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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Mulher rende ladrão e o obriga a ser seu escravo sexual


Olga Zajac, em foto divulgada pela polícia russa: ela obrigou seu escravo sexual a tomar Viagra
Olga Zajac, em foto divulgada pela polícia russa: ela obrigou seu escravo sexual a tomar Viagra Foto: reprodução
Flávio Almeida - Expresso


Essa é a história de um ladrão que tentou se dar bem e acabou sendo vítima do seu próprio alvo. Viktor Jasinski, de 32 anos, invadiu um salão de beleza na cidade de Meshchovsk, na Rússia, armado com um revólver para fazer a limpa no caixa.

Depois de recolher a grana, ele foi supreendido pela jovem Olga Zajac, de 28 anos, cabeleleira e faixa preta de caratê. A loura derrubou o cara no chão, tomou-lhe a arma e amarrou suas mãos com o fio de um secador de cabelos.
Mas quem pensa que a história acaba aqui, está muito enganado. Em vez de ligar para a polícia, Olga arrastou Viktor até um quartinho escuro, tirou suas roupas e o obrigou a ser seu escravo sexual durante três dias. Depois de usar e abusar do sujeito, para lhe dar uma lição, Olga libertou o cara e ainda disse: "Desapareça da minha vista".
Viktor foi direto para um hospital para tratar de hematomas nos testículos e no pênis. À polícia, ele disse que ficou preso por um par de algemas de pelúcia cor de rosa e que neste período foi obrigado a tomar Viagra.
Olga foi chamada para depor e confirmou a história: "Esse cara é um idiota! Nós fizemos sexo muitas vezes. Mas eu lhe dei uma calça jeans nova, comida e ainda dei dinheiro para que ele fosse embora do meu salão".
Viktor foi preso por roubo e Olga, por tortura e cárcere privado.


http://extra.globo.com/noticias/bizarro/mulher-rende-ladrao-o-obriga-ser-seu-escravo-sexual-2225610.html

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Garoto morre após se masturbar 42 vezes seguidas


Mãe já desconfiava compulsividade do adolescente e disse que ele fazia de hora em hora 
Uma tragédia chocou os moradores de Rubiataba, interior do Goiás. Um adolescente de 16 anos morreu após se masturbar 42 vezes sem parar. Segundo relatos, ele havia começado por volta da meia noite, e virou a noite toda fazendo as sequencias de masturbação sem dar intervalo. Terminava uma e começava outra. 

A mãe do menino já desconfiava de sua compulsividade por praticar o ato. “Era de hora em hora, igual o resultado da tele-sena, já tinha programado até de leva-lo ao médico”, contou a mãe do jovem. 

Na escola onde o adolescente estudava, os colegas de classe fizeram uma homenagem. Uma de suas colegas, em conversa com a reportagem de G17, disse que o garoto era tão compulsivo que sempre lhe pedia para ligar a Web-cam, pela internet, de madrugada. 

No computador do adolescente foi encontrado cerca de 17 milhões de vídeos eróticos e de 600 milhões de fotos. 


Mãe já desconfiava compulsividade do adolescente e disse que ele fazia de hora em hora\

http://www.g17.com.br/noticia.php?id=99

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Você é viciado em sexo?


O que Tiger Woods, Michel Douglas e  David Duchovny tem em comum? Foram internados em clínicas psiquiátricas por serem viciados em sexo. 
Todos tiveram suas vidas abaladas, problemas no trabalho e em seus relacionamentos.

O vício em sexo ou pornografia atinge quase que em totalidade a ala masculina. Muitos podem ser os fatores que desencadeiam esse problema, que se não for tratado pode se tornar um transtorno que acaba com a vida social e afetiva. Esse teste abaixo foi feito pelo PROAD (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes), serviço ligado ao Departamento de Psiquiatria da UNIFESP.
Se você responder sim para mais de 6 questões, talvez você tenha tendência a ser um dependente de sexo e precise de ajuda profissional. Quando falamos em ajuda profissional siginifica ajuda psiquiátrica, psicológica e medicamentosa. Não deixe chegar ao ponto de que sua vida comece a ruir para procurar ajuda, e nem ache que é porque é sexo e prazer que não vai lhe fazer mal. O problema é o VÍCIO, que pode virar um transtorno grave e acabar com sua vida.

O PROAD atende gratuitamente, inclusive com internações. Para mais informações, acesse  http://www.proad.unifesp.br/index.htm

Faça o teste:
  
1. Você sofreu abuso sexual quando criança ou na adolescência?

2. Você tem assinado ou comprado regularmente revistas pornográficas? 

3. Seus pais tiveram problemas de ordem sexual? 

4. Você frequentemente se percebe preocupado com questões sexuais? 

5. Você acha que seu comportamento sexual não é normal?

6. Sua(seu) esposa(o) ou companheira(o) se preocupa ou até mesmo reclama de seu comportamento sexual?

7. Para você é difícil interromper seu comportamento sexual mesmo sabendo que é inadequado? 

8. Você chega a se sentir mal por causa de sua conduta sexual? 

9. Sua conduta sexual já causou problemas a você ou à sua família? 

10. Você alguma vez buscou ajuda para lidar com comportamentos sexuais de que não gostava?

11. Você já chegou a se preocupar com o fato das pessoas descobrirem a respeito de suas atividades sexuais? 

12. Alguém já se feriu emocionalmente devido à sua conduta sexual? 

13. Alguma de suas atividades sexuais é ilegal? 

14. Você ja se prometeu deixar de fazer alguma coisa relacionada ao seu comportamento sexual? 

15. Você ja fez alguma tentativa de interromper algum aspecto de sua conduta sexual e acabou não conseguindo? 


16. Você tem que esconder dos outros algum aspecto de seu comportamento sexual?

17. Você já tentou parar de fazer alguma coisa relacionada a sua atividade sexual? 

18. Você já achou que o seu comportamento sexual era degradante?

19. Sexo é para você uma forma de escapar de seus problemas? 


20. Você se sente deprimido após fazer sexo? 

21. Você já sentiu necessidade de deixar de praticar alguma forma de comportamento
sexual?

22. Sua atividade sexual interfere com sua vida familiar? 

23. Você já manteve práticas sexuais com menores de idade? 

24. Você sente que é controlado por seu desejo sexual?

25. Você sente que seu desejo sexual é mais forte do que você?

Georgia Maria
http://www.sexoerelacionamentos.com.br/index.php/sexo-e-relacionamentos/ser-sexo/1045-voce-e-viciado-em-sexo


Após conversar com algumas pessoas sobre este assunto, percebi que muitos relacionam o viciado em sexo à apenas coisas boas; principalmente os homens, relatando que gostariam de ter uma mulher viciada em sexo ao lado deles, pois assim teriam relação sexual todos os dias. 

