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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Cirurgia íntima ajuda a vencer medos e melhora a atividade sexual


Procedimento faz mulheres vencerem o constrangimento de usar biquínis, roupas de ginástica e, até mesmo, calças jeans

Carmen Vasconcelos
(carmen.vasconcelos@redebahia.com.br)
Geisy Arruda não gostava de usar biquíni antes da cirurgia

Geisy Arruda não gostava de usar biquíni antes da cirurgia

Couve flor no lugar de vagina. O polêmico comentário de Geisy Arruda no Twitter sobre como se via antes da cirurgia íntima, também conhecida como plástica vaginal, resume o que muitas mulheres pensam a respeito de si mesmas e aponta para um dos motivos que as leva a buscar a reconstrução dessa região do corpo.

Mas não é apenas o crescimento dos pequenos lábios que incomoda, Monte de Vênus muito pronunciado, grandes lábios flácidos e o alargamento do canal vaginal provocado por partos também são apontados pelas mulheres como as motivações para enfrentar o bisturi, especialmente nessa época do ano, quando o final do Carnaval e da maioria das festas do Verão lembra as mulheres que precisam estar prontas para a estação mais quente do ano  e que a ausência das ‘tentações’ dessa época torna o pós-operatório mais fácil.

De acordo com a ginecologista e sexóloga Karla Calil, do Hospital Espanhol, mais que uma preocupação estética, a cirurgia termina fazendo com essas mulheres vençam o constrangimento de usar biquínis, roupas de ginástica e, até mesmo, calças jeans. “Aliado a isso, o procedimento costuma promover um ganho na qualidade de vida e nas relações sexuais”, completa a especialista.

Constrangimento - No caso de Geisy, por exemplo, o procedimento a ajudou a vencer um trauma. “A vagina é o símbolo da feminilidade, antes eu rejeitava carícias nessa área por vergonha. Agora dá para colocar qualquer roupa e ficar muito mais solta entre quatro paredes”, conta ela, que ficou conhecida nacionalmente após ter protagonizado um caso de agressão na universidade em que estudava, em São Paulo. Geisy diz que resistiu em fazer o procedimento antes por medo, mas que depois de conversar com o médico, percebeu que tudo era mais simples do que parecia e a recuperação ocorreu em 30 dias.

O cirurgião João Portocarrero, do  Espanhol, diz que apesar dessa ser uma região muito vascularizada e, por isso mesmo, muito sensível, a cicatrização é rápida, mas que qualquer procedimento deve ser feito em hospitais e não em clínicas. “A estrutura de um hospital ou até mesmo de um day hospital permite que haja uma segurança e um conforto maior, caso surjam quaisquer complicações durante o procedimento”, pontua.

O médico lembra que além do caráter estético, algumas das chamadas cirurgias íntimas também têm a função de resgatar a funcionalidade do órgão, como é o caso das cirurgias para tratar incontinência urinária, sequelas de câncer ou HPV.

Ele lembra que as cirurgias reparadoras como a reconstrução do assoalho pélvico, a redução dos pequenos lábios, geralmente, são cobertas pelos planos de saúde, enquanto outros procedimentos considerados estéticos como o clareamento da região genital, o enxerto de gordura ou a lipoaspiração do púbis ainda não são contemplados.

Portocarrero ressalta que não existe um modelo genital ideal, mas que as pacientes buscam alcançar a situação onde se sentem mais confortáveis com o corpo e com os critérios estéticos que julgam os mais adequados. “O importante nesses procedimentos é que a paciente em questão sintonize os seus desejos com as possibilidades técnicas, permitindo que os resultados sejam satisfatórios”, finaliza o médico.   

Mitos masculinos - Engana-se quem pensa que apenas as mulheres desejam mudar sua região genital com cirurgias, no caso dos homens, a cirurgia íntima é buscada como uma forma de aumentar o tamanho e a circunferência do pênis, possibilitando um desempenho sexual melhor. O urologista e membro da Sociedade Brasileira de Urologia, Manoel Juncal, ressalta que as intervenções cirúrgicas para aumento de pênis são usadas apenas para aqueles casos de micropênis, onde não há sequer definição entre o gênero do indivíduo.

