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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Americana cria site de namoro para pessoas que não podem fazer sexo

Americana cria site de namoro para pessoas que não podem fazer sexo
'2date4love' é destinado a pessoas que não podem ter relações sexuais.
Sobrevivente de câncer, Laura Brashier teve complicações na quimioterapia.
Do G1, em São Paulo

'2date4love' é destinado a pessoas que não
podem ter relações sexuais por alguma
deficiência ou doença (Foto: Reprodução)
Uma americana sobrevivente de câncer criou um site de relacionamento para pessoas que não querem ou não podem ter relações sexuais. Segundo Laura Brashier, de 50 anos, o 2date4love é um site de namoro para homens e mulheres que querem se apaixonar, mas que não podem fazer sexo.

O público-alvo do site, que já conta com 2 mil usuários cadastrados, são pessoas que, assim como Laura, tiveram complicações durante a quimioterapia ou que não podem ter relações sexuais por outras razões, como paralisia ou disfunção erétil.

Em 1999, Laura passou por um tratamento de câncer cervical. Após a quimioterapia, ela descobriu que fazer sexo havia se tornado muito doloroso. Com medo de contar essa notícia para um parceiro, ela desistiu de procurar um namorado.

“Com a ajuda dos meus médicos, eu venci a batalha contra o câncer. Meu corpo, no entanto, nunca mais foi o mesmo", conta Laura no 2date4love. “Apesar desses desafios, eu ainda quero um relacionamento romântico e eu sei que há muitos homens e mulheres como eu, que querem ser aceitos e amados como são”.

Desde o lançamento do 2date4love, em 1º de agosto, mais de 10 mil pessoas visitaram a página, segundo o site "Time Healthland".
http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/08/americana-cria-site-de-namoro-para-pessoas-que-nao-podem-fazer-sexo.html

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

“El paciente con cáncer debe aprender maneras diferentes de vivir su erotismo”

“El paciente con cáncer debe aprender maneras diferentes de vivir su erotismo”
¿Cómo afecta un tumor a la vivencia sexual del paciente y su pareja? Según Silberio Sáez (Navarra, 1965), sexólogo y director del Instituto Universitario de Sexología de la Universidad Camilo José Cela, todo depende de cómo la persona se sienta consigo misma respecto a la enfermedad y de su visión previa sobre la sexualidad. Su opinión se suma a la de los científicos que participarán este sábado en la jornada sobre Oncología y Sexualidad que se celebra en Madrid.

Silberio Sáez es sexólogo y el director del Instituto Universitario de Sexología de la Universidad Camilo José Cela (IUNIVES).
Elisabet Salmerón | 06.05.2011 13:53
¿Se puede disfrutar del sexo con cáncer?

La sexualidad es una dimensión inmensa, que abarca toda la vida y todo el cuerpo. Habrá limitaciones asociadas al cáncer, eso es innegable; pero también habrá posibilidades de encuentro, más allá de lo genital o lo orgásmico. Cuanto más amplia sea la visión de la sexualidad antes del cáncer, mucho mejor será después su disfrute.

¿De qué depende que el paciente siga teniendo una vida sexual?

Influyen muchos factores. Además de las actitudes previas hacia la sexualidad, tanto de la persona afectada como de su pareja, depende del tipo de tumor y su pronóstico, y de los recursos psicológicos de cada paciente.

Y la pareja, ¿cómo afronta la situación, en especial, en el ámbito más íntimo?

Hay una creencia errónea: que las parejas sanas no tienen problemas y que su sexualidad siempre es placentera y excitable. Las parejas sanas tienen otros problemas, distintos, pero no mejores. No siempre se produce desequilibrio en la relación de pareja. Lo fundamental es como cada uno se siente consigo mismo respecto a la enfermedad.

¿Qué tipos de cáncer suelen alterar más el comportamiento sexual?

En la mujer destacan el de mama y el ginecológico. El primero, por la alteración en la imagen corporal; y el segundo, por el significado emocional de los genitales. En cambio, en el varón es el de próstata y el colorrectal, por los problemas de erección y de eyaculación que conlleva. En todos ellos influyen también los tratamientos hormonales, así como la radioterapia y la quimioterapia.

Además, en algunos casos puede verse afectada la identidad sexual, por ejemplo, con la aparición en el varón de ginecomastia (agrandamiento de sus glándulas mamarias), o cuando a una mujer se le practica una mastectomía para extirparle el pecho.

¿Influyen las alteraciones del estado de ánimo del paciente?

Sí, también intervienen los trastornos originados por el diagnóstico del cáncer, como ansiedad y depresión, y los efectos secundarios de los psicofármacos.

¿Cuáles son las disfunciones sexuales más frecuentes debidas al cáncer?

En el varón, la disfunción eréctil, provocada por los efectos de la cirugía y los tratamientos oncológicos; y en la mujer, el vaginismo y el deseo sexual inhibido. Pero es muy variable: cada persona, su pareja, el tipo de cáncer y el modo de afrontar la situación nos dan una combinación imprevisible.

¿La frecuencia de las relaciones se mantiene tras el diagnóstico?

No existen estudios que aporten datos al respecto. Si se toman como referencia las relaciones genitales, nuestra experiencia nos indica que la frecuencia disminuye de manera considerable.

¿Los médicos ayudan o rehúyen el tema?

Los médicos tienen muy buena voluntad, pero, en general, tienen poca formación sexológica. Esto les suele condicionar en sus intervenciones, con poca implicación en las cuestiones sexuales de sus pacientes, centrándose más en un concepto de salud más fisiológico y psicológico, sin afrontar con los mismos recursos el bienestar sexual y de pareja.