Mas o viciado em sexo pode prejudicar muito o seu relacionamento, pois o seu desejo exacerbado (diferente do/a parceiro/a) poderá trazer inúmeros prejuízos, e um deles pode até levar à infidelidade conjugal. 

É preciso identificar este vício, e procurar ajuda de um profissional especializado em sexualidade, que poderá auxiliar tanto o casal como a pessoa com este vício a lidar melhor com as suas dificuldades, buscando assim uma melhor qualidade no relacionamento e na vida individual de cada um. 

É de suma importância quando houver um relacionamento estável (casamento ou namoro) que o/a companheiro/a sem o vício também participe do tratamento na busca de um relacionamento melhor, pois quem irá definir esta qualidade vai ser o casal. 

Psi. Adriana R. de C. Visioli

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Sex Addiction: The Null Hypothesis


You cannot prove sex addiction doesn't exist; it must be proven that it does.

Marnia Robinson
This post is a response to The Wages of Sexual-Addiction Politics by Marnia Robinson
I've recently begun to publish small excerpts and arguments from my forthcoming work, The Myth of Sex Addiction. As I've done so, I've heard from sex addiction proponents who argue that I must accept the tide of social opinion, that sex addiction is real. I suggest that they, and Ms. Robinson, are ignoring crucial tenets of the philosophy of science.
Michael Crichton said, "Whenever you hear the consensus of scientists agrees on something or other, reach for your wallet, because you're being had." If we are told that scientists and researchers and theorists are agreeing that sex addiction is real, despite there being no real empirical research to support it, I'm a bit worried, because it is a sign that something other than science is at play. I agree with Marnia Robinson that politics are at play here. We just disagree about which side they are playing on.

Thomas Kuhn was an American physicist and philosopher who changed our views of science, arguing that despite our beliefs that science moves on the basis of evidence, it in fact moves like all other human endeavors, on the basis of power and personality. He showed that when "paradigm shifts" occur—that is, major changes in understanding of science and scientific principles—they happen as a result of consensus between scientists, consensus that happens as critics are silenced or die out, not as a result of evidence piling up and finally convincing the critics they were wrong. One might begin to worry, then, that the constant pressure to add sex addiction as a diagnosis reflects less the influence of scientific research and more the influence of "consensus," powerful personalities, and agreement.
Karl Popper was also a philosopher of science, who saw the same problems that Kuhn did and attempted to help science resolve them. He created the structure known today as the "null hypothesis" and the argument that scientific work should be "falsifiable." In other words, scientists should not set out to prove themselves true but should set out to test whether they can prove their hypothesis is false. If a scientist cannot create an experiment that shows their hypothesis is false, then maybe it is true. But if they create an experiment that shows their hypothesis seems to be true, there are many different possibilities and unknown factors that could have led to that accidental verification.
Popper famously challenged the theories of psychoanalysis and Sigmund Freud, asserting that his theories were untestable. Science could not prove or disprove Freudian theories, because anytime that an answer or result didn't gibe with the predictions, then the field of psychoanalysis had many very clever, and equally untestable, alternate explanations waiting in the wings.
Sex addiction is not falsifiable, as currently identified. Because the theory is so vague and all inclusive, any challenges to the theory can be explained by reference to one of the alternate explanations. The definition of sex addiction includes both sexual excess as well as "sexual anorexia," defined as "behavior that is compulsively aversive to sexual activity." How can you argue against or disprove a diagnosis that encapsulates both the presence of a symptom and its absence? Historically, and in a similar vein, the diagnosis of nymphomania was once argued to include and be caused by both the inability of a woman to have an orgasm and a woman's multiorgasmic overresponsiveness to sexual stimulation!
When a person is "acting out" sexually, they're diagnosed with sex addiction. When a person who used to act out sexually is no longer acting out, without ever having received treatment, they are not pronounced cured but are instead labeled as being in the midst of a cyclical phase of attempting to control their behaviors.
Most sex addiction theories describe that addicts engage in sex to manage uncontrollable emotions, as a form of self-medication. But when studies offer evidence that there are addicts who in fact display little if any emotional pain, at least one response has been to suggest that the clients are emotionally numb, using sex to "break through" their numbness and feel something, even pain. Similarly, 19th century cereal magnate John Kellogg argued that masturbation resulted in either physical underdevelopment or overdevelopment. If a girl's breasts were too small or a boy's penis too large, both were clear signs that the child's physical development had been tainted by the corrupt influence of self-stimulation. When theories are fluid and unfalsifiable, it is easy to see what we expect, especially when the science is not working the way Kuhn suggested.
In the realm of scientific investigation, it is the responsibility of the believers to test and defend the validity of their hypothesis. If they cannot, then the null hypothesis, that the believers are wrong, is assumed to be true. Despite the challenges I have received as I criticize sex addiction, it is not my burden to prove that sex addiction doesn't exist. Instead, the field of sex addiction must prove scientifically that it does not. And to date, that proof is not forthcoming. Telling men with problems that they have sex addiction, and then having them become evangelists for sex addiction does not constitute proof. It is possible that investigations of hypersexual disorder may demonstrate proof that there is some kernel of truth here, but even that will not prove that there is an addictive process at work. Until then, the scientific answer is that sex addiction most likely does not exist, if it cannot be scientifically demonstrated. This is not science decreeing anything. In fact, in contrast to Ms. Robinson's assertion, this is not science working at a political level. Instead, this is the scientific process working as it should, to minimize the impact of human convictions and beliefs.
Finally, according to multiple individuals, sex addiction was not included in the DSM5 because of the poor science, not because of politics. Sex addiction was not included as a diagnosis in the addictive category due to lack of "empirical evidence," despite there being some usefulness to the concept, according to Dr. Martin Kafka. Sex addiction as an addictive disorder was declined by the DSM5 task force, along with problems related to shopping, working, and Internet use, all because of a serious lack of hard data, according to Charles O'Brien, MD, chair of the APA's DSM Substance-Related Disorders Work Group.