O médico diz que no caso masculino não adianta apostar em fórmulas mágicas que esticam, fazem crescer 15 centímetros ou curam problemas de ereção ou ejaculação precoce. “Geralmente, essas propagandas se aproveitam da insegurança do público masculino, sempre muito preocupado com a performance, esquecendo que só possui um pênis e que, se esse for danificado, não se pode comprar outro”, completa, lembrando que para os problemas de ejaculação e ereção, a solução está em buscar tratamento junto aos profissionais da área.

Matéria original: Jornal Correio*
http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/cirurgia-intima-ajuda-a-vencer-medos-e-melhora-a-atividade-sexual/?cHash=2f25456143ee9e29e1c70396ca4af71e

sábado, 8 de dezembro de 2012

Cirugía vaginal, un tratamiento de salud de moda por razón estética


  • Rasurarse el vello genital ha dejado al descubierto algunas anomalías.
  • Vaginoplastia o labioplastia mejoran el aspecto físico de la zona íntima.
  • Pero además, solucionan problemas como la incontinencia urinaria, el vaginismo u otras molestias que pueden afectar a las relaciones sexuales.


La moda ahora es la cirugía para ella. Una reducción de los labios menores o del abultamiento del pubis; la corrección de una cicatriz de episiotomía; la reconstrucción del himen; el aumento de los labios mayores o un rejuvenecimiento vaginal tras los partos, son algunas de las muchas opciones que ofrece la cirugía íntima femenina.

El perfil mayoritario es el de una mujer entre 20 y 40 años, normalmente solteraY todo porque rasurarse el vello genital ha dejado al descubierto algunas anomalías en esta zona que antes no eran tan evidentes para la mujer. Según el doctor José Serres, cirujano plástico y presidente de laSociedad Española de Medicina Antienvejecimiento y Longevidad(SEMAL), esta es la causa principal por la que este tipo de tratamientos quirúrgicos están en alza.

Según Joaquín García Aparicio, presidente de la Sociedad Española de Cirugía Estética(SECE), el perfil mayoritario de la mujer que demanda este tipo de intervenciones por edad oscila entre 20 y 40 años, normalmente solteras.

La paciente busca en estas operaciones normalidad. El doctor Miguel Barroeta Gil, ginecólogo y especialista en cirugía estética vaginal, explica que son intervenciones que la gente pideporque tienen complejos o porque les provocan molestias de diferentes índoles.

Razones estéticas más que de salud motivan estas cirugías"Habitualmente son razones estéticas más que de salud las que motivan a la mujer a someterse a una cirugía vaginal, pero a veces también existen molestias o problemas en las relaciones sexuales”, añade Barroeta.

Según este ginecólogo, la mujer que se decide a someterse a una cirugía de este tipo no busca una mejora de su apariencia genital en la cirugía vaginal, sino recuperar una apariencia normal, reconstruir esa zona de su cuerpo que es anómala o le produce un complejo.

