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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

CANADA: Professores terão formação específica sobre sexualidade e género, incluindo questões LGBT


Quarta-feira, 4 Janeiro 2012 09:19Z

 

Os novos professores do Ontário, irão ter formação específica na faculdade para uma melhor compreensão do género e sexualidade na sala de aula.

A matéria será obrigatória para os novos professores e já tinha sido promovida por diversas alianças gays/heterossexuais de estudantes.

O problema é que estes grupos apenas existiam em algumas escolas e tinham de ser pré-aprovados pela direção da mesma. Escolas Católicas tipicamente proibiam aos estudantes de formar grupos em que as questões LGBT eram discutidas.

O plano faz parte do novo curriculum de dois anos (antes era apenas um) no Instituto de Estudos em Educação do Ontário (OISE) e as questões de igualdade e diversidade serão incluídas no curso de forma a que os novos professores compreendam melhor as pessoas gays, lésbicas, bissexuais, transgéneras e transexuais.

É um curriculum vinculativo que será preparado durante 2012 e será obrigatório para todos os novos professores a partir de 2013. 
http://portugalgay.pt/news/040112A/canada:_professores_terao_formacao_especifica_sobre_sexualidade_e_genero_incluindo_questees_lgbt

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Nos EUA, educação sexual chega ao mundo digital

Programas permitem que alunos mandem perguntas por mensagem do celular e evita constrangimentos

The New York Times 03/01/2012 07:00



Enquanto se dirigiam para a escola no ano passado, Stephanie Cisneros, uma caloura do ensino médio nos Estados Unidos, e algumas amigas discutiam como Doenças Sexualmente Transmissíveis podem ser passadas adiante.
Foto: The New York Times
Grupos de educação sexual usam tecnologia para se aproximar dos alunos
Cisneros sabia que poderia resolver suas dúvidas em sala de aula, mas não levantando sua mão. Enquanto seu professor de biologia falava sobre moscas, Cisneros colocou seu celular embaixo da mesa de laboratório e digitou uma mensagem para ICYC (In Case You're Curious, ou Caso Esteja Curiouso), um programa de chat de texto dirigido pelo grupo de Planejamento Familiar das Montanhas Rochosas.
Cisneros disse que gosta do imediatismo e confidencialidade do programa. "Você pode fazer uma pergunta aleatória sobre sexo e não se sente estúpida", disse Cisneros. "Mesmo que seja uma pergunta tola, eles não podem julgá-la já que não sabem quem você é. E seria nojento perguntar sobre essas coisas aos meus pais."
Educação sexual é um assunto delicado para a maioria dos sistemas escolares, apenas 13 Estados especificam quais componentes devem ser incluídos nos programas.
Orçamentos reduzidos e assuntos acadêmicos concorrentes têm ajudado a minimizar a pioridade da educação sexual no currículo escolar americano. Em reação, algumas organizações de saúde e distritos escolares estão desenvolvendo sites e serviços de mensagens de texto como formas de educar os adolescentes em um lugar onde faltar não é um problema: a Internet.
Muitos serviços, como Sexetc.org, um site nacional dirigido por e para adolescentes, oferecem privacidade e comunidades onde os adolescentes aprendem sobre sexualidade e relacionamentos, especialmente em dispositivos móveis, fugindo do controle dos pais.
"Quando perguntamos aos jovens qual é a sua fonte No. 1 de aprendizado sobre sexo, eles dizem: 'Google'", disse Deb Levine, diretora executiva do ISIS Inc., uma organização sem fins lucrativos que administra serviços de mensagens de texto e conteúdo médico. "Mas na maioria das vezes a melhor informação não é obtida através destas pesquisas."
Os responsáveis por tais programas digitais simplesmente querem que os adolescentes tenham informações precisas para ajudá-los a tomar boas decisões. Mesmo que a cultura popular esteja saturada com o sexo, fatos e aconselhamento podem ser difíceis de encontrar.
Leslie Kantor, vice-presidente para a educação da Federação de Planejamento Familiar da América, anunciou que o programa de chat será ampliado para que os adolescentes possam acessá-lo através de dispositivos portáteis. A organização está tentando incorporar conteúdos com termos de pesquisa usados por adolescentes, ela explicou. 

domingo, 8 de janeiro de 2012

Tweaking sex education: Abstinence isn’t the only option


Tweaking sex education: Abstinence isn’t the only option (Vanessa Tan, TNP, 30/12, p21)

