sexta-feira, 25 de novembro de 2011

"Sexo? Oh Não!": o que fazer quando não há vontade


São independentes, têm confiança em si mesmas e ousadia suficiente para dizer o que gostam (ou não) na cama. O problema surge quando a vontade não chega… nunca. O que fazer quando a falta de desejo sexual é uma constante. Por Mafalda Galamas

30 Julho 2011, às 15:23

Ana Teles, 39 anos, namorou dois anos e está casada há seis, tem uma relação feliz mas a sua falta de desejo sexual impede-a de viver o casamento na sua plenitude. Não está sozinha, 35% das mulheres portuguesas sofrem de desejo sexual hipoativo, segundo o primeiro estudo nacional sobre a prevalência de disfunções sexuais femininas, realizado pela Sociedade Portuguesa de Andrologia. E a incidência pode mesmo ser maior. Pedro Nobre, presidente da Sociedade Portuguesa de Sexologia, aponta para os 47%.
Fomos saber, afinal, o que está por detrás deste problema, que se manifesta tanto na dificuldade de iniciar um relacionamento íntimo como na incapacidade de reagir aos avanços do parceiro. É a disfunção sexual feminina que mais leva os casais a pedirem ajuda médica.
Um conflito interno
"Nunca tive uma vida sexual muito satisfatória e o problema agravou-se depois me casar. Estou agora a passar por aquilo que antes criticava naquelas mulheres que assumiam a sua falta de desejo sexual e as desculpas que davam aos parceiros", conta Ana. "A verdade é que nos últimos tempos senti uma quebra no entusiasmo, acentuada pelas dificuldades e tarefas quotidianas, o cuidar dos filhos, o trabalho, entre outros…Quando chego à cama, quero é dormir! Não há desejo que resista a tanto cansaço, por muito que eu tente combater o problema."
A reação do marido não tem sido a melhor. "Fica zangado, diz-me que é um homem novo, que precisa de atenção, e até já discutimos. Durante uns tempos tentei mostrar-me mais motivada, mas rapidamente voltámos ao mesmo, é uma luta diária."
Sinais de alerta
A mulher começa a perceber que não está disponível para o sexo e vai arranjando justificações que o parceiro entende. Mas quando estas se prolongam por tempo indeterminado o problema passa a ser mais evidente. Marta Crawford explica-nos que são mulheres que acreditam tratar-se apenas de uma fase, que quando chegarem as férias a situação melhorará e vão arrastando o problema. Mais tarde, começam a ter vergonha de falar no assunto e a sentirem-se pressionadas pelo parceiro. "É geralmente assim, que começa por manifestar-se o desejo sexual hipoactivo feminino. A sexualidade passa a ser vivida como algo negativo, provocando ansiedade, angústia e irritação, o que afeta a relação. É um erro pensar que o casal consegue resolver o problema sozinho, pois a verdade é que entra num ciclo vicioso e não sai dali", continua a especialista em sexologia.
Inês Madureira, psicóloga clínica no British Hospital Lisbon XXI, explica-

