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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Cirurgia íntima ajuda a vencer medos e melhora a atividade sexual


Procedimento faz mulheres vencerem o constrangimento de usar biquínis, roupas de ginástica e, até mesmo, calças jeans

Carmen Vasconcelos
(carmen.vasconcelos@redebahia.com.br)
Geisy Arruda não gostava de usar biquíni antes da cirurgia

Geisy Arruda não gostava de usar biquíni antes da cirurgia

Couve flor no lugar de vagina. O polêmico comentário de Geisy Arruda no Twitter sobre como se via antes da cirurgia íntima, também conhecida como plástica vaginal, resume o que muitas mulheres pensam a respeito de si mesmas e aponta para um dos motivos que as leva a buscar a reconstrução dessa região do corpo.

Mas não é apenas o crescimento dos pequenos lábios que incomoda, Monte de Vênus muito pronunciado, grandes lábios flácidos e o alargamento do canal vaginal provocado por partos também são apontados pelas mulheres como as motivações para enfrentar o bisturi, especialmente nessa época do ano, quando o final do Carnaval e da maioria das festas do Verão lembra as mulheres que precisam estar prontas para a estação mais quente do ano  e que a ausência das ‘tentações’ dessa época torna o pós-operatório mais fácil.

De acordo com a ginecologista e sexóloga Karla Calil, do Hospital Espanhol, mais que uma preocupação estética, a cirurgia termina fazendo com essas mulheres vençam o constrangimento de usar biquínis, roupas de ginástica e, até mesmo, calças jeans. “Aliado a isso, o procedimento costuma promover um ganho na qualidade de vida e nas relações sexuais”, completa a especialista.

Constrangimento - No caso de Geisy, por exemplo, o procedimento a ajudou a vencer um trauma. “A vagina é o símbolo da feminilidade, antes eu rejeitava carícias nessa área por vergonha. Agora dá para colocar qualquer roupa e ficar muito mais solta entre quatro paredes”, conta ela, que ficou conhecida nacionalmente após ter protagonizado um caso de agressão na universidade em que estudava, em São Paulo. Geisy diz que resistiu em fazer o procedimento antes por medo, mas que depois de conversar com o médico, percebeu que tudo era mais simples do que parecia e a recuperação ocorreu em 30 dias.

O cirurgião João Portocarrero, do  Espanhol, diz que apesar dessa ser uma região muito vascularizada e, por isso mesmo, muito sensível, a cicatrização é rápida, mas que qualquer procedimento deve ser feito em hospitais e não em clínicas. “A estrutura de um hospital ou até mesmo de um day hospital permite que haja uma segurança e um conforto maior, caso surjam quaisquer complicações durante o procedimento”, pontua.

O médico lembra que além do caráter estético, algumas das chamadas cirurgias íntimas também têm a função de resgatar a funcionalidade do órgão, como é o caso das cirurgias para tratar incontinência urinária, sequelas de câncer ou HPV.

Ele lembra que as cirurgias reparadoras como a reconstrução do assoalho pélvico, a redução dos pequenos lábios, geralmente, são cobertas pelos planos de saúde, enquanto outros procedimentos considerados estéticos como o clareamento da região genital, o enxerto de gordura ou a lipoaspiração do púbis ainda não são contemplados.

Portocarrero ressalta que não existe um modelo genital ideal, mas que as pacientes buscam alcançar a situação onde se sentem mais confortáveis com o corpo e com os critérios estéticos que julgam os mais adequados. “O importante nesses procedimentos é que a paciente em questão sintonize os seus desejos com as possibilidades técnicas, permitindo que os resultados sejam satisfatórios”, finaliza o médico.   

Mitos masculinos - Engana-se quem pensa que apenas as mulheres desejam mudar sua região genital com cirurgias, no caso dos homens, a cirurgia íntima é buscada como uma forma de aumentar o tamanho e a circunferência do pênis, possibilitando um desempenho sexual melhor. O urologista e membro da Sociedade Brasileira de Urologia, Manoel Juncal, ressalta que as intervenções cirúrgicas para aumento de pênis são usadas apenas para aqueles casos de micropênis, onde não há sequer definição entre o gênero do indivíduo.