I refer to your article, “Abstinence over contraception?” (The New Paper, Dec 26).
I wish to express my disappointment over the Ministry of Education’s decision to emphasise abstinence over contraception in their sex education classes in view of criticism from members of the Catholic community.
It’s naive to think that preaching abstinence is the way to keep the number of teenage pregnancies down.
A 2011 study by researchers at the University of Georgia—of teen pregnancy and birth data from 48 US states—bears this out.
The study, the first large-scale one of its kind, found that the states that prescribe abstinence-only sex education programmes in public schools have “significantly higher teenage pregnancy and birth rates than states with more comprehensive sex education programmes.”
Science Daily online reported the study on Nov 29.
Although I’m single, I would want my younger siblings and cousins to have a sex-positive sex education.
Horrifying images
My vague memories of sex education in secondary school involved lots of horrifying pictures of sexually transmitted diseases and scary-looking contraceptives.
We certainly weren’t taught about consent, masturbation, the different types of sexual expression, and other aspects of sex, which form a well-rounded sex education.
My peers and I had to turn to the Internet and each other for advice and guidance—certainly not the most accurate channels of information.
I’m not against abstinence—that’s a lifestyle choice for some to make. But I’m strongly against placing one lifestyle choice over another in what’s supposed to be a secular education system.
We should give equal weightage to the different options, present the students with the pros and cons, and allow them to make their own decisions.
Singapore is a secular state, and to preserve harmony between the different races and religions, it should remain so, even in sexuality education programmes.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Representantes de 17 países em Congresso de Educação Sexual

Imagen activaHavana, 6 jan (Prensa Latina) Especialistas de 17 países, sete deles latino-americanos, participarão do VI Congresso Cubano de Educação, Orientação e Terapia Sexual, que será realizado aqui entre os próximos dias 23 e 26.

  Sob o lema a educação sexual nos processos de transformação social, participarão pesquisadores da Venezuela, Brasil, México, Colômbia, Equador, Argentina, Estados Unidos, Canadá e Cuba em representação do continente americano.

Da Europa chegarão delegados da Espanha, Portugal, Itália, Suécia, Bélgica e Holanda. Também do Japão e de Angola.

Organizado pelo Centro Nacional de Educação Sexual, que lidera Mariela Castro, e a Federação Latino-americana de Sociedades de Sexologia e Educação Sexual, o encontro centrará os debates em cerca de 20 temas, entre eles a Diversidade, gênero e desenvolvimento.

Também sexualidades e meios de comunicação nas transformações sociais, violência, direitos sexuais e políticas públicas, bem como as estratégias nacionais de educação integral da sexualidade.

A estas somam-se a Ética, princípios e boas práticas na atenção à saúde sexual, vulnerabilidade ao HIV/sida, disfunções e doenças crônicas.

O site na internet do evento anuncia que será realizado paralelamente o II Colóquio transidentidades, gênero e cultura, o Simpósio de sexologia clínica e o primeiro Conselho de doenças crônicas e disfunções sexuais.

O encontro é promovido, também, pela campanha Una-te para pôr fim à violência contra as mulheres para a América Latina e Caribe, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e a Associação Mundial para a Saúde Sexual.

mgt/alb/es
http://www.prensa-latina.cu/index.php?option=com_content&task=view&id=465839&Itemid=1

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Movimento de Mulheres de São Gonçalo finaliza ações do 'Promotores da vida'

Enviado por Redação 7/12/2011 20:56:59
Profissionais orientam sobre sexualidade e planejamento familiar (Foto: Divulgação) ::


O Movimento de Mulheres em São Gonçalo, através do projeto ‘Promotores da vida: adolescentes construindo uma sexualidade saudável, responsável e planejada’, com apoio da Brazil Foundation, realiza atividade de encerramento das ações do projeto, desenvolvidas no ano de 2011 em diversas escolas do município de São Gonçalo. O evento é aberto ao público e acontece, hoje, às 14h30, na Ordem dos Advogados do Brasil de São Gonçalo (OAB-SG), na Travessa Euzelina, 100, Zé Garoto, São Gonçalo. 

O projeto tem uma equipe de facilitadores comprometidos com o debate na área dos direitos sexuais reprodutivos, levando os adolescentes a fazerem escolhas saudáveis e planejadas no campo da sexualidade e planejamento familiar.
Dentre as diversas ações realizadas, destacam-se as palestra e oficinas reflexivas, atividades de rua e seminários; participação dos adolescentes em reuniões e fóruns populares; encontro com os familiares dos adolescentes capacitados para a multiplicação das ações, etc.

