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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Feira erótica numa região onde o sexo é indústria e tabú

Macau - A feira erótica 'Adult Expo Macau' regressa na sexta-feira a Macau, atraindo cada vez mais locais e turistas num território onde o sexo é, ao mesmo tempo, um tema tabú e uma indústria em crescimento. 
   
    
Apresentada como o principal evento da indústria do sexo na Ásia, a quinta edição da 'Adult Expo Macau' deverá atrair até domingo um total de 40 mil visitantes, mais cinco mil do que em 2011, indicou a empresa organizadora do evento, a Vertical Expo Services, sediada em Hong Kong.    
  
    
O interesse gerado pela feira não é, contudo, sinónimo de abertura sexual numa sociedade considerada conservadora, observou à agência Lusa, o especialista em sexologia e director associado do Instituto da Família da Universidade de Hong Kong, Emil Ng Man-lun.   
  
    
"A minha impressão é que as pessoas de Macau são ainda demasiado conservadoras para aprofundar os estudos sobre informação sexual da sua sociedade, escondem a cabeça na areia, apesar das muitas actividades sexuais e negócios que decorrem diariamente à sua volta", disse.   
  
    
Para o especialista de Hong Kong, "a abertura sexual numa sociedade não é apenas medida pelo seu acesso à informação sexual ou erótica, sobretudo se essa abertura é limitada a um pequeno grupo de pessoas, com poucos apoios ao nível da educação, serviços de saúde, e conjunto de leis que promova os direitos sexuais e a diversidade".   
  
    
"No aspecto da tolerância sexual, Macau está melhor do que Hong Kong, que não conseguiu ainda apoios para organizar este tipo de feira até à data. Mas isso não diz tudo acerca da abertura sexual e direitos", afirmou, observando a quase inexistência de estudos sobre sexualidade em Macau.  
  
    
Emil Ng, um dos fundadores do congresso de sexologia da região da Ásia-Oceânia, este ano realizado no Japão no início de Agosto, admite que a 'Adult Expo Macau' possa ter "algum uso na promoção da expressão sexual e informação", mas considera que isso "não é suficiente" para a quebra dos tabús. 
  
    
"O governo deve apoiar mais e ser mais activo e usar a feira para promover a educação sexual e todos os outros aspectos que tornam uma sociedade sexualmente saudável", afirmou.   
  
16-08-2012 18:26
Macau
    
O secretário-geral da Caritas de Macau, Paul Pun, defendeu por sua vez que o desenvolvimento económico de Macau impulsionou a indústria do sexo no território.   
  
    
"A indústria do sexo faz parte da vida de Macau, e com o aumento do turismo não vai abrandar. É a lei da oferta e da procura", avaliou, explicando que a tendência é a de que os clientes da indústria do sexo aumentem à medida que abrem novos casinos.  
  
    
Outra questão é a "cultura chinesa", que segundo Paul Pun não deixa que o tema sexo seja abertamente discutido no seio das famílias.   
  
    
"Na nossa cultura não falamos de sexo, mesmo os professores sentem vergonha. 
Mas não é preciso ter uma disciplina de educação sexual nas escolas, a educação passa pelas actividades escolares e pelo trabalho com as famílias, para ajudar os pais a falarem em casa", acrescentou.   
  
    
Numa nota, a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude disse que no ano letivo de 2011/2012 (até Maio) foram organizadas 919 actividades sobre educação sexual, com 37.404 participantes, e promovidas actividades temáticas diversificadas de divulgação à comunidade.   
  
    
Segundo os serviços de Educação, Macau oferece cursos de formação de formadores de educação sexual desde 2007, tendo 400 pessoas concluído o curso básico, após oito edições. 
http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/internacional/2012/7/33/Feira-erotica-numa-regiao-onde-sexo-industria-tabu,dee6f1f6-a352-44b7-9102-67e63b95ab13.html

sábado, 30 de junho de 2012

Sexo oral em E aí, comeu?


23.junho.2012 10:36:53

Luiz Zanin Fui ver E Aí, Comeu?, do Filipe Joffily. A historia vocês já devem conhecer. Três marmanjos fazem de um bar uma sucursal machista de teorização sobre os costumes das mulheres. São atendidos por um garçom idem, de nome Seu Jorge (interpretado pelo próprio).

