sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Artistas opinam sobre quanto dura o amor


7/06/2011 - 08h30

DE SÃO PAULO

"Ninguém sabe. Mas todo mundo sabe quando o amor acaba. E aí é ter a coragem de se separar. O amor é vivo, ele anda, se transforma. Se você está atento a essas transformações, e seu companheiro também, então ele pode durar para a vida toda. Quando acaba, o amor pela pessoa continua, mas não é o amor de casal, é outro amor."
Renata Sorrah, 64, é atriz. Foi casada quatro vezes --os dois casamentos mais longos duraram oito anos
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Karime Xavier/Folhapress
O escritor Joca Reiners Terron
O escritor Joca Reiners Terron
"Nós, pessoas do presente, temos uma ideia do amor que remonta ao século 18 e à tradição romântica. Quebramos códigos genéticos, inventamos a internet, mas continuamos românticos até a medula. O amor é mutante, pode se tornar amizade, ódio. Não morre, se transforma."
Joca Terron, 43, é escritor. Autor de "Do Fundo do Poço se vê a Lua" (Companhia das Letras). Está no segundo casamento, há cinco anos
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Rafael Alencar/Arquivo pessoal
A cineasta Anna Muylaert
A cineasta Anna Muylaert
"Osho disse que o amor é como uma rosa: nasce, floresce, despedaça e morre. Concordo. O principal não é saber quanto dura, cada ciclo tem sua duração, mas ter consciência de que o amor não é definitivo. A infinitude do amor é uma das coisas que a sociedade mais vende, mas, no fundo, sabemos que o amor é um processo vivo da natureza."
Anna Muylaert, 47, é cineasta, diretora de "É Proibido Fumar" (2009). Está solteira há um ano
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Marcelo Trotta/Divulgação
Carlos Alberto Riccelli, diretor de "Onde está a felicidade?"
Carlos Alberto Riccelli, diretor de "Onde está a felicidade?"
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/926189-artistas-opinam-sobre-quanto-dura-o-amor.shtml

Garoto morre após se masturbar 42 vezes seguidas


Mãe já desconfiava compulsividade do adolescente e disse que ele fazia de hora em hora 
Uma tragédia chocou os moradores de Rubiataba, interior do Goiás. Um adolescente de 16 anos morreu após se masturbar 42 vezes sem parar. Segundo relatos, ele havia começado por volta da meia noite, e virou a noite toda fazendo as sequencias de masturbação sem dar intervalo. Terminava uma e começava outra. 

A mãe do menino já desconfiava de sua compulsividade por praticar o ato. “Era de hora em hora, igual o resultado da tele-sena, já tinha programado até de leva-lo ao médico”, contou a mãe do jovem. 

Na escola onde o adolescente estudava, os colegas de classe fizeram uma homenagem. Uma de suas colegas, em conversa com a reportagem de G17, disse que o garoto era tão compulsivo que sempre lhe pedia para ligar a Web-cam, pela internet, de madrugada. 

No computador do adolescente foi encontrado cerca de 17 milhões de vídeos eróticos e de 600 milhões de fotos. 


Mãe já desconfiava compulsividade do adolescente e disse que ele fazia de hora em hora\

