terça-feira, 24 de julho de 2012

Frente do Congresso contra ação que pode liberar terapia antigay


 POR PAMELA OLIVEIRA

Rio -  A Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT vai se reunir nesta terça-feira para estudar medida contra a ação civil pública do Ministério Público Federal que tenta derrubar a resolução 1/99 do Conselho Federal de Psicologia (CFP). A resolução proíbe que psicólogos “colaborem com eventos e serviços que proponham tratamento e cura de homossexuais”.

“Não existe orientação sexual correta e errada. O que a resolução faz é dizer que o psicólogo não pode prometer cura porque não se trata de uma doença. Ela foi feita porque psicólogos estavam misturando religião com trabalho e começaram a fazer oferta pública de tratamento para alteração de orientação sexual”, afirmou Humberto Vianna, conselheiro presidente do Conselho Federal de Psicologia.
O procurador Vinícius Panetto do Nascimento, que propôs o caso com os procuradores Fábio Moraes de Aragão e Gino Augusto Liccione, afirmou nesta sexta-feira que a ação não defende a ‘cura’ de homossexuais.
Conforme O DIA mostrou nesta sexta-feira, com exclusividade, a ação civil pública causou indignação entre ativistas e Defensores dos Direitos Humanos.
“O objetivo é combater o excesso da resolução. Um homossexual que queira mudar sua orientação e se tornar heterossexual voluntariamente pode sofrer transtornos, ficar inseguro, deprimido. Ele tem o direito de ser acompanhado por um psicólogo para tratar esses transtornos sem que o profissional sofra sanções”, explicou Vinícius.
Os procuradores já sofreram duas derrotas em tentativas de obter liminares. “A liberdade de expressão está garantida pela Constituição”, afirma o procurador. “O limite da liberdade de expressão é não ofender a outra pessoa”, completa Vinícius.
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) discorda do procurador: “Esse discurso é para esconder o discurso religioso. O psicólogo não pode oferecer cura pois homossexualismo não é doença e psicólogo não pode reverter orientação sexual. É charlatanismo”.
 http://odia.ig.com.br/portal/rio/frente-do-congresso-contra-a%C3%A7%C3%A3o-que-pode-liberar-terapia-antigay-1.460092

Pesquisadores recomendam tratamento com antirretroviral a todos os pacientes infectados pelo HIV


Para especialistas, terapia controla não só os sintomas da aids, mas evita doenças cardiovasculares, problemas renais e outras complicações de saúde

Modelo tridimensional do vírus da aids
Modelo tridimensional do vírus da aids: diretrizes indicam que todos os pacientes infectados recebam tratamento com antirretroviral (Centro Nacional de Biotecnología (CSIC) / Comunicación CSIC)
Especialistas recomendaram, pela primeira vez, que todos os pacientes infectados pelo vírus HIV sejam tratados com antirretrovirais, mesmo se o impacto do vírus no sistema imunológico deles se mostre pequeno. As diretrizes foram estabelecidas pela Sociedade Internacional Antiviral (IAS, sigla em inglês) e publicadas nesta semana no Journal of the American Medical Association (JAMA), periódico que dedicou sua última edição a pesquisas em torno da aids, aproveitando a realização da Conferência Internacional de Aids 2012, que acontece até a próxima sexta-feira em Washington, nos Estados Unidos.