Cómo sexólogo, ¿qué recomendación daría al paciente con cáncer?

Le diría que su sexualidad en este momento está experimentando algunos cambios como consecuencia de la cirugía o de los tratamientos. En estas circunstancias, hay ciertas conductas sexuales que no son las adecuadas porque resultan molestas y dolorosas. En lugar de seguir la norma y tratar de poner remedio a algo que no desea, le sugeriría que aprendiera maneras diferentes de vivir su erotismo.

¿Y a la pareja?

Las mismas que daría ante cualquier situación impactante en la vida: entender que primero hay una inevitable reacción emocional, que suscita reacciones muy diversas (temor, inquietud, ansiedad…), pero que la comunicación en pareja resulta balsámica. Compartir y poner sobre la mesa los temores, expectativas y deseos es el primer paso para asimilar todo cambio. No hay que olvidar que todo requiere de un tiempo para ser procesado, y las emociones y sentimientos no siempre tienen el mismo ritmo que los pensamientos. Uno debe darse permiso para sentir, primero, y compartir y comunicar, después.
http://agenciasinc.es/esl/Entrevistas/El-paciente-con-cancer-debe-aprender-maneras-diferentes-de-vivir-su-erotismo

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Vida após cirurgia: homens com câncer de próstata têm expectativas irreais

Vida após cirurgia: homens com câncer de próstata têm expectativas irreais
Por Natasha Romanzoti em 4.07.2011 as 16:03

Uma nova pesquisa descobriu que quase metade dos homens que passam por cirurgia para tratar câncer de próstata têm mais problemas de incontinência e função sexual do que esperavam.
Antes da cirurgia, alguns homens no estudo tinham esperado obter uma melhor função urinária e sexual um ano após o procedimento – uma crença errônea que os pesquisadores dizem que está fora da realidade da cirurgia de câncer de próstata.
Os médicos urologistas acharam os resultados surpreendentes. Segundo eles, qualquer intervenção feita em um paciente, seja cirúrgica ou radioterapia, nunca tornará a função da pessoa melhor do que no momento presente.
Como parte da nova pesquisa, 152 homens que removeram a próstata para tratamento de câncer preencheram um questionário antes da cirurgia. Antes, eles passaram por aconselhamentos para educá-los sobre os riscos do procedimento, que incluem disfunção erétil e incontinência.
Cerca de metade dos homens esperava que tivessem a mesma função sexual após a cirurgia, e 17% dos homens anteciparam funcionar melhor sexualmente após a cirurgia.
Um ano depois, os pesquisadores acompanharam os pacientes e descobriram que apenas 36% das expectativas dos homens para a função urinária combinava com os resultados verdadeiros, e 40% das expectativas sobre função sexual tinha a ver com a realidade.
Os cientistas explicam que os médicos não são capazes de dizer aos pacientes especificamente quão bem eles recuperarão suas funções urinárias e sexuais. Eles só podem informar as estatísticas globais, mas não as prever para uma certa pessoa.
E, em caso de dúvida, as pessoas tendem a ser esperançosas e otimistas. Expectativas irrealistas podem ser uma faca de dois gumes: por um lado, o otimismo é conhecido por ajudar as pessoas a se curar mais rápido, por outro, pode conduzir a decepção quando se ajusta a uma incapacidade a longo prazo.
Um estudo recente mostrou que, um ano após a cirurgia, apenas um em cada quatro homens recuperou sua capacidade de ter relações sexuais. Em maio, outra equipe descobriu que algum grau de incontinência era comum também, embora os homens tendam a não ficar significativamente incomodados por isso.
A incapacidade de obter uma ereção é um dos efeitos colaterais mais comuns da cirurgia de câncer de próstata, embora alguns homens sejam elegíveis para um procedimento que deixa os nervos que controlam as ereções intactos.
Os pesquisadores sugerem que uma rede de contatos com homens que passaram pela experiência e podem apoiar novos pacientes com câncer ajudaria a compreender as realidades da vida após a cirurgia.
O envolvimento dos parceiros dos pacientes também é vital para o sucesso em recuperar relações sexuais. Sexo é uma atividade para dois. O parceiro pode ser muito eficaz como parte de uma equipe íntima na recuperação dos efeitos colaterais dessa cirurgia.
Apesar das desvantagens, os cientistas acreditam que poucos homens optam por não fazer a cirurgia, mesmo se compreenderem inteiramente os potenciais riscos como a disfunção erétil, já que existem outros perigos relacionados ao câncer, razões mais fortes que levam a sua decisão final.[Reuters]
http://hypescience.com/vida-apos-cirurgia-homens-com-cancer-de-prostata-tem-expectativas-irreais/

sábado, 2 de julho de 2011

Pesquisa: sexo oral é o maior causador de câncer de garganta

28/06/2011 » 16:40
Pesquisa: sexo oral é o maior causador de câncer de garganta
Da Redação

O consumo excessivo de álcool e tabaco sempre foi apontado por médicos especialistas como os maiores causadores de câncer de garganta. No entanto, nos casos de pessoas com menos de 50 anos, um fator se mostra muito mais frequente: o sexo oral. É o que aponta uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos.

De acordo com o estudo, o vírus HPV – que pode ser transmitido por relações sexuais, inclusive sexo oral – atualmente é a principal causa da doença em pessoas com menos de 50 anos. O problema tem crescido em faixas etárias mais baixas, e dobrou nos últimos 20 anos nos Estados Unidos. Na Europa, outras pesquisas também apontam um fenômeno semelhante. A Inglaterra identificou aumento dos casos de câncer de garganta devido ao HPV. O mesmo ocorre na Suécia, onde o índice subiu de 25% para 90% nos últimos 30 anos.