-nos ainda que esta falta de desejo pode provocar sentimentos de angústia e receio. A mulher tem medo de perder o companheiro por não lhe conseguir explicar as razões desta inibição sexual, uma vez que os seus sentimentos por ele não estão em causa.
As causas mais comuns
"As causas podem ser diversas, mas é importante referir a distinção entre inibição sexual primária (quando a pessoa nunca sentiu muito desejo ou interesse sexual) e secundária (quando a pessoa costumava ter desejo sexual, mas perdeu o interesse)", alerta Inês Madureira. O primeiro caso pode estar associado a atitudes negativas em relação ao sexo ou a experiências sexuais traumáticas, como abuso sexual, doenças físicas, efeitos secundários de alguns medicamentos, deficiências hormonais ou depressão. "Quem está deprimido pode não ter desejo sexual, ou estar tão fragilizado emocionalmente que não consegue ter prazer nas relações", explica a psicóloga.
Já as causas do segundo tipo de falta de desejo sexual são habitualmente, problemas relacionais: um dos parceiros não se sente emocionalmente próximo do outro; existem dificuldades de comunicação, conflitos mal resolvidos que levam à perda de confiança no parceiro, ou falta de tempo para momentos de íntimos. O stresse excessivo e a rotina podem também agravar a falta de desejo sexual.
Marta Crawford vai mais além: "A verdade é que nós, mulheres, somos muito mais vulneráveis ao que nos rodeia. O homem consegue olhar para o sexo de forma mais descontraída e é mais recetivo aos estímulos, ao contrário da mulher, que precisa de estar disponível, calma e perceber que o parceiro está realmente interessado nela."
A queda de um mito
Mas este não é só um problema que afeta as mulheres. O termo frigidez está em desuso e a ideia que a falta de desejo sexual ocorre sobretudo em mulheres e que o homem está sempre 'disponível' está também a morrer. Na última década assistimos a um aumento de disfunções sexuais nos homens. "Isso tem graves consequências e leva a uma série de desconfianças: Será que ele está envolvido com outra pessoa? Tem alguma doença grave? As mulheres chegam mesmo a pôr em causa a orientação sexual do parceiro. Há aqui uma diferença na forma como homens e mulheres encaram o problema: eles acreditam mais facilmente que ela está deprimida ou a passar por outro problema psicológico", afirma Marta Crawford.
Apoio especializado
São cada vez mais os casais que procuram 'atacar' o problema antes de entrarem em crise conjugal. Uma vez na consulta, o médico (clínica geral) vai tentar perceber a origem do problema.Se for uma questão orgânica, é necessário o re-encaminhamento para um ginecologista ou endocrinologista. Começa-se sempre por uma análise endocrinológica, para verificar se existe algum desequilíbrio hormonal, nomeadamente de estrogéneo. "São casos relativamente fáceis de tratar, com medicação por via oral. Noutras vezes, verifica-se que a pílula está a gerar uma diminuição da libido ou que a paciente está a tomar antidepressivos com efeitos secundários sobre o desejo."
Ana Teles consultou um médico, que não descobriu qualquer desequilíbrio hormonal. "O médico receitou-me apenas uns patch de gel transgénico (carteirinhas), para aplicar no braço 30 minutos antes de ter relações com o meu marido, para aumentar a libido." A situação melhorou, mas Ana queixa-se que a solução requer um planeamento que retira qualquer espontaneidade à relação sexual.
Se o resultado da análise endocrinológica apresentar valores equilibrados, o problema passa a ter de ser tratado em terapia sexual: "Entramos no campo psicológico." Marta Crawford dá o exemplo do vaginismo, que reside no medo intenso de dor durante a penetração. Uma terapia pode variar entre 6 a 7 sessões em cada 15 dias durante 3 meses. "Tento que os casais funcionem sensorialmente (com carícias, por exemplo) para se aproximarem. O objetivo é uma reaproximação antes da relação sexual propriamente dita. É importante que saiam mais vezes os dois sozinhos, que façam surpresas um ao outro ou comprem brinquedos eróticos, que não se pressionem e que deixem de ter um sexo tão genital, passando a mais sensorial. Outro método terapêutico consiste em recorrer à utilização de dilatadores - um kit com objetos em forma de pénis com vários tamanhos para o casal ir treinando. É um reforço positivo para preparar a mulher para a penetração", conclui a especialista em sexologia.

http://aeiou.activa.pt/sexo/sexualidade/2011/07/30/sexo-oh-nao-o-que-fazer-quando-nao-ha-vontade 