O médico diz que no caso masculino não adianta apostar em fórmulas mágicas que esticam, fazem crescer 15 centímetros ou curam problemas de ereção ou ejaculação precoce. “Geralmente, essas propagandas se aproveitam da insegurança do público masculino, sempre muito preocupado com a performance, esquecendo que só possui um pênis e que, se esse for danificado, não se pode comprar outro”, completa, lembrando que para os problemas de ejaculação e ereção, a solução está em buscar tratamento junto aos profissionais da área.

Matéria original: Jornal Correio*
http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/cirurgia-intima-ajuda-a-vencer-medos-e-melhora-a-atividade-sexual/?cHash=2f25456143ee9e29e1c70396ca4af71e

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Depilação íntima total e irrestrita é novo padrão de sensualidade


24/01/2012 - 08h10

LAURA CAPRIGLIONE


DE SÃO PAULO
FERNANDA REIS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Médicos ainda batem boca, mas as mulheres parecem ter resolvido a polêmica: pelos pubianos, melhor não tê-los. O resultado é que nunca como agora vaginas foram observadas tão de perto e, por que não?, acariciadas.

Uma pesquisa realizada com 2.451 americanas pela Universidade de Indiana e pelo Instituto Kinsey para Estudos sobre Sexo, Gênero e Reprodução mostrou que:
1. Quanto mais jovens as mulheres (18 a 24 anos), maior a prevalência da remoção total ou parcial de pelos pubianos (87,7% das entrevistadas). No grupo com mais de 50 anos, 51,7% declararam não ter arrancado um só fio no mês anterior.
2. Mulheres que removeram todos os seus pelos pubianos pelo menos uma vez nos 30 dias anteriores tinham maior probabilidade de ter observado seus genitais no mesmo período.
3. E em que grupo se encontraram as mulheres mais confiantes em relação a sua imagem genital? Pois é. Entre as que fizeram a depilação íntima total ou parcial.
4. Por fim, as "peladas" reportaram índices de satisfação sexual significantemente maior do que suas colegas "cabeludas".
A mudança no padrão estético, que nos Estados Unidos aconteceu de uma década para cá, motivou a produção de vários estudos científicos. Foram migrantes brasileiras trabalhando como esteticistas que levaram a moda da depilação pubiana, praticada por aqui desde o advento do biquíni cavadão, para o outro lado do Equador.
Mas, mesmo na pátria das caça-pelinhos, os costumes estão mudando. As depiladoras admitem: se antes a moda era manter uma faixinha de pelos no meio (a parte que não apareceria mesmo usando biquíni), agora as meninas pedem a depilação ampla, total e irrestrita.
"A maioria já pede a depilação total", diz Maria Francisca Oliveira, do Salão Care, do Rio. "De 30 anos para menos, então, todas fazem."
Dói? "Dói sim, não vou mentir. E também custa caro --U$ 75 [ou R$ 132] a sessão. Por que elas então fazem? Três explicações: sexo, sexo e sexo", afirma a depiladora paulista Reny Ryan, 58, há 35 anos vivendo em San Francisco, Costa Oeste americana.
O pessoal do contra diz que se trata de mais um sintoma da clássica sujeição feminina aos homens, hoje convertidos à causa da depilação delas (para mostrar que não foi sempre assim, registre-se o furor que causou, em 1985, o nu peludo e cabeludo da atriz Claudia Ohana na "Playboy" nacional).
Se fosse simplesmente sintoma da sujeição feminina aos homens, como explicar que, na pesquisa americana, 86% das bissexuais e 74% das lésbicas se declarem total ou parcialmente depiladas, índices em tudo semelhantes aos 80% das heterossexuais?
Reny conta que, quando começou a depilar nos Estados Unidos, as mulheres chegavam pedindo para fazer sobrancelha e meia perna. "E só. Tive de ir com muito tato para convencer americanas puritanas a tirar toda a roupa e abrir as pernas para mim. É preciso ganhar a confiança, mas aí faço tudo: região pubiana, área anal, tudo."
Editoria de Arte/Folhapress
DESCOBERTA
Para a depiladora, essas mulheres percebem uma parte do corpo que nunca antes tinham visto. "Muitas surpreendem-se com a delicadeza da pele lisa e com sua própria aparência. Saem daqui com a disposição de comprar uma calcinha sexy", diz Reny, autora do livro "Confissões de uma Depiladora Brasileira nos Estados Unidos" (Matrix, 151 págs., R$ 24,90).
Segundo a pesquisa americana, parece haver uma correlação direta entre depilação e sexo oral. Mulheres que não removem pelos pubianos relataram, em 58,7% dos casos, ter recebido sexo oral nas quatro semanas anteriores à pesquisa. O índice subia a 70,8% para as que haviam feito uma remoção parcial e chegava aos 81,6% para aquelas sem pelo nenhum.
A dermatologista Mônica Aribi contraindica a depilação total: "Pelos protegem a região vaginal contra a invasão de bactérias e ajudam a manter a temperatura e o pH ideais para a região".
Cresce, porém, a corrente dos médicos que acham que a depilação --hoje em dia-- pode ser feita sem maiores prejuízos. "Com recursos como os sabonetes íntimos, a depilação não aumenta os riscos de infecção. Pode fazer, sim. Basta querer", diz a ginecologista Rosa Maria Neme, diretora do Centro de Endometriose São Paulo.
Entre as americanas, ainda é esmagadora a prevalência da depilação feita em casa, com a lâmina de barbear --como retratado na "Playboy" de agosto de 1995, com Adriane Galisteu no papel de raspadora e "raspadinha".
REMOÇÃO COM CERA
Os especialistas no assunto (médicos e depiladores) afirmam que a depilação com cera oferece um conforto maior para a mulher, desde que feita em local com alto padrão de higienização, sem reciclagem da cera.
O ginecologista Newton Busso diz que depilações feitas com cera reciclada expõem a mulher ao risco de contrair uma foliculite, inflamação do folículo piloso: "Como a cera é aplicada em uma temperatura alta, ela provoca a abertura do folículo, expondo-o mais a contaminações por bactérias."
Editoria de Arte/Folhapress