http://www.psychologytoday.com/blog/women-who-stray/201112/sex-addiction-the-null-hypothesis

sábado, 26 de novembro de 2011

HC-SP recruta homens para pesquisa sobre compulsão sexual


17/11/2011 - 14h10

Do UOL Ciência e Saúde

Em São Paulo
Para dar continuidade a estudo sobre compulsão sexual, o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, está recrutando homens saudáveis, maiores de 18 anos, e que não apresentam transtornos psiquiátricos, para servir como parâmetro de comparação em pesquisa iniciada no primeiro semestre deste ano.
O resultado da primeira parte da pesquisa mostrou que 30% dos indivíduos com comportamento sexual compulsivo apresentam algum tipo de transtornodo humor, sendo que o mais frequente é depressão. E 60% dos indivíduos com comportamento sexual compulsivo apresentam algum tipo de transtorno de ansiedade.
Na segunda etapa, os voluntários responderão a um questionário online e passarão por avaliações psicológicas, neuropsicológicas e de personalidade no Instituto de Psiquiatria do HC, em data e horário que precisam necessariamente ser previamente agendados.
O beneficio de participar da pesquisa, além da ajuda social para um melhor tratamento aos compulsivos, é ter os resultados das próprias avaliações sem custo e realizadas por profissionais qualificados. Será oferecido também ajuda de custo para transporte e alimentação.
Os interessados devem entrar em contato pelo e-mail ise.ipq.hc@gmail.com ou pelo telefone (11) 9922-2198. Este primeiro contato não poderá ser feito pessoalmente.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Adicción a la masturbación

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

Sexomania

Sexomania

Quando falamos em sexomania, falamos também de compulsão sexual, falamos de um desejo sexual “incontrolável”, no qual a pessoa não consegue se autocontrolar e pensar: ‘Hoje quando chegar em casa vou seduzir minha parceira para transar desse jeito ou naquela posição’, ou ‘Quando sair do trabalho vou procurar aquela amiga, namorada ou garota de programa para fazer sexo com aquela fantasia’.

A pessoa com compulsão sexual apresenta dificuldade em ter um desejo e esperar para realizá-lo em outro momento. Ela passa a pensar compulsivamente em sexo e, com o passar do tempo, passa a ter atitudes cada vez mais compulsivas e imediatistas para realizar esse desejo.
Essa pessoa vive uma grande ansiedade, demonstrada por esses pensamentos, que acabam se transformando em excitação sexual. O compulsivo sexual pode buscar satisfação em qualquer atividade que esteja relacionada a sexo. Isso inclui masturbação, sexo virtual, pornografia e sexo por telefone. O compulsivo sexual nem sempre precisa procurar parceiros, embora isso também aconteça.

No inicio o desejo compulsivo pode até ser satisfeito com a masturbação. Mas se essa pessoa não for tratada com psicoterapia e muitas vezes acompanhamento psiquiátrico e medicação, ela pode vir a ter comportamentos compulsivos que a colocam cada vez mais em risco. Ela pode querer transar em qualquer lugar, seja no trabalho, na rua, na casa de alguém, no shopping... A pessoa busca qualquer um para realizar a satisfação da compulsão, muitas vezes seduzindo ou forçando sexo com amigos(as) parentes, indigentes, correndo o risco de doenças sexualmente transmissíveis e Aids.
É importante entender que o compulsivo não é aquele que premedita, que pensa e por isso ‘trai’ sua parceria, ele age, na maioria das vezes sem planejar, age com muita dificuldade de ter controle da compulsão.

Mas e os(as) parceiros(as) de uma pessoa com compulsão sexual?
Como devem agir?
Como ficam emocionalmente?
O parceiro(a) de um compulsivo sexual fica extremamente fragilizado e temeroso. Muitas vezes o conflito na relação é intenso, pois esse comportamento pode ser interpretado como uma atitude sacana, perversa ou de falta de caráter e é importantíssimo reconhecer que se trata de uma doença.
Segundo o psiquiatra norte-americano Martin Kafka, da Universidade de Harvard, os resultados de uma pesquisa realizada, diz que 95% dos indivíduos que sofrem com o aumento incontrolável da libido são homens. Acredita-se que essa diferença seja tão grande para o sexo masculino por questões de aprendizagem social e questões culturais, pois o homem é estimulado e valorizado desde a adolescência a viver uma sexualidade quantitativa como um sinal de virilidade.

É difícil para alguns homens assumirem que estão doentes. Muitos valorizam esse ímpeto sexual como sinal de masculinidade e só reconhecem a compulsão quando expostos a um grande risco ou depois de ter perdido a companheira, o apoio da família e muitas vezes o emprego.
A compulsão sexual costuma ocorrer na idade adulta, e considera-se que esses comportamentos devam estar ocorrendo por pelo menos seis meses para afirmar esse diagnóstico.
Para o parceiro(a) é muito importante entender que se trata de uma pessoa doente e que precisa ser tratada e acompanhada. As atitudes compulsivas de sexo nesse caso não significam uma traição, mas um ato sem controle.

Sei que é difícil esse entendimento, porque também há um questionamento de que se essa compulsão é doença, a expectativa de que o desejo que se imaginava ter sido despertado no outro por motivo de afeto e tesão, não eram nada além de um impulso incontrolável, e não um desejo de afeto ou de libido na relação.

O parceiro(a) de alguém com compulsão sexual, casado ou não, precisa também receber apoio psicoterapêutico, pois torna-se um codependente, pois ilusoriamente, por exemplo, para algumas mulheres, esse desejo sexual exagerado do parceiro costuma ser usado para alimentar a sua autoestima em sentir-se desejada.

Muitos parceiros de compulsivos parecem ter a ‘síndrome de super-herói', fazendo dessa relação uma proposta desafiadora de testar seu poder de ‘mudar’ o outro, de melhorá-lo ou até de curá-lo.
Na maioria das vezes essa atitude ‘heroica’ pode ser muito prejudicial. Alguém que se autodesafia, carregando uma ‘sensação interna’ de incapacidade, pode exercitar uma profecia autorrealizadora de ‘Eu nunca sou capaz de amar ou de ser amada(o) o suficiente para ter alguém’ e essa atitude é autodestrutiva.

Como tratar?