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

6 Revelações sobre a sexualidade feminina



sexualidade da mulher
No início deste ano, uma pesquisa revelou que o famoso ponto G das mulheres pode não existir. Além disso, muito do que se sabe sobre a sexualidade feminina é mito ou está sendo revelado como questões mais complicadas do que se imaginava – sim, as mulheres são mesmo complicadas! Confira seis revelações sobre a sexualidade feminina, baseadas em pesquisas e descobertas recentes:
1. O PONTO G PODE NÃO EXISTIR
Acredita-se que o ponto G é uma zona erógena do corpo feminino, uma área na vagina do tamanho de um feijão que, quando encontrado, pode trazer enorme prazer às mulheres. Entretanto, um estudo publicado em 04 de janeiro de 2010 abre o ano afirmando que a tal zona pode ser apenas um mito. A pesquisa foi realizada com 1.800 gêmeas, acreditando que, se uma das irmãs tivesse o ponto, a outra também teria, já que seus genes são iguais. O estudo descobriu, entretanto, que este padrão não se confirma, e concluem que esta zona erógena é uma idéia subjetiva, encorajada por sexólogos.
2. AS MULHERES SE EXCITAM MAIS DO QUE PERCEBEM
Mulheres podem sentir excitação física sem mesmo perceber, de acordo com um estudo publicado recentemente, que afirma que os homens percebem a excitação mais facilmente que as mulheres. Segundo a pesquisa realizada com a análise de questionários de 2.500 mulheres e 1.900 homens, é mais comum que as mulheres apresentem uma resposta genital à excitação, mas que afirmem que não sentem esta resposta.
“Para os homens, a experiência é fortemente ligada a respostas fisiológicas, enquanto para as mulheres isto é diferente”, explica a pesquisadora Meredith Chivers, da Universidade de Queens, no Canadá.
3. SEXO E FELICIDADE ANDAM JUNTOS
Mulheres que se dizem sexualmente satisfeitas são mais felizes independente da idade, segundo um estudo publicado no fim de 2009. Os pesquisadores não concluíram, entretanto, se elas se sentem mais satisfeitas por fazerem mais sexo ou se fazem mais sexo porque são mais felizes. Ainda assim, o estudo aponta que a falta de libido afeta a auto-estima feminina, além de abalar o relacionamento, causando problemas emocionais.
4. MULHERES ESPIRITUALIZADAS FAZEM MAIS SEXO
Um estudo publicado em setembro revelou que mulheres mais espiritualizadas se sentem mais conectadas com o mundo à sua volta e a outras pessoas – e fazem mais sexo, além de ter mais parceiros. Os homens que responderam ao mesmo questionário sobre a própria espiritualidade e sexualidade não mostraram o mesmo traço que as mulheres, entretanto.
5. TRAIÇÃO EMOCIONAL TRAZ MAIS CULPA
Os homens se sentem mais culpados que as mulheres quando cometem adultério. As mulheres, entretanto, se sentem mais culpadas que os homens quando têm pensamentos sobre traição e outras transgressões mentais. As mulheres afirmam que se sentem mais culpadas por se apaixonar por outro homem do que por fazer sexo com outro parceiro.
6. PRESTAR MUITA ATENÇÃO AO SEXO PODE ATRAPALHAR O PRAZER
As mulheres que prestam muita atenção à própria performance durante o sexo podem prejudicar o próprio desejo e prazer, aumentando a auto-crítica e formando um ciclo vicioso durante a vida sexual. É claro que isso já podia ser imaginado, mas um estudo publicado em março de 2009 mostrava análises cerebrais das mulheres durante o sexo, e prova que o melhor a se fazer é relaxar e curtir o momento.

Devoradoras de homens


Em uma visão bem sintética, o comportamento sexual da mulher tem basicamente dois pontos polêmicos: gerar prazer e questionamentos. A liberação sexual aferventou o primeiro tópico e abrandou o segundoa. Mas repreensões ainda imperam. Na teoria, a mulher é incentivada a se soltar e ir atrás do seu prazer. Aí, basta ter um comportamento um tantinho mais "dado" para receber uma saraivada de pixações públicas. Há quem não dê bola para isso e se entregue ao sexo de qualidade ou quantidade. São devoradoras de homens com muito orgulho - e coragem!


A professora de idiomas G. Torres é dessas que não está nem aí para as rotulações e julgamentos pelo seu comportamento sexual. Ela afirma que está distante do modelo feminino que necessita de envolvimento sentimental para ter despertado o desejo sexual. "Eu acho que sexo com paixão é uma coisa e sem paixão é outra, completamente diferente, tanto que nem comparo. Acho que preciso, sim, das duas coisas, uma vez que me satisfazem de formas diferentes", explica. 