Todo tipo de tratamientos

  • Lipoescultura del pubis. A medida que las pacientes crecen, se produce una redistribución de la grasa corporal en diferentes zonas como la púbica. Mediante lipoescultura láser, se consigue el remodelado de la zona.
  • Himenoplastia. Esta técnica consiste en la reconstrucción del himen, técnica reclamada en la mayoría de los casos por causas culturales o religiosas.
  • Clitoriplastia. Consiste en una reducción del clítoris.
  • Labioplastia. El crecimiento exagerado de los labios menores puede dificultar las relaciones sexuales o una micción correcta que puede solucionarse con una operación reductora.
  • Aumento del volumen de los labios mayores. Con el paso del tiempo, el volumen de los labios mayores puede disminuir debido a la atrofia de la grasa de la que están compuestos.
  • Reconstrucción perineal. Como consecuencia de partos difíciles o traumatismos de otro tipo, la zona perineal (situada entre el ano y el inicio de la vulva) puede haber quedado agrandada o al contrario.
  • Implante del vello púbico. Esta zona pierde densidad por lo que a través de implantes de bulbos pilosos de la propia persona se puede rejuvenecer la zona.
  • Toxina botulínica en el tratamiento del vaginismo. El vaginismo es la contractura anormal de los músculos perivaginales durante la penetración vaginal, haciéndola dolorosa y a veces imposible. La toxina botulínica, aplicada en dichos músculos, actúa como un relajante muscular.
  • Eliminación de verrugas. Infecciones tales como el HPV u otro tipo de trastornos, pueden causar verrugas o lesiones en el área genital. Con el láser es posible la vaporización de las lesiones, sin cicatrices visibles.
  • Estrechamiento vaginal no quirúrgico. Mediante el uso de rellenos bio reabsorbibles, la paciente puede disminuir el diámetro de su canal vaginal sin someterse a un procedimiento quirúrgico.
  • http://www.20minutos.es/noticia/1646047/0/cirugia-vaginal/salud-estetica/moda/ 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Células-tronco melhoram cirurgia de reconstrução do pênis


RIO - Homens que precisam de reconstrução do pênis podem em breve contar com os benefícios do tratamento com células-tronco. Um novo estudo em ratos mostra que usar células-tronco para realizar um enxerto de pênis melhora a cicatrização e a função sexual, em comparação com as cirurgias em que apenas o enxerto foi realizado. A descoberta pode abrir caminhos para melhores tratamentos para uma variedade de deficiências penianas.
Homens com lesões, deformidades, ou a doença de Peyronie, que provoca excesso de cicatrizes que podem fazer o pênis ficar curvo e menor, às vezes precisam de cirurgia para reconstruir o órgão e restaurar a função sexual. Muitos recebem enxertos feitos de seus próprios tecidos, por exemplo, mas a cirurgia pode causar complicações, incluindo a disfunção erétil.
Wayne Hellstrom, cirurgião urológico na Tulane University School of Medicine, em Nova Orleans, Louisiana, que costuma tratar homens com doença de Peyronie e outros problemas, queria oferecer a seus pacientes uma intervenção cirúrgica com menos efeitos colaterais. Foi quando ele se juntou com colegas da Califórnia e da China para desenvolver um enxerto de pênis melhor.
Os resultados, publicados na PNAS nesta segunda-feira e reportados pelo site "Sciencemag.com", sugerem que usar os enxertos com células-tronco aumenta o fluxo sanguíneo e a produção de moléculas que fazem e mantém ereções, contribuindo para uma melhor reconstrução do pênis.

 http://oglobo.globo.com/saude/celulas-tronco-melhoram-cirurgia-de-reconstrucao-do-penis
 


domingo, 20 de novembro de 2011

Cirurgia do bumbum, a sensação do verão



18/11/2011 -- 09h00
Veja as técnicas usadas e se informe sobre esta cirurgia que é cada vez mais procurada no Brasil e no mundo
verão se aproxima e junto com ele o destaque do corpo da mulher brasileira fica em evidência, principalmente nas praias de todo o país. O bumbum é o centro das atenções durante esse período de calor e muitas mulheres, de idades diferentes, desejam fazer uma correção ou um implante de silicone para deixá-lo mais "esculpido".

Existem, porém, algumas dúvidas ainda primárias na mente da população em geral como, por exemplo, como é feito e se o silicone pode sair do lugar após a cirurgia. "As próteses são colocadas entre os músculos dos glúteos, o que torna o deslocamento improvável. Além disso, é preciso respeitar o período de cicatrização e, se a prótese é colocada adequadamente, não há riscos.", explica o diretor do Centro Nacional de Cirurgia Plástica, Arnaldo Korn. 

