Mostrando postagens com marcador auto-conhecimento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador auto-conhecimento. Mostrar todas as postagens

sábado, 10 de dezembro de 2011

Baixa autoestima: como superar o medo e a vergonha no sexo


Baixa autoestima? O que fazer para perder o medo (e a vergonha) na hora H

Isabela Zamboni
Baixa autoestima
Foto: Thinkstock/Getty Images
Na hora da relação sexual, nada mais comum do que sentir vergonha do próprio corpo. As gordurinhas incomodam, assim como as celulites e estrias. Porém, muitas mulheres levam esses pequenos problemas tão a sério que não conseguem relaxar na hora H e acabam perdendo a vontade de transar. Está passando por isso? Então veja algumas dicas para perder o medo e aceitar seu corpo:
Seja realista
Está muito insatisfeita com o corpo e não consegue relaxar? Segundo o psicoterapeuta Gustavo Souza, o sexo é um momento íntimo que exige autoconfiança: “O sexo é geralmente um momento de grande intimidade, de entrega, de exposição. Para sentir-se mais segura, a mulher deve estar o mais satisfeita possível com seu corpo e também com sua performance. Ela deve ser realista, não almejar obter um corpo incompatível com seu biotipo e não se frustrar demais por não alcançar seu ideal de beleza”, diz o psicoterapeuta.
Aceitação
Se você não aceita o seu corpo e não gosta de si mesma, quem vai gostar? O caminho é aceitar os seus defeitos e valorizar suas qualidades. O problema de baixa autoestima é comum entre as mulheres. Já parou para pensar que muitas vezes você está encanando demais com bobeiras? Gustavo Souza afirma: “A maior reclamação das mulheres em relação ao próprio corpo vem na verdade da imagem que a própria mulher faz de si. Em geral, os maiores vilões são as velhas conhecidas estrias, celulite e também gordurinhas em lugares indesejados. A mulher costuma ter um olhar muito mais crítico sobre si do que o público masculino, que geralmente não se atém tanto a pequenos detalhes”. Se os homens são tranquilos em relação aos defeitinhos, não se importe tanto com detalhes: relaxe e aproveite o momento a dois.
Como melhorar?
Gustavo dá algumas dicas de como perder a vergonha: “Caso a mulher não esteja plenamente satisfeita com seu corpo, pode usar alguns artifícios, como um ambiente mais escuro ou uma roupa que valorize seus melhores atributos”. Segundo a sexóloga Carla Cecarello, é importante realizar algumas atividades para melhorar a autoestima: “Fazer exercícios físicos, dançar e sair com amigas ajuda muito. Leitura e até mesmo psicoterapia para casos mais complicados seria o ideal”.
Converse com o parceiro
Tente contar para o parceiro que você está insatisfeita e explique os motivos pelos quais você se sente desconfortável. Ele precisa entender o que você acha e te ajudar a encontrar uma solução. “Alguns homens têm dificuldade em lidar com mulheres de baixa autoestima. Eles não têm muita paciência e acabam se irritando facilmente. O ideal é que eles possam receber orientação sobre a fase em que a mulher se encontra, as mudanças físicas e comportamentais existentes nesta fase. Conversar com a parceira, entender o que elas estão sentindo, o que pensam deste momento da vida, ter uma atitude acolhedora, carinhosa, ‘dar um colo’ pode ser extremamente benéfico para ambos”, afirma Carla.

Consultoria: Carla Cecarello, sexóloga. http://www.carlacecarello.com.br/
Gustavo Souza, psicoterapeuta comportamental.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Mulheres desconhecem anatomia do próprio corpo

Zona proibida
Mulheres desconhecem anatomia do próprio corpo

Por Andrea Guedes
20/02/2009

Já houve tempo em que se a menina fosse pega tocando a "área proibida", ganhava um sermão da mãe e ainda era obrigada a ouvir histórias absurdas, como a de que nasceriam pelos nas mãos se fizesse isso novamente. Hoje, ainda que não existam mitos como este, a vagina ainda representa um mistério para a maioria das mulheres.

Segundo uma pesquisa coordenada pela sexóloga belga Goedele Liekens, cerca de 50% das mulheres concordam que a vagina é a parte do corpo que conhecem menos. E, para agravar a situação, 40% afirmaram não se sentir confortáveis para esclarecer suas dúvidas com os próprios médicos. Diante dessa realidade, derrubar as barreiras da mulher com o próprio corpo tornou-se um dos grandes objetivos dos especialistas na área.

O ginecologista paulista José Bento de Souza, autor do livro "Saúde da mulher - respostas que você precisa saber", diz que ainda existem preconceitos com relação ao órgão genital feminino. No entanto, ele acredita que essa mentalidade está mudando, principalmente entre as mais jovens. "Antigamente, as mulheres tinham a vagina como uma área proibida, que não podia ser tocada. Hoje, vejo adolescentes virgens que querem usar absorvente interno. Elas não têm mais o medo que existia anos atrás", comenta.