Tumores

No Brasil, não há números específicos sobre câncer de garganta, mas os casos de tumores da boca cresceram consideravelmente. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), foram registrados 14 mil novos casos em 2010.

“O aumento no número de casos de câncer de boca e garganta está ligado ao vírus HPV, sobretudo em jovens sem histórico de alcoolismo ou tabagismo”, explica Hézio Jadir Fernandes Júnior, oncologista clínico e diretor do Instituto Paulista de Cancerologia.

Segundo Fernandes, a divulgação deste tipo de pesquisa aponta uma evolução na compreensão da doença, mas não altera o conceito de tratamento e diagnóstico. “Ela é muito importante especialmente para conscientizar a população sobre os riscos de se contrair o vírus”.

Prevenção

De acordo com o médico oncologista, o método de prevenção básica é evitar ter relações sexuais de risco. “Se a pessoa frequentemente realiza sexo oral sem proteção, com vários parceiros, ela deve realizar alguns exames de avaliação. Caso seja identificada a presença do vírus, é possível realizar um tratamento antiviral”.

De acordo com Fernandes, um passo importante para o futuro seria uma campanha de vacinação massiva para meninas entrando na puberdade. “Imunizar estas pessoas, antes de elas entrarem em seu período de atividade sexual seria muito importante”.

Sintomas

Alguns sintomas podem ser identificados em pessoas que começaram a desenvolver a doença. Um deles é o surgimento de nódulos no pescoço, alteração na voz ou dificuldade para se alimentar.

Fonte: Dourados News
http://www.jptl.com.br/?pag=ver_noticia&id=38029

Câncer de próstata é associado à disfunção erétil

Câncer de próstata é associado à disfunção erétil
10/6/2010 11:59, Redação, com Agência USP

Poucos pacientes tem informações
sobre como tratar a doença
Pesquisa da Faculdade de Medicina da USP mostra que os homens maduros associam o câncer de próstata a perda da virilidade e da identidade masculina, o que gera grande sofrimento emocional e familiar.
O trabalho aponta que as campanhas sobre saúde masculina, além de informarem o público e incentivarem o diagnóstico precoce, devem evidenciar as possibilidades de tratamento e cura. O estudo foi realizado pela psicóloga Ana Cristina Almeida Vieira, com orientação do professor Marcos Francisco Dall’Oglio.
Participaram da pesquisa 52 pacientes com diagnóstico de adenocarcinoma de próstata(câncer de próstata) e encaminhados para tratamento cirúrgico(prostatectomia radical).
– Os pacientes foram avaliados antes do evento cirúrgico e após no mínimo seis meses da realização de cirurgia. Foram submetidos à entrevista psicológica semidirigida e escala SF-36(Short-Form Health Survey) –, afirma a psicóloga.
– As entrevistas buscaram verificar as representações e fantasias relacionadas à saúde e à doença, vida afetivo-relacional e vida sexual.
A média de idade dos homens pesquisados era de 66 anos. O mais novo tinha 43 anos e o mais velho 77. “Entre os pacientes, 94% declararam ter vida sexual ativa”, ressalta Ana Vieira. Antes da cirurgia, o estudo verificou que há muita desinformação sobre o câncer de próstata, o que é agravado pelo fato de a doença ser assintomática quando em fase inicial.
– O câncer é associado à disfunção erétil e a cirurgia é vista como um obstáculo para a vida sexual.
O diagnóstico leva a um sofrimento emocional importante, com dificuldades para manter relacionamento afetivo e sexual, vida profissional e outras atividades cotidianas.
– Há um grande temor entre os homens da perda de sua identidade masculina e da própria vida –, ressalta a pesquisadora.
– Poucos pacientes tem informações sobre os recursos para tratar o câncer de próstata e as sequelas decorrentes do próprio tratamento, como eventuais problemas na função erétil.
A avaliação da qualidade de vida realizada por intermédio da escala SF-36 não detectou diferença significativa em relação à epoca do diagnóstico.
– Porém, a entrevista psicológica sinalizou que a qualidade de vida altera-se desde o momento do diagnóstico e que tais mudanças relacionam-se às questões do gênero masculino –, conta a psicóloga.
Durante a pesquisa, verificou-se que 60% dos pacientes já apresentavam disfunção erétil antes do diagnóstico de câncer de próstata.
– Mesmo assim, eles não apresentavam queixas significativas dos efeitos em sua vida sexual –, afirma Ana Vieira.
De acordo com a psicóloga, os resultados da pesquisa comprovam o que já era observado no atendimento dos pacientes com câncer de próstata. “As conclusões do estudo reforçam a necessidade de um atendimento multidisciplinar que permita o diagnóstico e o tratamento precoce, o que aumenta as chances de cura”, aponta.
– Além dos aspectos informativos, qualquer abordagem sobre saúde masculina e câncer de próstata deve considerar questões de gênero, ou seja, as representações do masculino constitutivas da identidade masculina –, acrescenta Ana Vieira.
A psicóloga lembra que o câncer de próstata é a quarta causa de morte de homens com mais de 50 anos no Brasil.
– Isso se deve ao fato de muitas pessoas não buscarem diagnóstico, inclusive por receio de se submeter ao exame de toque.
http://correiodobrasil.com.br/cancer-de-prostata-e-associado-a-disfuncao-eretil/166264/

terça-feira, 24 de maio de 2011

Sexualidade após o cãncer de mama

Sexualidade após o cãncer de mama

Um número crescente de mulheres sobrevivem ao câncer de mama. Um estudo internacional avalia o impacto do diagnóstico e tratamento do câncer invasivo sobre a sexualidade da mulher.