Deslocamentos do silicone aconteciam muito em épocas mais antigas, quando a prótese era colocada em cima dos glúteos. A cirurgia do bumbum pode ser feita de diversas maneiras, mas a mais satisfatória é a que utiliza uma incisão de seis centímetros entre as nádegas, e a anestesia pode ser geral ou local. A cicatriz, segundo Korn, é praticamente invisível. "Depois de colocada a prótese, primeiro o músculo e depois a pele são costurados.", conta o diretor. 

O pós-operatório é pouco complicado para o paciente e recompensador. As dores das primeiras 48 horas são incômodas e é necessária a aplicação de analgésicos. Somente depois de dois dias o paciente é finalmente liberado para voltar para casa. Mas não termina aí. "A pessoa precisa ficar de quatro a cinco dias de bumbum para cima e durante um mês terá que usar uma cinta modeladora e dormir apenas de bruços.", afirma o especialista. 

O resultado da operação, a pessoa só poderá ver, concretamente, após seis meses da cirurgia plástica feita, época que o inchaço diminui e a cicatrização termina. Há ainda todo o processo de adaptação, pois no começo será estranho sentar com tamanha diferença. Não há perigo de o silicone estourar, e mesmo em atividades corriqueiras, como esportes e dança, as chances disso acontecer são mínimas porque hoje em dia as próteses são extremamente resistentes. O que fica proibido daqui para frente é injeção no bumbum, agora somente possível no braço. 

"A escolha do implante pode arredondar ou empinar e deve ser escolhida pelo médico, respeitando o desejo do paciente, porém, sem levar riscos à saúde", complementa Korn. Muitas dessas decisões costumam ser feitas na hora da cirurgia, que custa entre 5 mil e 10 mil reais. Ainda existem outras alternativas de cirurgia do bumbum sem ser pela prótese de silicone, que são a Bioplastia seguida da Lipoaspiração. 

Algumas pessoas sonham em deixar tudo para cima, empinadinho ou "arrebitado", como se diz por aí, porém a maioria não tem coragem de fazer a cirurgia, seja por medo ou pelo dinheiro. As que sentem medo recorrem às academias e malham bastante com os exercícios físicos, mas, se a questão é financeira, pode-se recorrer ao Centro de Cirurgia Plástica, uma intermediadora de serviços administrativos e que pode financiar as cirurgias. Para saber mais acesse: www.plasticaparcelada.com.br (com es.ti.lo press).

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Especialistas alertam para número de meninas interessadas em cirurgias estéticas vaginais

29/08/2011 - 06h20
Especialistas britânicos estão alarmados com a idade de meninas interessadas em passar por cirurgias estéticas vaginais e alertam para o fato de que o procedimento é muitas vezes realizado em pacientes com medidas normais.

Um recente estudo publicado na Revista Internacional de Obstetrícia e Ginecologia revelou que o número de procedimentos do tipo realizados pelo sistema público de saúde aumentou cinco vezes em dez anos e muitas das pacientes são meninas em idade escolar.

A pesquisa foi a primeira a analisar especificamente as dimensões dos lábios vaginais de mulheres interessadas em passar pela operação. Entres os 33 casos estudados - todos eles de pacientes que requisitaram o procedimento e receberam indicação de clínicos gerais para passar pela cirurgia pelo sistema público -, a média de idade era de 23 anos. Oito delas estavam em idade escolar.

Todas as pacientes foram examinadas por um ginecologista e tiveram a largura e comprimento dos pequenos lábios vaginais medidos e comparados com os tamanhos considerados normais.

Auto-estima
O estudo descobriu que todas as mulheres e meninas analisadas tinham os pequenos lábios de tamanho normal. Três delas realizaram a cirurgia para resolver uma assimetria significativa.

Entre as que tiveram o pedido de cirurgia rejeitado, 40% disseram ainda estar interessadas em passar pelo procedimento de outra forma, algumas aceitaram indicação para tratamento psicológico e uma foi indicada para tratamento de doença mental.