Mais informações na Rua Jaime Figueiredo, 2.685, Camarão, São Gonçalo, pelo telefone 2606-7263 ou pelo e-mail promotoresdavida@yahoo.com.br.

Devo falar com meu filho sobre sexo?



08/12/2011 -- 16h19
As curiosidades e dúvidas das crianças, quando atendidas, contribuem para um melhor desenvolvimento afetivo e intelectual
A sexualidade é fundamental para a vida do ser humano e os indivíduos a expressam de várias maneiras. Na infância, é gostoso tocar partes do corpo, as primeiras sensações de prazer advêm dos cuidados maternos e paternos, quando ainda somos bebês. Nesse período, as crianças exploram as sensações agradáveis, fazendo investigações a respeito da sexualidade, tocando o próprio corpo e o corpo dos outros. As crianças perguntam e têm idéias, teorias e fantasias relacionadas à sexualidade. 

Porém, é sempre importante lembrar que as perguntas das crianças sobre sexualidade devem ser ouvidas, investigadas e respondidas dentro dos limites do seu interesse. As curiosidades e dúvidas sexuais das crianças, quando atendidas, contribuem para umdesenvolvimento afetivo e intelectual mais harmônico. O carinho, o abraço e o beijo são manifestações da sexualidade do ser humano desde a infância. 

Entre as crianças existem vários jogos e brincadeiras que fazem parte da curiosidade e do desenvolvimento da sexualidade infantil (papai e mamãe, casinha, médico, etc.). Os jogos de imitação de comportamentos adultos e de cenas sexuais veiculadas pela mídia podem estar entre as brincadeiras sexuais infantis. 

Uma das formas de os seres humanos expressarem sua sexualidade e sentirem prazer é pela masturbação. Meninos e meninas se masturbam porque é gostoso. O toque, a manipulação e a masturbação são formas de a criança conhecer e pesquisar o próprio corpo e sensações. Outros comportamentos frequentes nas crianças são as fantasias. As crianças têm fantasias sexuais e constróem teorias a respeito da sexualidade e essas fantasias podem ou não ser acompanhadas por manipulações do próprio corpo. 

Mitos e Verdades 

- É mito achar que a masturbação faz mal ou que causa problema físico e mental. 

- Fantasiar não é a mesma coisa que fazer acontecer. Quando a masturbação impede a socialização e dificulta a aprendizagem da criança, ela pode indicar um problema emocional. 

Ricardo Desidério da Silva, professor e educador sexual

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Enseñan a comprender la sexología desde la educación


Publicado el 2 dic 2011. Archivado bajo Educación, Salud.

Hasta el 20 de diciembre se encuentra abierta la inscripción para el curso de formación en Sexología Educativa, organizado por la Asociación Sexológica del Litoral, informó a AIM la profesora Silvia Darrichón, quien agregó que la actividad tiene como objetivos comprender el valor que la sexualidad tiene como aspecto constitutivo de la vida humana; proporcionar conocimientos científicos en su aspecto físico, psíquico y socio-cultural y promover iniciativas educativas coherentes con un compromiso vital con los derechos sexuales y reproductivos .
Educación sexual, una oportunidad para todos.
En diálogo con esta Agencia, Darrichón destacó que los destinatarios del curso de formación en sexología educativa, que organiza la Asociación Sexológica del Litoral (Asel), con el  respaldo de la Federación Sexológica Argentina (Fesea), son “profesionales de la salud, la educación, las ciencias sociales, o estudiantes avanzados”.
Además, la sexóloga educativa agregó que la actividad “tiene reconocimiento necesario para el trámite de habilitación como especialista en sexología”.
La profesora informó que el curso, “de dos años de duración, más uno opcional para especialistas en terapia sexual, brindará el conocimiento científico actualizado para tratamientos de la sexualidad, y la metodología adecuada para abordar la educación sexual en los diferentes ámbitos académicos, mientras que en el caso de la terapia también ofrecerá los saberes necesarios, y los recurso terapéuticos para el tratamiento de las dificultades sexuales”.
La necesidad de especialistas
“La implementación de la ley de educación sexual en la provincia se está dificultando justamente por la falta de formación profesional”, señaló Darrichón, y agregó: “los docentes tienen mucho interés pero no cuentan con la formación suficiente para poder llevarlo al aula, ya que las instancias de capacitación que salen desde el gobierno no tiene ni sustento teórico ni la continuidad necesaria para abordar un tema tan complejo como la sexualidad”.
Ficha técnica
Directora: profesora Silvia Inés Darrichón. Sexóloga Educativa
Co-directora: doctora Liliana García de Rosenbrock. Sexóloga Clínica
Duración: dos años – 400 horas cátedra. Un encuentro al mes
Fecha de inicio: 17 de marzo de 2012
Localidad: Paraná – Entre Ríos
Lugar: Círculo Médico. Salón Azul. Urquiza 1135
Costo: 300 pesos por encuentro
Informes e inscripción
E-mail: formacionsexologica@gmail.com
Web: www.educarparelplacer.com  3435110085 (Prof. Darrichón)
www.inteenmidades.com.ar    3434677700 (Dra. Rosenbrock)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Relação entre sexo e saúde é discutida em palestra