Na sua opinião, qual o fator mais importante para obter vida sexual satisfatória após o tratamento do câncer mamário? Clique aqui para votar
O câncer de mama continua a ser um grave problema mundial, mas, felizmente, graças aos avanços no diagnóstico e tratamento, existe um número crescente de mulheres que sobrevivem à doença. Mas como elas se sentem?. E mais especificamente, qual é o impacto sobre a sexualidade?. Um estudo avaliou o impacto do primeiro diagnóstico de câncer de mama invasivo e seu tratamento sobre a função sexual. Trata-se de um estudo prospectivo que seguiu mais de 1.600 mulheres que acabaram de receber o primeiro diagnóstico de câncer de mama invasivo.
Todas as participantes preencheram um questionário de inscrição no incío do estudo e 12 meses após. Cerca de 1000 mulheres completaram a avaliação, sendo que 70% delas apresentaram queixas sexuais. Os autores observaram forte associação entre queixas sexuais e sintomas da menopausa. Por exemplo, mulheres com sintomas vasomotores foram duas vezes mais propensas a ter problemas na função sexual. Outro aspecto associado à função sexual foi a imagem corporal que, muitas vezes, é afetada nos tratamentos do câncer mamário. Mulheres com problemas de imagem corporal foram 2,5 mais propenasa a apresentarem problemas sexuais.
Finalmente, alguns, mas não todos os tipos de tratamentos clínicos para o câncer estiveram associados à queixas sexuais. E uma das explicações é que eles agravam os sintomas menopáusicos. O estudo aborda um tema que é cada vez mais relevante para estas mulheres que não lutam apenas contra a morte, mas lutam também pela qualidade de vida. (Panjari M, Bell RJ, and Davis SR. Sexual function after breast cancer. J Sex Med 2011;8:294–302.)
http://dralexandrefaisal.blog.uol.com.br/arch2011-05-08_2011-05-14.html#2011_05-10_15_24_49-134743630-0

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Café parece diminuir chance de morte por câncer de próstata

Café parece diminuir chance de morte por câncer de próstata
Por Natasha Romanzoti em 18.05.2011 as 22:16
Nem sempre beber muito café faz bem, mas para os homens, tem um grande benefício: segundo um novo estudo, beber seis ou mais xícaras de café por dia pode reduzir o risco de câncer de próstata fatal em até 60%.

Os efeitos potencialmente benéficos do café têm recebido muita atenção nos últimos anos. O consumo de café já foi associado a um menor risco de diabetes tipo 2, mal de Parkinson e câncer de fígado, entre outras condições. Na semana passada, pesquisadores suecos relataram que as mulheres que bebiam pelo menos cinco xícaras por dia tinham um risco menor de desenvolver certo tipo agressivo de câncer de mama.

Cientistas já haviam explorado uma possível ligação entre o café e o câncer de próstata, mas os estudos feitos tiveram resultados mistos e eram pequenos. A nova pesquisa é a maior de seu tipo, envolvendo cerca de 48.000 homens.

A cada quatro anos, entre 1986 e 2006, os participantes relataram a quantidade de café consumida por dia. Durante o período de acompanhamento (que durou até 2008), 5.035 homens desenvolveram câncer de próstata.

Em 642 desses casos, o câncer foi considerado letal, o que significa que os tumores se propagaram e os homens morreram da doença. O consumo de café foi ligado a apenas um risco ligeiramente mais baixo de todos os cânceres de próstata, mas a mudança no risco foi pronunciada para o câncer letal.

Comparado com os homens que não bebiam café, aqueles que bebiam pelo menos seis xícaras por dia tinham um risco 60% mais baixo de ter câncer letal, e os que bebiam de uma a três xícaras por dia tinham um risco 30% mais baixo.

A diminuição do risco de câncer existiu independentemente dos homens beberem café descafeinado ou cafeinado, o que sugere que o benefício pode vir de uma propriedade do café que não a cafeína.

Segundo os pesquisadores, o café tem um monte de efeitos biológicos diferentes, e muitos deles parecem ser relacionados ao câncer de próstata.

O café é uma importante fonte de antioxidantes e também tem efeitos positivos no metabolismo da glicose e insulina (especialistas acreditam que a insulina desempenha um papel na progressão do câncer de próstata).

O café também parece influenciar os níveis de hormônios sexuais, como testosterona e outros, que têm um papel no câncer de próstata.

Os pesquisadores alertam, no entanto, que os resultados não provam que o café diretamente previne câncer de próstata agressivo. O estudo mostra apenas uma associação, embora seja uma relativamente forte, já que os pesquisadores foram capazes de levar em conta informações detalhadas sobre as dietas dos homens e outros fatores que podem afetar o risco de câncer de próstata, como histórico familiar, tabagismo, obesidade e atividade física.

Ainda assim, por enquanto, as descobertas não são convincentes o suficiente para os médicos recomendarem que os homens de meia-idade aumentem sua ingestão de café.[CNN]
http://hypescience.com/cafe-parece-diminuir-chance-de-morte-por-cancer-de-prostata/

domingo, 1 de maio de 2011

El sexo después del cáncer

El sexo después del cáncer
Ahora que lo más difícil ha terminado quizá te preguntes, ¿cómo sigue la vida después de una experiencia tan fuerte? y ¿cómo será el sexo después de un tratamiento de cáncer? Lo cierto es que el sexo puede ser un factor alentador que te permita mantener una buena calidad de vida; por eso, no le des la espalda, después de todo lo que has pasado, no es el momento de rendirse.
Por: www.vidaysalud.com
2011-04-23 11:31:48
El recibir la noticia de que tienes cáncer puede ser impactante y puede causarte varios estados de ánimo, desde desolación hasta ira. Luego, posiblemente te preocupes por el diagnóstico, el tratamiento y todo lo que te ocurrirá y cuando todo pase posiblemente pienses: ¿y ahora cómo será la vida sexual, después del tratamiento? Aquí te contamos más detalles sobre este tema.