Inútil dizer que os três amigões têm problemas. Marcos Palmeiras sai para um lado na noite carioca enquanto seu mulherão, Dira Paes, vai para o outro. O outro, Bruno Mazzeo, encerrou um relacionamento e procura substitutas; assusta-se com uma ninfeta do prédio, especialmente convidativa (Laura Neiva). O terceiro, vivido por Emilio Orciolo, tenta escrever e é um perdido romântico, que só se sente bem no puteiro, e com uma garota de programa em particular.
Ok. pode-se até dizer que não é mesmo para se levar a sério, que é apenas uma comédia romântica, baseada em texto de Marcelo Rubens Paiva escrito em 1998. Tem seus momentos. Em especial quando Joffily mostra que a sua melhor faceta surge quando imprime um tom espontâneo à interpretação do trio. Algumas frases rápidas, bem cafajestes (e que realmente se dizem em mesa de bar), soam engraçadas. A mesa ao lado, ocupada por mulheres, que se sentem incomodadas com o que ouvem, não deixa de ter a sua graça. Uma graça machista, é bom que se diga mais uma vez.
Agora, o que há no fundo é o tom moralista que não raro acompanha as comedias românticas. De desfechos é melhor não falar. Até mesmo em respeito ao espectador que resolver encarar a bronca por conta própria – naquela base de “se o crítico não gostou, o filme é pra mim”(atenção: muita gente já quebrou a cara com esse tipo de raciocínio).
E há o detalhe que, em busca de uma melhor classificação de faixa etária (é proibido para menores de 14 anos), E aí, comeu? se concentra no sexo oral e não no visual. Para se ter idéia, as pessoas transam de roupa. Não se vê um peito ou uma bundinha sequer. Nem na novela das seis é mais assim.
Tamanha pudicícia (que palavra, Deus!) torna o filme, que se vende como apimentado, meio chato e, por que não dizer?, previsível. Enfim, mais uma tentativa da comédia à brasileira de fazer graça com humor chulo e fundo moralizante. É menos que pífio. É nulo.

'Physical' é escolhida a canção mais sexy de todos os tempos


Reprodução
Reprodução
Physical, parte do single lançado por Olivia Newton-John em 1982 (foto), foi nomeada a música mais sexy de todos os tempos pela revista especializada Billboard. A escolha foi feita após uma análise do desempenho de canções sobre sexo no famoso ranking da publicação e teve como base o número de semanas que a música passou no topo da tabela.
Tonight 's' The Night, na voz de Rod Stewart, ficou em segundo lugar e 'I'll Make Love To You', da Boyz II Men's, em terceiro. Também estão entre as 10 canções mais sexies Marvin Gaye, comLet's Get It On e Donna Summer, com Hot Stuff.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Festival tem temas ligados à sexualidade



terça-feira, 29 de maio de 2012 11:05

Agência Estado

Assunto ainda tabu no País do carnaval e de programas televisivos explícitos como o "BBB" e o recente "Sexo a 3", do dr. Rey, os organizadores do PopPorn Festival querem ver a pornografia debatida como uma expressão natural da sexualidade humana. O evento, que começou no ano passado, inspirado no Pornfilmfestival Berlin, ganha segunda edição no próximo fim de semana, com uma programação de atividades variadas, que transitam nas fronteiras da indústria do sexo, da cultura pop e da arte.

"É discutir o sexo nas intersecções com a arte, com o cinema, com a performance, com a música, enfim, e como isso é representado nesses meios, nessas áreas diferentes, inclusive na indústria do sexo, na pornografia", define a jornalista Suzy Capó, umas das organizadoras do festival.

Na estreia, o PopPorn teve uma programação espalhada por locais diversos, ao longo de uma semana, experiência que não foi satisfatória, deixando o evento "muito solto", explica Suzy. Desta vez, tudo se concentra em 48h, desde as 22h de sexta-feira, em um só local, a escola de produção audiovisual Trackers, no centro. Ganhou, então, o apelido de Virada Porn.