http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1038218-depilacao-intima-total-e-irrestrita-e-novo-padrao-de-sensualidade.shtml

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Historiadora critica a obsessão pela beleza


Entrevista

Em meio à massa de corpos delineados pelo bisturi, uma voz reivindica o equilíbrio entre a vaidade e o bom-senso

Publicado em 08/12/2011
Reportagem: Raphaela de C. Mello - Edição: MdeMulher
Conteúdo do site BONS FLUIDOS

Mary del Priore
Mary Del Priore é historiadora
Foto: Reprodução/BONS FLUIDOS

Sim, ela é vaidosa. Mas vacinada contra a epidemia coletiva que anda rivalizando as mulheres com seu próprio corpo. A historiadora carioca Mary Del Priore, aos 58 anos, acaba de lançar seu 29º livro - "Histórias Íntimas: Sexualidade e Erotismo na História do Brasil" (Planeta), fruto de dez anos de pesquisas em bibliotecas, museus e veículos de comunicação.

"Em Corpo a Corpo com a Mulher - Pequena História das Transformações do Corpo Feminino no Brasil" (Senac-São Paulo), ela desmancha um vespeiro: a ditadura da beleza. Justamente o tema da esclarecedora conversa que você acompanha a seguir:

Quando se iniciou a busca insana, pelo corpo perfeito? Que forças atuaram e ainda atuam nessa direção?
MDP
 - Há quem diga que o século 20 inventou o corpo. Corpo novo e exibido. Mas, também, um corpo íntimo e sexuado que, lentamente, veria afrouxar as disciplinas do passado em benefício do prazer. Desde o início do período, multiplicaram-se os ginásios, os professores de ginástica, os manuais de medicina que chamavam a atenção para as vantagens físicas e morais dos exercícios. O lazer - graças aos teatros, às festas públicas, aos feriados ao sol e mar - incentivou novas formas de exibir as formas. O esporte, cinema e dança foram manifestações primordiais no nascimento da sociedade do espetáculo. Moda, cartazes e luminosos de propaganda já anunciavam a moderna linguagem da publicidade e da comunicação. A fotografia, por sua vez, permitiu a contemplação da própria imagem. Nas revistas voltadas ao público feminino, multiplicaram-se os anúncios de produtos de incentivo ao narcisismo.