Saiba mais

ANTIRRETROVIRAIS
Esse grupo de medicamentos surgiu na década de 1980 e atua no organismo impedindo a multiplicação do vírus. Eles não matam o HIV, mas ajudam a evitar que ele se reproduza e enfraqueça o sistema imunológico da pessoa infectada. Por isso, seu uso é fundamental para prolongar o tempo e a qualidade de vida do portador de aids. Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente o coquetel antiaids para todos que necessitam de tratamento. Atualmente, existem 19 medicamentos, divididos em cinco classes diferentes. Para combater o HIV é necessário utilizar pelo menos três antirretrovirais combinados, sendo dois medicamentos de classes diferentes.
Os pesquisadores da IAS citaram novas evidências de que a infecção com o vírus da imunodeficiência não tratada causa aids e pode levar a vários outros problemas, incluindo doenças cardiovasculares e renais. Além disso, dados mostraram que a terapia com antirretrovirais não só reduz o risco de uma pessoa infectada transmitir o vírus a outra, mas também diminui as chances de uma pessoa saudável, mas que apresenta alto risco de contrair o vírus, seja infectada.
“Não estamos mais apenas concentrados nas infecções tradicionais da aids. Sabemos que o HIV está danificando o corpo a todo momento em que não está controlado”, afirmou Melanie Thompson, pesquisadora do Consórcio de Pesquisa do HIV em Atlanta e membro do painel da IAS. De acordo com a especialista, as recomendações são globais, mas principalmente focada em países ricos, que podem cobrir os custos das medicações.
“As drogas são convenientes, têm poucos efeitos colaterais e seus benefícios estão se tornando cada vez mais claros, tanto para as pessoas infectadas quanto do ponto de vista da saúde pública”, diz Paul Volberding, diretor do Centro de Pesquisa de Aids da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e outro membro do painel.
Tratamento — Em 2008, o mesmo painel da IAS recomendou que a terapia com antirretrovirais deveria começar quando o número de linfócitos CD4 (células do sistema imunológico) da pessoa infectada atingisse 350 células por mililitro de sangue — o que hoje é o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em geral, o paciente infectado pelo vírus HIV que não apresenta sintomas somente recebe o tratamento quando há menos de 250 ou 200 células CD4 por mililitro de sangue. Um adulto saudável tem entre 500 e 1.200 células CD4 por mililitro de sangue. O início do tratamento costuma ser protelado para evitar a resistência do HIV aos remédios e seus efeitos colaterais. No entanto, segundo a IAS, novos medicamentos mais seguros permitem antecipar a terapia.
Esperança — Na abertura da Conferência Internacional de Aids 2012, neste domingo, os pesquisadores se mostraram esperançosos em relação à possibilidade do fim da pandemia da doença, especialmente graças a um arsenal de novos tratamentos contra o vírus HIV — mesmo que ainda não se fale em cura da aids.
Para o diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (Niaid, sigla em inglês) dos Estados Unidos, Anthony Fauci, o fim da pandemia pode vir com o fim da transmissão da doença. O virólogo baseia suas esperanças principalmente nos resultados de testes clínicos que mostraram que os antirretrovirais podem reduzir de maneira significativa o risco de transmissão em pessoas saudáveis, e não apenas controlar o vírus naquelas que estão infectadas. Para o médico Gottfried Hirnschall, encarregado do relatório sobre a Aids da Organização Mundial de Saúde (OMS), isso será, provavelmente, o centro das conversas da conferência.
Clique nas perguntas abaixo para saber mais sobre a aids:


*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.
(Com agências Estado e France-Presse)

Nova York celebra 1º ano da lei de casamentos homossexuais


24/07/2012 - 18h24
DA EFE, EM NOVA YORK

Um em cada dez casamentos realizados na cidade de Nova York no último ano foi entre pessoas do mesmo sexo, segundo dados oficiais publicados nesta terça-feira, quando a legalização do casamento homossexual faz aniversário de um ano.
Cerca de 75 mil licenças matrimoniais foram emitidas nos últimos 12 meses pelas autoridades da cidade, sendo que 8.200 correspondem a bodas entre pessoas do mesmo sexo, segundo a Prefeitura de Nova York.
As autoridades calculam que os casamentos homossexuais em Nova York geraram um impacto econômico de US$ 259 milhões (R$ 525,9 milhões) e uma receita de US$ 16 milhões (R$ 32,5 milhões) aos cofres públicos da cidade.
"A igualdade no casamento fez da nossa cidade um lugar mais aberto e livre, e também ajudou a criar empregos e apoiar nossa economia", destacou o prefeito Michael Bloomberg, em cerimônia para celebrar o primeiro aniversário da lei.
A presidente do Conselho Municipal, a democrata Christine Quinn, também fez questão de destacar o "impressionante" impacto econômico dos casamentos homossexuais em Nova York, um "presente" para os que lutaram tanto para que a igualdade fosse uma realidade no estado.
Quinn, uma das mais ferrenhas ativistas da campanha que foi concluída no ano passado, se casou com sua namorada, a advogada Kim Catullo, em cerimônia realizada no dia 19 de maio.
O vereador Jimmy Van Bramer contou que se casará com seu namorado neste final de semana, e disse que "todos enriquecem quando o povo é livre para escolher quem é, quem desejar amar e com quem deseja se casar".
TURISMO EM ALTA
Um estudo do escritório de turismo revela que os casamentos homossexuais tiveram impactos significativos no turismo da cidade: mais de 200 mil pessoas estiveram na cidade e ocuparam mais de 235 mil quartos, gastando, em média, US$ 275 (R$ 558,4) por noite.
Além disso, dois terços dos casais do mesmo sexo que oficializaram a união utilizaram espaços como restaurantes, hotéis e salões de festa para celebrar a data.
A despesa média dos casais gira em torno dos US$ 9 mil (R$ 18,2 mil).
O estado de Nova York aprovou, no final de junho de 2011, o casamento entre pessoas do mesmo sexo após uma longa batalha parlamentar entre democratas e republicanos.
O casamento homossexual nos Estados Unidos é legal nos estados de Connecticut, Iowa, Maryland, Massachusetts, New Hampshire, Vermont e Washington, no Distrito de Columbia e em Nova York.