Radiaciones, quimioterapia, controles y exámenes frecuentes e incluso hasta alguna operación que hayan sido parte de tu tratamiento contra el cáncer posiblemente hagan que ahora tu cuerpo se sienta diferente. Es más, quizás hasta haya cambiado tu forma completa de ver el mundo y de relacionarte con los demás.
http://www.laregiontam.com.mx/?op1=notas&op2=17260

Ahora que lo más difícil ha terminado quizá te preguntes, ¿cómo sigue la vida después de una experiencia tan fuerte? y ¿cómo será el sexo después de un tratamiento de cáncer? Lo cierto es que el sexo puede ser un factor alentador que te permita mantener una buena calidad de vida; por eso, no le des la espalda, después de todo lo que has pasado, no es el momento de rendirse.

Ahora, es importante que vuelvas a conectarte con tu cuerpo y tus sensaciones, que descubras qué cosas te causan placer y cuáles no y que mantengas una buena comunicación con tu pareja para que juntos descubran nuevas formas de generarse placer.

Sin embargo, es cierto que el camino puede no resultar sencillo y a lo mejor te sientas un poco confundido/a y desorientado/a al respecto. A pesar de que la sexualidad es muy importante para todas las personas, muchas veces en la consulta con el especialista no se considera este tema: los médicos lo pasan por alto y muchos pacientes se sienten avergonzados de mencionarlo o piensan que como el médico no lo hace es porque no debe ser importante. Sin embargo, esto no es así. El sexo y la sexualidad son importantes y reconfortantes para mantener una buena calidad de vida, aún después del cáncer.

Muchas veces, los medicamentos y el tratamiento mismo contra el cáncer pueden hacer que te sientas cansado/a, desganado/a y que tu deseo sexual disminuya. Las mujeres pueden sentir resequedad vaginal, pero ese es sólo un ejemplo. Dependiendo del problema, deberás buscar la solución hasta encontrar lo que te haga sentir mejor. ¡No te rindas!

Otras veces, el tratamiento puede modificar tu apariencia física, como la caída del cabello tras la quimioterapia, la cicatriz que pueda dejarte alguna operación, a algunas mujeres puede faltarles un pecho y algunos hombres experimentan impotencia después de una cirugía para el cáncer de próstata. Estas situaciones pueden ser deprimentes y angustiantes, y seguramente te lleve un tiempo hasta que te acostumbres a verte y a sentirte diferente, pero con el apoyo necesarios podrás salir adelante.

Lo bueno es que, si te lo propones, podrás atravesar esta etapa y aceptar tu nueva figura y tu nuevo estado de salud; y que con el tiempo, el deseo y las sensaciones pueden regresar, y podrás volver a disfrutar y a sentir placer. Si tienes una pareja, es muy importante que cuentes con su apoyo y que mantengas un diálogo abierto y honesto con él o con ella, además, deben tener en cuenta que el sexo es solo una de las maneras con las cuales pueden estar cerca para tener intimidad.

Si no tienes pareja, es importante que busques asesoramiento para poder sentirte fuerte y animado(a) para generar o acceder a tu próxima cita.

En todos los casos, existen grupos de apoyo a los cuales puedes asistir. Cada cáncer es distinto y a cada persona le afecta de manera diferente. Pregunta a dónde puedes recurrir en tu localidad o habla con tu médico para ver qué puedes hacer al respecto. Es importante que te sientas cómodo(a) con él o ella, para poder hablar de tus temores y tus preocupaciones acerca de tu vida sexual o que te refiera con un profesional que te pueda ayudar.

Las experiencias de los hombres y las mujeres que han pasado por tu situación son muy variadas y muchas veces alentadoras. Requiere un poco más de esfuerzo pero recuerda lo fuerte que eres, piensa que has pasado momentos muy difíciles, que te has enfrentado a un tratamiento (quizá doloroso) contra el cáncer y, lo mejor de todo, que has sobrevivido todo eso. Entonces, anímate, la vida continúa y ahora que te sientes bien y el cáncer ha quedado atrás, no tienes porqué privarte de tener una buena vida sexual.

En el recuadro que encuentras a continuación, puedes ver información más concreta acerca del tipo de cáncer que tiende a afectar más la vida sexual de las personas.

Tanto los hombres como las mujeres pueden tener dificultades sexuales luego de un tratamiento para el cáncer:
Mujer Hombre