Para que a compulsão possa ser tratada, o primeiro passo é a própria pessoa perceber a necessidade de ajuda e seu parcerio(a) idem.
O tratamento, como já disse, é composto por acompanhamento psicológico e psiquiátrico. É necessário que o compulsivo aprenda a baixar e controlar a ansiedade. O psiquiatra pode prescrever medicamentos para ajudar a diminuir a libido, o impulso sexual e reduzir a ansiedade. Isso pode ajudar inclusive a reduzir o prazo da psicoterapia.
Existem também os grupos de autoajuda como o DASA - Dependentes de Amor e Sexo Anônimos. Esse grupo promove reuniões em muitas cidades do Brasil, onde as pessoas podem partilhar suas experiências com outras que também vivem o mesmo problema.
Se isso estiver ocorrendo com você, não espere mais tempo, procure ajuda para ter a possibilidade de aprender a desfrutar de prazer e afeto em suas relações.
Observação: Em casos de compulsão severa, onde podem ocorrer estupro, violência etc., a internação em clínica especializada pode ser necessária para o sucesso do tratamento. (fonte: www2.uol.com.br)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Compulsão por sexo aumenta chances de trair o parceiro

Compulsão por sexo aumenta chances de trair o parceiro
01/08/2011 | 09h04min
Para entender os caminhos que levam brasileiros a sofrer de compulsão sexual, o Hospital das Clínicas de São Paulo inicia um estudo em larga escala sobre o distúrbio, recrutando pessoas a partir dos 18 anos.
A compulsão, pouco conhecida, se caracteriza pela busca incessante de satisfazer as vontades sexuais, surgidas em excesso. Por ser compulsivo, o paciente costuma perder o controle de suas ações e causar transtornos tanto para si, quando para pessoas próximas. E pior: tende a trair mais.
Segundo os especialistas consultados pelo R7, o compulsivo sexual tende a perder a noção do que é certo ou errado e acaba por "atravessar fronteiras morais" para conseguir esse objetivo.
De acordo com a psicóloga Cida Lessa, especialista em sexualidade humana, a compulsão pode ser considerada uma patologia que deve ser tratada com remédios.
- Além da terapia, temos também passagens pelo psiquiatra e até medicamentos, dependendo do nível da compulsão. Tratamento em conjunto é fundamental.
Traição acaba com casamento
Ela dá como exemplo o ocorrido com um atual paciente seu, que sofre do problema. Ainda casado, ele apresentava um comportamento compulsivo, que acabou por minar o próprio relacionamento.
Sua mulher descobriu que, desesperado por sexo, o marido procurava outras parceiras pela internet, em sites de encontros. Ele não conseguiu reconquistá-la, mesmo depois de detectado o problema e iniciado o tratamento.
- A traição é muito comum em casos de compulsão sexual. As pessoas tendem a se expor muito mais e chegam a perder o medo de aventurar-se com outras pessoas, mesmo tendo um relacionamento fixo e estável.
Internet é fonte de prazer e culpa
Segundo o responsável pela pesquisa do HC, o psiquiatra Marco de Tubino Scanavino, que está recrutando homens e mulheres alfabetizados, com ou sem impulso sexual em excesso, a internet é uma grande fonte para quem sofre do problema.
- O comportamento compulsivo compromete a vida da pessoa, que se afasta da família, da vida social, sempre em função da busca de sexo, de parceiros ou de elementos de excitação que a internet e os sites pornográficos proporcionam.
No Brasil, ainda não existe um estudo conclusivo para medir a quantidade de pessoas que sofrem de compulsão sexual. Mas, a mesma pesquisa realizada nos Estados Unidos apontou que de 3% a 6% da população total do país sofre com o problema.
A dificuldade do diagnóstico é um das maiores entraves para se fechar esses números aqui no Brasil, diz o pesquisador. Isso porque o problema envolve a exposição de desejos íntimos que geram prazer e culpa ao mesmo tempo.
- Geralmente, as pessoas não procuram tratamento porque, ao passo que a compulsão traz sofrimento, com a perda da família, da vida social e até do emprego, também traz prazer para a vida daquele paciente inquieto, ansioso ou depressivo.
Scanavino explica que a compulsão por sexo não tem o mesmo significado do que o vício na atividade sexual, apesar deste também ser considerado um distúrbio mental que envolve a sexualidade.
- O compulsivo não é aquele que só busca sexo o tempo todo, mas também aquele que "despeja" no sexo a solução de sua ansiedade e até de sua depressão.
Preconceito x exagero
Essa culpa envolve todo o preconceito e tabus relacionados à libido exagerada. Para se ter uma ideia, para cada oito homens que procuram o HC para tratamento, apenas uma mulher aparece – o que mostra que questões culturais estão muito enraizadas no momento de assumir o transtorno e tratá-lo.
No entanto, para o coordenador do estudo, nem sempre o compulsivo é necessariamente um promíscuo. Ele pode apresentar diferentes comportamentos que envolvam a compulsão.

- Temos três situações diferentes para avaliação: aquele que busca incessantemente vários parceiros – muitas vezes, casuais ou anônimos -, aquele que exige demais de um parceiro fixo ou estável e até mesmo o que não busca nenhum parceiro e vive isolado na internet ou vendo filmes, para praticar a masturbação.
Entre os primeiros, o estudo focou ações de prevenção contra DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis). E no caso dos demais, o cuidado para evitar um outro problema comum: as pequenas lesões genitais em decorrência do excesso de sexo.
Confira também
Leia as notícias de saúde do R7

Pornografia em excesso atrapalha sexo

Veja as manchetes do dia
- Já cuidamos de quadros de depressão e até de suicídio, pois na medida em que o problema vai evoluindo, o paciente perde o controle, se expõe em situações impróprias, como praticar sexo em lugares públicos e privados. E tudo isso pode ser evitado.
Autoestima no pé e vergonha
Apesar da compulsão se manifestar de diferentes maneiras, praticamente todos os pacientes têm problemas de autoestima. Essa é a constatação da educadora Juliana Cambaúva, do Instituto Kaplan, que estuda a sexualidade humana há 20 anos. Ela explica que, ao contrário do que se imagina, os compulsivos têm estima baixíssima e muita vergonha de seu comportamento.

- Tem muito a ver com padrões de comportamento, valores morais e, clinicamente falando, podemos citar uma possível lesão no que chamamos de lobo frontal, que é a parte do cérebro que regula instintos e impulsos.
Essa disfunção se aplica também aos dependentes químicos e os excessivamente consumistas, explica a educadora.

Por isso, controlá-la se torna um desafio, justamente por ter de suprimir o desejo de buscar prazer em momentos inadequados.