Além da questão cultural, o próprio formato da vagina dificulta o autoexame e leva ao desconhecimento da área, diferentemente dos homens, que precisam tocar no pênis de forma mais constante, tornando-se mais fácil visualizar algo de anormal no órgão. "Muitas vezes a mulher tem alguma ferida que não é descoberta porque ela não tem o costume de autoexaminar", alerta o ginecologista. Para diminuir a distância e o desconhecimento do próprio corpo, Souza faz com que as pacientes acompanhem o próprio exame por meio de uma câmera. No decorrer do procedimento, mostra o cólo do útero, a vulva, e esclarece as dúvidas que possam existir. "A mulher fica mais segura e aceita melhor tratamento quando se conhece melhor", afirma ele.

O ginecologista recomenda que, sozinha em casa, a mulher se examine em frente ao espelho, no mínimo uma vez por mês. O hábito pode evitar transtornos com doenças graves. De acordo com Souza, em cada dez pacientes que chegam ao seu consultório, três estão infectadas com o Papilomavírus Humano (HPV), precursor do câncer de colo de útero, segundo tipo de câncer que mais mata mulheres no Brasil, e cujo sintoma são verrugas genitais, que muitas não percebem até ir ao médico. "O autoexame, portanto, vai permitir que ela identifique lesões e procure o ginecologista rapidamente", aconselha.

Para fazer com que a mulher se conheça melhor, Souza diz que os ginecologistas estão adotando uma nova postura nos consultórios. Os médicos estão "saindo do pedestal" para uma relação de igual para igual com a paciente. Desta forma, ela cria uma confiança e sente-se mais segura para falar abertamente com ele. "A mulher deve procurar saber como são os genitais, conversar com o médico e esclarecer dúvidas", recomenda.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=7054

quinta-feira, 31 de março de 2011

Conceitos devem ser revistos para prolongar o prazer

30/03/2011 -- 15h33
Conceitos devem ser revistos para prolongar o prazer
É preciso considerar o que o prazer sexual significa para cada pessoa antes de procurar prolongá-lo

Prolongar o prazer sexual depende, inicialmente e primordialmente, de uma compreensão sobre o funcionamento psico-fisiológico. Nossa forma de ver o mundo e como compreendemos o que chamamos de prazer precisa estar em pauta.

A maioria dos homens acha que prazer é sinônimo de orgasmo/ejaculação. Se este conceito é o que reina, não existirá o prolongar do prazer. Assim é necessário rever os conceitos e cada pessoa discutir consigo mesma sobre o que considera prazer sexual e, sem se enganar, poder driblar estas ordens de encontrar apenas o final de um contato sexual com a ejaculação/orgasmo.

Ainda nesta discussão, o prazer será mais viavelmente prolongado com uma segunda discussão que deve ser sobre o desejo sexual. Como é o desejo sexual e como ele deve se manifestar, e o quanto de energia pretendemos despender a cada dia. Se a quantidade de tempo e energia que pretendemos destinar ao sexo a cada dia for pouco, menos prazer deveremos ter ou produzir. Dedicar energia e tempo para o prazer sexual será o segundo ponto que permitirá que exista um prolongamento do prazer sexual.

Numa segunda fase, em paralelo, precisamos treinar os sentidos para absorver o prazer sexual possível. Treinar os cinco sentidos e a auto-percepção em prol da possibilidade de prazer. Diariamente, em momentos não sexuais, devemos nos treinar e dirigirmos nossas atenções para as sensações que podem trazer prazer e bem estar sensoriais. Observarmos e classificarmos os variados prazeres aos quais estamos expostos diariamente.

Este passo implica em priorizar o auto-conhecimento sobre as sensações. Exige uma dedicação diária por várias semanas. Exige usar momentos comuns com a intenção de encontrar o prazer sensorial que passa despercebido, e com esta valorização existirá o aumento da capacidade de extrair prazer em outras situações. Este treino do corpo, extra sexo, permitirá reconhecer com mais facilidade as sensações de prazer quando elas se apresentarem.

No sexo em si as pessoas precisam pensar e darem-se ordens de ir devagar com todos os passos eróticos e atentarem para as sensações de prazer que chegam através dos cinco sentidos. Não se pode pensar no final, na busca pelo orgasmo.

Separar um tempo previamente prolongado será necessário. Saber que poderão prolongar a atividade é básico. De nada adianta iniciar o sexo com tempo marcado para terminar ou com a preocupação de que devem fazer coisas mais importantes logo após ou no dia seguinte e já é tarde demais para dormir.

Planejar este tempo é básico e necessário. Aqui entra outro aspecto cognitivo: muitas pessoas consideram que o sexo deve ser ''espontâneo'', e pensam que isto significa que não pode ser planejado com antecedência. Sexo somente será prazerosamente e demoradamente espontâneo se planejarmos quando poderá existir sem competir com outras atividades.

Oswaldo M. Rodrigues Junior - psicólogo e terapeuta sexual (São Paulo)

http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--166-20110330&tit=conceitos+devem+ser+revistos+para+prolongar+o+prazer