"É surpreendente que todas as participantes do estudo tivessem pequenos lábios de tamanho normal e apesar disso, quase a metade ainda estava interessada em fazer a cirurgia. Uma preocupação específica é a idade de algumas das pacientes indicadas, uma delas tinha apenas 11 anos. O desenvolvimento da genitália externa continua durante a adolescência e os pequenos lábios particularmente podem se desenvolver assimetricamente no início e ficarem mais simétricos com o tempo", diz a pesquisadora da University College London Sarah Creighton.

Quando questionadas sobre a razão de seu interesse pela cirurgia, 60% das mulheres responderam que queriam diminuir o tamanho dos lábios e melhorar sua aparência. Outras razões citadas incluíam desconforto, melhoria de auto-estima e desejo de melhorar as relações sexuais.

O estudo também buscou identificar as razões que fizeram com que as mulheres ficassem insatisfeitas com sua aparência e em que idade isso ocorreu. Entre os motivos citados estavam comentários de um parceiro sexual e programas de TV sobre cirurgia plástica. Para a maioria das mulheres estudadas (30%), a insatisfação surgiu entre 11 e 15 anos de idade.

Os pesquisadores alertaram que as cirurgias de redução de pequenos lábios são irreversíveis e os efeitos a longo prazo não são completamente conhecidos. Além disso, há risco de infecção e de perda de sensação.

Os pesquisadores dizem que as operações realizadas pelo sistema público de saúde britânico são apenas "a ponta do iceberg".

"No setor privado, (a cirurgia plástica vaginal) é um setor que vive um enorme boom", diz Creighton.

A Associação Britânica de Cirurgiões Plásticos pediu que os clínicos gerais do país sejam mais rigorosos na hora de decidir quais mulheres precisam passar pelo procedimento.
http://noticias.uol.com.br/bbc/2011/08/29/especialistas-alertam-para-numero-de-meninas-interessadas-em-cirurgias-esteticas-vaginais.jhtm

Médico deve pagar R$ 40 mil por cirurgia de silicone mal sucedida em transexual da Marinha, decide Justiça

15/09/2011 - 21h11
Aliny Gama
Especial para o UOL Notícias
Em Maceió

Éryka teve complicações após cirurgia de colocação de silicone e receberá indenização do médico
  • Éryka teve complicações após cirurgia de colocação de silicone e receberá indenização do médico
O Tribunal de Justiça de Alagoas condenou, nesta quarta-feira (15), o cirurgião plástico Sérgio Levy Silva e a clínica Centro Integrado de Cirurgia Plástica, no Rio de Janeiro, a indenizar o 3º sargento reformado da Marinha e transexual Erivaldo Marinho de Oliveira, 39. Ele deve receber R$ 40 mil por conta de uma cirurgia plástica mal sucedida para implantação de silicone.

A condenação foi dividida em R$ 25 mil, por danos morais, e R$ 15 mil por danos materiais e estéticos. A decisão dos desembargadores da Segunda Câmara Civil do TJ manteve a sentença da 1ª instância, por unanimidade, rejeitando o pedido de apelação do médico, que pretende recorrer ao Superior Tribunal de Justiça.

O relator do processo, desembargador Estácio Luiz Gama, explicou que a retirada das próteses de silicone da paciente, colocadas para reparos estéticos, foi “caracterizada pela negligência do médico por não ter realizado exames pré-operatórios necessários.” O desembargador entendeu ainda que "quando o procedimento cirúrgico é estético, o médico assume a obrigação de resultado."

O desembargador reforçou ainda que o médico tinha conhecimento sobre a utilização de silicone industrial pela transexual antes do procedimento e que o produto não foi extraído por completo, mas, mesmo assim, o médico realizou a implantação das próteses.