Por interpretar sua sexualidade dessa forma, a professora diz que não se sente usada ao conhecer alguém numa noite e terminá-la na cama. "Não deposito ali nenhuma expectativa de que o cara me ligue no dia seguinte ou que vá se apaixonar por mim. Estou ali para sentir prazer físico, sexo puro e simples. Mas tenho também meus parceiros fixos, com quem tenho algum outro envolvimento. Estou bastante satisfeita assim", diz G.


À moda antiga
Quem pensa que essa forma de encarar a sexualidade é coisa desse mundo moderno e liberal se engana. Na Roma Antiga, a imperatriz Messalina, esposa de Claudius I, foi padrão desse modelo. Ela dizia ter, além de um harém de escravos sexuais, o costume de se disfarçar e sair pela noite à procura de sexo pelas tavernas e ruas da cidade. 

TESTE: VOCÊ É MACHISTA NA CAMA?
No século XVIII, mulheres mais "saidinhas", que falavam palavrão e mexiam seus corpos de maneira a exprimir seus "sentimentos libidinosos" eram taxadas de ninfomaníacas, o terror das famílias. Chegou-se a teorizar que os órgãos reprodutores dessas mulheres causavam doenças físicas e mentais. É claro que isso não faz o menor sentido, mas esse comportamento ainda traz muito autoquestionamento como confirma a advogada C. Cannizza. "Meu problema é que minha sede sexual é insaciável. Sou muito impulsiva. A questão é que saio por aí transando com os caras e, uma hora, por mais que aquilo me satisfaça, me sinto carente. Percebo minhas relações muito superficiais", avalia. 

Sofrimento X Realização pessoal
A psicóloga Margareth Labate parte do ponto básico que diz que, quando nosso comportamento nos traz mais sofrimento do que realizações, é hora de rever estratégias. "Ter uma atividade sexual intensa e com uma variedade muito grande de parceiros e circunstâncias pode não ser muito saudável. Isso não é reprimir ninguém, pelo contrário, é despertar o raciocínio sobre que tipo de carência estamos tentando suprir com esse movimento. Há, provavelmente, um impulso de insegurança nesse comportamento", comenta ela.
Margareth acrescenta que isso pode denotar uma dificuldade de realização sexual. "A questão é que algumas mulheres fazem sexo pelo ato e não pela satisfação. A coisa se torna um problema a partir do momento em que ela não se sente bem fazendo sexo, mas mesmo assim não consegue parar e sua rotina cotidiana é alterada", considera. De toda maneira, o que importa mesmo é se sentir plena e satisfeita, sem agredir a si e nem a ninguém.
E você, o que pensa do assunto? Deixe sua opinião nos comentários, participe.

O sexo que os homens adoram


24 de novembro de 2011

O sexo que os homens adoram

 Ter relações sexuais com a mulher de costas é um verdadeiro deleite para alguns homens. A maioria simplesmente adora. Esta posição une a paixão que o sexo masculino tem pelas nádegas femininas e ainda é uma forma de eles exercitarem o poder. O problema é que nem todas as mulheres gostam ou conseguem aproveitar muito.

Para a grande maioria, é, no mínimo, desconfortável ficar de costas, paralisada, e sem ver o rosto do parceiro. Já para os homens, é natural. Como diz o psicólogo Oswaldo M.Rodrigues Jr, do Instituto Paulista de Sexualidade, o homem é educado para comandar, ganhar e vencer. E ficar por cima é só uma conseqüência disso.

Despertando paixões

E não há como negar: ter uma relação sexual por trás dá aos homens a sensação de estar fazendo sexo anal. Isso provoca prazer e é um componente a mais de excitação. Principalmente porque, como lembra Rodrigues Jr., embora seja uma prática muito desejada por eles, é um tipo de relação ainda tabu.

Além disso, apesar da invasão dos seios siliconados, as nádegas continuam sendo a paixão nacional. E o simples fato de poder observá-las sem restrições é motivo de prazer. “Para muitos homens, as nádegas femininas são particularmente excitantes e eles podem gostar desta posição porque ela permite maior contato com esta região anatômica”, diz a sexóloga Sandra Baptista.