Dos 58 filmes em exibição, entre longas e curtas-metragens, destacam-se exemplares da produção do cubano Jorge Molina que, como conta a organizadora, foram proibidos no país dos irmãos Castro. O diretor terá o longa "Molina's Ferozz", no qual subverte o conto infantil da Chapeuzinho Vermelho, mostrando uma jovem cheia de energia sexual. "É um filme bem latino. A gente não tem muito mais produção erótica no cinema latino-americano como na década de 1970, por exemplo, com a pornochanchada no Brasil", diz Suzy.

Três curtas do cubano - "Molina's Solarix", "Molina's Test" e "Molina's Culpa" - também serão exibidos. A produção latina de curtas tem espaço na programação especial Cojame Mucho, assim como a brasileira, na mostra Pornô BR. Animações, como a "O Melhor Amigo do Homem", de autoria anônima, produzida em 1947, são as atrações da Animay.

O festival terá ainda a première do documentário nacional "A Primeira Vez do Cinema Brasileiro", de Hugo Moura Santos, que aborda o primeiro filme pornô realizado no País, "Coisas Eróticas", produzido pelo ítalo-brasileiro Raffaele Rossi e lançado em 1982, durante o regime militar. As informações são do Jornal da Tarde.

FESTIVAL POPPORN
Trackers (Rua Dom José de Barros, 337). De sexta a domingo. Ingressos: R$ 20 (workshop); R$ 25 (filmes e debates); R$ 75 (passaporte, com filmes, debates e festa). www.popporn.com.br

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Para ver a dois: 12 filmes para aquecer a relação


Se você está começando a sair com alguém, certamente vai receber logo mais, logo menos, o convite “inocente” para assistir a um filme na casa dele. E já que é para cair na armadilha, que tal escolher um longa cheio de sensualidade para apimentar o clima? Sugerimos 12 opções para uma noite inesquecível


http://revistaglamour.globo.com/Amor-Sexo/fotos/2012/03/para-ver-dois-12-filmes-para-aquecer-relacao.html

domingo, 13 de maio de 2012

Só para mulheres



MENTE ABERTA - 23/03/2012 16h34 - Atualizado em 30/03/2012 14h58

A trilogia erótica da autora britânica E.L. James quebra o tabu do recato feminino e faz sucesso nos e-books