A psicanalista inglesa Susie Orbach, que estuda a obsessão pela forma física, afirma que vivemos uma regressão da emancipação feminina, uma vez que não somos livres para desfrutar o próprio corpo. Você concorda?
MDP
 - Concordo, sim. Esse é um fenômeno da modernidade. Se hoje a aparência saudável é um critério de beleza irredutível, no passado os cânones variavam. Basta pensar nas gordas pintadas por Rembrandt, ou nas românticas que, no século 19, aplicavam sangue de galinha no rosto para acentuar a palidez.

Você é uma mulher bonita e bem cuidada, além de intelectual reconhecida no Brasil e no exterior. Como lida no dia a dia com as demandas estéticas?
MDP
 - Moro em uma chácara, em área rural, onde não existem muitos recursos. Mas, uma vez por semana, vou até a cidade mais próxima, onde encontro a esteticista e faço drenagem linfática. Dou muita atenção à boa alimentação e ao sono. Não fumo e faço caminhadas diárias. Uso cremes nacionais, mais fáceis de encontrar e adaptados ao nosso clima. Fujo do sol e uso protetor. Envelhecer parece ser vergonhoso. Não é à toa que o cirurgião plástico Ivo Pitanguy, em recente congresso, fez uma palestra sobre a dignidade da passagem do tempo.

Como você define a fronteira entre a vaidade saudável e a obsessão pela aparência?
MDP
 - A vaidade saudável é baseada na aceitação da passagem do tempo e em uma relação digna e natural com a perda. A obsessiva está ligada a uma prisão: aquela do olhar masculino. De um jeito ignorante, as obsessivas acreditam que só o corpo pode fala linguagem da sedução.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Londres: marcha contra a depilação e cirurgia estética vaginal


"Eu amo a minha vagina!" Com esta e outras palavras de ordem, cerca de 300 mulheres britânicas participam amanhã numa marcha em Londres, contra a depilação dos pelos púbicos femininos e as cirurgias para rejuvenescimento vaginal.

Maria Luiza Rolim (www.expresso.pt)
23:10 Sexta feira, 9 de dezembro de 2011

boom de cirurgias plásticas vaginais e a depilação dos pelos púbicos femininos, no Reino Unido, está a preocupar especialistas e feministas britânicos. Este sábado, pelo menos três centenas de mulheres participam de uma marcha sui generis em Harley Street, Londres, contra  "the pornification of our private parts".
A convocação para o protesto está a ser feita, através do Facebook, pela  The Muffia, organização feminista que reúne também artistas do espetáculo. A razão da manifestação é o aumento crescente, quer nas clínicas do Serviço Nacional  de Saúde quer no setor privado, das vaginoplastias por razões estéticas.
As manifestantes são contra todos os tipos de cirurgia vaginal, quer a labioplastia genital (remoção de pele dos lábios vaginais) quer a cirurgia para o rejuvenescimento  da vagina, também denominada "designer vagina".
A marcha agendada para amanhã pela The Muffia  é também um protesto contra a "obsessão  (das mulheres) de remover os pelos púbicos".