- O paciente fica exposto, vulnerável moralmente. A estima tende a ser baixa, há um constrangimento enorme pela falta de controle e um altíssimo nível de frustração.
Como saber se sofro dessa compulsão?
A tendência atual é que o critério diagnóstico não seja quantitativo, mas indicado pela perda de controle. Isto é, perceber se houve comportamento sexual exacerbado muito frequente e repetitivo nos últimos seis meses (sozinho ou buscando parceiros de fato), momentos difíceis da vida onde se buscou o sexo como forma de gratificação – quando se sentiu ansioso ou depressivo, por exemplo.
No entanto, é comum o paciente só perceber isso quando o quadro já está bem mais avançado, e passou a envolver perda de dinheiro ou do convívio com a família, explica Scanavino.
O psiquiatra explica que, quando não tratada, a compulsão - que agora deve ser incluída no código norte-americano de doenças mentais como Transtorno Hiperssexual - traz ainda mais problemas.

- Os indivíduos sofrem prejuízos no desempenho profissional ou nos estudos, prejuízos financeiros e se expõem a doenças sexualmente transmissíveis. É um problema descrito há mais de cem anos. Se o paciente se tratar, se cuidar, todos podem ganhar com isso. Ele e todos ao seu redor.
A compulsão sexual costuma ser tratada com antidepressivos, que tendem a diminuir a libido, e sessões de psicoterapia.

R7
http://www.paraiba.com.br/2011/08/01/77377-compulsao-por-sexo-aumenta-chances-de-trair-o-parceiro

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Amor patológico também na vida real

Amor patológico também na vida real
Seg, 18/07/2011 - 05h01 - Amor e Sexo

Parece que só existe em novelas, mas não é nada disso. O amor patológico é uma doença grave, especialmente porque na maioria das vezes as pessoas não têm a noção que tem o problema.

Tatiana Ades, psicanalista e especialista em relacionamentos explica que "o amor patológico, é aquele que não é saudável, no qual a codependência afetiva se torna presente e o outro se transforma no centro de nossas vidas, chamo esse processo de cegueira emocional".

Autora de livros sobre o tema (HADES - Homens que amam demais, e mais recentemente, Escravas de Eros) Tatiana explica que há várias formas de se detectar um amor doentio. "O congelamento emocional no qual mesmo diante dos absurdos cometidos pela pessoa problemática o codependente mantém-se cego; a necessidade obsessiva de controlar a conduta do outro; um profundo sentimento de incapacidade; entre outros".

Segundo Tatiana, as pessoas tendem a permanecer num relacionamento destrutivo, percebem que algo está errado, sentem-se infelizes, mas incapazes de colocar um ponto final. "Essa incapacidade já faz parte do problema, continuar sofrendo e infeliz num relacionamento destrutivo, mostra o quanto a autoestima da pessoa está baixa e é necessária a ajuda profissional urgente".

De acordo com a especialista, a melhor ajuda é a terapia. O primeiro passo é assumir que a doença existe e o segundo é buscar auxilio de um profissional e os grupos de apoio anônimos, como o MADA (mulheres que amam demais anônimas), o CODA (codependentes anônimos) e atualmente o HADA (homens que amam demais anônimos).

"É impossível conseguir amar de forma saudável se estamos doentes, é importante manter sempre atividades que gostem de fazer e nunca abandonar nada por causa do outro, lembrem-se que o outro deve ser complemento saudável de sua vida e não o centro da mesma. Busque ajuda o mais rápido possível, amar demais é um vicio tão perigoso quanto qualquer outro e pode ser fatal", conclui.
http://vilamulher.terra.com.br/amor-patologico-tambem-na-vida-real-3-1-30-924.html

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Pessoas que ‘amam demais’ podem sofrer de ‘amor patológico’

Pessoas que ‘amam demais’ podem sofrer de ‘amor patológico’
Nem sempre os relacionamentos amorosos resultam em momentos de prazer e felicidade. As pessoas que depositam a razão de viver no ‘outro’ podem viver a chamada cegueira emocional, aponta especialista

Manaus, 13 de Julho de 2011
LEANDRO TAPAJÓS
Galería

Brigas marcam a convivência entre alguns casais. Quando o amor se torna doentio é preciso evitar a ‘cegueira emocional’ FOTO: Reprodução

Detalhe da capa do livro ‘Escravas de Eros’, de Tatiana Ades FOTO: Reprodução

Detalhe da capa do livro ‘Hades – Homens que amam demais’, de Tatiana Ades FOTO: Reprodução
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O ciúme exagerado, a depressão, o controle excessivo e a angústia constante são os sinais apontados pela escritora, psicanalista e especialista em relacionamentos Tatiana Ades para diagnosticar o ‘amor patológico’, que deve ser combatido com a mudança de comportamento e auto-valorização.

Ela explica que esse tipo de relacionamento ocorre quando o romance deixa de ser saudável e pode levar a problemas físicos e psíquicos. “O amor patológico é aquele que não é saudável, no qual a codependência afetiva se torna presente e o outro se transforma no centro de nossas vidas, chamo esse processo de cegueira emocional”, define.

A cegueira emocional justifica certos comportamentos que não são bem vistos por pessoas externas a relação. “É um termo que eu uso para explicar atitudes que são muito óbvias para quem está de fora, mas para a pessoa envolvida não é perceptível. Por exempo, uma mulher que é espancada e continua com o marido, justificando ele, dizendo que ela é culpada por ser humilhada e agredida, dizendo que esse homem sofreu muito quando criança e apenas ela é capaz de modificá-lo, sendo a sociedade cruel em não perceber as qualidades dele”, exemplifica.

O papel dos amigos e familiares
As pessoas que passam por isso nem sempre conseguem enxergar que precisam de ajuda. Os amigos e familiares devem tentar ajudar.

“Os envolvidos indiretamente devem sugerir uma terapia ou um grupo anônimo de ajuda, caso a pessoa não queira, mas esteja em perigo de vida, é preciso retirar crianças envolvidas através da lei – uma lei que infelizmente não resolve”, afirma Tatiana Ades.

Por fim e recomeçar
Nem sempre as pessoas que vivem um relacionamento doentio tem forças para por fim nele. Por isso a ajuda de psicólogos e até mesmo, em alguns casos, psiquiatras.

“Essas pessoas sofrem quando amam e é aí que a terapia entra para entender de onde vem o sofrimento e ajudar o paciente a se libertar de um processo doentio.Ela faz a pessoa admitir sua doença, após isso é trabalhado a auto estima e a quebra de um padrão que vem lá de trás – infância . Quando a pessoa se engaja no processo terapêutico e está disposta a se ajudar, consegue chegar a cura”, disse a psicanalista.