LUÍS ANTÔNIO GIRON COM DANILO VENTICINQUE
DISCRIÇÃO As leitoras de romances eróticos encontram privacidade com tablets e e-books (Foto: montagem Artnet sobre foto Shutterstock)
Os homens sempre formaram o público dominante da literatura erótica. Até pouco tempo atrás, reinava o tabu segundo o qual mulher não podia ler histórias picantes, muito menos escrevê-las. Durante o século XX, autoras como Anaïs Nin, Catherine Milliet e Cassandra Rios expandiram as fronteiras da narrativa carregada de travessuras sexuais e arrebataram milhões de leitoras. Mas o consumo do gênero ainda se dava meio às escondidas, entre as mulheres mais curiosas e ousadas. Nos últimos tempos, isso mudou. O campo de ação do erotismo feminino cresceu por causa da internet e dos blogs. Nesses espaços, fãs de séries de livros ou filmes famosos publicam textos que sensualizam as tramas originais, mas usam como base os mesmos personagens. As redes sociais difundiram a existência desses blogs e ampliaram o público das leituras picantes. Agora, por causa das mulheres, o mercado vive o renascimento dos livros eróticos, consumidos de forma quase tão rápida quanto são escritos.
Se faltavam uma autora e uma obra que coroassem a moda, ambas acabam de chegar. A trilogia Fifty shades of grey (Cinquenta matizes de cinza, sem tradução no Brasil), livro de estreia da britânica E.L. James, explodiu em vendas na internet. No início do mês, o primeiro volume atingiu a primeira colocação da lista de e-books do jornal The New York Times. Os outros dois – Fifty shades darker e Fifty shades freed – seguiram a tendência. Na semana passada, ocupavam o segundo e o terceiro lugares na lista do jornal. Juntos, os três volumes venderam 250 mil cópias digitais nos Estados Unidos. Agora, os direitos de publicação da obra em papel nos Estados Unidos foram arrematados, após um concorrido leilão, pelo poderoso selo Vintage Books, da editora Knopf Doubleday. A edição inicial, prevista para 17 de abril, terá 750 mil exemplares. No Brasil, a editora Intrínseca acaba de comprar os direitos da obra e promete lançá-la ainda neste ano. Os principais estúdios de Hollywood sonham em reviver o sucesso do filme 9 ½ semanas de amor, de 1986. Eles se reuniram na semana passada com a autora e sua agente, Valerie Hoskins, para as conversas iniciais. Fala-se em US$ 40 milhões pelo direito de filmagem.
O sucesso arrancou do anonimato E.L. James, uma discreta ex-produtora de televisão de Londres, de 48 anos, casada e mãe de dois filhos. Ela começou a carreira com um blog sobre a saga Crepúsculo, que exibia uma versão sexualmente explícita do romance entre a humana Bella e o vampiro Edward. A influência de Stephenie Meyer em Fifty shades of Grey é tão evidente que a trilogia ganhou o apelido de “Crepúsculo para adultas”. Os críticos também se referem à trilogia erótica como “pornô para mães”. “Mommy porn”, em inglês. De um ponto de vista masculino severo, a história não passa de “bad porn” – pornografia ruim, repleta dos chavões mais batidos do gênero. As mulheres são magras, lânguidas e submissas, enquanto os homens são altos, apolíneos e dominam suas presas com olhares penetrantes. É tudo mais que previsível. As mulheres adoram.
POPULARIDADE A britânica  E.L. James em  uma sessão de leitura recente. Sua trilogia virou best-seller  e será adaptada para o cinema  (Foto: heidigreen.com, reprodução, acervo UH)
A narradora heroína é a virgem Anastasia Steele, estudante universitária que, aos 22 anos, encontra o bilionário Christian Grey, de 27 (daí o trocadilho do título). Ela quer se entregar sem delongas, mas ele a obriga a assinar um documento com regras de conduta. Entre elas, viver em cárcere privado, tomar banho diariamente (ok, a autora é europeia...), fazer ginástica quatro vezes por semana e acatar uma lista de atividades sexuais que só não incluem coprofilia (vá ao dicionário, por favor) e bestialidade. Anastasia, ouvindo sua “deusa interior”, assina o documento e dá início à odisseia carnal. Numa espécie de apologia da submissão feminina temperada de perversões, Grey a transforma em mulher, ao passo que Anastasia o converte em macho dócil. O processo de domesticação do casal não tem animado a crítica americana. Há otimistas, como Lisa Shwarzbaum, da revistaEntertainment Weekly. “O livro tira proveito da portabilidade dos e-readers e tablets, que permitem a leitura discreta”, diz ela. Isso é importante: os e-books podem ser comprados até pelo celular e lidos no metrô sem que ninguém perceba do que se trata. As leitoras não têm de se expor ao julgamento dos outros.
Muitas são as especulações sobre os motivos que levam as mulheres de hoje a consumir mais erotismo que os homens. Para Heloísa Seixas, estudiosa da sexualidade na literatura, a atitude feminina se deve à internet. “As pessoas anseiam por mostrar sua intimidade em público e consumir furiosamente a intimidade dos outros”, diz ela. Segundo Nilza Rezende, autora de livros eróticos, as mulheres se interessam mais por sexo que os homens, e isso determina novos hábitos de leitura. “Elas vivem mais intensamente o sexo que os homens”, diz Nilza. “A instabilidade das relações amorosas faz com que elas tentem resolver seus dilemas na cama – e, quando não conseguem, nos livros eróticos. Elas diferem dos homens porque querem falar.” Ou ler. Outra diferença é o tipo de excitação que as leitoras buscam. “O homem considera erótico o aspecto genital, enquanto a mulher valoriza o caminho que produz a excitação e permite o sexo”, diz o sexólogo Oswaldo Rodrigues Jr. “A leitura permite fantasiar o caminho romântico para as mulheres que desejam o sexo como objetivo. Para os homens, a literatura demora muito para chegar ao objetivo, o coito.”
Reprodução (Foto: Folhapress, Bettmann/Corbis, Philippe Wojazer/Reuters, Karlheinz Schindler/dpa/Corbis e divulgação)
O romantismo pode ser um dos interesses das leitoras de Fifty shades of Grey, mas certamente não é o principal. O sucesso do livro se explica sobretudo pela comoção que provoca na libido das leitoras. Donas de casa americanas afirmam que E.L. James ajudou a esquentar suas vidas conjugais. A nova-iorquina Michele Yogel, de 33 anos, devorou a trilogia, só interrompendo a leitura para levar o filho à escola. “Não consegui parar”, disse ao jornal The New York Post. “O livro está revitalizando a vida sexual de todo mundo no Upper East Side.” Ao que tudo indica, o efeito benéfico vai se propagar para além das fronteiras do bairro chique de Nova York.