Sex before sport: does it affect an athlete’s performance?

24 July 2012, 6.44am AEST

Ph2vhv9t-1343021473
If an athlete believes sex will harm their performance, there’s a good chance it will. Slagheap
From the ancient Greeks to modern soccer World Cups and the Olympics, there has been an enduring belief by some athletes and coaches that engaging in sexual activity before athletic competitions may be detrimental to performance. But is there any truth in this?
Rocky Balboa’s gnarled boxing manager Mickey once stated: “women weaken legs”. The origin of this belief probably relates to the idea that semen contains a cerebrospinalsubstance – (as proposed by the ancient Greeks) – or divine energy, as suggested by traditional Chinese medicine.
In the 1st Century AD, Greek physician Dr Aretaeus went as far to say a man’s strength could be enhanced by the retention of semen.
Some 2,000 years later, it’s not uncommon to hear of coaches and athletes who still believe avoiding sex can improve performance.
During the 1998 World soccer cup, the then English coach, Glenn Hoddle, famously forbade his players from engaging in sexual intercourse for the month-long event.
Unfortunately for the English, the misery of a poor world cup Cup campaign was compounded by no sex for a month!
But it’s not just tyrannical coaches banning sexual activity: many athletes practise self-abstinence and believe they can conserve strength and energy levels by not having sex before a competition.
While it seems unlikely that there is essential energy in a teaspoon of semen, some athletes have been known to avoid sex as a means of increasing frustration and consequently aggression.
As stated by the 1,500m and one mile runner Marty Liquori: “Sex makes you happy. Happy people do not run a 3:47 mile.” For this reason, some boxers and athletes have been known to avoid sex for up to a month before a big fight/competition.
Women weaken legs, Mickey? Really?
But, what does the science say? Not surprisingly, there is very little scientific research on the effects of sex on athletic performance.
On one hand, it is not seen as a subject for serious study, and; on the other, it’s difficult to impose the strict controls necessary for rigorous research – how does one ensure that every participant performs their sexual activity at the same duration and the same intensity every time?!
I am only aware of four studies – including this one relating to cycling – that have tried to scientifically investigate the effects of sex on subsequent athletic performance; interestingly, all have investigated male performance (despite the participation of females in the sex!).
These studies have investigated factors ranging from six days of sexual abstinence to sex the night before competition, and all have concluded that there is no detrimental or beneficial effect of sexual activity before competition on subsequent athletic performance.
While sex itself is unlikely to be problem for athletes, chasing sex may be! It’s well known that sleep deprivation and alcohol/drug consumption can affect athletic performance.
Placing curfews on athletes, and avoiding late night/early morning socialising, is probably a wise strategy to maximise athletic performance.
But we must always take into account the important effects of belief on athletic performance – if an athlete believes sex will harm athletic performance, there’s a good chance it will.
But most athletes can be confident there’s no “divine energy” in semen and that, as long as they’re getting plenty of sleep and not performing hours of sexual gymnastics, a little sex is very unlikely to impair their athletic prowess.


http://theconversation.edu.au/sex-before-sport-does-it-affect-an-athletes-performance-8253