Complicações no dia seguinte

O sonho de ter seios depois que se submeteu à cirurgia de mudança de sexo tornou0se um pesadelo para Éryka Fayson - nome feminino de Erivaldo. Ela relatou ao UOL Notícias que procurou o cirurgião plástico Sérgio Levy, em 2002, por conta da “fama” que ele tinha em cirurgias reparadoras, no Rio de Janeiro. Porém, segundo ela, a decepção começou no dia seguinte à cirurgia.

“Acordei sentindo muitas dores. Meus seios estavam muito duros e a posição dos mamilos estava muito em cima. No dia seguinte, questionei o médico, mas ele disse que tudo era normal. Dias depois voltei à clínica porque não aguentava tanta dor, e a pele dos meus seios estava ficando preta. Devido à infecção, minhas próteses foram retiradas, extraiu-se a secreção e a foi recolocada apenas uma delas. Fiquei um mês com apenas um peito”, contou.

Segundo Éryka, o médico implantou outra prótese, que um mês depois teria se rompido. “Retornei à clinica, e o doutor Levy disse que eu teria de pagar pelo novo procedimento”, contou, afirmando que não tinha recursos para uma nova cirurgia.
“Meus seios ficaram horríveis, cheios de cicatrizes e um caroço saindo de um dos cortes que o médico fez. Parecia um olho saindo do peito”, comparou.

Fayson informou ainda que aguarda o pagamento da indenização para se submeter a cirurgias de reconstrução das mamas e plásticas para retirada das cicatrizes. “Mesmo sem condições financeiras, tempos depois daquela cirurgia, fui obrigada a retirar as próteses. Fiz uma série de exames, e a médica aqui em Alagoas me informou que eu estava com glândulas já dentro do silicone e corria grande risco de desenvolver um câncer de mama”, completou.

"Paciente sabia dos riscos"

Procurado pelo UOL Notícias, o cirurgião plástico alegou que Éryka Fayson chegou ao seu consultório solicitando cirurgia reparadora devido aos problemas de saúde decorrentes da aplicação de silicone industrial e do uso de hormônios por conta própria. Segundo o médico, o transexual estava com lesões pré-existentes ocasionadas por tumores na mama, chamados de silicomama, que se formaram por conta do material e do procedimento não adequado utilizado para formar seios.

“A paciente me procurou com um processo infeccioso devido à injeção de silicone por conta própria, adquirido em posto de combustível, para formação das mamas. Devido à complicação do ato caseiro, o silicone se transformou em trombos, que viraram tumores infecciosos e precisaram ser retirados. Expliquei que a retirada dos tumores deveria ser agregada a uma cirurgia reparadora porque no local dos seios iria ficar com dois buracos. A própria paciente solicitou o implante de próteses de silicone”, explicou Silva.

Ainda segundo o médico, antes do procedimento, Éryca assinou um documento tomando ciência da limitação da cirurgia de não conseguir reparar em 100% as lesões pré-existentes na região dos seios do paciente.

O médico contestou a afirmação do TJ de que não havia realizado exames pré-operatórios e garantiu que o paciente fez um check up antes da cirurgia. Ele disse ainda que vai analisar o resultado com seus advogados para decidir se vai recorrer da decisão.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/09/15/medico-deve-pagar-r-40-mil-por-cirurgia-de-silicone-mal-sucedida-em-transexual-da-marinha-decide-justica.jhtm