sábado, 28 de abril de 2012

El sexódromo: La inteligencia erótica


EL ÁNGEL EXTERMINADOR • 

La mayoría de las personas hoy tienen dos a tres casamientos o parejas en su vida, pero hay algunos que lo hacen con la misma persona.
México • Una de las más recientes enseñanzas trascendentales que he tenido es la que me dio la psicoterapeuta de origen belga Esther Perel hace unos meses, a través de su inolvidable taller durante el Congreso de Educación Sexual y Sexología que realizó la FEMESS en Chiapas.
Después de tener un hijo, mi realidad amorosa, erótica, cotidiana, se modificó radicalmente. Antes de que este cambio me generara problemas con mi esposo, comencé a reflexionar cómo integrar mi maternidad en mi vida de pareja, una tarea nada fácil.
Empecé a investigar, a leer, pero fue hasta que conocí el libro de Esther, Inteligencia erótica, y la escuché explicar el contenido, que entendí la importancia de “pensar” el erotismo, de entender el deseo (aunque parezca una tarea imposible), de decidir en conjunto qué hacer con nuestra libido.
“La mayoría de las personas hoy tienen dos a tres casamientos o parejas en su vida, pero hay algunas que lo hacen con la misma persona”, señala Perel. La frase no debe tomarse literal, sino entender su significado: si no entendemos y ajustamos nuestras ideas, ideales, hábitos, acciones y actitudes eróticas, estaremos saltando de pareja en pareja sin encontrar lo que buscamos porque seguiremos repitiendo los esquemas que no nos han funcionado.
A la consulta de Esther llegaban muchas parejas que se amaban, pero ya no tenían deseo.
Y es que mientras el amor quiere poseer, lo erótico tiene que ver con ese espacio que te hace desear lo que es inalcanzable. Entonces, vivimos en una dualidad tremenda porque, por un lado, hombres y mujeres siguen teniendo el deseo de vivir relaciones duraderas llenas de amor, pero por el otro tienen ese anhelo casi infantil de vivir lo prohibido, lo desconocido, lo que dé novedad, nos haga transgredir, nos alimente la curiosidad.
Los hijos, que llegan a sublimar la expresión del amor de una pareja y a afianzar el compromiso, también pueden dar por terminado el vínculo pasional. En un revelador capítulo de su libro, Esther señala que las mujeres, al convertirnos en madres, satisfacemos una buena dosis de nuestro deseo con los hijos. Es una cuestión de acercamiento y de hormonas. El contacto que tenemos con nuestros bebés piel a piel, las caricias que les prodigamos y las que recibimos de su parte, el dormir a su lado y acunarlos cada noche suelen llenar esa necesidad de acercamiento corporal que tenemos, por lo que, al término de la jornada, ya poco nos queda para dar o que deseamos recibir de nuestros compañeros.
Sin embargo, la solución no es estar pegados como chicles u obligándonos a tener encuentros eróticos porque “hoy toca”. El amor busca la cercanía, quiere tener, pero el deseo es querer y para querer se necesita alguna distancia psicológica, se necesita un espacio entre uno y el otro, se necesita una alteridad. Este es el espacio erótico, y hay que explotarlo a nuestro favor en lugar de repelerlo.
Dice Esther: “Actualmente tomamos todas nuestras necesidades de seguridad y las trasladamos a la pareja, a una sola persona que nos deberá aportar lo que antes obteníamos de una cadena de instituciones, de un pueblo, de una comunidad, de una iglesia. Pero el fuego necesita aire y demasiadas parejas o una exagerada cercanía no dejan suficiente aire como para mantener encendida la hoguera”.
La inteligencia erótica nos debería llevar a establecer diálogos con nuestra pareja, establecer pautas y aceptar posibilidades bajo el entendido de que lo que afecta la relación es el engaño, no las actividades individuales. “Durante una narrativa relacional —afirma Perel— se pueden tener periodos en que son monógamos, más monógamos, menos, más experimentales o menos y que se va desarrollando una definición de la monogamia o de la fidelidad como una lealtad, no como una obligación”.