http://www.g17.com.br/noticia.php?id=99

Neurocientista explica por que o amor é cego


29/06/2011 - 08h30

IARA BIDERMAN

DE SÃO PAULO

No recém-lançado "Sobre Neurônios, Cérebros e Pessoas" (Atheneu), o médico e neurocientista carioca Roberto Lent, 62, fala sobre descobertas da neurociência em uma língua que todo mundo entende. Nesta entrevista à Folha, ele explica como a desativação de certas partes do cérebro comprovam que o amor é cego e o ser apaixonado, louco.
Folha - O que é o amor do ponto de vista da neurociência?
Roberto Lent - É uma invasão de dopamina que ativa os centros de recompensa do cérebro e produz prazer.
Então age como uma droga?
O mecanismo [no cérebro] é parecido, mas não é igual.
Qual a diferença?
Para cada tipo de prazer, as reações corporais e mentais são diferentes em quantidade e em qualidade.
Quais são as reações ativadas pelo amor?
Do arrepio ao orgasmo, passando pelos intermediários. Você pode corar, suar, ofegar, o coração bate mais rápido. E você exerce os comportamentos de cortejar, se exibe para a pessoa amada.
Essas reações também acontecem quando você está com medo. Significa que ativamos os mesmos circuitos do amor?
Não sabemos com precisão, mas, como são muitas combinações [de circuitos cerebrais], um certo arranjo significa amor, outro medo. Segundo o pesquisador português Antônio Damásio, cada emoção tem uma combinação do que ele chama de marcadores somáticos. Quando você tem de novo a exata combinação, produz o mesmo sentimento. No caso do amor, fica marcada em seu cérebro uma combinação de circuitos e reações que é ativada quando você encontra a pessoa amada, vê uma foto dela ou apenas pensa nela.
É possível saber qual é essa combinação do amor?
Com estudos usando ressonância magnética funcional, que mostra imagens do cérebro em atividade, conseguimos fazer uma espécie de mapa de regiões que são ativadas em situações relacionadas ao amor.
Qual é o mapa da mina?
As principais regiões ativadas são a ínsula e o núcleo acumbente. Mas a grande descoberta foi que, ao mesmo tempo em que há ativação dessas regiões, outras áreas são desativadas no lobo frontal do cérebro.
As regiões frontais são associadas ao raciocínio, à busca das ações mais adequadas. Desativar essas regiões significa perder o controle. Na paixão, a pessoa deixa de levar em conta certas contingências sociais e faz coisas meio malucas. A expressão "o amor é cego" reflete a percepção dessa desativação do lobo frontal descoberta pela ciência.
Editoria de Arte/Folhapress
As condições culturais podem modificar esses circuitos?
Não creio. Os circuitos são os mesmos, mas as regras mudam. Mas não temos resposta para isso.
Há diferença entre os circuitos do amor e do desejo sexual?
Cada pergunta difícil que você faz... Existe uma sobreposição entre o mapa cerebral da paixão e o do sexo. Mas, como nossa experiência diz que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, certamente existem diferenças entre esses dois mapas.
Somos programados para amar?
Sem dúvida. Animais são programados para reproduzir, mas não podemos dizer que se amam. No nosso caso, há um ingrediente a mais, que é a experiência subjetiva. A função do amor é aproximar pessoas, inclusive aproximações improváveis: como o amor é cego, você pode amar pessoas que normalmente são rejeitadas por outros. Sempre haverá um certo alguém para outro alguém. Sim, significa que mais pessoas vão se juntar. Já pensou se só se aproximassem entre si pessoas loiras de olhos azuis? Seria desfavorável e desagradável para a espécie.