domingo, 4 de setembro de 2011

Pais forçam meninas a mudar de sexo na Índia

30/06/2011 por psicosaber
O governo do Estado indiano de Madhya Pradesh está investigando denúncias de que mais de 300 meninas foram cirurgicamente transformadas em meninos em uma cidade de Indore. Os pais teriam pago cerca de R$ 5.000 para que fosse realizada a operação plástica.
Mulheres e ativistas dos direitos da criança denunciaram a prática como algo  que “escarnece das mulheres na Índia“. O desejo dos pais de transformar suas filhas em filhos é motivado pela esperança de melhorar as perspectivas da família por meio do casamento.
Ranjana Kumari, do Centro de Pesquisas Sociais e uma das líderes ativistas contra o feticídio feminino, disse que a transformação cirúrgica de meninas em meninos são um sinal de crescimento da  ”loucura social”  na Índia.
“As pessoas não querem compartilhar suas propriedades ou investir em dotes para as filhas nem pagar para que elas estudem. É uma classe média ávida por ter cada vez mais dinheiro.”
Há décadas a Índia já pratica o feticídio feminino – abortos seletivo de sexo – por famílias que temem os custos do casamento e os dotes que precisam pagar. Estima-se que exista no país sete milhões a mais de meninos que meninas com idade inferior a seis anos. Agora os ativistas dizem que a opção pela cirurgia significa que as meninas não estão mais seguras, mesmo depois do nascimento.
O doutor VP Goswami, presidente da Academia Indiana de Pediatria, em Indore, considera o procedimento absurdo. “A genitoplastia é possível em um bebê normal, que nasce com ambos os sexos. Porém, mais tarde esses órgãos não vão crescer com a influência hormonal e isso resultará em infertilidade, bem como impotência. É uma notícia chocante e vamos tomar as medidas corretivas “, disse ele. “Os pais precisam considerar o impacto social, além do trauma psicológico de esses procedimentos podem gerar na criança.”
Para resolver esse problema, o governo precisa salientar o valor espiritual que uma mulher traz a uma casa na cultura hindu. “Na Índia, dizemos que deus reside na casa onde há uma mulher, mas que saiu dali por causa de tanta cobiça. Precisamos enfatizar a riqueza espiritual que uma menina traz a uma família e também apoiar as famílias mais carentes com subsídio financeiro e empregos”, acrescentou Ranjana Kumari.
Via Pavablog

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Cirurgia plástica genital está cada vez mais popular entre as mulheres

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
24/08/2011 | 11h25 | Pesquisa
Uma nova pesquisa publicada no "International Journal of Obstetrics and Gynaecology" revela que a cirurgia plástica genital é um procedimento médico cada vez mais popular entre as mulheres. Dados do Serviço Nacional de Saúde dos EUA revelam que o número de cirurgias deste tipo aumentou cinco vezes nos últimos 10 anos no território americano.

Este é o primeiro estudo a analisar especificamente as dimensões vaginais das mulheres que procuram a cirurgia cosmética. O estudo observou 33 mulheres que haviam solicitado cirurgia de redução labial vaginal, procedimento que havia sido recomendado pelo médico de clínica geral. A idade média do grupo foi de 23 anos.

Todas as mulheres foram examinadas por um ginecologista e a largura e o comprimento dos pequenos lábios vaginais foram medidos e comparados com os valores considerados mais frequentes entre mulheres.

O estudo descobriu que todas as mulheres que procuram a cirurgia tinham pequenos lábios de tamanho normal, com uma largura média de 26,9 mm (direita) e 24,8 mm (esquerda).

Para apenas três das mulheres havia necessidades de cirurgia para tratar de uma significativa assimetria. Das mulheres para as quais foram recusada a cirurgia, doze (40%) delas ainda permaneciam ansiosas para prosseguir a cirurgia por outros meios, e 11 mulheres aceitaram encaminhamento para um atendimento na área de psicologia. Uma das participantes foi encaminhada a um serviço de saúde mental.

As mulheres foram perguntadas sobre o que gostariam de alcançar com a cirurgia e 20 delas (60%) desejavam ter os lábios vaginais menores para melhorar a aparência. Outras razões incluídas foram: reduzir o desconforto, melhorar a confiança e a vontade de melhorar a relação sexual.

O estudo também analisou quantos anos as mulheres tinham quando começaram a se sentir insatisfeitas com os pequenos lábios vaginais. Vinte e sete mulheres (81%) foram capazes de identificar isso. Destas, cinco mulheres (15%) relataram que desde a idade de 10 anos tinham esta insatisfação; dez (30%) ficaram infelizes com o aspecto estético de suas vaginas entre as idades de 11 anos e 15 anos, cinco (15%) entre 16 e 20 anos, quatro (12%) nos seus 20 e 3 (9%) na casa dos 30 anos.