Vibrators and hysteria: how a cure became a female sexual icon


37xj6pzc-1342487624
The history of the vibrator is improbable, with some fascinating milestones. Giampaolo Squarcina
Vibrators have been causing a buzz for as long as they’ve existed: sometimes this happens behind closed doors, and sometimes in the public sphere. But as the new film Hysteriashows, there’s still fascination in this area of female sexuality.
The 19th-century American author and humorist Mark Twain once observed, on the difference between history and fiction, that: “it’s no wonder that truth is stranger than fiction. Fiction has to make sense”.
He was right: many truths about history are so strange that they are believable when fictionalised only if the author/creator can point to an historical precedent. Such is the case with Tanya Wexler’s film Hysteria.
Jessie Pearl
Click to enlarge
Wexler’s narrative about the invention of the vibrator is based in part (a very small part) on my historical workThe Technology of Orgasm: ‘Hysteria,’ the Vibrator, and Women’s Sexual Satisfaction.
For those of you that don’t know, hysteria in this context refers to a once-common medical diagnosis, exclusively in women, considered to be suffering from wide array of symptoms including sexual desire and the nebulous “tendency to cause trouble”.
For this they would receive a “pelvic massage” — a manual stimulation of the genitals by the doctor until the patient experienced hysterical paroxysm or, as we know it now, an orgasm.
French pelvic douche device, circa 1860.Wikimedia Commons
Click to enlarge
As the daughter of novelist Natalie L. M. Petesch, I can assert with authority that fictionalisers have plenty of license, and those of us who love our historical fiction and film benefit greatly from these creators’ freedom to reshape facts into entertainment.
Tanya Wexler’s Hysteria, which premiered in Australia last week, and American playwright Sara Ruhl’s delightfully-imagined In the Next Room (or the Vibrator Play) get audiences thinking and talking about sexuality and its history in a context in which laughter lubricates the mental gears.

First vibes of revolution

Certainly, the vibrator’s history is wildly improbable, with some memorable milestones along to the road to its current status as an icon of women’s independent sexuality. In the video below I go into some of those milestones.
Wexler’s Joseph Mortimer-Granville, inventor of the electromechanical vibrator, is a much younger and more liberal fellow than the historical original (1833-1900), who was, to judge by his writing, a veritable model of uptight Pommy respectability.
His invention in 1883 was a late achievement in a life devoted to treating mental disorders and devising methods of memory improvement. The vibrator was intended to be used on the male nerve centres, principally those of the spine.
He was horrified by the very idea of using vibrators on women (although he didn’t say why). But many of his colleagues on both sides of the Atlantic ignored his maledictions on vibrating female patients.
One of these colleagues was Alfred Dale Covey, whose book Profitable Office Specialties, which included “vibrotherapy,” went into multiple editions in the early 20th century.
Illustration from Joseph Mortimer-Granville: nerve-vibration and excitation as agents in the treatment of functional disorder and organic disease. London 1883. Joseph Mortimer-Granville
The model Mortimer-Granville designed was manufactured by the Weiss Company, which was, and is, a perfectly legitimate British instrument maker.
It didn’t take long for Mortimer-Granville’s sober-and-serious medical instrument to discover the market for pleasure. The American inventor of a steam-powered, coal-fired vibrator called The Manipulator, George Taylor, wrote in 1869 that physicians had to be careful to limit the “treatment” of women’s pelvic disorders, as the patients would be inclined to demand too much of a good thing.
As we Americans say: “You ain’t just whistlin’ Dixie, George.”
Dr Rachel Maines discussing the history of the vibrator.
The jolting chair, another predecessor of the electromechanical vibrator, is thought to be a French invention, as is the clockwork percuteur of the late 18th century.
Jolting chairs look like rocking chairs with handles; the patient pulls back on the handles to administer a pelvis-pounding jolt. The invention was reportedly based on the discovery, in the late 19th century, that “hysterics” benefited from travelling by rail on poorly-maintained track.
Some physicians, including the American Charles Malchow, hinted darkly that at least some of these patients were enjoying these journeys more than was entirely proper.
A 1910 newspaper advertisement. Wikimedia
Click to enlarge
The jolting chair was intended to reproduce a stationary version of what some doctors in Paris considered to be a healthy experience.
As for hysteria, it was an amorphous (indefinite) disease paradigm that since the time of ancient Greek physicianHippocrates (450 BC) had been treated with massage of the female genitalia.
The diagnosis fell from medical grace in the American Psychiatric Association’s spectrum of mental disorders in 1952 after a 2,500-year history as what the 19th century French physician Charles LaSegue called “a wastepaper basket of otherwise unemployed medical symptoms”.
Symptoms, in addition to those already mentioned, included sleeplessness, nervousness, vague sensations of heaviness in the abdomen, shortness of breath and vaginal lubrication.
English women suffering from hysteria, 1876-1880. D.M. Bourneville and P. Régnard
The broad range of symptoms allowed almost any woman, and some men, to be diagnosed as hysterics and sent to doctors and/or to spas for treatment.
In the 1920s the vibrator began to appear in pornography, undermining its social camouflage as a medical device.
During the same period, Freudian theories of hysteria began to supersede the older paradigm of uterine etiology.
Physicians quietly dropped the device from their office practices, except for chiropractors, who concentrated their attentions on the skeletal muscles, not the genitalia.
Ephemeral Scraps
Click to enlarge
In the late 1960s, sex therapists in the United States found the vibrator to be a useful device in the treatment of anorgasmia (a type of sexual dysfunction in which one can’t achieve an orgasm), and in the 1970s, American feminist activists, including Betty Dodson, Dell Williams and Joani Blank, made the vibrator an icon of women’s sexual autonomy.
In a recent national study, vibrator use among American women was found to be more than 50%, and to be positively correlated with sexual health.
But as the biologist Alfred Kinsey’s British biographer Jonathan Gathorne-Hardy once observed: “America is at once the most licentious culture since Rome and the most puritan country in the world”.
Wikimedia Commons
Click to enlarge
The American Christian Right, with its reactionaryandrocentric bias, just couldn’t stand the idea of all those women getting off by themselves.
Beginning in the mid-1970s, several states, including Texas, Georgia, Alabama, and Kansas, passed anti-obscenity laws that prohibited the sale of devices for the massage of the human genitalia, and the ownership of more than five. All of these laws, except Alabama’s, have since been successfully challenged.
So let’s go with all the humour and conversation on this subject we can get. If entertainment such as Hysteria and In The Next Room keep the dialogue about sexuality going along with the laughter, let’s raise the curtain and enjoy the fun.
Further reading: Female orgasm: why O why?