Tatiana acrescenta que mesmo quem vive ou já viveu um ‘amor patológico’ pode ser feliz e viver outros romances ‘sadios’. “As pessoas que se curam costumam dizer o seguinte: ‘se eu soubesse disso há 20 anos atrás’. Mas, é preciso persistência e vontade de sair do vício”, explica.

Livros
Tatiana Ades é autora dos livros ‘Hades – Homens que amam demais’e ‘Escravas de Eros’. Nas publicações a escritora mostra que há várias formas de se detectar um amor doentio.
http://acritica.uol.com.br/vida/Pessoas-amam-sofrer-amor-patologico_0_516548677.html

terça-feira, 19 de julho de 2011

La adicción al sexo, un trastorno que se sufre en silencio y con vergüenza

Domingo de 17 de Julio de 2011
11:41 - SOCIEDAD

La adicción al sexo, un trastorno que se sufre en silencio y con vergüenza


Florencia Álamos
La adicción al sexo es padecida de manera silenciosa por miles de personas en el país, afirmaron especialistas en Sexología, y advirtieron sobre la vergüenza y angustia que genera esta patología.

La diferencia entre alguien que disfruta del sexo y un adicto reside en que este último no logra controlar el impulso, lo vive como un tormento, sufre por la conducta, por la necesidad de satisfacer el deseo que lo esclaviza y por el daño que puede ocasionar a terceros.

“El adicto al sexo tiene un comportamiento irrefrenable y no tiene en cuenta al otro. Sabe lo que le está pasando pero no toma recaudos", explicó a Télam Adrián Sappeti, presidente de la Sociedad Argentina de Sexualidad Humana.

Para el sexólogo, el adicto necesita satisfacer el deseo por sobre todo y cualquier situación.

“Si a mí me gusta tomarme una copa de vino, lo hago cuando quiero y puedo, no soy adicto. Pero si esa copa la tengo que tomar si no sufro, mi conducta es compulsiva y coercitiva y ahí sí estoy dentro de una adicción”, ejemplificó.

Por su parte, la sexóloga clínica Diana Resnicoff explicó que esta adicción se distingue por tres características de la conducta: es compulsiva, es recurrente y es persistente.

“La persona tiene que cumplir con ese deseo, es algo que se instala y es necesario tener sexo para tapar ese dolor, esa angustia. La persona siente una profunda carencia y supone que al tener sexo calmará esa sensación de vacío”, indicó.

Ese vacío se produce al estar disociado el placer del amor: se genera un irrefrenable deseo que intenta calmar la angustia y que no está promovido por el deseo sexual sino por esa necesidad de tapar el sufrimiento.

Dentro de la adicción existen distintos tipos: los pacientes adictos a la pornografía, a la relación con distintas mujeres, al sexo con prostitutas o a la masturbación.

Además, en la mayoría de los casos se sienten muy avergonzados por lo que les sucede, destacan los profesionales.

El norteamericano Patrick Carnes fue el primer terapeuta que definió la enfermedad.

El especialista realizó un estudio donde determinó que de 1000 pacientes, el 42 por ciento también era adicto al alcohol y a las drogas, mientras que el 38 por ciento padecía trastornos de alimentación y el 28 restante sufría adicción al trabajo.

Descubrió, además, que 2 de cada 3 pacientes confesó haber sido abusado en la infancia.

No hay estadísticas para determinar la cantidad de adictos que existen en el país ni el mundo, pero los especialistas aseguran que de diez personas, nueve son varones y que es muy difícil que se acerque la persona que lo padece.

Los especialistas llegan a esta conclusión estadística en base a la experiencia en los consultorios.

Estiman que la adicción se da frecuentemente en personas que fueron marcadas por el entorno familiar o social y que de niños se identificaron con modelos alejados de los cánones habituales.

Lejos de disfrutar del sexo, las consecuencias para quien la sufre son graves: complicaciones laborales y sociales, ya que la persona vive alterada por el deseo.

“Hay pacientes que dejaron de ir a fiestas por si les surgía ese deseo incontrolable”, explicó Resnicoff.

En algunos casos, el daño recae sobre terceros, ya que establecen relaciones parafílicas, dejando al descubierto la desviación sexual.

“Los que establecen esas relaciones caen en el delito porque surge una perversión, muchos vienen al consultorio con miedo porque comienzan a sentir deseos de tener relaciones parafílicas con menores, por ejemplo”, reveló Sappeti.

El tratamiento existe pero es largo y consiste en psicoterapia y medicamentos, para bajar lo compulsivo.

Resnicoff explicó que “se trabaja en una terapia privada o en grupos de autoayuda que funcionan con la misma lógica que los de otras adicciones por ejemplo de manera similar a Alcohólicos Anónimos”.

Se busca que el adicto haga un nuevo aprendizaje social mediante tareas sobre cómo llevar registros de los momentos de mayor angustia; se le proponen actividades, como deportes, cursos, y se intenta conectarlos con el placer, añadió.

En cuanto a la sociedad, los especialistas coincidieron en que “hay mucha desinformación sobre el tema. Si se habla de un varón, se festeja el hecho de que quiera tener sexo todo el tiempo, sin profundizar si es un problema; en cambio, si se trata de una mujer, se la prejuzga, se la condena”.
http://www.telam.com.ar/vernota.php?tipo=N&idPub=229742&id=435185&dis=1&sec=1

terça-feira, 5 de julho de 2011

Compulsão - Pensar em sexo o tempo todo pode ser doença

Compulsão - Pensar em sexo o tempo todo pode ser doença

Considerar o sexo uma prioridade, a ponto de colocar em risco a própria vida, trabalho ou saúde é considerado um distúrbio

03/07/11 às 15:06 | Redação Bem Paraná com informações do Estadao.com

Gostar de sexo e do prazer que ele proporciona é normal e faz bem à saúde. Pensar no assunto excessivamente e considerá-lo prioritário – a ponto de colocar em risco a própria vida, o trabalho ou a saúde de outras pessoas – pode ser uma doença. O alerta é do psiquiatra Marco Scanavino, responsável pelo Ambulatório de Impulso Sexual Excessivo do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), que acaba de iniciar seu primeiro grande estudo sobre o tema e está em busca de voluntários.

“Se a pessoa tem bastante apetite sexual, mas tem o controle de sua vida, honra seus compromissos e está feliz, ótimo. Agora, se a pessoa vive em função do sexo, isso deixa de ser saudável”, diz. O assunto, abordado por Scanavino durante a sétima edição do Congresso Brasileiro de Cérebro, Comportamento e Emoções, acompanhado pelo JT no mês passado, em Gramado (RS), é alvo de uma pesquisa planejada pelo Instituto de Psiquiatria do HC para conhecer melhor o universo desses pacientes. A ideia é avaliar no grupo possíveis sintomas, como depressão e ansiedade, além de alterações neuropsicológicas – como mudanças na atenção e na memória.