Pesquisadores investigam função do orgasmo feminino


20/09/2011 - 07h00
JULIANA VINES
DE SÃO PAULO
A ciência não sabe por que o orgasmo feminino existe, mesmo depois de décadas de estudos sobre o tema. Uma pesquisa australiana publicada recentemente questiona uma das teorias mais aceitas: a de que o orgasmo feminino existe só porque o masculino precisa existir.
Isso mesmo: para a revolta feminina, boa parte dos cientistas acredita que o orgasmo da mulher é um subproduto da evolução --mulheres sentem prazer sexual pelo mesmo motivo que homens têm mamilos. E não há nenhuma importância evolutiva nisso.
Há outras hipóteses, como a de que a sensação de prazer serviria de incentivo para a mulher repetir o sexo. Ou, então, que a contração do útero ajuda os espermatozoides a chegarem até o óvulo.
O que sustenta a teoria do subproduto (e derruba as outras) é que parte das mulheres nunca experimentou o orgasmo.
"Cerca de 10% nunca tiveram. Isso parece muito se o orgasmo tiver realmente uma importância evolutiva. Outro aspecto importante é que muitas mulheres conseguem o orgasmo muito mais facilmente com a masturbação", dizem Brendan Zietscha e Pekka Santtilac, pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália, e da Abdo Akademi University, na Finlândia, em artigo publicado este mês na revista "Animal Behaviour".
Zietscha e Santtilac coordenaram uma pesquisa feita com gêmeos não idênticos e idênticos que desafia a teoria do subproduto.
Para testar essa tese, eles avaliaram questionários de mais de 5 mil pares de irmãos, entre gêmeos idênticos, não idênticos e não gêmeos de sexos diferentes. A ideia era tentar encontrar padrões de orgasmo entre irmãos de sexo oposto (eles chamam de "orgasmabilidade"), o que indicaria a existência de vínculo genético e seria mais uma evidência de que há uma relação entre o orgasmo feminino e o masculino.
O questionário perguntava sobre o tempo, frequência e facilidade para atingir o orgasmo.
Ao contrário das expectativas, não foi observado um padrão de orgasmo entre irmãos. "Isso sugere que homens e mulheres têm diferentes fatores genéticos associados ao orgasmo", dizem, na conclusão do estudo. Depois, admitem que ainda há muito a ser pesquisado sobre o tema.
VÍNCULO AFETIVO
Para Iracema Teixeira, psicóloga membro da Sociedade Brasileira de Sexualidade, uma das funções do orgasmo é criar vínculo afetivo. "Alguns estudos mostram que há maior produção de ocitocina na mulher, que é um hormônio que tem também função de neurotransmissor e está associado ao processo de vinculação."
Mas, segundo ela, não tem como separar o fator biológico do subjetivo.
"Existe uma necessidade de sempre colocar os aspectos da subjetividade em uma perspectiva exclusivamente biológica. Pode haver um suporte no biológico, mas tem um caráter subjetivo relacionado ao prazer, à vinculação afetiva e à diversão. Não precisa ter mais motivo do que isso."


Vídeo mostra o que acontece no cérebro da mulher durante o orgasmo


16/12/2011 - 08h00

JULIANA VINES

DE SÃO PAULO

Pesquisadores americanos fizeram um vídeo em 3D mostrando o que acontece no cérebro de uma mulher durante o orgasmo.
A animação, feita com imagens de ressonância magnética de uma voluntária (que se masturbou em laboratório), mostra a atividade cerebral crescente em 80 regiões distintas, até culminar no clímax sexual.
O vídeo foi apresentado em conferência da Society for Neuroscience, em Washington, Estados Unidos, e divulgado pelo site The Visual MD. A notícia foi publicada na edição on-line da revista americana "Time".
Segundo Barry Komisaruk, psicólogo da Universidade Rutgers, Nova Jersey, e um dos coordenadores do estudo, o mapeamento do orgasmo pode ajudar mulheres que não conseguem chegar lá. Além disso, revela mecanismos de prazer que futuramente podem ajudar em pesquisas sobre depressão ou dependência química.
SEQUÊNCIA DE CORES
O vídeo usa uma escala de cores quentes que começa no vermelho escuro, muda para laranja e amarelo e termina no branco, quando o nível de atividade cerebral é mais alto.
No início da estimulação sexual, são "ligadas" áreas sensoriais que mapeiam os órgãos genitais. Aumenta a atividade de regiões envolvidas no processamento de emoções, como a ínsula, o cingulado anterior e a amígdala.
Em seguida, o hipocampo, que processa memórias, é acionado. De acordo com os pesquisadores, isso pode estar relacionado com a lembrança de fantasias sexuais ou com a gravação da experiência.
A estimulação atinge, então, o córtex pré-frontal, envolvido no planejamento e no pensamento abstrato. São ativados locais relacionados com o movimento corporal e a tensão muscular típica do orgasmo.
Em seguida, o hipotálamo libera oxitocina, o "hormônio do amor", importante para a criação de vínculos emocionais. No auge, há uma grande atividade do núcleo acumbente (chamado de "centro do prazer"), que termina com a liberação de dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. Só então a atividade cerebral diminui.
A CIÊNCIA DO ORGASMO
Não é a primeira vez que o orgasmo feminino intriga cientistas. Algumas pesquisas, inclusive, já questionaram sua existência e elaboraram várias teorias sobre o assunto.
Uma das teses mais aceitas diz que o orgasmo feminino existe só porque o masculino precisa existir. O prazer sentido pela mulher seria um subproduto da evolução --elas sentem prazer pelo mesmo motivo que eles têm mamilos.
Há outras hipóteses, como a de que a sensação de prazer serviria de incentivo para a mulher repetir o sexo. Ou, então, que a contração do útero ajuda os espermatozoides a chegarem até o óvulo.