http://theconversation.edu.au/vibrators-and-hysteria-how-a-cure-became-a-female-sexual-icon-8200

Las peculiares desviaciones sexuales

«Existen deseos originales, pero no por eso hay que convertirlos en enfermedades», asegura el sexólogo José Luis Beiztegi
Laura G. ORTIZ


Parafilia es una desviación sexual. Esto es, al menos, lo que dice la Real Academia Española, pero algunos sexólogos no están del todo de acuerdo. «Nosotros preferimos cambiar la palabra parafilia por peculiaridad», explicó José Luis Beiztegi ayer a los universitarios del curso «Sexología: erótica, deseo, amor y pedagogía», que se ha desarrollado esta semana en el Centro de Servicios Universitarios de Avilés y que se despide hoy con una charla Ana Fernández sobre los malos amores. 


Según Beiztegi, la palabra parafilia viene de un modelo médico demasiado patológico. «Existen deseos originales y extendidos y no por eso hay que convertirlos en enfermedades. Pueden ser muy peculiares y no por eso ser malos», explicó Beiztegi y añadió: «Puede que algún deseo llegue a trastorno, pero siempre va a ser menos que enfermedad». 


Tras defender su punto de vista, el sexólogo explicó alguna de las parafilias descritas por la bibliografía científica.


José Luis Beiztegi sostuvo que la educación sexual «debería ser una asignatura en los colegios, debe tener la importancia que se merece y no limitarse a desarrollar programas o campañas eventuales», defendió el sexólogo. «Más allá de tratar sólo de los métodos preventivos, la enseñanza sexual debería centrarse en el conocimiento del cuerpo humano: ser hombre y mujer», concluyó Beiztegi. 
http://www.lne.es/aviles/2012/07/20/peculiares-desviaciones-sexuales/1273094.html

“Subo a la red fotos mías desnudo, ¿soy un enfermo?”


Páginas como ‘Sexofacto’ aprovechan el vacío en cuanto a derechos de autor para alimentarse de fotografías obtenidas de redes como Tumblr o Flickr. El problema, contenidos abiertos a jóvenes y adolescentes que también muestran lo suyo

David PlumaMadrid @dplumas23/07/2012 | 21:22 h.

  • Adolescente delante del ordenador.
    Fotogalería

    Adolescente delante del ordenador.

