orgasmo prematuro.
A pesquisa, feita com mulheres portuguesas, descobriu que 40% delas ocasionalmente chegaram ao orgasmo mais rápido do que pretendiam durante o sexo. Para cerca de 3% das mulheres, o problema era crônico.
“Para esse grupo, o orgasmo prematuro é mais do que um incômodo”, disse o pesquisador Serafim Carvalho. “Achamos que seja tão grave quanto o sofrimento que é para os homens”.
Tradicionalmente, as disfunções sexuais femininas não recebem a mesma atenção que as masculinas, e o orgasmo precoce não é nenhuma exceção.
Enquanto a ejaculação precoce nos homens é uma disfunção sexual oficial, listada em manuais de referência para a medicina, não há tal categoria para um orgasmo incontrolável para as mulheres.
Para saber se a experiência do orgasmo precoce atingia as mulheres, Carvalho e seus colegas enviaram um questionário a uma amostra geral de mulheres portuguesas com idades entre 18 e 45 anos.
O questionário perguntava sobre a frequência de orgasmos prematuros, se as mulheres já sentiram uma perda de controle sobre o momento do orgasmo, e se sentiam angústia sobre o assunto. As mulheres também foram questionadas sobre sua satisfação com seus relacionamentos.
Pouco mais de 60%, ou 510 mulheres, responderam a pesquisa online. Destas, 40% já tinham experimentado um orgasmo mais cedo do que tinham desejado em algum momento de suas vidas.
Outras 14% relataram orgasmos prematuros mais frequentes. Estes 14% são casos “prováveis” que podem exigir atenção clínica.
Outras 3,3% preencheram os critérios para ter uma disfunção devido ao orgasmo prematuro. Os pesquisadores não encontraram nenhuma ligação entre orgasmo prematuro e satisfação no relacionamento.
Na pesquisa, uma mulher descreveu seu desconforto com seus orgasmos rápidos como semelhante ao que um homem pode sentir, no caso da ejaculação precoce: “Eu me sinto da mesma forma que os homens devem se sentir sobre a ejaculação prematura e não vejo qualquer diferença – eu termino muito rapidamente, enquanto meu namorado não tem a chance de terminar, e isso está realmente começando a me incomodar. Uma vez que já atingi o orgasmo, acho desconfortável continuar, mudo de humor, e ele acaba perdendo seu orgasmo, o que me deixa mal”.
Enquanto os orgasmos prematuros podem causar muito estresse, a incapacidade de ter um orgasmo ainda é provavelmente um problema mais amplo entre as mulheres. Um estudo de 2010 com mulheres norte-americanas descobriu que problemas para ter orgasmo é a queixa mais comum sexual entre mulheres, com 54% delas relatando esse problema.
O novo estudo é preliminar, e mais pesquisa com um grupo maior de mulheres é necessária para determinar a extensão do orgasmo prematuro para o sexo feminino. Mas as mulheres que tem orgasmo rápido demais não deveriam ter medo de falar sobre isso com um médico, pois, na maioria dos casos, este não é um problema sério.[LiveScience]