Masturbação sem segredos



Ela ajuda no autoconhecimento e melhora o sexo!


14 de dezembro de 2011
Por Laís Modelli
Masturbação
Foto: Thinkstock e Getty Images
Existem muitos tabus envolvendo a masturbação, mas ela é uma prática mais normal do que a gente imagina! Além de muito prazerosa, a masturbação é saudável e importante para a vida sexual: você passa a conhecer melhor o seu corpo e, de quebra, apimenta os momentos de intimidade!
A importância da masturbação
Segundo Iracema Teixeira, psicóloga e mestre em Sexologia Clínica, “ A masturbação é algo natural e saudável que contribui para o desenvolvimento sexual, tanto para o homem quanto para a mulher”. Em outras palavras, tocar o próprio corpo em busca de excitação é a forma genuína e natural de se conseguir prazer.
Toque-se!
Muitas mulheres reclamam que, mesmo depois de anos depois de terem perdido a virgindade, ainda sentem dor quando fazem sexo. Outras reclamam que dificilmente conseguem alcançar o orgasmo. Isso pode acontecer porque essas mulheres não conhecem direito o próprio corpo e, por isso, não sabem o que gostam e o que não gostam na cama. Se isso acontece com você, o primeiro passo é se conhecer. Só assim você vai se sentir pronta para ter mais prazer e, ao mesmo tempo, dar prazer ao parceiro. Toque todo o seu corpo e perceba em quais pontos o seu corpo é mais sensível. Nos pontos de menor excitação, tente tocá-los de outra maneira. Outra dica é se masturbar em diferentes posições: toque-se deitada, em pé, sentada, no banho, etc. Por último, lembre-se que masturbação não se resume a tocar somente o órgão sexual. “O autoerotismo não deve envolver, exclusivamente, a manipulação da área genital: é importante que haja o toque em várias partes do corpo”, explica a sexóloga.
Para ajudar nessa tarefa de autoconhecimento, Iracema dá o mapa da mina e conta quais são os pontos de maior excitação no corpo humano:
- Lóbulos das orelhas;
- Pescoço e nuca;
- Seios e mamilos;
- Costas;
- Parte interna das coxas;
- Nádegas e órgãos sexuais.
Diferentes formas para se dar prazer
1. Sozinha
As mulheres podem usar as mãos para acariciar a vagina, principalmente o clitóris, localizado na parte superior dos lábios pequenos. Esses carinhos estão mais relacionados à pressão do que à velocidade do toque. Enquanto uma mão está ocupada com essa parte, a outra pode deslizar por diversas partes do corpo.
2. A dois
A masturbação não precisa ser feita só nos momentos em que você está sozinha. Ela costuma funcionar como uma excelente preliminar para a penetração durante o sexo. Você pode se masturbar enquanto o parceiro assiste, pedir para ele acariciá-la ou masturbá-lo entre um carinho e outro. “Qualquer pessoa pode ter um orgasmo somente com a masturbação”, garante Iracema. E fazer isso a dois pode ser um excelente afrodisíaco para o casal.
3. Com acessórios
Além das mãos, a mulher pode usar outros recursos durante a masturbação. Penetração com vibrador e jatos de água no clitóris são as práticas mais usadas.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011