1 de 1
Un joven de veinte años encerrado en su habitación delante del ordenador. Es la imagen más común de una familia media en España. Tecleando sin parar, saltando de una web a otra, intercambiando información con el resto de internautas. Internet encierra un mundo inasequible para los padres, la mayoría desconocen qué están haciendo. Chatear, leer blogs, comentar en Facebook, Tuenti, Twitter. Pero a veces, todo es peor de lo que parece.
Según el psicólogo y sexólogo Eugenio López, que no exista un control férreo de los padres en cuanto a internet ocasiona que estos suban imágenes suyas a la red, en ocasiones, "desnudos". 
"Algunos no son capaces de controlar esa tendencia y lo hacen en público y con ello obtienen satisfacción"
Para este experto en parafilias, subir fotos a la webs no se puede considerar una desviación sexual. Pero si se tuviera que catalogar en algún ámbito de la sexología, se relacionaría con el exhibicionismo: "Quien lo practica lo hace porque el hecho de exhibirse le reporta placer. Algunos no son capaces de controlar esa tendencia y lo hacen en público y con ello obtienen satisfacción".
Sin embargo, el perfil de las personas que suben este tipo de imágenes a la red engloba  otro problema. "Jóvenes o adolescentes que, independientemente del sexo, tienen la tendencia a intercambiarse imágenes desnudos o semidesnudos, con un alto contenido erótico" afirma López. El motivo principal; la necesidad de sentir el apoyo de otros, de sentirse admirado. Como asegura este experto en sexología "necesitan mostrarse para reafirmarse en su sexualidad, aumentar su autoestima, su ego y su narcisismo". Pero esto es un error; "la autoestima solo se obtiene a través de la confianza y seguridad en uno mismo, y no por la aceptación de otros".
Imágenes 'X' en las redes sociales
Los internautas utilizan las redes sociales como fondo para subir cualquier tipo de imagen, ya sea propia o no, tenga contenido sexual explícito o no. Y parece que subir imágenes desnudo no tiene límites, porque según Carlos Ojeda, coordinador de los programas de social media y redes sociales de la Universidad de Sevilla, todavía hay muchas "lagunas legales en este tema".
Las leyes actuales permiten coger imágenes de una red social y publicarla en diferentes, puesto que al colgarlas en la red sin derechos de autor se pierde la capacidad de controlar esa imagen. Páginas como 'Sexofacto' se aprovechan de este vacío para crear webs con fotografías sexuales obtenidas de redes sociales como 'Tumblr'.
Tanto 'Tumblr' como 'Flickr' son páginas muy flexibles en cuanto al contenido sexual publicado. Para Diana Fernández, docente de la URJC y experta en medios de comunicación y redes sociales, "esta flexibilidad podría estar en contradicción con la salvaguarda del daño a menores".
Según Diana, la red de microblogging 'Tumblr' permite publicar imágenes pornográficas pero deja claro que vídeos no. En sus normas pone: "te pedimos amablemente que no utilices la función para subir vídeos de 'Tumblr' para alojar cualquier tipo de vídeo sexual explícito".
Tanto 'Tumblr' como 'Flickr' son páginas muy flexibles en cuanto al contenido sexual publicado
Mientras, 'Flickr' permite al usuario publicar imágenes de desnudos siempre y cuando sean catalogadas para mayores de 18 años. Sus normas exponen: "Si dudaras en mostrar tus fotos o vídeos a un niño, a tu mamá o al tío Roberto, eso significa que debes aplicar el filtro de contenido apropiado. Si no lo haces, el personal de 'Flickr' moderará tu cuenta y posiblemente la eliminará".
Cada red social pone sus normas
Igual que 'Flickr' o 'Tumblr', todas las redes sociales tienen sus propias normas para establecer imágenes con contenido sexual explícito. Por ejemplo Facebook, la red social que más imágenes almacena en España y la más visitada, según el estudio de 'Social Media Around the World', no permite ninguna imagen con algún tipo de carga erótica. Esto ha provocado las críticas de los más liberales por la censura de algunas fotografías como la portada del disco de Scissor Sisters.
Las redes sociales tienen en sus manos la difícil misión de autocontrolarse en los contenidos y estar expuesta a todo tipo de críticas por ello. Para Carlos Ojeda, en el tema de subida de imágenes sexuales, el origen del proceso está en uno mismo: "Muchas personas piensan que el problema es la red, pero si uno se pone a repartir panfletos suyos desnudo en la calle también pierde por completo la capacidad de controlarlos. Por ello es importante que los padres ejerzan un control sobre los hijos en cuanto a la web". Un control, que de existir, evitaría muchos disgustos.