Tipos de cáncer que pueden afectar la vida sexual


• Cáncer de la vejiga

• Cáncer del pecho

• Cáncer cervical

• Cáncer del colon

• Cáncer del ovario

• Cáncer rectal

• Cáncer del útero

• Cáncer vaginal

sábado, 30 de abril de 2011

Pesquisa revela possibilidade de cura do câncer de próstata

Pesquisa revela possibilidade de cura do câncer de próstata, mesmo após a recidiva da doença
Estudo inédito aponta maior chance de cura no câncer de próstata.
14 de abril de 2011, Ciência e Saúde
Uma pesquisa internacional inédita no campo da urologia que será publicada na edição de abril da revista European Urology – revista científica de maior impacto no setor atualmente – pode mudar o destino de muitos homens em tratamento do câncer de próstata. O artigo – Salvage Radical Prostatectomy for Radiation-recurrent Prostate Cancer: A Multi-institutional Collaboration – revela que há possibilidade de cura mesmo após a recidiva da doença.
O urologista Daher Chade, médico responsável pelo estudo, acredita que há uma nova perspectiva no segmento. ‘Esta pesquisa reuniu 8 centros de referência em pesquisa de câncer da Europa, EUA e a Universidade de São Paulo, e analisou pacientes com câncer de próstata no período de 25 anos, mostrando que há possibilidade de cura, mesmo após a recidiva da doença’ afirma o médico que atua no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo da Faculdade de Medicina da USP e no Hospital Sírio Libanês.
Pacientes com câncer de próstata podem ser submetidos a algumas modalidades de tratamento, como cirurgia, hormonioterapia e radioterapia; em conjunto ou isoladas. O tipo de tratamento varia de acordo com o tipo de tumor e com o estágio em que a doença foi descoberta. Hoje, o protocolo para pacientes submetidos à radioterapia que apresentam recidiva na próstata após o tratamento é habitualmente a hormonioterapia. Esta modalidade isoladamente inviabiliza qualquer chance de cura, além de gerar perda da libido e impotência sexual.
No estudo, dos 404 pacientes que tiveram recidiva do câncer na próstata após a radioterapia e foram submetidos à cirurgia e não à hormonioterapias, 75% estavam livres de metástase 10 anos após a cirurgia. ‘Estes pacientes evoluíram de forma surpreendente. Com a apresentação deste estudo, o tratamento de casos como estes será repensado’, conclui Dr. Chade.
Em relação à prevenção do câncer de próstata, o médico responsável pelo estudo reafirma a necessidade da realização anual do exame de toque e PSA a partir dos 45 anos, e faz um alerta: os homens em tratamento do câncer de próstata devem estar atentos à continuidade do tratamento para em uma eventual recidiva da doença o diagnóstico ser o mais precoce possível, possibilitando ainda ser instituído um tratamento curativo, como o estudo demonstrou.
http://bagarai.com.br/pesquisa-revela-possibilidade-de-cura-do-cancer-de-prostata-mesmo-apos-a-recidiva-da-doenca.html

Exames preventivos podem levar a tratamentos com efeitos colaterais maiores que os benefícios

Exames preventivos podem levar a tratamentos com efeitos colaterais maiores que os benefícios

Há dois anos, quando tinha 45 anos, Clélia descobriu tumores malignos em um dos seios. Teve de tirar toda a mama. Ficou careca por causa da quimioterapia. Passou por sessões de radioterapia. Hoje, curada e com o seio reconstruído, acredita ter tido sorte de descobrir os nódulos a tempo. “O que pode machucar mais uma mulher do que morrer de câncer?”, diz Clélia, que passou a fazer campanha para que todas as funcionárias de sua produtora de cinema façam o exame regularmente. Ela só se arrepende de uma coisa: ter se esquecido de levar ao médico os resultados de uma mamografia anterior, um ano antes de descobrir o câncer. Dois nódulos já estavam na mamografia esquecida. “Um ano depois, eles já tinham aumentado e um terceiro surgiu”, diz Clélia. “Se eu tivesse visto antes, talvez não precisasse tirar a mama.”

A história da dona de casa paulistana Henriqueta Bastidas, de 64 anos, teve um desfecho diferente, mas a angústia até receber o diagnóstico segue o mesmo roteiro. Henriqueta fez biópsia para investigar nódulos encontrados em uma das mamas durante uma mamografia de rotina. Na semana que passou aguardando o resultado, fez até promessa: intensificaria seus trabalhos voluntários. Lembrou-se da mãe, que havia retirado uma das mamas aos 59 anos e viveu por mais 30, incomodada com a mutilação. Lembrou-se do marido, que morrera havia pouco mais de um ano em decorrência de câncer de próstata. “Eu pensava que não queria sofrer como ele”, diz Henriqueta. “Quando o médico disse que estava tudo bem, comecei a chorar.” Apesar do desgaste, ela diz que repetirá o exame daqui a seis meses. “E se fosse um tumorzinho?” A mastologista Fabiana Makdissi, de São Paulo, concorda: “É sempre ruim uma biópsia desnecessária. Mas deixar de fazer o diagnóstico enquanto o tumor ainda é curável é muito pior”.

Os argumentos de Welch contra o exame preventivo dos tumores na próstata são semelhantes aos usados contra as mamografias. Com o envelhecimento, é normal que surjam pequenos tumores. A maior parte deles demorará tanto tempo a se desenvolver que não oferecerá risco de morte. O exame usado no rastreamento mede os níveis no sangue de uma proteína produzida pelas células da próstata, o antígeno prostático específico, conhecido pela sigla PSA. Os cientistas aprenderam que níveis elevados dessa enzima estão associados à presença de tumores. O problema é que o exame é impreciso. Nem sempre o aumento no PSA está associado ao aparecimento de um câncer. O passo seguinte, uma vez que o PSA esteja alto, é fazer uma biópsia. Ela pode indicar se há um tumor e qual é seu grau de malignidade, mas também pode ser inconclusiva.

Para Welch, as imprecisões são tantas e a possibilidade de um tumor grave tão pequena que é melhor, simplesmente, correr o risco e não fazer o exame de PSA. “Os homens precisam saber que há uma chance de 15% de sofrer de incontinência urinária e de 30% de se tornar sexualmente impotente por causa da retirada da próstata, que é o tratamento-padrão para esse tipo de câncer”, diz Hadler, da Universidade da Carolina do Norte. “Precisamos de um exame que não induza as pessoas a tratamentos arriscados e desnecessários.” O cirurgião oncológico Ademar Lopes, diretor do departamento de cirurgia pélvica do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo, discorda. “Exagero não é fazer exames, mas achar que eles podem fazer mais mal do que bem. Exagero é deixar de descobrir doenças que podem matar”, diz ele, um dos cirurgiões que cuidaram do ex-vice-presidente José Alencar, que morreu em março após quatro anos de luta contra o câncer.
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI227730-15257,00.html

Saúde do homem em foco no Hospital Otávio de Freitas

06/04/2011 | 08h01 | Hoje
Saúde do homem em foco no Hospital Otávio de Freitas

O Hospital Otávio de Freitas, referência estadual em urologia, promove nesta quarta-feira um dia de orientações sobre câncer de próstata, cálculo renal, infertilidade e impotência sexual. O objetivo é promover a prevenção e estimular a ida ao urologista, que deve ser uma rotina a partir dos 45 anos, rompendo os obstáculos que impedem os homens de frequentar os consultórios médicos.