24/11/2011

Sexóloga-educadora Carmen Janssen foi convidada pela comissão de formatura da XXXIV turma de Enfermagem da Unoeste 


  • Foto: Assessoria de Imprensa/Unoeste
    Evento teve a participação de acadêmicos de diversos cursos e população prudentina
  • Foto: Assessoria de Imprensa/Unoeste
    Carmen Janssen entre a aluna Lourdes Cardoso Dias e a coordenadora desta graduação Maria Nilda Camargo de Barros Barreto


“A íntima relação entre a saúde e o sexo”. Este foi o tema de discussão no Teatro César Cava, campus I, na noite desta quarta-feira (23), com a presença da sexóloga-educadora Carmen Janssen. O evento, promovido pela comissão de formatura da XXXIV turma de Enfermagem da Unoeste, teve a participação de acadêmicos de diversos cursos e população prudentina.

De acordo com a palestrante, o principal objetivo do tema abordado foi esclarecer de maneira geral as diferenças entre a sexualidade e o sexo, já que as pessoas costumam confundir bastante. “A sexualidade é muito mais ampla e não se restringe ao sexo. Para termos uma boa qualidade de vida sexual e minimizar problemas decorrentes, é fundamental que tenhamos uma compreensão da totalidade do assunto”. 

Carmen salienta que a presença de estudantes da área da saúde no evento foi essencial, já que o sexo faz parte da saúde e da qualidade de vida do ser humano. “Ele influencia enormemente o nosso bem-estar físico, mental e psicológico. É importante que estes profissionais estejam preparados para lidarem com os pacientes com mais naturalidade. O curso de Enfermagem está de parabéns pela iniciativa, já que entendeu a importância do assunto, resolveu quebrar tabus e disseminar a discussão à comunidade”. 

Para a presidente da comissão de formatura da graduação, Lourdes Cardoso Dias, a ideia de trazer a sexóloga para Presidente Prudente surgiu justamente da necessidade de trazer essa discussão para dentro do ambiente acadêmico. “Trabalho há 25 anos como técnica em enfermagem e percebo nos profissionais esta dificuldade em falar e até mesmo alertar sobre certos problemas relacionados ao sexo e à sexualidade. Estamos em uma área onde o conhecimento precisa ser aprimorado dia a dia, então, por mais informação disponível, a discussão com uma sexóloga renomada como a Carmen Janssen trouxe um enriquecimento enorme para os participantes”. 

Maria Nilda Camargo de Barros Barreto, coordenadora do curso de Enfermagem, revelou que este é um assunto essencial para os alunos e que deve ser abordado dentro da universidade. “Tratar o sexo e a saúde de maneira clara e natural trouxe aos presentes uma visão objetiva não somente da sexualidade, mas também sobre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e vida saudável”. 

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

“Tem mulher que não sabe o que é clitóris”


Qui, 24 de Novembro de 2011 04:18 delas.ig

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delasssAs mais jovens experimentam menos por medo do julgamento do namoradoUm bate-papo franco com a especialista Débora Pádua, autora do novo livro “Prazer em Conhecer”

“Você acha que sabe tudo sobre sexo?” É com essa pergunta que o novo livro “Prazer em Conhecer” (Editora Alaúde) provoca o leitor logo de cara. Em 144 páginas, a especialista em uroginecologia e professora de sexualidade Débora Pádua fala sobre temas polêmicos e dúvidas que ainda perturbam homens e mulheres. Na entrevista que segue, a expert responde questões que persistem por décadas.