Podem participar do estudo homens e mulheres, com mais de 18 anos, que tenham comportamento sexual excessivo. O problema é que a sexualidade exacerbada, muitas vezes valorizada no Brasil, nem sempre é vista como um problema – mesmo quando traz sofrimento para o indivíduo. O universitário J. Alves, de 36 anos, por exemplo, não sabe exatamente se o que ele tem é um transtorno, mas reconhece não ter controle quando o assunto é sexo e tem consciência de que algo não está correto. “É como se fosse uma droga. Se eu sentir vontade e não fizer, bate uma coisa muito ruim”, conta.


A pesquisa é conduzida paralelamente à quinta revisão que a Associação de Psiquiatria Americana (APA) está promovendo no Manual Diagnóstico e Estatístico dos Distúrbios Mentais (DSM-V). Referência para médicos de todo o mundo, inclusive para o Brasil, o documento – lançado em 1952 e revisado pela última vez em 1994 – deve ser publicado em 2013 com cerca de 300 distúrbios psiquiátricos – entre eles os sexuais, que sofrerão mudanças.

“Em vez de impulso sexual excessivo ou compulsão sexual, o código americano vai alterar o nome para transtorno hipersexual”, diz Scanavino. O que muda, na prática, é que os critérios serão bem definidos. Para ser considerado portador de transtorno hipersexual, a pessoa terá de ter pensado muito em sexo nos últimos seis meses, ter tido muitos impulsos sexuais ou ter se comportado com relação ao sexo de maneira que o ato tenha trazido algum tipo de sofrimento para ela. “Não precisa necessariamente ter sido com outra pessoa. O sujeito pode estar sozinho em casa, assistindo a um filme erótico ou se masturbando. Se isso causar sofrimento ou comprometer outras áreas, como trabalho ou vida social, ele terá transtorno hipersexual.”

Coordenador responsável pelo Ambulatório de Tratamento de Dependentes Não-Químicos do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (Proad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o psiquiatra Aderbal Vieira Júnior considera a adoção do termo ‘transtorno hipersexual’ superficial. “Transtorno só significa que algo não está funcionando bem”, afirma. Na avaliação dele, não há diferenças significativas entre a química cerebral desses pacientes e a de um indivíduo saudável. “O que essa pessoa faz com o ‘tesão’ que tem é que é diferente”, compara. “A maioria dos dependentes de sexo é de pessoas convencionais, só que elas têm mais descontrole.”

O ambulatório coordenado por ele já atendeu cerca de 200 casos, sendo 95% homens. “Eles estão mais ligados ao lado sexual e a mulher, ao afetivo”, compara Vieira Júnior. A idade média dos pacientes atendidos no local é de 34 anos. “Metade tem faculdade, boa parte tem pós-graduação e praticamente todos concluíram o 2.º grau”, detalha o psiquiatra.

As avaliações feitas até agora no levantamento do Hospital das Clínicas também indicam uma prevalência masculina entre os compulsivos sexuais: oito homens para uma mulher. “Na literatura, a mulher com compulsão sexual teria casos com frequência e não sexo casual, algo que o homem mais frequentemente tem”, explica Scanavino. “Mas o que temos observado até agora é que a diferença de padrão de comportamento não é tão grande assim.”

A pesquisa do Hospital das Clínicas já está adotando os novos critérios do DSM-V. “Queremos saber se os comportamentos hipersexuais se desencadeiam por eventos adversos ou por estados de humor negativos, sem levar em consideração a repercussão para outros envolvidos, outras áreas da vida da pessoa e a perda de controle”, conta. Os resultados preliminares devem ser divulgados ainda neste ano.
http://www.bemparana.com.br/index.php?n=184477&t=pensar-em-sexo-o-tempo-todo-pode-ser-doenca

domingo, 3 de julho de 2011

Muito sexo virtual? Xii...

09/05/2011 15:45
Muito sexo virtual? Xii...
Viciado em sexo pela internet pode falhar na hora do ‘real’

João Paulo Sardinha/ São José
Agência BOM DIA

Ela tira a calcinha. Ele, a cueca. Totalmente nus, estão repletos de tesão. A transa está prestes a começar e promete ser quente.

Tudo perfeito até aí! Seria ainda melhor se a conexão da internet fosse mais veloz e o monitor tivesse 42 polegadas.

Se você já fez sexo virtual, sabe o que estamos falando. Se ainda não fez, vai entender melhor ao longo do texto o que isso significa.

A verdade é que os contatos íntimos, pele na pele, foram substituídos pela fantasia do prazer em frente a um computador conectado à internet.

O sexo virtual ou cibersexo é, na realidade, uma forma de masturbação em dupla ou grupo.

Em salas de bate-papo da internet, as pessoas se mostram em frente à webcam, com o objetivo de levar o parceiro ao prazer.

“A vida sexual é povoada de fantasias. Com a chegada da internet, abriu-se mais uma possibilidade para essas fantasias. Mas o que acontece é que muitas pessoas têm dificuldade na hora de passar tudo isso para a vida real”, explicou o sexólogo Carlos Eduardo Paiffer Esteves.

Em outras palavras, o praticante fica viciado em sexo virtual e sente dificuldade em fazer sexo carnal.

Crise conjugal pode motivar sexo virtual

O sexólogo Carlos Eduardo Paiffer Esteves, consultado pela reportagem do BOM DIA, explicou que muitas pessoas recorrem ao sexo virtual quando estão com problemas na vida sexual a dois. E, às vezes, quando esse uso vira excessivo, precisa ser tratado em consultas com
uma terapeuta. “O uso da internet é normal, mas não pode virar compulsivo. É como qualquer outro tipo de compulsão”, disse.
http://www.redebomdia.com.br/Noticias/Dia-a-dia/53308/Muito+sexo+virtual%3F+Xii...

sábado, 25 de junho de 2011

Seu modo de amar pode se tornar uma doença; saiba quando

Seu modo de amar pode se tornar uma doença; saiba quando

por Thaís Petroff

"Estudo realizado nos anos 80 no New York State Psychiatric Institute constatou que o amor excessivo pode provocar no sistema nervoso central um estado de euforia parecido ao atingido pelo uso de anfetamina. Descobriu-se que o amor produziria uma substância intoxicante, a feniletilamina. Essa descoberta ajudaria a explicar o fato de que os portadores de amor patológico sentem um grande desejo por chocolate – o qual contém feniletilamina - quando estão na ausência do(a) companheiro(a)"
Prestar atenção, preocupar-se e cuidar do(a) companheiro(a) é um comportamento saudável e esperado dentro de um relacionamento amoroso.
Quando esse comportamento passa a ocorrer de maneira repetitiva, descontrolada, de modo a priorizar o outro em detrimento de si, temos um quadro de amor patológico.