Cirurgia plástica vaginal em raparigas com idade escolar 


No passado mês de agosto, especialistas britânicos alertaram para a tenra idade das raparigas britânicas interessadas em submeter-se a cirurgias plásticas da vagina, e refere que o procedimento é feito indiscriminada e precocemente, na maior parte dos casos sem qualquer necessidade.
Um estudo publicado na Revista Internacional de Obstetrícia e Ginecologia, citado pela BBC, refere que o número de cirurgias da vagina realizadas pelo serviço nacional de saúde  (SNS) aumentou cinco vezes em dez anos. Muitas das pacientes são raparigas em idade escolar.
A pesquisa foi a primeira a analisar concretamente as dimensões dos lábios vaginais de raparigas e mulheres interessadas em passar por este tipo de cirurgia. A média de idade dos 33 casos analisados - pacientes que requisitaram o procedimento e receberam a indicação de clínicos gerais para fazer a cirurgia pelo serviço público - era de 23 anos. Oito das raparigas ainda estavam em idade escolar.
De acordo com a investigação, quase todas as pacientes tinham os pequenos lábios de tamanho normal. Três delas  quiseram fazer a operação para corrigir uma assimetria significativa.
O estudo revelou, também, as razões que fizeram com que essas mulheres optassem pela cirurgia, e em que idade isso ocorreu. Sessenta por cento responderam que queriam diminuir o tamanho dos pequenos lábios e melhorar a sua aparência, enquanto as restantes apontaram desconforto, melhoria da autoestima e desejo de melhorar as relações sexuais.
Entre os motivos citados estavam "comentários de um parceiro sexual" e "programas televisivos sobre cirurgia plástica". Para 30% das mulheres estudadas, a insatisfação com a aparência surgiu entre os 11 e os 15 anos de idade.
Entre as que tiveram o seu pedido recusado, 40% disseram continuar interessadas em passar pelo procedimento, e algumas aceitaram a indicação para tratamento psicológico. Apenas uma foi encaminhada para tratamento por doença mental.
"É surpreendente. Uma delas tinha apenas 11 anos. O desenvolvimento da genitália externa continua durante a adolescência, sendo que os pequenos lábios podem desenvolver-se assimetricamente no início e ficarem mais simétricos com o passar do tempo", disse a investigadora da University College London, Sarah Creighton. 

Números crescentes


Os investigadores advertem que a prática frequente deste tipo de cirurgia no âmbito do SNS "é apenas a ponta do iceberg". E que na rede privada, a cirurgia plástica vaginal é um setor que passa por um boom" no Reino Unido.
De acordo com o estudo, em 2008, o número de cirurgias plásticas vaginais aumentou 70% comparado com o ano anterior: 1118 labioplastias (669 em 2007 e 404 em 2006). Apenas no SNS.
Já o Harley Medical Group registou 5000 casos de "ginecologia estética"  no ano passado, 65% para redução dos pequenos lábios.
Os especialistas alertam para os riscos, advertem que a cirurgia para reduzir os pequenos lábios é irreversível, e que os efeitos a longo prazo não são completamente conhecidos.
A Associação Britânica de Cirurgiões Plásticos pede aos clínicos gerais do Reino Unido para serem mais rigorosos na hora de decidir quem precisa deste tipo de cirurgia.

Depilação e cirurgia podem estar relacionadas


O número de adolescentes britânicas preocupadas em eliminar os pelos púbicos é também crescente. Em parte, porque a depilação (completa) é agora moda. E esta prática deixa à vista as partes genitais, levando a que se preocupem também com a sua aparência.
Segundo afirma Jane Martinson, no seu "The Women's Blog" publicado no jornal "The Guardain", alguns especialistas  sugerem que o recurso a cirurgias plásticas da vagina é uma disfunção.
Outros vêem estas práticas como uma extensão da "pornificação" da sociedade em Inglaterra (também muito criticada por escritoras feministas). Ou seja, como hoje é aceitável que os jovens vejam pornografia explícita (onde a padronização da aparência genital é encorajada e a maior parte das atrizes não apresenta pelos púbicos), muitos acabam por adotar estes padrões como "norma". 
Jane Martinson, uma das raparigas que pediu para ser operada justificou-se afirmando ter consultado um exemplar da revista "Playboy" para ver como eram as raparigas das fotografias. "Algumas pareciam ter os pequenos lábios muito reduzidos, ou mesmo não os ter", disse.

Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/londres-marcha-contra-a-depilacao-e-cirurgia-estetica-vagina