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres. Preconceitos ainda dificultam o diagnóstico do câncer de próstata. Especialistas recomendam que todo homem a partir dos 45 anos, ou após os 40, se tiver história de câncer de próstata na família, realize anualmente exames.

Já o cálculo renal, popularmente conhecido como pedra nos rins, é mais comum em homens do que em mulheres. Há estudos que mostram que sua incidência vem aumentando nas últimas décadas, de tal modo que até os 70 anos de idade, aproximadamente 12% dos homens e 5% das mulheres terão passado por pelo menos um episódio de cálculo renal sintomático. O diagnóstico de cálculo renal é feito clinicamente, quando sintomático, ou por meio de exames laboratoriais. As manifestações clínicas mais frequentes são dor nas costas unilateral e de forte intensidade, que não tem relação com a postura do paciente e que irradia para a parte lateral do abdome.

A infertilidade masculina é definida como a incapacidade de engravidar a parceira após 1 ano de relações sexuais frequentes, não protegidas, ou seja, sem uso de qualquer método contraceptivo. Cerca de 15% dos casais são inférteis. O fator masculino contribui em 50% dos casos. Várias enfermidades ou condições que acometem desde o cérebro até a uretra, podem ser responsáveis pelo comprometimento da fertilidade masculina. A 1º causa é a produção baixa ou inadequada de espermatozóides, decorrente de alterações hormonais, varicocele ou processos infecciosos ou inflamatórios. Contribuem para infertilidade: álcool, tabagismo, maconha, anabolizantes, obesidade e alguns medicamentos usados no tratamento de gastrites, HAS, infecções por fungos e queda de cabelo.

A impotência sexual é a doença mais comum do sexo masculino e a menos tratada do mundo. Segundo estatísticas, 10 % dos homens entre 40 a 70 anos têm alguma forma de disfunção erétil, e apenas 30% procuram ajuda médica. É uma resposta anormal aos estímulos sexuais, problemas que vão desde excitação, passando pelo ato sexual propriamente dito, até o orgasmo. Diversos tipos de problemas impedem que milhões homens, em todo o mundo, possam usufruir de uma vida sexual saudável e feliz.
http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110406080159&assunto=71&onde=VidaUrbana

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Limpeza correta do órgão sexual previne câncer e amputação

20/4/2011

HOMEM

Limpeza correta do órgão sexual previne câncer e amputação

O assunto é pouco abordado e é um problema de saúde pública: todos os anos, cerca de mil homens têm seus pênis amputados por causa do câncer, segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS).


O câncer de pênis pode levar à amputação do membro


"O câncer de pênis é muito frequente nos países subdesenvolvidos. Falta de higiene, fimose e associação com o vírus HPV aumentam o risco de desenvolver a doença", contou Gustavo Guimarães, oncologista e diretor do núcleo de urologia do Hospital A.C. Camargo, de São Paulo (SP).
Ana Teresa Teles, psicóloga do Recife (PE), estudou casos de amputação peniana no Hospital de Câncer do Pernambuco e constatou que a doença não é muito abordada sequer na literatura. "Estava preparando um projeto e foi difícil encontrar fundamentação teórica para poder escrevê-lo", disse, "acho que a saúde masculina não é muito trabalhada. Não há tantas campanhas como para as mulheres. Isso mudou depois de 2009, quando a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) começou a divulgar sobre o câncer de próstata, por exemplo. Conheço homens que só souberam que estavam doentes porque foram o médico depois de a família ver a campanha e pressionar para procurarem um médico", contou.

Água e sabão
O pênis produz uma substância esbranquiçada e gordurosa, chamada esmegma, para limpar e lubrificar o órgão genital. Todavia, é preciso higienizar adequadamente o membro para remover o esmegma, evitando a proliferação de bactérias e infecções. Um dos fatores que mais atrapalha os homens na correta limpeza do pênis é a presença da fimose, quando o prepúcio não se descola totalmente da glande, prejudicando a higienização.
E essa higienização não requer grandes firulas. "Apenas água e sabão são suficientes", explicou Guimarães. Mas, muitos homens sequer sabem disso, pois como destacou a psicóloga, muitos pacientes, principalmente os que vivem no campo diziam "eu me lavo", mas não sabiam que é preciso remover o esmegma.
A média de idade dos homens que sofrem precisam amputar o membro por causa do câncer é entre 60 e 70 anos, sendo que a maioria vive no Norte e no Nordeste do Brasil e são de baixa renda. Todavia, os jovens não estão livres do mal: "temos pacientes de 30 a 40 anos aqui no hospital", disse Guimarães. "Encontrei pacientes que não eram tão velhos e também que viviam em áreas urbanas e bairros nobres", contou Ana Teresa.