En lo personal, me parece que deberíamos hablar con nuestros compañer@s sobre sus deseos, los puedan o no alcanzar a nuestro lado, sobre lo que podemos/queremos hacer juntos y lo que no. Incluso entrarle al toro por los cuernos antes de que pase. Preguntarle al otro: “¿Qué haríamos si tú o yo nos sintiéramos atraídos por alguien más o por hacer algo que no estamos seguros de que el otro quiera compartir?”. Y hablarlo antes de que suceda, si es que llega a suceder, porque a veces pasa como con los niños (recordemos aquello de que el deseo te lleva a transgredir como en la infancia): cuando dejas la puerta abierta y te vas, deciden no salir, aunque hayan estado media hora berreando para que la abrieras.
Otro punto importante: “La intimidad a veces no la tienes con tu esposo o tu esposa, la intimidad la tienes con tus amig@s y puede ser que tu mejor amigo no sea el esposo o la esposa, sino otra persona”. Hay que dar tiempo para estar a solas con la pareja, pero también para estar sin ella, para salir a divertirnos un rato sin tener que jalar con toda la familia (y sin que nadie se sienta abandonado por ello), pues aprender a entender y sentir esos actos ayudará, entre muchas otras cosas, a quitarle cargas a la pareja, de tal manera que cuando estemos con ella el deseo brote porque le hemos quitado responsabilidades y obligaciones innecesarias, dando a cambio el encanto del reencuentro en libertad.
El buzón de Verótika
Hace algunos meses me detectaron el virus del papiloma. Empecé a tener dudas al respecto y sexualmente me siento un poco retraída con mi pareja. Por ahora no podemos tener relaciones porque estamos en tratamiento médico, pero tengo miedo a la enfermedad y no sé qué va a pasar cuando reanudemos nuestra vida erótica. ¿Podremos dejar de usar condón? ¿Practicar el sexo oral? Hemos llevado una buena vida sexual, y temo que eso cambie.
Yen Mor
Estimada amiga:
Entiendo tu sorpresa y posterior miedo, ese momento en que te preguntas, si tienes una pareja estable: “¿Pero quién contagió a quién? ¿Cómo y cuándo fue? ¿Y cómo es él, en qué lugar se apoderó de mí?”. Comienzan las dudas, el enojo, luego la molestia del tratamiento y, más tarde, el regreso a esa vida erótica que dejamos en suspenso.
Sin embargo, Yen, el VPH es la infección de transmisión sexual más frecuente hoy en día y 80 por ciento de las mujeres han contraído el virus. No pretendo decirlo como justificación, sino como preámbulo para comentarte que es inútil tener este tipo de pensamientos porque son semejantes a la inmortal pregunta de qué fue primero, si el huevo o la gallina. No sabrás nunca si tú fuiste la portadora inicial o tu pareja, así que déjalo ir.
Entre las medidas para prevenir la infección por el VPH genital o para evitar nuevos brotes se encuentra la abstinencia sexual o la practica de sexo seguro: limitar el número de parejas sexuales y la utilización de condones (los cuales, en este caso, son seguros en un 70 por ciento. El 30 por ciento de inseguridad se debe a la existencia de lesiones en zonas no cubiertas por el preservativo y al mal uso del mismo).
Entonces, te recomiendo que sigas las indicaciones de tu doctor y que te hagas un control de rutina dentro de tres meses y luego a los seis, para que confirmes que no ha reaparecido la lesión. Durante estos meses, te pido que usen condón, incluso en la práctica oral (no tienes por qué dejarla, pero usen un preservativo de sabor y uno que te cubra la vulva). Ya que sepas que no volvió a surgir el VPH, entonces puedes regresar a tu vida erótica sin protección, en el entendido de que llevan una relación de pareja monógama o superprotegida.
Toma esta experiencia sin miedo, pero como un aprendizaje de vida que te ayude a replantear tu práctica erótica para hacerla sana, segura y muy agradable. Hazte cómplice de tu pareja y aprendan a gozar con condón por un tiempo. Hay tantas cosas que se pueden hacer, mi estimada Yen, que seguro la pasarán muy bien.