Essa doença causa sofrimento tanto para o portador, quanto para quem convive com ele, uma vez que o doente torna-se obsessivo pela pessoa amada e seus comportamentos ficam fora de controle, inúmeras vezes sufocando o outro e deixando sua própria vida e interesses de lado.

Segundo o DSM - IV (sistema de diagnóstico da Associação Psiquiátrica Americana) são seis os critérios para a classificação desse transtorno, sendo três deles obrigatórios (para fechar esse diagnóstico).

1) Sinais e sintomas de abstinência - quando o parceiro está distante (física ou emocionalmente) ou perante ameaça de abandono, podem ocorrer: insônia, taquicardia, tensão muscular, alternando períodos de letargia e intensa atividade.

2) O ato de cuidar do parceiro ocorre em maior quantidade do que o indivíduo gostaria - o indivíduo costuma se queixar de manifestar atenção ao parceiro com maior frequência ou período mais longo do que pretendia de início.

3) Atitudes para reduzir ou controlar o comportamento patológico são mal-sucedidas - em geral, já ocorreram tentativas frustradas de diminuir ou interromper a atenção despendida ao companheiro.

4) É despendido muito tempo para controlar as atividades do parceiro - a maior parte da energia e do tempo do indivíduo são gastos com atitudes e pensamentos para manter o parceiro sob controle.

5) Abandono de interesses e atividades antes valorizadas - como o indivíduo passa a viver em função dos interesses do parceiro, as atividades propiciadoras da realização pessoal e profissional são deixadas, como cuidado com filhos, atividades profissionais, convívio com colegas, entre outras.

6) O amor patológico é mantido, apesar dos problemas pessoais e familiares - mesmo consciente dos danos advindos desse comportamento para sua qualidade de vida, persiste a queixa de não conseguir controlar tal conduta.

Amor patológico e dependência química

É interessante notar que existem estudos comparando os critérios para diagnóstico de dependência química com as características que geralmente são apresentadas pelos portadores de amor patológico e, constataram que grande parte deles (seis dos critérios acima) se assemelhem entre si, conforme o DSM – IV.

Outro ponto em comum é, do mesmo modo que o dependente químico adere à “droga de escolha” para aliviar sua angústia, ansiedade, timidez ou na busca do prazer, o portador de amor patológico acredita que alcançará isso através do “parceiro de escolha”.

Um estudo realizado nos anos 80 no New York State Psychiatric Institute constatou que o amor excessivo pode provocar no sistema nervoso central um estado de euforia parecido ao atingido pelo uso de anfetamina. Descobriu-se que o amor produziria uma substância intoxicante, a feniletilamina. Essa descoberta ajudaria a explicar o fato de que os portadores de amor patológico sentem um grande desejo por chocolate – o qual contém feniletilamina - quando estão na ausência do(a) companheiro(a).

O amor patológico

O responsável pelo amor patológico não é o amor em si, esse não é causador dos malefícios que ocorrem associados a esse transtorno, mas sim o grande medo que a pessoa tem de ficar só, o pavor de poder vir a ser abandonada, o receio de não ser valorizada, pensamentos esses que lhe causam muita angústia. É essa forte carência que faz com que a pessoa tenha um déficit na sua avaliação crítica (na verdade, ausência de crítica) sobre seu comportamento obcecado. A consequência é a falta de liberdade que o portador de amor patológico impinge a si mesmo e ao par, já que quando está na presente desse sente um bem- estar e alívio da angústia.

Quem sofre mais de amor patológico?

É provável que o amor patológico seja mais presente na população feminina porque as queixas são mais referidas pelas mulheres (no entanto, o que pode ocorrer também é que os homens não costumam compartilhar com tanta frequência seus sentimentos). As mulheres partilham mais o que sentem e dentre essas confissões, queixam-se de “que sofrem com o problema”, que são “obcecadas" ou "viciadas" pelo parceiro, ou ainda que deixam de viver a própria vida para "viver pelo outro", que o outro “é o centro de suas vidas”. Além disso, as mulheres costumam dar maior ênfase aos relacionamentos amorosos, assim como a situações relativas a eles, tais como: fazer coisas juntos, datas especiais, presentes, ciúmes, abnegação e sacrifícios pelo relacionamento, entre outros.

Além de psicoterapia, para auxiliar as pessoas com esse quadro, existem grupos de autoajuda que trabalham com esse tema, assim como o MADA (Mulheres que Amam Demais Anônimas), o qual somente permite a participação do público feminino.

Avalie sua maneira de amar

Para ajudar na avaliação da “dosagem” de seu amor com relação a(o) seu(ua) parceiro(a), procure se questionar sobre:

• Você costuma sentir-se satisfeito com a quantidade de atenção e tempo que dedica a(o) seu(ua) parceiro(a) ou percebe que fez mais do que gostaria ou do que ele(a) mereceria?

• Na ausência do(a) companheiro(a) você consegue continuar fazendo suas coisas normalmente, sem alteração física (ex. taquicardia, insônia, dores musculares, tontura, etc...) ou emocional (ex. tristeza, angústia, medo, etc...)?

• Você acha que a quantidade de atenção o de tempo que você disponibiliza a(o) seu(ua) parceiro(a) está sob o seu controle ou já tentou se conter e não conseguiu?

• Você mantém outros interesses e relacionamentos ou abandonou pessoas e atividades para privilegiar a relação com essa pessoa em especial?

• Você não se preocupa e/ou não despende tempo buscando controlar a vida do seu parceiro?

• Você continua se desenvolvendo pessoal e profissionalmente após o início de seu relacionamento amoroso?

Se você respondeu “não” à maioria das questões, é um sinal para que fique alerta. O mais indicado é que procure um psicólogo ou psiquiatra e faça uma avaliação clínica mais aprofundada para poder compreender melhor o que se passa com você e talvez receber tratamento adequado.
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/tcc_amar.htm