O câncer de pênis
Considerada um mistério para a medicina, o câncer de pênis é bastante agressivo e não tem, necessariamente, uma ligação com DSTs, como o de colo de útero, causado pelo HPV. A amputação, parcial ou total, é um dos últimos recursos usados pelos médicos para salvar a vida do paciente. Dependendo do estágio da doença, até mesmo os membros inferiores acabam sendo amputados. Mas, Guimarães lembrou que o mal pode ser tratado sem a amputação quando descoberto no início. Para tanto, é necessário que o homem procure e converse com seu urologista, que é o profissional indicado para o diagnóstico, "toda vez que aparecer uma ferida, principalmente indolor, e se o homem tem fimose, então devem procurar o médico. Feridas e úlceras podem ser uma DST, mas quando não cicatrizam, podem ser câncer".
"Esta não é uma doença com mortalidade rápida. O homem sofre muito e demoram para procurar ajuda por vergonha de mostrar o pênis, medo do diagnóstico, medo da consequência, agravando ainda mais o problema", destacou o médico do Hospital A.C. Camargo, especializado no tratamento de câncer.

Ação e reação
"A reação dos homens quando sabem que precisarão amputar o pênis é terrível! Este diagnóstico acaba sendo mais forte para eles do que o do câncer ou da possibilidade de morrer. Eles encaram como a morte de sua sexualidade e de sua função como homem. Muitos escondem de toda a família, dividindo a amputação apenas com a esposa", lembrou Ana Teresa, destacando que não é possível colocar implantes, levando muitos pacientes a quadros ainda mais depressivos.
A psicóloga destacou que a notícia do câncer atinge não só o homem, como toda a sua família e muitas mulheres também se angustiam com o drama do marido que, muitas vezes, além da amputação do órgão sexual precisa passar por outras cirurgias. "Toda doença afeta o aspecto emocional, que pode acelerar consideravelmente a cura ou a piora. Por isso o papel do psicólogo é tão importante para que o paciente aceite a doença e saiba lidar com ela da melhor maneira possível. Toda moléstia requer tratamento e acompanhamento. Alguém com diabetes, por exemplo, vai precisar aceitar a doença para tratá-la e conviver com ela. O mesmo acontece com o homem que teve seu pênis amputado por causa de um câncer."

Solução do problema
A circuncisão para remoção do prepúcio é uma das formas de prevenir o câncer peniano e, consequentemente, a possível amputação. Apesar de a glande ficar exposta, a circuncisão acaba protegendo a saúde masculina: "há estudos que mostram que diminui o risco de contrair DSTs e até o HIV, mas, logicamente a proteção não é 100%. A camisinha ainda é mais eficaz", disse Guimarães.
Não há idade para a realização da cirurgia de fimose, portanto, mesmo homens adultos podem procurar o médico para a realização do procedimento."Não sei porque não é feita em todos os homens", desabafou Ana Teresa.
A limpeza correta durante o banho, após relações sexuais e a masturbação é essencial para prevenir este mal e manter a saúde sexual em ordem.
Outra forma de prevenir o câncer de pênis é por meio da conscientização não só dos homens, mas também das mulheres. "As mães, em especial, são o agente multiplicador. Elas que vão ensinar seus filhos a como higienizar corretamente as partes íntimas, prevenindo lesões que podem avançar para o câncer, além de ensinar a procurar o médico, sem pudores", sugeriu Ana Teresa.

Fonte: Juliana Crem/Terra
http://www.expressomt.com.br/noticia.asp?cod=133269&codDep=8

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Mulheres não procuram ajuda para problemas sexuais após cancro

Mulheres não procuram ajuda para problemas sexuais após cancro
Um grande número de mulheres que se submeteram a tratamentos de combate ao cancro da mama e ginecológico quer ajuda para solucionar os seus problemas sexuais. Contudo, um estudo do Centro Médico da Universidade de Chicago, nos EUA, mostra que são poucas as que procuram ajuda, avança o site Bibliomed.
O estudo envolveu 261 mulheres, com idades entre os 21 e os 88 anos, sendo que apenas 7% tinham procurado ajuda médica para tratar esses problemas, e 42% tinham interesse em procurar essa ajuda.
A maior preocupação com a vida sexual partiu das mulheres mais jovens, mas 22% das mulheres com mais de 65 anos relataram querer ajuda para resolver esses problemas.
"Algumas mulheres têm a coragem de levantar as suas preocupações sexuais com o médico, apesar de vários estudos mostrarem que preferem que o médico inicie a discussão", diz Stacy Tessler Lindau, professora da Universidade e uma das autoras do estudo.
Principais problemas sexuais
Os principais problemas sexuais apresentados são secura, dor, perda de desejo, dificuldade de excitação e orgasmo. O grande causador destes sintomas é a nova aparência devido ao tratamento. Muitas sobreviventes lutam com preocupações com a imagem corporal, e não se sentem atraentes ou femininas após esse período.
"Qualquer coisa que afecte os órgãos sexuais femininos terá repercussões na imagem do corpo e na vida sexual da mulher", explica Emily Hill, também autora do estudo. Os dados mostram que as mulheres não costumam conversar sobre estes problemas com o cônjuge.
"Muitos dos tratamentos, incluindo terapia hormonal e quimioterapia, têm efeitos sobre a saúde sexual", acrescentou. A sexualidade feminina é afectada pelos problemas físicos e pelos psicológicos. Por isso, é necessário que os médicos cuidem das pacientes sabendo que elas têm essa preocupação.
“Os problemas físicos associados ao tratamento do cancro podem prejudicar os relacionamentos, causar preocupação e stress, e podem causar o isolamento das mulheres. Muitas sentem vergonha ou culpa", afirmou Lindau.
2011-02-17 | 15:05
http://www.pop.eu.com/news/4188/26/Mulheres-nao-procuram-ajuda-para-problemas-sexuais-apos-cancro.html