sábado, 24 de março de 2012

Novidades para adultos na Erótika Fair



17:02, 23/03/2012 
NATHALIA ZIEMKIEWICZ


Ontem rolou a inauguração da 19ª edição da Erótika Fair, que acontece até domingo (25/03) no Anhembi, em São Paulo. O Sexpedia saiu da redação e foi até lá conferir as novidades do mercado erótico.
Antes de alcançar os stands, os visitantes precisam driblar (ou não…) rapazes saradões na recepção, moças de lingerie distribuindo panfletos, sessões de sadomasoquismo com velas, apresentações de strip tease e pole dance, aulas de pompoarismo. As vitrines estão lotadas de consolos pirotécnicos, com diversos tamanhos e as mais infinitas potências vibratórias: eles giram a cabeça na velocidade 5 do créu, tem pérolas estimulantes no corpo cavernoso, luzes de balada etc. Alguns têm um design tão discreto e moderno que eu colocaria sem pudores como centro da mesa de jantar, substituindo uma fruteira ou um bibelô qualquer.

Fiquei surpresa ao descobrir que as mulheres também podem ter um boneco inflável e que já existe filme pornô em 3D. Daí eu tava lá, curiosa diante da lojinha com os DVDs que levam essa tecnologia, quando vejo uma atendente com os peitos de fora. Juro que tomei um susto: “pô, eu nem tô usando óculos e ela me aparece como se tivesse saltado de uma cena para adultos?”
Vamos aos brinquedos que selecionei pra vocês…
Kit Make Up da "Darme": rímel (R$120), blush (R$75) e batom (R$95). Todos são vibradores femininos disfarçados de maquiagem
Pelúcia que funciona como porta-vibrador (R$35, na "Darme"). Um zíper com cadeado no bumbum esconde o acessório proibido para menores
A "Loka Sensação" traz opções de Sorvete Quente (R$1,70). São velinhas que, derretidas sobre o corpo, tornam-se comestíveis. Sabores: menta, sensação, uva e beijinho
Linha de cosméticos da "Adão e Eva" (R$3,95, em média): gel para fazer a "espanhola", refrescantes para o sexo oral, mousse para masturbação...
Estrutura de silicone com textura, o Flip-Air (R$151,80, na "Adão e Eva"), deve ser encaixado e fechado no pênis para masturbação com lubrificante
Coleção de Pets bem-dotados (R$19,90) da "Adão e Eva". A capinha protege o estimulador clitoriano, também vibratório
Na "Pleasure & Dreams", o paraíso dos fetichistas. Algemas (R$27), Mordaça (R$108) e Kit Terapia do Choque (R$298)
Tulipa vibratória (R$59), com haste flexível, para arrepiar qualquer região do corpo. Da "Adão e Eva"
O monstrinho verde (R$118, na "Erotic Point") tem uma boca anotômica e vibratória para masturbação masculina. O pato com chapéu de gatinho (R$94) promete levar as moças à loucura na banheira. Já o foguete (R$88) vai levá-las à lua. Ambos com vibrador à prova d'água
Erótika Fair
Palácio de Convenções do Anhembi – São Paulo/SP
Av. Olavo Fontoura, 1209, Santana
Data: 22/03 a 25/03
Horário: 14h-22h
Ingressos: R$60 (individual) e R$100 (casal)

http://colunas.revistaepoca.globo.com/sexpedia/2012/03/23/novidades-para-adultos-na-erotika-fair/