Razões para este descontentamento incluíram uma autoconsciência crescente da área genital, um desconforto físico, comentários de um parceiro e até assistir programas de TV sobre cirurgia genital cosmética.

Sarah Creighton e Elizabeth Garrett Anderson, do Instituto de Saúde da Mulher, comentaram os resultados da pesquisa:

"É surpreendente que todas as participantes do estudo tinham pequenos lábios vaginais de tamanho normal e, apesar disso, quase metade ainda estava ansiosa para prosseguir a cirurgia como uma opção".

Uma preocupação específica do estudo é a idade de algumas das pacientes encaminhadas para cirurgia, sendo uma tão jovem que tinha apenas 11 anos. O desenvolvimento da genitália externa continua ao longo da adolescência e, em particular dos pequenos lábios, que podem se desenvolver de forma assimétrica, inicialmente e tornarem-se mais simétricos com o tempo.

O editor-chefe adjunto do blog do "International Journal of Obstetrics and Gynaecology", Pierre Martin-Hirsch, acrescentou:

"Muitas mulheres que estão preocupadas em fazer cirurgia plástica vaginal podem ter pequenos lábios de tamanho normal. Uma orientação clara e específica dos médicos é necessária para a operação".

Da Agência O Globo

sábado, 20 de agosto de 2011

A bioplastia é capaz de aumentar o "bumbum"?

18/08/2011 -- 15h59
A bioplastia é capaz de aumentar o "bumbum"?
Com o objetivo de melhorar a auto-estima e a qualidade de vida, é cada vez maior o número de mulheres que recorrem a bioplastia

Ele reina absoluto na preferência nacional. Talvez por isso o ''bumbum'' seja sempre tão visado e exposto à análise pública. Os músculos dos glúteos sofrem muito com acúmulo de gordura, falta de exercícios físicos e vida sedentária, que os sujeitam à flacidez.

Corrigir esse ''problema'' é uma questão que envolve além da estética, satisfação pessoal, melhora da auto-estima e até qualidade de vida. Sentir-se atraente, despertar a atenção do parceiro e relaciona-se melhor com pessoas que convivem ao seu redor são alguns dos motivos que levam as pessoas aos tratamentos especializados.

A bioplastia é capaz de aumentar e definir a musculatura desejada. Essa técnica consiste na injeção do polimetilmetacrilato, material inerte e definitivo, no grupo muscular desejado. São moléculas capazes de moldar a musculatura.

O procedimento, com anestesia local, pode ser feito em consultório, e não ultrapassa 30 minutos de duração. Antes da aplicação os pacientes são submetidos a testes antialérgicos. Além disso, o produto estimula a produção de fibroblastos e colágeno pelo organismo, que proporcionam o aumento do volume inicial do polímero injetado no decorrer das três primeiras semanas. Após o procedimento, o paciente pode levar vida normal.

Diferente de outras substâncias, o polimetilmetacrilato não é absorvido pelo organismo, como ocorre com a aplicação de gordura, e é um procedimento bem menos agressivo que os implantes de silicone. Pode ser feito em várias sessões mensais até um total de 80ml a 160ml, com resultados já na primeira sessão, sem deixar marcas.

O uso do polimetilmetacrilato é a primeira indicação em pequenos e médios aumentos de glúteos, sem provocar a perda de sensibilidade ao toque. É o procedimento mais adequado para a correção de defeitos congênitos ou adquiridos, como depressões causadas por injeções contra celulite, cavidades e variações anatômicas provocadas pela flacidez, por falta ou diminuição de gordura em uma ou ambas as nádegas.

Márcio D. Menezes, cirurgião vascular e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--124-20110818&tit=a+bioplastia+e+capaz+de+aumentar+o+bumbum