sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Você é viciado em sexo?


O que Tiger Woods, Michel Douglas e  David Duchovny tem em comum? Foram internados em clínicas psiquiátricas por serem viciados em sexo. 
Todos tiveram suas vidas abaladas, problemas no trabalho e em seus relacionamentos.

O vício em sexo ou pornografia atinge quase que em totalidade a ala masculina. Muitos podem ser os fatores que desencadeiam esse problema, que se não for tratado pode se tornar um transtorno que acaba com a vida social e afetiva. Esse teste abaixo foi feito pelo PROAD (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes), serviço ligado ao Departamento de Psiquiatria da UNIFESP.
Se você responder sim para mais de 6 questões, talvez você tenha tendência a ser um dependente de sexo e precise de ajuda profissional. Quando falamos em ajuda profissional siginifica ajuda psiquiátrica, psicológica e medicamentosa. Não deixe chegar ao ponto de que sua vida comece a ruir para procurar ajuda, e nem ache que é porque é sexo e prazer que não vai lhe fazer mal. O problema é o VÍCIO, que pode virar um transtorno grave e acabar com sua vida.

O PROAD atende gratuitamente, inclusive com internações. Para mais informações, acesse  http://www.proad.unifesp.br/index.htm

Faça o teste:
  
1. Você sofreu abuso sexual quando criança ou na adolescência?

2. Você tem assinado ou comprado regularmente revistas pornográficas? 

3. Seus pais tiveram problemas de ordem sexual? 

4. Você frequentemente se percebe preocupado com questões sexuais? 

5. Você acha que seu comportamento sexual não é normal?

6. Sua(seu) esposa(o) ou companheira(o) se preocupa ou até mesmo reclama de seu comportamento sexual?

7. Para você é difícil interromper seu comportamento sexual mesmo sabendo que é inadequado? 

8. Você chega a se sentir mal por causa de sua conduta sexual? 

9. Sua conduta sexual já causou problemas a você ou à sua família? 

10. Você alguma vez buscou ajuda para lidar com comportamentos sexuais de que não gostava?

11. Você já chegou a se preocupar com o fato das pessoas descobrirem a respeito de suas atividades sexuais? 

12. Alguém já se feriu emocionalmente devido à sua conduta sexual? 

13. Alguma de suas atividades sexuais é ilegal? 

14. Você ja se prometeu deixar de fazer alguma coisa relacionada ao seu comportamento sexual? 

15. Você ja fez alguma tentativa de interromper algum aspecto de sua conduta sexual e acabou não conseguindo? 


16. Você tem que esconder dos outros algum aspecto de seu comportamento sexual?

17. Você já tentou parar de fazer alguma coisa relacionada a sua atividade sexual? 

18. Você já achou que o seu comportamento sexual era degradante?

19. Sexo é para você uma forma de escapar de seus problemas? 


20. Você se sente deprimido após fazer sexo? 

21. Você já sentiu necessidade de deixar de praticar alguma forma de comportamento
sexual?

22. Sua atividade sexual interfere com sua vida familiar? 

23. Você já manteve práticas sexuais com menores de idade? 

24. Você sente que é controlado por seu desejo sexual?

25. Você sente que seu desejo sexual é mais forte do que você?

Georgia Maria
http://www.sexoerelacionamentos.com.br/index.php/sexo-e-relacionamentos/ser-sexo/1045-voce-e-viciado-em-sexo


Após conversar com algumas pessoas sobre este assunto, percebi que muitos relacionam o viciado em sexo à apenas coisas boas; principalmente os homens, relatando que gostariam de ter uma mulher viciada em sexo ao lado deles, pois assim teriam relação sexual todos os dias. 

Mas o viciado em sexo pode prejudicar muito o seu relacionamento, pois o seu desejo exacerbado (diferente do/a parceiro/a) poderá trazer inúmeros prejuízos, e um deles pode até levar à infidelidade conjugal. 

É preciso identificar este vício, e procurar ajuda de um profissional especializado em sexualidade, que poderá auxiliar tanto o casal como a pessoa com este vício a lidar melhor com as suas dificuldades, buscando assim uma melhor qualidade no relacionamento e na vida individual de cada um. 

É de suma importância quando houver um relacionamento estável (casamento ou namoro) que o/a companheiro/a sem o vício também participe do tratamento na busca de um relacionamento melhor, pois quem irá definir esta qualidade vai ser o casal. 

Psi. Adriana R. de C. Visioli

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