Delas: Por que ainda é tão difícil para a mulher assumir que se masturba? Para elas, falar sobre o assunto pode ser constrangedor até mesmo entre amigas. Os homens, por outro lado, costumam fazer piadas sobre o tema.
Débora Pádua: A mulher fica imaginando o que o homem vai pensar dela, principalmente as mais novas. Esse comportamento é muito influenciado pela maneira como ela foi criada e pela formação sobre sexo. Eu tive uma paciente de 76 anos que me disse: “Você tirou um peso muito grande das minhas costas. Eu fiz isso por toda a vida e me sentia muito culpada”. No homem tudo é externo na sexualidade, já na mulher é tudo para dentro.

Delas: Você diz que o clitóris é pouco conhecido por homens e mulheres. Como reverter isso?
Débora Pádua: Por incrível que pareça, tem mulher que não sabe o que é clitóris, a localização dele e muito menos a dimensão, qual o tamanho real. Há quem ache que é só aquela pontinha que a gente consegue ver, mas ele é muito maior. É preciso tocá-lo. Eu aconselho a olhar a vagina no espelhinho, como qualquer outra parte do corpo. Alguém passa dois meses sem olhar para a própria boca?

Delas: O tempo passa, mas as dúvidas persistem: o ponto G e a ejaculação feminina ainda são questões que geram dúvidas. O que definitivamente devemos pensar sobre esses dois assuntos?
Débora Pádua: Inúmeras pesquisas defendem as duas posições, algumas juram que o ponto G não existe, outras afirmam que ele existe sim. Contudo, o que posso afirmar vem dos relatos que eu ouço das minhas alunas. O ponto G provavelmente existe. Ele é simplesmente um lugar dentro do canal vaginal um pouco mais sensível, mais enervado, e por isso provoca mais prazer quando tocado. Mas isso não significa que todas as mulheres vão reagir da mesma maneira ou que são defeituosas por não tê-lo ou percebê-lo. Já sobre a ejaculação feminina, de cada 20 mulheres presentes nas minhas aulas, pelo menos duas ou três delas já tiveram, daqueles que chegam a molhar a cama. Quando elas falam da ejaculação, o relato é muito diferente de um orgasmo vaginal ou clitoriano, a sensação é que vai sair alguma coisa, uma expulsão. Não é uma sensação de contração. Mas, claro, ainda há muita controvérsia sobre o assunto.

delass_2Pesquisas divergem sobre muitos temas, mas Débora Pádua apresenta respostas diretas com base em aulas e consultasDelas: O sexo oral ainda suscita muitas dúvidas na cabeça de ambos os sexos. Sob a influência dos filmes eróticos, homens usam a língua de maneira rápida e pouco estimulante. Já as mulheres muitas vezes não relaxam e são mecânicas na hora de fazê-lo.
Débora Pádua: Em primeiro lugar, a pessoa tem que estar com vontade. Por exemplo, um homem que se incomoda com pelos pubianos não vai fazer sexo oral com vontade em uma mulher que não se depila. Já a mulher, quando ela vai fazer nele com a expectativa de ter uma performance de filme pornô, tende a dar errado – aquela coisa de colocar o pênis imenso todo na boca. Tem mulher que não gosta de olhar para o parceiro na hora que está fazendo o sexo oral, mas é bom olhar porque você percebe as reações, se ele está gostando ou não. A brincadeirinha de colocar mel ou leite condensado estimula o casal, o doce vai escorrendo e os movimentos são inesperados, explora movimentos diferentes.

Delas: E possível ter orgasmo apenas com o sexo anal ou a mulher tem também que estimular o clitóris quando está sendo penetrada no ânus?
Débora Pádua: É possível ter orgasmo anal sim, segundo relatos. Mas na literatura médica ainda não há nada sobre isso. A maioria dos especialistas, inclusive, nega que exista. Contudo, uma menor parcela de especialistas afirma que é possível sim ter um orgasmo anal – alguns falam até em orgasmo mamilar, ou seja, só com estímulos nos mamilos. Mas não tenha dúvidas que com o estímulo clitoriano fica muito mais fácil.

Delas: E com relação aos homens, quais preocupações estão no topo da lista deles?
Débora Pádua: Eles querem saber se existe uma forma de perceber que a mulher está tendo um orgasmo. Eu digo que até existe, mas na hora do sexo são tantos detalhes que você não vai conseguir dar atenção. Porque a mulher no orgasmo fica mais ofegante e tem contrações da musculatura perineal. Mas se você quer saber mesmo se ela está tendo prazer, preste atenção nela já nos primeiros minutos da relação. A mulher consegue ter intensidade durante todo o tempo, não é como o homem que tem um pico máximo com a ejaculação. Eles sempre ficam esperado que ela solte aquele “ahaaa” no final.