Ela ressalta ainda que é uma posição cômoda e sensual, embora possa não parecer tão terna e romântica como aquela em que o casal se beija e se olha. Talvez por esses motivos, algumas mulheres se mostrem um pouco reticentes quanto à prática. Por parecer própria do mundo animal.

Aliás, sob esse aspecto, o sexólogo Théo Lerner conta que, com a normatização dos comportamentos sexuais do ocidente, se buscou justificar a teoria da divindade do homem por meio de sua distinção dos animais. Assim, segundo ele, tudo que pudesse ser assemelhado aos bichos era tido como impuro, inadequado e bestial.

“Nesse contexto se incluía a posição da relação por trás. A única posição permitida, e assim mesmo apenas para cumprir os deveres reprodutivos do casal, era o clássico papai e mamãe ou posição missionária”, diz. Felizmente, graças às mudanças que vêm ocorrendo nas últimas décadas, o enfoque religioso em relação ao sexo tem perdido a força.

Vantagens da posição

Durante a gravidez, principalmente nos últimos meses, esta é uma das posições preferidas entre os casais. Especialmente pela questão do conforto e pela própria praticidade, não oferecendo riscos ou desconfortos para a mulher. Sem falar ainda que, conforme explica a sexóloga Sandra, ao se ter relações por trás, há uma estimulação adicional no clitóris.

Além de outras vantagens, como o fato de homem ficar com as mãos livres para explorar o corpo da mulher, provocando estímulos extras com carícias nos seios, nos ombros, nas nádegas e até mesmo na região vaginal. Além disso, há o prazer que a sensação do corpo do homem sobre o da mulher pode provocar.

“A pressão que o movimento da relação por trás produz na região abdominal da mulher é intenso e fantástico para muitas e é altamente erótico para o homem”, diz. Então, a melhor opção é deixar os preconceitos de lado, e experimentar o prazer.
Fonte: Toque feminino
http://sexomulherzinha.blogspot.com/2011/11/o-sexo-que-os-homens-adoram.html

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Sexo na banheira


Sexo na banheira


Esta não é uma fantasia incomum. Prova disso foi o vídeo de Daniela Cicarelli fazendo sexo com o namorado na praia que vazou na internet e aguçou os desejos dos casais ávidos por saírem da rotina.

Segundo o Dr. Oswaldo Martins Rodrigues Jr., psicoterapeuta sexual e diretor do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade), fazer sexo na água tem sim suas vantagens. Inclusive, ele diz que as pessoas que tiveram vivências na infância e adolescência com água, piscinas, rios e mar terão mais chances de perceberem prazer no sexo com água.

“A imersão deixa as pessoas fisicamente mais leves pela diferença de densidade. Esta sensação facilita a movimentação, as posições e, consequentemente, as sensaçõesprazer a dois”, explica. “Pessoas com sobrepeso poderão se sentir mais confortáveis na água”, completa.
Ainda segundo o especialista, a percepção de maior mobilidade na água pode aguçar a sensualidade e aumentar de percepção de sensações físicas. Logo, a mulher que associa a ideia da água com o sexo reconhece o prazer nesta combinação e procurará mais vezes este mesmo contexto.

Se a prática do sexo se der na banheira, por exemplo, Dr. Oswaldo dá as dicas: “Este local permite que a mulher utilize as bordas para apoiar o tórax e se ajoelhar, facilitando algumas posições do casal. Imersos em água, a posição inferior não terá a sensação do peso do outro no corpo durante o coito”.

Por ser na água, algumas experiências podem ser limitadas. Quando o casal coloca sais de banho na água, espuma ou perfumes produzirá sabores que nem sempre serão apreciados nas preliminares, limitando o uso da boca sobre a pele exposta à água. “Porém, aumentará o estímulo olfativo e sensorial”, afirma o psicoterapeuta.

Dr. Oswaldo lembra da necessidade de proteção: “O uso do preservativo não será um problema, exceto se a ereção flutuar, o que produzirá a saída mais fácil do mesmo”. O casal também tomar cuidado para não ficar submerso ou engolir água. “Vamos lembrar que durante o sexo perdemos um bocado do senso racional e nos mobilizamos pelas emoções”, finaliza.